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° de agosto de 2016

A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Proteger menores contra abuso

Sumário
Considerações jurídicas ............................................................. pars. 5-9
Considerações congregacionais .................................................. par. 10
Deem ajuda espiritual às vítimas........................................... pars. 11-12
Investigação das acusações ......................................................... par. 13
Comissão judicativa ..................................................................... par. 14
Comissão de readmissão ....................................................... pars. 15-16
Restrições .............................................................................. pars. 17-19
Arquivos ....................................................................................... par. 20
Mudança para outra congregação.......................................... pars. 21-22
Notificações recebidas das autoridades ........................................ par. 23
Má conduta sexual que envolve somente menores ............... pars. 24-25
Anotações no livro Pastoreiem..................................................... par. 26

Prezados irmãos:

1. Esta carta substitui a carta de 1.° de outubro de 2012, a todos os corpos de anciãos, sobre
abuso de menores, e foi acrescentada à lista de cartas orientadoras citadas no Índice das Cartas
para os Corpos de Anciãos (S-22). Estudem bem esta carta inteira. Nela, usamos as palavras
“acusado” e “menor” no masculino. Mas estas orientações se aplicam igualmente se o acusado
ou o menor são homem ou mulher. Da mesma forma, as referências aos pais ou genitores se apli-
cam igualmente aos responsáveis legais.

2. O abuso de menores inclui o abuso sexual ou físico de um menor. Inclui também a


extrema negligência de um menor por parte de um dos pais. O abuso sexual de menores é uma
perversão e geralmente inclui ter relações sexuais com um menor; sexo oral ou anal com um me-
nor; acariciar os órgãos genitais, seios ou nádegas de um menor; voyeurismo de um menor (ob-
servar às escondidas com objetivos imorais); expor de forma indecente o corpo diante de um
menor; ou fazer propostas sexuais a um menor. Dependendo das circunstâncias do caso, pode
incluir envolvimento com pornografia infantil ou sexting com um menor. Sexting refere-se ao
envio eletrônico de mensagens ou imagens sexualmente explícitas.

3. Segundo a Bíblia, o abuso sexual de menores é um pecado grave. (Deut. 23:17, 18;
Gál. 5:19, 20; ks10 cap. 5 par. 10; w97 1/2 pág. 29; g93 8/10 pág. 10, nota) As Testemunhas de
Jeová abominam o abuso sexual. (Rom. 12:9) Assim, a congregação não vai proteger das conse-
quências ninguém que cometa esses atos repulsivos.

4. De acordo com a Bíblia, são os pais que têm a responsabilidade de ensinar e proteger
seus filhos. (Efé. 6:4) Como pastores espirituais, os anciãos podem ajudar os pais a cuidar de sua
responsabilidade bíblica. Nossas publicações e nosso site contêm muitas informações úteis para
ajudar os pais. — w10 1/11 pág. 13; w08 1/10 pág. 21; g 10/07 págs. 3-11; lr págs. 170-171; g99

8/1/16-T Confesión Religiosa Inscrita


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8/4 págs. 8-11; g97 8/4 pág. 14; w96 1/12 págs. 13-14 pars. 18-19; fy págs. 61-62 pars. 24-26;
g93 8/10 págs. 5-13; g85 8/6 págs. 12-19.

5. Considerações jurídicas: Em alguns lugares, quem fica sabendo de um suposto abuso


de um menor é obrigado por lei a relatar o caso às autoridades. Em todos os casos, a vítima e seus
pais têm o pleno direito de fazer uma acusação de abuso às autoridades. — Gál. 6:5; ks10 cap. 12
par. 19.

