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Elétrico
e
Eletrônico
Profº: Fabio Curty
Índice
• Introdução ........................................................ 1
• A padronização dos desenhos técnicos............ 1
• A evolução do Desenho Técnico............................. 2
• Material................................................................... 2
• Algumas Técnicas de Manuseio.......................... 3
• Uso da Régua “ T “.................................................. 3
• RECOMENDAÇÕES...... 4
• Esquadros.... 4
• Traçando linhas verticais................. 5
• Traçando linhas horizontais.............. 5
• Formatos de Papel.................. 6
• Caligrafia Técnica.................... 7
• Padrão Vertical........ 7
• Padrão Inclinado (75º)....... 7
• Proporções..................... 8
• Legenda....................... 8
• Geometria - Figuras Planas............ 10
• Geometria - Espacial........... 11
• Prismas....... 11
• Pirâmides e Troncos... 12
• Cones e Troncos...... 13
• Cilindro e Esfera.......... 13
• Introdução II (Elétrica)......................... 14
• Diagramas elétricos........................................... 17
• Lampada Tomada e Interruptor Simples....................... 18
• Lampada e Interruptor de duas seções.......................... 18
• Lâmpada e Dois Interruptores Paralelos (Three-Way)... 20
• Lâmpada, Dois Interruptores Paralelos (Three-Way) e um
• Intermediário (Four-Way)............................................... 21
• Aparelhos de Sinalização (campainha e cigarra)............ 22
• Ligações de Lâmpadas • Fluorescentes.......................... 23
• Desenho Eletroeletrônico ............................................. 24
• Desenho Eletroeletrônico Predial................................... 24
• Desenho Eletroeletrônico Predial (exemplos)................ 25
• Projeto de instalações • de residência........................... 27
• Desenho Eletroeletrônico • Industrial............................. 28
• Desenho • Eletroeletrônico............................................ 29
• Diagrama elétrico de potência....................................... 29
• Diagrama • elétrico de Comando................................... 30
• Diagrama de Desenho Eletrônico.................................. 30
• Componente de um diagrama elétrico........................... 30
• Símbolos literais............................................................. 31
• Diagrama Esquemático • Elétrico Industrial................... 32
• Diagrama Unifilar............................................................ 32
• Diagrama Multifilar.......................................................... 32
• Diagrama Funcional (Elementar)................................... 33
• Circuito Principal ou de Força........................................ 33
• Circuito Auxiliar ou de Comando.................................... 33
• Layout de Montagem de paineis elétricos..................... 34
• Identificação de Bornes em Diagramas • de Interligação 35
• Diagrama eletrônico........................................................ 36
• Desenho de diagrama eletrônico.................................... 36
• Desenho de esquema de blocos.................................... 36
• Desenho de esquema • simplificado............................... 37
• Desenho de esquema completo..................................... 37
• Desenho de vista • de localização.................................. 38
• Esquema de fiação......................................................... 38
• Esquema de chapeado “ desenho de • circuito impresso “ 39
• Desenho de circuito impresso (PCI)............................... 39
• Circuito impresso............................................................ 39
• Trilhas de circuito impresso............................................ 39
• Ilhas • de circuito impresso............................................. 40
• Formato do desenho de ilhas (para PCI de única face).. 40
• Posicionamento das trilhas de circuito impresso............. 40
• Desenho de Leiaute • de circuito impresso..................... 41
• Critérios para a criação de placa de circuito impresso PCI 41
• O primeiro critério............................................................. 41
• Segundo critério................................................................ 41
• Terceiro critério................................................................. 41
• Projeto de placas de circuito impresso............................ 42
• Unidade Imperial Métrica................................................. 42
• Encapsulamento.............................................................. 43
• Componentes PTH ......................................................... 43
• Compoentes SMD .......................................................... 45
• Pads E Vias (PTH) ......................................................... 46
• Trilhas ............................................................................ 46
• Dicas básias de desenho ............................................... 47
• Passo a Passo Desenho da PCI ................................... 50
• Dimensionamento da largura do • desenho das trilhas... 53
• Leiaute para • circuito impresso...................................... 54
• Leiaute de mapa de componentes “ top “....................... 54
• Leiaute do lado • de solda “ botton “............................... 55
• Leiaute de quadro • de distribuição (QD)........................ 56
• Leiaute de • painel de comando...................................... 57
• Simbologia de • Instalações Elétricas.............................. 58
• Simbologia Eletrônica...................................................... 63
• Outros Símbolos.............................................................. 72
• Exercícios........................................................................ 73
• Projeto Final..................................................................... 77
• Tabela Cod Cores Resistores.......................................... 78
• Bibliografia....................................................................... 79
Introdução:
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes
requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura. Utilizando-
se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas
normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica
universal da engenharia (civil, mecânica) e da arquitetura. Assim como a linguagem verbal
escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho
técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais)
para representar formas espaciais. Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração
do desenho bidimensional é possível entender e conceber mentalmente a forma espacial
representada na figura plana. Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho
técnico, é necessário enxergar o que não é visível e a capacidade de entender uma forma
espacial a partir de uma figura plana é chamada visão espacial.
