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Fogo e Cinzas
Resumo :
Sim, esse tipo de lixo. Legal da parte do ancião por trazê-lo para
cima.
― Como tenho dito, esta é uma ocasião memorável para todos nós.
Nos 25 anos desde que a Grande Guerra terminou a UPAC tem observado e
esperado. Não vamos esperar nada mais.
Asher parou de ouvir depois disso. Ele não brigava com ninguém, por
isso o homem estava, obviamente, não falando com ele. Varrendo da sala para
a loira que ele tinha esquecido, ele levantou a cabeça quando vários suspiros e
gritos subiram ao redor da sala. O que era todo o problema?
― Por causa das brigas constantes entre as raças, vocês não podem
se acasalar com um companheiro da mesma raça. Vocês devem reivindicar um
companheiro fora da sua própria espécie. ― Parecia que o ancião estava
gostando muito disso. ― Se vocês não conseguirem um companheiro até a
meia-noite de amanhã, vocês vão ser caçados e executados como um
paranormal selvagem.
Asher bufou. Eles iam ter um inferno de um tempo para executar este
novo decreto. Como eles esperavam forçar todos a acasalarem fora de sua
espécie? Era ridículo.
Asher olhou para dentro de sua taça de champanhe e fez uma careta.
Aha! Asher sabia. O ancião tinha sua atenção agora quando ele
esperou ansiosamente para descobrir como ele ia sair desta bagunça.
Antes que ele pudesse ouvir a resposta dos anciãos, fortes dedos se
embrulharam em torno de seu antebraço o fazendo girar. Grande, um vampiro
de merda. Só o que ele não precisava. Rindo na cara dele, sentiu o fluxo de
fogo através dele, aquecendo sua pele, até que as chamas laranja pularam
alegremente ao longo de seu braço.
Muito mais alto e mais sexy de perto, o homem que ele tinha visto
momentos antes tinha aparentemente escapado de sua multidão de
admiradores. Tomando sua mão cautelosamente, Asher permitiu ao homem
ajudá-lo a se levantar, e em seguida, deu vários passos apressados em
retirada.
― Eu estou saindo.
― Mostre-me o caminho.
Zaiden mordeu o interior de sua bochecha para não gemer quando
seus olhos se prenderam na bunda apertada que ele seguia. As costas nuas do
homem brilhavam com um brilho fino de suor, os músculos a se flexionando
enquanto ele balançava os braços. Zaiden tinha levado um minuto para
perceber que a pessoa amontoada no chão era um homem. Essa foi uma visão
um pouco quente.
― Eu sou Asher.
― Zaiden.
Antes que Zaiden pudesse falar outra vez, uma bola de fogo passou
voando por ele e atingiu o primeiro guarda no peito, derrubando-o ao chão. O
outro guarda avançou, empurrando Zaiden, que bateu solidamente em sua
mandíbula e enviou o homem ao chão ao lado de seu companheiro. Ele girou
em torno e enfiou um dedo no peito de Asher.
― Então, e agora?
Asher se arqueou contra ele, baixando a cabeça para o lado para dar
a Zaiden mais espaço para jogar. Suas mãos pequenas se atrapalharam com o
botão na calça de Zaiden, puxando e rebocando até que ele abriu. O zíper
seguiu rapidamente, e dedos longos se enrolaram no pau de Zaiden que estava
vazando, puxando-o livre do seu confinamento.
Perto, tão perto. Ele precisava de mais. Apenas um pouco mais para
empurrá-lo sobre a borda.
Seus olhos se abriram quando a mão livre Asher se emaranhou em
seus cabelos, puxando-o para frente até que suas bocas colidiram em um beijo
exigente.
Oh, diabos, ele nunca tinha sentido nada parecido antes. A língua de
Asher se emaranhava com a dele, torcendo, retorcendo, e exigindo uma
resposta. Perdido em seu prazer, Zaiden duelou, girando sua língua ao redor da
língua de Asher antes de sugar o lábio inferior do homem em sua boca,
mordiscando-o.
Capítulo Dois
― Você fez isso de propósito?
Asher terminou de fechar as calças e olhou para cima para ver Zaiden
seriamente chateado.
Ele não sabia muita coisa sobre qualquer um das fadas, mas ele sabia
que fadas se acasalavam através de um intercâmbio químico em sua saliva.
Eu gosto do jeito que você pensa Zaiden Reed. ― Ele ergueu a sua
mão e inclinou-se ligeiramente. ― Vamos casar. ― Zaiden bufou, ignorou sua
mão, e virou-se para caminhar pelo corredor na direção em que viera. Asher
sacudiu a cabeça e mostrou a língua para a parte traseira de Zaiden. Inferno,
era só dizer “eu aceito”.
― Mexa-se, Asher!
Aparentemente não.
― Depressa.
― Zaiden Reed.
― Bem, sim, está feito, mas pelo menos não foi chato. ― Ele deu
uma pequena volta e pulou para fora do palco com Zaiden bem atrás dele.
Asher revirou os olhos quando ergueu sua mala por cima do ombro e
mostrou o caminho através das portas. ― Você realmente tem que parar de
me chamar assim.
― Sim, pode ser uma boa ideia. ― Puxou seu telefone celular fora e
abriu os contatos antes de passá-lo para Asher. ― Basta programar o seu
número.
Asher fez o que foi pedido antes de puxar o seu próprio telefone
celular e passá-la para Zaiden com instruções para ele fazer o mesmo. Uma
vez terminado, eles estabeleceram-se de volta em seus lugares e olharam para
fora das janelas em silêncio.
Fazia poucas horas desde que ele acasalou, e menos que tinha visto
Zaiden, e Asher não poderia tirar o cara de sua cabeça.
Minha nossa, ele estava sentido a falta dele. Ele continuou a andar,
coçando distraidamente no pescoço, braços, e depois o peito. Quando tinha
ficado tão quente? Puxando a camisa sobre a sua cabeça, Asher enxugou a
testa suada com ela antes de arremessa-la para o lado. Ele marchou para o
termostato e pôs em funcionamento o ar condicionado, a temperatura tão
baixa quanto ele iria.
Seu pênis doía, escapando mais pré-semêm do que ele já tinha visto,
uma vez que inchava e pulsava ao ponto da dor. Caindo para trás, no canto do
chuveiro Asher espalmou sua ereção e acariciou-se rapidamente.
