MANUAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM
CONTABILIDADE E AUDITORIA
3º Ano
Disciplina: INFORMÁTICA APLICADA
Código: ISCED32-TECCFE002
Total Horas/1o Semestre:150
Créditos (SNATCA): 6
Número de Temas: 8
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - ISCED
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Direitos de autor (copyright)
Este manual é propriedade do Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED), e
contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução parcial ou total
deste manual, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação,
fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Instituto Superior de Ciências
e Educação a Distância (ISCED).
A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais
em vigor no País.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Autor Celestino Alexandre Pempe, Mestre em Informatica
Coordenação Direcção Académica do ISCED
Design Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED)
Financiamento e Logística Instituto Africano de Promoção da Educação a Distancia (IAPED)
Revisão Científica Martins Candido Jose Martins Licenciado em Informatica
Revisão Linguística Martins Cândido José Martins
Ano de Publicação Beira, 2016
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Índice
Visão geral 1
Benvindo à Disciplina/Módulo de Contabilidade Geral .......................................................... 1
Objectivos do Módulo ...................................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo .............................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo .............................................................................................. 2
Ícones de actividade......................................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ..................................................................................................................... 3
Precisa de apoio?.............................................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .......................................................................................... 5
Avaliação ............................................................................................................................................ 6
TEMA – I: INTRODUÇÃO A INFORMATICA. 9
UNIDADE Temática 1.1. Desenvolvimento da informática ........................................................ 9
Sumário ............................................................................................................................................ 15
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 15
TEMA – II: HARDWARE E SOFTWARE 16
UNIDADE Temática 2.1. Hardware de um computador ......................................................... 16
Sumário ............................................................................................................................................ 23
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 24
UNIDADE Temática 2.2. Software de um computador ........................................................... 24
Sumário ............................................................................................................................................ 28
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 28
TEMA – III: INTRODUÇÃO A LINUX 29
UNIDADE Temática 3.1. Introdução ao sistema operativo Linux .......................................... 29
Sumário ............................................................................................................................................ 31
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 32
UNIDADE Temática 3.2. Distribuições do sistema operativo Linux ....................................... 32
Sumário ............................................................................................................................................ 35
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 36
iii
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – V: FOLHA DE CÁLCULOS 67
UNIDADE Temática 5.1. Iniciar Microsoft Office Excel 2013 ................................................ 67
Sumário ............................................................................................................................................ 71
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 71
UNIDADE Temática 5.2. Gerindo Folhas de Cálculos ............................................................. 71
Sumário ............................................................................................................................................ 78
Exercícios Práctico .......................................................................................................................... 78
UNIDADE Temática 5.3. Formulas e funções ............................................................................. 79
Sumário ............................................................................................................................................ 87
Exercícios Práctico .......................................................................................................................... 87
UNIDADE Temática 5.4. Gráficos ............................................................................................... 89
Sumário ............................................................................................................................................ 94
Exercícios Práctico .......................................................................................................................... 94
TEMA – VI: APRESENTAÇÕES 95
UNIDADE Temática 6.1. Iniciar Microsoft Office Power Point 2013.................................... 95
Sumário ............................................................................................................................................ 98
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 98
UNIDADE Temática 6.2. Criar uma apresentação no PPT 2013 .......................................... 99
Sumário .......................................................................................................................................... 104
Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 104
UNIDADE Temática 6.3. Formatação de textos e imagens no PPT 2013 ......................... 105
Sumário .......................................................................................................................................... 109
Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 109
UNIDADE Temática 6.4. Apresentação de slides no PPT 2013 .......................................... 110
Sumário .......................................................................................................................................... 115
Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 115
TEMA – VII: Base de Dados 116
UNIDADE Temática 7.1. Introdução a Base de Dados ......................................................... 116
Sumário .......................................................................................................................................... 118
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 118
UNIDADE Temática 7.2. Iniciar Microsoft Office Access 2013 ........................................... 119
Sumário .......................................................................................................................................... 122
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 122
UNIDADE Temática 7.3. Criação de Base de Dados no Access 2013 .............................. 123
Sumário .......................................................................................................................................... 125
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 125
UNIDADE Temática 7.4. Criação de tabelas na Base de Dados ....................................... 126
Sumário .......................................................................................................................................... 133
Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 134
UNIDADE Temática 7.5. Criação de Formulários na Base de Dados ................................ 134
Sumário .......................................................................................................................................... 138
Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 138
UNIDADE Temática 7.6. Criação de Relatórios de Base de Dados ................................... 139
Sumário .......................................................................................................................................... 141
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Exercícios Práctico ........................................................................................................................ 141
TEMA – VIII: Sistemas de Informação Contabilísticos 142
UNIDADE Temática 8.1. Sistemas de Informação .................................................................. 142
Sumário .......................................................................................................................................... 144
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 145
UNIDADE Temática 8.2. Sistemas de Informação Contabilísticos ....................................... 145
Sumário .......................................................................................................................................... 150
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 150
UNIDADE Temática 8.3. Desenvolvimento de um SIC ........................................................... 151
Sumário .......................................................................................................................................... 154
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................. 154
Bibliografia 156
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Visão geral
Benvindo à Disciplina/Módulo de Contabilidade Geral
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Contabilidade Geral deverá
ser capaz de: apresentar a estrutura básica da contabilidade,
destacando seus objectivos, sua sistematização, seus procedimentos
concebidos para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os
fenômenos que afectam as situações patrimoniais, financeiras e
econômicas das organizações.
Definir Contabilidade Geral e suas aplicações.
Fazer um breve percurso histórico da disciplina.
Conhecer as diferentes formas de fazer auditoria;
Objectivos Conhecer os processos de orientação do feedback.
Específicos Saber interpretar os resultados.
Quem deveria estudar este módulo
Este Módulo foi concebido para estudantes do 1º ano do curso de
licenciatura em Contabilidade e Auditoria do ISCED e outros como
Gestão de Recursos Humanos, Administração, etc. Poderá ocorrer,
contudo, que haja leitores que queiram se actualizar e consolidar
seus conhecimentos nessa disciplina, esses serão bem-vindos, não
sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o
manual.
1
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Como está estruturado este módulo
Este módulo de Contabilidade Geral, para estudantes do 1º ano do
curso de licenciatura em Contabilidade e Auditoria, à semelhança
dos restantes do ISCED, está estruturado como se segue:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo
os aspectos-chave que você precisa conhecer para melhor
estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção com
atenção antes de começar o seu estudo, como componente de
habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades,. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algumas incluído estudo de caso.
Outros recursos
A equipa dos académico e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio de
dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem, apresenta
uma lista de recursos didáticos adicionais ao seu módulo para você
explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na biblioteca do seu centro
de recursos mais material de estudos relacionado com o seu curso
como: Livros e/ou módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste
material físico ou electrónico disponível na biblioteca, pode ter
acesso a Plataforma digital moodle para alargar mais ainda as
possibilidades dos seus estudos.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Tarefas de auto-avaliação para este módulo encontram-se no final
de cada unidade temática e de cada tema. As tarefas dos exercícios
de auto-avaliação apresentam duas características: primeiro
apresentam exercícios resolvidos com detalhes. Segundo, exercícios
que mostram apenas respostas.
Tarefas de avaliação devem ser semelhantes às de auto-avaliação,
mas sem mostrar os passos e devem obedecer o grau crescente de
dificuldades do processo de aprendizagem, umas a seguir a outras.
Parte das trefas de avaliação será objecto dos trabalhos de campo
a serem entregues aos tutores/docentes para efeitos de correcção e
subsequentemente nota. Também constará do exame do fim do
módulo. Pelo que, caro estudante, fazer todos os exercícios de
avaliação é uma grande vantagem.
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didático-
Pedagógica, etc., sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que graças as suas observações que, em gozo de confiança,
classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica
de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de
actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons resultados
apenas se conseguem com estratégias eficientes e eficazes. Por isso é
importante saber como, onde e quando estudar. Apresentamos
algumas sugestões com as quais esperamos que caro estudante possa
rentabilizar o tempo dedicado aos estudos, procedendo como se
segue:
1º praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
3
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
2º fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação
crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
4º fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua
aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou
as de estudo de caso se existirem.
IMPORTANTE: em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respetivamente como, onde e quando...estudar, como foi referido no
início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à
noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana?
Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!?
Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar
que já domina bem o anterior.
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e
estudar, que saber tudo superficialmente! Mas a melhor opção é
juntar o útil ao agradável: saber com profundidade todos conteúdos
de cada tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por
tempo superior a uma hora. Estudar por tempo de uma hora
intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de descanso (chama-
se descanso à mudança de actividades). Ou seja, que durante o
intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das
actividades obrigatórias.
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual
obrigatório, pode conduzir ao efeito contrário: baixar o rendimento
da aprendizagem. Por que o estudante acumula um elevado volume
de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando
interferência entre os conhecimentos, perde sequência lógica, por fim
ao perceber que estuda tanto mas não aprende, cai em insegurança,
depressão e desespero, por se achar injustamente incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma
avaliação. Aprenda a ser estudante de facto (aquele que estuda
sistematicamente), não estudar apenas para responder a questões de
alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo, estude
pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que
está a se formar.
Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que
matérias deve estudar durante a semana; Face ao tempo livre que
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto
tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será
uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem
o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar
a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está
a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens,
definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem para
colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor
altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do
texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário
sempre que surja um conceito cujo significado não conhece ou não lhe
é familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como
falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas
ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
SMS, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
tornam incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante –
CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do seu CR, com
tutores ou com parte da equipa central do ISCED indigitada para
acompanhar as suas sessões presenciais. Neste período pode
apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou
administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida em
que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem com
relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se precisa
de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver habito de
debater assuntos relacionados com os conteúdos programáticos,
constantes nos diferentes temas e unidade temática, no módulo.
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e
autoavaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues
duas semanas antes das sessões presenciais seguintes.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de campo
conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da
disciplina/módulo.
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os
mesmos devem ser dirigidos ao tutor/docente.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa,
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados,
respeitando os direitos do autor.
O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma
transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor,
sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade científica
e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a realização
dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
Muitos perguntam: com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta detalhada do regulamento de
avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no mínimo
75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois)
trabalhos e 1 (um) (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações,
a identificação das referências bibliográficas utilizadas, o respeito
pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – I: INTRODUÇÃO A INFORMATICA.
UNIDADE Temática 1.1. Desenvolvimento da informática.
UNIDADE Temática 1.1. Desenvolvimento da informática
Esta unidade temática discute um breve histórico do desenvolvimento
da informática e das tecnologias ligadas a computação em geral
sublinhando os mais relevantes espaços desta história.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber oque é um computador.
Objectivos Saber a origem do computador.
específicos
Saber o desenvolvimento do computador
Centenas de computadores de diferentes tipos têm sido desenhados e
construídos durante a evolução do computador digital moderno. A
maioria já foi esquecida, mas alguns tiveram um impacto significativo
nas ideias modernas.
John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também
inventou os c h a m a d o s ossos de Napier, que eram tabelas de
multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da
tabuada.
A primeira máquina verdadeira que vê nos nossos dias foi criada por
Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz de somar, subtrair,
multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra dos 30
anos, sendo que recentemente foi encontrada alguma documentação
sobre ela. Durante muitos anos não se soube nada sobre essa máquina,
por isso, atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da
primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações.
A máquina de Pascal foi criada com objetivo de ajudar o pai de Pascal
a computar os impostos em Rouen, França.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 1. Máquina de Napier
Figura 2. Maquina calculadora de pascal.
O projecto de Pascal foi bastante melhorado por um matemático
alemão, que também inventou o cálculo, chamado Gottfried Wilhelm
Leibniz (1646-1726), o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o
raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de uma simples alavanca.
Todas essas máquinas, porém, estavam longe de ser um computador
de uso geral, pois não eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada
era feita apenas de números, mas não de instruções a respeito do que
fazer com os números.
Babbage, Ada Lovelace e programas de computador
A origem da ideia de programar uma máquina vem da necessidade de
que as máquinas de tecer produzissem padrões de cores diferentes.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Assim, no século XVIII foi criada uma forma de representar os padrões
em cartões de papel perfurado, que eram tratados manualmente. Em
1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventa um tear mecânico,
com uma leitora automática de cartões.
A máquina de tecer de Jacquard trabalhava tão bem que milhares de
tecelões perderam o emprego com a automação, se rebelando e quase
matando o inventor.
A ideia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou
Charles Babbage (1792-1871), um professor de matemática de
Cambridge, a desenvolver uma máquina de “tecer números”, uma
máquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada
por cartões.
Tudo começou com a tentativa de desenvolver uma máquina capaz de
calcular polinômios por meio de diferenças, o calculador diferencial.
Enquanto projetava seu calculador diferencial, a ideia de Jacquard fez
com que Babbage imaginasse uma nova e mais complexa máquina, o
calculador analítico. Esta máquina era extremamente semelhante ao
computador actual.
Figura 3. Máquina de Babbage
Sua parte principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho,
formando uma máquina de somar com precisão de 50 dígitos. As
instruções seriam lidas de cartões perfurados. Os cartões seriam lidos
em um dispositivo de entrada e armazenados, para futuras referências,
em um banco de 1000 registradores. Cada um dos registradores seria
capaz de armazenar um número de 50 dígitos, que poderiam ser
colocados lá por meio de cartões a partir do resultado de um dos
cálculos do moinho.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Além disso tudo, Babbage imaginou a primeira máquina de impressão,
que imprimiria os resultados dos cálculos, contidos nos registradores.
Babbage conseguiu, durante algum tempo, fundos para sua pesquisa,
porém não conseguiu completar sua máquina no tempo prometido e
não recebeu mais dinheiro.
Junto com Babbage, trabalhou a jovem Ada Augusta, filha do poeta
Lord Byron, conhecida como Lady Lovelace, ou Ada Lovelace. Ada foi
a primeira programadora da história, projetando e explicando, a
pedido de Babbage, programas para a máquina inexistente. Ada
inventou os conceitos de sub-rotina (sequência de instruções que pode
ser usada várias vezes), loop (instrução que permite a repetição de
uma sequência de cartões) e do salto condicional (permite saltar algum
cartão caso uma condição seja satisfeita).
Ada Lovelace e Charles Babbage estavam avançados demais para o seu
tempo, tanto que até a década de 1940, nada se inventou parecido com
seu computador analítico. Até essa época foram construídas muitas
máquinas mecânicas de somar, destinadas a controlar negócios
(principalmente caixas registradoras) e algumas máquinas inspiradas
na calculadora diferencial de Babbage, para realizar cálculos de
engenharia (que não alcançaram grande sucesso).
A máquina de tabular
O próximo avanço dos computadores foi feito pelo americano Herman
Hollerith (1860-1929), que inventou uma máquina capaz de processar
dados baseada na separação de cartões perfurados (pelos seus furos).
A máquina de Hollerith foi utilizada para auxiliar no censo de 1890,
reduzindo o tempo de processamento de dados de 7 anos, do censo
anterior, para apenas 2 anos e meio. A máquina de Hollerith foi
também pioneira ao utilizar a eletricidade na separação, contagem e
tabulação dos cartões.
A empresa fundada por Hollerith é hoje conhecida como IBM -
International Business Machines.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 4. 1ª Máquina de IBM
Os primeiros computadores de uso geral
O primeiro computador eletromecânico foi construído por Konrad
Zuse (1910 – 1995). Em 1936, esse engenheiro alemão construiu, a
partir de relês que executavam os cálculos e dados lidos em fitas
perfuradas, o Z1. Zuse tentou vender o computador Z1 ao governo
alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no
esforço de guerra. Os projectos de Zuse ficariam parados durante a
guerra, dando a oportunidade aos americanos de desenvolver seus
computadores.
Figura 5. Máquina de Z1
Foi na II Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores
actuais. A Marinha americana, em conjunto com a Universidade de
Harvard, desenvolveu o computador Mark I, projetado pelo
professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de
Babbage. O Mark I ocupava aproximadamente 120 m3, conseguindo
multiplicar dois números de 10 dígitos em 3 segundos.
Figura 6. Computador Mark 1
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Simultaneamente, e em segredo, o Exército Americano desenvolvia
um projeto semelhante, chefiado pelos engenheiros J. Presper
Eckert e John Mauchy, cujo resultado foi o primeiro computador a
válvulas: o ENIAC - Eletronic Numeric Integrator And Calculator. Ele
era capaz de fazer 500 multiplicações por segundo! Tendo sido
projetado para calcular trajetórias balísticas, o ENIAC foi mantido
em segredo pelo governo americano até o final da guerra, e só foi
anunciado para o mundo após o fim da guerra.
Figura 7. Eniac
No ENIAC, o programa era feito rearranjando a fiação em um painel.
Nesse ponto John von Neumann propôs a ideia que transformou os
calculadores eletrônicos em “cérebros eletrônicos”: modelar a
arquitetura do computador segundo o sistema nervoso central. Para
isso, eles teriam que ter 3 características:
Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada
na memória do computador. Von Neumann sugeriu que fossem
usados zeros (0) e uns (1) (chamado sistema binário).
Armazenar as instruções na memória, bem como toda e qualquer
informação necessária a execução da tarefa.
Quando processar o programa, buscar as instruções diretamente na
memória, ao invés de lerem um novo cartão perfurado a cada passo.
Este é o conceito de Programa Armazenado, cujas principais
vantagens são: rapidez, versatilidade e auto modificação. Assim, o
computador programável que conhecemos hoje, onde o programa
e os dados estão armazenados na memória ficou conhecido como
computador de von Neumann.
