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1) DA LEGALIDADE : Art. 1º do CP: Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
Art. 5° (…)
Art. 2º – Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
Afirmar que a lei não pode retroagir, salvo para beneficiar o réu, é similar a
ideia de que não há crime sem lei anterior que o defina.
Daí porque, na prática, pouca utilidade tem a subdivisão dos temas, dado que
partem da mesma essência.
A pena não pode ser padronizada. Em razão desse princípio, a pena será
individualizada na legislação, no poder judiciário, durante o processo, e, ao
final, na execução. Cada crime possui a respectiva pena.
7) DA CULPABILIDADE
“ninguém será considerado culpado até o transito em julgado de sentença
penal condenatória“.
8) DA INSIGNIFICÂNCIA
O princípio da insignificância (PI), que decorre diretamente da
fragmentariedade, é “instrumento de interpretação restritiva do Direito
Penal” (Cunha, 2021).
Rafael, primário, foi preso em flagrante delito após tentar subtrair poucos
bens de uma rede de Supermercados. Avaliados, os bens totalizaram
R$ 38,00 (trinta e oito reais) e foram integralmente restituídos à vítima.
Nesse caso, o Defensor Público fundamentará seu pedido de
absolvição por insignificância com base no princípio da
INTERVENÇÃO MÍNIMA.
prega que somente a lei em sentido estrito pode prever tipos penais. Tal princípio possui
como corolários:
Princípio da anterioridade:
Para a taxatividade a lei Penal deve ser clara e precisa sendo vedada, portanto, a criação
de tipos que contenham conceitos vagos ou imprecisos e a analogia in malam partem.
Direito Penal do Autor > pune o indivíduo pelo o que ele é, e não pelo o que ele fez.
direito penal deve punir condutas praticadas pelos indivíduos lesivas a bens jurídicos de
terceiros. Pune-se o fato. A base para esse princípio está no Estado de Direito.
- onde o fato é relevante para o direito penal, mas sua PENA se torna desnecessária/ pena
desnecessária;
BAGATELA PRÓPRIA
➟ Princípio da INSIGNIFÂNCIA
➟ Causa atipicidade MATERIAL (Mantém-se a tipicidade FORMAL)
BAGATELA IMPRÓPRIA
➟ NÃO leva à ATIPICIDADE
➟ EXCLUI A PUNIBILIDADE
c) ofensividade(Gabarito): Não basta que o fato seja típico. É necessário que este fato ofenda,
de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal.
e) alteridade. : O fato deve causar lesão a um bem jurídico de terceiro. Logo decorre que o
direito penal não pune a autolesão.
- Insignificância (Bagatela)
- Legítima Defesa
- Estado de Necessidade
- Inimputabilidade
A questão cobrou o conhecimento relativo aos dois pontos de vista que envolve o princípio da
PROPORCIONALIDADE: a proibição do excesso na aplicação do direito penal, bem como a
vedação à proteção deficiente Estatal.
Segundo o princípio da reserva legal, a infração penal somente pode ser criada por lei em
sentido estrito, ou seja, lei complementar ou lei ordinária, aprovadas e sancionadas de acordo
com o processo legislativo respectivo, previsto na CF/88 e nos regimes internos a Câmara dos
Depurados e Senado Federal.
Por fim, segue abaixo as acepções do Princípio da Legalidade de quando não há crime:
1) sem lei (admite-se somente lei em sentido estrito – Reserva legal)
COMENTÁRIO: Como sabemos, o Direito Penal serve para proteger bens jurídicos. Sendo
assim, ninguém pode ser punido pelo que é ou pelo que pensa, apenas pelo que faz no
mundo real.
Princípio da Retroatividade e Ultratividade da Lei Penal mais favorável
Lei posterior mais benéfica RETROAGE SEMPRE. Lei anterior mais favorável terá ultratividade
se for mais benéfica.
RETROATIVIDADE: A lei posterior mais benéfica aplica-se aos fatos praticados após sua
entrada em vigor, mas também retroage para alcançar fatos cometidos durante a vigência
da Lei anterior (mais gravosa).
ULTRATIVIDADE: A lei posterior será aplicada aos fatos praticados após a sua entrada em
vigor, mas subsistem os efeitos da lei anterior aos fatos por ela regidos, mesmo após sua
revogação pela lei posterior.