Levou apenas três puxões e uma leve torção sob a cabeça antes de ele jogar a
cabeça para trás e gritar quando seu orgasmo o rasgou.
― Eu não posso viver sem minha fênix, Zaiden. Eu fiquei tão irritado
que eu estava pronto para sair do castelo sem nem mesmo pensar nas
consequências. Eu estou bem com ficar louco, mas eu não posso perder o meu
pássaro.
― Você tem certeza que está bem para mudar e voar tão longe?
― Eu estarei esperando.
― Preciso de você ―, Asher ofegou contra seus lábios uma vez que
Zaiden conseguiu obtê-los em segurança em sua cozinha mal iluminada.
― Tudo bem. Ok, bebê, ― disse Zaiden trêmulo. Ele aliviou seus
dedos do túnel de Asher, segurou seu pênis esticado, e cutucou contra a
abertura de seu companheiro. Balançando os quadris tão gentilmente quanto
podia, ele trabalhou a cabeça ingurgitada quando lentamente penetrou seu
amante ansioso.
― Baixo e sujo Zaiden. Foda-me com tudo o que você tiver ―, Asher
exigiu.
Ele caiu para frente sobre seu amante, puxando o homem para ele e
o mantendo perto.
― Alimente-me.
― Então, o que você demorou tanto? Eu pensei que você disse que
iria levar apenas três horas?
Capítulo Quatro
― Olá, bebê.
― Não deixe que isso vá para a sua cabeça, seu babaca, ― Colton
disse rispidamente. ― Então, eu acho que isso responde à pergunta do
chuveiro e do tapete chamuscado. Você não leu a carta não é?
Asher riu quando ele fechou o telefone e fez o seu caminho de volta
para dentro da casa. O cheiro doce de biscoitos e leite vindo da cozinha
fazendo sua boca encher de água e seu estômago rosnar.
― Eu realmente não gosto do jeito que você disse isso, mas sim, nós
precisamos.
Ele piscou.
― Como?
Suspirando, Zaiden empurrou seu prato para longe, não mais com
fome.
― Você o amava.
― Sim, eu o amava.
O quanto azarado ele era? Darkin não tinha sido seu amante. O
homem tinha sido sua obsessão por quase três décadas, e ele não tinha
pensado duas vezes antes de pular na cama com ele quando o bruxo
finalmente demonstrou uma minúscula centelha de interesse. Ele ouviu todas
as histórias, todos os boatos sobre os malefícios de Darkin. Então, ele colocou
todos de lado, não querendo acreditar no pior sobre o homem que tinha
assombrado todos os seus pensamentos por tanto tempo.
― Sim. Sinto muito. Eu não queria fazer isso para você, encurtar o
seu tempo de vida.
― Cara, quantas vezes eu te disse que eu sou uma fênix? Nós não
morremos.
― Então, eu imagino que você não quer ter filhos? ― Asher arqueou
uma sobrancelha. ― Eu achei que fadas do sexo masculino podiam engravidar,
assim como as fêmeas.
― Seja legal.
― O que sobre a sua cama com você nela? ― Asher mexeu os olhos
sobrancelhas, trazendo um risinho sufocado dos lábios de Zaiden.
Se levantando sobre os dedos dos pés, Asher deu um beijo longo nos
lábios salientes de Zaiden.
Desde que o homem tinha perdido a sua magia, ele seria suscetível a
todos os tipos das fragilidades humanas.
Zaiden riu ao lavando-se e se enxaguando rapidamente.
― Qual é a coisa mais estranha que alguém alguma vez lhe disse?
― Bem, eu, uh, eu queria falar... falar com você sozinho, hoje. Eu...
se estiver tudo bem ― , Andrew gaguejou.
Zaiden fez uma careta, mas concordou. André fechou a porta, e eles
se moveram para as poltronas no meio da sala.
― Isso não é algo que eu possa lhe dizer. O que você acha? Como
você se sente? Você é atraído por outros homens?
― Já falou com esse homem? Será que ele sabe como você se
sente?
Balançando a cabeça, Andrew começou a brincar com os botões da
sua camisa. ― Não, ele não sabe. O que devo fazer Dr. Reed?
― Olá, Asher. Você já sente falta de mim? Faz somente uma hora
desde que eu saí ― , brincou Zaiden.
― Uh, você pode vir para casa? ― Asher parecia nervoso, e sua voz
tremia quando ele falou, colocando Zaiden em alerta.
Capítulo Seis
Ele nunca perdeu o controle daquele jeito. Ele nunca deixou seu fogo
se afastar dele.
Zaiden assentiu com a cabeça uma vez enquanto ele estava à sua
altura completa.
― Sinto muito, Zaid. Eu vou pagar por isso. Eu vou te comprar uma
nova. Asher baixou a cabeça e continuou a mastigar seu lábio inferior.
― Existe uma razão para você ter deixado minha cama em chamas?
― Zaiden virou-se com de suas sobrancelhas arqueadas em questão. Seus
braços cruzados sobre o peito, e ele olhou para Asher em expectativa.
― Bem, veja você, eu tenho essa teoria ―. Zaiden sorriu para ele
enquanto se afastava e começou a se despir. Asher só queria voltar a olhar
direto em seu rosto. Como ele poderia estar tão calmo sobre isso? ― Por que
diabos você está tirando sua roupa?
― Será que você se sentiu bem? Será que você queria que eu
chegasse em casa para me enterrar dentro de você?
― Foda-se, sim ―, Asher respirava. Abrindo os olhos, ele percebeu
que as chamas tinham reavivado em sua pele. Isso estava finalmente
começando a fazer sentido.
― Ótimo.
― Definitivamente melhor.
― Você precisa que eu cuide de você? ― Zaiden levantou
graciosamente e olhou para o seu pau meio flácido.
― Eu estou bem.
― Uh, eu fiz muito mais do que ficar duro. ― Ele se adiantou e beijou
a ponta do nariz de seu companheiro. ― Nunca se preocupe comigo não
sendo atraído por você. ― Ele pousou os dedos sobre o peito de Asher e o
abraçou. ― Eu fico duro e faço uma tenda em minhas calças só de pensar em
toda essa pele esta cremosa.
― Nós não vamos fazer nada. Você fez a bagunça. Você pode limpá-
la. Afastando-se para ocultar seu sorriso, Zaiden alcançou suas roupas e
começou a se vestir. ― Eu tenho que voltar ao trabalho. Tenho certeza que
você vai pensar em alguma coisa.
