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CONTRIBUIÇÃO DA LINGUAGEM CORPORAL PARA O DESENVOLVIMENTO

DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Bruno Daldegan Miller

Trabalho de conclusão de Curso de Educação Física pela FAFIT: Faculdades Integradas de Itararé. CEP: 18460-
000 – Cidade de Itararé – SP Brasil
E-mail: brunodaldegan.miller@hotmail.com
RESUMO teacher training in this linguagem corporal no motivação na escola
O presente trabalho area of knowledge. desenvolvimento nas séries iniciais
tem como objetivo psicomotor humano. Desta forma
compreender as fases Kewords: Body Para tanto, pauta-se Junior (1995), observa:
do desenvolvimento da language. Learning. numa pesquisa O ato criativo,
criança. A linguagem Perception bibliográfica, através da no sentido
corporal faz parte do análise e fichamento de fenomenológico (no
mundo da criança onde livros, periódicos, no mundo da vida) esta
através dos sentido de confrontar representando pelo
movimentos, o individuo I. INTRODUÇÃO teorias diferentes para instante lúdico
consegue perceber o uma melhor extremamente
mundo a sua volta e O presente compreensão do tema. profanador, violador,
com isso conseguem estudo tem como tema A pesquisa influente e que contem
assimilar melhor os A linguagem corporal apresenta-se dividida um movimento
conteúdos proposto no desenvolvimento em dois capítulos assim incessante. (JUNIOR
pelo professor de psicomotor. A Como constituídos: 1995, p.19).
educação física e com compreender o O Capítulo 1 Segundo
isso conseguem ter desenvolvimento aborda A linguagem Mehrabian 1984 (apud
domínio de suas psicomotor por meio da corporal e suas PENA e BARRETO),
capacidades e suas linguagem corporal? contribuições, pioneiro da pesquisa da
habilidades. Há ainda Como identificar os buscando fazer uma linguagem corporal na
uma grande possíveis problemas análise através dos década de 1950,
preocupação por partes nesse processo? Que problemas existentes apurou que em toda
das instituições de estímulos podem ser nas identificações das comunicação
ensino quanto ao usados para auxiliar dificuldades do aluno interpessoal cerca de
desenvolvimento da nesse processo. em sala. 7% da mensagem é
criança e a formação do O estudo O capitulo 3 verbal (somente
professor nessa área propostos objetiva-se comenta sobre as palavras), 38% é vocal
de conhecimento. em compreender as contribuição por meio (incluindo tom da voz,
fases do de estímulos, incluindo inflexão e outros sons)
Palavras-chave: desenvolvimento a lateralidade, e 5% é não verbal.
Linguagem corporal. humano, visando à equilíbrio, percepções Para o autor,
Aprendizagem. linguagem corporal e os na vida do aluno na durante as décadas de
Percepção. possíveis estímulos que fase escolar. 70 e 80, a pesquisa
possam facilitar esse Por fim, mostrada acima nos
processo, identificando teceremos mostrou que no mundo
ABSTRACT assim as fases do considerações finais dos negócios, a
The objective of this desenvolvimento sobre o estudo linguagem corporal
study is to understand psicomotor da criança proposto. responde por 60 e 80%
the stages of child na educação infantil. das mensagens
development. The body Estamos II. A LINGUAGEM transmitida na mesa de
language is part of the vivendo uma nova fase CORPORAL E SUAS negociação. A maioria
world of the child where da educação. Nesse CONTRIBUIÇÕES dos pesquisadores hoje
through the sentido, o professor concorda que as
movements, the precisa conhecer o A linguagem do palavras são usadas
individual can perceive alunado em sua nosso corpo é o reflexo primordialmente paras
the world around them individualidade, para externo do estado transmitir informações;
and with this they can viabilizar um emocional de cada ao passo que a
better assimilate the planejamento ao individuo. Cada gesto linguagem corporal é
contents proposed by atendimento a criança, ou movimento pode ser usada para negociar
the physical education buscando enfatizar a uma valiosa fonte de atitudes interpessoais
teacher and with that importância da informação sobre a e, em alguns casos,
they can have mastery interação socioafetiva e emoção que ela está como substitutas das
of their abilities and cognitiva. sentindo num dado mensagens verbais.
their abilities. There is A presente momento. Isso nos mostra que a
also a great deal of pesquisa justifica-se à O gestual, o linguagem corporal tem
concern among medida que busca-se brincar, o desenvolver sua utilidade e que é
educational institutions aprofundar no movimentos, dançar, necessária para
about child conhecimento acerca estão ligada a uma contribuição da
development and da importância da possibilidade direta de comunicação.
