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Gestão e sensibilização para uma

cultura de segurança no trabalho:


a contribuição da sinalização de segurança

João Janeiro
Cultura de segurança

O termo cultura de segurança, surgiu pela primeira vez como resultado da análise
do acidente nuclear de Chernobyl, em 1986, cuja causa e dimensão foi atribuída à
escassa cultura de segurança da organização.
Cultura de segurança

Definição: “cultura de segurança é o resultado das interações dinâmicas entre três


elementos: clima de segurança, comportamento de segurança e sistema de gestão
de segurança do trabalho”.
Cultura de segurança

A criação de uma cultura de segurança forte envolve:

1. Identificar, remover ou sinalizar os perigos;

2. Mudar as atitudes das pessoas;

3. Implementar procedimentos de segurança;

4. Promover os comportamentos adequados;


Introdução

A sinalização é um meio de comunicação


É a segunda linguagem mais conhecida do mundo e mais universal.
Introdução

E quando falamos de comunicação convém que aquilo que eu


penso e que é o conteúdo da minha mensagem enquanto emissor,
seja o mesmo que será percebido e entendido pelo recetor da
minha mensagem.
A comunicação deve ser o mais universal e de total entendimento.
Introdução

E quando falamos de comunicação convém que aquilo que eu


penso e que é o conteúdo da minha mensagem enquanto emissor,
seja o mesmo que será percebido e entendido pelo recetor da
minha mensagem.
A comunicação deve ser o mais universal e de total entendimento.
Formas e cores

ISO 3864; BS 5499; UNE 23033

Cores Cor do
Formas Significado símbolo
Equipamentos de
alarme e combate a
incêndio Branco

Proibição Preto

Perigo Preto

Informação Branco

Obrigação Branco

Vias de evacuação
e equipamentos de Branco
emergência
NP EN ISO 7010

Tal como na linguagem escrita, também a linguagem da simbologia evoluiu e a nova norma
europeia EN ISO 7010 vem propor novos pictogramas e melhorar o desenho de alguns
outros com vista a uma maior internacionalização e entendimento universal.
NP EN ISO 7010

Todavia a NP EN ISO 7010 sugere ainda novos sinais para a sinalização de meios de combate
a incêndios e vias de evacuação, que são diferentes dos atualmente existentes na legislação
portuguesa.

Então, quais os sinais que se devem usar em Portugal?


A legislação nacional em vigor decorre da Portaria 1456-A/95 que incorpora a
Diretiva Comunitária 92/58 e do RTSCIE (Portaria n.º 135/2020) que define a
regulamentação obrigatória na segurança contra incêndios em edifícios.

Estes são os sinais que devem ser aplicados em Portugal pois os documentos
regulamentares (Lei, Decreto-lei e Portaria) prevalecem sobre as Normas,
sejam nacionais, europeias ou internacionais.
Diretiva 92/58/EEC VS NP EN ISO 7010
Tipos de fixação
Distribuição e visibilidade das placas

1 — A distribuição das placas de sinalização deve permitir a visibilidade a partir de qualquer


ponto onde a informação que contém deva ser conhecida, podendo, com
esse objetivo:
a) Ser paralela às paredes com informação numa só face (tipo 1);

Tipo 1

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 111.º


Tipos de fixação
Distribuição e visibilidade das placas

1 — A distribuição das placas de sinalização deve permitir a visibilidade a partir de qualquer


ponto onde a informação que contém deva ser conhecida, podendo, com
esse objetivo:
b) Ser perpendicular às mesmas paredes (tipo 2),com informação em dupla face;

Tipo 2

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 111.º


Tipos de fixação
Distribuição e visibilidade das placas

1 — A distribuição das placas de sinalização deve permitir a visibilidade a partir de qualquer


ponto onde a informação que contém deva ser conhecida, podendo, com
esse objetivo:
b) Suspensa do teto (tipo 3), com informação em dupla face;

Tipo 3

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 111.º


Tipos de fixação
Distribuição e visibilidade das placas

1 — A distribuição das placas de sinalização deve permitir a visibilidade a partir de qualquer


ponto onde a informação que contém deva ser conhecida, podendo, com
esse objetivo:
c) Fazer um ângulo de 45º com a parede (tipo P), com informação nas duas faces exteriores.

Tipo P

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 111.º


Tipos de fixação

O sinal de extintor está a obstruir a visibilidade do sinal de carretel.


Os sinais devem ser instalados um por cima do outro de modo que
ambos sejam visíveis a partir de qualquer ponto de ocupação do espaço.
Tipos de fixação

Toda a sinalização referente às indicações de evacuação e localização de meios de


intervenção, alarme e alerta, quando colocada nas vias de evacuação, deve estar na
perpendicular ou em 45º ao sentido das fugas possíveis nessas vias.

Tipo 1 Tipo P

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 112.º


Dimensão e
Distâncias de Observação
As placas devem ter áreas (A) não inferiores às determinadas em função da distância (d) a
que devem ser vistas, com um mínimo de 6m e um máximo de 50m, conforme a expressão:

d2
A
2000
A = área do sinal (m²)
d = distância de observação (m)

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 109.º


Dimensão e
Distâncias de Observação

Sinal Suspenso
Dupla face
(Tipo 3)
1200x600mm Sinal de uma face
(Tipo 1)
400x200mm
Sinalização ao nível superior
NP ISO 16069 – [SOCES]
Sistema de Orientação para Caminhos de Evacuação de Segurança

Nível Superior (acima de 1,8 m)


Sinalização de evacuação e localização dos meios de intervenção
Posição de instalação do sistema de orientação para caminhos de evacuação de segurança, ao nível do teto ou numa posição não inferior a 1,80 m acima
do nível do pavimento
Fonte: NP ISO 16069, pág. 7

Nível intermédio ( entre 1.2m e 1.8m – ao nível da vista)


Modo de abertura das portas, sinal de agente extintor, instruções de utilização de extintor e carretel,
elevador, identificação de obstáculos, planta emergência…
Posição de instalação do sistema de orientação para caminhos de evacuação de segurança entre a localização ao nível do solo e a localização ao nível
superior, especialmente ao nível da vista
Fonte: NP ISO 16069, pág. 7

Nível do solo (topo a 40 cm)


Perfis, lâminas e sinalização de evacuação e localização dos meios de intervenção.
Posição de instalação do sistema de orientação para caminhos de evacuação de segurança ao nível do solo ou numa posição a curta distância acima do
nível do solo.
Fonte: NP ISO 16069, pág. 7
Sinalização de botão de alarme

Dispositivos de acionamento manual do alarme

Os dispositivos de acionamento manual do alarme devem ser


instalados nos caminhos horizontais de evacuação, sempre que
possível junto às saídas dos pisos e a locais sujeitos a riscos
especiais, a cerca de 1,2m do pavimento, devidamente
sinalizados, não podendo ser ocultados por quaisquer
elementos decorativos ou outros, nem por portas, quando
abertas.

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 119.º


Sinalização de carretel
Utilização de rede de incêndios armada do tipo carretel

Devem ser servidos por redes de incêndio armadas, guarnecidas com


bocas-de-incêndio do tipo carretel, devidamente distribuídas e sinalizadas (…)

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 164.º


Sinalização de
instruções de segurança
Instruções de segurança
3 — Quando numa dada utilização-tipo não for exigível, nos termos do presente
regulamento, procedimentos ou plano de emergência interno, devem ser afixadas, nos
mesmos locais, instruções de segurança simplificadas, incluindo:

c) Técnicas de utilização dos meios de primeira intervenção e de outros meios de atuação em


caso de incêndio que sirvam os espaços da utilização-tipo.