O estudo de desenho técnico apresentado será com intuito de dar condição ao aluno a
acompanhar, entender e interpretar os elementos que compõe os circuitos e esquemáticos
de eletricidade e eletrônica não indo muito além, porém dando condição e base para se
necessário continuidade aos estudos.
1
• A evolução do Desenho Técnico
Como em todos os ramos conhecidos da indústria, serviços, comércio entre outros o
desenho técnico eletrônico vem passando por uma grande mudança influenciada pela
informática e tecnologia. O surgimento ao longo dos anos de ferramentas de criação,
simulação e desenvolvimento de circuito vem mudando drasticamente a forma de criação
do projetistas que trabalham cada vez mais em ambientes virtuais de desenvolvimento tanto
pela facilidade que essa ferramentas oferecem, quanto pela necessidade de mercado que
exige soluções cada vez mas dinâmicas e atualizadas com o contexto atual.
Ferramentas como Multisin da National Instruments, Proteus da Eletronic Labs, Eagle
da Cadsoft colocam o desenvolvedor em contato com um ambiente de desenvolvimento
virtual que da total controle do projeto gerando a documentação necessária, verificando os
padrões e normas e executando o projeto em virtualização de seu funcionamento permitindo
ajustes e correções que poderiam em alguns casos inviabilizar ou até mesmo por todo um
projeto por agua a baixo. Possibilitam desde a descrição conceitual, passando pela análise
dos componentes e tecnologias, diagramação esquemática, simulação, criação da PCI (placa
de circuito Impresso), geração dos arquivos para confecção do produto e modelo 3D para
pré-aprovação e ideia da aparência real do produto pós produzido.
Isso leva a um produto de menor custo, sujeito a menos erros, maior flexibilidade
para modificações e adequações a novas necessidade.
do autor.
Material
• Par de esquadros em acrílico sem graduação;
• Borracha de vinil;
• Compasso de metal;
• Escala Triangular (Escalímetro) com a s escalas 1:100, 1:50, 1:20, 1:25, 1:75, 1:125;
• Fita crepe;
2
• Algumas Técnicas de Manuseio
• Uso da Régua “ T “
A régua “T” será utilizada sempre de modo horizontal, e seu manuseio se dará com a
mão que não utilizamos para desenhar, ou seja, se o indivíduo é destro, deverá
movimentá-la com a mão esquerda e vice-versa.
Com a régua “T” procede-se o traçado de linhas horizontais. Para o traçado de linhas
inclinadas e/ou horizontais, servirá como base para os esquadros, que deslizarão apoiados
sobre a mesma.
3
RECOMENDAÇÕES:
• O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre a Prancheta;
• A mão deve segurar o lápis naturalmente, sem forçar, e também estar apoiada na prancheta;
• Os traços verticais, inclinados ou não, são geralmente desenhados de cima para baixo;
• Esquadros
4
Traçando linhas verticais com os esquadros:
5
• Formatos de Papel
Os formatos de papel recomendados pela A.B.N.T. e suas respectivas margens são os
seguintes:
6
• Caligrafia Técnica.
As letras e algarismos que compõe a caligrafia utilizada no desenho técnico seguem
normatização da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Abaixo as duas formas de caligrafia a serem utilizadas.
• Padrão Vertical.
7
• Proporções.
Dimensões Valores mm
Altura letras maiúsculas 3,5 5 10
Altura letras minúsculas 2,5 3,5 7
Distância entre as linhas de base 5 7 14
• Legenda.