6. A fim de garantir que os anciãos obedeçam às leis sobre relatar abuso de menores, dois
anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento Jurídico para obter aconselhamento legal
toda vez que os anciãos ficarem sabendo de uma acusação de abuso de menores. (Rom. 13:1-4)
Isso deve ser feito mesmo que as duas pessoas envolvidas sejam menores. Os anciãos não devem
pedir que a suposta vítima, a pessoa acusada ou qualquer outra pessoa ligue para o Departamento
Jurídico no lugar dos anciãos. Os anciãos devem ligar para o Departamento Jurídico mesmo que a
situação seja uma das seguintes:
 O suposto abuso ocorreu há muitos anos.
 O suposto abuso se baseia no testemunho de uma única testemunha.
 Acredita-se que o suposto abuso seja uma memória reprimida.
 O suposto abuso envolveu molestadores ou vítimas que já faleceram.
 Acredita-se que o suposto abuso já foi relatado às autoridades.
 O acusado ou a vítima não são membros da sua congregação.
 O acusado não é Testemunha de Jeová, mas se associa com a congregação.
 O suposto abuso ocorreu antes de o acusado ou a vítima terem sido batizados.
 A suposta vítima é hoje um adulto.
 O suposto abuso ocorreu no passado, e não está claro se os anciãos da sua congre-
gação ligaram para o Departamento Jurídico em busca de orientação.

7. O Departamento Jurídico dará aconselhamento legal com base nos fatos e nas leis que
se aplicam. Se o acusado de abuso de menores se associa com sua congregação, os dois anciãos,
ao ligarem para o Departamento Jurídico, devem fornecer a data de nascimento do acusado e, se
for o caso, a data de batismo. Depois de falarem com o Departamento Jurídico, a ligação dos an-
ciãos será transferida para o Departamento de Serviço, para que os anciãos recebam ajuda adi-
cional.

8. Dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento Jurídico se algum de-
tento, batizado ou não, que tenha sido acusado de abuso de menores, estiver agora se associando
com a congregação. Isso inclui a situação em que o detento esteja assistindo às reuniões congre-
gacionais realizadas na prisão. Em alguns casos, talvez não seja permitido que os anciãos façam
perguntas sobre o crime do qual o detento foi acusado. Mas, se os anciãos ficarem sabendo que o
suposto
crime está ligado a abuso de menores, deverão ligar imediatamente para o Departamento Jurídi-
co.

9. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto que se associa com a congregação se


envolveu com pornografia infantil, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamen-
to
Jurídico. Também, se os anciãos ficarem sabendo que um adulto ou um menor que se associa
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com a congregação pratica sexting com um menor, dois anciãos devem ligar imediatamente para
o Departamento Jurídico. Se os anciãos ficarem sabendo que um adulto pratica sexting com outro
adulto, não é necessário ligar para o Departamento Jurídico.

10. Considerações congregacionais: Ao considerar o abuso sexual de menores do ponto


de vista da congregação, não nos referimos à situação em que um menor, quase adulto, consente
em praticar atividade sexual com um adulto que é apenas alguns anos mais velho. De modo ge-
ral, também não nos referimos a situações em que apenas menores estão envolvidos. (Vejam os
parágrafos 24-25.) Em vez disso, nos referimos a um adulto culpado de abusar sexualmente de
uma criança ou a um adulto culpado de se envolver sexualmente com um menor, quase adulto,
sem o consentimento do menor.

11. Deem ajuda espiritual às vítimas: Nas visitas de pastoreio que sempre fazem aos
membros da congregação, é fundamental que os anciãos sejam compreensivos e mostrem com-
paixão às vítimas de abuso sexual de menores e às suas famílias. (Isa. 32:1, 2) O livro Pastorei-
em, capítulo 4, parágrafos 21 a 28, tem sugestões e orientações úteis. Os anciãos devem recapitu-
lar com atenção essas informações quando vão ajudar vítimas de abuso sexual de menores.
Quando um ancião for conversar com uma vítima de abuso sexual que ainda é menor de idade,
ele nunca deve fazer isso sozinho. Sempre deve chamar outro ancião e outro adulto da congre-
gação, de preferência, o pai e/ou a mãe do menor. Se não for possível incluir o pai ou a mãe (por
exemplo, se um deles for o acusado), então os anciãos devem incluir outro membro adulto da
congregação que seja confidente da vítima. Além do pastoreio fornecido pelos anciãos, pode ser
que a vítima ou a família dela queiram mais ajuda. Por exemplo, a vítima ou a família podem
decidir consultar um profissional de saúde mental. Essa é uma decisão pessoal que cabe a eles.