O sinal de instruções de uso de carretel é também referido pela Nota Técnica nº11 da ANEPC
Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 199.º
Sinalização de bocas de incêndio

As bocas-de-incêndio das redes secas e


húmidas que se encontrem nos patamares
de acesso das comunicações verticais, nas
câmaras corta-fogo e também à vista,
dentro de nichos ou de armários, devem
estar devidamente sinalizadas.

Fonte: Portaria 135/2020 -Artigo 164.º e 199.º


Sinalização de extintor

Os extintores devem ser devidamente sinalizados com o sinal de localização do extintor


entre 2,1m e 3,0m e com o sinal de identificação do tipo de agente extintor aplicado por
cima do manípulo do extintor.

Os extintores devem ser instalados em suporte próprio de modo a que o seu manípulo fique
a uma altura não superior a 1,2m do pavimento.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 163.º


Sinalização do agente extintor

O sinal de agente extintor deve ser instalado


imediatamente por cima do manípulo do
extintor. Assim, em caso de corte de energia, o
manípulo fica iluminado facilitando o seu
manuseamento.

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 163.º


Nível superior vs intermédio

Nível Superior:
O indivíduo A consegue
identificar a localização
Nível Superior do extintor apesar do
A 2,1m a 3,0m
B indivíduo B estar a
obstruir a sua
visualização.
Nível
Intermédio
 1,30m
Nível Intermédio:
O indivíduo B, que vai
utilizar o extintor, deve
Distância de observação
ter instruções sobre o
uso do equipamento a
uma altura de fácil leitura
( 1,30m).
Sinalização ao nível superior

Perigo, Proibição e Obrigação

Se num determinado espaço pretendermos passar uma mensagem de perigo,


proibição ou obrigação, como informação geral aos utentes, deveremos utilizar sinais
de maior dimensão e colocados ao nível superior.
Sinalização ao nível superior

Perigo, Proibição e Obrigação


Sinalização ao nível intermédio

Perigo, Proibição e Obrigação

A sinalização de uma situação de perigo, proibição ou obrigação para um determinado


posto de trabalho deve ser aplicada ao nível intermédio pois é única e exclusivamente
de informação local.
Sinalização ao nível intermédio

Os equipamentos de trabalho devem estar devidamente


sinalizados com avisos ou outra sinalização indispensável
para garantir a
segurança dos trabalhadores.

Fonte: Dec. Lei nº 50/2005 – Art. 22 º


Sinalização ao nível intermédio

O Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24 de junho, estabelece as regras a que deve


obedecer a colocação no mercado e a entrada em serviço das máquinas,
transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/42/CE, de 17 de maio,
conhecida por Diretiva Máquinas.

No que respeita à segurança e à fiabilidade dos sistemas de comando é referido


que os mesmos devem ser concebidos e fabricados por forma a evitar a ocorrência
de situações perigosas. Deste modo os dispositivos de comando devem ser
claramente visíveis e identificáveis.
Sinalização ao nível intermédio
Sinalização de obstáculos, locais de risco e zonas seguras
Obstáculos localizados ao longo das vias de evacuação, como saliências de parede, pilares e
acessórios de obstrução, devem ser marcados pelas faixas de aviso apropriadas de acordo
com a NP ISO 3864-1:
Sinalização ao nível intermédio

Características das portas

7 — As portas devem ser equipadas com sistemas de abertura dotados de barras antipânico,
devidamente sinalizadas, no caso de:
a) Saída de locais, utilizações-tipo ou edifícios, utilizáveis por mais de 200 pessoas;
b) Acesso a vias verticais de evacuação, utilizáveis por mais de 50 pessoas.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 62.º


Sinalização ao nível intermédio

Portaria nº 987/93 de 06 de Outubro


Estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho

Artigo 21º
2 —As instalações de primeiros socorros devem ter os equipamentos e o material
indispensáveis ao cumprimento das suas funções, permitir o acesso fácil a macas e
ter sinalização de segurança, de acordo com a legislação aplicável.

3 – Sem prejuízo do disposto no nº anterior , em todos os locais onde as condições


de trabalho o justifiquem, deve existir material de primeiros socorros, de fácil acesso
e devidamente sinalizado.
Sinalização ao nível intermédio

Unidades de alimentação ininterrupta (UPS)

1 — Os compartimentos e os espaços dos edifícios onde existam unidades de alimentação


ininterrupta de energia elétrica (UPS) devem possuir em todos os seus acessos sinalização
desse facto, independentemente da potência em causa.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 75.º


Sinalização ao nível intermédio

Quadros elétricos e cortes de emergência

1 — Os quadros elétricos devem ser instalados à vista ou em armários próprios para o efeito
sem qualquer outra utilização, devendo ter, em ambos os casos, acesso livre de obstáculos de
qualquer natureza, permitindo a sua manobra e estar devidamente sinalizados, quando não
for fácil a sua identificação.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 76.º


Sinalização ao nível intermédio
Quadros elétricos e cortes de emergência

4 — No posto de segurança das utilizações-tipo II a XII da 3.ª e 4.ª categorias de risco, devem
existir botoneiras de corte geral de energia elétrica da rede e de todas as fontes centrais de
alimentação de emergência, devidamente sinalizadas.

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 76.º


Sinalização ao nível intermédio

Instalação de aparelhos de confeção de alimentos

6 — As cozinhas ou outros locais de confeção ou reaquecimento de alimentos, fixos ou


móveis, com potência instalada não superior a 20 kW, são permitidos desde que:
d) Sejam equipados com dispositivos de corte e comando, permanentemente acessíveis e
sinalizados, que assegurem, por acionamento manual, a interrupção da
alimentação de combustível e de fornecimento de energia aos aparelhos;

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 88.º


Sinalização ao nível intermédio

Controlo de fumo nas vias verticais de evacuação

Controlo por desenfumagem passiva

8 — No caso previsto no número anterior, os vãos devem estar permanentemente abertos ou


possuir abertura simultânea em caso de incêndio, de modo automático ou
por comando do piso de acesso, devidamente sinalizado.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 160.º


Sinalização ao nível intermédio

Características dos sistemas fixos de extinção


automática por água (sprinklers)

5 — Os postos de comando do sistema devem estar situados em locais acessíveis aos meios
de socorro dos bombeiros e devidamente sinalizados.

Fonte: Portaria 1532/2008 - Artigo 160.º


Sinalização ao nível intermédio

O Regulamento Técnico de Segurança Contra


Incêndios em Edifícios (Portaria 135/2020) no
seu artigo 190º refere que no Posto de
Segurança deve existir um chaveiro de
segurança contendo as chaves de reserva
para abertura de todos os acessos do
espaço que serve, bem como dos seus
compartimentos e acessos a instalações
técnicas e de segurança

Fonte: Portaria 135/2020 - Artigo 190.º


Plantas de Emergência

As plantas de emergência devem ser afixadas:


• em posições estratégicas junto aos acessos principais do piso a que se referem;
• nos locais de risco D (acamados, crianças ≤ 3 anos, mobilidade ou perceção
condicionadas) e E (dormida) e nas zonas de refúgio.