A legenda deve estar situada sempre no canto inferior direito, em todos
os formatos de papel, à exceção do formato A4, no qual a legenda se localiza
ao longo da largura da folha.
Dimensões da legenda:
Exemplo:
8
As legendas utilizadas nas indústrias variam de acordo com o padrão
adotado por cada uma delas, como se pode observar na figura abaixo:
1 - Título do desenho
2 - Número
3 - Escala
4 - Firma
5 - Data e nome
9
• Geometria - Figuras Planas
10
• Geometria - Espacial
Prismas:
11
• Pirâmides e Troncos:
• Cilindro e Esfera:
Conforme a inclinação das arestas, temos:
- Cilindros oblíquos são aqueles cujas arestas laterais (geratrizes)
são oblíquas aos planos das bases;
- Cilindros retos são aqueles cujas arestas laterais (geratrizes) são
perpendiculares aos planos das bases
13
• Introdução II (Elétrica)
Quando vamos executar uma instalação elétrica qualquer, necessitamos
de vários dados como: localização dos elementos, percursos de uma instalação,
condutores, distribuição da carga, proteções, etc...
Para que possamos representar estes dados, somos obrigados a utilizar a
planta baixa do prédio em questão. Nesta planta baixa, devemos representar, de
acordo com a norma geral de desenhos NB-8 da ABNT, o seguinte:
14
Estes e outros símbolos são normalizados pela ABNT através de normas
específicas.
Este esquema unifilar é somente representado em plantas baixas, mas o
eletricista necessita de um outro tipo de esquema chamado multifilar, onde se
mostram detalhes de ligações e funcionamento, representando todos os seus
condutores, assim como símbolos explicativos do funcionamento, como demon-
stra o esquema a seguir:
Para o eletricista, o modelo de uma instalação elétrica não lhe adianta, pois
um prédio dificilmente é igual a outro, apesar das ligações serem semelhantes.
O desenho de esquemas elétricos conforme normas recomendadas pela
ABNT é uma linguagem que deve ser conhecida tanto pelos engenheiros como
pelos projetistas e eletricistas; portanto, é indispensável a todos os que se
dedicarem ao ramo específico da eletricidade.
Os desenhos das plantas de arquitetura, dos detalhes, etc., são feitos não
com as dimensões reais, pois exigiriam um papel do tamanho daquilo que esta-
mos desenhando. No caso de uma planta baixa, seria tão grande que não caberia
no cômodo, além de difícil de ler.
Fica claro, portanto, que a escala é uma relação entre a dimensão usada
para representar um objeto no desenho e a sua dimensão real.
15
Alguns exemplos servirão para clarear os conceitos.
Medimos com o metro sobre o desenho 4,7 cm. Isto corresponde a 4,7 x
0,5 = 2,35 m. Devemos, portanto marcar na obra 2,35 m.
Escala de 1:100
Cada metro no desenho corresponde a 100 metros reais, ou seja:
1 cm ---------------------corresponde a------------------------------ 1m
Medimos com o metro sobre o desenho 6,9 cm. Devemos marcar na obra
6,9 x 1 = 6,9 m.
16
Escala de 1:20
Cada metro no desenho corresponde a 20 metros reais, ou seja:
1 cm ---------------------corresponde a------------------------------ 0,2 m
Medimos com o metro sobre o desenho 6,75 cm. Devemos marcar na obra
6,75 x 0,2 = 1,35.
Escala de 1:25
Cada metro no desenho corresponde a 25 metros reais, ou seja:
1 cm ---------------------corresponde a------------------------------ 0,25 m
Medimos com o metro sobre o desenho 35,4mm ou 3,54cm. Devemos mar-
car na obra 3,54 x 0,25 = 0,885m ou 88,5cm.
