Você está na página 1de 596
MODALIDADES TERAPEUTICAS PARA fisioterapeutas aes AN Sumario PARTE UM Bases das Modalidades Terapéuticas 1. A Ciéncia Bésica das Modi William E. Prentice e Bob Blake Formas de energio 3 lades Terapéuticas 3 Energia eletromagnética 5 ‘A elagdo entre comprimento de onda e frequéncia 5 Qespeciro de energia eletromagnética 6 Como @ energia eletromagnética & produzida? 7 Efeitos de radiagdes eletvomagnéticas 7 Leis que governam os efeitos da energia eletromagnética 9 ‘Modalidades de energia eletromagnética 11 Energia térmico 12 “Modaldades de energia térmica 13 Energia elétrica 13 ‘Modalidades de energiaeléico 14 Energia sonora 14 “Modalidades de energia sonora. 14 Energia mecénica 15 ‘Modaldades de energia mecénico 15 Resumo 15 Quests de revisdo 16 Questées de avtoavalingéo 16 Solugses para os exercicior de fomada de deciséo clinica 17 2. Utilizando Modalidades Terapéuticas no Processo de Cicatrizagéo 19 Wiliam €, Prentice Como 0 fisioteropeuta deve utilizar as modi em recbilitagio? 19 A importincia de se entender 0 processo de cicatrizagéo 21 Fase de resposiainflamatéria 21 Fase de reparo fibrobléstica 24 Fase de maturagio eremodelamento 25 Fatores que impedem o cicatrizagso 26 jades terapéuticos Come as modalidades terapéuticas devem ser processo de reabilitocdo? 27 xiv Sumério Usilizagdo das modalidades ne manejo dos primeiros-socorros imediatos de leso 27 Uso de modalidade na fase de resposta inflamatéria 29 Uso de modalidade na fase de repare fibrobldstica 29 Uso de modoalidade na fase de maturagao e remodelamento 30 Indicagées e contraindicagses. 31 Outras consideragées no tratamento da leséo 32 Resumo 33 Questées de revisio 33 Quesiées de autoavaliacéo 33 Solugdes para os exercicios de tomade de decisio clinica 34 . © Papel das Modalidades Terapéuticas na Cicatrizagao da Ferida Cutanea = 37 Pamela €. Houghton Introdugso 37 Calor efrio superfciois 38 Efeitos dos agentes de color e de frio sobre 0 fluxo sanguineo 38 Hidroteropia 39 Estimulagéo eléirica 40 Ultrassom 47 loser 50 Efeitos do laser no reparo de tecido 50 Luz ulrevioleta 52 Terapia de compresso pneumética 55 Revisdo de evidéncio de pesquise clinica 55 Escolhendo a melhor modolicade para o tratamento de feridas com retardo na cicatrizacéo ov néo cicatrizadas 5B Contraindicagses 59 Resumo 61 Questées de reviséo 61 Questées de autoavaliagéo 62 Solugdes por os exercicios de tomada de deciséo clinica 63 |. Tratamento da Dor com Modalidades Terapéuticas 71 Croig R. Denegare Wiliom E. Prentice Eniendimenio sobreador 71 Tipos de dor 72 Avaliogéo do dor 72 Escolos de avaliagéo da der 73 Objetivos no manejo dador 76 Percepgiodador 76 Receptores sensoricis 76 Inluéncias cognitivas 77 Tronsmisséo neurol 78 Faciltadorese inibidores de transmisséo sinéptica 78 Nocicepcéo 79° Explicagées neurofisiolégicas do controle da dor 81 ‘Afeoria do contole do mecanisme da comporia da dor 83. Controle de dordescendente 84 B-endorfine e dinorfina no controle da dor 85 Resume dos meconismos de controle da dor 87 Manejo dader 88 Resumo 90 Questées de reviséo 91 Questes de autoavaliagao 97 Soluges para os exercicios de tomada de deciséo clinica 92 PARTE DOIS Modalidades de Energia Elétrica 5. Principios Bésicos da Eletricidade e de Correntes de Estimulacéo Elétrica 97 Daniel N. Hooker e Wiliam E. Prentice Componentes dos correntes elétricas 98 Correntes terapéuticas 99 Geradores de correntes eletroteropéuticos 100 Circvitos elétricos 101 Circuitos em série e paralelos. 107 Fluxo de corrente através de tecidos biolégicas 103 Excolha dos parémetros de tratamento apropriado 104 Formos de onda 104 Formato da forma de onda 104 Pulsos versus fases e dlregdo do fluxo de corrente 104 ‘Modulagao da corrente 108 Frequéncia 110 Intensidade 117 Durago 177 Polaridade 111 Respostas fisiolégicas & corrente elétrica 116 Efeitos fisiolagicos diretos e indiretos 117 Respostas nervosos 8s correntes elétricas. 