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Nº
REGULAMENTO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-001 04
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
AGO/2012 01/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da Revisão
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Condições Gerais
9 Obrigações do OAC
10 Obrigações da Cgcre
11 Alterações nos Requisitos da Acreditação
12 Critérios para a Acreditação
13 Escopos para a Acreditação
14 Documentação para Acreditação e Extensão de Escopo
15 Avaliação
16 Tratamento de não conformidades
17 Comunicação de Mudanças na Acreditação
18 Sanções
19 Reclamações e Apelações
Anexo A – Critérios Específicos
Anexo B – Documentação
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 HISTÓRICO DA REVISÃO
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC
17000:2005, na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006, na NIT-Diois-008 e nesta norma.
7.1 Acreditação
Atestação realizada por terceira parte relativa a um organismo de avaliação de conformidade,
exprimindo demonstração formal de sua competência para realizar tarefas específicas de
avaliação de conformidade.
7.2 Não-conformidade
Não atendimento a um requisito.
7.3 Supervisão
Conjunto de atividades, exceto reavaliação, visando monitorar a conformidade continuada a
requisitos de acreditação por parte dos OAC acreditados.
Nota: A supervisão inclui tanto avaliações de supervisão no local quanto outras atividades de
supervisão, tais como:
a) pedidos de informação do organismo de acreditação ao OAC, concernentes a aspectos da
acreditação;
b) análise crítica das declarações do OAC em relação às atividades cobertas pela acreditação;
c) solicitações ao OAC de fornecimento de documentos e registros (ex: relatórios de auditoria,
resultados do controle interno da qualidade para verificação da validade dos serviços do OAC,
registros de reclamações, registros das análises críticas pela direção);
d) monitoramento do desempenho do OAC (tais como resultados da participação em ensaios de
proficiência).
7.11 Arquivamento
Ato de interromper definitivamente uma solicitação de acreditação ou de extensão da acreditação,
a qualquer momento antes da sua concessão, por solicitação do OAC ou por decisão da Cgcre
em decorrência da falta de documentação, decurso de tempo ou inadimplência financeira.
8 CONDIÇÕES GERAIS
8.1 As acreditações são conduzidas pela Diois utilizando-se a norma ABNT NBR ISO/IEC
17020:2006 e suas diretrizes transcritas na norma NIT-Diois-008, critérios específicos para cada
tipo de acreditação, os documentos normativos da Cgcre, as legislações governamentais
pertinentes e as Portarias Inmetro aplicáveis à acreditação.
8.8 O organismo solicitante da acreditação, caso esteja acreditado para outro tipo de atividade,
não pode estar em débito financeiro com a Cgcre. Caso contrário, a Diois deve interromper o
processo de acreditação, só dando continuidade ao mesmo quando forem sanadas as
pendências.
8.11 A redução do escopo de acreditação pode se dar pela constatação do não atendimento aos
requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.
8.12 A suspensão da acreditação pode se dar pela constatação, pela Cgcre, do não atendimento
dos requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo acreditado.
Pode ser integral, cobrindo todos os escopos, ou parcial, afetando apenas determinados escopos.
8.13 O cancelamento da acreditação pode se dar pela constatação, pela Cgcre, do não
atendimento aos requisitos que levaram à acreditação original ou por solicitação do organismo
acreditado.
8.14 A Diois pode, a qualquer momento, realizar avaliações extraordinárias, com ou sem aviso
prévio, sempre que forem suscitadas dúvidas quanto à credibilidade das inspeções realizadas
pelo OIA.
8.15 A validade dos certificados emitidos pelos organismos de inspeção, cujo escopo de
acreditação tenha sido reduzido, suspenso ou cancelado, deve ser definida a critério da Cgcre ou
em conjunto com o órgão regulamentador.
8.20 O organismo acreditado terá sua acreditação cancelada se houver insolvência, no caso de
sociedade civil, ou falência, se sociedade comercial.
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8.23 Os prazos que todos os envolvidos nos processos de acreditação inclusive os organismos,
devem cumprir, estão dispostos na norma NIT-Diois-006.
8.24 A solicitação de acreditação deve ser feita através do sistema Orquestra, de maneira distinta
para cada tipo de acreditação. Para obter acesso ao sistema Orquestra, o organismo deve
encaminhar solicitação de login e senha ao email oi@inmetro.gov.br.
9 OBRIGAÇÕES DO OAC
10 OBRIGAÇÕES DA CGCRE
Cabe à Cgcre:
a) tornar disponíveis as informações a respeito do “status” atual das acreditações que concedeu
aos OAC;
b) fornecer informações sobre acordos internacionais dos quais participa; e
c) comunicar a respeito de quaisquer alterações nos seus requisitos de acreditação e verificar
que cada organismo acreditado realize os ajustes que se fizerem necessários.
15 AVALIAÇÃO
16 TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES
16.1 O tratamento das não-conformidades detectadas durante as avaliações será feito conforme o
disposto na norma NIT-Diois-014.
16.2 Não-conformidades que impactem a realização e o resultado das inspeções podem acarretar
a interrupção imediata das atividades do organismo.
17.1 O organismo deve informar à Cgcre, através do sistema Orquestra, sobre mudanças
realizadas que afetem sua conformidade aos requisitos da acreditação. Tais mudanças são:
responsável técnico, endereço, equipamentos principais (ex.: linha de inspeção) e contrato social
(razão social ou quadro societário).
17.2 A documentação a ser encaminhada pelo organismo para as respectivas mudanças consta
no Anexo B desta norma.