• Diagramas elétricos
Esquema Multifilar
Esquema Unifilar
17
• Lampada Tomada e Interruptor Simples:
Esquema Multifilar
Esquema Unifilar
18
Esquema Unifilar
Esquema Multifilar
19
Esquema Unifilar
Esquema Unifilar
20
• Lâmpada, Dois Interruptores Paralelos (Three-Way) e um
Intermediário (Four-Way)
Esquema Multifilar
Esquema de Funcionamento
Esquema Unifilar
21
• Aparelhos de Sinalização (campainha e cigarra)
Esquema Multifilar
Desenho Multifilar
Esquema Unifilar
22
• Ligações de Lâmpadas Fluorescentes
23
• Desenho Eletroeletrônico
O desenho elétrico ou eletrônico é uma representação do circuito elétrico
que define o seu tipo ou o sistema para o qual foi projetado. Esta representação
deve possuir uma informação completa dos elementos que compõem um circuito
elétrico. O desenho elétrico de uma instalação elétrica predial, por exemplo,
mostra a disposição dos componentes, as conexões de fiação elétrica, a
localização de lâmpadas, tomadas, interruptores e os valores de potência
dissipada na carga, entre outras informações que facilitam a interpretação e
compreensão de seu funcionamento.O desenho elétrico ou eletrônico deve
mostrar as disposições dos componentes e das conexões de fiações elétricas
num plano cujos elementos estão representados por símbolos gráficos simplifi-
cados e padronizado pela norma vigente no país.
O desenho eletroeletrônico se divide basicamente em três grupos:
- Predial;
- Industrial;
- Eletrônicos.
24
• Desenho Eletroeletrônico Predial (exemplos).
Exemplo de uma planta geral de instalação de luz de residência. Trata-se
de instalação tubulada em eletrodutos, alimentada por sistema monofásico.
25
Exemplo de uma planta geral de instalação de luz com instalação aberta
em isoladores “cleat”.
26
• Projeto de instalações de residência.
Exemplo de projeto:
27
• Desenho Eletroeletrônico Industrial
Existe uma variedade de tipos de desenhos eletroeletrônicos considerados
industriais. Os desenhos eletroeletrônicos industriais podem se referir a uma
representação gráfica desde o fornecimento de energia pela concessionária até
toda a instalação produtiva e administrativa de um departamento industrial.
Por exemplo, um motor de uma máquina produtiva acionado por um
sistema elétrico de comando pode ser considerado um desenho eletroeletrônico
industrial. A figura abaixo mostra o desenho de um sistema de comando de um
motor de um dispositivo industrial.
28
• Desenho Eletroeletrônico
No campo de eletroeletrônica, os desenhos de diagramas elétricos de
equipamentos e sistemas elétricos podem ser divididos em dois grupos:
- Diagrama elétrico de potência;
- Diagrama elétrico de comando.
29
• Diagrama elétrico de Comando
O desenho de um sistema de comando é um circuito elétrico formado de
elementos de acionamentos de baixa potência, ou seja, a carga é o próprio
elemento que forma o circuito. A finalidade deste circuito é obter uma isolação
elétrica entre o operador e a máquina de potência durante a manobra de
acionamento. O acionamento de carga de potência baixa pode ser direto e para
as cargas de potências altas o acionamento deve ser remoto. O diagrama elétrico
de comando é representado por símbolos de componentes como seguranças
fusíveis, relé de proteção termomagnético, contatores, botoeiras, etc. e não são
representados por símbolos de componentes de potência que operam com
correntes e tensões elevadas e principalmente em cargas indutivas ou capaciti-
vas em Corrente Alternada. A figura abaixo mostra, como exemplo, um circuito
de comando básico para acionamento de um elemento de potência.
30
• Símbolos literais
Os símbolos literais são formados por uma letra maiúscula inicial colocada
ao lado dos componentes, seguida de uma numeração, formadas por letras ou
combinações alfanumérica para particularizar cada elemento do circuito (NBR
5280 de Abril de 1983). Deve-se seguir a orientação, numerando os componentes
de cima para baixo e da esquerda para a direita do diagrama esquemático. A
figura abaixo mostra o circuito elétrico de acionamento de um motor com exemplo
de aplicação dos símbolos literais.
31
• Diagrama Esquemático Elétrico Industrial
Destinado a facilitar o estudo e a compreensão do funcionamento de uma
instalação ou parte dela. Os elementos do diagrama dispõem-se de forma que
possam facilitar sua interpretação e não seguindo a disposição espacial real. Isto
quer dizer que diversos elementos condutores de corrente e os dispositivos de
comando e proteção estão representados conforme a sua posição no circuito
elétrico e independente da relação construtiva destes elementos. Os diagramas
esquemáticos são classificados em 3 tipos:
• Diagrama Unifilar
Representação simplificada, geralmente unipolar das ligações, sem o cir-
cuito de comando, onde só os componentes principais são considerados. Em
princípio todo projeto para uma instalação elétrica deveria começar por um dia-
grama unifilar.