117 Respostas musculares @ corrente elétrica 121 Efeitos bioestimulantes da corrente elétrica sobre as células nao excitatérias 122 Usos clinicos das correntes de estimulagéo elétrica 123 Correntes de alta voltagem 123, Correntes bifésicas assimétricas 135 Microcorrents 138 Corentes russas (geradores de corrente de frequéncie média) 142 Corentesinterferenciais 143, Corrente inferferencial pré-modulada 146 Conentes de baixa vollagem 146 Sumério xv xvi Sumério Estimuladores de crescimento ésseo 147 Estimulagéo eléirica funcional (FES) 148 Usos clinicos da FES 148 Efeito placebo do estimulagéo elétrica 149 Seguranga no uso do equipamento elétrico 149 Resumo 152 Questées de reviséo 153 Quesiées de autcavaliogéo 153 Solugées pora os exercicios de tomada de decisdo clinica 155 |. lontoforese 175, William E. Prentice lontoforese versus fonoforese 175, Mecanismos bésicos de transferéncia de fons 176 Farmacocinética da iontoforese 176 Movimento de fons na solugao 176 ‘Movimento de fons através do tecido 177 Equipamento de iontoforese e técnicas de tratamento 178 Tipo de corrente necesséria 178 Geradores de iontoforese 178 Infensidade de corrente 179 Duragéo do fratamento 180 Dosogem de medicagdo 180 Eletrodos 180 Selecionando 9 on sproprido 182 Aplicagées clnicas para fontoforese 186 Precougées e contraindicagées de tratamento 189 Trolamento de queimaduros 189 Reacées de sensibilidade cos ions 190 Resumo 190 Questées de revis6o 191 Questées de autoovaliagéo 191 Solugées para os exercicios de tomade de deciséo clinica 192 . Biofeedback 199 Wiliam €. Prentice Eletromiografia e biofeedback 199 popel do biofeedback 200 Instrumentagéo do biofeedback — 200 Temperatura da pele perférica 201 Fototransmissao digital 207 ‘Atividade de condutdincia cutineo 207 Biofeedback eletromiogrético 201 Recrutamento do unidade motora 207 Medigéo de atividade elétrica 202 Separacio e omplificagdo de atividade eletromiogrética 203, Conversao de atividade eletromiagratica em informagao significative 205 Processo do sinaleletromiogrético 205, Sumério xvii Equipamento de biofeedback e técnicas de tratamento 205 Bletrodos 207, Demonstracéo da informagéo 209 Aplicagées clinicas para biofeedback 210 Reeducagio muscular 210 Relaxomento de defeso muscular 2117 Redugéo da dor 212, Tratando das condigées neurolégicas 212 Resumo 213 Quesibes de revisdo 213 Quesiées de autoavaliagéo 213 Solugées para os exerccios de tomade de decisdo clinica 214 . Principios de Avaliagdo e Teste Eletrofisiologico 223 John Halle e David Greathouse Introdugso 224 Equipamento e montagem do teste eletrofisiolégico 226 Eleirodos 226 ‘Anpltfcador 227 Feedback visual (osciloscépio) 227 Feedback cuditvo alto-elantes) 229 Unidedes de teste 229 Exiragéo de um potencial de ago 229 Geragao de um registro 237 Avoliagéo do sistema nervoso periférico 231 Anatomia do nervo espinal e da jungée neuromuscular 232 Receptor sensorial e tamanho do axbnio 232 Sinopse 233 Neurénio moter alfa 233, Jungéo neuromuscular 234 Fibva muscular 234 Os elementos de nervo espinal 234 Procedimentos de teste 235, Temperatura do membro e consideragées de idade 235 Estudo do condugéo nervosa 236 Oexame eletromiogréfico 254 Procedimentos EMG clinicos 256 Potenciais evocados somatossensoriais 266 Teste eletrofisilégico na sala de operagio 267 Outros procedimentos de teste eletrofisioligico 268 Solicitagéo de exames ECN/EMG 268. Conclusso 269 Resumo 269 Questes de reviséo 270 Questées de autoavaliagéo 277 Soluges para os exercicios de tomada de deciséo clinica 272 xviii Sumério PARTE TRES Modalidades de Energia Térmica 