Para Mehrabian ratifica os benefícios De acordo aprendizagem em
(1984) é evidente que a dessa atividade para a com Gonçalves (2008) qualquer área do
linguagem falada diferente etapa da vida para a psicomotricidade conhecimento, pois
atualmente é de da criança. o fundamental é a construir e
fundamental Desta forma intencionalidade do compreender por meio
Importância para o Bikman (2014) afirma movimento, sua da linguagem corporal
ensino, mas a que a linguagem significação e sua significa poder
linguagem corporal corporal deve ser expressão, trazendo à relacionar o próximo e o
também tem sua entendida em seus tona a personalidade de distante, ou seja,
parcela de contribuição múltiplos significados cada individuo. implica em lidar com
para esse processo de contribuindo para Percebe-se que situações concretas
comunicação, sentir-se e saber o que em toda a tarefa que o que contextualizam
oferecendo-as se é e agir, preservando individuo for executar, tudo que é necessário
variações no ato de assim a plenitude qualquer que seja o para realizar.
ensinar. corporal para poder se método, o corpo deve Para o autor,
A linguagem comunicar consigo ser tratado educar nos dias de hoje
corporal vem sendo mesmo e com os convenientemente muitas vezes é
estudada há muito outros. como um todo confundido com o fazer
tempo e, de acordo Bikmam (2014) psicobiológico e a criança controlar-se,
com a opinião de afirma que o corpo é a espiritual. parar de se mexer. Não
profissionais em estrutura física, material De acordo com se pode esquecer que a
psicologia e sociologia, e espiritual do ser Santos (2015) o corpo e criança precisa de ação
detecta diferentes humano. O corpo e os gestos são para aprender a
sentimentos e movimento constituem fundamentais para a descobrir o próprio
expressões que não se uma unidade que opera formação do ser corpo e todas as
comunicam com por energia: corpo, humano. Quando possibilidade de
palavras, mas sem com energia e movimento, nascemos usamos a movimento.
o comportamento físico. pois forma um todo, linguagem do corpo Segundo Piaget
Como por exemplo, haverá movimento para que possamos (1991) um fator
quando você conversa quando houver um bom descobrir e conhecer o fundamental a ser
com uma pessoa você emprego da energia mundo, para considerado no
deve saber que não contida nele. interagirmos com o real, processo de construção
está falando só com a Portanto para a imaginário e com outras do conhecimento. A
boca dela, mas também autora, as palavras pessoas. inteligência intuitiva ou
com o seu corpo. “corpo” e “movimento” Vayer (1984, pré-operatória
adquirem relevância ao p. 21) afirma que a caracteriza-se pelo
2.1.1 Conceitos colocar em ação a criança toma surgimento e
Preliminares energia postergada. consciência, une-se ao desenvolvimento da
O movimento, conhecimento e toma capacidade
Segundo na sua ação, manifesta competência dos representativa e a
Bikman (2014) a a exteriorização elementos que inteligência operatória
linguagem do corpo e significativa dos compõem o mundo dos são caracterizados por
seus componentes, desejos e das objetos bem com suas ações interiorizadas e
desenvolvimento e aquisições do individuo, mudanças e coordenadas em
estruturações se revela pois traduz o corpo coordenação de seus conjunto, onde o autor
dando curso a vivido, o conhecimento movimentos, ou seja, define como operações.
manifestação singular, concreto experimentado graças à utilização mais Para Petrella
a um conhecimento pelo sujeito. A precioso do próprio (2006) o papel do
mais profundo e a uma originalidade peculiar corpo. educador nessa
consciência sensível de do movimento não o didática é proporcionar
si mesmo, semeando caracteriza como aos alunos condições
uma comunicação mecanismo psíquico ou 2.1.2 A linguagem para a realização de
fluida, capaz de fisiológico, como corporal na educação ações necessárias para
promover uma consciente ou a reconstrução.
mudança profunda de inconsciente; ele traduz Para o autor,
atitude básica da e projeta no mundo a Segundo inserir a experiência
personalidade. ação relativa a um Petrella (2006) a corporal no processo
Para a autora sujeito. (FONSECA, importância de se educacional, o aluno
esse processo de 1993 p.09). utilizar a linguagem do estabelece relações
ensino aprendizagem corpo na criação de entre os significados
situações de ensino-
simbólicos criados por atividades lúdicas ou de funcional cerebral, a de diversas formas,
ele e os aprendidos no lazer, como os jogos e partir da qual a criança dependendo de cada
processo educacional. brincadeiras, ginásticas. desenvolve as bases povo e cada cultura, o
Através desse Percebe-se que psicomotoras, saber, os gestos que as
desenvolve seu a criança não deve ficar equilibração e crianças realizam. A
repertorio expressivo e somente em frente ao tonicidade, garantindo criança vê, entende ,
assim aprimora suas quadro negro, deve assim a aquisição da imita e aprende e se
habilidades. correr, pular, brincar, atenção, imprescindível educa com a sabedoria
Para Santos aproveitar o Maximo de ao processo de que existe na própria
(2015) as escolas de si. Não devemos deixar aprendizagem. comunidade.
ensino infantil e que nossas crianças se Portanto para Baseando – se
fundamental devem tornem adultos antes do Santos (2015) a nisso (Pease 2005, p.
