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avaliação aleatorizada
Cristine Pinto
Professora da FGV-SP
Objetivos
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Introdução
3
Estrutura da aula
• Atrito da amostra
• Externalidades
4
Atrito amostral
Atrito amostral
6
Exemplo: Programa de reforço escolar
Fonte: J-PAL 7
Programa de reforço escolar
8
Antes da intervenção
Antes
T C
20 20 Comprovamos que existe
25 25 equilíbrio entre os grupos de
tratamento e controle
30 30
Média 25 25
Diferença 0
*A tabela mostra os
resultados da prova de
matemática para três
estudantes em
cada grupo
9
Depois da intervenção
Depois
T C
22 20 Voltamos ao final do ano...
Depois
T C Imaginemos que, na
realidade, todos os
22 20
estudantes que tiram 20
27 25 pontos ou menos deixam
32 30 de frequentar a escola ao
longo do ano…
Média 27 25
Diferença 2
*A tabela mostra os
resultados da prova de
matemática para três
estudantes em cada
grupo
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Evasão
Sem evasão Com evasão
T C T C
22 20 22 Ausente
27 25 27 25
32 30 32 30
Média 27 25 Média 27 27,5
Diferença 2 Diferença - 0,5
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Atrito amostral
13
Atrito amostral
14
Estratégias para minimizar o atrito
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Opção 1: Prevenir
• Oferecer incentivos
16
Opção 2: Insistir
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Externalidades
Externalidades
• Acontecem quando o grupo de controle é contaminado pelo
grupo de tratamento
Fora da
avaliação
População
Tratamento
alvo
Tratamento
Amostra
da Aleatorização
avaliação
Controle
20
Exemplos de externalidades em programas
de transferência de renda,
similares ao Bolsa Família
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Externalidade positiva: PROGRESA (México)
• Beneficiários
compartilharam
renda recebida pelo
programa com
familiares
• Isso aumentou a
matrícula escolar de
crianças em lares
não escolhidos
aleatoriamente para
receber a
intervenção nas
comunidades
tratadas
Fonte: J-PAL 22
Externalidade negativa: TMC (Colômbia)
• Famílias que receberam
a transferência de renda
só matricularam alguns
de seus filhos na escola
• Famílias desviavam, para
os filhos não
selecionados, recursos
relativos aos filhos
selecionados
• A ação prejudicou em
especial crianças do
sexo feminino
Fonte: J-PAL 23
Tipos de externalidades: Físicas
Quando se
entrega renda
extra (tratamento)
a um grupo que
cede parte dela a
Tratamento Controle
conhecidos
(controle) que
não deveriam
gozar do
benefício naquele
momento
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Tipos de externalidades: comportamento ou
informação
Má Boa
Tratamento Controle
saúde saúde
Situação inicial
Com experimento
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Minimizando externalidades
27
Como medir externalidades
C Controle puro
C Controle 50%
C C T T
T Tratamento 50%
T Tratamento puro 100%
0% 50%
28
Como medir magnitude de externalidades
C Controle puro
C Controle 50%
C C T T
T Tratamento 50%
T Tratamento puro 100%
0% 50%
29
Comparação entre grupos de controle
• Com externalidades:
C Controle puro
C Controle 50%
C < C
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Comparação entre grupos de tratamento
• Com externalidades:
T Tratamento 50%
T Tratamento puro
T
< T
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Viés de seleção e cumprimento parcial ou
imperfeito
Viés de seleção
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Cumprimento parcial ou imperfeito
• Ainda que a intenção seja aleatorizar, parte do grupo que deveria
receber o programa pode vir a não ser tratado
• Ocorre quando:
– Pessoas do grupo de tratamento não recebem o tratamento (Autosseleção)
– Pessoas do grupo de controle recebem o tratamento
– Os implementadores do programa não seguem protocolos de aleatorização
– Indivíduos da amostra desafiam sua aleatorização
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Quando membros dos grupos de tratamento ou
controle não se realizam
População
Trocá-los?
alvo
Não!
Participantes
Tratamento
Amostra Não
da Aleatorização participantes
avaliação Participantes
Controle
Não
participantes
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Quando membros dos grupos de tratamento ou
controle não se realizam
avaliação Participantes
Controle
Não
participantes
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Quando membros dos grupos de tratamento ou
controle não se realizam
Participantes
Tratamento
Amostra Não
da Aleatorização participantes
avaliação Participantes
Controle
Não
participantes
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Quando membros dos grupos de tratamento ou
controle não se realizam
Participantes
Tratamento
Amostra Não
da Aleatorização participantes
avaliação Participantes
Controle
Não
participantes
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O que podemos fazer?
39
Intenção de Tratar (ITT)
nos indica o efeito de oferecer o programa
e
Efeito médio do tratamento (EMT ou LATE)
nos indica o efeito de receber o programa
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ITT e EMT/LATE: Conclusões
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Respostas de conduta à avaliação
Mudanças de comportamento
provocadas pela avaliação
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Efeito Hawthorne
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Efeito John Henry
Efeitos de demanda
• Quando os participantes mudam seu comportamento para
cumprir com o que acreditam ser as expectativas do avaliador
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Outros efeitos da avaliação
Efeitos de antecipação
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Outros efeitos da avaliação
Efeitos da entrevista
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Por que são uma ameaça?
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Como limitar os efeitos derivados da avaliação?
• Nível de aleatorização
50
Como limitar os efeitos derivados da avaliação?
51
Conclusões
• Validade interna é a grande fortaleza da avaliação aleatorizada, e
ameaças que possam debilitá-la devem ser consideradas
cuidadosamente