Para divulgar essa ideia, von Neumann publicou sozinho um artigo. Eckert
e Mauchy não ficaram muito contentes com isso, pois teriam discutido
muitas vezes a ideia com von Neumann. O projeto ENIAC acabou se
dissolvendo em uma chuva de processos, mas já estava criado o
computador moderno. Hoje em dia, o computador é praticamente
14
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
indispensável na vida das pessoas, pois, além de reunir gerações, ele pode
aproximar amigos, parentes, além de ser muito útil para a nossa vida.
A evolução dos computadores ocorreu conforme a evolução da
tecnologia, compondo-se de equipamentos mais baratos, sofisticados e
eficientes. A Tabela 1 ilustra a evolução da tecnologia utilizada nos
computadores no decorrer do tempo.
Geração Datas Tecnologia Exemplo
1 1946-1957 Válvula ENIAC
2 1958-1964 Transístor IBM 7000
3 1965-1971 Integração em baixa/média escala IBM 360
4 1972-1977 Integração em alta escala PC – Intel
5 1978-Actualidade Integração em muito alta escala Computadores
invisíveis
Tabela 1. Geração de computadores
Sumário
Nesta Unidade temática 1.1 estudamos os principais marcos da origem
do computador como aspecto indispensável da informática.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Qual é a outra designação que se pode atribuir a expressão ossos
de Napier?
2. Enuncie Quais eram as funções da maquina de Schickard?
3. Quais foram os feitos de Babbage?
4. Como se chamou e quando foi criado o primeiro computador
electrónico?
5. Quando é que foi a genesis dos computadores actuais?
6. Oque é e significa a sigla ENIAC?
7. Descreve todas as gerações da evolução do computador.
Respostas:
8. Rever página 9 parágrafo 2.
9. Rever página 9 parágrafo 3.
10. Rever as páginas 10 -12. Rever página 13 parágrafo 1.
11. Rever página 14 parágrafo 2.
12. Rever página 14 parágrafos 1 e 2.
13. Rever página 15.
15
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TEMA – II: HARDWARE E SOFTWARE
UNIDADE Temática 2.1. Hardware de um computador.
UNIDADE Temática 2.2. Software de um computador.
UNIDADE Temática 2.1. Hardware de um computador
Um computador digital é uma máquina capaz de nos solucionar
problemas através da execução de instruções que lhe são fornecidas.
Denomina-se programa uma sequência de instruções que descreve
como executar uma determinada tarefa. Os circuitos eletrônicos de
cada computador podem reconhecer e executar directamente um
conjunto limitado de instruções simples para as quais todos programas
devem ser convertidos antes que eles possam ser executados. Estas
instruções básicas raramente são mais complicadas do que:
Somar dois valores
Verificar se um número é igual a zero
Mover um dado de uma parte da memória do
computador para outra
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber como funciona o computador
Conhecer os componentes de um computador.
Objectivos
específicos
Juntas, as instruções primitivas do computador formam uma
linguagem que torna possíveis as pessoas se comunicarem com o
computador. Tal linguagem é denominada linguagem de máquina.
Os programas escritos na linguagem de máquina de um computador
podem ser executados diretamente pelos circuitos eletrônicos do
computador, sem quaisquer interpretadores ou tradutores
intermediários. Esses circuitos eletrônicos, juntamente com a memória
e os dispositivos de entrada/saída, constituem o hardware do
computador.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
O hardware é composto de objetos tangíveis – circuitos integrados,
placas de circuito impresso, cabos, fontes de alimentação, memórias,
leitoras de cartões, impressoras, terminais, etc. – em lugar de ideias
abstratas, algoritmos ou instruções.
O software, ao contrário, consiste em algoritmos (instruções detalhadas
que dizem como fazer algo) e suas representações para o computador
– ou seja, os programas. Os programas podem estar representados em
cartões perfurados, fitas magnéticas, discos e outros meios, mas a
essência do software está no conjunto de instruções que constitui os
programas, não nos meios físicos sobre os quais eles estão gravados.
Uma forma intermediária entre o hardware e o software é o firmware,
que consiste no software embutido em dispositivos eletrônicos durante
a fabricação. O firmware é utilizado quando se espera que os programas
raramente ou nunca serão mudados, por exemplo, em brinquedos ou
instrumentos.
Arquiteturas de computadores
A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças
na forma de fabricação dos computadores". Com a popularização dos
computadores houve a necessidade de se interagir um equipamento
com o outro, surge a necessidade de se criar um padrão. Em meados da
década de 80, apenas duas “arquiteturas” resistiram ao tempo e se
popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português
Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh
(carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple.
Como o IBM-PC se tornou a arquitetura “dominante” na época, acabou
tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje.
Atualmente podemos verificar que todos os micros são “compatível
IBM PC”.
Arquitectura aberta
A arquitetura aberta, (actualmente mais utilizada, criada inicialmente
pela IBM) é a mais aceita actualmente, e consiste em permitir que
outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitectura
permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa
montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e
com custos que se enquadrem com cada usuário.
Arquitetura fechada
A Arquitetura fechada, consiste em não permitir, ou ter controlo sobre
as empresas que fabricam computadores dessa arquitectura, isso faz
com que os conflitos de hardware diminuam muito fazendo com que o
computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do
computador. No entanto, nesse tipo
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
de arquitetura o utilizador está restringido a escolher de entre os
produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador.
Neste momento a Apple não pertence exactamente a uma arquitectura
fechada, mas a ambas as arquitecturas, sendo a única empresa que
produz computadores que podem correr o seu sistema operativo de
forma legal, mas também fazendo parte do mercado de compatível
IBM.
Componentes de um computador
O termo hardware não se refere apenas aos computadores pessoais,
mas também aos equipamentos embarcados em produtos que
necessitam de processamento computacional, como o dispositivo
encontrado em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos
celulares, entre outros.
Gabinete: O gabinete é a caixa metálica ou plástica que abriga o PC.
Essa caixa metálica pode ter vários formatos, sendo os mais usuais o
desktop e o minitorre. Existe(em) (iam) basicamente dois formatos de
placa-mãe no mercado: AT e ATX; dessa forma, deveria escolher um
gabinete de acordo com a placa-mãe que iria utilizar. Actualmente
todas as placas-mãe encontradas no mercado utilizam o layout ATX
com variações para ATX12V.
Figura 8. Gabinetes
Processador: O processador é o cérebro do computador encarregado
de processar a maior parte das informações. Ele é também o
componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais
recentes. Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com
tecnologia para fabricar processadores competitivos para micros PC: a
Intel (que domina mais de 60% do mercado), a AMD (que disputa
diretamente com a Intel), a VIA (que fabrica os chips VIA C3 e C7,
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
embora em pequenas quantidades) e a IBM, que esporadicamente
fabrica processadores para outras empresas, como Transmeta.
O Athlon II X4 ou o Core i7 são os componentes mais complexos e
frequentemente os mais caros, mas ele não pode fazer nada sozinho.
Como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é formado pelos
outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo
e de rede, monitor, teclado e rato.
Figura 9. Processador de um computador
Memória RAM: logo após o processador, temos a memória RAM,
usada por ele para armazenar os arquivos e programas que estão
sendo executados, como uma espécie de mesa de trabalho. A
quantidade de memória RAM disponível tem um grande efeito sobre o
desempenho, já que sem memória RAM suficiente o sistema passa a
usar memória swap (virtual), que é muito mais lenta. A principal
característica da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, os dados se
perdem ao reiniciar o micro. É por isso que ao ligar é necessário sempre
refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema
operacional e aplicativos usados são transferidos do HD para a
memória, onde podem ser executados pelo processador.
Figura 10. Memoria RAM
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Disco Rígido: também chamado de hard disk, HD ou até mesmo de
winchester. Ele serve como unidade de armazenamento permanente,
guardando dados e programas. O HD armazena os dados em discos
magnéticos que mantêm a gravação por vários anos. Junto com o
CD-ROM, o HD é um dos poucos componentes mecânicos ainda usados
nos computadores actuais e, justamente por isso, é o que
normalmente dura menos tempo (em média de três a cinco anos de
uso contínuo) e que inspira mais cuidados.
Figura 11. Disco Duro
Capacidades de armazenamento
Cada documento gerado num computador é com posto de milhares,
milhões ou até trilhões de bytes. Uma simples carta contendo 3
páginas de papel A4, pode chegar a ocupar 100.000 bytes num
computador. Com isto, podemos observar que, as unidades de
medida na área de informática são simplesmente astronômicas.
Unidade Medida
1 Kb (um kilobyte) 1.024 bytes
1 Mb (um megabyte) 1.024 Kb = 1.048.576 bytes
1 Gb (um gigabyte) 1.024 Mb = 1.073.741.824 bytes
1 Tb (um terabyte) 1.024 Gb = 1.099.511.627.776
bytes
Assim observe como se mede a capacidade de armazenamento do
seu computador e dos periféricos que normalmente utilizas.
Dispositivo Capacidade
Disquete de 3 ½ polegadas 1.44 Mb
Disco rígido (Winchester) 5Gb, 10 Gb, 20 Gb ...