9. Crioterapia e Termoterapia 285 William E. Prentice Meconismos de transferéncio de color 286 Uso apropriado de modalidades de crioterapia e fermoterapia 286 Uso clinico das modolidades de energia condutiva 287 Efeitos da mudanca de temperatura fecidval sobre o circulagéo 287 Efeitos da mudanga de temperatura fecidual sobre 0 espasmo muscular 289 Efeitos da mudangs de temperatura sobre a performance 290 Cricteropia 290 Efeitos fsil6gicos do restriamento do tecido 290 Técnicas de tatomento por crioterapia 293 Termoteropia 311 Efetos fsiol6gicos do aquecimento do fecido 311 Técnicas de tratamento por termoterapia 312 TurbilhGo quente 313 Contrairvitontes 324 Resumo 324 Questées de reviséo 325 Questées de autoovaliagéo 325 Solugdes pora os exereicios de tomada de decisdo clinica 326 PARTE QUATRO- Modalidades de Energia Sonora 10. Ultrassom Terapéutico 363 Dovid ©. Draper e Wiliam E. Prentice Ultcassom come medalidade de calor 364 ‘Transmisséo de energia actstica nos tecidos biolégicos. 364 ‘Ondas transversos versus ondas longitudinais 364 Frequéncia de transmisséo de onda 364 Velocidade 365 Atenuagéo 365 Fisica bésica do ultrassom teropautico 366 ‘Componentes de um gerador de ulrassom teropéutico 366 Efeitos fisiolégicos do ulirassom 375 Efeitos érmicos 375 Ereitos nao térmicos. 376 ‘Técnicas de tratamento por ultrassom 378 Frequéncia de tratamento 378 Duragdo do tratamento 379 ‘Métodos de acoplamento 380 Técnicos de exposigo 387 n Aplicagées clinicas parc o ultrassom terapéutico 386, Cicatrizagao e reparo dos tecidos moles. 386 Tecido cicatricial e contratura articular 387 Alongamento do tecida conectiva 388 Inflamagéo crénico 388 Gicatrisagao deseo 369 Redugéo da dor 397 Verrugas plantares 391 Efeitoplocebo 391 Fonoforese 393 (© uso do ultrassom em combinagée com outras modalidades 396 Ustrassom e compressas quentes 396 Usrassom e compressosfrias 396 Uttrassom ¢ estimulagéo elétrica 397 Precaugées do tratamento 398 Diretrizes para o uso seguro do equipamento de uitrassom — 400 Resumo 407 Quesiées de revisdo 401 Questes de autoavaliagso 402 Soluges para os exercicios de tomada de decisso clinica 403 Terapia por Ondas de Choque Extracorpérea 417 Charles Thigpen Hist6rio da terapia por ondas de choque extracorpérea (roc) 417 Coracteristicas fisicas das ondas de choque extracorpéreas 418 Goragéo de onda de choque 420 Parémetros fisicos das ondas de choque 420 Efeitos biolégicos. 421 sso 422 Tendéo 422 Aplicagées clinicos 423 Froturas 423 fasciteplontor 423 Epicondlte medial ¢ lateral 425 Tendinite coleéria do ombro 425 Avoliagéo da literatura da TOC para a prética com bose em evidencias 426 Resumo 427 Questées de reviséo 427 Questées de autoavoliagso 427 Solugées para os exercicios de tomada de decisdo clinica 428 ‘Sumério xix x ‘Sumério PARTE CINCO Modalidades de Energia Eletromagnética 12. 13. Diatermia por Ondas Curtas e Micro-Ondas 433, William E. Prentice e David O. Draper Respostos fisiolégicos & dictermia 434 Efeitos érmicos 434 Efeitos no térmicos 434 Equipamento de dictermia por ondas curtas. 435 Eletrodos de diatermia por ondas curtas 436 Diatermia por ondas curtas pulsoda 442 Tempo de tratamenio 443. Diotermic por micro-ondas 446 ‘Aplicagées clinicas para a distermia 447 Comparagéo da diatermia por ondas curtas e ultrassom como modalidades térmicas 448 Precougées, indicagées e contraindicagées para o tratamento com diotermia 449 Resumo 452 Questées de revisio 453 Questées de auicavaliogéo 453 Solugées pora os exercicios de tomada de decisdo clinica 454 ‘Tratamento com Laser de Baixa Poténcia 463 Ethan Saliba e Susan Foreman-Saliba Fisica 464 Tipos de lasers 464 Técnicas de tratomento com laser 466 Técnicos de oplicagdo do laser 466, Dosagem 468 Profundidade de penetragio 470 Aplicogdes clinicas dos lasers 470 Cieatrizagéo de feridas cuténeas 470 Dor 473 Resposta dssea 473, Protocolos de trotamento sugeridos. 