• Diagrama Multifilar
É a representação da ligação de todos os seus componentes e condutores.
Em contraposição ao unifilar, todos os componentes são representados, sendo
que a posição ocupada não precisa obedecer a posição física real em que se en-
contram. Como ambos os circuitos, (principal e auxiliar) são representados si-
multaneamente no diagrama, não se tem uma visão exata da “função” da
instalação, dificultando, acima de tudo a localização de uma eventual falha, numa
instalação de grande porte.
32
• Diagrama Funcional (Elementar)
A medida que os diagramas multifilares foram perdendo a utilidade, foram
sendo substituídos pelos funcionais. Este tipo de diagrama representa com
clareza os processo e o modo de atuação dos contatos, facilitando a
compreensão da instalação e o acompanhamento dos diversos circuitos na lo-
calização de eventuais defeitos.
33
• . Layout de Montagem de paineis elétricos.
34
• Identificação de Bornes em Diagramas de Interligação
35
• Diagrama eletrônico
Nas atividades que envolvem projetos eletrônicos, o uso da expressão
gráfica de esquemas é muito importante para a simplificação da complexidade
de um circuito elétrico que utiliza numerosos componentes e dispositivos.
A representação do circuito elétrico em seus diversos tipos facilita as
localizações reais dos dispositivos do projeto e das partes dos componentes.
36
• Desenho de esquema simplificado
O esquema simplificado é um desenho de circuito elementar representado
através de símbolos gráficos, que não mencionam valores de componentes, mas
indicam as ligações básicas necessárias à compreensão de seu funcionamento.
O esquema simplificado tem por finalidade facilitar a compreensão de
funcionamento de circuito elétrico ou eletrônico.
A figura abaixo mostra um circuito elétrico simplificado de um comando de sensor
por Opto-switch.
37
• Desenho de vista de localização
O esquema de vista de localização é um desenho que identifica a
disposição dos componentes ou das peças que constituem o aparelho,
mostrando as suas localizações. Como o desenho requer muito tempo para ser
elaborado, esse tipo de desenho pode ser feito com auxílio de uma foto. Sobre
a foto são adicionadas as identificações, mostrando a disposição e a localização
dos componentes.
Na figura abaixo temos um desenho de esquema de vista de localização de uma
placa de circuito impresso.
• Esquema de fiação
O esquema de fiação é o desenho que informa como e onde estão
localizados e identificados os componentes, nos quais as ligações são
feitasatravés de fios condutores. É um diagrama esquemático que mostra o
circuito como se vê e é chamado também de esquema funcional. Nesse tipo de
desenho os componentes do circuito elétrico estão identificados conforme o
grupo ao qual pertencem com seus respectivos símbolos literais.
38
• Esquema de chapeado “ desenho de circuito impresso “
O desenho de esquema de chapeado é conhecido como desenho de
circuito impresso. Os desenhos de circuitos impressos são representações de
ligações feitas entre a traçagem e seus componentes devidamente identificados.
A figura a seguir mostra um desenho de esquema de chapeado ou circuito
impresso de um circuito eletrônico.
• Layout “Leiaute”
Layout: é uma palavra inglesa, muitas vezes usada na forma portuguesa leiaute",
que significa plano, arranjo, esquema, design, projeto.
39
• Ilhas de circuito impresso
Os desenhos de ilhas são formados por várias “bolinhas” na extremidade
ou em pontos estratégicos das trilhas, contendo um furo. Esses furos servem
para fixar os terminais dos componentes, à qual vai fixado através da soldagem
após a fabricação da placa de circuito impresso.
40
• Desenho de Leiaute de circuito impresso
A distribuição dos componentes sobre a placa num desenho de leiaute de
circuito impresso nunca deve ser feita aleatoriamente. Ao contrário, deve
obedecer a vários critérios, entre os quais são importantes a simplificação do
traçado e a obediência aos parâmetros elétricos do circuito eletrônico a que se
destina.