CD-ROM - Compact Disc Laser Aprox. 650 Mb
Memória RAM 32 Mb, 64 Mb, 1GB, 16GB , 32GB, etc.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Tabela 2. Capacidade de dispositivos de armazenamento
Placa-mãe: A placa-mãe é o componente mais importante do
computador, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os
componentes. Pela enorme quantidade de chips, trilhas, capacitores e
encaixes, a placa-mãe também é o componente que, de uma forma geral,
mais dá defeitos. A maior parte dos problemas de instabilidade e
travamentos são causados por problemas diversos na placa-mãe, por isso
ela é o componente que deve ser escolhido com mais cuidado.
Figura 12. Placa mãe
Fonte de alimentação: a função da fonte é transformar a corrente
alternada da tomada em corrente contínua (AC) já nas tensões corretas,
usadas pelos componentes. Ela serve também como uma última linha de
defesa contra picos de tensão e instabilidade na corrente, depois do
nobreak ou estabilizador.
Figura 13. Fonte de alimentação
Placa de Rede: uma placa de rede (também chamada adaptador de rede
ou NIC) é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação de
computadores numa rede. A placa de rede é o hardware que permite aos
computadores conversarem entre si através da rede ou internet. Sua
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede.
Figura 14. Placa de rede
Teclado: O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado
pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos.
Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções,
baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.
Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos,
onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas, embora os teclados
sirvam para o controle das funções de um computador e seu sistema
operacional.
Figura 14. Teclado
Mouse: O mouse ou rato é um periférico de entrada que, historicamente,
se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados,
especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou rato
(estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que significa
"camundongo") tem como função movimentar o cursor (apontador)
pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta,
contudo, existem opções no sistema operacional e em softwares
específicos que permitam a personalização do cursor do rato. O rato
funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza
normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo
clique e arrastar e soltar (drag and
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
drop).
Figura 15. Rato
Monitor: o monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja
função é transmitir informação ao utilizador através da imagem,
estimulando assim a visão. Os monitores são classificados de acordo com
a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem.
Atualmente, essas tecnologias são três: CRT, LCD e Plasma e ainda uma
mais avançada que altera o cristal líquido por pontos de led, muitas vezes
chamados de LCD/Led. À superfície do monitor sobre a qual se projeta a
imagem é denominada de tela, ecrã ou ecrã, dependendo da variação do
idioma de seus fabricantes.
Figura 16. Monitor
Sumário
Nesta Unidade temática 2.1 estudamos como funciona um computador
e vimos também os principais componentes de um computador.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que é um programa de computador?
2. Qual é a diferença entre hardware e software?
3. O que significa as abreviações PC e IBM?
4. Qual é o formato de placa mãe mais usado nos computadores nos
mercados actuais?
5. Qual é a função do processador do computador?
6. Para aonde o sistema computacional passa a informação quando a
memoria RAM já não tem espaço?
7. Quanto Megabytes tem um disco duro de 3TB?
8. Como se chama o equipamento do computador que faz a transformação
de correntes alternadas para directa e vice-versa?
9. Quais são as tecnologias usadas em monitores?
Respostas:
1. Rever página 6 parágrafo 2.
2. Rever página 17, parágrafos 1 e 2.
3. Rever página 17, parágrafo 4.
4. Rever página 18 parágrafo 3.
5. Rever página 18 parágrafo 4.
6. Rever página 19 parágrafo 2.
7. Rever página 20 tabela do parágrafo 2.
8. Rever página 21 parágrafo 2.
9. Rever página 23 parágrafo 1.
UNIDADE Temática 2.2. Software de um computador
Softwares (ou programas) são simplesmente grandes listas de
instruções para o computador executar. Muitos programas de
computador contêm milhões de instruções, e muitas destas instruções
são executadas repetidamente. Um computador pessoal (PC - Personal
Computer) típico (no ano de 2003) podia executar cerca de 2-3 bilhões
de instruções por segundo. Os computadores não têm a sua
extraordinária capacidade devido a um conjunto de instruções
complexo. Apesar de existirem diferenças de projecto com CPU com
um maior número de instruções e
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mais complexas, os computadores executam milhões de instruções
simples combinadas, escritas por bons "programadores". Estas
instruções combinadas são escritas para realizar tarefas comuns como,
por exemplo, desenhar um ponto na tela. Tais instruções podem então
ser utilizadas por outros programadores.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber o que é um software.
Saber distinguir os tipos de softwares.
Saber o que é um sistema operativo.
Objectivos
específicos
Hoje em dia, muitos computadores aparentam executar vários
programas ao mesmo tempo. Isto é normalmente conhecido como
multitarefa. Na realidade, a CPU executa as instruções de um
programa por um curto período de tempo e, em seguida, troca para
um outro programa e executa algumas de suas instruções. Isto cria a
ilusão de vários programas sendo executados simultaneamente
através do compartilhamento do tempo da CPU entre os programas.
Este compartilhamento de tempo é normalmente controlado pelo
Sistema Operacional.
São os softwares (programas) que fazem os hardwares (equipamentos)
funcionarem conforme seus comandos. Os softwares podem ser
adquiridos através de Disquetes, CD´s, DVD´s ou também através de
downloads feitos pela Internet. Exemplos de programas: Linux,
Windows, Word, Excel, CorelDraw, PowerPoint, Jogos de Computador,
FrontPage, Photoshop etc.
Primeiramente, dividamos o software de um computador em duas
grandes categorias: software aplicativo e software de sistema.
Software aplicativo consiste de programas que executam
determinadas tarefas no computador. Um computador utilizado para
manter o cadastro de uma companhia industrial conterá softwares
aplicativos diferentes dos encontrados em um computador de um
autor de livros didáticos. Exemplos de software aplicativo incluem
planilhas eletrônicas, sistemas de banco de dados, editores de textos,
jogos e software de desenvolvimento de programas.
Em contraste com o software aplicativo, um software de sistema
executa aquelas tarefas que são comuns nos sistemas computacionais
em geral. Num certo sentido, o
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
software de sistema desenha o ambiente em que se desenvolve o
software aplicativo.
Na classe de software de sistema, podem ser consideradas duas
categorias, uma das quais consiste do próprio sistema operacional, e a
outra, de módulos de software do tipo conhecido como utilitário. A
maioria dos softwares de instalação consiste de programas que
executam tarefas, embora não incluídas no sistema operacional,
essenciais à instalação de algum software no computador. De certo
modo, softwares utilitários consistem de módulos de software que
ampliam as capacidades do sistema operacional. Por exemplo, a
capacidade de efetuar a formatação de um disco ou a cópia de um
arquivo não são, em geral, implementadas pelo próprio sistema
operacional, mas sim por programas utilitários. Outros exemplos de
softwares utilitários incluem os programas para comunicação por
modem, para linhas telefônicas, software para mostrar a previsão do
tempo na tela, e, em número cada vez mais crescente de máquinas, o
software de tratamento das atividades relacionadas com as redes de
computadores.
A distinção entre software aplicativo e software utilitário não é muito
nítida. Muitos usuários consideram que a classe de software utilitário
deve incluir todos os softwares que acompanham o sistema
operacional por ocasião de sua compra. Por outro lado, eles também
classificam os sistemas de desenvolvimento de programas como
software utilitário, desde que tais pacotes sempre acompanhem o
sistema operacional por ocasião de sua venda. A distinção entre o
software utilitário e o sistema operacional é igualmente vaga. Alguns
sistemas consideram os softwares que executam serviços básicos, tais
como listar os arquivos do disco, como sendo softwares utilitários;
outros os incluem como partes integrantes do sistema operacional.
É fácil verificar que, implementando-se certos programas na forma de
software utilitário, o sistema operacional resulta mais simples do que
seria se tivesse de contabilizar todos os recursos básicos exigidos pelo
sistema computacional. Além disso, as rotinas implementadas como
software utilitário podem ser mais facilmente personalizadas de
acordo com as necessidades de uma particular instalação. Não é
incomum encontrar companhias ou indivíduos que tiveram que alterar
ou ampliar algum dos softwares utilitários que acompanham
originalmente o sistema operacional.
Exemplos de “tipos” de programas:
Processador de Textos (Editor de Textos): fornece todas as ferramentas
necessárias para que possamos digitar um texto no computador, inserir
figuras, tabelas, bordas, imprimir esse texto e inúmeras outras
26
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facilidades. O Word, Writer, Bloco de Notas, são exemplos de
processadores de textos.
Planilha Eletrônica: permite a criação de planilhas de cálculos. Desde
simples fórmulas como um somatório de valores até cálculos
envolvendo variáveis poderão ser efetuados a partir deste tipo de
programa. Além disso, diversos tipos de gráficos (barras, pizza,
colunas, etc.) poderão ser criados a partir dos resultados da planilha. O
Excel (do pacote Office da Microsoft) e o Calc (do pacote OpenOffice)
são exemplos de planilhas eletrônicas.
Editor Gráfico: fornece todas as ferramentas necessárias para que
possamos criar figuras, desenhar ou manipular figuras já prontas. Este
tipo de software é muito usado na criação de logotipos, capas de
trabalhos, cartazes etc. CorelDraw, PhotoShop, FireWorks, Flash são
exemplos de editores gráficos.