474 Dor 474 Cicotrizagéo de feridas cuténeas 475 Tecide cicatricial 476 Edema'e inflamagéo 476 Segurango 476 Precaugées e contraindicagses 478 Conclusio. 478 Resumo 479 Questées de reviséo 480 Questées de cutoavaliago 480 Solugées pora os exercicios de tomada de decisdo clinica 481 PARTE SEIS Modalidades de Energia Mecénica 14, Tragéo Espinal 489 Daniel N. Hooker Oseefeitos fisicos da tracto 489. Efetos sobre o movimento espinal 489 Efeitos sobre o.osso 490 Efeitos sobre os ligamentos 490 Efeitos sobre o disco 491 Efetos sobre as arficulagSes facetirias articulares 492 Efeitos sobre o sistema muscular 492 Efeitos sobre os nervos 492 Efetos sobre toda @ parte do corpo 492 Técnicos de trotamento de tragdo 493 Tragéo posicional lombar 493 Tragao deinversdo 495 Tragéo lombar manual 496 Tragée lombar mecénica 500 Trasao cervical manual 509 Tragéo cervical mecdnica 510 Indicagées e contraindicagées 514 Resumo 515, Questées de reviséo 515 Questées de outoovaliacéo 515 Soluges para os exercicios de tomada de decisso clinica 516 15. Aparelhos de Compresséo Intermitente 523 Daniel N. Hooker Sistema linfético 523 Objetivos do sistema linfético 523 Estruturas do sistema linfitico 524 Estrutura e fungaa lintica peritérica 524 Edema porlesio 525 Formacéo de edema depressivel 526 Formagéo de linfedemo 526 Os efeitos negativos do acimulo de edema 527 Trotomento de edema 527 Técnicas de tratomento por compresséo intermitente 529 Pressées de inflagio 529 Sequéncia ligado/destigado 530 Tempe de tratamento fotal 530 Bombas de compresséo sequencial 531 Aiuste do paciente e insirugées 532 Combinagéo de frie compresséo 535 Indicagées e contraindicagées para uso 536 Resumo 537 Quesiées de revisio 537 Quesiées de autoavaliagéo 538 Solugdes para os exerccios de tomade de deciséo clinica 539 ‘Sumério at wal Sumério 16. Massagem Terapéutica 545 Wiliam E, Prentice Efeitos fisiol6gicos da massagem 545 Efeitosreflexivos 546 Efeitos sobre o metobolismo 546 Efeitos mecénicos 546 Efeitos psicolégicos da massogem 547 Consideragées e diretrizes para 0 tratamento por massagem 547 Equipamento 950 Técnicas de tratamento por massagem 551 ‘Massagem de Hoffa 557 Massagem por fricgao 557 ‘Massagem por frce6o transverso 558 Massagem do tecido conectivo 560 Massagem de pontos-gatiho 561 Tensao-contratensao 564 Terapia de liberagée posicional 565 Técnica de liberagéo ctiva” 566 Liberagaa miotascial 566 Técnica Graston” 568 Rolfing” 569 Trager 570 Indicagées e controindicagées & massagem 570 Resumo 571 Quesiées de revisio 572 Questées de cutoavaliaggo 572 Solugdes para os exercicios de tomade de decisio clinica 573. ‘Apéndice A Locolizagéo dos pontos motores 582, ‘Apéndice B Unidades de medida 585 Respostas és questées de autoovaliagéo 587 Indice 589 PARTE UM = A Ciéncia Basica das Modalidades Terapéuticas William E. Prentice e Bob Blake OBJETIVOS ‘Apés 0 conclusdo deste captulo, 0 estudanteseré copor de: >> store descrover os diferanes formas de energio uilizedes com modolidades teroptuticas; > clossticar os vérias modlidades de acordo com ‘tipo de energie utlizada por code uma; > anolisar relocéo entre comprimento de onda ‘e frequéncia pora energie elevomagnética: D> discutiro espectro eletromognético e como vérias modolidades ‘aue user energie eleromagnética so relacionadas; > explicar como os leis que governom os efettos da energia eletromagnética se oplicam o diatermia, amplificagso da luz por emiss6o estimulada de voriac6o (laser, do ings light ompliication by simulated emission of radio. tion) ¢ luz ultravcleta; >> discutir como as modolidodes de energia térmica ~termoteropia € ctileropia —tronsferem