• Critérios para a criação de placa de circuito impresso PCI.
O primeiro critério, mais simples e lógico, é a distribuição dos
componentes nos leiautes da placa de circuito impresso que deve ser feita de
forma a manter a mesma disposição dos componentes do diagrama elétrico.
Deve formar um desenho homogêneo, ou seja, comos componentes distribuídos
de forma a evitar aglomerações ou espaços vazios. O desenho de leiaute deve
ser elaborado com o mínimo possível de trilhas longas ou dando voltas, obtendo
desta forma, caminhos de ligações mais curtos entre os componentes.
41
• .PROJETO DE PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO.
Para garantir um perfeito funcionamento e durabilidade, o projeto de um
circuito eletrônico deve contemplar um bom desenho da placa de circuito
impresso (PCI). O desenho, a espessura de trilhas e a disposição dos
componentes na placa de circuito devem seguir regras para assegurar que o
diagrama esquemático do circuito se comporte como desejado e que as normas
de compatibilidade eletromagnética1 sejam respeitadas.
1
O circuito projetado não pode produzir interferência em outros equipamentos, nem sofrer interferência externa,
sendo que os níveis de ruído produzidos devem respeitar normas específicas.
42
• Encapsulamento
44
• Componentes SMD
Os componentes de superfície são feitos para serem soldados na superfície
das placas de circuito impresso, apresentando tamanho inferior aos componentes
PTH de mesma funcionalidade. Assim, eles são adequados para a miniaturização
de circuitos eletrônicos, permitindo a produção de PCIs extremamente pequenas.
Entretanto, sua solda manual é complicada, exigindo ferros de solda com pontas
bem finas ou equipamentos especiais. Quando a placa de circuito impresso
empregar componentes SMDs e a solda dos mesmos for manual (com ferro de
solda) é importante aumentar o tamanho usual dos pads dos encapsulamentos,
facilitando, assim, a soldagem.
Encapsulamentos SMD: componentes passivos 0402 – 2512, SOT23 para transistor e DSM para diodo.
45
• Pad´s E Vias (PTH)
Como comentado, o pad descreve o cobre em torno do pino de um
componente (neste caso, PTH). É o local onde será realizada a solda do
componente e por onde o pino será inserido. Portanto, o pad possui um furo
interno. Quando se desenha uma PCI deve-se ter o cuidado de não se errar
as dimensões dos pads, senão se torna muito difícil atravessar os pinos dos
componentes pelos furos. Existem basicamente três tipos de pads: os circulares
(DILCC), os quadrados (DILSQ) e os retangulares (STDDIL). Na Fig. D.9 são
apresentados algumas configurações de pads circulares e quadrados, o primeiro
número descreve a dimensão externa do pad, o segundo o diâmetro do furo
(em mils).
Pads PTH, X-Y (X = diâmetro ou largura externa, Y = diâmetro do furo interno, em mils).
As vias são similares aos pads, entretanto, são empregadas para realizar
conexões elétricas em placas com mais de uma superfície de cobre. Servem,
portanto, para ligar eletricamente as trilhas da parte superior da placa às trilhas
da parte inferior, ou de camadas intermediárias se houverem.
Dimensões usuais de vias são: 40-15 th, 50-20 th, 60-20 th, 70-20 th,
80-20 th. Como não será transpassada por pino, o diâmetro interno da via é
menor que o dos pads. É boa prática manter o diâmetro das vias igual ao dobro
da largura da trilha que conecta. Em frequências elevadas as vias maiores
possuem maior indutância, por isso, devem ser evitadas.
• Trilhas
46
Trilhas e suas larguras.
ERRADO CERTO
47
- O dimensionamento das trilhas, vias e pads devem ser adequados
aos componentes, tensões e correntes que estarão presentes no circuito.
- Empregar polígonos nas trilhas sempre que possível.
ERRADO CERTO
ERRADO CERTO
48
- Evitar trilhas de potência ao longo da extensão da placa. Se a placa
tiver uma entrada de tensão alternada e uma saída de baixa tensão, uma deve
estar de um lado da placa e outra, do outro.
- Evitar a proximidade entre trilhas de potência e sinal e mesmo de
alta potência e baixa potência. Caso o cruzamento das vias não puder ser
evitado, em placas com mais de uma face de cobre, cruzar perpendicularmente
vias de sinal e de potência. Regra geral: vias de sinal e potência devem estar
afastadas.