Então uma ideia lhe passou pela cabeça, e ele sorriu diabolicamente
quando ele se virou para sair da sala. Seu amante não tinha especificado o que
ele queria usar.
No entanto, Zaiden tinha algumas ideias excelentes.
Capítulo Sete
― Bem, parece que você gosta de ter meu pau no seu traseiro. O que
há de errado com um pequeno pedaço de tecido? ― Zaiden balançou as
sobrancelhas divertidamente.
― Entendi. Isso não significa que eu quero andar com ele no meu
rabo todo o dia.
― Eu não vejo porque não. Isso faria minha vida muito mais
agradável. Para não falar que eu teria um acesso mais fácil ao seu corpo.
― Nós não precisamos dela, mas era muito legal para não comprar.
Após uma inspeção mais próxima, Asher percebeu que não era um doce. Era
realmente um preservativo aromatizado, dentro de um invólucro de celofane, e
anexado a uma vara branca. Ele tinha que admitir que fosse uma coisa
inteligente.
― Parece que você precisa mover seu rabo. ― Asher piscou e virou
as costas para fora da sala.
Ele nunca tinha ninguém para compartilhar sua cama por mais de
algumas horas, mas ele gostava de acordar com o nariz de botão de Asher
aconchegado em seu pescoço. Mesmo que ele acabasse no chão por causa do
calor extremo do corpo de Asher, gostava de saber que o homem estava
próximo.
Na ponta dos pés pelo quarto, ele fez seu caminho até o armário e o
abriu calmamente. Olhando as roupas que tinham sobrevivido ao pequeno
incêndio no início da semana, as sobrancelhas se aproximaram quando ele não
viu a camisa verde. Por que Asher iria pedir para que ele a vestisse se ele não
tinha pendurado ela em seu armário?
Ele viu que seu amante havia finalmente se arrastado para fora da
cama e estava atualmente se deslocando na cozinha, gloriosamente nu e
cantarolando suavemente enquanto preparava torradas e puxava compotas e
manteiga da geladeira.
― É uma bela camisa ―, Asher disse que ele tomou seu lugar. ― Eu
gosto de cores em você ―. Zaiden deu um sorriso torto e mordeu um pedaço
de torrada.
― Eu pensei que você queria que eu usasse verde hoje? Você disse
que combina com os meus olhos.
― Zaid, o que diabos você está falando? Eu pensei que você tivesse
feito o café.
― Ash, isso não é engraçado. Se você não fez isso, isso significa que
alguém esteve na casa enquanto estávamos dormindo. Isso não é exatamente
dar-me recadinhos carinhosos, então pare de brincar comigo.
― Eu não estou brincando com você, Zaid. Eu juro que não fiz nada
mais do que as torradas esta manhã.
Capítulo Oito
Quando estava no México, ele tinha a praia e seu melhor amigo para
ajudar a afastar o tédio. Que diabo tinha para fazer nesta cidade afinal?
Percebendo que ele ainda não tinha saído de casa desde que chegou,
Asher decidiu que talvez fosse à hora de ver a cidade e conhecer os
moradores. Eles pretendiam ir às compras no dia seguinte para um novo
colchão, mas isso não significava que Asher não poderia comprar algumas
coisas para mudar um pouco o ambiente.
Andando pela casa, ele tirou fotos mentais, pensando em maneiras
diferentes de adicionar um pouco de cor e vivacidade à monótona e sem graça
decoração. Ele não queria ultrapassar seus limites ou insultar seu amante, mas
se esta ia ser sua próxima casa, independentemente do tempo, ele devia pelo
menos ter alguma palavra a dizer na decoração.
Bem, Asher teria apenas que descobrir o que poderia fazer para
puxar seu companheiro de volta para a terra dos vivos.
― Denise. Andrew ―. Zaiden sorriu brilhantemente e acenou com a
mão para o assento de seu escritório. ― Eu sinto muito que tive que remarcar
em tão curto prazo. Fico feliz que vocês pudessem fazer isso. Como vocês
estão hoje?
― Tenho certeza que deve ter sido muito difícil para você ―. Zaiden
virou-se para a bela ruiva e estendeu as mãos, as palmas para cima. ― Como
isso fez você se sentir, Denise?
Dobrando as mãos no colo, Denise sorriu simpática para o marido.
Denise riu como uma colegial e corou muito, seu rosto assumindo um
tom de rosa quando deu um tapa no ombro dele.
Asher parou no ato de empurrar suas calças para baixo dos quadris e
franziu o cenho.
― Fazer o quê?
― Você só me chama de bebê quando você está com tesão. Por quê?
.
Capítulo Nove
Ele lutou ao seu lado, ofegante, enquanto tentava rolar para fora da
cama. Antes que ele pudesse estar fora do colchão, a porta do quarto se abriu,
batendo contra a parede com um estalo alto. Zaiden ficou à porta, os olhos
arregalados, as narinas alargadas e seu peito arfante.
Sua pele pálida brilhava a luz do luar através das janelas,
escorregadia e encharcada de suor. Seus longos cabelos loiros estavam úmidos
sobre seus ombros, punhos e mãos e contraídos quando ele olhou para Asher.
Sem pensar, Asher rolou de costas, como se seu corpo tivesse sido
treinado para fazê-lo na visão de seu amante. Ele abriu os braços e mexeu os
dedos, chamando seu companheiro para ele. Zaiden nem sequer hesitou. Ele
deu dois passos e lançou-se na cama, cobrindo o corpo de Asher com o seu.
Ele duvidava que alguém que olhasse para o seu amante não o
quisesse. Porra, o homem era lindo.
― Você ama meu pau, não ama bebê? Diga que você o ama.
― Cada vez mais rápido, a intensidade construía até Asher estar fora
de sua mente com o prazer. Ele não podia pensar, não podia falar, podia fazer
nada, mas aceitar a porra gloriosa que Zaiden entregava. Seu orgasmo correu
em sua direção como uma locomotiva fugitiva, sinalizando um inferno de uma
explosão. ― Abra os olhos, Ash. Olhe para mim ―, Zaiden exigiu. Seus olhos
saltaram abertos, ampliando a bela mistura de dor e prazer no rosto de seu
amante. Seus olhos estavam fechados, e o resto do quarto parecia derreter. O
fogo de Asher veio à tona, e as chamas pequenas lamberam sobre sua pele,
nos braços e mãos. Ele sentiu que, finalmente entendeu seu fogo e, portanto,
era capaz de controlá-lo.