Base de Dados: São programas para fazer cadastros (fichas) de clientes,
fornecedores, produtos, por exemplo, ou qualquer outra informação
pode ser armazenada por este tipo de aplicativo. O Access pode ser
considerado um exemplo de um banco de dados simples.
Sistemas operativos
Um computador sempre precisa de no mínimo um programa em
execução por todo o tempo para operar. Tipicamente este programa é
o Sistema Operativo - SO. O sistema operativo determina quais
programas vão executar, quando, e quais recursos (como memória e
E/S) ele poderá utilizar. O sistema operativo também fornece uma
camada de abstração sobre o hardware, e dá acesso aos outros
programas fornecendo serviços, como programas que gerem os
dispositivos ("drivers") que permitem aos programadores escreverem
programas para diferentes máquinas sem a necessidade de conhecer
especificidades de todos os dispositivos eletrônicos de cada uma delas.
Os computadores não funcionariam sem os sistemas operativos,
sendo que os mais conhecidos são o Windows, MS-DOS, UNIX,
GNU/Linux e o Mac-OS. Além da tarefa importantíssima de fazer com
que o computador funcione, um Sistema Operativo também auxilia em
nossas tarefas diárias de manipulação dos arquivos e discos.
Podemos dizer que um computador não possui nenhuma utilidade
prática sem pelo menos um sistema operativo instalado.
Resumidamente, ele é responsável pelo funcionamento do
computador, controle dos periféricos, execução de aplicativos, gestão
de memória, rede etc.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Sumário
Nesta Unidade temática 2.2 estudamos sobre um aspecto muito
importante nos computadores. O software que e um dos elementos
indispensáveis no funcionamento de um computador junto do
hardware.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Em informática, existe alguma diferença do significado dos termos
software e programa?
2. Quantas instruções ou comandos um software pode possuir?
3. No computador, que componente físico executa as instruções de um
software?
4. No computador, o que faz com que os equipamentos físicos funcionem?
5. A que categoria de software podemos classificar um navegador de
internet?
6. Como se classificam os softwares de sistemas?
7. De exemplos de softwares utilitários que conheces.
8. O que é um sistema operativo?
9. Será possível um computador novo funcionar sem sistema operativo?
Justifique a sua resposta.
Respostas:
1. Rever página 24 parágrafo 1.
2. Rever página 24 parágrafo 1.
3. Rever página 25 parágrafo 2.
4. Rever página 25 parágrafo 3.
5. Rever página 25 parágrafo 5.
6. Rever página 26 parágrafo 1.
7. Rever página 26 e 27.
8. Rever página 27 parágrafo 4.
9. Rever página 27 parágrafo 5.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – III: INTRODUÇÃO A LINUX
UNIDADE Temática 3.1. Introdução ao sistema operativo Linux.
UNIDADE Temática 3.2. Distribuições do sistema operativo Linux.
UNIDADE Temática 3.1. Introdução ao sistema operativo Linux
GNU/Linux é um popular sistema operativo livre, composto pelo núcleo
(kernel) Linux e pelas bibliotecas e ferramentas do projeto GNU, além
de diversos programas livres feitos por vários programadores e
empresas. É um sistema do tipo Unix que implementa o padrão POSIX.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Conhecer a genesis do sistema operativo Linux.
Objectivos
específicos
Linux é um Sistema Operativo baseado em UNIX assim como o AIX da
IBM, Solaris, SunOS, BSD e outros. Os direitos autorais pertencem a
Linus Torvalds (Linux = Linus + Unix) e outros colaboradores e pode ser
livremente distribuído sob os termos da GNU (General Public License -
GPL). Essa licença preserva os direitos autorais do software, mas
assegura a distribuição dos programas com código-fonte. Linux em si é
apenas o Kernel (Núcleo) do sistema operativo, a parte que controla o
hardware, gere arquivos, separa processos, etc. Existem diversas
combinações de Linux com vários utilitários e aplicativos de modo a
formar um sistema operativo completo. Cada uma dessas combinações
é chamada de distribuição.
Núcleo do GNU/Linux
Richard M. Stallman, fundador do projeto GNU para um sistema
operacional livre. Tecnicamente falando, Linux é um Núcleo (ou
"cerne", do inglês kernel) — o que propriamente se refere ao sistema
de software que oferece uma camada de abstração referente a
equipamentos como discos, controle de sistema de arquivos,
multitarefa, rede e segurança. Um núcleo não é um sistema operativo
completo.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Sistemas completos construídos em torno do kernel do Linux utilizam o
sistema GNU que oferece um interpretador de comandos, utilitários,
interfaces gráficas, bibliotecas, compiladores e ferramentas, bem como
muitos outros programas como o editor Emacs etc. Por essa razão,
Richard M. Stallman, criador e líder do projeto GNU, solicita aos
utilizadores que se refiram ao Linux como o sistema completo
GNU/Linux.
O kernel do Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do
Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki,
Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da
Internet.
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do kernel como um projeto
particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema
UNIX desenvolvido por Andrew Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas
suas próprias palavras, “um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix
than Minix").
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão
"oficial" do Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm
respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema
operativo que é hoje.
Kernel Linux
O kernel do Linux foi inicialmente desenvolvido pelo estudante
finlandês Linus Torvalds numa tentativa de conseguir o seu próprio
sistema operativo semelhante ao Unix (Unix-like) que rodasse em
processadores Intel 80386.
Linus obteve uma cópia do Minix, de autoria do famoso Andrew
Tanenbaum, e estudou-o profundamente, mas não ficou satisfeito
com a arquitetura dele. O projeto foi lançado em 1991 numa famosa
mensagem para a Usenet. Curiosamente, o nome Linux foi criado por
Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome à
diretoria de FTP (File Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de
Arquivo) onde o kernel do Linux estava inicialmente disponível (Linus
tinha-o batizado como "Freax", inicialmente). Logo desde o princípio,
ele recebeu a ajuda de hackers do Minix, e hoje recebe contribuições de
milhares de programadores de todo mundo.
Portabilidade
Embora Linus Torvalds não tenha tido como objectivo inicial tornar o
Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na
verdade, um dos núcleos (kernels) de sistema operacional com mais
portabilidade, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador
30
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
portátil) até a IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe).
De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram
também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade,
de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicações
de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto o Linux
originalmente tornou-se popular em parte devido ao esforço para que
as fontes GPL (License Public General – Licença Pública Geral) ou outras
favoritas de todos corressem em Linux.
Termos de Licenciamento
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença que proibia
qualquer uso comercial. Isso foi mudado de imediato para a Licença
Pública Geral GNU (GPL). Essa licença permite a distribuição e mesmo
a venda de versões possivelmente modificadas do Linux, mas requer
que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e
acompanhadas do código fonte.
Sistema operativo GNU/Linux
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas
disponibilizava o núcleo (kernel) com alguns comandos básicos. O
próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e
configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a
etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi neste ambiente
que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira
distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na
tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux.
Desde o começo, o núcleo Linux era inútil sem os utilitários GNU. De
fato, o núcleo é apenas uma parte de um sistema operacional
utilizável: são necessários também vários outros componentes como
bibliotecas de funções, interpretadores de comandos, utilitários e
mesmo, em última instância, aplicativos como compiladores e editores
de texto.
Todos esses já vinham sido reunidos pelo Projeto GNU da Free Software
Foundation (Fundação Software Livre), que embarcara num
subprojecto que ainda continua para obter um núcleo, o Hurd. Dada a
demora no subprojecto do núcleo GNU, o Linux veio a constituir um
sistema operacional completo híbrido, o GNU/Linux.
Sumário
Nesta unidade temática 3.1 estudamos sobre a origem de um dos mais
usados sistemas operativos no mundo. O sistema operativo Linux criado
em 1991.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. A palavra Linux e uma sigla. Oque ela significa?
2. O que é Linux?
3. O que é kernel no sistema Linux?
4. Qual é a diferença entre Linux e GNU?
5. Quem criou o sistema Linux?
6. Linux é um sistema com a característica de portabilidade. Oque e
portabilidade?
7. Como é que e licenciado o sistema Linux?
8. Como se chamou a primeira distribuição do Linux?
Respostas:
1. Rever página 29 parágrafo 2.
2. Rever página 29 parágrafo 1.
3. Rever página 29 parágrafo 2.
4. Rever páginas 29 e 30.
5. Rever página 30.
6. Rever página 31 parágrafo 1.
7. Rever página 31 parágrafo 2.
8. Rever página 31 parágrafo 3.
UNIDADE Temática 3.2. Distribuições do sistema operativo Linux
Distribuições são empresas que pegam o Linux e adicionam facilidades
ou recursos, juntam com aplicativos e utilitários desenvolvidos
também por outras empresas e colocam seus CD’s à disposição dos
interessados, juntamente com suportes manuais etc.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Conhecer as principais características das principais distribuições de
Linux.
