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Coach e Consultora
Enquanto indivíduos, podemos nos dar o direito de não aceitar o estado das
coisas que enfrentamos e as demandas que os outros podem nos fazer. E esse
é um direito inalienável, que não pode nos ser tirado de forma alguma. Em
algumas ocasiões, o preço de dizer NÃO é tão alto, que depende do limite de
cada um pagá-lo, ou não. Podemos perceber que o respeito à nossa dignidade
está sempre presente nesse limiar decisório.
Cada vez que consideramos que devemos dizer NÃO e não o fazemos, vemos
nossa dignidade comprometida. Cada vez que dizemos NÃO e isso não é
considerado pelo outro, nos sentimos desrespeitados. É uma declaração que
define o respeito que temos conosco e que as demais pessoas tem por nós. É
uma declaração que tem um papel decisivo em dar forma às nossas relações
com pares, de amizade, de trabalho, com filhos, etc.
Em outro extremo, existem aquelas pessoas que somente sabem dizer NÃO,
ou seja, não conseguem concordar com coisa alguma, estão sempre contra
qualquer situação, são conhecidas como as pessoas “do contra”. Você conhece
alguém assim? A sensação é de que essas pessoas dizem NÃO para a própria
vida, pois se fecham a outras possibilidades.
em nossa vida. “NÃO SEI” representa uma das forças motrizes mais poderosas
no processo de transformação pessoal e de criação de quem somos.
Ambas são muito importantes, e nos parece necessário não submeter uma a
outra. A importância de mantê-las separadas é que nos permite reconhecer a
eficácia de dizer PERDÃO com independência da resposta que se obtenha do
outro, pois a responsabilidade que nos cabe sobre nossas ações não pode
depender das ações do outro.
Perdoar não é um ato de graça para quem nos causou algum dano, embora
também possa ser. Perdoar é um ato de libertação pessoal. Ao perdoar,
rompemos a cadeia que nos ata ao ofensor e nos mantém como vítima. Ao
perdoar pomos fim ao processo que segue aberto, reproduzindo o dano que
nos foi causado. Ao perdoar, reconhecemos que não só o outro, mas nós
mesmos somos agora responsáveis por nosso bem estar.
declaração? É importante não duvidar que tanto o falar, quanto o calar, gera
nosso mundo.
Segundo Elaine Gaspareto, dizer te amo é para qualquer hora, qualquer dia, o
grande momento é agora, e se não é fácil para você, “fale com os olhos, fale
as mãos, com os braços e abraços”!
Bem, finalizo com uma última pergunta: como você têm praticado
essas seis declarações e que resultados vêm obtendo em sua vida a
partir delas?
Resumo e adaptação realizados por Silvana Baccin, com base no livro “Ontologia da
Linguagem” de Rafael Echeverría.
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A partir da leitura e reflexão acerca deste texto, te convido a criar uma das
mais importantes declarações que existem: a Declaração de Identidade. Com o
apoio das perguntas abaixo, crie a sua. Pense em uma declaração que te
represente, que possa chegar antes de você em uma sala, que espelhe o que
você, em essência, enxerga e sabe sobre si.
Vamos lá?
Bom trabalho!