Zaiden Reed era seu fogo. O homem o dirigia, ele era sua
propriedade, corpo, alma e chama. Olhando fixamente nos olhos de esmeralda
de seu companheiro, sua fênix chamou Zaiden, acalmando os temores e
dúvidas de Asher. Ele podia confiar que Zaiden nunca iria trair o presente.
― Explique isso.
― Eu disse que estava arrependido sobre isso. Eu não quis dizer isso
do jeito que soou. Eu me pego querendo dizê-lo o tempo todo, mas eu não
tinha certeza de como você ia receber o carinho. Quando estamos juntos
assim, porém, não consigo pensar.
― Bom, porque você é. Agora, você vai explicar essa coisa de fogo
para mim? Está me deixando louco.
― Como eu faço isso? E por que eu iria querer? ― Zaiden não era
contrário à ideia. Ele só não entendia como ele conseguia controlar algo que
fazia parte de seu companheiro. Asher segurou sua mão, sua palma virada
para frente de Zaiden. Hesitante, Zaiden levantou a mão e apertou a de Asher.
― Você viu meu fogo. Pense sobre o que parece, o que você sente
quando eu toco vocês. Imagine as chamas dançando sobre nossas mãos. ―
Olhando fixamente para os seus dedos entrelaçados, pequenas chamas laranja
saltaram em sua pele. Ele engasgou quando fogo imediatamente cintilou à
vida, envolvendo suas mãos e pulsos. É não era laranja e sim um roxo
profundo. Ele nunca tinha visto nada como isso antes. Ele não tinha tempo
para se debruçar sobre ele, porém. O prazer que se seguiu imediatamente,
partindo de seus dedos e se espalhando todo o seu corpo definiu um curso
rápido de seu pênis já enchendo. ― Parece bom, né? ― Asher gemia baixinho,
segurando a mão de Zaiden um pouco mais apertada. ― Você pode fazer isso.
― Você está brincando comigo?
Ele nunca tinha sentido nada tão incrível em sua vida. Era como se
sua alma estivesse sendo queimada pelo o homem entre suas coxas
espalmadas.
Caindo para o chão, ele torceu ambas as mãos nos longos cabelos de
Asher e começou a empurrar para cima em sua boca, cutucando as costas da
garganta de seu companheiro com cada impulso.
Por outro lado Asher deslizou a mão para baixo de seu saco apertado
e acariciou seu períneo antes de se mudar ainda mais para baixo para acariciar
sua entrada.
― Eu gosto deste.
Asher arqueou uma sobrancelha para ele antes que de cair para trás
sobre a cama e gemer alto.
― Essa cama é tão perfeita. Basta imaginar o quão duro você pode
me foder nisso. ― Ele falou em voz alta, muito mais alto do que a distância
entre eles justificava.
― Levante-se, Asher.
― Oh, sim. É muito resistente. Eu não acho que nós vamos quebrar
esta como fizemos com as outras duas.
― Asher, eu juro por tudo que é mais sagrado, se você não parar nos
próximos dois segundos... ― Ele parou, deixando a ameaça no ar.
― Deixa para lá. Ele não vale a pena. ― Asher se arrastou para fora
da cama e moldou-se a Zaiden. ― Você está bravo comigo?
Feliz que Zaiden não estava bravo com ele por seu comportamento na
loja de móveis, ele praticamente vibrou com excitação. Ele não tinha a
intenção de envergonhar o seu companheiro, mas menino, se isso não tinha
sido divertido. Zaiden parecia tão adorável quando corou, e no fundo, sua voz
sexy enviou arrepios diretamente em sua espinha enviadas, cada vez que ele
se lembrava dela mais e mais em sua cabeça.
― Fazer o quê?
― Prazer em conhecê-lo.
― Tanto faz. Eu não gosto dele, e você não pode me obrigar a gostar.
― Asher sabia ele tinha ultrapassado o ponto de amante ciumento e estava
mais para um filho da puta petulante. Ele alegou Zaiden, e Zaiden tinha
reclamado ele em troca. Ele sentia-se plenamente justificado em sua atitude
possessiva. Zaiden o virou por trás dele, apertando o peito de Asher na barra
do carrinho quando se inclinou sobre ele para sussurrar em seu ouvido.
― Você é sexy como o pecado quando você fica com ciúmes. Talvez
eu devesse convidar o meu ex-namorado para jantar uma noite.
― Nossa nova cama não vai estar lá por outro par de horas. Vamos
terminar as compras e pegar algo para comer.
― Você não pode se mover, Ash ― . Zaiden sorriu para ele, uma
sobrancelha engatilhada.
― Cale a boca. Estou tentando lembrar como respirar. Você luta sujo.
― Não, eu sou imortal, lembra? Você está preso comigo para sempre.
― Asher fez uma cara de beijinho para seu companheiro, depois se abaixou ao
redor do carro e correu pelo corredor, rindo como um maluco. A julgar pelo
olhar nos olhos de Zaiden, Asher estava indo para obter umas boas palmadas
quando finalmente conseguissem voltar para sua casa. Ele absolutamente não
podia esperar.
Capítulo Onze
― Há algo que você precisa dizer para mim? ― Ele cruzou os braços
sobre o peito e olhou para Zaiden. Zaiden apenas continuou a sacudir a cabeça
como um idiota.
Ele é meu!
Ele faria o que precisava ser feito para manter o seu companheiro
seguro. Ninguém levaria o homem dele. Ninguém.
Asher se afastou, olhando para ele como se ele tivesse perdido a sua
mente maldita, o que ele provavelmente tinha.
― O que está errado com você? Você está tremendo como uma folha.
― A voz de Asher abrandou, e ele colocou a sua mão sobre o coração do
Zaiden.― Seu coração está batendo tão rápido ―, sussurrou. ― O que está
errado, garotão?
― Você está mentindo ―. Asher olhou para ele. ― Não minta para
mim, Zaiden. Eu não sou uma criança. ― Suspirando pesadamente, Zaiden
deixou o queixo cair no peito e esfregou a tensão na parte de trás do pescoço.
Ele não queria ser paranoico, mas talvez se ele expressasse suas
preocupações, Asher poderia colocar sua mente à vontade.