Fonte: Portaria 135/2020 Artigo 198º, 205º e NP 4386


Sensibilização para a segurança

Deve-se facultar aos trabalhadores informação sobre os riscos potenciais para a


saúde derivados da incorreta movimentação manual de cargas

Fonte: Decreto-Lei nº 330/93 – Art. 8º


Sensibilização para a segurança

Os locais de trabalho onde os trabalhadores possam estar expostos a níveis de


ruído acima dos valores de ação devem estar sinalizados de acordo com a
legislação aplicável à sinalização de segurança e saúde.

Fonte: Decreto-Lei nº 182/2006 – Art. 6º


Sensibilização para a segurança

Prevenção de escorregões,
tropeções e quedas

• Condições do pavimento
• Cabos
• Obstrução das vias de circulação
• Iluminação insuficiente
• Calçado desadequado
• Limpeza e arrumação
Sensibilização para a segurança

Classificação, Rotulagem e
Embalagem (Regulamento CLP)

Os novos pictogramas de perigo dos rótulos


(forma de losango de cor branca com
cercadura vermelha) vêm substituir os
anteriores símbolos de perigo (forma
retangular e cor laranja).
Sensibilização para a segurança

A principal causa de acidentes em trabalhos


elétricos na ausência de tensão é a presença
inesperada de tensão, que pode ocorrer
pela ação de terceiros ou por falhas no
procedimento de interrupção da tensão.

Para prevenir acidentes é essencial cumprir


as 5 regras de ouro para trabalhos em
instalações elétricas!
Sensibilização para a segurança

Segurança em Cozinhas
Perigos e Riscos na cozinha - como prevenir

• Queimaduras e escaldões
• Equipamento cortante – facas
• Escorregões, tropeções e quedas
• Temperatura ambiente elevada
• Gestão de Resíduos
• Risco de Incêndio
• Produtos de limpeza
Sensibilização para a segurança

Higiene e Segurança Alimentar

Os microrganismos que existem nos alimentos


são controlados através dos processos de
confeção e refrigeração.
Quando não controlados, os microrganismos
podem espalhar-se facilmente por toda a
cozinha e espalhar doenças.
Sensibilização para a segurança

Higiene e Segurança Alimentar

Durante a preparação e armazenamento dos


alimentos devem ser assegurados cuidados
básicos que contribuem de forma decisiva para a
diminuição da probabilidade de contaminação e
perda de valor nutritivo dos alimentos.
Sensibilização para a segurança

Riscos Psicossociais
O stress no trabalho ocorre quando existe um
desequilíbrio entre as exigências do trabalho e
os recursos físicos e mentais disponíveis para
lidar com essas exigências.
O stress pode ocorrer quando as situações se
tornam demasiado exigentes mas também
quando estas não são suficientemente
desafiantes face às expetativas do individuo.
Sensibilização para a segurança

Primeiros Socorros
Socorro a crianças e adultos

• Avaliar a consciência
• Gritar por ajuda
• Desobstruir as vias aéreas
• Verificar a respiração
• Ligar 112
• Iniciar as manobras de suporte
básico de vida (SBV)
NP ISO 16069
Sinalização ao nível do solo

Num determinado percurso de evacuação, com a presença de


fumos, os sinais ao nível superior e intermédio deixam de ser
visíveis. Nessa situação as pessoas devem baixar-se, ou até
gatinhar, de modo a não inalar os fumos.
Sinalização ao nível do solo

O sistema de sinalização ao nível do solo consiste num conjunto de perfis e


sinais em PVC fotoluminescente que indicam o sentido correto do caminho
de evacuação e identificam os equipamentos de alerta e combate ao
incendio. Este sistema deve ser instalado a 40cm do solo.

40cm
Sinalização ao nível do solo

Sinalux LLL
Lâminas e sinais LLL de policarbonato instalados diretamente no solo.

As lâminas e sinais para o solo têm uma


espessura de 0.3mm e a sua superfície é
de policarbonato, o que garante uma
elevada resistência à abrasão.
São autoadesivas e antiderrapantes.
Sinalização ao nível do solo

Sinalux LLL
Perfis (PVC), lâminas (policarbonato) e sinais LLL para escadas
Se a evacuação for no sentido Por outro lado, se for no sentido
ascendente deve-se sinalizar o descendente deve-se sinalizar o
espelho do degrau com os perfis em cobertor do degrau com as lâminas
PVC. de policarbonato.
Sinalização ao nível do solo
Sinalização ao nível do solo
Sinalização ao nível do solo
Sinalux – LLL
Lâminas de policarbonato autoadesivas e antiderrapantes
Sinalização ao nível do solo

Sinalux – LLL
Lâminas de policarbonato autoadesivas e antiderrapantes
Sinalização ao nível do solo
Sinalux – LLL
Discos de policarbonato autoadesivos e antiderrapantes

Discos autoadesivos fornecidos em folhas


de 18 unidades, com proteção em
policarbonato e antiderrapantes
Sinalização ao nível do solo
Sinalux – LLL
Discos metálicos antiderrapantes (packs de 12 unidades)
Sinalização ao nível do solo
Sinalux – LLL (L´s para degraus)

“L’s” para sinalização dos


limites dos degraus.

Fornecido em folhas de 4
unidades (permite sinalizar
2 degraus)
Sinalização ao nível do solo
Sinalux LLL (Proteção de degraus)
Sinalização ao nível do solo

Perfil de alumínio no focinho do degrau e perfil de PVC na parede


Sinalização ao nível do solo

Sinalux LLL (Proteção de degraus)


Sinalização ao nível do solo

Sinalux LLL (Perfil para o solo)


Sinalização ao nível do solo

As vias de circulação de veículos


devem ser identificadas com faixas
contínuas, indissociáveis do
pavimento, as quais, para assegurar
o contraste bem visível com a cor do
pavimento, podem ser brancas ou
amarelas.

Fonte: Portaria n.º 1456-A/95 – Art. 10º


Sinalização ao nível do solo

Fonte: Portaria n.º 1456-A/95 – Art. 10º


“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por
causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa
daqueles que observam e deixam o mal acontecer.”
Albert Einstein

1989 - 2022: 33 anos a brilhar!

Obrigado pela sua preferência.


Nuno Henriques

Manutenção de
sistemas de segurança
contra incêndio em
edifícios industriais

nuno.henriques@isel.pt
CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Incêndios industriais
As causas dos incêndios são muito
variadas mas, na sua generalidade,
resultam da atividade humana.
De entre as formas de ignição de incêndio
mais comuns, destacam-se:
 fontes de origem térmica (fósforos,
cigarros, fornos, soldadura, viaturas a
gasolina e gasóleo);
 fontes de origem elétrica (aparelhos
elétricos defeituosos ou mal
protegidos, eletricidade estática);
 fontes de origem mecânica (chispas
provocadas por ferramentas,
sobreaquecimento devido à fricção
mecânica);
Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais
CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Incêndios industriais
 fontes de origem química (reação química com libertação de calor, reação de
substâncias auto-oxidantes);
De entre as causas humanas de incêndio, pode-se destacar:
 descuido;
 desconhecimento;
 fogo posto (origem criminosa).