SÚMULA Nº 711 do STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Súmula 611 STF - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das
execuções a aplicação de lei mais benigna.
O CP adotou a teoria da UBIQUIDADE para a definição do lugar do crime. Por esta teoria,
temos que o lugar do crime será o de onde ocorreu a ação/omissão, ou ainda o local onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado. Isto foi feito visando facilitar a colheita de
provas, a qual poderá ser melhor colhida no local da conduta ou no local do resultado,
dependendo do caso concreto. Não poderia o legislador engessar os operadores do direito e
as autoridades policiais, sob pena de prejudicar a colheita de provas e o procedimento
investigatório e persecutório penal. Tal entendimento está descrito no art. 6ª do CP.
Extraterritorialidade Condicionada
• Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
• Crimes praticados por brasileiro;
• Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade
privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados;
• Crimes praticados por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as seguintes
condições:
(i) não for pedida ou for negada a extradição;
(ii) (ii) houve requisição do Ministro da Justiça.
Desde que:
• O agente entre no território nacional;
• ser o fato punível também no país em que foi praticado;
• estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
• não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
• não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
Assim, será aplicada a lei penal aos crimes cometidos no território brasileiro,
independentemente do sujeito ativo do delito, do titular do bem jurídico, e da
nacionalidade da vítima, por exemplo.
LEGÍTIMA DEFESA: “Meios necessários são aqueles que o agente tem à sua disposição
para repelir a agressão injusta, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, no
momento em que é praticada".
No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio, o
dever de agir é para evitar um resultado concreto. Nesses
crimes, o agente não tem simplesmente a obrigação de agir,
mas a obrigação de agir para evitar um resultado, isto é, deve
agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado
evento.
O arrependimento posterior deve ser dar até o RECEBIMENTO da denúncia ou queixa e não
até o seu oferecimento. Todas as bancas de concurso adoram trocar essa determinação
legal.
Súmula 145 STF - Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna
impossível a sua consumação.
Para tanto, fixou-se o entendimento de que o parâmetro para a diminuição da pena será a
da maior proximidade ou não da consumação do delito. Em outras palavras, será verificada a
distância percorrida o iter criminis, e quanto mais próxima da consumação, menor a
diminuição da pena. A esse propósito: “A quantificação da causa de diminuição de pena
relativa à tentativa (art. 14, II, CP) há de ser realizada conforme o iter criminis percorrido
pelo agente: a redução será inversamente proporcional à maior proximidade do resultado
almejado” (STF: HC118.203/MT, rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, publicado em
15.10.2013)
Entende-se possível que a injusta agressão ocorra por omissão, quando a mesma for
passível de causar dano, e o omitente tenha o dever jurídico de agir. O exemplo utilizado na
obra do i. Professor Cleber Masson, fornecido por Mezger, é o caso do carcereiro que tem o
dever de liberar o recluso após o cumprimento integral da pena, mas que não o faz. Com a
sua omissão ilícita, inegavelmente um bem jurídico do preso, autorizando a reação em
legítima defesa.
A Aberratio ictus prevista no artigo 73, 1ª parte, do CP, ocorre quando há um erro na
execução em virtude da inabilidade do agente ou do acidente no emprego dos meios
executórios, atingindo pessoa diversa da pretendida. Ela pode ser de duas espécies: com
unidade simples ou resultado único (o desvio no golpe faz com que atinja outra pessoa,
diversa da pretendida, sendo que aquela que o agente queria alcançar não sofre nenhuma
lesão) e com resultado duplo (neste caso, o agente atinge a vítima pretendida e o terceiro).
Já a Aberratio deliciti, ou aberratio criminis, prevista no artigo 74, do Código Penal, ocorre
quando o acidente ou erro no emprego dos meios executórios faz com que se atinja um bem
jurídico diferente do pretendido. Atenção: na aberratio ictus cuidava-se de acertar pessoa
diferente. Na aberratio delicti, tratase de bem jurídico diverso.