― Você acha que alguém quer que você fique longe de mim? ― A
testa de Asher se enrugou enquanto ele pensava sobre a declaração. ― Eu
não acho que isso é provável. Acabei de me mudar para cá. Eu quase não saía
de casa, e eu definitivamente não falei com ninguém, a não ser quando fui
comprar algo.
― Oh, Sim, eu posso concordar com esse plano. Você faz a pipoca, e
vou correr para locadora. Sua coleção de filmes é uma porcaria.
O pau de Zaiden gritou com ele e pulsou entre suas pernas, exigindo
ser o centro das atenções de Asher. Porém, ele colocou um controle em torno
de seu desejo, e recostou-se contra a cabeceira apenas para desfrutar passar
um tempo com seu companheiro.
― Isso é bom.
― Bebê, você é tão gostoso assim. Você gosta disso? Eu quero ouvir
o quanto você gosta disso.
― Eu preciso gozar Zaid. Meu maldito pau vai cair e minhas bolas vão
explodir se você não me deixar gozar.
― Ah, eu vou deixar você gozar bebê. Mas não até eu dizer que
pode.
Asher fez uma pausa e olhou para ele como se pedindo permissão.
Zaiden tinha apenas uma resposta para dar.
― Não ―, Asher rosnou. ― Você vai gozar somente com o meu pau
no seu traseiro. ― Então Asher estourou em chamas laranja e púrpura do seu
lado direito, e esfregou-a no peito de Zaiden, ignorando seu pau esticado e seu
saco pesado. ― Goze para mim ―, ele sussurrou suavemente, de modo que
Zaiden mal pode mal ouvi-lo, mas não tinha outra escolha senão obedecer.
O calor transmitindo através dele, sufocando o seu grito de conclusão em um
soluço estrangulado quando jatos de porra dispararam da cabeça de seu pau
para pintar seu peito e estômago. Seus olhos reverteram em sua cabeça
enquanto seu coração trovejava dentro do peito, batendo contra seu esterno
como um martelo.
― É bom.
― Eu nunca senti nada como isso. Foi incrível. Era suposto ser sobre
você, mas você continua atrapalhando meus planos.
Zaiden deu uma risadinha e segurou o seu companheiro contra ele.
― Não. Há tantas coisas que eu quero fazer com você e para você.
― E nós temos toda a eternidade para experimentar, bebê.
― Banho
.
Capítulo Treze
Tinha passado pouco mais do que quatro semanas desde que eles
tinham sido empurrados juntos e tiveram suas vidas viradas de cabeça para
baixo. Ele só precisava de um pouco mais de tempo para ter certeza de que
seus sentimentos eram verdadeiros.
Ele não poderia prender por mais tempo. Gritando como um idiota,
Asher se lançou no colo de Zaiden, envolveu seus braços ao redor do pescoço
do homem, e apertou a vida fora dele.
1 -
Graceland foi a residência oficial de Elvis Presley, considerado o rei do rock, de 1957 até 1977. Logo em seguida se tornou alvo da visitação de
milhões de pessoas de todo o mundo, se tornando quase como um santuário em homenagem ao cantor. É visitada com bastante frequência por
― Por favor, por favor, por favor!
― Obrigado.
Asher cobriu a boca com a mão para abafar o seu riso. O homem o
conhecia muito bem.
Zaiden tinha acabado de ligar a máquina, quando a campainha tocou.
― Andrew?
Dividido entre sua ética como médico e a raiva pela invasão pessoal,
Zaiden não disse nada por alguns segundos. Finalmente, o dever venceu, e ele
acenou com a cabeça, colocando a mão no ombro de Asher para puxá-lo longe
da porta.
― Está tudo bem, Andrew. Por favor, entre. ― Asher rosnou, seu
lábio superior curvado sobre os dentes, e Zaiden engoliu um suspiro. Tão
quente como ele achava a raia possessiva de seu companheiro, esse não era o
momento nem o lugar para isso.
― Por que você não vai terminar de fazer as malas, bebê? ― Ele
beijou a testa de Asher e apertou seu ombro. Asher continuou a olhar para
Andrew durante vários minutos antes de assentir com a cabeça bruscamente,
virar-se e ir para o quarto, sem outra palavra. Colocando um sorriso no rosto,
Zaiden acenou para Andrew entrar e indicou que ele deveria ter um assento no
sofá.
― Ele não sabe que eu existo. Eu não sei como fazer ele me notar. Eu
não consigo parar de pensar nele.
― Você já conversou com Denise sobre isso? Talvez ela possa ajudar.
Suspirando, Andrew sacudiu a cabeça tristemente.
― Eu não falo com Denise desde que nós pedimos o divórcio. Ela se
mudou, mudou número e, praticamente, desapareceu durante a noite.
― Me desculpe?
― Você sabe que ele está falando sobre você, certo? Você só deu a
ele essa permissão psico para perseguir você!
― Oh, não seja tão ingênuo, Zaiden! O homem olha para você como
se você fosse o último gole de água no deserto.
― Eu não quero estragar nosso fim de semana, por isso vou deixar
isso ir por agora. Falaremos sobre isso quando voltarmos. Entendido?
Ciente de que tinha ganhado este round, Zaiden não poderia resistir
a um pouco de brincadeira. Ele baixou a cabeça para olhar para seus sapatos e
vinculou sues dedos atrás das costas.
― Sim, senhor .
( United Parcel Service — empresa multinacional estadunidense que opera na área de logística)
― Obrigado.
Capítulo Quatorze
― Nós precisamos planejar uma dessas viagens, talvez uma vez por
mês. Foi muito fugir e esquecer tudo. ― Asher se moveu para a traseira do
carro para extrair sua bagagem. ― Obrigado por me levar.
― Chame a polícia.
Depois de muito debate, ele decidiu que queria que a primeira vez
que ele dissesse as palavras eles estivessem na casa que partilhavam. Sua
casa. As palavras caíram para a ponta da sua língua, mas Zaiden as sufocou.
Agora definitivamente não era a hora.
Ele tentou convencer Zaiden a voltar para o México com ele, mas o
homem recusou-se a permitir que o incidente o tirasse de sua casa.
― Sim, eu acho que soa como uma grande ideia. Após essa semana,
eu não me importaria de ficar longe de novo.
― Tem certeza que quer sair da casa? ― Zaiden sentou mais a frente
e inclinou a cabeça para o lado, enquanto franzia o cenho. ― Você sabe o que
aconteceu da última vez. Você realmente quer voltar para algo assim?
