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1.

Resiliência: origens e conceito

Resiliência... dá samba!

No início da década 1960, a música “Volta por Cima”, composta por Paulo
Vanzolini, fez muito sucesso na bela voz de Noite Ilustrada. Desde então, ela vem sendo
regravada por muitas vozes da música brasileira.

Apresento a letra da música e se você não se lembrar da melodia, acesse no seu


computador o link http://www.youtube.com/watch?v=7f__tOyWwsM para ouvir a gravação
original a que me refiro. Outras versões poderão ser encontradas no mesmo site, inclusive
interpretadas por nomes como Jorge Aragão.

Volta Por Cima

(Paulo Vanzolini)

Chorei, não procurei esconder

Todos viram, fingiram

Pena de mim, não precisava

Ali onde eu chorei

Qualquer um chorava

Dar a volta por cima que eu dei

Quero ver quem dava

Um homem de moral não fica no


chão

Nem quer que mulher

Venha lhe dar a mão

Reconhece a queda e não


desanima

Levanta, sacode a poeira

E dá a volta por cima

Essa música apresenta a reação de uma pessoa mediante uma adversidade,


admitindo seu sentimento de tristeza (“chorei na frente dos outros, todos viram”),
negando-se, porém, a aceitar uma condição de vítima, mesmo que fingida (“não precisava
fingir pena de mim”), visto que na situação em que chorou, qualquer um chorava. No
entanto, “dar a volta por cima” é que foi o difícil, e isso é apenas “para um homem de
moral”.

Frente a uma situação difícil, o que você faz: chora, foge ou “dá a volta por cima?”
Há pessoas que além de ficarem e enfrentarem os problemas, ainda conseguem se
beneficiar com eles, aprendendo e crescendo emocionalmente. Essas são as pessoas
consideradas resilientes.

Agora, baseado no que leu/ouviu na música, você consegue definir o que é


resiliência? Use a caixa abaixo para apresentar sua proposta:

Atividade 1:

Para mim, resiliência seria:


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Vamos ver se você acertou.


O cientista inglês Thomas Young foi um dos primeiros a usar o termo “resiliência”,
quando estudava a relação entre a tensão e a deformação de barras metálicas, em 1807.

“Resiliência ou resilência é um conceito


oriundo da física, e se refere à propriedade
de que são dotados alguns materiais, de
acumular energia quando exigidos ou
submetidos a estresse sem ocorrer ruptura.
Após a tensão cessar, poderá ou não haver
uma deformação residual causada pela
histerese do material – como um elástico ou
uma vara de salto em altura, que se verga
até um certo limite sem se quebrar e depois
retorna à forma original dissipando a
energia acumulada e lançando o atleta para
o alto.”
Resumindo, para a física, resiliência é a capacidade de um material voltar ao seu
estado normal depois de ter sofrido tensão. Designa, assim, a capacidade que alguns
materiais têm de absorver impactos e retornar à forma original. Se pensarmos na vara de
salto, ela volta ao seu estado normal depois de impulsionar o atleta com sua curvatura.

O deslocamento deste conceito da Física para a área de desenvolvimento humano


foi feito há mais de 30 anos pela Psicologia, porém, mais recentemente é que ganhou
popularidade no meio organizacional. Convém salientar que se trata mais de um uso
metafórico, visto que não se pode aplicar diretamente um conceito da Física ao
comportamento humano.

Quando se trata do comportamento humano, a palavra resiliência significa a


habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em
aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, “dar a volta por cima”, conforme
menciona o verso da música apresentada no início. Sabbag (2013) diz que "a resiliência é
um fator crítico para enfrentar os desafios desta primeira metade do século”.

Existem muitas pessoas que “seguram as pontas” e resistem às situações de


pressão, mas isto está mais próximo da resistência do que da resiliência. A pessoa
considerada resiliente, além de suportar a pressão, aprende com as dificuldades e os
desafios, usando sua flexibilidade para se adaptar e sua criatividade para encontrar
soluções alternativas. Nota-se que a diferença está no modo como se lida com a situação,
transformando-a numa oportunidade de aprendizagem e criação de novas possibilidades.