incluir atividades tempo, limitá-los a capacidade de brincar e 270) afirma que
educativas de conhecer e descobrir o de se movimentar com Pesquisas recentes
motricidade para que as seu mundo. qualidade na educação mostram de maneira
crianças possam Não de pode infantil se desenvolve à convincente que a
construir e assim conceber a infância medida que linguagem corporal
interagir com o meio no sem a dimensão lúdica acreditamos que o pode acrescentar
qual se vive. que alinhava e papel do professor e da muitas coisas em sua
Percebe-se que entrelaçam as escola é proporcionar vida. Pode mudar o
a atuação do professor representações às as crianças o contato humor antes de sair de
deve ser bem planejada coisas. Não existe com determinados casa, pode se sentir
de forma que ele ligação entre conteúdos, cultural mais confiante no
entenda, ou seja, os aprendizagem e lúdica e do corpo. trabalho, convincente e
dois devem falar a desenvolvimento, sem Para a autora a persuasivo.
mesma língua. este espelho virtual que escola deve garantir Segundo
Para a autora, a a produção lúdica espaço, tempo e Gonçalves (2010)
disciplina de educação implica (LEVIN, 1997 p. educadores levando em
física, constitui-se numa 225). capacitados e consideração o valor
pratica de grande Segundo competentes para significativo da
importância para o Gonçalves (2010) a ajudar nas psicomotricidade no
desenvolvimento da motricidade, na criança transformações que desenvolvimento
criança e nesta fase é fonte que alimenta o acontecerão conforme integral da criança, no
tanto o professor cérebro, pois a coloca o tempo for passando, qual se estabelece a
quanto a escola devem em constantes desenvolvendo então a unidade de um sujeito
conhecer claramente os situações de parte motora, cognitiva, motor, cognitivo e
objetivos e os aprendizagem e de afetivo e social dos sócio-afetivo, buscando
conteúdos a serem transformação. pequenos. aliar as habilidades
trabalhados e o Para Ayres È necessário modificar psicomotoras
movimento é uma das (apud FONSECA, 2008 o papel da educação adquiridas nos jogos a
formas de interação. p.344) a motricidade formal porque apenas fim de construir
Acredita-se que que envolve o corpo do informa e treina os intenções para a pratica
a partir do momento em sujeito em uma alunos. A utilização da educativa no currículo
que a criança explora o interação com o espaço linguagem corporal è da educação infantil.
mundo em que vive ela e com os objetos é algo inovador e A disciplina de
constrói no seu indutora de sensação dinâmico. A linguagem Educação Física, nas
pensamento diversas tátil-cenestésicas. è considerada como a instituições tanto infantil
formas de aprender. Significa que a capacidade humana de como fundamental pode
De acordo com criança aprende a partir articular significados se tornar uma
Santos (2015) a criança de experiências anterior coletivos e compartilha ferramenta de grande
aprende através de integradas, obtendo – los em sistemas valia para recuper o
seus limites, quando assim um arbitrários de tesouro corporal,
puxa, empurra, se enriquecimento representação, que próprio da criança e
aproximar, etc. através sensorial derivado da variam de acordo com assim auxiliá-la na
dessas ações motoras produção de respostas as necessidades e recomposição da
à criança também motoras adaptativas. experiências da vida aprendizagem,
interage com a cultura Já Luria (1981) em sociedade (MAIA reorganizando todas as
tanto para dominar uso definiu a integração 1999, p.125). competências
de objetos, ou seja, deste sistema como a Acredita-se necessárias para o seu
para usufruir de primeira unidade que a educação se dá aprendizado.
Para a autora, a las na sua representação mental, imagem reprodutora e é
psicomotricidade por singularidade. que abrange aspectos uma imagem de corpo
meio das linguagens do Segundo afetivos, sociais e estática. A criança só
movimento, coloca a Gonçalves (2010) a fisiológicos. dispõe de uma imagem
criança em contato com criança aprende pelo Segundo Le mental do corpo em
situações corporais que desejo de inserir-se no Boulch (1981, p. 74), o movimento a partir de
necessitam de uma seu mio social. O esquema corporal é 10/12 anos,
resolução planificada e aprendizado só tem dividido em etapas. significando que atingiu
bem planejada com significado para a 1ª uma representação
dados de sua criança a partir do Etapa: corpo vivido mental de uma
experiência. Levando-a momento que existe (até 3 anos de sucessão motora, com
reorganizar seu gesto, nela uma função social. idade): corresponde à a introdução do fator
reelaborar sua fase de inteligência temporal.
aprendizagem e assim 2..2 Esquemas sensório motora de Para Le Boulch
reestruturar seu Corporal Piaget. O bebê sente o (1981), esquema e
emocional para que meio ambiente como imagem corporal são
possa ajustar-se. Wallon (1974) fazendo parte dele componentes distintos
Percebe-se que comenta que o mesmo. À medida que do desenvolvimento
quando a criança utiliza Esquema corporal é a cresce, com um maior psicomotor, mas estão
o movimento, torna-se consciência do corpo amadurecimento de seu inter-relacionados, pois
uma forma prazerosa como meio de sistema nervoso, vai reconhecer e sentir não
de aprender e se comunicação consigo ampliando suas existe em separado.