12. Se um adulto procura um ancião por causa de um abuso que sofreu no passado, o
ancião deve ‘consolá-lo’. (1 Tes. 5:14) Os anciãos devem mostrar empatia, compaixão, paciência
e apoio aos que os procuram para falar sobre assuntos assim. Nenhum ancião deve se reunir
sozinho com uma irmã que não é parente próxima nem deve ser o único confidente dela.

13. Investigação das acusações: Os anciãos podem ser informados de uma acusação de
abuso sexual de menores diretamente pela vítima, por meio dos pais da vítima ou por meio de
um confidente da vítima. Depois de ter recebido orientações do Escritório, o corpo de anciãos
deve designar dois anciãos para fazer uma investigação bíblica do caso toda vez que surgir uma
acusação de abuso sexual de um menor. Esses anciãos devem seguir as orientações e os proce-
dimentos bíblicos explicados nesta carta e no livro Pastoreiem, principalmente no capítulo 5. Os
anciãos devem ter em mente que não é necessário que a vítima de abuso sexual de menores faça
sua acusação na presença do acusado, nem durante o processo de investigação nem durante a au-
diência judicativa. Se surgir um caso excepcional em que os dois anciãos acham que vai ser ne-
cessário fazer perguntas a um menor que foi vítima de abuso sexual, os anciãos devem primeiro
contatar o Departamento de Serviço.

14. Comissão judicativa: Se o corpo de anciãos concluir que existem provas bíblicas
suficientes que justificam a formação de uma comissão judicativa para tratar de um caso de abu-
so
sexual de um menor, o coordenador do corpo de anciãos deve primeiro contatar o superintenden-
te de circuito. (ks10 cap. 5 par. 37; cap. 6 pars. 1-2) O superintendente de circuito designará um
ancião experiente para servir como presidente da comissão judicativa e, se for necessário, desig-
nará uma comissão de apelação. Se for comprovado que houve conduta errada por parte do acu-
sado e ele não estiver arrependido, o acusado deverá ser desassociado. (ks10 cap. 7 par. 26) Mas,
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se ele estiver arrependido e for repreendido, a repreensão deve ser anunciada à congregação.
(ks10 cap. 7 pars. 20-21) Esse anúncio servirá como proteção para a congregação.

15. Comissão de readmissão: Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de
menores pedir readmissão, o coordenador do corpo de anciãos deve contatar o superintendente
de circuito e fornecer os nomes dos anciãos que serviram na comissão original. O superintenden-
te de circuito designará um ancião experiente para servir como presidente da comissão de read-
missão. Se a decisão for readmitir, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento
de Serviço. Essa ligação deve ser feita antes de a readmissão ser anunciada à congregação. —
ks10 cap. 11 pars. 1-6, 11-15.

16. Se uma pessoa que foi desassociada por abuso sexual de menores se mudar e pedir
readmissão em outra congregação, o coordenador do corpo de anciãos da nova congregação deve
contatar o superintendente de circuito. O superintendente de circuito da nova congregação designa-
rá um ancião experiente para servir como presidente da comissão de readmissão na nova congre-
gação. Se essa comissão recomendar a readmissão da pessoa, a comissão deve contatar o coorde-
nador do corpo de anciãos da congregação original, que deve então contatar o superintendente de
circuito da congregação original e fornecer os nomes dos irmãos que serviram na comissão judica-
tiva original. Esse superintendente de circuito designará um ancião experiente para servir como
presidente da comissão de readmissão na congregação original. Se essa comissão concordar com a
readmissão, dois anciãos de cada congregação devem ligar imediatamente para o Departamento de
Serviço. Essas ligações devem ser feitas antes de a readmissão ser anunciada às duas congre-
gações. — ks10 cap. 11 pars. 7-10, 13.

