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PAVIMENTAÇÃO

Normas Técnicas Aplicáveis e Controle.


Além dos procedimentos técnicos indicados a seguir, terão validade contratual para todos
os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, DNIT, DAER, PMSM e demais normas
pertinentes, direta e indiretamente relacionadas, com os materiais e serviços objetos do contrato.

Observações Gerais
Todos os materiais deverão ser de Primeira Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se
primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de qualidade mais elevado da linha do material a
ser utilizado, satisfazer as especificações da ABNT/INMETRO e demais normas citadas, e ainda,
serem de qualidade, modelo, marcas e tipos especificados no projeto, neste memorial ou nas
especificações gerais.
Material, equipamento ou serviço equivalente tecnicamente é aquele que apresenta as
mesmas características técnicas exigidas, ou seja, de igual valor, desempenham idêntica função e
se presta às mesmas condições do material, equipamento ou serviço especificado.

Generalidades

1. A pavimentação com reaproveitamento da pedra irregular deverá ser executada


será composta das seguintes fases:

- Remoção do pavimento existente em pedra irregular juntamente com sua base, na espessura
de aproximadamente 45 cm. Deverá ser utilizado retroescavadeira ou trator de esteiras para
remoção das pedras, que devem ser depositadas ao lado da estrada a ser pavimentada.

- As pedras irregulares devem ser separadas para reaproveitamento na pavimentação.

- Após a retirada das pedras e da camada de base, deve-se realizar os cortes e aterros até atingir
as cotas do subleito projetado.
- Remoção e substituição de solos inadequados do subleito se necessário, com reforço do subleito
até atingir um grau de compactação de 100% do Proctor Normal. (Estes serviços serão
executados caso de caracterizados no local e com autorização da fiscalização).
- Regularização e compactação do subleito, na espessura mínima de 20 cm, com rolo pé de
carneiro ou liso vibratório até atingir um grau de compactação de 100% do Proctor Normal. Nessa
etapa sugere-se que já sejam adequados os caimentos da pista conforme projeto.
- Executar Camada de base com Brita graduada que possua CBR≥100% e expansão <1%, na
espessura de 30 cm. As camadas devem ser espalhadas em espessuras de 10 cm e no máximo
20 cm. Deve ser apresentado a fiscalização uma cópia do ensaio de CBR atendendo aos critérios
exigidos.
- Assentamento do Meio-Fio, dimensões 100X15X13X30 cm (Comprimento X base inferior X base
superior X altura) conforme especificação.
- Camada de Pó de Pedra na espessura de 5 cm para assentamento da pedra irregular.
- A pedra irregular deve ser assentada sobre o colchão preparado, onde se fará o piqueteamento
das canchas com o espaçamento de 1,00 m no sentido transversal e até 10,00 m no sentido
longitudinal de modo a configurar o perfil projetado, formando um reticulado, facilitando o trabalho
de assentamento e evitando desvios em relação aos elementos de projeto. Nessa marcação deve
ser verificada a declividade transversal e longitudinal. Depois de concluído o assentamento, será
espalhado sobre as pedras uma camada de pó de pedra de no mínimo 2 cm e com auxílio de
vassouras é feita a varredura para preencher o vazio entre as pedras assentadas. Após o
rejuntamento o calçamento deverá ser devidamente compactado com rolo compressor liso ou
placa vibratória de no mínimo 400 kg. A rolagem deve ser uniforme, dos bordos para o eixo.
Qualquer irregularidade ou depressão que venha surgir durante a compactação, deverá ser
corrigida.

O assentamento do meio-fio deve obedecer às seguintes fases:

- Abertura da vala para assentamento do meio fio.


- Regularização da vala com camada de pó de 3 cm a assentamento das peças com seu
devido alinhamento e prumo.
- Rejuntamento das peças com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3.
A regularização do passeio deve obedecer às seguintes fases:

- Regularização do terreno que servirá de base, com caimento para a rua de no máximo
3%.
- Nos acessos as garagens e interligações entre a calçada pública e os lotes devem-se
igualmente executar a regularização da base e manter a inclinação indicada na implantação
(inclinação variável em cada lote).