O erro de proibição (erro sobre a ilicitude do fato), consiste na falsa percepção da realidade
que o agente tem sobre o caráter ilícito do fato que pratica. O art. 21, CP determina que o
desconhecimento da lei é inescusável. No entanto, nesse caso, até presume-se que o agente
conhece a lei, mas no caso concreto o mesmo acaba por desconhecer o seu conteúdo ou
vem a interpretá-lo mal, o que o faz não entender adequadamente o seu caráter ilícito. O
agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. Nesse caso, determina a lei que se o
erro de proibição for inevitável/escusável, isenta de pena, se evitável/inescusável, é causa
de diminuição de pena. Exemplo clássico é o do turista que traz consigo maconha para
consumo próprio, pois em seu país a substância é liberada. Nesse caso o agente acredita
sinceramente que a conduta é lícita. O delito putativo por erro de tipo, constitui no crime
imaginário que só existe na mente do agente. Ou seja, o agente deseja praticar o crime, mas
acaba, por erro, cometendo uma conduta penalmente irrelevante. Ex: José deseja furtar o
livro de Direito Penal de sua colega Joana, mas acabar por levar o seu próprio livro por
engano. Repare que o comportamento do agente era subjetivamente criminoso (ele
desejava praticar o crime), mas objetivamente ele não é considerado crime, pois ninguém
pode furtar coisa própria, mas somente alheia.
A questão trata do chamado “erro de tipo”, que é o erro que pode recair sobre os elementos
essenciais ou acidentais do tipo penal. O erro de tipo essencial vai incidir sobre os elementos
que constituem o tipo penal. Já o erro de tipo acidental recai sobre outros dados que não
sejam elementos do tipo.
AQUI
No dolo geral o agente, acreditando já ter alcançado o resultado almejado, pratica nova
conduta com finalidade diversa e, ao final, constata que foi esta última que produziu o
resultado que buscava desde o início. O dolo é geral e envolve todo o desenrolar da ação
típica, desde o início da execução até a consumação do delito.
Etapas do iter criminis. A fase interna é dividida em três etapas: a cogitação, a deliberação
e a resolução. A fase externa, por sua vez, pode ser formada também por quatro etapas: a
manifestação, a preparação, a execução e a consumação.
Imagine que Caio, com animus necandi, ministre dose letal de veneno na comida de Ana.
No entanto, antes que a substância produza o efeito almejado, Ana é atingida por um raio,
morrendo eletrocutada. Nessa situação, em decorrência da quebra da relação de
causalidade, Caio deverá responder por tentativa de homicídio.
Comentários Caio responderá por tentativa porque o crime não se consumou por
circunstâncias alheias à sua vontade. Ocorreu uma causa independente que quebrou o
nexo causal, respondendo, então, somente pelos atos já praticados.
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às
Emoção e paixão
I - a emoção ou a paixão;
Embriaguez
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão,
esse entendimento.
Para o crime ocorrer, tem que haver fato tipico, ato antijuridico e culpavel. Assim, a
culpabilidade se exterioriza quando o agente é imputavel ( pode ser responsabilidado
penalmente): inteiramente bom da cabeça ( rsrs..sem doença mental e se estar embrigado
de forma involuntaria), alem disso também tem que ser maior de idade ( + 18 anos).
- doente mental, e na hora da ação do crime, ele esteja na forma inconsciente - criterio
biopsicologico
Desistência voluntária - o agente voluntariamente interrompe a execução do crime,
impedindo a sua consumação (art. 15, CP).
consumação.
Nos dois casos acima, o agente só responde pelos atos até então praticados.
Arrependimento posterior - ocorre nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à
recebimento da denúncia ou da queixa. A pena será reduzida de um a dois terços (art. 16,
CP)
acordo com esse entendimento. O agente deve ter condições físicas, psicológicas, morais e
mentais de saber que está realizando um ilícito penal. Além dessa capacidade plena de
Bons estudos!
Obediência hierárquica – Na obediência hierárquica o agente pratica o fato em
cumprimento a uma ordem proferida por um superior hierárquico. Todavia, a ordem não
pode ser MANIFESTAMENTE ILEGAL.
Pode ser:
EMBRIAGUEZ
Preordenada ---> imputável ± agravante
Acidental (Caso fortuito ou força maior):
· Completa >> inimputável
Legitima defesa
Estado de necessidade
Menor Idade
Erro de Proibição
Doença Mental
Obediencia Hierárquica
A culpabilidade como juízo de reprovação exige que se tenha a possibilidade de saber que a
ação praticada é proibida. É estruturada sobre a motivação normativa do sujeito
ambientais.