Atividade 2:

Releia o que você escreveu na atividade 1 e reorganize abaixo o seu entendimento


sobre o termo resiliência:
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Na literatura e mesmo à nossa volta temos muitos exemplos de pessoas que
fizeram de sua desventura uma nova oportunidade.

Quem não se lembra de Lars Schmidt Grael, o velejador brasileiro, oriundo de


família tradicional no iatismo brasileiro, e que é irmão de Torben Grael? Lars é medalhista
olímpico de bronze em dois Jogos Olímpicos: em Seul (1988) e em Atlanta (1996).
Também participou dos Jogos de Los Angeles (1984) e Barcelona (1992).

Porém, em setembro de 1998, Grael sofreu um grave acidente em Vitória/ES,


causado pela imperícia e irresponsabilidade do comandante de um iate, que lhe causou a
mutilação de uma das pernas. O velejador teve que se afastar da prática esportiva por
algum tempo e emprestou seu conhecimento esportivo ocupando cargos em secretarias
de esportes em vários estados.

Lars Grael voltou a se dedicar exclusivamente à vela. Voltou a velejar na classe


Star, classificando-se em terceiro lugar no campeonato brasileiro de 2006. Comandou
também o barco Agripina/Asa Alumínio, campeão do Campeonato Brasileiro da classe
Oceano, em 2006. Em 2008, disputou a seletiva olímpica brasileira na classe Star para a
Olimpíada de Pequim, porém, foi derrotado pelo favorito Robert Scheidt.

Lars Grael poderia ter se entregado, abandonado o esporte, se desencantado da


vida, se entregado à sua nova condição, mas, pelo contrário, preferiu compartilhar com as
pessoas aquilo que viveu. Não só como forma de agradecer àqueles que de alguma
forma se solidarizaram com a sua dor, que foram muitos, mas também como uma espécie
de “carta aberta”, em que conta para todos tudo o que sentiu, viveu e guardou daqueles
momentos tão conturbados.

As reflexões sobre a experiência vivida estão no livro A saga de um campeão.


Nele, Lars narra de maneira clara, emocionada e com um toque de humor a sua história,
com suas dificuldades e superações.

Conforme ele mesmo diz: “Não existe oceano maior que a determinação humana”.
Se você se interessou e quer saber mais, visite o site http://www.larsgrael.com.br/ e saiba
mais!
Lars é um exemplo de pessoa resiliente. E você, identifica alguém que conhece e
que pode ser considerada uma pessoa resiliente? O que lhe aconteceu e como ela
superou? Ela deixou algum exemplo a ser seguido? Você identifica alguma aprendizagem
ou inovação? Identifique pelo menos três características dessa pessoa que levam você a
pensar que ela seja resiliente! Escreva-as no quadro abaixo, assim como suas
impressões acerca das outras questões:

Atividade 3:

Para mim, três características das pessoas consideradas resilientes seriam:

1. _____________________________________________________________

2. _____________________________________________________________

3. _____________________________________________________________

Provavelmente, a pessoa que você identificou acima, assim como Lars Grael, deve
ter passado por alguma desventura ou aborrecimento na vida. E como já é dito e
conhecido, e também mencionado por Piovan (2010, p. 39): “O problema não é o
problema em si, mas sim a atitude que se tem frente ao problema”.

2. Atitudes para lidar com problemas

Pensando nisso, e baseado em estudos psicológicos, o referido autor postula que


com relação ao tipo de atitude frente ao problema é possível identificar três tipos de
pessoas: submissos, reativos e proativos.

