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Quantas vezes e em que tempo a cidade de Jerusalém foi tomada.

Assim terminou Jerusalém, no dia oito de setembro, no segundo ano do


reinado de Vespasiano. Ela tinha sido antes tomada cinco vezes, por Azoqueu,
rei do Egito, Antioco Epifânio, rei da Síria, Pompeu, Herodes, com Sósio, e
Nabucodonosor, que a destruiu, mil quatrocentos e sessenta e oito anos e seis
meses depois da sua fundação. Os outros a haviam conservado, depois de
tomada; mas os romanos destruíram-na, então, pela segunda vez.

Seu fundador foi um príncipe* dos cananeus, cognominado o Justo, pela sua
piedade. Por primeiro consagrou a cidade a Deus, construindo-lhe um Templo
e mudou-lhe o nome de Solima para o de Jerusalém.

______________________________

* O príncipe chamava-se Melquisedeque.

Depois que Davi, rei dos judeus, expulsou os cananeus, lá instalou os da sua
nação e quatrocentos e setenta e sete anos e seis meses depois, ela foi
destruída pelos babilônios.

Mil cento e setenta e nove anos passaram-se, desde o tempo em que Davi
reinou até quando Tito a tomou e destruiu, dois mil cento e setenta e sete anos
depois da sua fundação.

Assim vemos que nem a sua antigüidade, nem as suas riquezas, nem a fama
difundida por todas as partes da terra, nem a glória que a santidade da religião
lhe havia conquistado puderam impedir-lhe a ruína e a destruição.

A QUEDA DE JERUSALÉM
Liderados por Nabucodonosor 2º, soldados babilônios cercaram a cidade,
destruíram o Templo de Salomão e expulsaram os judeus
Teve golpe
Em 597 a.C., o rei babilônio, Nabucodonosor 2º, invadiu Jerusalém, deportou
parte da população e colocou no trono Sedecias (ou Zedequias). Oito anos
depois, o rei virou a casaca e se rebelou. Em 588 a.C., os babilônios
marcharam de novo para Jerusalém e garantiram o controle da capital, ao
custo de destruição, mortes e incêndios
Ponto estratégico
A queda de Jerusalém foi consequência de disputas políticas e territoriais. A
pequena Judá ficava em uma região costeira, importante para o comércio, o
que sempre a colocou no alvo de potências. Antes dos babilônios, os assírios
controlavam a área
Defesas
Em 701 a.C., outro rei, Ezequias, preocupado com os assírios, reforçou as
muralhas e as equipou com catapultas. O rei ordenou a construção de um túnel
subterrâneo, que ligava um reservatório de água à cidade. Mesmo se fosse
sitiada, a população não morreria de sede
Muro abaixo
Os babilônios eram experts em cercos. Para derrubar uma fortificação, usavam
o aríete: a madeira pesada fazia buracos nas muralhas. Flechas davam
proteção para os soldados se aproximarem com as torres de assédio (estrutura
de madeira com escadas internas). Eles ainda cavavam galerias sob as
muralhas de proteção das cidades
O cerco
Segundo a Bíblia, os babilônios ficaram 18 meses acampados atrás das
muralhas, onde construíram rampas de ataque. Isso impediu a população de
sair e os mantimentos de entrarem. Quando o povo já passava fome, o exército
invadiu a cidade. O profeta Jeremias, um dos autores que descrevem o cerco
no livro sagrado, foi capturado
Destruição
A devastação em Jerusalém teria sido total. O exército de Nabucodonosor,
para evitar insurreição, incendiou a cidade inteira, saqueou o que pôde e
mandou milhares de judeus, especialmente membros da elite e intelectuais,
para o exílio na Babilônia. Gedalias foi nomeado novo governante, mas acabou
assassinado dois meses depois por um membro da família real de Judá
Jeremias sabe tudo
O profeta vinha prevendo a queda de Jerusalém, que seria castigada por Deus,
pois o povo persistia no pecado da idolatria. Jeremias afirmava que a fome
imposta pelos babilônios seria tanta que mães comeriam seus próprios filhos.
Ele foi acusado de traidor, porque disse aos hebreus que nem adiantaria
resistir: era melhor se entregar logo ao inimigo
A casa caiu
Construído pelo rei Salomão em 957 a.C., o Templo de Jerusalém foi saqueado
e incendiado. Segundo a Bíblia, lá estava a Arca da Aliança, que guardava as
tábuas dos Dez Mandamentos. Após a invasão, a arca nunca mais foi vista
Baú perdido
Os babilônios tinham uma lista dos itens roubados, e em nenhum momento a
Arca foi mencionada. A Bíblia diz que Jeremias a escondeu em um monte
chamado Nebo. Porém, o arqueólogo israelense Dan Barat explica que dizer
que algo foi ao monte Nebo significa que ele foi para o beleléu. A Bíblia teria
sido interpretada ao pé da letra
O que a ciência diz
O episódio da queda de Jerusalém tem embasamento. O historiador romano
Flávio Josefo o registrou no século 1. Além disso, um tablete babilônio
menciona um oficial que também está no livro de Jeremias na Bíblia. A coleção
de tabletes relata ainda o primeiro cerco feito por Nabucodonosor, mas não o
segundo. Para os babilônios, outros conflitos da mesma época foram mais
relevantes, como a tomada de Karkemish, na Síria
 Jeremias provavelmente existiu. O escriba Baruque ben Neriah, a quem
ele ditava seus textos no exílio, apareceu em documentos judaicos
encontrados em escavações em 1975 e 1996
FONTES Bible Archaeology, Biblical Archaeology, British Museum, Jewish
Virtual Library, Journal of Archaeological Science, Slinging; livros A Bíblia: Uma
Biografia, de Karen Armstrong, Bíblia, Deus, Uma Biografia, de Jack
Miles, Excavating Jesus, de John Dominic Crossan e Jonathan L. Reed, The
Mystic Past, de Thomas L. Thompson, e Jesus, Coleção Para Saber Mais, de
Rodrigo Cavalcante e André Chevitarese