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Incêndios industriais
Os incêndios em edifícios indústrias
ocorrem, infelizmente, com frequência.
Os ambientes industriais reúnem vários
fatores vários que facilitam a ignição e a
propagação de um incêndio, tais como:
 presença de materiais inflamáveis;
 existência de reações químicas sem o
controlo adequado;
 trabalhos a quente ou com chama nua
sem as medidas de segurança
adequadas (soldadura, por exemplo);
 fugas e derrames de líquidos ou gases
inflamáveis;
Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais
CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Incêndios industriais
 instalações elétricas deficientes ou mal
protegidas (contatos deficientes,
sobrecargas, curto-circuitos);
 tansfega ou armazenamento
inadequado de líquidos e gases
inflamáveis;
 ocorrência de fricções nas máquinas e
equipamentos do processo industrial;
 acumulação de resíduos inflamáveis;
 conservação e manutenção insuficiente
ou inadequada dos equipamentos e
máquinas do processo industrial e das
instalações técnicas.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Incêndios industriais
Têm, em geral, consequências devastadoras.
Com efeitos diretos:
 prejuízos financeiros e interrupção da
atividade industrial;
 perda do património (total ou parcial);
 vida ou saúde dos colaboradores;
mas também efeitos indiretos:
 na comunidade (aumenta desemprego,
afeta fornecedores locais);
 no negócio dos clientes e fornecedores;
 na reputação da empresa e na sua quota
de mercado;
 no meio ambiente.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Sistemas de segurança contra incêndio em edifícios


Fica claro que é necessário dotar os edifícios industriais com equipamentos e
sistemas de proteção que garantam a segurança contra riscos de incêndio,
tendo como objetivo:
 Reduzir os riscos de eclosão de um
incêndio;
 Limitar o risco de propagação do fogo e
dos fumos;
 Garantir a evacuação rápida e segura dos
ocupantes;
 Facilitar a intervenção eficaz das equipas
de primeira intervenção e dos bombeiros;
 Proteger o património e, dentro do possível, manter a continuidade da
atividade industrial.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Sistemas de segurança contra incêndio em edifícios

Sistemas de proteção passiva

Portas e envidraçados resistentes ao fogo e ao fumo, e seus acessórios


Sistemas de compartimentação com qualificação de resistência ao fogo e ao fumo, e respetivos
acessórios, e produtos de proteção contra o fogo por isolamento térmico
Sistemas e dispositivos de controlo de fumo

Sistemas de proteção ativa

Sistemas automáticos e dispositivos autónomos de deteção de incêndio e de deteção de gases


Sistemas de extinção de incêndio:
 Meios de 1ª Intervenção: Extintores de incêndio + Bocas de Incêndio tipo Carretel
 Meios de 2ª intervenção: Redes de Incêndio Armadas; Colunas Secas e Húmidas; Sistemas de
Extinçao por Sprinklers (Grupos de Supressores de Incêndio e Reservatórios para abastecimento
de águas para incêndio); Sistemas de Extinção por Agente Distinto de Água; Sistemas de Cortina
de Água

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Quadro legal normativo aplicável aos sistemas de segurança contra incêndio


Legislação nacional e europeia Normas voluntárias

DL 32/2015 NP EN (80)
(DL 211/99) Regulamento Notas NP 4513
305/2011 Técnicas
Produtos Normas
construção
ANEPC
nacionais
Portaria Lei 123/2019 DL 130/2013
208/2020
(DL 220/2008) Normas
(773/2009)
Regime Jurídico Outros Internacionais
SCIE documentos Normas
Portaria 135/2020 europeias
(1532/2008)
Despachos e Regulamento
Notas Técnico SCIE
Técnicas da
ANEPC NP EN 1866-1 a 3
Extintores
NP 4413
Manutenção
NP 4386
Plantas de extintores NP EN 671-1 a 3
emergência
Bocas incêndio NP EN 14339

NP EN 14384
NP EN 3-7,-8,-
Hidrantes Normas obrigatórias
9,-10
Hidrantes Extintores (por legislação)

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Quadro legal normativo aplicável aos sistemas de segurança contra incêndio


Lei n.º 123/2019, de 18 de outubro
Estabelece o regime jurídico da segurança contra
incêndios em edifícios (SCIE) - Terceira alteração ao
Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro.
Portaria n.º 135/2020, de 2 de junho
Altera o Regulamento Técnico de segurança contra incêndios em edifícios
(SCIE), aprovado pela portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro.
Regula os equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio que devem
ser instalados nos edifícios e recintos com data de construção e licenciamento
posterior a 1 de janeiro de 2009.
Para edifícios e recintos anteriores a 1 de janeiro de 2009 apenas as medidas de autoproteção são
obrigatórias. Devem ser adaptadas às condições reais de exploração de cada utilização-tipo e
proporcionadas à sua condição de risco. No caso de graves desconformidades, podem ser exigidas
medidas compensatórias.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Quadro legal normativo aplicável aos sistemas de segurança contra incêndio


Regulamento Técnico de segurança contra incêndios em edifícios (SCIE),
estabelece as condições:
 exteriores comuns;
 de comportamento ao fogo, isolamento e proteção;
 de evacuação;
 das instalações técnicas;
 dos equipamentos e sistemas de segurança (SCIE);
 de autoproteção.
Os edifícios, recintos ou suas partes definidas são divididos em utilizações-tipo e
classificados, em termos de risco, numa de quatro categorias - da 1ª, menos
gravosa, à 4ª, mais gravosa - em função de determinados fatores de risco. As
categorias de risco determinam as medidas de autoproteção (MAP) a
implementar em todos os edifícios em exploração (obrigatórias).

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Utilizações-Tipo
De acordo com o Artigo 8º do RJ-SCIE são definidas 12 Utilizações-Tipo de edifícios
e recintos itinerantes ou ao ar livre procurando cobrir a totalidade das construções
realizadas ou a realizar no país, com as exceções previstas na lei.

Em detalhe na
NT nº1 - ANEPC

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Medidas de autoproteção
Artigo 21º do RJ-SCIE (ou)
Conjunto de informação (planos,
procedimentos, registos) sujeita a
PARECER OBRIGATÓRIO da ANEPC
(ou dos Municípios – 1ª categoria
de risco), com o objetivo de
organizar e gerir a segurança
contra risco de incêndio de um
edifício ou recinto baseando-se na
categoria de risco.

