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*
Trabalho apresentado em mesa redonda na Oficina de Trabalho Direitos Humanos, Diversidade Religiosa e
Territorialidade, realizada pela ABA/UFMA/DEPSAN em São Luís em 20-21/09/2001.
**
Dr. em Antropologia, Prof. Adjunto da UFMA.
[1]
Informações coletadas no Arquivo da Arquidiocese de São Luís em 1998 pelas bolsistas Emanuela Ribeiro e Jacira

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Pavão.
[2]
Ver exemplos relativos ao Maranhão, em Condurú Pacheco, 1969.
[3]
João Afonso, autor de Três Séculos de Moda, publicado originalmente em Belém em 1923.
[4]
Ver José Jansen, 1974.
[5]
Que pintou, além de cenários de teatro importantes paisagens de São Luís e Belém e Salvador entre 1856 e 1884
(Galard e Lago, 2000).
[6]
Beatriz Góis Dantas (1988: 165) observa que o Código Criminal de 1830 “não incluía perseguição aos feiticeiros”,
mas o Código Penal de 1890 “incriminava não só o curandeiro mas também o feiticeiro, juntamente com outras
categorias como espíritas e cartomantes”. A mesma autora informa adiante (id: 171): que, “no Código Penal consolidado
em 1932 mantiveram-se os artigos referentes ao exercício do curandeirismo e da magia...” Yvonne Maggie (1992: 47),
informa que no Código Penal promulgado em 1942, “após intenso debate é retirada a categoria espiritismo. A doutrina
estabelecida por esse artigo (157) define os charlatães e aponta o candomblé e a macumba como perigosos e criminosos.
Esses artigos continuam inalterados até o Código mais recente (1985)”.

[7]
Segundo a tradição, teria havido na Casa das Minas Jeje de São Luís, duas feitorias de tobossis, ou festas grandes de
iniciação de filhas-de-santo, não se sabendo se houve outra. A última foi realizada entre dezembro de 1914 e janeiro de
1915. A feitoria ou barco anterior teria sido realizada por volta de 1900, quando foram iniciadas Mãe Andresa, Mãe
Leocádia e outras vodunsis-gonjaí (Ferretti, S. 1996: 62-63).

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