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agravo em face da decisão que inadmitiu recurso especial, manejado contra acórdão do Tribunal
artigos 14, inciso I, e 155 do Código de Processo Penal, requerendo, ao final, o afastamento da
Nas razões do Recurso Especial, o órgão ministerial argumentou “'[...] a conduta perpetrada pelo
agente não é irrelevante para o direito penal. […] o acusado possui sentença condenatória
transitada em julgado, fato este que demonstra a sua vocação para o crime'”. Aduziu, ainda, que
“'[...] a reincidência em crimes contra o patrimônio demonstra claramente que o acusado optou
pelo crime como meio de vida, de modo que fica afastada aplicação do princípio da insignificância
ante a reprovabilidade da conduta do agente, uma vez que aludido princípio não foi estruturado
Ao analisar a controvérsia, o Ministro Relator, Felix Fischer, considerou que o recurso merecia
prosperar, pois o STJ “tem entendimento pacificado no sentido de que não há falar em atipicidade
presentes todos os vetores para sua caracterização, quais sejam: (a) mínima ofensividade da
conduta; (b) nenhuma periculosidade social da ação; (c) reduzido grau de reprovabilidade do
valor da res furtiva, por si só, não se revela suficiente para o reconhecimento do crime de
do autor”. Alegou que, no caso, “apesar de ser de pequeno valor a res furtiva, – uma peça de
Diante disso, concluiu que o acórdão recorrido está em desconformidade com a jurisprudência
desta Corte Especial acerca do tema”, incidindo a Súmula nº 568/STJ, que assim dispõe, verbis:
http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/stj-entende-que-a-alegacao-de-pequeno-valor-da-res-
furtiva-por-si-so-nao-se-revela-suficiente-para-o-reconhecimento-do-crime-de-bagatela-
notadamente-quando-o-agente-e-reincidente-e-contumaz-na-pratica-de-delitos-
patrimoniais#.Wyq_qadKjIU