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Lusiadas Lexicoenarradores
Lusiadas Lexicoenarradores
O léxico
Os narradores
A mitificação do herói
A epopeia Humanista
Sínteses intercalares
Canto I
Canto II
Canto III
Canto V
O poeta começa por mostrar como o canto, o louvor, incita à realização dos
feitos; dá em seguida exemplos do apreso dos antigos pelos seus poetas, bem como
da importância dada ao conhecimento e à cultura, que levava a que as armas não
fossem incompatíveis com o saber.
Não é, infelizmente, o que se passa com os portugueses: não se pode amar o
que não se conhece, e a falta de cultura dos heróis nacionais é responsável pela
indiferença que manifestam pela divulgação dos seus feitos.
Apesar disso, o poeta, movido pelo amor à pátria, reitera o seu propósito de
continuar a engrandecer, com os seus versos, as “grandes obras” realizadas.
Desta forma, manifesta a vertente pedagógica da sua epopeia, na defesa da
realização plena do homem em todas as suas capacidades.
Canto VI
Festa de despedida em Melinde;
Partida para a Índia com pilotos experientes: a viagem;
Baco, em desespero, desce ao palácio de Neptuno e solicita-lhe um novo
consílio, desta vez dos deuses do mar, convencendo-os a destruíram os
portugueses. Éolo, deus do vento, fica encarregado de soltar os ventos;
Os portugueses navegam calmos e confiantes: Fernão Veloso conta a história
dos doze de Inglaterra e do Magriço;
Violentíssima tempestade;
Prece de Vasco da Gama a Deus;
Vénus manda as ninfas seduzir e amansar os ventos;
Índia à vista;
Vasco da Gama agradece à Divina providência, julgando ter havido um
milagre;
Camões medita sobre o verdadeiro valor da Glória.
Canto VII
Chegada a Calecute;
Camões elogia o espírito de cruzada e critica os outros países que não
seguem o mesmo exemplo;
Descrição da Índia;
Vasco da Gama manda um mensageiro anunciar a sua chegada a Calecute;
O mensageiro desperta a curiosidade entre as gentes da Índia, pelo seu tom
de pele e modo de trajar;
Monçaide, um mouro do norte que conhece a fama dos portugueses e fala
hispânico, recebe-o em sua casa e fala da Índia e das suas gentes;
Gama decide desembarcar e visitar o Samorim;
O capitão Português é recebido pelo Catual, governados da cidade, e passeia-
se pelas ruas de Calecute;
Vasco da Gama é recebido pelo Samorim no seu palácio e expõe-lhe o
objetivo da sua viagem: levá-lo a fazer um pacto de Paz, Amizade e Comércio
com El-Rei D. Manuel I;
O Catual quer informações sobre os portugueses e Monçaide aconselha-o a ir
visitar as naus;
O Catual é recebido a bordo e pede a Paulo da Gama que lhe fale da bandeira
que tem cenas históricas pintadas;
Camões pede inspiração, desta vez às ninfas do Tejo e do Mondego e lamenta-
se da ingratidão dos seus contemporâneos que não lhe dão o valor que ele
julga merecer.
Canto VIII
Canto IX
Os dois feitores que tinham vindo a terra com o resgate são aprisionados
para retardar a partida, pois uma poderosa armada turca está a chegar;
Monçaide avisa o Gama e este mantém a bordo dois mercadores importantes
indianos;
A família destes intercede junto do Samorim e faz-se a troca de reféns;
Monçaide consegue as especiarias para o Gama e parte com os portugueses;
Partida: regresso à Pátria – missão cumprida;
Vénus prepara uma merecida recompensa para os descobridores: uma ilha
onde repousem da sua árdua tarefa e, simultaneamente, satisfação os
sentidos, numa perspetiva carnal;
Na Ilha dos Amores: confraternização amorosa entre os marinheiros e as
ninfas;
Conselhos de Camões aos que aspiram à imortalidade.
Canto X