17.3 Sempre que uma mudança impactar na conformidade do organismo aos requisitos de
acreditação (ex. instalações, equipamentos, etc) deve ser realizada uma avaliação antes do início
de operação do organismo a fim de verificar a conformidade deste aos requisitos de acreditação
após. Neste caso a Diois deve em um prazo máximo de até 60 dias a partir da data da solicitação
da mudança no sistema orquestra, agendar uma avaliação extraordinária para este organismo.
17.4.2 O organismo deve informar claramente qual o escopo que novo colaborador será
autorizado a supervisionar. O organismo deve prover evidências de que o novo colaborador
possui competência técnica para supervisionar inspeções no escopo de autuação. Bem como
demonstração de que o novo colaborador está apto a operar o organismo de inspeção de acordo
com a ABNT NBR ISO/IEC 17020.
17.4.3 Formas de o organismo apresentar que o novo colaborador possui competência técnica:
a) Apresentando: evidências de que o novo colaborador em algum momento foi avaliado e
aprovado pela Cgcre nos escopos que atuará no organismo; e evidências de familiarização do
novo colaborador com a ABNT NBR ISO/IEC 17020 e com o sistema de gestão do organismo
de inspeção.
b) Apresentando: evidências que passou por todas as etapas do sistema de treinamento do
organismo; evidências de familiarização do novo colaborador com a ABNT NBR ISO/IEC
17020 e com o sistema de gestão do organismo de inspeção; e evidência de que será
supervisionado por pessoa cuja competência já foi atestada pela CGCRE para os escopos de
atuação do organismo.
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17.5.1 O organismo deve informar a mudança de inspetores por e-mail para seu respectivo gestor
de acreditação.
17.5.2 O organismo deve prover evidências de que seu novo colaborador possui competência
para realizar inspeções.
17.5.3 Quando de um local de inspeção autorizado, o organismo deve descrever claramente qual
é o local de inspeção alvo da mudança de inspetor.
17.5.4 Formas de o organismo apresentar que o novo colaborador possui competência técnica:
a) Apresentando: evidências de que o novo colaborador em algum momento foi avaliado e
aprovado pela Cgcre nos escopos que atuará no organismo; e evidências de familiarização
do novo colaborador com o sistema de gestão do organismo de inspeção.
b) Apresentando: evidências que passou por todas as etapas do sistema de treinamento do
organismo; e evidências de familiarização do novo colaborador com o sistema de gestão do
organismo de inspeção; E evidência de que será supervisionado por pessoa cuja
competência já foi atestada pela Cgcre para os escopos de atuação do organismo.
17.6 Programas que necessitem de certificação de pessoa para o pessoal que realiza inspeção
terão seus critérios de mudança e supervisão definidos nas normas de critérios específicos de
cada programa.
17.7 Caso seja constado que o organismo não comunicou mudanças no seu quadro técnico, o
organismo receberá as sanções cabíveis. Em reincidências o organismo pode receber sanções
maiores.
17.8.1 No caso de mudança de endereço que promova alterações nas instalações ou tenha
influência significativa nos resultados das inspeções, o organismo deverá suspender suas
atividades até que as instalações no novo endereço sejam avaliadas e aprovadas pela Diois.
17.8.2 O cronograma enviado pelo organismo deverá conter, de forma clara, informações
referentes às mudanças dos equipamentos, das instalações e dos prazos para emissão dos novos
documentos exigidos no Anexo B desta norma.
17.8.3 A apresentação de protocolos não exime o organismo de apresentar, em conformidade
com os prazos estabelecidos pelas entidades emissoras dos protocolos, os documentos originais
à Diois.
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18 SANÇÕES
18.1 As sanções previstas, no caso de não cumprimento das obrigações assumidas pelos OACs e
conforme sua gravidade em termos do comprometimento do sistema da qualidade e da
credibilidade das atividades de inspeção são:
a) advertência,
b) suspensão parcial ou integral, da acreditação por no máximo 180 dias,
c) medida cautelar de suspensão,
d) cancelamento da acreditação,
e) arquivamento do processo
18.2 A Cgcre, a seu critério, pode aplicar qualquer uma das sanções previstas no item acima.
18.3 As seguintes ações, dentre outras, são passíveis de aplicação das respectivas sanções:
Notas:
1. É facultado à Cgcre tomar ações diferentes da tabela acima, dependendo da gravidade ou
abrangência do ato irregular praticado pelo organismo.
2. Na recorrência de ações passíveis de sanções, a Cgcre pode aplicar sanções diferentes das
previstas na tabela acima.
18.3.1 O organismo acreditado é notificado pela Cgcre da sanção aplicada, com indicações
quanto ao prazo máximo para atendimento das exigências objeto da sanção, quando aplicável.
18.3.2 Durante o período da suspensão, parcial ou integral, as obrigações legais com a Cgcre
permanecem em vigor.
18.3.3 A interrupção da suspensão, parcial ou integral, por iniciativa da Cgcre, está condicionada
à comprovação, por parte do organismo acreditado, do atendimento às exigências objeto da
sanção. A interrupção da suspensão, a critério da Diois, está condicionada à realização de uma
avaliação e do resultado desta avaliação.
18.4.1 A Medida cautelar de suspensão da acreditação poderá ser aplicada imediatamente após
configurada a prestação de serviços que possam causar riscos ao público.
18.4.3.1 No ofício deverão ser estabelecidas as exigências e o prazo para o seu cumprimento.
19 RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES
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/ANEXOS
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/ANEXO B
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ANEXO B - DOCUMENTAÇÃO
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