Objectivos
específicos
32
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Dentre as principais distribuições, podemos citar:
Caldera, Conectiva, Corel, Debian, Mandrake, Redhat, Slackware, Suse,
Tech Linux, Turbo Linux, Ubuntu Linux, Mandriva, etc.
Características
Free Software – tem todo seu código fonte (incluindo o Kernel, drivers,
bibliotecas, etc.) aberta para qualquer um.
Modularidade – O UNIX é o único em seu desenho modular, que
permite usuários adicionar ou remover partes para adaptá-lo as suas
necessidades específicas.
Multitasking (Capacidade de Multitarefa) – A capacidade de
Multitasking do UNIX permite que mais de uma tarefa seja realizada
simultaneamente.
Multiuser (Multiusuário) – Um sistema multiusuário permite que
vários usuários utilizem o computador simultaneamente.
Portabilidade – A portabilidade é a possibilidade dos softwares que
operam em uma máquina operarem em uma outra diferente.
Multiprocessamento – O UNIX foi aprimorado para trabalhar em
máquinas de grande porte, suportando assim a utilização de vários
processadores em um único computador, e com a possibilidade de
compartilhamento do processamento entre vários usuários ao mesmo
tempo.
Linux Ubuntu
Ubuntu é uma antiga palavra africana, cujo significado é "humanidade
para todos".
A distribuição deste sistema operacional traz o espírito do Ubuntu ao
mundo do software. Pois ele é completo, baseado em Linux, livremente
disponível, com suporte tanto para comunidade quanto para
profissionais. As aplicações deverão ser usadas por qualquer um,
independentemente da sua linguagem materna, e todas as pessoas
devem ter a liberdade de alterar e personalizar qualquer aplicação de
modo a obterem o que elas necessitam. É desenvolvido por uma vasta
comunidade que convida a todos a participar também.
Diferentemente do software livre, o software fechado contém várias
funcionalidades para atender as mais diferentes necessidades e gostos.
33
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Porém, por não possuírem acesso ao código, os usuários não podem
adaptá-lo, o que quase sempre os obriga a conviver com softwares mais
pesados e que exigem mais recursos de hardware d
Ele é perfeito para notebooks, desktops e servidores. Tudo que fazemos
no seu Windows ou Mac pode ser feito nele, com qualidade, eficiência
e segurança.
O Ubuntu é e sempre será gratuito, isto é um compromisso público
expresso pelos fundadores e comunidade, assim como suas
atualizações. Não pagamos por nenhum encargo de licença. Podemos
baixar da internet, usar e compartilhar com amigos e familiares, na
escola ou no trabalho, sem pagar nada por isso. Não é ilegal nem é
pirataria.
A cada seis meses, uma nova versão é lançada para desktops e
servidores, o que significa que você sempre terá as últimas versões dos
maiores e melhores aplicativos que o mundo do código livre pode
oferecer.
O número das versões do Ubuntu é de acordo com a data de seu
lançamento, no formato AA.MM, ou seja, os dois primeiros dígitos
representam o ano de lançamento, os dois últimos, o mês.
Ele é desenvolvido visando segurança. Cada versão do Ubuntu tem
atualizações de segurança garantidas por pelo menos 18 meses para
desktops e servidores.
Algumas versões recebem a denominação de LTS - Longo Tempo de
Suporte - e possuem suporte garantido por pelo menos 3 anos. Como
exemplos, temos as versões 6.06, 8.04 e 10.04.
Não é cobrado nenhum valor pela versão LTS, bem como qualquer
outra. É disponibilizado livremente o melhor que podem oferecer para
todos, sob os mesmos termos.
Debian GNU/Linux
A combinação da filosofia da Debian e metodologia e das ferramentas
GNU, o kernel do Linux e outros softwares livres importantes, formam
a única distribuição de software chamada Debian GNU/Linux. Esta
distribuição é feita de um grande número de pacotes de softwares.
Cada pacote na distribuição contém programas executáveis, scripts,
documentação e informações de configuração, e tem um mantenedor
que é o responsável primariamente por manter o pacote atualizado,
analisando relatórios de bug e comunicando-se com o autor upstream
do pacote do programa. Nossa base de usuários extremamente
grandes, combinado com nosso sistema de tratamento de falhas
34
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
asseguram que os problemas são encontrados e corrigidos
rapidamente.
O Debian atenta para detalhes que nos permitem produzir programas
de alta qualidade, estabilidade e distribuição escalonável. As instalações
podem ser facilmente configuradas para servir múltiplos propósitos, de
firewalls com poucos pacotes a estações desktop científicas para
servidores ou servidores de rede de alta performance.
O Debian é especialmente popular entre usuários avançados por causa
de sua excelência técnica e atendendo as necessidades e expectativas
da comunidade Linux. A Debian também introduz muitas características
ao Linux que agora são rotineiras.
Linux Red Hat
O Linux Red Hat oferece uma ferramenta simples e de rápida
implementação que permite a um administrador de sistemas gerenciar
uma configuração de desktops complexa e geograficamente dispersa a
partir de um único console via web. Quer sejam 10 ou 10 mil sistemas
desktop, o esforço de administração do sistema é o mesmo.
Oferece uma solução para máquinas cliente com finalidades genéricas
adequada para sistemas desktop e laptop, oferecendo uma ampla suíte
de aplicativos, tais como o OpenOffice, o browser Firefox e o cliente de
e-mail Evolution. Suporta sistemas com até 1 processador e 4GB de
memória.
Linux Mandriva
O Mandriva Linux pode ser descarregado sem encargos. É um híbrido,
sendo tanto um Live CD como um instalador (com um assistente de
instalação que inclui ferramentas de particionamento do disco). Em
cada lançamento do Mandriva Linux é disponibilizado várias versões. Os
utilizadores podiam escolher entre diferentes idiomas, selecionar o
ambiente gráfico KDE ou GNOME e incluir ou não software proprietário
(não é possível incluir o KDE e o GNOME, ou mais alguns, poucos,
idiomas, num único live CD). A versão 'principal' é a versão KDE com
software proprietário incluído.
Sumário
Nesta Unidade temática 3.2 estudamos as características comuns de
todas as distribuições do sistema operativo Linux e fizemos menção de
algumas distribuições mais usadas hoje no mercado.
35
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que são distribuições do Linux?
2. Liste as distribuições do sistema operativo Linux.
3. Quais são as características comuns presentes em todas distribuições do
Linux?
4. O que é Ubuntu?
5. Como é a licença de uso do Ubuntu?
6. Qual é a periodicidade de lançamento das versões do Ubuntu?
7. Entre usuários simples e avançados, quem esta qualificado de usar o
Debian?
8. O que é Red Hat?
9. O que é Mandriva?
10. Quais são os modos de utilização do sistema Mandriva?
Respostas:
1. Rever página 32 parágrafo 1.
2. Rever página 33 parágrafo 1.
3. Rever página 33.
4. Rever página 33.
5. Rever página 34 parágrafo 3.
6. Rever página 34 parágrafo 4.
7. Rever página 35 parágrafo 2.
8. Rever página 35 parágrafo 3 e 4.
9. Rever página 35 parágrafo 5.
10. Rever página 35 parágrafo 5.
36
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – IV: PROCESSADOR DE TEXTO
UNIDADE Temática 4.1. Introdução a Microsoft Office.
UNIDADE Temática 4.2. Iniciar o Ms Word.
UNIDADE Temática 4.3. Formatação de Textos.
UNIDADE Temática 4.4. Objectos no Ms Word.
UNIDADE Temática 4.5. Preparar documento no Ms Word.
UNIDADE Temática 4.1. Introdução a Microsoft Office
O Microsoft Office é um conjunto de aplicativos para escritório que
contém programas como processador de texto, planilha de cálculo,
base de dados, apresentação gráfica e gestor de tarefas, de e-mails e
contatos.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Conhecer a genesis de Microsoft Office
Conhecer a genesis de Microsoft Office Word
Objectivos
específicos
Foi anunciado pela primeira vez por Bill Gates em 01 de agosto de 1988
na Comdex, em Las Vegas. Sua primeira versão continha o aplicativo
Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft PowerPoint.
Os programas que vem incorporado no Microsoft Office são:
1. O Microsoft Access faz parte do Microsoft Office e é um dos
programas de bancos de dados mais usados no mercado. Muito
útil para uso geral, não é, porém, recomendado para bancos de
dados de grande porte, pois sobrecarrega o sistema devido ao
alto tráfego de informações na rede. Não tem versão para Mac
OS X.
2. O Microsoft Excel faz parte do pacote Microsoft Office da
Microsoft e actualmente é o programa de folha de cálculo mais
popular do mercado. As planilhas electrónicas agilizam muito
todas as tarefas que envolvem cálculos e segundo estudos
efetuados, são os aplicativos mais utilizados nos escritórios do
mundo inteiro.
37
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
3. Microsoft InfoPath é um aplicativo da Microsoft utilizado para
desenvolver dados no formato XML. Ele padroniza os vários
tipos de formulários, o que ajuda a reduzir os custos do
desenvolvimento personalizado de cada empresa.