color través de condugto; > explicor os vérae moneiras em que o energia elétrica pode ser usodo pare ‘produzic um efeitotarapéutico; > comparare controstar as propriedades de energia eleromagnética e sonora; > explicar como o compress6o intermitent,« tragio @ o mossagem vilizom ‘energia mecBnica pora produzir um efeito terapButico. rao fsioterapeute que escolheincorporar una modalidade erapeuicaem sus pritca clinica, ‘conhecimento e entendimento da citnciabisic por tris do so desses agentes so eis" As ‘nteragOes entre energa e matéria so fscinantese slo a base fisia para as virias modalidades terapéuticas questo descrites neste io Este cpftulo irk descreveras diferentes formas de ener- a maneias peas quais a energia pode ser transferida e como atransferéncia de energia afta (0s tecidos bioldgicos. Uma forte base de conhecimento teérico pode sjudar os fisoterapeutas ‘ntenderem como cade modaligade terapeutica funciona. FORMAS DE ENERGIA Energia €definida como a capacidade de um sistema trabalhar existe em virias formas, A ener: ‘iano &comumente crada ou destrlda, mas é multas veve,transformada de uma forma para ‘utra, ou transferida de um local para outro.” 4 Parte | + Bases das Modalidades Terapéuticas ‘HA consderivel confusdo af mesmo entre o fsoterpeutas mais experientesarespeito des rentes formas de energiaenvolvidas com as virias modalidades terapeaticas. As formas de cenergia que siorelevantes para o uso de modalidadesteraptuticas sto energiaeletromagnética, ‘energia térmica, energa létrica, energla sonora e energia meciniea- Distemia por ondas curtas epor micro-ondas,limpadas infsvermelhas, tapi com lu ultravioleta elses de baixa poténciauiizam energs eletromaenetica. A termoterapiae erioterapa transferem energi er ‘mica. As correntes de estimulac elércs, iontoforese ebojedback,ulizam energiaelétrica. O ‘ultassom ea terapia por ondas de choque entracorpéreas ilizam energa sonora. A compressio {ntermitent,atragdo ea massagem utlizam energia mecinica (Tabela 11). ‘Cada um desses agentes trapeuticos transfer energia de uma forma ou outra para dentra ‘ou para fora dos tecidosbioldgica. As diferentes formas deenergia podem produrireletes simi laces em tecidosbiokigcos. Por exemplo, o aquecimento do tecido €um efitocomum de virios tratamentos que utlzam diferentes tipos de energi. As correnteselétricas que pastam através os ecdos gerario calor como um resitado da resistencia do teed & passage de eletricidade, Energia eletromagnética como ondas de lz irk aquecer quaisquer tecidos que a absorverem, ‘Tratamentos com ultrassom também ito aquecer os tecidosaravés dos quas as ondassonores viajam, Embora os tratamentos com energia elérica eletromagnética e sonora aquejam os teci= 4os,o mecanismo fisico de aco para cada um é diferente” ‘© mecanismo de aed de cada modalidade teraptutica depende de qual forma de energiaé vutlzada durant sua aplicacto, As diferentes formas de enerpia sd geradase transferdas por Tabela 1.1 Classificagso de modalidades terapéuti ce MODALIDADES DE ENERGIA ELETROMAGNETICA "+ Diotermia por ondas curs + Diatermia por micro-ondos + Lampades inravermelnos + Terapia uiroviolota + Laser de baina pottncia -MODALIDADES DE ENERGIA TERMICA + Termoteropie + Cricterapia MODALIDADES DE ENERGIA ELETRICA + Corrente de esimulagto eltica + Biofeedback + tontoforese MODALIDADES DE ENERGIA SONORA + Ulrossom + Terapia por ondas de chogue exracorpéreat MODALIDADES DE ENERGIA MECANICA + Compressdo inermitente + Troséo + Messogem Capitulo 1 + A Ciéncia Bésica das Modalidades Terapéuticas ‘mecanismos diferentes, A energi eletromagnética€ gerada por uma fonte de alta energia © & ‘ransmitida pelo movimento de fotons. A energia térmica pode ser tansferida por condugso, ‘que envalve 0 xo de energia