I - CORRETA. De fato, o iter criminis é o "caminho do delito", consubstanciando-se nos atos
internos, preparatórios e executórios até a consumação final do delito. É dividido em fase
interna: cogitação; e fase externa: preparação, consumação e execução. No caso da
tentativa, a questão fala o seguinte: quanto MAIS o agente se aproxima da consumação do
delito, MENOS ele deve ser agraciado com a causa de redução de pena relacionada à
tentativa (que varia entre 1/3 e 2/3).
Assim, se, por exemplo, o agente realiza diversos disparos de arma de fogo, esvaziando o
tambor de um revólver, e atinge a vítima diversas vezes, caso esta não vá a óbito, por
circunstâncias alheias à vontade do agente, deve ser concedida a MENOR redução da
tentativa (1/3).
III - CORRETA. Como explicado no item anterior, só existe violação do dever jurídico nos
crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão quando o agente PODIA E DEVIA
agir para evitar o resultado. Não se pode, portanto, atribuir uma conduta criminosa a um
agente policial quando deixa de agir, individualmente, para evitar um assalto a carro forte
com 20 criminosos armados com fuzis.
Agora se este mesmo cidadão está fumando o bagulho lá por prescrição médica para
"relaxar, aliviar o stress, dormir melhor". Vem para o Brasil e traz o "medicamento", sabendo
que no Brasil o uso da maconha é proibido. Porém, acredita que o receituário médico lhe
permitirá continuar o "tratamento" incide em erro de proibição indireto, pois não erra
DIRETAMENTE quanto a proibição, ele erra ao pensar que a receita médica lhe assegurará o
uso.
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite
a punição por crime culposo, se previsto em lei.
Descriminantes putativas
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias,
supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de
pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Induzir (colocar na consciência)
Instigar (estimular) - João
Prestar auxílio (fornecer meios) - Luiz e Pedro
para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática
o indivíduo simplesmente observa a prática sem nada fazer, não pode ser considerado
partícipe pois não tinha o dever legal de evitar
Acessoriedade mínima: típica
Obs.: o direito brasileiro adota a acessoriedade LIMITADA.
Regra : Teoria Monista (unitária): todos os agentes respondem pelo mesmo tipo penal;
Exceção: Teoria Pluralista: prevê pluralidade de agentes que respondem por tipos penais
distintos. Adotada no Brasil como exceção. Exemplos:
DIVISÃO DE TAREFAS.
RECLUSÃO
DETENÇÃO
PRISÃO SIMPLES
FECHADO
SEMIABERTO
ABERTO
ADVERTÊNCIA
LIBERDADE ASSISTIDA
Cálculo da pena
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código (1º fase);
em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes (2º fase); por
último, as causas de diminuição e de aumento (3º fase).
Sistema trifásico
Súmula 241-STJ - A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância
agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial.
Súmula 444-STJ - É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para
agravar a pena-base.
1) não houve violência ou ameaça no cometimento do crime, a pena aplicada não for maior
do que 4 anos, ou para crimes culposos independente da pena; 2) o réu não for reincidente
em crime doloso;
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em
serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou
entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
Art. 387, §2º, CPP. O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação,
no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial
de pena privativa de liberdade.
Erro de proibição (Art. 21, CP): O agente acredita que conhece a lei, mas o faz
erroneamente. Se era inevitável, isenta de pena. Se era evitável, pena reduzida de 1/6 a 1/3
(aplica-se na terceira fase da aplicação da pena).
STJ : É admissível a adoção do regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a
pena igual ou inferior a 4 anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.
B - Errada: STJ, Súmula 443 - O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de
roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua
exasperação a mera indicação do número de majorantes.
C - Errada: STJ, Súmula 493 - É inadmissível a fixação de pena substitutiva (art. 44 do CP) como
condição especial ao regime aberto.
D - Correta: STJ, Súmula 269 - É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos
reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias
judiciais.
E - Errada: STJ, Súmula 231 - A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à
redução da pena abaixo do mínimo legal.
Súmula 588 /STJ - A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência
ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos. (Súmula 588, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017,
DJe 18/09/2017)
Crime doloso: Pena aplicada não superior a 04 anos e Crime sem violência ou grave
ameaça.