4. O Microsoft Office OneNote, habitualmente referido como
Microsoft OneNote, é uma ferramenta para anotações, coleta
de informações e colaboração multiusuário desenvolvida pela
Microsoft.
5. O Microsoft Outlook é um programa que faz parte do Microsoft
Office e é utilizado para o gerenciamento de contatos, tarefas,
mensagens de correio electrónico, agenda e outras
informações, como histórico dos documentos eletrônicos
utilizados.
6. O Microsoft PowerPoint é uma aplicação que permite o design
de apresentações para empresas, apresentações escolares...,
sejam estas texto ou gráficas. Tem um vasto conjunto de
ferramentas, nomeadamente a inserção de som, imagens,
efeitos automáticos e formatação de vários elementos.
7. O Microsoft Publisher é o programa da suite Microsoft Office,
que é basicamente usado para diagramação eletrônica, como
elaboração de layouts com texto, gráficos, fotografias e outros
elementos.
8. O Microsoft SharePoint Workspace, anteriormente chamado
de Microsoft Grove, constitui-se em um programa de
colaboração que coordena equipes de trabalho em actividade
em um projecto, permitindo-lhes compartilhar informações em
qualquer lugar e a qualquer momento. Com isso, o software
pretende economizar tempo, aumentar a produtividade e a
qualidade.
9. O Word é o processador de texto do Microsoft Office, sendo o
paradigma actual de WYSIWYG. Facilita a criação, o
compartilhamento e a leitura de documentos. Desde a versão
2.0 (1992) já se apresentava como um poderoso editor de textos
que permitia tarefas avançadas de automação de escritório.
Com o passar do tempo, se desenvolveu rapidamente e,
atualmente, é o editor mais utilizado pelas grandes empresas e
por outros usuários.
Microsoft Word
O Microsoft Word é um processador de texto produzido pela Microsoft.
Foi criado por Richard Brodie para computadores IBM PC com o sistema
operacional DOS em 1983. Mais tarde foram criadas versões para a
Apple Macintosh (1984), SCO UNIX e Microsoft Windows (1989). Faz
parte do conjunto de aplicativos Microsoft Office. Utiliza atualmente
como extensão padrão dos arquivos de texto: ".docx".
38
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Ano Nome Versão Notas
Word for
1989 Apelidado de Bill the Cat
Windows 1.0
Word for
1990 1.1 Para Windows 3.1
Windows 1.1
Word for
1990 1.1a Apelidado Spaceman Spiff
Windows 1.1a
Apelidado T3 (renumerado para 6
para igualar a versão do DOS,
Macintosh e também
Word for WordPerfect, o principal
1991 2.0
Windows 2.0 competidor no mercado de editor
de textos da época; também a
versão 32-bit do Windows NT
apenas)
Word for
1993 6.0 Incluído no Microsoft Office 95
Windows 6.0
1995 Word 95 7.0 Incluído no Microsoft Office 97
Vendido apenas como parte do
1997 Word 97 8.0
Microsoft Office 97.
1998 Word 98 8.5 Incluído no Microsoft Office 2000
1999 Word 2000 9.0 Incluído no Microsoft Office XP
2001 Word 2002 10.0 Incluído no Microsoft Office 2003
Incluído no Microsoft Office 2007;
lançamento empresarial em 30 de
2003 Office Word 2003 11.0 novembro de 2006; para
consumidores em 30 de janeiro de
2007
2006 Office Word 2007 12.0 Incluído no Microsoft Office 2010
2010 Word 2010 14.0 Incluído no Microsoft Office 2013
2013 Word 2013 15.0 Incluído no Microsoft Office 2016
2015 Word 2016 16.0 Apelidado de Bill the Cat
Tabela 3. Versões do Microsoft Office Word
Sumário
Nesta Unidade temática 4.1 estudamos as genesis do Microsoft Office
e um dos seus programas, o Microsoft Office Word e as versões ate hoje
existente.
39
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Quem é quando foi fundado o Microsoft Office?
2. Quais são os programas incorporados no Microsoft Office?
3. O que é Microsoft Word?
4. Qual é a função do Microsoft Access?
5. Qual e o programa do Microsoft Office que se usa para criação de
convite?
6. Qual é o programa do Microsoft Office que ajuda as equipes na
colaboração laboral e consequentemente aumento de productividade?
7. Quem criou o Microsoft Word?
8. Quantas versões de Microsoft Office Word existem?
9. Como se chama e quando lancada a ultima versão do Microsoft Word?
Respostas:
1. Rever página 37 parágrafo 1.
2. Rever páginas 37 a 38.
3. Rever página 38 parágrafo 1.
4. Rever página 37 parágrafo 1.
5. Rever página 38.
6. Rever página 38.
7. Rever página 38.
8. Rever página 39.
9. Rever página 39.
UNIDADE Temática 4.2. Iniciar o Microsoft Office Word
O Microsoft Office Word existe em diferentes versões. Existem algumas
diferenças entre essas versões como sendo de funcionalidade e estilos
fundamentalmente. Neste módulo vamo-nos focalizar numa das
versões mais recentes, o Word 2013.
40
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber abrir e fechar um documento de Word.
Saber criar um novo documento.
Saber salvar um documento.
Objectivos
específicos Saber digitar um texto no Word.
Se já e conhecedor da versão Word 2010, certamente que não terá
dificuldades em fazer uso desta versão que antecede a mais recente que
é a Word 2016.
Vejamos abaixo alguns novos itens implementados na plataforma Word
2013:
Modo de leitura: o usuário que utiliza o software para a leitura de
documentos perceberá rapidamente a diferença, pois seu novo Modo
de Leitura conta com um método que abre o arquivo automaticamente
no formato de tela cheia, ocultando as barras de ferramentas, edição e
formatação. Além de utilizar a setas do teclado (ou o toque do dedo nas
telas sensíveis ao toque) para a troca e rolagem da página durante a
leitura, basta o usuário dar um duplo clique sobre uma imagem, tabela
ou gráfico e o mesmo será ampliado, facilitando sua visualização. Como
se não bastasse, clicando com o botão direito do rato sobre uma palavra
desconhecida, é possível ver sua definição através do dicionário
integrado do Word.
Documentos em PDF: agora é possível editar um documento PDF no
Word, sem necessitar recorrer ao Adobe Acrobat. Em seu novo formato,
o Word é capaz de converter o arquivo em uma extensão padrão e,
depois de editado, salvá-lo novamente no formato original. Esta
façanha, contudo, passou a ser de extensa utilização, pois o uso de
arquivos PDF está sendo cada vez mais corriqueiro no ambiente virtual.
Interação de maneira simplificada: o Word trata normalmente a
colaboração de outras pessoas na criação de um documento, ou seja,
os comentários realizados neste, como se cada um fosse um novo
tópico. Com o Word 2013 é possível responder diretamente o
comentário de outra pessoa clicando no ícone de uma folha, presente
no campo de leitura do mesmo. Esta interação de usuários, realizada
através dos comentários, aparece em forma de pequenos balões à
margem documento.
Compartilhamento Online: compartilhar seus documentos com
diversos usuários e até mesmo enviá-lo por correio electrónico tornou-
41
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
se um grande diferencial da nova plataforma Office 2013. O responsável
por esta apresentação online é o Office Presentation Service, porém,
para isso, precisa estar conectado em uma Conta Microsoft para acessá-
lo. Ao terminar o arquivo, basta clicar em Arquivo / Compartilhar /
Apresentar Online / Apresentar Online e o mesmo será enviado para a
nuvem e, com isso, você irá receber um link onde poderá compartilhá-
lo também por e-mail, permitindo aos demais usuários baixá-lo em
formato PDF.
Ocultar títulos em um documento: apontado como uma dificuldade
por grande parte dos usuários, a rolagem e edição de determinadas
partes de um arquivo muito extenso, com vários títulos, acabou de se
tornar uma tarefa mais fácil e menos desconfortável. O Word 2013
permite ocultar as seções e/ou títulos do documento, bastando os
mesmos estarem formatados no estilo Títulos (pré-definidos pelo
Office). Ao posicionar o rato sobre o título, é exibida uma espécie de
triângulo a sua esquerda, onde, ao ser clicado, o conteúdo referente a
ele será ocultado, bastando repetir a ação para o mesmo reaparecer.
Como iniciar o Word
Dependendo do sistema operativo e da sua versão, geralmente para
iniciar o programa Word procuramos a lista de programas instalados e
selecionamos a opção Microsoft Office e em seguida clicamos no
programa “Word 2013”.
Figura 17. Inicialização de Word 2013
Para abrir um novo documento em branco, clique na primeira opção
intitulada “Documento em banco”.
42
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 18. Nova página em branco do Word 2013
Composição do documento do Word 2013
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: Esta barra permite acesso
rápido para alguns comandos que são executados com frequência:
como iniciar um novo arquivo, salvar um documento, desfazer e
refazer uma ação, entre outros.
Figura 19 Barra de acesso rápido
Barra de Título: Onde se encontra o nome do arquivo seguido pelo
nome do programa, os botões Minimizar, Maximizar ou Rest. Tamanho
e Fechar.