17. Restrições: Os anciãos devem seguir todas as orientações do Departamento de Ser-


viço sobre as providências a ser tomadas para proteger menores de pessoas que já cometeram
abuso sexual de menores. Por exemplo, o Departamento de Serviço vai dar orientações quando:
(1) uma comissão judicativa da congregação conclui que alguém culpado de abuso sexual de
menores está arrependido e pode permanecer na congregação, (2) alguém que foi desassociado
por abuso sexual de menores é readmitido, (3) um publicador não batizado ou batizado da con-
gregação que nega ter cometido abuso sexual de menores é condenado pelas autoridades ou (4)
alguém que é conhecido na localidade ou na congregação como molestador de menores se torna
publicador ou membro batizado da congregação.

18. O Departamento de Serviço vai informar os anciãos sobre as restrições que deverão
ser impostas nas atividades da pessoa dentro da congregação, na participação dela no ministério
e no convívio dela com menores. Os anciãos serão orientados a advertir a pessoa a nunca ficar
sozinha com um menor, a não ter amizade com menores, a não expressar afeto a menores, e as-
sim por diante. Em alguns casos, o Departamento de Serviço pode orientar os anciãos a informar
os pais de
filhos menores na congregação sobre a necessidade de monitorar o contato de seus filhos com a
pessoa. Se o corpo de anciãos tiver dúvidas sobre um caso do passado, dois anciãos devem ser
designados para ligar para o Departamento de Serviço e pedir orientações. O coordenador do
corpo de anciãos deve se certificar de que os anciãos recém-designados e os anciãos que se mu-
dam para a congregação saibam das orientações do Departamento de Serviço em relação a essas
pessoas.

19. Quem praticou abuso sexual de menores não se qualifica para receber nenhum privi-
légio na congregação por muitos anos, ou talvez nunca se qualifique. Isso inclui privilégios aparen-
temente menores. Os anciãos devem se lembrar do que foi explicado no artigo “Abominemos o
que é iníquo”, da Sentinela de 1.° de janeiro de 1997, página 29, parágrafo 1: “Abusar sexualmente
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de uma criança revela . . . uma fraqueza carnal, desnatural. A experiência tem mostrado que tal
adulto pode molestar outras crianças. É verdade que nem todo molestador de criança repete esse
pecado, no entanto, muitos o fazem. E a congregação não pode ver o que há no coração, para saber
quem é e quem não é capaz de novamente molestar crianças. (Jeremias 17:9) Portanto, o conselho
que Paulo deu a Timóteo se aplica com força especial no caso de adultos batizados que molestaram
crianças: ‘Nunca ponhas as mãos apressadamente sobre nenhum homem; tampouco sejas partícipe
dos pecados de outros.’ (1 Timóteo 5:22).” Assim, se o corpo de anciãos achar que alguém que
cometeu abuso sexual de menores décadas atrás está agora qualificado para privilégios menores,
como levar ou ajustar microfones, operar os equipamentos de áudio e vídeo, ou ajudar com as con-
tas, publicações, revistas ou territórios, eles devem designar dois anciãos para ligar para o Depar-
tamento de Serviço. Os anciãos designados devem fazer essa ligação antes de se conceder qual-
quer privilégio congregacional a alguém nessa situação.

20. Arquivos: As informações a respeito das pessoas associadas com a congregação que
foram acusadas de abuso sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não),
incluindo cartas de apresentação, devem ser colocadas num envelope identificado com o nome
da pessoa e a anotação “Não destrua”. Esse envelope deve ser mantido permanentemente no ar-
quivo confidencial da congregação. Isso inclui os formulários Aviso de Desassociação ou Disso-
ciação
(S-77) referentes a pessoas que cometeram abuso sexual de menores, mesmo que tenham sido
readmitidas depois.

21. Mudança para outra congregação: Quando uma pessoa que foi acusada de abuso
sexual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se muda para outra congre-
gação, dois anciãos da congregação de onde ela está saindo devem ligar imediatamente para o
Departamento Jurídico. Os anciãos devem fornecer o nome da nova congregação, se tiverem essa
informação. Isso deve ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um
detento que está sendo solto ou transferido para outra prisão. A comissão de serviço da congre-
gação não deve enviar nenhuma informação à nova congregação sem primeiro receber aconselha-
mento legal do Departamento Jurídico e orientações do Departamento de Serviço.