- Aumentar a espessura do cobre próximo a terminais, vias, etc, sem-
pre mantendo a estética. Isto melhora as características elétricas da trilha com o
componente que faz contato e aumenta a robustez mecânica para retrabalhos
de soldagem.
- Não deixar planos de cobre isolados sem conexão ao terra do cir-
cuito.
- Aterrar a carcaça metálica de componentes que as tenham, tais
como: cristais osciladores, dissipadores e blindagens.
- Em placas de face simples usar, preferencialmente, ligações com
fios externos (jumpers) com orientação vertical e horizontal. Jamais fazer estas
ligações entre pinos de componentes, é necessário colocar pads para isto.
- Capacitores de filtro para ruídos de alta frequência, os chamados
capacitores de desacoplamento (geralmente de 100 nF), só tem utilidade se são
colocados próximo ao circuito integrado que devem proteger.
- Se o circuito trabalhar em freqüências elevadas, onde o
comprimento das trilhas é próximo ao comprimento de onda dos sinais
empregados, muito das considerações acima terão que ser avaliadas. Questões
de compatibilidade eletromagnética (emitir ruído elétrico ou sofrer interferência
de ruídos externos) podem exigir desenhos fora do senso comum, com estética
ruim, mas que apresentam as características elétricas desejadas.
- Dependendo da complexidade do circuito, pode ser empregada uma
placa de face simples (cobre em somente um dos lados), dupla face (cobre em
ambos lados) ou com N camadas, formando um sanduíche. Quanto mais simples
a placa, menor é o seu custo. O viés da placa de face simples é a quantidade de
jumpers que a mesma pode exigir e a sua menor robustez elétrica. Tudo vai
depender do custo benefício do projeto.
- As placas podem ser feitas de fenolite (um tipo de papel impregnado
com resina) ou fibra de vidro, com espessuras de 1 mm, 1,6 mm (padrão), 1,8
mm e 2,5 mm. As melhores são as de fibra de vidro e, obviamente, as mais caras.
49
• Passo a passo desenhando uma PCI
Desenhar o diagrama esquemático do circuito tendo a PCI em mente.
Testar e ter certeza da funcionalidade do circuito. Nas Figuras abaixo são
apresentados exemplos de desenho de um mesmo diagrama esquemático: um
ruim e outro bom. Em um diagrama esquemático as linhas de conexão devem
apresentar simetria, organização e serem capazes de expressar com clareza as
ligações elétricas.
ERRADO
CERTO
50
Organizar os componentes na placa - etapa fundamental. Deve-se
gastar um bom tempo dispondo da melhor forma os componentes eletrônicos na
placa, pois isto facilitará e garantirá uma boa qualidade no desenho final. A Figura
anterior apresenta uma boa organização. A organização, também depende do
local onde a placa será fixada. Dependendo do software empregado é possível
visualizar tridimensionalmente como ficará a montagem da placa como
demostrada abaixo.
ERRADO CERTO
51
Depois de desenhadas as trilhas, colocam-se os planos de terra e al-
imentação. Isto permite uma melhor distribuição das correntes ao longo da placa,
como apresentado na Figura abaixo.
PCI com um plano de terra maciço, PCI com plano de terra quadriculado e relieve pins.
Ambos os modelos estão corretos, porem houve um maior cuidado pelo projetista na segunda PCI.
52
• Dimensionamento da largura do desenho das trilhas
A largura e a extensão do desenho das trilhas, assim como o diâmetro do
desenho das ilhas de conexão não deve ser uma escolha aleatória. Sabe-se, por
exemplo, que, quanto maior a largura das trilhas, maior será a confiabilidade do
circuito impresso, embora nem sempre seja possível respeitar totalmente este
detalhe, principalmente quando se deseja projetar circuitos impressos com alta
densidade de componentes.
Na verdade, a largura da trilha depende da ordem de grandeza das
correntes envolvidas no circuito.
O efeito causado pela circulação da corrente elétrica no condutor
manifestase de duas formas, devido à resistência elétrica da trilha:
Esses efeitos devem ser considerados na elaboração do leiaute da PCI, pois podem
ser prejudiciais ao funcionamento dos circuitos após a sua confecção e montagem.