JERUSALÉM DESTRUÍDA POR BABILÓNIA


Quando Nabucodonosor venceu os exércitos egípcios no norte da Síria em 605 a.C.,
toda a Palestina, incluindo Judá, caiu em seu poder. Com efeito, depois da derrota de
Josias em 609, Judá estava sob administração egípcia. Mas Nabucodonosor não
cercou a cidade de Jerusalém. Contentou-se em levar como reféns uns quantos
membros da família real a fim de exercer uma certa pressão sobre o reino de Judá.
Entre esses reféns encontravam-se Daniel e os seus três amigos.

Apesar desta situação precárias, Judá revoltou-se em 601 a.C.. A cidade de


Jerusalém foi cercada uma primeira vez pelos babilónios, acabando por se render em
597, mas não foi destruída. Na verdade, Nabucodonosor tinha hábito de preservar as
entidades nacionais sob a direcção de nobres locais. Levou consigo o rei Jeoiaquim e
colocou no trono o seu tio Zedequias, na esperança de que este levasse a sério os
interesses de Babilónia. Em Babilónia foi encontrada uma lista de distribuição de
víveres na qual figura o nome de Jeoiaquim, o rei de Judá deportado em Babilónia.
Habitualmente, os exércitos que subiam contra Judá atacavam primeiro as cidades e
aldeias dos arredores antes de atacarem a verdadeira fortaleza que era Jerusalém.
Senaqueribe tinha seguido essa estratégia em 701 a.C., e os romanos viriam a fazer o
mesmo no ano 70 da nossa era. Indícios claros mostram que várias cidades judaicas
foram destruídas nessa época. Algumas nunca mais foram reconstruídas, enquanto
que outras ainda foram habitadas até ao último ataque babilónico e à sua destruição
total em 586 a.C.. Assim, Ramat Rahel foi destruída e parcialmente reconstruída até
ao seu fim definitivo. Outras cidades, como Laquis, que não voltaram a desfrutar da
sua glória inicial depois da destruição causada por Senaqueribe em 701 a.C., foram
definitivamente arrasadas em 197. o reino de Judá estava de novo reduzido a uma
espécie de cidade-estado concentrada em volta de Jerusalém.

Tal como em 722 a.C., depois da destruição de Samaria, um mar de refugiados dirigiu-
se para Jerusalém um grande número de fugitivos tentou escapar à carnificina
babilónica. A região desértica a Este e a Sul de Jerusalém tinha sido sempre um lugar
de refúgio em caso de ameaça militar. Foi aí que David se refugiou para escapar ao
seu antecessor Saul. Foi também aí que os Essénios construíram mais tarde uma
cidade e esconderam os seus preciosos rolos, a fim de os proteger dos seus inimigos.
Assim, pois, um bom número de refugiados judeus dirigiu-se para esta região
selvagem. Construíram as suas casas perto do oásis de En Guédi, na margem
ocidental do Mar Morto. Os arqueólogos descobriram aí uma cidade floresceste
datando dessa época, sem encontram vestígios de ocupação humana anterior. Tudo
leva a crer que essa cidade era habitada pelos fugitivos.

A destruição de Jerusalém, uma catástrofe nacional.