Submissos: Seriam as pessoas que se resignam diante do problema, ou por julgarem-se


incapazes de realizar as mudanças pessoais necessárias para dar conta da adversidade,
conformando-se com sua condição, num modelo próximo à conhecida síndrome de
Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim...”. Ou por não se
implicarem naquilo que estão vivendo, empurrando para forças externas como “Deus
quis”, “a crise mundial”, etc. É importante salientar que “adversidades” são fatos da vida e
devem ser aceitas como naturais, já que todos estão sujeitos a elas. Diferente de
aceitação é submissão, que implica em se eximir, em fugir de lidar com o problema.
Normalmente os submissos
apenas lamentam-se. Segue
exemplo de um submisso
clássico, a hiena Hard! Lembra-
se? “Oh vida, oh azar”.

Reativos: Estes são os que não aceitam as adversidades e se revoltam contra elas. Em
vez de assumir responsabilidade por solucionar os problemas, sempre buscam um
culpado. Desta forma, estão sempre reclamando de alguém: do chefe que é um
incompetente, do RH que não encontra as pessoas certas, da mãe, do irmão, da esposa,
etc. Mesmo sendo o único responsável pela solução do problema, o reativo insiste em
negá-lo ou jogá-lo para outros. Você conhece alguém que poderia ser o exemplo?
Coloque-o no quadro abaixo. Quais são suas reações típicas?

Atividade 4:

Meu exemplo de pessoa com atitude reativa:

Proativos: Estes são os que enfrentam as adversidades com a cabeça erguida,


assumindo as responsabilidades que lhes cabem e investindo energia na busca de
soluções. Proatividade é uma característica das pessoas resilientes. Não se deve reduzir
a proatividade a ter iniciativa, pois se trata de muito mais que isso. Implica que a pessoa é
responsável por suas decisões e pelos resultados delas, portanto, seu comportamento e
atitude derivam de uma escolha consciente, baseada em valores e sentimentos.
Assim, em vez de se curvar diante dos problemas como os submissos, olham o problema
e tratam dele com a cabeça erguida. Também, diferentemente dos reativos, que gastam
sua energia em reclamar e achar culpados, investem sua energia em analisar o problema
e buscar ou criar alternativas de solução. Com estas atitudes, transformam as dificuldades
em oportunidades de aprendizado, desenvolvem-se e se fortalecem como pessoas,
incrementando sua autoestima, autoconhecimento e autoconsciência.

E você? Em qual grupo se encontra? Para desenvolver sua reflexão, apresento um


roteiro de autoanálise. Seja honesto com as respostas, e independentemente do
resultado, este roteiro pode lhe servir como um caminho para você continuar a se
melhorar e a se conhecer. Este roteiro foi proposto por Piovan (2010, p.43-45):

Atividade 5:
a) Responda às questões abaixo conforme a seguinte escala:
1. Sempre = 3
2. Frequentemente = 2
3. Às vezes = 1
4. Muito raramente = 0

b) Marque o número no quadrado branco ao lado da questão.

Declarações A B C
1. Numa situação de estresse, mantenho a calma para resolver o
problema.
2. Costumo desprezar as pessoas que não são importantes para mim.
3. Procuro harmonizar-me com as pessoas à minha volta.
4. Valorizo datas comemorativas como Natal, aniversários, etc.
5. Analiso bem as situações e somente depois tomo decisões.
6. Sou extremamente crítico quando as coisas não saem conforme
deveriam ser para me agradar.
7. Numa festa em que conheço poucas pessoas, fico retraído.
8. Costumo protelar decisões de problemas desagradáveis.
9. Valorizo o senso de responsabilidade.
10. Converso com as pessoas olhando nos olhos delas.
11. Costumo me lamentar quando não atinjo meus objetivos.
12. Costumo examinar a reação das outras pessoas.
13. Sou questionador.
14. Procuro sempre a perfeição nas tarefas.
15. Analiso corretamente e sem julgamento pessoas e fatos.
16. Sou rigoroso com o fracasso das pessoas.
17. Tenho receio de dizer o que estou pensando.
18. Tenho facilidade em arranjar boas desculpas para meus fracassos.
19. Costumo me expressar usando: “Você deve fazer isso.”
20. Cumpro rigorosamente os regulamentos.
21. Sei lidar bem com as pessoas.
22. Esforço-me para contentar os outros.
23. Levanto fatos e dados e os analiso antes da tomada de decisão.
24. Evito o conflito com pessoas que me cercam.
25. Numa situação de contrariedade, costumo questionar as pessoas
antes de julgar.
26. Costumo resolver problemas sem uma devida reflexão.
27. Costumo planejar antes de agir.
28. Não me emociono numa conversa triste.
29. Expresso com firmeza minha opinião pessoal.
30. Tenho facilidade em conversar com as pessoas.
Total de pontos em cada coluna:

