Você está na página 1de 146

Áreas Classificadas

Atmosfera Explosiva
É uma localidade onde há
probabilidade de ocorrer
uma mistura de substâncias
inflamáveis na forma de gás,
vapores, poeiras ou fibras,
com o ar (ou com O2) sob
condições atmosféricas, na
qual após a presença de
uma fonte de ignição, ou
simplesmente uma
superfície quente, a
combustão se propaga
provocando a explosão.
Exemplo

Com as três condições são encontradas “simultaneamente,” teremos


a explosão.
Exemplo

E os tanques com teto


flutuante?
Área Classificada

Os pontos principais para classificação de uma áreas são:


- presença de substâncias inflamáveis (gases, vapores ou
poeiras);
- características das substâncias presentes, como: ponto de
fulgor, limite de inflamabilidade e temperatura de auto
inflamação;
- equipamentos e instalações que possam funcionar como
ignitores.
Ponto de Fulgor

É a menor temperatura que um líquido inflamável libera vapor em


quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. Também
conhecido como flash point.

Exemplo: Álcool Isopropílico (Ponto de fulgor 11°C)


Na temperatura de 11°C a quantidade de vapor liberado é
suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
Extensão da Área Classificada
Dependerá da volatilidade do produto e ventilação
Limite de Inflamabilidade
LSI – Limite Superior de Inflamabilidade
Divide-se em 2 faixas:
LII – Limite Inferior de Inflamabilidade

Acima desta mistura


não há mais explosão.

Ex.:Butano
(Indústrias Gás Combustível)

Abaixo desta mistura


não há explosão.
Limite de Inflamabilidade
RISCOS
RISCOS
EVAPORAÇÃO
EVAPORAÇÃO
EVAPORAÇÃO
ELETRICIDADE ESTÁTICA
ELETRICIDADE ESTÁTICA
ELETRICIDADE ESTÁTICA
SUPERFÍCIES AQUECIDAS
ENERGIA MÍNIMA
PURGA
CLASSE DE TEMPERATURA
Classe de Temperatura

É a menor temperatura, a partir da qual uma atmosfera explosiva


se inflama.
Desta forma, os equipamentos são classificados de acordo com
temperatura máxima de superfície.

Temperatura máxima Classe de


de superfície °C Temperatura
85 T6
100 T5
135 T4
200 T3
300 T2
450 T1
Classe de Temperatura
NORMAS
NORMAS

As normas que regulamentam as


instalações de equipamentos elétricos
em áreas classificadas (“ex”) são a
ABNT NBR 5418 e as normas da
família ABNT NBR IEC 60079 - n.

Cada uma regulamenta parâmetros


específicos referentes às instalações
“ex”.
NORMAS

• NBR IEC 60079-1: INVÓLUCROS À PROVA DE


EXPLOSÃO;

• NBR IEC 60079-2: INVÓLUCRO PRESSURIZADO;

• NBR IEC 60079-11: PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTO POR


SEGURANÇA INSTRÍNSECA.
CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO

• A Certificação dos Produtos para


Instalações em Atmosferas Explosivas
é obrigatória;
• Regulamentada pela portaria n°179,
de 18/05/10;
• Atualizada portaria n°83 de 21/06/11.
Fiscalizada pelo Inmetro.
CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO
1 2 4 5 6
3
7

1 – Tipo de proteção; 6 – Zona;


2 – Grupo de Gás; 7 – Tipo de Atmosfera.
3 – Classe de Temperatura;
4 – Equipamento “Ex”;
5 – Tipo de Indústria;
CERTIFICAÇÃO

Observação: Letra X na placa


de identificação.
Certificado de Conformidade

Entidades certificadoras autorizadas


pelo INMETRO são: CERTUSP,
UCIEE, CEPEL e UL do Brasil.

O certificado deve apresentar data


de emissão e validade.
DIVISÃO POR ZONA
Divisão por Zonas
– Gases e Vapores -
Local onde a formação de uma mistura
ZONA “0” explosiva é contínua ou existe por longos
períodos.
Local onde a formação de uma mistura
explosiva é provável de acontecer em
ZONA “1” condições normais de operação do
equipamento de processo.
Local onde a formação de uma mistura
explosiva é pouco provável de acontecer e
ZONA “2” se acontecer é por curtos períodos estando
ainda associada à operação anormal do
equipamento de processo.
Divisão por Zonas
– Poeiras e Fibras -
Local onde a formação de uma mistura
ZONA “20” explosiva é contínua ou existe por longos
períodos.
Local onde a formação de uma mistura
explosiva é provável de acontecer em
ZONA “21” condições normais de operação do
equipamento de processo.
Local onde a formação de uma mistura
explosiva é pouco provável de acontecer e
ZONA “22” se acontecer é por curtos períodos estando
ainda associada à operação anormal do
equipamento de processo.
Divisão das Zonas
Exemplo – Tanque armazenamento
Exemplo
Exemplo
DIVISÃO POR GRUPOS
Divisão por Grupos
A Norma IEC existem 2 grupos:
• GRUPO I Substâncias encontradas em minas subterrâneas (Grisu);
• GRUPO II Substâncias encontradas em indústrias de superfície,
sendo subdividido em 3 subgrupos: IIA, IIB e IIC
DIVISÃO POR GRUPOS
Divisão por Grupos
(Grupos de Gases)
IEC X NEC
O QUE FAZER?
Proteção contra Explosão
Impedir Área Classificada:
1. Não utilizar Líquidos Inflamáveis (substituir quando possível).
2. Elevar o Ponto de Fulgor dos inflamáveis.
3. Ventilar.