1 10 5
2 30 15
3 50 25
4 80 40
5 110 55
6 150 75
7 180 90
8 220 110
9 260 130
10 300 150
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• Leiaute para circuito impresso
O desenho de leiaute para circuito impresso pode ser traçado pelo método
manual sobre a prancheta utilizando réguas, gabaritos, decalques e tinta
nanquim sobre folhas especiais para de desenho.
No entanto, com o advento da tecnologia da informática existem inúmeros
Softwares de eletrônica que auxiliam no desenho de esquemas elétricos e
desenhos de leiautes da PCI.
Esses programas são destinados a projetos de eletrônica e geram toda a
documentação necessária para a fabricação da PCI.
O Software de eletrônica é uma ferramenta poderosa que gera além de
todos os leiautes da PCI, lista de material, arquivos para os furos de inserção
de componentes em máquinas de comando numérico computadorizado (CNC),
relatórios etc. permite também converter desenhos de esquema elétrico em
desenhos de leiaute da PCI ou vice-versa de forma automática.
Para a fabricação da placa de circuito impresso pelo processo manual de
desenhos de leiaute são necessários basicamente;
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A figura abaixo mostra um leiaute de componentes de uma PCI.
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Na figura abaixo temos um exemplo de um desenho de leiaute do lado da soldade uma
PCI. Esta face é oposta a de leiaute de componentes.
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• Leiaute de painel de comando
O desenho de leiaute de painel de comando é uma representação que
identifica a localização física dos elementos a se tornar facilmente compreensível
junto com o diagrama de execução (ou disposição).
Esse tipo de desenho de execução se origina da concepção de um projeto
a partir de um diagrama de fácil compreensão.
Obs.: sempre verificara a legislação vigente pois os modelos podem sofre modificações dispostas nas normas ABNT.
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• Simbologia de Instalações Elétricas
Os símbolos gráficos usados nos diagramas unifilar são definidos pela
norma NBR5444, para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel.
Neste tipo de planta é indicada a localização exata dos circuitos de luz, de força,
de telefone e seus respectivos aparelhos.
As tabelas a seguir mostram a simbologia do sistema unifilar para insta-
lações elétricas prediais (NBR5444).
É importante resaltar que mediante a inumeras alterações que ocorrem nas
NR´s, sempre verificar ao inicio de um projeto qual a atual vigente afim de evitar
transtornos e problemas na omologação ou certificação dos projetos. Deve se
levar em conta também a possibilidade de casos omissos ou não previstos na
legislação e por efeito se disponível usar a regra internacional para o caso ISO.
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• Simbologia Eletrônica
O uso de símbolos gráficos em desenhos de esquemas elétricos serve para
representar os componentes, os equipamentos, as relações entre estes e os
efeitos físicos que integram o funcionamento completo ou parcial dos mesmos.
Os símbolos gráficos de circuitos elétricos são usados geralmente em projetos
de instalações prediais, industriais e em qualquer aplicação elétrica que precise
de uma esquematização através de gráficos.
As tabelas a seguir mostram exemplos de símbolos utilizados em desenhos
técnicos relacionado a diagramas de circuitos eletroeletrônicos ou na
esquematização de projetos de circuitos eletrônicos. Os símbolos gráficos são
estabelecidos pelas normas (NBRs) da ABNT.
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Apesar de haver um grande esforço no sentido da normatização alguns simbolos podem
sofre variação de continente para continente ou em layout´s proprietário assim como também
os literais que acompanham a descrição de cada componente.
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• Outros Símbolos
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• Exercícios
1) Seguindo o esquema abaixo desenvolva a placa PCI do desenho. “ lado das trihas “
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2) Seguindo o esquema abaixo desenvolva a placa PCI do desenho. “ lado das trihas e
componentes “
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3) Seguindo o esquema abaixo desenvolva a placa PCI do desenho. “ lado das trihas e
componentes posicionando os componentes segundo o critério de função.“
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4) Seguindo o esquema abaixo desenvolva a placa PCI do desenho. “ lado das trihas e
componentes posicionando os componentes segundo o critério de função e necessidade. crie
também a lista de componentes com as informações necessária a aquisição“
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• Projeto Final.
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Tabela de Resistores Comerciais
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• Bibliografia.
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