c) Transfira o total de pontos de cada coluna para o gabarito abaixo. Compare seus
pontos e verifique qual dos comportamentos predomina em você:
A – Reativa: Total de pontos ___________
B – Proativa: Total de pontos ___________
C – Submissa: Total de pontos ___________

Se você pontuou mais na letra B, parabéns! Independentemente disto, utilize as


suas respostas às letras A e C como indicadores de desenvolvimento. Veja suas
vulnerabilidades e defina passos de melhoria, este exercício é uma forma de
autofeedback, utilize-o a seu favor!
3. Vantagens de ser resiliente

Pessoas resilientes são aquelas que dispõem de respostas e ações eficientes,


harmoniosas e refinadas quando se deparam com exigências profissionais e pessoais.
Porém, não se deve confundir resiliente com invulnerável ou onipotente. Isto significa que
a pessoa resiliente tem noção de seus limites e consciência do que quer e do que não
quer, do que aceita e do que não aceita.

É importante salientar que a resiliência pode ser aprendida e desenvolvida em


qualquer estágio da vida. Ser demitido, perder sua casa numa enchente, ter um projeto
rejeitado, sofrer um assalto e ter sua casa roubada, são situações que testam os limites
de qualquer pessoa.

Paulo Sabag (2013) levantou em uma pesquisa os nove fatores que contribuem
para medir e também melhorar a resiliência, são eles: autoeficácia, competência social,
empatia, flexibilidade, tenacidade, capacidade de solucionar problemas, produtividade,
temperança e otimismo.
Vamos identificar brevemente ao que cada um deles se refere:

1. Autoeficácia: este conceito é abordado na Psicologia motivacional e se refere à


crença que as pessoas têm sobre seu valor como indivíduo e suas
potencialidades. Albert Bandura, psicólogo canadense, foi quem apresentou o
conceito em 1977, considerando-o especificamente como a crença que o
indivíduo tem sobre sua capacidade de realizar com sucesso determinada
atividade. O modo como se lida com esta crença pode afetar as escolhas e o
desempenho pessoal e profissional.
2. Competência social: a competência social diz respeito ao modo como são
construídas as interações com os pares em uma variedade de contextos e
situações. Inclui a solidariedade e a empatia, que permitem o respeito aos pontos
de vista divergentes e a dialogia com vistas à construção de posicionamentos
consensuais.
3. Empatia: pode ser compreendida como a habilidade de harmonizar-se
emocionalmente com as pessoas. Na psicologia contemporânea, a empatia tem
sido abordada como um aspecto da inteligência emocional que se relaciona tanto
com a capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas
quanto com a habilidade de experimentar reações emocionais por meio da
observação da experiência alheia.

4. Flexibilidade: aqui se refere à capacidade de adaptação e de se manter eficaz


em situações ou com pessoas diferentes. É uma qualidade que possibilita o
entendimento e a valorização das diferenças e a adaptação do próprio enfoque a
um determinado cenário quando necessário. Inclui a aceitação da realidade sem
criar barreiras, acolher mudanças e novas responsabilidades, disposição para
mudar ideias, pontos de vistas e crenças.
5. Tenacidade: refere-se à capacidade que as pessoas têm de demonstrar
perseverança e obstinação mesmo diante de adversidades, suportando os
revezes.
6. Solução de problemas: trata-se da capacidade de, diante de uma situação
crítica, ter a habilidade de analisar e realizar um diagnóstico; identificar possíveis
alternativas e escolher a que melhor se aplica à situação; planejar ações
plausíveis e agir com vias à resolução, mantendo o controle emocional e tendo
uma atitude mobilizadora.
7. Produtividade: é a capacidade de responder aos desafios buscando soluções
inovadores que atendam às necessidades; é criar, inovar, ter iniciativa, antecipar-
se.
8. Temperança: é considerada uma das grandes virtudes e refere-se à capacidade
de manter o equilíbrio, de agir com moderação evitando a impulsividade e a
reatividade. Está diretamente relacionada ao autocontrole, ou seja, à capacidade
de gerir as próprias emoções, o estado de espírito e o bom humor.