Registos de segurança (alínea c):


 relatórios de vistoria ou inspeção; (ou)
 relação das ações de manutenção direta ou
indiretamente relacionadas com a SCIE;
 relação das ocorrências direta ou
indiretamente relacionadas com a SCIE;

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Utilização-Tipo XII - Industriais, oficinas e armazéns

Edifícios, partes de edifícios ou recintos ao ar livre, não recebendo habitualmente


público, destinados ao exercício de atividades industriais ou ao armazenamento
de materiais, substâncias, produtos ou equipamentos, oficinas de reparação e
todos os serviços auxiliares ou complementares destas atividades.
Exemplos:
 Estabelecimentos industriais
 Armazéns não acessíveis ao público
 Centros de inspeção automóvel
 Docas (construção e reparação de embarcações e
navios)
 Hangares (construção e reparação de aeronaves)
 Ecocentros e estações de tratamento de águas residuais
(ETAR) com aproveitamento industrial
 Oficinas de reparação e manutenção (mobiliário,
veículos, entre outros)
 Tipografias
Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais
CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Utilização-Tipo XII - Industriais, oficinas e armazéns


Categorias de risco

Densidade de carga de incêndio modificada: a densidade de carga de incêndio afetada de coeficientes


referentes ao grau de perigosidade e ao índice de ativação dos combustíveis.
* Não são contabilizados os pisos destinados exclusivamente a instalações e equipamentos técnicos que apenas
impliquem a presença de pessoas para fins de manutenção e reparação e/ou que disponham de instalações
sanitárias.
** Nas utilizações-tipo XII, destinadas exclusivamente a armazéns, os limites máximos da densidade de carga de
incêndio modificada devem ser 10 vezes superiores aos indicados neste quadro.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Utilização-Tipo XII - Industriais, oficinas e armazéns


Medidas de autoproteção

Quem é o responsável por implementar as medidas de autoproteção ? Quem é


o responsável pela manutenção dos equipamentos e sistemas de SCIE ?

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Responsabilidade das condições de segurança contra risco de incêndio


Segundo os n.º 3 e 4 do Artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro,
republicado pela Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro.

A legislação é clara: Devem existir evidências de manutenção (registos de


segurança) - RJ SCIE – alínea c) do Artigo 21.º - e esta é da responsabilidade dos
respetivos proprietários ou das entidades gestoras - RJ SCIE – nº. 3 e 4 do
Artigo 6.º).

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Responsável pela segurança (RS)


Segundo o Artigo 194.º da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, republicado pela
Portaria n.º 135/2020, de 2 de junho.

UT Ocupação RS

Habitação Proprietário
I
Espaços Comuns Administração

Cada UT Proprietário ou entidade


II, III… exploradora de cada UT
Espaços comuns e várias UT Entidade gestora

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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Delegado de segurança
Segundo o Artigo 194.º da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, republicado pela
Portaria n.º 135/2020, de 2 de junho

O Delegado de Segurança de um edifício ou recinto age em


representação da entidade responsável pela manutenção
Odas condições
Delegado de segurança
de Segurança contra
de um edifício incêndio
ou recinto e representação
age em pela da entidade
implementação
responsável peladas medidas de
manutenção dasautoproteção aplicáveis.contra incêndio e pela
condições de segurança
implementação das
Contudo, a responsabilidade medidas
continua de autoproteção
a ser aplicáveis.
do Responsável
de Segurança. Delegam-se competências mas não
responsabilidades!

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE


Segundo o Artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, republicado pela
Lei n.º 123/2019 de 18 de outubro.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE


Portaria n.º 208/2020, de 1 de setembro
Define o procedimento de registo na
Autoridade nacional de Emergência e
Proteção Civil (ANEPC) das entidades
que exerçam a atividade de
comercialização, instalação ou
manutenção de equipamentos e
sistemas de segurança contra
incêndio em edifícios (SCIE) - Desde final de 2019 que o registo na ANEPC é
efetuado exclusivamente através do portal dos
Alteração da Portaria n.º 773/2009, serviços públicos EPortugal
de 21 de Julho.
Para efeitos do disposto na Portaria n.º 208/2020, são definidos no Artigo 2.º os
equipamentos e sistemas de SCIE.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE


Portaria n.º 208/2020, de 1 de setembro

Tem como base o disposto na Portaria n.º 773/2009, de 21 de Julho.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE


Portaria n.º 208/2020, de 1 de setembro

Artigo 2.º - Equipamentos e sistemas de SCIE


Para efeitos do disposto na presente portaria, consideram-se equipamentos e sistemas de
SCIE:
a) Portas e envidraçados resistentes ao fogo e ao fumo, e seus acessórios;
b) Sistemas de compartimentação com qualificação de resistência ao fogo e ao fumo, e
respetivos acessórios, e produtos de proteção contra o fogo por isolamento térmico;
c) Sistemas automáticos e dispositivos autónomos de deteção de incêndio e de deteção de
gases;
d) Sistemas e dispositivos de controlo de fumo;
e) Extintores;
f) Sistemas de extinção por água;
g) Sistemas de extinção automática por agentes distintos da água e água nebulizada;
h) Sinalização de segurança;

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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Comércio, instalação e manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE


Portaria n.º 208/2020, de 1 de setembro

Artigo 2.º - Equipamentos e sistemas de SCIE


Para efeitos do disposto na presente portaria, consideram-se equipamentos e sistemas de
SCIE:
i) Sistemas e dispositivos de controlo de poluição de ar;
j) Iluminação de emergência; Não previstos na
k) Instalações de para-raios; Portaria n.º 773/2009
l) Sinalização ótica para a aviação.

Para conseguirem este registo, as organizações necessitam de ter pelo menos


um técnico responsável acreditado pela ANEPC, nas áreas de atividade da
empresa. Este técnico tem funções de coordenação e planeamento, sendo
responsável, entre outros, pela coordenação dos técnicos operadores que
efetuam os trabalhos de instalação e manutenção.

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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Qualificação dos técnicos para manutenção dos equipamentos e sistemas de SCIE


Os técnicos que efetuam os trabalhos de instalação e manutenção não
necessitam de ser acreditados pela ANEPC, já que quem assume a
responsabilidade pelos trabalhos efetuados por estes profissionais é o Técnico
Responsável da empresa.
Na manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio,
podem considerar-se dois níveis de responsabilidade técnica:
 O das rotinas de manutenção a realizar por
operador designado pelo Responsável de
Segurança, mais simples tecnicamente, em que,
de forma geral, constam apenas as verificações
visuais e os ensaios de ativação manual do
arranque e paragem dos equipamentos e
sistemas de segurança contra incêndio, o qual
subscreve o respetivo relatório;

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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Qualificação dos técnicos para manutenção dos equipamentos e sistemas de SCIE


 O das restantes rotinas de manutenção (mais
exigentes) a realizar por entidades registadas
na ANEPC que exerçam a atividade de
manutenção de equipamentos e sistemas de
segurança contra incêndio, com relatório
acompanhado de termo de responsabilidade
subscrito pelo Técnico Responsável.
O Técnico Responsável, em nome da empresa prestadora do serviço, deve
igualmente emitir um Termo de Responsabilidade que ateste o cumprimento
das instruções dos fabricantes da solução intervencionada e as orientações
das normas aplicáveis.
Compete ao Responsável de Segurança garantir a existência de registos de
segurança das operações de manutenção e dos respetivos relatórios, relacionados
com a segurança contra incêndio.

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
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Programas de Manutenção
As ações de manutenção devem ser feitas de acordo com os programas de
manutenção previstos nas medidas de autoproteção dos edifícios, podendo estes
ser definidos em função de referenciais técnicos, tais como:
 Normas obrigatórias (ex: NP 4413: 2019 - extintores);
 Normas voluntárias (ex: DNP/TS 4513: 2018 – Requisitos do serviço de
comercialização, instalação e manutenção de equipamentos de SCIE; Integra
orientações relativas a procedimentos mínimos de inspeção e manutenção);
 Programas de manutenção recomendados pelo fabricante do equipamento;

 Notas Técnicas da ANEPC - Estas Notas Técnicas estão


publicitadas no site da ANEPC, sendo de cumprimento
obrigatório as que estão publicadas em Diário da
Républica, por Despacho;

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Programas de Manutenção
As ações de manutenção devem ser feitas de acordo com os programas de
manutenção previstos nas medidas de autoproteção dos edifícios, podendo estes
ser definidos em função de referenciais técnicos, tais como:
 Programas de manutenção de normas internacionais ou referenciais técnicos
de entidades seguradoras ou certificadoras (em regra, mais exigentes).