térmica entre os objetos qu eto cm contato uns com 0s uo, ‘A energiaeétrica¢armazenada em campos elétrcos e administrada pelo movimento de pat! ‘cules carregadas. As vbrasdesacsticasproduzem ondas sonoras que podem passa através de tum melo, Cada forma de energia €o mecanismo de sua transferncia sero disutidos em mais sopue sod ojuusoi03q, {#10 }210WW03 opsyn9j0 ap 9 o/po4 ap so}ruanbosy ‘sOD199 71084 SOLI3-3 YAU#3 —«YOYSN3N3WYSINTO ‘ov5ya3N3a 30 YONgNORS JQVGIGNNOM oavsn BINaWYOINTO WaNO 3G ‘OLNaWRWOD oyiozy errr te er meres Capitulo 1 + A Cincia Bésica das Modalidades Terapéuticas 9 ‘ecidos. Como ess radiagso nfo muito penetrante, o resultado de exposig &radiagto ultra violet ¢ dano cutineo superficial que se denomina queimadura solar Leis que governam os efeitos da energia eletromagnética ‘Quando a radiaefo cletzomagnétic entra em conato com viros objets ot os ating, cla pode ser refed, ransmitid, refretaée ov absorvid,dependendo do tipo de radio eda ntureza > objeto com o qual ela interage." Os raiot que ricochetsiam para fora do material slo ditos ‘efletdos. Se um rio psa dem material para outro, ele muda seu caminho por um proceso ‘hamado refeato. Oreos que pasar deur material to dine tranemlidos revs do ‘material, Una porgo da adap pode ter abeovida pelo material. Quisque ftone que n80 sejam absorvdos pel tecido sero taneaidos pra camadas mae pofundas. A ntensiade de ‘um rio depende de quantoeftons compe o rai (Figura 3) Grslments, «radio sada tas modalidadesterapeutcas que tem ocomprimento de onda mais longo tende também ter 1 profundidades de penetasto maiores. Deve ser salientadocontado que vio outros ators, ‘xg sertodicitidospoterioment, também podem cotibar part a profundidade de penetasio. Principio de Amdi-Schultz © chjetiv de we tarem modalidadesterpeutics 6 de e estima o ecko comport ‘estimulagio s6 ocorrerd se a energia produzida for absorvida pelo tecido.''"’ O principio de ‘Amn Schntsafira qu no pode ocrrernenhurn ego ou manga nostecidos corporis se 1 quantdade de energia absorvda for nsiciete par stimula os tecids absorventes.O ‘ljetivo do fisloterpeuta deve sero des administarenergasufcetepaa que exile, fv tecidos a reazaem ava Fungo norm, Um ererpl seit ode se uta una cores de tetimulagtoelatrica pra se crar una contra muscul Par eating a dexplaiarso de ‘un nerve motor a inteaidade da correte deve se aumentada ld que erga sulcentese trae , Energia eletromagnética Tanto. como vsjam na mesma amplitude, <4, Nema nem b iajam através do tecido humano, SOLUGOES PARA OS EXERCICIOS DE TOMADA DE DECISAO CLINICA a Gor fio superfcsis,carrentes de estimulastoeléria lazer de baixa potencia podem ser felis para modula a dor. Contudo, o geo provavelmente a melhor escola imediatamente apés a leso, porque ele no apenss iré modular a dor, mas também causari vasoconsrilo e, essa forma, ajudara controlar oedema, 12 (© médico pode escolher usar modalidades de aquecimento iniravermelhas, datermia por ondas ‘curtes ou ultrassom -todaselas tim a capacidade de produc calor nos tecidoe. O ulressm tem ‘uma maior profundidade de penetracto do que qualquer uma das modalidadeseletromagnetices ‘ou térmica, visto que a encrga sonora ¢trnsmiida mais cltivemente através de tecido denso ddo que a energiaeletromagastica. 3a ‘Quando se ajustar um paciente para tratamento tilizando se diatermia por micro-ondas ow tera- pia ultraviolet, ¢ crucial ue ofsioterapeutaconsdereotngulo no gual aenergia eletromagnésica ‘tl atingindo «superficie do corpo pars se asepurar de que-a maior parte da energia ser absor- vid, e no refed, También ¢esencial que oe saibaadistnca em que essas modalidaes serio colocadas a partic da supericie par se atingr a quantidadecoreta de energia no tecdo-alv,

Você também pode gostar