relacionar mesmo e com o meio. experiências e passa, Ajuriaguerra
restabelecendo assim o É um elemento básico pouco a pouco a (1980) afirma ser um
contato com a criança e indispensável para a diferenciar de seu meio erro estudar a
sua linguagem. formação da ambiente. psicomotricidade
personalidade da 2ª Etapa: apenas sob o plano
criança. É a corpo percebido ou motor. Isto levaria a
2.1.3 A
representação descoberto (3 a 7 considerar a
linguagem corporal na relativamente global, anos): corresponde à motricidade como uma
científica e diferenciada organização do simples função
identificação de
que a criança tem de esquema corporal instrumental de valor
problema e reeducação seu próprio corpo. Para devido à maturação da puramente efetuador e
o autor, o esquema "função de dependente da
psicomotora.
corporal resulta das interiorização" que é mobilização de
De acordo com experiências que definida como a sistemas por uma força
Kephart (apud Fonseca possuímos possibilidade de estranha a eles, quer
2008, p. 229) comenta provenientes do corpo e deslocar sua atenção seja exterior ou interior
que “as dificuldades de das sensações que do meio ambiente para ao indivíduo.
aprendizagem experimentamos. seu próprio corpo, a fim Segundo Rosa
simbólica” como ler, Wallon (1974) de levar à tomada de Neto (2002), a
escrever, fazer cálculos comenta ainda que não consciência. constituição do
refletem uma se trata de um conceito A criança, com esquema corporal é
integração disfuncional aprendido e que isso, passa a fundamental para o
por parte da criança depende de aperfeiçoar e refinar desenvolvimento da
das noções de corpo, treinamento. Ele se seus movimentos criança, já que esta
espaço e tempo, organiza pela adquirindo uma maior organização é uma
noções que são por si experienciação do coordenação dentro de referência para as
só uma condição para a corpo da criança. É um espaço e tempo diversas possibilidades
organização de seu uma construção mental determinado. de ação.
sistema de que a criança realiza 3ª Etapa: Já Amaro
aprendizagem, ou seja, gradualmente, de corpo representado (7 (2010) afirma que, para
como competências acordo com o uso que a 12 anos): nesta etapa a psicologia moderna, a
fundamentais para o faz de seu corpo. observa-se a noção do corpo é
desenvolvimento. O termo estruturação do definida como esquema
Com isso o imagem corporal, com esquema corporal. No corporal e envolve o
professor deve estar base na início desta fase a reconhecimento do
atento as necessidades psicomotricidade e representação mental corpo, de postura
individuais de cada áreas afins, refere-se à da imagem do corpo correta e do
criança e saber motivá- imagem ou consiste numa simples posicionamento dos
seus segmentos. Sendo importância que os como levantar a cabeça estímulos visuais
assim o corpo estímulos perceptivos e mantê-la, engatinhar, constantes.
representa toda a forma sejam variados e ficar parada. Também a Segundo as
de comunicação, estimulados. motricidade fina mostra autoras, esses
movimentação e Segundo Luria como é o estímulos devem ser
expressão relacionada (1990), a percepção desenvolvimento da também substituídos
com atividade motora, compreende um criança como agarrar e com certa regularidade
obtida pelas processo complexo manipular. para que não se
experiências adquirida onde envolve atividades Segundo transforme em rotina e
através da de orientação. Vale Ferreira e Caldas com isso passa
movimentação corporal, ressaltar que a (1999) a percepção é a despercebida.
adjacente da união de percepção é de grande capacidade de captar e No inicio do
partes do corpo se importância no decodificar os estímulos desenvolvimento da
transforma em um todo. processo de aquisição do meio ambiente percepção visual a
Percebe-se que de competências que através dos órgãos dos criança vê um todo, não
o conhecimento do são indispensáveis na sentidos: nossos olhos, sendo capaz de
corpo engloba a fase escolar. ouvidos, paladar, tato e analisar as partes. Com
conceitualização da Enquanto seres olfato também recebem isso ela consegue
imagem corporal e da humanos têm diferentes as sensações do observar que na sala de
consciência corporal, padrões sensoriais na ambiente e transmitem aula há vários objetos e
permitindo a agregação nossa forma de para o cérebro. pouco a pouco vai
ao aspecto psicomotor aprender, uns Para as autoras descobrindo as partes
do esquema corporal, aprendem melhor o conhecimento se dá desse todo.