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
CP, Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste
título “crimes contra o patrimônio”, em prejuízo:
_____________________
ESCUSA ABSOLUTÓRIA
ESCUSA RELATIVA
Ps².: NÃO se aplica
_____________________
Súmula 497, STF: Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena
imposta na sentença, NÃO se computando o acréscimo decorrente da continuação.
A PRESCRIÇÃO
OBS: O art. 111 informa quando começa o prazo de prescrição, que normalmente se dá no
tempo do crime (quando consumou, do último ato) ou de quando o menor completa 18
anos (crimes contra a dignidade sexual ou que envolvam violência contra a criança e o
adolescente (salvo se já proposta ação penal)).
OBS: Se há SENTENÇA, há pena, será por esta regulada e NÃO poderá o TERMO INICIAL ser
anterior à DENUNCIA / QUEIXA (como acontece quando não há sentença).
PRESCRIÇÃO
> o TERMO INICIAL não pode ser anterior à denúncia;queixa; se for antes do TEJ pode
ser, conforme as situações descritas no ART. 111.
OBS: Se fugiu da prisão, então cumpriu algo, nem que seja um minuto, logo, a prescrição é
regulada pelo tempo que falta.
Sobre a causa de aumento do crime continuado (vários crimes em sequência ART. 71) (Ver
comentário da colega Rafaela Mota), há no crime permanente (um só crime prolongado) e
se dá no dia em que cessou a permanência.
Por isso a prescrição é de 4 anos que, diminuída da metade em razão da idade, resulta
em 2 anos.
Justifica-se seu nome, “retroativa”, pelo fato de ser contada da sentença ou acórdão
condenatório para trás. Dessa forma, no campo dos crimes em geral, a prescrição retroativa
pode ocorrer entre a publicação da sentença ou acórdão condenatórios e o recebimento da
denúncia ou queixa.
Cuidado: Para que incida o perdão judicial do art. 29, §2º da Lei 9.605/98 deve, além de
não ser ameaçada de extinção, haver guarda doméstica de espécie silvestre.
Então, é assim, o cara tá preso já (tá pagando), o que vier de condenação posterior, soma ao
que ele já tem, mas como ele já tá pagando, o lapso começa lá na prisão. Não pode ser nas
sentenças posteriores, porque é prejuízo em cima do que ele já cumpriu.
Importante lembrar:
Recebimento da denúncia
Decisão de pronúncia
Confirmação da pronúncia
Publicação da sentença ou acórdão recorrível
Início ou continuação do cumprimento de pena
Se menor de 14 de anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática
do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente
pelo crime de:
SEMPRE COBRADO:
O sujeito primeiro mata alguém e depois pratica outro delito. Exemplo: Matar o segurança
de um empresário para em seguida sequestrá-la.
Na impunidade, por sua vez, o agente deseja evitar a punibilidade do crime anterior.
Exemplo: estuprar uma mulher e depois matá-la para não ser reconhecido como o autor do
crime contra a liberdade sexual.
corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.
Prestação Pecuniária;
CP Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:
da pena.
CUIDADO:
Recebimento da denúncia
Decisão de pronúncia
Confirmação da pronúncia
Publicação da sentença ou acórdão recorrível
Início ou continuação do cumprimento de pena
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE:
Macete ---> I M P O E X
1 - IMputabilidade;
EXCLUDENTES DA CULPABILIDADE:
Macete: ----> M E D E C O
1 - MEnoridade;
2 - Doença mental;
4 - Coação moral
5 – Obediência
Culpabilidade (Excludentes):
1. Imputabilidade (excludentes) (AME):
- Anomalia psíquica
- Menoridade
- Erro de proibição;
A causalidade, nos crimes comissivos por omissão, não é fática, mas jurídica,
consistente em não haver atuado o omitente, como devia e podia, para impedir o
resultado.
O crime culposo comissivo por omissão pressupõe a violação por parte do omitente
do dever de agir para impedir o resultado.
No que concerne à aplicação das penas restritivas de direitos dos arts. 43 a 48 do CP, é
pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a
pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e
A”, por motivo egoístico, induz uma pessoa do sexo feminino a suicidar-se. Nos termos
do Código Penal, “A” responderá pelo crime de:
§ 3º A pena é duplicada:
O motivo da pena ser duplicada é pelo motivo egoístico, e não pelo simples motivo da
pessoa ser do sexo feminino.
Detração
crime anterior.
Aumentos do homicídio.