Prevenir:
1. Evitar as faixas de inflamabilidade.
2. Inertizar.
3. Monitorar ausência de inflamáveis.
Se isto, não for possível:

Proteger os Equipamentos e o Ambiente.


TIPOS DE PROTEÇÃO
Tipos de Proteção
CERTIFICAÇÃO

Observação: Equipamento
com proteção Ex -s.
Tipos de Proteção
Tipos de Proteção
Ex-d
MESG Equipamentos Exd
(Interstício máximo experimental seguro)

O resfriamento dos
gases da queima é
feito através do
interstício. A energia
térmica na saída
não pode exceder a
energia mínima de
ignição necessária
para inflamar a
mistura em volta do
equipamento.
Invólucros à Prova de Explosão – Ex-d

Os invólucros suportam pressões


resultantes de uma explosão interna de
gases específicos, de tal forma a não
provocar a ignição da mistura gás-ar,
existente na atmosfera externa ao
invólucro.
Caixas à Prova de Explosão
Caixas à Prova de Explosão
Caixas à Prova de Explosão
Luminárias à Prova de Explosão
Caixas de Derivação à Prova de
Explosão
Ex-e
Equipamentos Ex-e
Equipamentos Ex-e
Luminária Ex-e
Ex-i
Equipamentos Ex-i
Equipamentos Ex-i
Equipamentos Ex-i
Equipamentos Ex-i
Ex-p
Equipamentos Ex-p
Equipamentos Ex-p
Ex-m
Equipamentos Ex-m
Equipamentos Ex-m
Ex-o
Equipamentos Ex-o
Ex-q
Equipamentos Ex-q
Ex-n
Equipamentos Ex-n
Unidades Seladoras e
Prensa Cabos
Unidades Seladoras e Prensa
Cabo
Unidades Seladoras à Prova de
Explosão
Unidades Seladoras à Prova
de Explosão
Prensa Cabo – Ex-d
Prensa Cabo – Ex-e
ATERRAMENTO
Aterramento
Aterramento
Aterramento
EXEMPLOS
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos
Exemplos – SENSOR DE GÁS EX-ia
Exemplos - Bóia
Exemplos – Chave de Nível
Exemplos – Limit Switch
Exemplos – Sensor Ultrassônico de Nível
Exemplos – Sensor Ultrassônico de Nível
Exemplos – Sensor de Nível
Exemplos – Pressão do Tanque de Lama
Exemplos – Indicador de Temperatura do Óleo
do Motor
Exemplos – Indicador de Pressão de
Bombeamento do Óleo para o Sistema Hidráulico
Exemplos – Indicador de Pressão de
Bombeamento do Óleo para o Motor
Exemplos – Indicador de Pressão da Bomba
Principal
Exemplos – Indicador de Pressão de
alimentação de Ar para a Bomba Auxiliar
Exemplos – Indicadores de Pressão Alta e Baixa
de alimentação de Ar para a Bomba Principal
Exemplos – Painel de Operação Manual
Exemplos – Painel de Operação Manual
Exemplos – Lançamento de Corrente
Exemplos – Painel de Operação SCR
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Semi-Automático
Exemplos – Painel de Operação Automático
Exemplos – Painel de Operação Automático - IHM
Exemplos – Painel de Operação Automático
Exemplos – Painel de Operação Automático - IHM
Exemplos – Painel de Operação Automático - IHM
Exemplos – Painel de Operação Automático - CLP
Exemplos – Sensor de CH4
Exemplos – Sensor de H2S
Exemplos – Sensores de CH4 e H2S
Exemplos – Válvula
Exemplos – “Raqueteamento” de Tubulação
Exemplos – Monitoramento de Extinção de Incêndio
Exemplos – Controle de Extinção de Incêndio
Exemplos – Transmissão de Informações para Base
Exemplos – Posicionamento Dinâmico
Exemplos – Paradas de Emergência (SCR,
Exaustores, Propulsores, etc.)
Exemplos – Paradas de Emergência (SCR,
Exaustores, Propulsores, etc.)
PERIGOS!!!

Você também pode gostar