2. A pavimentação com piso armado de concreto deverá ser executada será


composta das seguintes fases:

- Remoção do pavimento existente em pedra irregular juntamente com sua base, na espessura
de aproximadamente 45 cm. Deverá ser utilizado retroescavadeira ou trator de esteiras para
remoção das pedras, que devem ser depositadas ao lado da estrada a ser pavimentada.

- As pedras irregulares devem ser separadas para reaproveitamento na pavimentação.

- Após a retirada das pedras e da camada de base, deve-se realizar os cortes e aterros até atingir
as cotas do subleito projetado.
- Remoção e substituição de solos inadequados do subleito se necessário, com reforço do subleito
até atingir um grau de compactação de 100% do Proctor Normal. (Estes serviços serão
executados caso de caracterizados no local e com autorização da fiscalização).
- Regularização e compactação do subleito, na espessura mínima de 20 cm, com rolo pé de
carneiro ou liso vibratório até atingir um grau de compactação de 100% do Proctor Normal. Nessa
etapa sugere-se que já sejam adequados os caimentos da pista conforme projeto.
- Executar Camada de base com Brita graduada que possua CBR≥100% e expansão <1%, na
espessura de 30 cm. As camadas devem ser espalhadas em espessuras de 10 cm e no máximo
20 cm. Deve ser apresentado a fiscalização uma cópia do ensaio de CBR atendendo aos critérios
exigidos.
- O concreto do acesso deverá usinado e com resistência de 350 kg/cm² (35MPa), na espessura
de 15 cm, armado com malha dupla de aço Q-138, Diâmetro 4.2 mm cada 10 cm, utilizando
treliças TG-12 para suspender a malha de aço superior. Deverá ser lançado sobre lona plástica de
200 micras, em quadros de 2,00 x 2,00 m, com emprego de juntas elásticas de 4 mm. O
concreto deve ser fluído para facilitar o adensamento, devendo possuir slump de cerca de 18cm. A
malha de aço deverá ser instalada uma camada na parte superior (a 3 cm do topo, para controle
da retração) e outra na parte inferior (a 3 cm da base, para controle da tração na flexão).

O concreto deverá ser reguado, levando-se em consideração o tempo exato da pega para o
bom resultado do serviço.
-A cura do concreto deve ser realizada logo que se inicie a pega do cimento, por, no mínimo, 5
dias, logo após concluído o acabamento superficial. Durante o período de cura, o revestimento
deverá ser mantido permanentemente umedecido, sendo regado a intervalos de 6 a 12 horas,
conforme as circunstâncias locais.

- As juntas devem ser executadas utilizando serras de disco diamantado no concreto semi
endurecido, abrangendo toda a largura do piso, com cortes perpendiculares ao seu eixo
longitudinal. É recomendável testar em uma placa à parte, pois o tempo de início de corte pode
variar entre 6 h a 12 h, dependendo do local, ambiente e tipo de concretagem.
Os cortes devem ter 4 mm de largura e 4 cm de profundidade e entre os mesmos deve ser
aplicado o produto selante elástico monocomponente de silicone.

O assentamento do meio-fio deve obedecer às seguintes fases:

- Abertura da vala para assentamento do meio-fio.


- Regularização da vala com camada de pó de 3 cm a assentamento das peças com seu
devido alinhamento e prumo.
- Rejuntamento das peças com argamassa de cimento e areia média, traço 1:3.
A regularização do passeio deve obedecer às seguintes fases:

- Regularização do terreno que servirá de base, com caimento para a rua de no máximo
3%.
- Nos acessos as garagens e interligações entre a calçada pública e os lotes devem-se
igualmente executar a regularização da base e manter a inclinação indicada na implantação
(inclinação variável em cada lote).

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