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( 1844 - 1900 )
Nietzsche a Deussen.)
VIDA e OBRA
sempre vivo um laço de afeto com a mãe e a irmã Elisabeth. Mesmo em sua
solidão, ele se mantém em constante contato epistolar com alguns fiéis amigos
e amigas.
1849- Morre seu pai e seu irmão, em decorrência disso, sua mãe mudou-se com
local onde havia estudado o poeta Novales e o filósofo Fichte. Influenciado por
na investigação de obras clássicas tais como: Homero, Diógenes Laércio (séc. II),
Hesíodo (séc. VIII aC.). Nesta época entra em contato com as obras de Arthur
Schopenhauer.
1867- Incorporado ao serviço militar sofre um acidente de montaria e é
por Cosima, filha de Liszt que vem a ser a musa inspiradora de sua obra
Suíça. Todas as manhãs, de segunda a sábado, a partir das sete horas, dava
cursos sobre Ésquilo e sobre a poesia lírica grega. Para um público numeroso faz
filósofos pré-socráticos.
1873- Redige "A Filosofia na Época Trágica dos Gregos" e "Introdução Teorética
Bayreuth.
abraça uma vida errante, volta à cátedra e escreve mais 2 apêndices a Humano,
Sombra.
1880- Nietzsche publica O Andarilho e sua sombra.
O Eterno Retorno, redigido logo após. Em outubro de 1881 vai a Gênova, depois
a Roma.
1882- Aparece Gaia Ciência. Em abril, conheceu em Roma uma jovem russa
temia que uma ligação escandalosa viesse a macular sua reputação. Arrastado
por sentimentos contraditórios, ele não sabia mais em quem confiar, rompendo
com todos. Idéias de suicídio perseguiram-no; por três vezes, chegou a tomar
1886- Surge Para Além de Bem e Mal - prelúdio a uma filosofia do porvir.
Escreve os prefácios ao primeiro e segundo volumes de Humano, demasiado
irmã leva-o para sua residência em Weimar e ali ficaram a viver os dois.
1888- Escreve O Caso Wagner, Crepúsculo dos Ídolos, O Anticristo, Ecce Homo e
só foram editados depois de sua morte. Em vida financiou todas as suas obras.
Neste período passa a escrever cartas estranhas aos amigos. Até então não
1889- Em Turim, no auge da sua enfermidade, passa a assinar as suas cartas ora
como Dionísio, ora como o crucificado. Sendo internado nesta época, numa
refere à hora do seu passamento, precedido duma grande trovoada, o que a fez
supor que ele patiria deste mundo entre relâmpagos e trovões. “Assim partiu
amigo, pronunciou um curto elogio fúnebre ‘a beira assim como para o seu
“Já ouviu falar daquele louco que acendeu uma lanterna numa manhã clara,
Deus! Eu procuro Deus!". Como muito dos que não acreditam em Deus
estivessem justamente por ali naquele instante, ele provocou muita risadas...
“Onde está Deus!”, ele gritava. “Eu devo dizer-lhes: nós o matamos – você e eu.
Todos somos assassinos... Deus está morto. Deus continua morto. E nós o
separada do homem, tampouco uma realidade para fora de si e que tem poder
1999).
ver Deus como objeto último de sua esperança, donde provêm a sua fé e a sua
verdade absolutizada. Nessa linha, seria catastrófico para o homem,
clássica ocidental construiu: o de ser absoluto e supremo. Quer dizer que a idéia
estavam com os dias contados. Uma nova ordem de valores estava para ser
Mas deveria ele mesmo conduzir os seus próprios desígnios. Somente ele é que
poderá fazer as suas escolhas. E, acima de tudo, optar por uma delas, sejam elas
redigidas e assinadas pelo próprio homem. Porém não é qualquer homem. Tem
espécies mais fracas são aniquiladas e as mais fortes sobrevivem para produzir
espiritual que partisse do inferior para o superior. Ele tomou a idéia de Darwin
chama de niilismo (ex nihilo), para o qual a nossa cultura se dirige (Tillich). A
horizonte do sagrado.
cultura do seu tempo, acusando, pelo contrário, por essa ausência e morte, a
funda-se numa certeza típica da ciência, Nietzsche também crítica o espírito que
Referências Bibliográficas
MARTON, Scarlett. Nietzsche. 4ª ed., In: Coleção Encanto Radical, São Paulo,
Brasiliense, 1986.
TILLICH, Paul. Perspectivas da teologia protestante nos séculos XIX e XX. Trad.
http://www.geocities.com/Athens/4539/deusestamorto.htm