22. Quando os anciãos recebem a informação de que uma pessoa acusada de abuso se-
xual de menores (não importa se a acusação foi comprovada ou não) se mudou para a congre-
gação deles, dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento Jurídico. Isso deve
ser feito mesmo que a pessoa esteja desassociada, ou mesmo que seja um detento que está sendo
solto ou transferido de outra prisão. Se a pessoa está desassociada e mora no território da congre-
gação, os anciãos devem alistar o endereço dela no respectivo cartão de território com a infor-
mação “Não visitar”.

23. Notificações recebidas das autoridades: Às vezes, as autoridades informam os


anciãos que um criminoso sexual está morando na região. A notificação pode indicar o endereço
da pessoa e o tipo de crime cometido. Nesse caso, os anciãos devem alistar o endereço dela no
respectivo cartão de território com a informação “Não visitar”.

24. Má conduta sexual que envolve somente menores: Que passos os anciãos devem
tomar quando menores praticam atividade sexual entre si? Conforme explicado no parágrafo 6,
dois anciãos devem ligar imediatamente para o Departamento Jurídico, mesmo que os dois en-
volvidos sejam menores. Os menores que praticam atividade sexual entre si geralmente não são
encarados pela congregação como tendo praticado abuso sexual de menores. Mas essa má con-
duta é grave e pode até mesmo justificar a formação de uma comissão judicativa, não importa a
idade dos menores envolvidos. O corpo de anciãos, junto com os pais, deve se certificar de que
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os menores recebam ajuda espiritual. Se os anciãos tiverem dúvidas sobre um caso específico,
devem ligar para o Departamento de Serviço. — ks10 cap. 5 par. 61; cap. 6 par. 14.

25. A prática do sexting pode ter graves consequências. Isso destaca a importância de os
pais cristãos supervisionarem seus filhos quanto ao uso de aparelhos eletrônicos. Quando meno-
res batizados se envolvem em sexting, os anciãos precisam ter bom critério ao avaliar se a condu-
ta errada chegou ao ponto que precisa ser cuidada por uma comissão judicativa. Informações
úteis podem ser encontradas no artigo “Perguntas dos Leitores” de A Sentinela de 15 de julho de
2006. Analisem essa matéria com atenção antes de concluir que um menor batizado é culpado de
crassa impureza ou de conduta insolente. (ks10 cap. 5 par. 9) Se o menor batizado já recebeu
conselhos e continua praticando sexting, na maioria dos casos é formada uma comissão judicati-
va. Essas situações devem ser avaliadas caso a caso. Mas, em todos os casos, o corpo de anciãos
deve cooperar com os pais para garantir que os menores recebam ajuda espiritual. (ks10 cap. 6
par. 14) Se os anciãos tiverem dúvidas em relação a um caso específico, devem ligar para o De-
partamento de Serviço.

26. Anotações no livro Pastoreiem: Em vista do que foi explicado acima, cada ancião
deve anotar na margem do capítulo 3, parágrafo 20; capítulo 5, parágrafo 10, item 2; capítulo 7,
parágrafo 20, item 2; capítulo 10, parágrafo 2; e capítulo 12, parágrafo 18, do livro Pastoreiem:
“Veja a carta de 1.° de agosto de 2016, a todos os corpos de anciãos.” Além disso, cada ancião
deve riscar os parágrafos 20 e 21 do capítulo 12.

27. Sempre sigam as orientações desta carta toda vez que surgir um caso que envolva
abuso de menores. Isso ajuda a defender a santidade do nome de Jeová e a proteger os menores.
(1 Ped. 2:12) Agradecemos sua total cooperação nesse assunto. Que Jeová abençoe vocês com
conhecimento, sabedoria e discernimento para cuidar deste e de outros assuntos importantes que
afetam o rebanho de Deus, que foi confiado a seus cuidados. — Pro. 2:6; 1 Ped. 5:2, 3.

Seus irmãos,

c: Superintendentes de circuito

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