Depois de uma nova revolta, os exércitos babilónicos dirigiram-se de novo para Judá.
Em 587-586, Jerusalém foi completamente arrasada, incluindo o templo do Deus de
Israel. A destruição do templo foi, provavelmente, uma experiência mais traumatizante
do que a perda dos bens pessoais. A fé do povo repousava no poder libertador de
Deus. Neste contexto, a destruição do templo parecia indicar que a Sua morada fosse
destruída, era algo impensável. O Deus todo-poderoso nunca teria permitido que
pagãos idólatras profanassem e destruíssem o Seu santuário. Esta destruição abalou
os fundamentos da sua fé.

No entanto, Jeremias tinha mencionado a possibilidade desse desastre nas suas


profecias. De agora em diante, ele deixou de ser um inimigo da nação, mas um
instrumento que podia ajudar Judá a ultrapassar a catástrofe. Jeremias explicou aos
seus compatriotas as razões da derrota. Devido aos seus pecados, eles tinham-se
afastado tatuo de Deus que Ele já não podia fazer mais nada por eles.

Restava apenas confessarem os seus pecados, aceitarem o castigo e orarem pelo


restabelecimento de que os profetas tinham falado. Esse dia prometido tornou-se o
centro das esperanças dos exilados.

Escavações feita em toda a Palestina testemunham de carnificina impiedosa infligida


pelos babilónios em 586 a.C.. Em muitos lugares, foram encontrados vestígios de
destruição brutal. Com frequência, uma espessa camada de cinzas e de escombros
queimados cobre o solo das casas. Não se nota qualquer vestígio de ocupação
humana posterior. Em nenhum lugar se pode observar uma transição progressiva da
monarquia para o período persa. Só se encontram provas de destruição seguida de
um período de desolação. Alguns desses lugares nunca mais foram habitados.

Jerusalém parece, igualmente, ter sido abandonada. As escavações não revelaram


nenhum elemento que datasse do período do exílio. As fortificações em terraços a
oriente da cidade e a espessa muralha que rodava a parte oeste foram desmanteladas
e nunca mais foram reconstruídas. Jerusalém tinha-se tornado o que os profetas
tinham predito: uma ruína que todos os viajantes evitavam, e onde a avestruz e o
chacal tinham a sua morada. Um lugar desolado e horrível, comparado com a sua
glória passada.

Uma grande parte da população que não conseguiu escapar foi levada cativa para
Babilónia. Aqueles que ficaram, viveram ao serviço dos babilónios, sob a autoridade
de Gedalias, um governador judeu. Jeremias, que tinha sido bem tratado pelos
invasores, pôde ficar no país. Manteve contactos estreitos com Gedalias que habitava
em Mizpá, alguns quilómetros a Norte de Jerusalém. Alguns colaboradores entre os
nobres, que tinham fugido para Amon, do outro lado do Jordão, assassinaram
Gedalias. Isso provocou uma nova invasão babilónica em 582, completando a
destruição das cidades e das aldeias de Judá. Assim como um certo número de
pessoas, o idoso profeta Jeremias empreendeu a fuga para o Egipto, a fim de escapar
a esta última invasão babilónica. Aí fundaram uma comunidade judaica, que,
posteriormente, se tornou muito importante.

O reino de Judá tornou-se um território deserto. Os dados arqueológicos e as


informações fornecidas pela Bíblia concordam nesse ponto. Os salteadores e as feras
eram os senhores da região. O mesmo se passava com as nações vizinhas de Judá.
Embora algumas ainda durassem mais umas dezenas de anos, não passaram do
século VI. A região marítima da Palestina continuou a ser habitada, mas os habitantes
viveram na pobreza. A norte, as cidades costeiras da Fenícia aguentaram-se, mas
apenas graças ao abastecimento fornecido pelas suas colónias situadas a oeste.
Durante treze anos, Tiro foi sitiada por Nabucodonosor, mas graças às suas relações
com os territórios de além-mar, a cidade não caiu. À parte estas poucas excepções, a
população de toda a Siro-Palestina nunca tinha sido tão pouco densa. Todos estes
dados correspondem ao quadro descrito pela Bíblia.

1.

Amigo, porque as testemunhas de Jeová afirmam com muita convicção


de que Jerusalém, na época do reinado de Nabucodonosor, rei da
babilônia, foi totalmente destruída em 607 a.e.c? Os historiadores
afirmam, em geral, de que essa destruição aconteceu em 587 a.e.c. O
que você tem a dizer sobre isso? E qual afirmação histórica confirma os
dados que rebatem a versão das testemunhas de jeová?

