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As 5 Ordens da Ajuda

Primeira das ordens da ajuda

A primeira das ordens de ajuda trabalha diretamente o equilíbrio na hora de dar. É


preciso que se entregue apenas aquilo que carregamos por hora. Dessa forma,
devemos pegar o suficiente e sempre entregar o que podemos.

Precisamos conhecer nossos limites e, ainda que tenhamos boas intenções, é


preciso nos afastar. Caso contrário, as seguintes atitudes podem ocorrer:

● Querer doar mais do que é possível dar


Como dito acima, a sua intenção pode ser muito nobre, mas há limite para tudo.
Existem circunstâncias onde deixamos de fazer algo por nós para fazermos pelo
outro. Mesmo que pareça egoísmo, devemos focar primeiramente em nós,
reunirmos recursos e só então ajudarmos os outros.

● Criar expectativas não correspondidas


Ninguém é obrigado a atender as exigências que fazemos ou guardamos dentro de
nós. Expectativas servem apenas para construir uma imagem idealizada que
aproxima alguém da perfeição. Infelizmente, quando isso não é respeitado, a
frustração se torna real.

Segunda das ordens da ajuda

A segunda das ordens da ajuda fala a respeito do poder de compreender o contexto


de uma situação. De acordo com ela, seu uso correto nos faz conhecer nossos
limites e alimentar a humildade de não ultrapassá-los. Fazer uma análise do
momento e entregar apenas aquilo que carrega, sem recorrer a recursos que não
tem.
Fugindo disso, corremos o risco de esconder ou ignorar a realidade. Sem contar que
a insistência prejudica não só o outro, mas a você também. Portanto, entenda o
momento de agir e não fazer nada, sendo humilde nas suas próprias escolhas.

Terceira das ordens da ajuda

A maturidade faz parte das ordens de ajuda, tanto ao outro, como a nós mesmos.
Precisamos assumir uma postura mais adulta e fazer o outro agir de acordo com ela
no relacionamento. Por exemplo, você não deve acatar desejos infantis ou mesmo
concessões em favor do outro. O mesmo deve entender que a vida é feita por
responsabilidades e que não devem ser ignoradas.

Por isso que, quando formos ajudar alguém, devemos tratá-lo como o adulto que é.
O mesmo deve reconhecer seu próprio potencial sem interferências e trabalhar para
conquistar qualquer mudança. Isso vai amadurecê-lo e deixá-lo mais consciente,
fazendo com que entenda o quão longe pode ir.

Quarta das ordens da ajuda

A quarta das ordens da ajuda nos move a olhar para as pessoas de maneira
completa, sistêmica, e não de forma isolada. Além do próprio indivíduo, devemos
assistir sua relação com quem está próximo, especialmente a família. Em relação a
eles, devem ser acolhidos com a mesma atenção dada ao cliente. Caso o contrário,
isso acaba por:

● Resultar em desprezo
Se apenas um indivíduo for assistido, a chance de reabilitação dele fica
comprometida. O desprezo em relação às pessoas importantes de sua família vai
impedir que se olhe de forma mais profunda para qualquer pessoa. Isso é como
cortar o passado de alguém e deixá-lo sem impressão digital.
● Ignorar soluções
Às vezes, a solução para o problema de relação em uma pessoa se encontra em
um familiar distante. Se isso é ignorado, a possibilidade de ajudar uma pessoa cai
drasticamente.

● Ignorar sua infantilidade


Ignorar comportamentos infantis implica de forma direta na limitação do
desenvolvimento dessa pessoa. Com isso, impedimos que o empoderamento
chegue até ela, fazendo com que não cresça e amadureça.

Quinta das ordens da ajuda

Por fim, a última das ordens da ajuda nos convida a respeitarmos a história de cada
pessoa. Devemos amá-las sem impedimentos e da forma verdadeira como elas são,
entendendo os caminhos que tomaram em suas vidas. Se assim for feito, fica mais
claro entender as necessidades desse indivíduo pela ótica dele e dos parentes.

Ademais, isso vai fazer com que tenha outras perspectivas sobre qualquer problema
e ficará mais fácil enfrentar dificuldades e resolvê-las rapidamente. Portanto,
precisamos evitar as reprovações, julgamentos contínuos, desprezo moral e críticas.

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