Todos os culposos = 1/3
Dolosos
-contra <14 e >60 anos = 1/3
A perda de bens ou valores se dá em favor do FUNPEN (art. 45, §3º, CP). O que se dá
em favor da vítima é a pena de prestação pecuniária (art. 45, §1º, CP), cujo valor será
o indivíduo simplesmente observa a prática sem nada fazer, não pode ser considerado
partícipe pois não tinha o dever legal de evitar.
Aborto:
Causas de INIMPUTABILIDADE
· EMBRIAGUEZ
Há várias teorias:
PRAZO PRESCRICIONAL:
Art. 109, V, CP - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior,
não excede a dois;
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70
(setenta) anos.
PRESCRIÇÃO RETROATIVA
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido
previsível o resultado mais grave.
Concurso de pessoas:
-Indispensável a adesão subjetiva à vontade do outro, embora desnecessária a prévia
combinação.
Famoso PRIL
Pluralidade de agentes;
Identidade do crime;
Liame subjetivo.
I. Estado de necessidade
não esgota os atos executórios. Logo, o agente só responderá pelos atos praticados. Já
Crime Próprio -> admite coautoria, admite participação
Crime Mão-própria -> NÃO admite coautoria, admite participação
Crime Culposo -> admite coautoria, NÃO admite participação
Crime Omissivo -> NÃO admite coautoria, admite participação
Crime de mão própria = não admite coautoria, mas participação. Não admite autoria
mediata.
Para além do motivo torpe, vale citar inovação legislativa que previu nova hipótese de
Homicídio Qualificado:
VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido: (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)
I - 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é pessoa com deficiência ou com doença que
implique o aumento de sua vulnerabilidade; (Incluído pela Lei nº 14.344, de 2022) Vigência
II - 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge,
companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver
autoridade sobre ela. (Incluído pela Lei nº 14.344, de 2022) Vigência
Disposições comuns
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos
crimes é cometido:
II - contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado
Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Lei nº
14.197, de 2021) (Vigência)
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da
difamação ou da injúria.
IV - contra criança, adolescente, pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou pessoa com
deficiência, exceto na hipótese prevista no § 3º do art. 140 deste Código. (Redação dada pela Lei
nº 14.344, de 2022) Vigência
§ 2º Se
o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes
sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
Art. 147-B. Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno
desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças
e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause
prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação: (Incluído pela Lei nº 14.188, de 2021)
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui
crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 14.188, de 2021)
CONCUSSÃO - exigir vantagem indevida. RECLUSÃO
CORRUPÇÃO PASSIVA- solicitar ou receber ou aceitar promessa. RECLUSÃO
CORRUPÇÃO ATIVA - oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário
público. RECLUSÃO
• Abandono de incapaz:
Desde 12 de janeiro de 2023, com a sanção da Lei nº 14.532, a prática de injúria racial
passou a ser expressamente uma modalidade do crime de racismo, tratada de acordo com
o previsto na Lei nº 7.716/1989. A pena prevista para o crime de injúria racial –
caracterizado quando a motivação é relacionada a raça, cor, etnia ou procedência
nacional – que era de um a três anos, passou a ser de dois a cinco anos de reclusão.
Fraude: Engana, subtrai/ se apossa
Estelionato: Engana, recebe
fraude a vítima não faz parte da jogada, criminoso age pelas costas.
**Se a pena máxima em abstrato não é superior a 2 (dois) anos, será crime de menor
potencial ofensivo, nos termos do art. 61, da Lei 9099/95.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta
Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2
(dois) anos, cumulada ou não com multa.
PECULATO é o ÚNICO crime contra a ADM Pública que prevê modalidade CULPOSA.
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a
utilização de servidor mantido fora do território nacional; (Incluído pela Lei nº 14.155, de
2021)
Fraude eletrônica
bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e
abuso de confiança sua natureza é subjetiva, portanto não cabe na forma privilegiada.
3) O delito de dano ao patrimônio público, quando praticado por preso para facilitar a
fuga do estabelecimento prisional, demanda a demonstração do dolo específico de
causar prejuízo ao bem público (animus nocendi), sem o qual a conduta é atípica.
Regra: Em regra, o coautor que participa de roubo armado responde pelo latrocínio
ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. Essa é a jurisprudência do
STJ e do STF.