"...Por que, então, a Sociedade Torre de Vigia rejeita 587/86


A.E.C.
em vez de rejeitar 538/37?
A resposta é óbvia. A data 587/86 A.E.C. está em conflito direto
com a cronologia da Sociedade Torre de Vigia para os “tempos
dos
gentios”. Nessa cronologia, sua data 607 A.E.C. para a desolação
de
Jerusalém é o ponto inicial indispensável. Sem a data 607 A.E.C.
a
Sociedade não poderia chegar a 1914 E.C. como sendo o ponto
terminal. E como esta data é a própria pedra fundamental das
pretensões e mensagem profética da organização Torre de Vigia,
não
se permite que nada a contradiga, nem a Bíblia nem os fatos
históricos.
No fundo, portanto, não é questão de lealdade à Bíblia nem de
lealdade
a fatos históricos. A escolha da data tem outro motivo bem
diferente:
Lealdade a uma especulação cronológica que se tornou uma
condição
vital para as pretensões divinas da organização Torre de Vigia..."

Amigo, indico a leitura do livro "Os tempos dos gentios


reconsiderados" de Carl Olof Josson.
1.

Tenho estudado esse assunto e existem mais historiadores que


concordam com a data de 539 a.C para a queda de Babilônia
diante de Ciro do que os que concordam com a destruição de
Jerusalém diante de Nabucodonosor em 586 a.C e as duas não
podem estar certas se levarmos em conta o que a Bíblia diz em
Daniel 9:2, que a desolação da terra prometida seria de 70 anos
prefere-se rejeitar a primeira data e não a segunda.
Depois, de fato, no ano de 1914, dia 28/07, começou a Primeira
Guerra Mundial, no mesmo dia em que o templo de Jerusalém foi
queimado (o sétimo dia, do quinto mês do calendário hebraico - 2
Reis 25:8), enquanto que na outra opção para o fim dos tempos
dos gentios, teríamos o ano de 1934 que não teve nada de
significativo.

Essa coincidência para o dia 28/7/1914 é algo que achei


pesquisando a Bíblia. A Sociedade Torre de Vigia nunca falou
nada sobre isso que eu saiba. Para mim, independente de
religião, isso torna mais lógica o período de de 607 a.C. a 537
a.C. como sendo os 70 anos de desolação de Judá.
2.

Amigo, porque as testemunhas de Jeová afirmam com muita convicção


de que Jerusalém, na época do reinado de Nabucodonosor, rei da
babilônia, foi totalmente destruída em 607 a.e.c? Os historiadores
afirmam, em geral, de que essa destruição aconteceu em 587 a.e.c. O
que você tem a dizer sobre isso? E qual afirmação histórica confirma os
dados que rebatem a versão das testemunhas de jeová?

Para se calcular datas biblicas é preciso ter uma cronologia bem


confiável e que não desminta a Deus.
São tres os historiadores mais respeitados pelas religiões
(inclusive os adventistas), são eles:
Edwin R Thielle,
W F Allbrigth e
Gallil.
Thielle era adventista e publicou livro em inglês chamado ' os
misteriosos números Hebreus'entre outros livros onde ele afirma
que a bíblia é misteriosa e confusa e diz que o tempo de duração
do Rei Peca de Israel foi de menos de 10 anos.
Assim também o faz Allbrigth e Gallil;

entretanto, em 2 Reis 15:27 Deus diz que foram 20 anos de


governo do rei Peca.
Veja o link abaixo e saiba a verdade:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_reis_de_Israel_e_Jud%

É claro que quem postou a matéria acima não conhece a verdade


de como as datas cronológicas foram montadas.
Mas, talvez digam: são peritos em historia e não podemos
discordar de suas cronologias.
Eu pergunto:
Por serem peritos em cronologia e historia eles estão autorizados
a chamar Deus de MENTIROSO e podemos confiar em suas
conclusões cegamente?
Eles tiram 11 anos do governo do rei Peca e 9 anos do rei
Oséias, o que dá exatamente a diferença de 20 anos entre o ano
587 aec até 607 AEC.

E agora? em quem irão acreditar? na bíblia (2 Reis 15:27) ou nos


historiadores equivocados?

Leia Lucas 16:10 antes de dizer que isso é uma coisa de pouca
importancia,pois, não é, e depois leia 2 Timóteo 3:16 para ajuda-
lo a fazer a melhor decisão sobre em que acreditar ( em DEUS ou
nos historiadores equivocados)

A diferença entre os historiadores e uma religião, é que os


Historiadores são imparciais.
Datas históricas devem ser calculadas sem a inclusão do
elemento "fé".
O livro "os tempos dos gentios reconsiderados" esclarece tudo.
Jerusalém, realmente, foi destruída em 587 AC, e não em 607
AC.

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