CEN (European Committee for Standardization) e CENELEC (European


Committee for Electrotechnical Standardization) .

National Fire Protection Association - organização internacional sem fins


lucrativos dedicada a eliminar mortes, ferimentos, perdas materiais e
económicas devido a incêndios, riscos elétricos e relacionados.

companhia de seguros Factory Mutual – prestigiado fornecedor de soluções de


seguros, com um rigoroso programa de acreditação cujo objetivo consiste em
reduzir os riscos de incêndio e outras ameaças.

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Programas de Manutenção
Equipamentos com a manutenção regulamentada

Equipamentos Referencial Periodicidade

Extintores NP 4413 (n.º9, artigo 8.º do Anexo I do - Trimestral (verificação)


RT-SCIE) - Anual

Carretel de incêndio armado NP EN 671-1/NP EN 671-3 (n.º 6, - Anual


ou boca de incêndio tipo artigo 8.º do Anexo I do RT-SCIE) - 5 em 5 anos – submeter as mangueiras à
carretel pressão máxima de serviço

Boca de incêndio tipo teatro NP EN 671-2/NP EN 671-3 (n.º 5, - Anual


artigo 8.º do Anexo I do RT-SCIE) - 5 em 5 anos – submeter as mangueiras à
pressão máxima de serviço

Central de Bombagem Nota Técnica n.º 15 da ANEPC, - Semanal (Inspeção)


aprovada pelo Despacho n.º - Anual
14903/2013 - Trienal – Verificar correto funcionamento
válvulas retenção

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
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Programas de Manutenção
Equipamentos com a manutenção regulamentada

Equipamentos Referencial Periodicidade

- Semanal – por operador designado pelo RS


Sistemas Fixos de Extinção
Nota Técnica n.º 16 da ANEPC, aprovada - Mensal – por operador designado pelo RS
Automática de Incêndio por
pelo Despacho n.º 8953/2020 - Trimestral – por operador designado pelo RS,
água e Cortinas de Água
com competência técnica
- Anual – por empresa registada na ANEPC

- Diário – por operador designado pelo RS


Sistemas Fixos de Extinção - Mensal – por operador designado pelo RS
Automática de Incêndio por Nota Técnica n.º 17 da ANEPC, aprovada - Trimestral – por operador designado pelo RS,
agente extintor diferente de pelo Despacho n.º 8955/2020. com competência técnica
água - Semestral - por empresa registada na ANEPC
- Anual – por empresa registada na ANEPC

Reservatório da reserva de água Nota Técnica n.º 14 da ANEPC, aprovada


do SI (RASI) pelo Despacho n.º 8902/2020 - Anual – por empresa registada na ANEPC

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Programas de Manutenção
Equipamentos com a manutenção regulamentada (sem carácter obrigatório)

Equipamentos Referencial Periodicidade recomendada

Paredes, Tetos, revestimentos e selagens NP 4513 – Quadro 3 Anual (no mínimo)


resistentes ao fogo

Controlo de Fumo (natural) NP 4513 – Quadro 6 Anual (no mínimo)

Controlo de Fumo (mecânico) NP 4513 – Quadro 7 Anual (no mínimo)

Sinalização de Emergência NP 4513 – Quadro 17 Anual (no mínimo)

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Programas de Manutenção
Equipamentos com a manutenção regulamentada (sem carácter obrigatório)
Equipamentos Referencial Periodicidade recomendada

Hidrantes Nota Técnica n.º 7 da ANEPC Anual (no mínimo)

SADI Nota Técnica n.º 12 da ANEPC Anual (no mínimo)

SADG | Monóxido de Carbono Nota Técnica n.º 19 da ANEPC Anual (no mínimo)

Portas e envidraçados resistentes ao fogo NP 4513 – Quadro 2 Anual (no mínimo)

Equipamentos com a manutenção regulamentada


Equipamentos Referencial Periodicidade recomendada
Iluminação de Emergência Portaria n.º 949-A/2006 (RTIEBT – Dependendo das horas de funcionamento
801.2.1.5.3.5)

Manta Ignífugas EN 1869 Anual (no mínimo)

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Contra ordenações
Sem prejuízo de outras responsabilidades, constitui contraordenação:

 A inexistência ou a deficiente manutenção das instalações técnicas, em


infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico
(RT-SCIE);

 A inexistência ou a deficiente manutenção das fontes centrais de energia de


emergência, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do
regulamento técnico (RT-SCIE);

 A manutenção de equipamentos e sistemas de SCIE, sem registo na ANEPC;

 A inexistência ou a deficiente manutenção dos equipamentos e sistemas de


SCIE, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do
regulamento técnico (RT-SCIE).

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CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Conclusão
 Sistemas de segurança concebidos e projetados de
acordo com as normas e legislação em vigor; CONCEPÇÃO

 Equipamentos e sistemas de segurança cumprindo as


normas de produtos aplicáveis (marcação CE);
CONSTRUÇÃO
 Sistemas de segurança instalados por empresas
competentes e qualificadas;
 Sistemas de segurança mantidos regularmente, de
acordo com as normas aplicáveis e instruções dos EXPLORAÇÃO
fabricantes, por empresas competentes e qualificadas.

SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS


BEM PROJETADOS, INSTALADOS E MANTIDOS
=
PESSOAS E EDIFÍCIOS SEGUROS

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MANUTENÇÃO

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


CONFERÊNCIA DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA EM AMBIENTE
INDUSTRIAL
FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE

Nuno Henriques
Departamento de Engenharia Mecânica

nuno.henriques@isel.pt

Manutenção de sistemas de segurança contra incêndio em edifícios industriais


Boas práticas na indústria de
embalagens metálicas

Luís Vilhena | 18 Maio 2022


luis.vilhena@eviosys.com

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A nossa História

As nossas origens remontam a mais de 200 anos e incluem


alguns nomes famosos na indústria.

Agora somos uma empresa independente, formada a partir

Sept 2021
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Comportamento do Consumidor
Metal = material de embalagem mais reciclado
AÇO 84%

ALUMINIO 76%

VIDRO 76%

PET 48%

CARTÃO ASSÉPTICO 40.9%

Reciclável = Reciclado Recolhido = Reciclado


*Source: Industry experts:- APEAL(2019 data for EU 27+3) FEVE (2018 data for EU28); EAA (2018 data for EU + Switzerland, Iceland, Norway), ACE (2018 data for EU28); Eurostat (2017 data for EU28+2)

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 153


(
PORTUGAL

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 154


Factos essenciais
• A fábrica original abre em 1956, produzindo discos de cortiça para as capsulas

• 1963 : A fábrica é transferida para Lisboa e começa a trabalhar em metal

• 1996 : A Crown compra a Carnaud – Metalbox (Ovar) e em 1998 compra a Ormis (Alcochete)

• 2014 : A Crown compra a Mivisa;

• Atualmente, a fábrica está especializada em embalagens de 2 peças e tampos de fácil abertura


de Alumínio e Folha Flandres para os mercados Português, Espanhol e exportação.