― Será que você pode cortar essa besteira dessa vez? Eu já ouvi essa
música e dança antes, e eu realmente não preciso de um bis. Basta fazer o que
eu pedi. Por favor?
Ele iria apostar tudo o que possuía, cada centavo na sua conta
bancária substancial que Andrew George estava por trás de tudo isso.
Ele não tinha qualquer prova, e seu companheiro não quis ouvir uma
palavra ruim contra o homem, então Asher realmente não poderia fazer muito.
― Zaiden?
― Fique aí ―, Zaiden falou por cima do ombro quando agarrou a
maçaneta e a girou lentamente antes de abrir a porta e escorregar para a
noite.
― Pela mesma razão que você queria que eu ficasse aqui dentro em
primeiro lugar. Eu preciso saber que o meu companheiro está seguro. Além
disso, eu acho que isso tem algo a ver comigo ou você não estaria tão
chateado.
Ele escorregou para fora e ficou ao lado de seu amante, olhando todo
o quintal à procura de seu intruso.
Asher esfregou as palmas para cima e para baixo nos lados de seu
companheiro. ― Lembre-se de que nós somos um. Onde você for eu irei.
.
Capítulo Quinze
Dois dias depois que eles chegaram ao hotel, ele acordou para
descobrir Zaiden sentado em uma mesinha no canto da sala, olhando
vagamente em sua xícara de café. Levou a Asher três tentativas para ganhar a
atenção de seu companheiro.
Inferno, ele não conseguia sequer lembrar a última vez que eles
apenas sentaram e conversaram, ou ficaram abraçados no sofá para assistir a
um filme.
Ele fez uma pausa em sua jornada através do quarto quando a porta
da frente da suíte se abriu e Zaiden entrou, caindo ao chão e gemendo
miseravelmente. Jogando as mãos para cima, exasperado, Asher marchou em
toda a sala e parou sobre o seu companheiro com as mãos sobre os quadris.
― Novamente Zaiden? Sério? ― Um pensamento súbito lhe ocorreu
e Asher cutucou Zaiden com o pé. ― Você dirigiu?
Ele esperou por Zaiden responder, esperando que ele tivesse incitado
o homem a derramar o que realmente estava acontecendo com ele. Quando
Zaiden apenas continuou a encará-lo, Asher teve o suficiente. Ele bufou e
revirou os olhos quando ele empurrou seu companheiro e correu até o outro
quarto.
Ele ia começar a procurar seu próprio lugar de manhã. Ele não tinha
escolha sobre estar acasalado ao homem, mas isso não queria dizer que ele
tinha que viver sob o mesmo teto que ele.
Ah, ele sabia que tinha fodido... de novo. Isso não dava a Asher o
direito de mentir para ele. Ou de reter informações, o que era equivalente a
mentira, tanto quanto ele estava preocupado.
― Você está pronto para falar? ― A mão de Asher pairava sobre seu
peito com movimentos suaves enquanto ele descansava seu rosto contra a
nuca de Zaiden. Absorvendo o conforto oferecido, Zaiden fechou os olhos e
suspirou. Ele tinha tentado as coisas à sua maneira, e ele só conseguiu alienar
o seu companheiro, seu melhor amigo e aliado, tornando-o infeliz.
― Sim ―, ele sussurrou baixinho, não percebendo que ele tinha dito
as palavras, até que elas já tinham deslizado através de seus lábios.
― Ei, Zaid?
― Sim?
Capítulo Dezesseis
Colocando uma xícara de café fumegante na frente de seu
companheiro, Asher deslizou em frente da cadeira de Zaiden e apertou sua
mão nas suas.
Ele não queria ser áspero ou arrogante com o homem agora que eles
estavam finalmente chegando a algum lugar, mas ele ainda sentia irritado e
magoado com a recente atitude de Zaiden.
― O que isso tem a ver com você chegando em casa bêbado e ser
um babaca?
Por mais que ele quisesse ficar irritado com o seu amante por ocultar
coisas dele, Asher entendia o raciocínio por trás disso. Ele ficaria totalmente
assustado se ele soubesse sobre alguma dessas coisas. Se ele fosse honesto
com si mesmo, ele também teria feito tudo em seu alcance para proteger seu
companheiro de algo assim.
Asher não disse nada por um longo tempo. É claro que ele iria
perdoar o homem, mas talvez fosse uma boa ideia deixar Zaiden inquieto e
preocupado por algum tempo.
― E se embebedar?
― Eu senti sua falta ―, Zaiden sussurrou com a voz grossa. ― Eu
senti falta de apenas segurar você, rir com você, o caminho que sua língua faz
até seu nariz e se destaca entre os dentes quando você está absorvido em sua
escrita. Eu senti falta de cada coisa maldita sobre você, bebê. Eu estava
miserável, e a bebida ajudou a amortecer a dor.
Zaiden parecia tão perdido, com tanto medo que Asher não podia
mais aguentar. Correndo ao redor da mesa, ele se arrastou até o colo de seu
amante, colocando seus braços firmemente em torno de seu pescoço, e
plantou um beijo que ele esperava que fosse sacudir o núcleo de seu
companheiro.
Asher não podia falar, não conseguia pensar, ele mal conseguia
respirar. Ele nunca pensou em encontrar um companheiro, muito menos,
alguém para amá-lo. Isso era mais do que ele jamais poderia ter esperado. Ele
só esperava que pudesse ser o suficiente para seu companheiro.
― Você não vai esconder as coisas de mim nunca mais. Está claro?
Asher amuou. Ele não queria falar sobre alguém morrendo. Ele queria
levar seu companheiro para a cama, tirar sua roupa e lamber cada centímetro
de seu corpo. Ele queria fazer amor com seu homem, tirar uma soneca,
acordar, e em seguida, levantar e fazer tudo novamente. Várias vezes, se ele
tivesse o seu caminho sobre o assunto.
― Não. Só chamas laranja sem você, bebê. Eu lhe disse que você
era meu fogo.
― E seu fogo? Você também disse que não poderia viver sem o fogo.
― Eu não gosto disso. Não acho que eu posso lidar com tanta
responsabilidade. Leve isso de volta. Eu não quero isso.
Culpa e vergonha tomou conta dele, e Zaiden não pode falar por
vários minutos. ― Sinto muito, Asher. Eu não sabia. Eu nunca teria feito algo
tão estúpido se eu soubesse o que poderia acontecer com você.
― Eu sei. E é em parte minha culpa por não lhe dar todos os fatos.
