Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os circuitos padrões são constituídos por portas lógicas (AND, OR, NOT e FLiP – Flops) e
necessitam de vários componentes externos para a realização de uma função específica. Os
circuitos integrados ASICs são aqueles que precisam de um processo de fabricação especial, que
requer máscaras específicas para cada projecto. Outra característica dos circuitos integrados
ASICs é o tempo de desenvolvimento longo e os custos extremamente altos. Geralmente não
necessitam de muitos componentes externos para a realização de uma função específica, pois sua
alta densidade os torna aptos para a implementação de vários tipos de aplicação. Em ambos os
casos, os circuitos integrados digitais possuem suas funções internas predefinidas,
implementadas na sua construção no processo de fabricação. O desenvolvimento de projecto de
circuitos digitais tem evoluído rapidamente nas últimas décadas. A utilização da ferramenta de
software denominada EDA (Eletronic Design Automation) e o aperfeiçoamento dos PLDs
(Programmable Logic Devices) têm simplificado e acelerado todo o ciclo de projecto.
Várias conexões de um PLD são elos fusíveis, semelhantes aos encontrados em PROMs e
EPROMs, que podem ser queimados. A Figura abaixo mostra a estrutura básica usada pelos
PLDs: um arranjo de portas AND e um arranjo de portas OR, cujas entradas podem ser
interconectadas para produzir funções nas saídas das variáveis de entrada.
Um PLA é estruturado de forma que cada saída do plano AND pode corresponder a qualquer
produto das entradas. Da mesma forma, cada saída do plano OR pode ser configurada para
produzir a soma lógica de quaisquer saídas do plano AND.
A Figura abaixo B mostra uma configuração típica para uma PAL programada. As
funções da saída são limitadas ao número de mintermos ligados nas entradas das portas OR.
Caso seja necessário mais mintermos para gerar uma função, não será possível programar.
Embora, sejam menos flexíveis que PLAs, as PALs são mais rápidas porque as conexões
pré-configuradas levam menos tempo para chavear que as conexões programadas.
A tecnologia PAL ( Programmable Array Logic ) foi então desenvolvida para superar
deficiências apresentadas pela tecnologia PLA. Os PALs apresentam um único plano AND
configurável, custo menor e melhor desempenho.
(c) Integração em larga escala: Redução de tamanho da placa de circuito impresso, pois
possibilita a eliminação de diversos componentes discretos.
Field Programmable Gate Arrays - FPGAs, é uma tecnologia introduzida pelo fabricante
Xilinx em 1984, que permite aos projetistas implementar circuitos e arquitecturas mais
complexas. São dispositivos VLSI com uma alta capacidade lógica.
Existe um conjunto de blocos de entrada/saída que pode ser configurado como entrada,
saída e bidireccional. As saídas são tri-states e os registadores podem armazenar dados de
entrada ou de saída.
Todos os blocos lógicos podem ser conectados para implementar qualquer função lógica
desejada. Cada bloco lógico está conectado a um número determinado de matrizes de
conexões programáveis, que por sua vez, estão ligadas a um número de matrizes de
chapeamento programáveis.
FPGA's são normalmente programadas depois de terem sido soldadas a placa de circuito, de
forma semelhante aos CPLD's maiores. Nos FPGA's grandes a configuração é volátil, e tem que
ser recarregada no componente quando lhe é aplicada energia eléctrica ou diferentes
funcionalidades são requeridas. A configuração é normalmente guardada numa configuração
PROM EEPROM é programáveis embutidamente (tipicamente por JTAG).
FPGA's e CPLD's oferecem boas escolhas para tarefas particulares. Algumas vezes a decisão é
mais económica do que técnica, ou pode depender da experiência ou preferência pessoal do
engenheiro.
Certos tipos de PLDs são equipados com registadores nas saídas e outros com latches.
Dependendo do dispositivo, os registadores (ou latches) podem ser fornecidos em todas as saídas
ou em grupo de saídas. Em geral, é possível não utilizar os registadores de saídas através do uso
de multiplexadores construídos no PLD. Este tipo de PLD é denominado sequenciador lógico
programável
Tecnologia de Programação
A tecnologia de programação caracteriza os PLDs em termos de programabilidade e
volatibilidade. A programabilidade de um PLD se refere à capacidade de alteração do
conteúdo funcional do dispositivo após sua primeira programação. É medida de acordo com a
tecnologia utilizada para implementar o conjunto de chaves usadas na configuração do PLD.
De acordo com esta tecnologia de chaves, os dispositivos podem ser reprogramáveis ou não.
Adicionalmente, um circuito pode permanecer configurado ou não, conforme a propriedade
de volatibilidade das chaves. Na tabela 3 apresentam-se as tecnologias usadas para
implementar as chaves.
Transístores EPROM;
Transístores EEPROM;
antifusíveis (antifuses), chamados também PLICE (Programmable Low
Impedance Circuit Element).
Nos últimos anos, a quantidade de portas lógicas disponíveis num FPGA tem crescido
num ritmo acelerado, possibilitando a implementação de arquitecturas cada vez mais
complexas, com isso vêm dominando o mercado de componentes. Devido a complexidade
dos blocos lógicos, ferramentas de software são necessárias para programar este dispositivo.
5-Programação de PLDs