em que o individuo é através da audição, no nível neurológico, Portanto para
capaz de se ver, de outros pela visão. Na mas é através da as autoras treinar a
conhecer suas partes visão de Piaget (1970), percepção que ocorre o percepção visual a
corporais e a sua a linguagem por meio contato individual com o criança necessita
formação anatômica da imitação, tem sua mundo. desenvolver a memória
por completa. Com origem simbólica A percepção visual a Constância de
essa característica desenvolvendo-se pode ser visual, percepção e análise-
apresentada passa a dentro de uma relação auditiva, gustativa, tátil síntese. Através da
ter consciência de cada de dependência com a ou olfativa. Essa divisão acuidade da memória
membro do seu corpo, inteligência. de habilidades de visual desenvolve-se a
prendendo a se A percepção percepção é capacidade de registrar
comunicar com o meio tátil, auditiva e meramente didática. Os tudo o que percebido
em que está inserida proprioceptiva requer, estímulos perceptivos pela visão. Essa
através das devido ao crescimento atingem vários órgãos Constância permite
movimentações e físico da criança, uma simultaneamente. perceber através da
expressões que seu adaptação ou a capacidade de
corpo pode exercer. reaprendizagem concentração e da
continua. O sentido do 2.2.1.1. memória, as
2.2.1 Percepção tato possui seus Percepção Visual características
receptores na pele, invariáveis de um
Possuímos onde podem também De acordo com objeto.
sistemas sensoriais perceber quando está Ferreira e Caldas
com os quais nos calor, frio, etc. Ainda (1999) a percepção
visual permite a criança 2.2.1.2
conhecemos e nos esse tipo de percepção
relacionamos com o desempenha um papel distinguir semelhanças, Percepção Auditiva
mundo que nos rodeia. muito importante cor, forma, tamanho,
Esses sistemas também na formação posição e detalhes dos
trabalham de maneira dos vínculos afetivos. elementos que Segundo
integrada a fim de nos Desde o constituem o ambiente Ferreira e Caldas
oferecer informações nascimento, a visão é o que o rodeia. (1999) a percepção
do meio onde está que menos se Para que haja auditiva é a capacidade
inserido. Isso ocorre desenvolve, mas é uma estimulação de perceber e
nos primeiros anos de muito eficiente. As adequada dessa diferenciar os sons e
vida do bebe, onde habilidades motoras habilidade, recomenda- sua intensidade, forte,
esses sentidos é a infantis são divididas se que o ambiente seja fraco, médio. O treino
fonte do conhecimento. em posturais e de rico em variedades, desse tipo de
Nessa fase é de suma motricidade ampla: favorecendo assim os percepção é de suma
importância para a é a capacidade de 2.2.1.5 realizar os mais
leitura e escrita, quando perceber sensações Percepção Olfativa diversos tipos de
falamos, emitimos através da pele, forma, movimentos
seqüência de sons que consistência e De acordo coordenados e pode
serão repetidas através temperatura de objetos com Ferreira e Caldas ser classificada de duas
da escrita. variados que são (1999) o olfato permite formas: coordenação
Para explorados através do que a criança interaja motora grossa e
desenvolver a tato. com o ambiente coordenação motora
percepção auditiva Para as autoras descobrindo os fina.
deve se iniciar com as sensações táteis diferentes odores no De acordo com
sons do meio ambiente, podem ser térmicas, de mundo que o cerca. a Revista Brasil Escola
sons vocais, corporais, texturas, de A percepção Moraes (2016),
sons de brinquedo e espessuras. Para se olfativa é a capacidade comenta que na
objetos, sons de favorecer o treino da de perceber diferentes coordenação motora
instrumentos musicais e percepção tátil as odores. Para se ocorre a participação de
finalmente verbais. crianças devem ter a desenvolver essas alguns sistemas do
Para as autoras oportunidade de habilidades pode-se corpo humano, como
esse tipo de percepção manusear vários estimular a criança a sistema muscular,
está presente em todas objetos bem como tentar descobrir e sistema esquelético e
as áreas do currículo sentir diferentes identificar o cheiro dos sistema sensorial do
pré-escolar, devendo sensações. Torna-se alimentos. individuo. Com a
assim ser trabalhada oportuno que elas interação desses
em todas as situações primeiramente olhem os sistemas obtêm-se
de aprendizagem. objetos e depois de 2.2.2 reações e ações
Segundo olhos fechados tentem Motricidade equilibradas. A
Ferreira e Caldas descobrir através do Grossa e Fina velocidade e a agilidade
(1999) saber ouvir tato. com que o sujeito
exige determinadas A motricidade responde a certos
habilidades que o tem a função de levar estímulos medem a sua
2.2.1.4
professor precisa as experiências capacidade motora.