• Número de colaboradores: ~ 215

• Área Total: 76 500 m2 (área coberta : 27 500 m2 )

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 155


Layout

Açores

156

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 156


Produção % por formato (2021)
1/4Club
Folha
Alumínio
Flandres

60% 29%
1/15P 1/4Dingley RØUND

Folha
Alumínio Alumínio Flandres

8% 2% 1%
Aprox. 70% dos productos são litografados
CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
Vendas por País
Portugal 49% France

Spain 37% Italy

Morocco 10% Madagascar

Poland 2%
Cape Verde 2%
Peru

Ivory Coast

UK

158
CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 158
Trabalho Seguro?

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 159


Conhece este homem…?

Introdução à Gestão em Segurança V1.0 PT


CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
Conhece este homem…?

Edward John Smith era um oficial da Marinha Mercante Britânica. Tinha a fama
de ser um dos comandantes mais experimentados dos navios mais caros, luxuosos
e tecnologicamente avançados da primeira década de 1900.

Durante uma entrevista em que descreveu a sua carreira de sucesso e os navios


que tinha tido a honra de comandar, disse:

“Se penso nos 40 anos que levo a navegar, posso afirmar que não consigo imaginar
nenhuma condição em que estes navios pudessem afundar”.

Introdução à Gestão em Segurança V1.0 PT


CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
5 lições aprendidas com o afundamento do Titanic

Introdução à Gestão em Segurança V1.0 PT


CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
5 lições aprendidas com o afundamento do Titanic

Normas e requisitos obsoletos

Falta de formação

Ferramentas e meios adequados

Plano de contingência

Criação de equipas e implementação de


protocolos

Introdução à Gestão em Segurança V1.0 PT


CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
Como vemos e trabalhamos a Segurança
Curva de Bradley da DuPont®*

Sistema patenteado da Dupont Sustainable Solutions (DSS+)


164
Módulo 5. Melhoria do desempenho de segurança V1. PT CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 164
Curva de Bradley da DuPont®
• As curvas de Bradley da DuPont ajudam a compreender as mudanças na
mentalidade e as ações necessárias ao longo do tempo para desenvolver uma
cultura de segurança madura
• Pessoas não assumem responsabilidade.
Etapa reativa

• Pessoas veem a segurança como questão de seguir regras que


Etapa
dependente
um outro prepara.

Etapa
• Indivíduos assumem responsabilidade de si próprios
independente

• Equipas de colaboradores sentem a propriedade pela


Estado
interdependente
segurança e assumem a responsabilidade por si e pelos outros.

165
Módulo 5. Melhoria do desempenho de segurança V1. PT CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021
Sistema de Gestão SST
LOTO – Bloqueio e Etiquetado Diretivas
Acolhimento & Integração
Proteção dos olhos, Mãos; Trabalhos em
Altura; Trabalhos a quente; Espaços
confinados; Condução de Empilhadores…

Controlo Biométrico para equipamentos “especiais” Au


tor
iza
çã
o
de
tra MANDATORY USE
OF SAFETY

bal HARNESS

ho

Parafusos de Segurança

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 166


Sistema de Gestão SST
Procedimentos / Instruções
Modo Operatório das Ações de Risco
Elevado (MOARE)

Instrução de Trabalho Seguro (ITS)

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 167


Sistema de Gestão SST
Formação Trabalhos em
Programa de controlo e indução – Prestadores Altura
Empilhadores (formação e sinalização)
de Serviço

Anualmente fazemos mais de


200 sessões de indução de
Adequação de Segurança de Máq./Eq. Trabalho
SST/Amb para um universo de
300 trabalhadores Formação Pontes
Ponto de situação - Adequação Máquinas e Equipamentos de Trabalho (DL 50/2005, 25Fev)
GLOBAL - 08/02/2019

Rolantes Equipamentos

Manutenção
Total - Ações

98
Ações Abertas

57
Ações Fechadas Progresso

41
% ações Fechadas

41,84%
Litografia 128 61 67 52,34%
Qualidade 22 7 15 68,18%
2P 133 22 111 83,46%
EOE 85 43 42 49,41%
Capsulas* 118 116 2 1,69%
Outros 22 3 19 86,36%
Expedição** 28 3 25 89,29%

Global 634 312 322 50,79%

Global
516 196 320 62,02%
(s/Capsulas*)

* Linhas com produção residual


** Equipamento fora de uso até adequação

Formação Plataformas Escadas, Escadotes and Plataformas, etc – Rotinas de controlo


Elevatórias

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021


Sistema de Gestão SST
Comunicação e Visual Management Campanhas de Segurança
Informação relevante nos monitores da fábrica

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 169


Sistema de Gestão SST
Inspeções aos Lugares de Trabalho (WPI) Segurança nos Novos Projectos/ Manutenção / Upgrades das linhas
Inspeções mensais coma participação de supervisores Housekeeping / 5S / Avaliação de Riscos / Formação e informação /
Autorizaçãos de Trabalho / Safety toolbox Talks / Controlo dos
prestadores de serviço

Safety Circles
Internal Audit Program 5S / EHS / Housekeeping como base para criar uma postos de Trabalho seguros e
Auditorias Internas Integradas de Qualidade, Segurança Alimentar, 5S & organizados
SST e Ambiente

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 170


Sistema de Gestão SST
Factor Humano

Programa de Observações e Comunicação Formação de Gestão em


de Segurança Segurança

Círculos de Segurança

2018: 25 ideias
2019: 30 ideias
2020: 25 ideias
2021: 35 ideias

Total de 7 círculos que envolvem mais


de 100 colaboradores

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Sistema de Gestão SST
O SABOR DA SEGURANÇA Team Building – Foco na segurança

Iniciativa de Saúde – Vir para o Trabalho de bicicleta

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Sistema de Gestão SST

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 173


Sistema de Gestão SST

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 174


E-Learning

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 175


Organização da Emergência Eviosys Alcochete

Plano de Segurança Interno


Simulacros / Formação / Equipas de 1º Socorros / 1ª Intervenção / Apoio /Evacuação
Organograma de Emergência

Meios Externos

GNR/BVA/CDOS/SMPC/EDP/SETGAS

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 176


Organização da Emergência Eviosys Alcochete

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021


Organização da Emergência Eviosys Alcochete
Procedimentos de Prevenção - Posto de Segurança

Destinado a centralizar toda a informação e coordenação dos meios logísticos em caso de emergência, bem como os
meios principais de receção e difusão de alarmes e de transmissão do alerta, localiza-se na Portaria.

