Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eca Comentado Parte 2
Eca Comentado Parte 2
Concurso
Assunto: Estatuto da Criança e
Adolescente
Parte 2
Capítulo III IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
Seção I § 4o Será garantida a convivência da criança e
Disposições Gerais do adolescente com a mãe ou o pai privado de
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas
criado e educado no seio de sua família e, pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento
excepcionalmente, em família substituta, institucional, pela entidade responsável,
assegurada a convivência familiar e comunitária, independentemente de autorização
em ambiente que garanta seu desenvolvimento judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)
integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257,
de 2016) Comentários para Estudo
§ 1o Toda criança ou adolescente que estiver A regra é que a criança ou adolescente seja criada
inserido em programa de acolhimento familiar ou e educada no seio da sua família (natural). A
institucional terá sua situação reavaliada, no aplicação de família substituta é a exceção (art. 28
máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a a art. 52-D). Em qualquer hipótese será
autoridade judiciária competente, com base em assegurada à convivência familiar e comunitária,
relatório elaborado por equipe interprofissional ou em ambiente livre da presença de pessoas
multidisciplinar, decidir de forma fundamentada dependentes de substâncias entorpecentes, por
pela possibilidade de reintegração familiar ou exemplo, maconha.
colocação em família substituta, em quaisquer das
modalidades previstas no art. 28 desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do
2009) Vigência casamento, ou por adoção, terão os mesmos
§ 2o A permanência da criança e do direitos e qualificações, proibidas quaisquer
adolescente em programa de acolhimento designações discriminatórias relativas à filiação.
institucional não se prolongará por mais de 2 (dois)
anos, salvo comprovada necessidade que atenda Comentários para Estudo
ao seu superior interesse, devidamente Não se utiliza mais a expressão filho legítimo ou
fundamentada pela autoridade ilegítimo, logo, os filhos terão os mesmos direitos,
judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de não importando se são de origem sanguínea ou
2009) Vigência adotada, sendo vedado qualquer tipo de
§ 3o A manutenção ou a reintegração de discriminação.
criança ou adolescente à sua família terá
preferência em relação a qualquer outra Art. 21. O pátrio poder poder familiar será
providência, caso em que será esta incluída em exercido, em igualdade de condições, pelo pai e
serviços e programas de proteção, apoio e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação
promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em
incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a caso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução da
Subseção II
Da Guarda
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência
material, moral e educacional à criança ou
adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (Vide
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de
fato, podendo ser deferida, liminar ou
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e
adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora
dos casos de tutela e adoção, para atender a
situações peculiares ou suprir a falta eventual dos
pais ou responsável, podendo ser deferido o
direito de representação para a prática de atos
determinados.
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a
condição de dependente, para todos os fins e
efeitos de direito, inclusive previdenciários.
§ 4o Salvo expressa e fundamentada
determinação em contrário, da autoridade
judiciária competente, ou quando a medida for
aplicada em preparação para adoção, o
deferimento da guarda de criança ou adolescente
a terceiros não impede o exercício do direito de
visitas pelos pais, assim como o dever de prestar
alimentos, que serão objeto de regulamentação
específica, a pedido do interessado ou do
Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
Art. 34. O poder público estimulará, por meio
de assistência jurídica, incentivos fiscais e
subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda,
de criança ou adolescente afastado do convívio
familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 1o A inclusão da criança ou adolescente em
programas de acolhimento familiar terá