Percepção Gustativa
desenvolver com seus concretas, os inputs ao Segundo
alunos para que eles cérebro que fará a Almeida e Duarte
Segundo
participem de uma decodificação de todas (2012), a motricidade
Ferreira e Caldas
conversa ou outra as estimulam sensorial, grossa é aquela relativa
(1999) percepção
atividade de linguagem armazenando toda a ao corpo todo, ou seja,
gustativa é a
oral. informação recebida. é desenvolvida quando
capacidade de perceber
Para que a Para Gonçalves a criança brinca com o
diferentes paladares.
criança consiga treinar (2010), o tônus corpo todo como: subir
Na pré-escola a hora da
necessita compreender muscular é o que em arvores, correr,
merenda oferece
e organizar estímulos assegura a preparação pular, nadar. E a
situações ideais para
sonoros, da musculatura para a motricidade fina é
estimular e desenvolver
desenvolvendo a maioria dos relativo ao uso das
esta percepção, pois é
discriminação e a movimentos e mãos.
através dela que
memória auditiva. atividades. Exerce Para o autor, é
favorece o contato com
Através da ainda uma função de uma das competências
diferentes sabores,
discriminação auditiva alerta, atenção chave a ser
temperaturas e texturas
desenvolve-se a vigilância, assegurando desenvolvida desde
dos alimentos.
capacidade de perceber ao individuo um bom tenra idade, pois
Para as autoras
e distinguir diferentes desempenho da possibilita, à posteriori,
essa atividades visam o
tipos de sons, já a atividade mental. Para bons resultados na
treino da percepção
memória auditiva a autora, é por meio da escrita e na
gustativa onde os
permite lembrar tudo o atividade Tonica matemática. Com isso a
alunos são levados a
que foi percebido. podemos manter a criança responde aos
discriminar sabores,
estática e a estímulos de várias
reconhecer substancias
equilibração, formas e cabe ao
2.2.1.3 semelhantes a cor,
favorecendo a base professor, nas primeiras
textura, perceber a
Percepção Tátil para a sustentação em séries até a sua
temperatura dos
todas as nossas ações. adolescência, trabalhar
Na fala de alimentos.
A coordenação a motricidade nos
Ferreira e Caldas
motora nos permite alunos.
(1999) a percepção tátil
Atualmente Uma criança desde coordenação fina não é configuração, definindo
quando uma criança cedo pratica essas suficiente, se faz os limites de exploração
manipula objetos ao atividades e quando necessário que haja através da
seu redor, ela esta inicia a fase escolar já também um controle manipulação. (LE
necessita de certas tem certa coordenação ocular, isto é a visão BOULCH, 1982, p.118)
habilidades que são global de seus acompanhada dos Para Gonçalves
essenciais para o seu movimentos. Algumas gestos das mãos. (2010), assim como a
desenvolvimento. podem ainda pode ter estruturação espacial, a
Esses dificuldades e o 2.2.3 Noções Espacial temporal também é
movimentos desde o professor. Algumas e Temporal inata, isto é, elabora-se
mais simples ao mais podem ainda pode ter e constrói-se por meio
complexo são dificuldades e o De acordo com da ação, do movimento
determinados pelas professor, antes de tudo Gonçalves (2010), e dos dados sensoriais
contrações musculares deve levar em conta essas duas estruturas que são colhidos pelos
e controladas pelo essas possibilidades, são distintas e tem seu sentidos, permitindo a
sistema nervoso. avaliando as desenvolvimento ordenação, organização
(Brandão, 1984, p. 17). aquisições. Observando próprio, relacionados a e processamento das
Segundo a postura e o controle diferentes modalidades informações.
Oliveira (2005) a do corpo e se a criança sensoriais: a visual, a Segundo
coordenação global diz apresentar cansaço ou auditiva e a sinestésica. Fonseca (2008), a
respeito a atividades alguma deficiências no Por meio do estrutura temporal
dos grandes músculos, movimento, deve então movimento no espaço, surge como o processo
dependendo da corrigir a postura pode-se conhecer a de identificação e de
capacidade de inadequadas com distancia a que está um reconhecimento do
equilíbrio postural do paciência dando-lhe a determinado objeto. Ao movimento intencional
individuo está criança segurança para agir sobre o meio, a ao obedecer a um
subordinado as que assim possa criança aprende a principio, uma duração,
sensações desenvolver uma interpretar as um fim, um ritmo, uma
proprioceptivas coordenação informações sensoriais seqüência, uma ordem
sinestésicas e satisfatória. (OLIVEIRA, de acordo com o e também uma
labirínticas. 2005, p. 42). espaço e assim harmonia.
Na fala da De acordo com construir os conceitos Para o autor
autora através da Oliveira (2005) a espaciais, considerando essa estruturação
experimentação e da coordenação fina diz então os aspectos transcende a
movimentação o respeito a habilidade e sensoriais e motores. estimulação sensorial
individuo procura seu a destreza manual da Como podemos imediata,
eixo corporal e com o criança e constitui em perceber, no espaço proporcionando ao
tempo vai se adaptando um aspecto particular não existem direções individuo a capacidade
e buscando o equilíbrio da coordenação global. objetivas, ou seja, as de se situar em relação
a cada dia. Para a autora, noções espaciais como à sucessão dos
Para Oliveira uma coordenação direita, esquerda, em acontecimentos (inicio,
(2005) a coordenação e elaborada dos dedos da cima, em baixo, atrás e meio e fim), a duração
a experimentação mão facilita a aquisição frente, estas são de intervalos (dia e
levam a criança a de novos referenciadas através noite) e ate mesmo a
adquirir dissociação de conhecimentos. É da ação do corpo. renovação dos ciclos.