No Posto de Segurança existe:


• O Controlo de Entradas e Saídas;
• As Medidas de Autoproteção / Plano de Segurança Interno;
• Vigilante em permanência;
• Listagens atualizadas de todos os intervenientes e a forma de os contactar.
• Fichas de Dados de Segurança dos Produtos Químicos existentes na fábrica
• Mala portátil para primeiros socorros
• Megafone, Rádio, Lanterna
• Medidor de Gases (Explosivimetro)
• Walkie Talkies
178
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Gestão e Recuperação de Emergências

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 179


2014 2 submitted 1 approved

Best Practices 2015 3 submitted 1 approved


2016 1 submitted 1 approved

2017 1 submitted 1 approved


2018 2 submitted 1 approved
2019 4 submitted 2 approved
2020 2 submitted 1 approved

Carros para desperdicio 2021 1 submitted 1 approved

Sistema de suporte de “bibra”

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 180


Best Practices

Cais de Descarga seguros


Ferramentas de trabalho seguro O Sabor da Segurança

Sistema de ancoragem de escadas

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021


Best Practices

Luzes de alerta nos Empilhadores


Papel de tabuleiro temático

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021


Best Practices

Empacotamentos manuais - Ergonomia Operações de limpeza seguras

Ferramenta Peso neutro

Sistema de Comunicação

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 183


O caminho para excelência na SST

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 184


Benchmark Table – 2021

CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 185


CONFIDENTIAL © EVIOSYS 2021 186
Prevenção e Segurança em Ambiente
Industrial

Quem Somos
Quem Somos

O Corpo de Bombeiros Voluntários de Alcochete,


nasceu de uma associação criada em 31 de outubro
1948

Somos o único Corpo de Bombeiros do Concelho de


Alcochete
Quem Somos

Meios Humanos:

Corpo de Bombeiros Alcochete, é composto


por: • 65 bombeiros voluntários do Quadro
Ativo
• 10 estagiários a terminar a
formação
• 5 estagiários para iniciar formação
Quem Somos

Área Atuação Própria

Área com 128,36 Km2


Quem Somos

Temos a missão de:

• Combate a Incêndios;
• Socorro Pré Hospitalar e Acidentes;
• Socorro Náutico;
• Transporte de Doentes não Urgentes
Quem Somos e onde estamos

Estamos integrados no município que registou um


aumento populacional considerável nos últimos 10
anos.

Apenas 51 dos 308 municípios portugueses tiveram


este aumento.

O Concelho de Alcochete em 4 lugar dessa lista com


um crescimento 9% face a 2011.
passando de 17.569 para 19.145
residentes
Crescimento do Concelho Alcochete

Residentes em 1995 seriam uns 11.500 para 19.145


atuais

O número de visitantes, e população não residente,


nomeadamente aos fins de semana, teve um aumento
muito significativo.
Crescimento do Concelho Alcochete

Estão instaladas na nossa Área Atuação


Própria (concelho de Alcochete)
1027 Empresas
Crescimento do Concelho Alcochete

Existem 2 Parques Industriais principais na nossa área


operacional (Concelho de Alcochete)

Existe ainda uma grande superfície comercial, com


aproximadamente 19ha.500m (Freeport Lisboa Fashion
Outlet)
Crescimento do Concelho Alcochete

• O número de edificado Familiar, duplicou tendo em


conta o crescimento populacional

• As características do edificado também alteraram,


pois a construção de grandes edifícios de
habitação, mudou as características existentes!
passaram em termos de dimensão vertical e
horizontal a ser muito maiores nada tendo a ver com
o que existia nos anos 90.
Crescimento do Concelho Alcochete

• O número de edificado Empresarial, também


duplicou tendo em conta o crescimento do
Concelho de Alcochete.

• As características do edificado empresarial também


alteraram. nacionais
Crescimento do Concelho Alcochete

A vinda da Ponte Vasco da Gama tornou o nosso concelho mais


apetecível a visitantes, aumentando ainda em muito, o trafego
rodoviário que circula dentro das nossas artérias rodoviárias já
existentes.

A responsabilidade de 1ª intervenção e socorro, na referida


ponte no sentido sul/norte é do nosso Corpo de Bombeiros
Crescimento do Concelho Alcochete

Trouxe o aumento da responsabilidade de


intervenção e de prontidão do Corpo de Bombeiros
de Alcochete
Diminuição das capacidades operacionais em:

• Meios humanos;

• Veículos e Equipamentos desadequados à


realidade do crescimento;
Crescimento do Concelho Alcochete

• Capacidades operacionais em termos de


meios humanos.
Crescimento do Concelho Alcochete

Diminuição das capacidades operacionais


adequadas às características e diversidade dos
edifícios dado o crescimento em altura

Bem como às características urbanísticas e


diversidade das empresas .
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

Os Bombeiros têm a missão de prestar, dentro das


suas possibilidades e capacidade o socorro pré-
hospitalar, o combate a incêndios e outras ações
de socorro e salvamento bem como a prevenção e
proteção do património coletivo e privado existente
no Concelho de Alcochete.
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

O Corpo de Bombeiros de Alcochete possui


homens tecnicamente formados e preparados
para o cabal desempenho da missão.
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

A resposta operacional a este tipo de missão


(socorro) depende de:

• Veículos e ferramentas adequadas e atualizadas;

• Equipamentos de proteção individual;

• Equipamentos de apoio à missão de combate a


incêndios; (nomeadamente capacidade de ar respirável)
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

Equipamentos
adequados ao
presente
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

As dificuldades existentes na resposta operacional a


este tipo de missão (socorro) por parte do nosso
Corpo de Bombeiros prendem-se com essa realidade
em termos dos:

• Equipamentos de proteção individual;

• Veículos e ferramentas de combate a


incêndios;

• Equipamentos de apoio à missão de combate;


O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

comecemos pelos Equipamentos Proteção Individual Corpo


Bombeiros Voluntários de Alcochete:
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas
Veículos e equipamentos de apoio ao combate a
incêndios e outras missões em ambiente industrial:
Veiculo urbano/industrial de
combate a incêndios

Entrou ao serviço
5 de julho de 1995
27 anos
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

Equipamentos de apoio à missão de combate a


incêndios; (nomeadamente capacidade de ar
respirável)

Compressor de
carregamento de garrafas
de ar respirável
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

O Socorro pré-hospitalar em ambiente


industrial/empresarial:
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas
6 Veículos de socorro PRÉ HOSPITALAR do corpo de
bombeiros
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

As dificuldades existentes na resposta operacional


do Corpo de Bombeiros Voluntários de Alcochete,
devem-se ainda a fatores que só com a mobilização
de todos se conseguem ultrapassar…
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

As empresas devem ver no corpo de bombeiros que


presta socorro na sua área e nas suas instalações um
parceiro fundamental para a sua laboração e sucesso:

O corpo de bombeiros é uma extensão de cada


empresa.
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

o Corpo de Bombeiros pode também ser uma mais valia


na formação dos colaboradores no que diz respeito a
formação de socorristas e equipas de intervenção ou do
uso dos extintores e meios de extinção:
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

o Corpo de Bombeiros tudo faz para salvar o que


pertence a cada empresa

o Corpo de Bombeiros permanece em alerta 24 horas por


dia para responder à chamada e socorrer quem dele
necessita.

Só com um Corpo de Bombeiros equipado o tecido


empresarial garantirá que quem lhes presta o socorro está
protegido para uma melhor resposta operacional.
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas
errado errado

correto

errado errado correto


errado

correto
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas
Resultado do combate ao incendio e da intervenção dos
Bombeiros …

Salvou-se o trator do
veiculo pesado

e o interior das
instalações, não
permitindo
propagação ao
interior da nave e
edifício
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

No interior
das
instalações
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas
Proteção e combate de incêndio vindo do exterior …
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

Ajudem-nos a Ajudar-
vos
A vossa segurança e o
socorro dependem da
nossa capacidade
O Papel dos Bombeiros no Socorro das
Empresas

Obrigado

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