Agora que você sabe, eu espero que você valorize e proteja o presente que eu
dei para você.
― Perder suas roupas e rasteje até aqui Eu não posso dormir sem
você, e eu estou esgotado. Podemos falar até que eu adormeça.
― Nós não ouvimos nada dele desde que fomos para Memphis.
― O que me lembra de que você nunca me levou para Nashville. Você
me deve.
― Oh, ok, mas faz sentido. Perfeito sentido. Andrew chega quando
estamos prestes a sair, diz que está apaixonado por um cara, e então
simplesmente desaparece. Ele poderia ter adivinhado que estávamos saindo,
mas não por quanto tempo ou o lugar para onde estávamos indo. Então ele
ficou completamente maluco.
― Mas por que ele não me disse. Isso foi o que eu falei. Que ele
deveria dizer a pessoa por quem ele estava apaixonado como ele se sentia.
― Não, você disse a ele para tentar cortejar o cara ―. Asher bufou.
― Filho da puta! Faz todo o sentido quando você diz isso dessa
maneira.
― Uh, Zaid?
― Sim, bebê?
― Eu sou todo sobre o sono, mas há duas coisas que eu gostaria de
lembrar.
Ele sabia que tinha que ser pior para Asher porque o homem
basicamente o tinha atacado em cada uma dessas noites. Deus, ele tinha sido
um egoísta. Ele realmente não merecia perdão Asher. ― Eu sei bebê, me
desculpe.
Asher chegou e colocou dois dedos sobre os lábios antes que ele
pudesse dizer mais alguma coisa.
― Oh, isso foi tão ruim. Você realmente deve tentar ser bonito e
deixar a inteligência para mim.
― Ok ―. Zaiden encolheu os ombros numa espécie de evasiva. ―
Nós vamos esperar e ver o que você tem a dizer sobre isso quando eu terminar
com você.
― Ei, Zaid?
Capítulo Dezessete
― Quem é?
― Mande-a entrar.
Zaiden ajeitou a gravata e se levantou de seu assento, se deslocando
em torno da escrivaninha para encontrar sua ex paciente. Depois de várias
semanas desaparecida, ele não poderia ajudar a sua curiosidade com o que
tinha trazido ela para seu escritório. A mulher esbelta entrou na sala,
parecendo muito bonita no leve suéter bege e saia preta. Ela fechou a porta
silenciosamente e correu para os seus braços, jogando-se em seus braços e
chorando. Atordoado, Zaiden envolveu seus braços em volta dela e acariciou
sua cabeça, sem jeito.
― Ele fica me chamando. Eu não sei como ele conseguiu meu número
novo, mas ele continua me implorando para ajudá-lo. Ele está obcecado por
você, Doutor. Ele não fala de outra coisa. É por isso que eu mudei meu
número, em primeiro lugar. Eu estava com medo.
Ele assumiu que Zaiden estava em seu escritório quando ele ligou,
mas Asher nem sabia onde ficava. Quase dois meses que eles estavam juntos,
e ele nunca tinha o visitado, ou mesmo pensou em perguntar onde ficava.
Ainda assim, ele não poderia apenas sentar lá e não fazer nada. E se
ele ligasse para a polícia? Ele honestamente não tinha nenhuma informação
para dar-lhes, nem tinha alguma prova de que Zaiden tinha sido ferido.
― Você ―, ele rosnou com veemência. ― O que você fez com ele!
Andrew deu um passo apressado para trás e estendeu as palmas das mãos
para cima, em uma demonstração de entrega.
― Eu vou te ajudar.
Eles levaram dois degraus de cada vez e foram rapidamente, mas tão
casualmente quanto possível, através do lobby principal do hotel e para fora
em direção ao Mustang de Asher. Uma vez dentro e apertando o cinto, Asher
estalou a embreagem e saiu do estacionamento, ansioso para encontrar seu
companheiro.
Asher ainda não sabia o que diabos Andrew foi fazer em seu quarto
de hotel, ou mesmo como ele sabia onde encontrá-los. Ele realmente não tinha
tempo para essas respostas agora. Ele iria guardar para depois que eles
encontrassem Zaiden.
Sua fênix gritou, sua bela e comovente canção ecoando enquanto ela
procurava por seu companheiro ausente. Asher bateu-se na cabeça e gemeu.
Deus, ele era um idiota.
― Eu sei como encontra-lo.
― Eu tenho que mudar. Eu vou ser atraído por ele, e minha fênix
vai saber para onde ir. ― Asher sacudiu a cabeça em direção ao seu carro. ―
Eu preciso que você me siga, e em seguida, chame a polícia ok?
O que diabos aconteceu? Onde ele estava, e como ele foi parar lá em
cima? Esforçando-se para se sentar, Zaiden observou ao redor, quase
desmaiando de novo quando ele percebeu que estava de volta em sua casa e
em sua própria cama.
― Bruxa!
Jogando a cabeça para trás sobre seus ombros, Denise riu alto e
estridentemente.
― Deixe-me ir!
― Eu confiei em você.
Capítulo Dezoito
― Darkin ―, Zaiden rosnou. Parecia que sua antiga paixão ganhou
mais alguns poderes ao longo dos anos. Não eram muitos os usuários de
magia que poderiam mudar a sua forma e mantê-la por longos períodos de
tempo.
― Foda-se!
― Oh, nós vamos chegar a essa parte. ― Darkin riu de sua piada
mais do que era realmente necessário. ― Você não parece muito feliz em me
ver.
― Você não pode tê-lo ―, ele rugiu. ― Ele nunca fez nada para
você!
― Você não pode fazer isso com ele! Mesmo você não pode ser tão
cruel.
― É verdade, mas não como Asher. Ele não pode ser morto. No
entanto você pode, não é? ― Zaiden deixou um sorriso vazar em sua voz,
incitando o homem. ― Como eu sou acasalado com ele, eu também não posso
morrer. ― Ok, isso não era exatamente verdade, mas esperava Darkin não
soubesse disso.
― Sim. Imagine o tipo de poder que isso lhe traria. Mas você tem
que ser companheiro de nós dois ―, Zaiden se apressou a acrescentar. ― Nós
já estamos acasalados e não podemos romper o vínculo. Você não pode
reclamá-lo como seu companheiro a menos que aceite a nós dois.