movimentos. Isso através desse ato que a O espaço é o primeiro Para Le Boulch
significa que ela deve criança vai descobrindo lugar ocupado pelo (1982), os ritmos
ter condições de pouco a pouco os corpo, e o qual se próprios do ser auxiliam
realizar diversos objetos de seu meio desenvolve os na estruturação
movimentos ao mesmo ambiente. movimentos do corpo. temporal bem como: o
tempo. Brandão (1984, Um espaço postural ritmo cardíaco,
Exemplo disso p. 05) afirma que a mão escalonado pela respiração, fome,
é o andar, pois é um ato é um dos instrumentos estação sentada, atividade muscular, da
neuromuscular que mais úteis para a depois a estação de pé locomoção das
alem de tudo requer descobertas do mundo, permitindo recolher palavras e das
equilíbrio e ela é um instrumento de informações cada vez atividades viscerais e
coordenação como ação a serviço da mais numerosas até a endócrinos.
correr, pular, rolar e inteligência. descoberta do objeto. O Essas
saltar. Percebe-se que espaço se tornará um estruturas de acordo
possuir uma espaço de com Gonçalves (2010)
são responsáveis pela função de apoio e objetos, sobre os outros sustentação. Já o
recepção sensorial que auxilio que incidem no e também sobre equilíbrio dinâmico é
está conectada a aprendizado e no símbolos. orientação controlada
periferia corporal e aos desempenho das Portanto uma do corpo em situação
órgãos sensoriais, práxias. lateralização bem de deslocamento no
fazendo uma analise, A lateralidade definida se apóia na espaço com os olhos
síntese, retenção e a exprime a capacidade construção da noção de abertos.
integração das de integração sensório- corpo, seu esquema e Gonçalves
informações recebidas motora dos órgãos imagem corporal. Por (2008) ainda comenta
dos órgãos sensoriais. pares, como o pé, meio da motricidade a que uma das principais
mãos, olhos, ouvidos. criança vai conhecendo aptidões do equilíbrio
2.2.4 Tornando os funcionais e integralizando seu são o controle postural
Lateralidade e competentes no corpo. e o desenvolvimento
Segundo direcionamento das Segundo das aquisições de
Gonçalves (2008), a variadas formas de Ferreira e Caldas locomoção. A partir do
lateralidade é a orientação do individuo. (1999) a lateralidade é desenvolvimento da
tradução de uma É ainda o uso que as pessoas tonicidade e da
assimetria funcional função da lateralização de uma das duas partes equilibração o individuo
que incide na a integração bilateral do corpo. A criança adquire a postura
prevalência motora de necessária ao controle como ao adulto tem bípede, pois possibilita
um lado do corpo. Os postural e perceptivo- sempre um lado do a liberação das mãos
espaços motores do visual. corpo que utiliza mais que juntamente com a
lado direito e esquerdo A lateralização quando vai executar capacidade de
não são homogêneos. predominante é uma atividade, um exploração ocular e a
Os dois hemisférios verificada pela movimento, como aquisição da marcha,
direito e esquerdo são preferência do membro pegar, usar objetos, inaugura um momento
conectados pelo “corpo superior que constitui o escrever. de grande
caloso” formado por membro de maior Para as aprendizagem sensório-
milhares de fibras especialização e autoras o conhecimento motora e da atividade
nervosas que permitem dissociação motora do e o domínio especifico simbólica.
que os dois hemisférios ser humano, ao mesmo de um dos lados do Para a autora,
compartilhe a tempo em que é o corpo só é adquirido com a automatização
aprendizagem e a membro mais por ela quando há uma da equilibração, o
memória. freqüentemente perfeita sintonia do individuo vai adquirindo
Para a autora utilizado no contato esquema corporal. o dinamismo bimanual
cada hemisfério possui com o mundo exterior. O domínio da e bipedal, em equilíbrio
funções muito claras e (FONSECA, 1993, lateralidade faz parte de estático e dinâmico.
diferenciadas e a troca p.128) um complexo de Através da
de informações entre De acordo habilidades que equilibração a criança é
eles é um facilitador e com Le Boulche (1982) envolvem o esquema capaz de se locomover
mantenedor da deve-se permitir a corporal, a orientação e então explorar todos
aprendizagem. criança suas atividades espaço temporal e das os objetos e relações
O hemisfério motoras globais, pois percepções. que necessita para sua
esquerdo monitora as se torna a ação aprendizagem, dando
áreas lógicas e da educação fundamental. ao individuo a sua
2.2.5
linguagem, é analítico e Dessa forma coloca a verticabilidade e a sua
Equilíbrio
avalia os dados de uma criança em melhores
Segundo diferenciação.
maneira racional além condições para
Gonçalves (2008)
de reconhecer letras, constituir a lateralidade
equilíbrio se refere a
palavras e números, homogênea e coerente.