Exceção: Entretanto, se um dos agentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-
á aplicada a pena deste. Logo, se o coautor que não atirou não queria participar do
latrocínio, não responderá por esse crime mais grave.
Não esquecer:
No Capítulo dos crimes contra o Patrimônio a Receptação é o Único delito que admite
a modalidade culposa.
c) Inf. 645 STJ - O pagamento do débito oriundo de furto de energia elétrica antes do
recebimento da denúncia não é causa de extinção da punibilidade.
*O que ocorre com a vida da vítima é o que determina a consumação ou não do latrocínio.
Furto
Estelionato
Receptação
Apropriação indébita
FURTO PRIVILEGIADO:
Primário;
Pequeno valor a coisa furtada.
FURTO PRIVILEGIADO-QUALIFICADO:
Primário;
Pequeno valor a coisa furtada;
Qualificadora objetiva (Rompimento de obstáculo; Escalada ou destreza; Emprego de
chave falsa; Concurso de duas ou mais pessoas).
CUIDADO!
Cuidado! Primeiro ponto é que o atentado violento ao pudor se encontra agora no art. 213 (não
tivemos abolitio criminis)
Trata-se do princípio da continuidade normativo típica, ou seja, ele foi, a grosso modo,
deslocado para 'outro lugar'.
Outra obs: (Questão) A contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor foi
tacitamente revogada. Errado! Na verdade foi expressamente revogada
Cuidado! Segundo ponto é que TODOS os delitos desse titulo são de ação penal
pública INCONDICIONADA (art.225). Não há mais aquelas diferenças. CUIDADO!!⚠️
O crime de atentado violento ao pudor não existe mais, foi revogado e inserida no crime de
estupro. Não houve abolitio criminis.
Livro mercantil;
Ações comerciais;
Testamento particular;
Título ao portador/transmissível por endosso;
Emanado de entidade paraestatal.
Súmula 522 do STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é
típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.
Sumula 73, STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o
crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.
FALSA IDENTIDADE ==> Sem utilizar documento falso para tanto.
Se utilizar documento falso ==> responde por Uso de documento falso (art304)
Está sujeito às penas do crime de falsificação de documento público quem insere na Carteira
de Trabalho e Previdência Social do empregado declaração diversa da que deveria ter sido
escrita.
Comentário de um colega do qc
ATENÇÃO REDOBRADA:
Desde 12 de janeiro de 2023, com a sanção da Lei nº 14.532, a prática de injúria racial
passou a ser expressamente uma modalidade do crime de racismo, tratada de acordo com
nacional – que era de um a três anos, passou a ser de dois a cinco anos de reclusão.
DIFERENCIAÇÃO
A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou
____________________
Em relação ao privilégio:
Observações:
II) para maioria , pequeno valor refere-se aquele inferior ao salário mínimo ao tempo do
fato.
REGRA: COM O PACOTE ANTICRIME O ESTELIONATO PASSOU A SER COMO REGRA CRIME
CONDICIONADO À REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA!
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CRIANÇA OU ADOLESCENTE
DEFICIÊNCIA MENTAL
MAIOR DE 70 ANOS OU INCAPAZ
Os dois delitos têm penas de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos e multa
De maneira resumida as causas de aumento de pena no roubo (ARMA):
+1/3 até metade Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca
o erro de tipo, evitável ou inevitável, afasta o dolo da conduta, porém pode levar à
condenação por crime culposo, caso seja previsto legalmente.
Nos dois casos, não isenta o agente de pena. Responde pelo crime praticado. São levadas
em consideração as condições da vítima virtual – a que se pretendia atingir. Teoria da
equivalência.
Árvore do Crime:
Fato típico:
-------> Conduta
---> Dolo (está inserido dentro da conduta, de acordo com a teoria finalista da ação)
-------> Resultado
------->Tipicidade
+
Ilícito (aí precisa verificar se não há alguma excludente de ilicitude, caso exista alguma,
embora o fato seja típico não é ilícito, logo não é crime)
(excludentes de ilicitude:
--------> etc.)
+
Culpável
--------> Imputablidade
Antes, o crime de furto só tinha um ÚNICO aumento de pena: 1/3 quando praticado
durante o repouso noturno. Contudo, houve alteração legislativa ,pela LEI 14.155 DE 2021,
incluindo novos aumentos de pena.