O rito de Asher ecoou pela sala novamente, mais alto e mais perto
desta vez. Mordendo o interior de sua bochecha para não sorrir, Zaiden
esperou. Seu companheiro estava puto, e Darkin estava prestes a ter sua
bunda entregue a ele.
Ele não sabia o que estava dentro da casa com seu amante, mas ele
sabia que era algo sobrenatural, e extremamente poderoso. Asher realmente
não dava à mínima. Ele acender uma tocha no chão, e em seguida, cuspiu
sobre as cinzas. Ninguém tocava seu companheiro.
― Asher!
― Basta olhar para o seu poder ― , alguém soprou por trás dele. ―
Eu preciso dele.
― Então, venha e pegue ―, Asher rosnou quando se levantou e
virou-se para enfrentar seu inimigo. Seus olhos dispararam ao redor da sala,
se deparando com o seu companheiro, nu e deitado de bruços sobre a cama.
Seus punhos se cerraram e uma névoa vermelha de raiva desceu sobre ele.
― Darkin.
Oh, isto poderia ficar ainda mais perfeito? Ele estava praticamente
salivando para pegar um pedaço do rabo do homem que havia machucado seu
companheiro.
O bruxo gritou quando ele caiu no chão. Eles lutavam pelo domínio,
puxando, empurrando, mordendo e dando socos enquanto rolavam pelo chão.
Asher ganhou vantagem, travando os quadris de Darkin, e acertando seu nariz
com o punho.
Darkin rugiu, com uma mão indo para o nariz e a outra empurrando
no peito de Asher. Dor atravessou através dele, rápida e feroz, quando a magia
lhe atirou através do ar para bater contra a estrutura da cama de metal.
Sua cabeça rachou contra a cabeceira da cama, escurecendo sua visão e
fazendo seus ouvidos zumbirem.
Asher caiu ao chão, sem fôlego para respirar enquanto a dor lenta
drenava de seu corpo, tendo a maior parte de sua energia com ele.
Seu poder diminuindo, ele ergueu sua mão na frente dele, com a palma para
cima, e trabalhou para reconstruir a sua chama.
Zaiden jogou a cabeça para trás, chicoteando de lado a lado com seus
olhos abertos e esbugalhados enquanto continuava a gritar. Então, tudo parou
abruptamente. Sua voz falhou no meio de um grito, os olhos reverteram em
sua cabeça e ele tombou de lado, silencioso e imóvel.
Capítulo Dezenove
― Zaiden! Zaiden!
Mãos trêmulas lhe tocaram por todo lado, acariciando sua pele
sensível enquanto ele tremia e gemia. Não era exatamente dor, mas como se
ele tivesse sido bombeado com eletricidade.
Ele ouviu Asher suspirar e o sentiu passar por cima de seu corpo
antes de uma mão macia acariciar delicadamente seu rosto.
Com grande esforço, Zaiden foi finalmente capaz de abrir seus olhos
e piscar para o seu companheiro.
― Vá embora―, alertou.
― Você sabia?
― Eu não ligo para o que você é. O que me importa é que você está
acasalado, ― Andrew sussurrou a última parte totalmente infeliz. ― Agora eu
nunca vou ter uma chance.
Zaiden não pode deixar de rir. Mesmo que ele soubesse para onde
essa conversa estava indo, ele não poderia culpar o homem.
― Você o quer.
― O quê? Não!
― Você não disse uma palavra sobre isso. Qualquer outro ser humano
estaria completamente assustado. No mínimo, eles iriam querer saber o que
era.
Zaiden acenou com a mão, congelando o homem. Ele não tinha ideia
do que estava acontecendo, ou para onde Asher se dirigia com a sua recém-
formada hipótese, mas ele confiava em seu companheiro com a sua vida. Se
Asher sentiu que algo estava errado, Zaiden tinha a maldita certeza de que
queria ouvir o resto disso.
― Eu juro que não sei o que você está falando! ― Andrew chorou,
mas o movimento nervoso de seus olhos dizia outra história.
― É melhor começar a falar ―, Zaiden disse calmamente. ― No
entanto estou avisando. Meu companheiro será responsável por arrancar o seu
saco fora se ele não estiver satisfeito com as suas respostas.
― Sim ― Zaiden não iria esquecer aquela conversa por muito tempo.
― Isso foi apenas para levar você na direção errada. Eu não queria
ajudá-lo, mas era como se eu não conseguisse parar. Ele queria que você
achasse que era o único a ser perseguido ―, Andrew disse, ainda olhando
para Zaiden.
― Sim.
― Asher?
― Eu suspeito que possa ter sido algum tipo de feitiço, por isso vou
ter piedade de você neste momento. ― Ele andou até Andrew, se levantando
na ponta dos pés, até que eles estavam nariz com nariz. ― Mas, se você
alguma vez chegar perto de mim ou do meu companheiro novamente, você
não vai me encontrar tão agradável. Eu vou matar você, Andrew.
― Liberte-o. ― Então ele olhou para Andrew sobre o ombro uma vez
mais. ― E vá embora.
Asher fechou seu laptop e saltou para cima do sofá, se jogando nos
braços de seu companheiro. Ele colocou a boca em Zaiden, o beijando
intensamente antes de se mover, sorrindo como uma criança.
― Nem mesmo pense sobre isso ― , brincou Asher. Sua emoção veio
à tona, e ele não podia esperar nem mais um minuto para compartilhar a
notícia com seu amante. ― Meu livro está sendo publicado!
― Faça amor comigo, Zaid. ― Ele quase não pode obter as palavras
de sua boca antes de seu amante se inclinar sobre ele, empurrando a cabeça
de seu pau contra a entrada de Asher e empurrando lentamente. ― Foda-se
― , Asher gemeu, levantando-se para satisfazer o seu companheiro e levá-lo
mais profundamente. ― Eu te amo mágica.
Então ele empurrou até aos joelhos, pegou uma das mãos de Asher, e
a envolveu em torno de seu pau chorando. Zaiden cobriu sua mão, ajudando a
acariciá-lo com impulsos bruscos. Chamas cintilaram sobre o seu agarre
combinado, dançando até o eixo aquecido de Asher e empurrando o seu prazer
ao ponto da ebulição.
Asher não tinha outra escolha senão obedecer. Ele gritou sua
libertação enquanto pintava seu peito e estômago com cordas de esperma
cremoso e quente.
― Maldito Santo.
Asher cobriu sua boca para abafar o riso antes de gritar de volta.
― Passarinho mandão.
FIM