área básica para o
por isso é chamado de Para CONSIDERAÇÕES
automatismo da
hemisfério simbólico. Gonçalves (2008), a
movimentação
De acordo lateralização relaciona Através deste
voluntaria da criança,
com Gonçalves (2008) e integra o individuo a estudo pode-se concluir
ou seja, ela estática ou
a lateralidade é a seu mundo por meio de que conforme a criança
dinâmica.
função da dominância uma integração própria vai se desenvolvendo,
Para a autora
lateral, tendo um do e exteroceptiva dos vai criando experiências
o equilíbrio estático é a
hemisfério à iniciativa dois lados do corpo, por meio de suas
capacidade de manter
da organização do ato permitindo a esse próprias ações sobre o
certa postura sobre
motor e o outro a individuo atuar sobre os ambiente onde está
uma base de
inserido. Através sucessão de estágios, 3. Ed. Revista – São KEPHART, N. C. O
dessas experiências o onde há o princípio da Paulo: Summus, 2014. aluno de
professor deve fazer alternância funcional aprendizagem lenta.
com que o aluno entre as formas de DEFONTAINE, J. Porto Alegre, Artes
resgate a sua infância atividades, que ora são Manual de reeducação Médicas, 1986.
com as brincadeiras, a predominantemente psicomotora. Paris
imaginação, o afetivas e voltadas para Maloine S/A Editeur, LIPSITT, Lewis P.;
sentimento, e até a construção do eu, ora 1980. REESE, Hayne W.
mesmo de sua são intelectuais Psicologia do
aprendizagem. Com voltadas para o FERREIRA, I. L.; Desenvolvimento da
isso o pape da conhecimento do CALDAS, S. P. S. Criança. Rio de
disciplina de Educação mundo. Atividades na pré- Janeiro, interamericana,
física é facilitar o REFERÊNCIA escola. 18ª Ed. Editora 1980.
desenvolvimento da Saraiva 1999.
S
criança tanto na escola, LAPIERRE. A. A
como fora dela. FONSECA, V. educação
Contribuindo para o Psicomotricidade, psicomotora na
desenvolvimento da AMARO, K. N. psicologia e escola maternal. São
criança, fazendo com a Intervenção motora pedagogia. São Paulo: Paulo: Manole, 1989
mesma desenvolva a para escolares com Martins Fontes, 1993.
memorização, dificuldade de LEE BOULCH, J. O
percepção, o raciocínio aprendizagem. Santa FONSECA, V. Manual desenvolvimento
fazendo com que seja Catarina. 2010. de Observação psicomotor de 0 a 6
capaz de se expressar Psicomotora: anos. Porto Alegre:
e comunicar AROEIRA, M. L. C.; Significado Artmed, 1982.
sensações, emoções, PORTO; BIZZOTTO, M. psiconeurológica dos
sentimento e I. Alfabetização fatores psicomotores. LURIA, A. R.
pensamento. lingüística da teoria a Porto Alegre: Artes Desenvolvimento
Com isso os prática 2010. Médicas, 1995 cognitivo. São Paulo:
educadores fazem com Ed. Ícone, 1990.
que o processo de AJURIAGUERRA, J. FONSECA, V.
ensino aprendizagem Manual de psiquiatria Desenvolvimento LURIA, A. R
aconteça nas salas de infantil. Rio de Janeiro: Psicomotor da Fundamentos de
aulas. Editora Masson do aprendizagem. Porto neuropsicologia. São
Percebe-se Brasil Ltda, 1980. Alegre: Artmed, 2008. Paulo: Edusp, 1981.
que através da
linguagem corporal a AJURIAGUERRA, J. A GONÇALVES, F. LE BOULCH, J. A
criança consegue se escrita infantil: Psicomotricidade e educação pelo
desenvolver com mais Evolução e Educação Física – movimento: a
facilidade em sala de dificuldades. Porto Quem quer brincar põe psicogenética na idade
aula, proporcionando Alegre, Artes Médica, o dedo aqui. Cultural escolar. Porto Alegre.
no individuo a dinâmica, 1988. RBL, São Paulo: MMX Artes Médicas, 1983.
a criatividade, a 2010.
comunicação e também ALMEIDA, M. G. de, LEVIN, E. A criança
o aprendizado, para DUARTE, m. do C. JUNIOR, W. do C. A em cena. Petrópolis:
que se possa assim Escolas do Século XXI Brincadeira de corpo Vozes, 1997.
minimizar as - Docentes e discentes e alma numa escola
dificuldades existentes. na sociedade da sem fim: reflexões MUTSCHELE, M. S.
Concluímos informática. Rio de sobre o belo e o Oficinas Pedagógicas:
que a psicomotricidade Janeiro: Brasport, 2012. lúdico no ato de a arte e a magia de
é, portanto, um aprender. São Paulo: fazer na escola. Ed.
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