ARTIGO 155
(...)
Art. 21, CP. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se
Teoria Monista ou Unitária / ou igualitária : Para essa teoria, ainda que o fato criminoso
tenha sido praticado por vários agentes, conserva-se único e indivisível, sem qualquer
distinção entre os sujeitos.
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Esquematizando...
Escusa absolutória:
C.A.D
Cônjuge
Ascendente
Descendente
Escusas Relativas:
C-I-TIO
Cônjuge separado
Irmão
Quebra da escusa:
Art. 289, §2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou
alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido
com detenção e multa.
Figura privilegiada: quando o agente recebe de boa-fé a moeda falsa e, após conhecer
da falsidade, restitui à circulação.
(estupro de vulnerável)
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro:
Sumula 73, STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o
crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.
o indivíduo simplesmente observa a prática sem nada fazer, não pode ser considerado
partícipe pois não tinha o dever legal de evitar
Erro de TIPO:
Código Penal quando a lei específica (lei de contravenções penais) não dispõe de modo
diverso.
Pode haver concurso de agentes em crime culposo na modalidade coautoria. O crime
culposo é composto de imprudência, negligência ou imperícia, de modo que não é aceitável
dizer que uma pessoa auxiliou, instigou ou induziu outrem a ser imprudente sem ter sido
igualmente imprudente.Ex: dois operários se encontram no alto de um prédio em
construção carregando uma tábua, por descuido ou falta de atenção - caracteriza
imprudência - deixam a tábua cair, matando um pedestre que passava no local. Temos aí
um crime culposo com coautoria, ou seja, houve aqui concurso de agentes.
Já Pedrus teve participação acessória: não executou o núcleo do tipo penal de furto, mas
forneceu auxílio aos demais, ao escolher a residência e emprestar seu veículo para o
transporte dos objetos furtados. Dessa forma, deve ser considerado partícipe
Partícipes: os que auxiliam, mas não praticam o núcleo. (Motorista; Empresta o carro).
PRÓPRIO : TÍPICO
IMPRÓPRIO: ATÍPICO
PECULATO :
PECULATO FURTO: EMBORA NÃO TENHA A POSSE DO VALOR, DINHEIRO OU BEM, SUBTRAI OU
CONCORRE PARA QUE SEJ SUBTRAÍDO, EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO, VALENDO -SE DA
FACILIDADE DE SER FUNCIONÁRIO.
ESTRITA LEGALIDADE: Está previsto no Art. 5 XXXIX da CF e no Art. 1 do CP, diz que, a
conduta exercida pelo indivíduo somente será considerado crime se cumular 2
pressupostos: o fato estar previsto na lei penal e o ato ser exercido depois da entrada em
vigor desta ou seja, a lei tem que ser anterior (princípio da anterioridade).
ESQUECEU? => FALTA DE ATENÇÃO => FEZ MENOS DO QUE DEVERIA ==> NEGLIGÊNCIA
EXAGEROU NO QUE FEZ? => EXCEDEU-SE => FEZ MAIS DO QUE DEVERIA ==> IMPRUDÊNCIA
FATO TÍPICO= conduta tipificada em lei. Ex.: art. 121, CP - "matar alguém" .
Agora para saber se é crime, devem estar presentes todos os elementos do crime ou delito:
fato típico + ilícito + culpável.
Para não confundir lembrar da palavra:
CIDA
AJUDA BASTANTE:
Princípio da anterioridade:
ADEQUAÇÃO SOCIAL: Condutas tidas como ADEQUADAS pela sociedade NÃO merecem
tutela penal.
penal.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
Súmula 645 do STJ: “O crime de fraude à licitação é formal, e sua consumação prescinde da
comprovação do prejuízo ou da obtenção de vantagem”.
Corrupção paSsiva - Servidor público (solicita, Recebe ou Aceita)
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário
competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio.
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa
de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício
da função.
Exploração de prestígio --> influir em juiz, jurado, órgão do MP, funcionário da justiça,
perito, tradutor, intérprete ou testemunha (justiça).
Tráfico de influência --> influir em ato de funcionário público (geral).
CONCUSSÃO - exigir vantagem indevida. RECLUSÃO
CORRUPÇÃO PASSIVA- solicitar ou receber ou aceitar promessa. RECLUSÃO