9. Otimismo: é a capacidade de olhar para o mundo observando-o como


oportunidade. Todos conhecem a história do copo preenchido até a metade com
água – há os otimistas, que o veem como meio cheio, e há os pessimistas, que o
veem como meio vazio. Em termos de resiliência, ver o copo como meio cheio é
resultado de outras capacidades importantes como a competência social, a
proatividade e a autoeficácia.

É importante salientar que todos esses fatores podem ser aprendidos e


desenvolvidos. O autoconhecimento é a chave que abre para novas perspectivas e, desta
maneira, todas as ações que envolvem de alguma forma o autoconhecimento e o
autodesenvolvimento são caminhos que permitem melhorar estes nove fatores.
Agora é com você!

Atividade 6

1. Analise cada um dos nove fatores e atribua a si mesmo uma nota de 1 a 10,
sendo 1 para ruim e 10 para excelente.

2. Identifique quais fatores você pode melhorar.

3. Trace um plano de ação identificando:

a. O que devo melhorar?

b. O que farei para melhorar? (proponha ações concretas)

c. Quando vou começar?

d. Que resultados pretendo obter?

4. Certifique-se de que está de acordo com suas possibilidades de execução e


mãos à obra!

Considerações finais

Ao longo deste estudo, vimos a resiliência como uma capacidade aprendida e que
permite à pessoa atuar como personagem principal das adversidades que se tem na vida.
O benefício é de experimentar e adquirir a sensação de confiança em si, de êxito e
evolução que existe na busca constante do aperfeiçoamento e crescimento pessoal, além
de descobrir-se cada vez mais capaz, mais criativo, cada vez melhor.
Para encerrar, acompanho Carmello (2008), quando este cita que “a história de um
resiliente é a história de um ser humano que cresce, amadurece e aprende principalmente
por suas capacidades, características positivas e pelo mútuo apoio entre aqueles que
estão ao seu lado”.

Comece agora a sua história e seja um grande escritor!


Seguem aqui 11 dicas:
1. Procure ser o personagem principal das situações:
 Não se pergunte “por que isto foi acontecer comigo?”, substitua
por “como eu me coloquei nesta situação, e o que posso fazer
para sair dela?”.
2. Visualize o futuro e antecipe tendências:
 Imagine, estude, fique antenado.
3. Crie um significado para sua realidade
 Crie uma expectativa que lhe faça sentido.
4. Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema
 Busque fatos e dados, opiniões e boatos não ajudam.
5. Separe quem você é do que você faz
 Julgue ações, e não pessoas – e isto cabe a você também!
6. Desenvolva relacionamentos significativos
 É importante ter pessoas confiáveis com quem compartilhar.
7. Aprenda a ter mente solucionadora
 Invista seu tempo em solução e não em criar desculpas ou
justificativas.
8. Reconheça seus sentimentos e as necessidades de seu corpo.
 Permita-se chorar, dormir, descansar...
9. Tenha como parceiro constante a criatividade no pensamento, nos
sentimentos e nas ações.
 A inflexibilidade geralmente leva ao conflito.
10. Cultive e valorize seu poder de escolha
 Tanto para interpretar as situações quanto para decidir o que fará
a respeito.
11. Gerencie as adversidades como situações passageiras
 A vida não é ruim, existem apenas circunstâncias ruins.
(Carmello, 2008)

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