Figura 20. Barra de título
Botão Ficheiro ou Arquivo: ao clicar sobre ele será exibido opções
como Informações, Novo, Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, etc.
Portanto, clique sobre ele e visualize essas opções.
Figura 21. Botao Ficheiro
43
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 22. Opções do botão ficheiro
Para voltar, basta clicar na setinha existente no canto superior
esquerdo.
Tab de Página inicial ou Base: possui funções de formatação de um
texto, formatos de fonte, tamanhos, efeitos, alinhamentos, estilos, etc.
Figura 23. Tab de página inicial ou base
Tab Inserir: este tab permite inserir imagens, símbolos, cabeçalhos,
tabelas, gráficos, número de página e algumas novidades como a de
Inserir Vídeo Online.
44
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 24. Tab inserir
Tab Estrutura: a partir desse tab é possível escolher Temas, estilos de
formatação, Marca de água, Cor da Página, etc.
Figura 25. Tab estrutura
Tab Esquema de Página: São manipulados por esse tab: Configuração
de Página, espaçamento, etc.
Figura 26. Tab esquema de página
Tab Referências: Permite inserir nota de rodapé, sumário, legendas,
índices, Citações, etc.
45
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 27. Tab referencias
Tab MAILINGS: cria e configura envelopes, etiquetas e mala direta.
Figura 28. Tab mailings
Tab Rever: Permite inserir comentários, revisões de ortografia e
gramática no texto.
Figura 29. Tab rever
Tab Exibição: através deste tab, podemos alterar e personalizar como
exibir o documento.
Figura 30. Tab Ver
46
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Ao iniciar um documento em branco no Word 2013, deve ter
notado que no canto esquerdo da Página de Trabalho existe um cursor
piscando. Este objeto é chamado de Cursor de Edição e é utilizado para
determinar o ponto inicial de inserção de textos, ou seja, local onde
aparecerão as letras digitadas por você.
Figura 31. Cursos de edição
Caso o cursor de edição não apareça, dê um clique no documento em
branco. Isso pode ocorrer caso estejas utilizando dois monitores. Se
o seu programa Word não estiver com um arquivo em branco aberto,
você pode iniciar um novo através das seguintes opções: * Tab
Ficheiro, escolha a opção Novo e selecione Documento em branco.
Como salvar um novo documento
Para salvar ou guardar um novo documento, clica no Tab Ficheiro,
depois clique na opção “Guardar como”, em seguida clica na opção
“Computador”, depois selecione a pasta onde deseja guardar o
documento, escreve o nome do documento e finalmente clicar no
botão “Guardar”.
Se tudo ocorreu bem, o seu documento já está na pasta desejada.
Agora vamos fechá-lo, para isto existem duas maneiras. Podemos
fechar usando o botão fechar localizado na barra de título ou pela
opção fechar sobre o Tab Ficheiro.
47
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 32. Opção de fechar um documento do Word
Figura 33. Outra opção de fechar um documento
Digitação de textos
Sempre que precisamos fazer alguma mudança no texto ou inserir um
novo texto, devemos antes definir o local que será feita determinada
mudança. Para isto, fazemos uso do cursor de edição que pode ser
movimentado pelo texto utilizando o rato ou as setas do seu teclado:
48
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 34. Teclado de setas
Sempre que abrimos um documento o cursor é posicionado
automaticamente no primeiro parágrafo do texto.
É normal durante a criação de um documento, a necessidade de realizar
mudanças como apagar uma palavra ou determinado trecho do texto.
Mesmo após termos finalizado e fechado o documento, podemos
visualizá-lo novamente e fazer algumas modificações, acrescentar ou
alterar textos, e isso e possível através das teclas Delete e Backspace do
teclado.
Como selecionar um texto
Para aplicar certa formatação sobre um texto, ou seja, alterar o
tamanho da letra, cor, etc. é preciso selecionar o trecho que será
alterado, ou seja, informar ao programa o que será modificado. Existem
várias formas de se fazer uma seleção de texto, a mais utilizada é o
recurso de Arrastar e soltar:
1. Posicione o cursor clicando no início da frase do parágrafo que
deseja selecionar.
2. Pressione e mantenha pressionado o botão esquerdo do rato
enquanto arrasta o cursor sobre o texto. Note que o texto vai
ficando com sombreamento cinzento, essa é a parte que está
sendo selecionada. Solte o botão do rato quando terminar a
seleção desejada.
Para retirar a seleção de um texto, pressione uma das setas de direção
do seu teclado ou clique uma vez em qualquer local da Página de
Trabalho que não faça parte da sua seleção.
Sumário
Nesta Unidade temática 4.2 estudamos os aspectos fundamentais de
inicialização do programa Microsoft Office Word, assim como como
iniciar uma digitalização de texto productiva.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que de novo traz a versão Word 2013 concernente a documentos em
pdf?
2. Quais são os tabs que o Word 2013 contem?
3. Onde se vê o nome que se da ao documento do word depois de gravado?
49
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
4. Qual é o botão que se pode usar para salvar e fechar um documento do
word 2013?
5. Em que tab do Word 2013 encontramos as opções de formação do
documento?
6. Qual é o tab que contem botões que nos dão a possibilidade de desenhar
uma tabela no documento de word 2013?
7. Há documentos criados no word 2013 que contem marca de água. Qual e
o tab que possui esta opção de inserção de marca de agua?
8. Em que tab encontramos a opção de criação de índice automático no
word 2013?
9. O Word dános a possibilidade corrigir erros ortográficos
automaticamente os documentos que criamos. Em que tab podemos
definir essa correção?
10. Para que serve o cursores de edição?
11. Crie um documento e guarde-o no seu ambiente de trabalho com o nome
de “Exercício 1”
Respostas:
1. Rever página 41 parágrafo 4.
2. Rever página 43.
3. Rever página 43 parágrafo 2.
4. Rever página 43 parágrafo 3.
5. Rever página 44 parágrafo 2.
6. Rever página 44 parágrafo 3.
7. Rever página 45 parágrafo 1.
8. Rever página 45 parágrafo 3.
9. Rever página 46 parágrafo 2.
10. Rever página 47 parágrafo 1.
UNIDADE Temática 4.3. Formatação de textos
É comum ouvir-se que alguém "formatou" certo texto, mas o que é
aplicar formatação? Formatar um texto é arrumar a sua aparência,
tamanho da fonte, tipo de fonte, posição com que o mesmo será
apresentado na página, etc.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
50
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Saber mudar de tamanho de um texto
Saber mudar o estilo de um texto
Saber mudar de cores de um texto
Objectivos
específicos Saber fazer alinhamento de um texto
Quando digitamos um texto, por padrão do Word, o mesmo é alinhado
à esquerda, deixando a borda direita desalinhada. Pode-se mudar o
alinhamento, selecionando os parágrafos que se deseja alinhar e
clicando sobre um dos botões de alinhamento na barra de ferramentas
padrão, escolhendo a opção de alinhamento desejado. As opções se
encontram na guia Página Inicial:
Figura 35. Botões de alinhamento de texto
Para alinhar um determinado parágrafo, deve-se antes posicionar o
cursor sobre qualquer ponto do mesmo e depois podemos aplicar o
alinhamento a Esquerda, Centralizar, alinha a Direita ou Justificar o
mesmo. Justificar um texto significa que o texto fica alinhado em
ambos lados.
A maioria dos trabalhos escolares, de faculdade e documentos oficiais
são justificados, portanto, é importante que se saiba muito bem esta
funcionalidade do Word 2013.
Aprenderemos agora o recurso de espaçamento de linha e parágrafo.
Existem diversas opções de espaço entre as linhas e também podem
ser adicionados ou removidos espaços entre os parágrafos. Esse botão
encontra-se ao lado dos botões de alinhamento.
Figura 36. Botão de espaçamento de linhas
51
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Formatação: Negrito, Itálico e Sublinhado
Vamos conhecer agora os botões para a configuração de um texto, são
eles: Negrito, Itálico e Sublinhado.
Figura 37. Botões de negrito, itálico e sublinhado
Essas opções nos auxiliam a destacar um texto em um documento.
Quando formatado em Negrito, o texto fica mais espesso e escuro,
dando assim um destaque maior à palavra ou frase formatada.
Observe abaixo a ilustração:
Lembre-se: sempre que precisar formatar um texto, deve-se
primeiramente selecioná-lo, informando ao programa qual será o
trecho que receberá a nova formatação, caso contrário, o Word 2013
não irá entender qual tarefa se pretende realizar.
Após selecionar a parte do texto que deseja formatar, clique no botão
Negrito (N), Itálico (I) ou Sublinhado (S).
Formatação: Tipo, Cor e Tamanho da Fonte
Vamos trabalhar agora com outras opções de formatação existentes no
grupo Fonte, do tab Base.
Podemos alterar a cor do texto através do botão Cor da Fonte.
Figura 37. Botão de cor da fonte
Após selecionar o trecho que deseja alterar a cor, clique no botão drop-
52
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down em Cor da fonte. Após o clique, será exibida uma Paleta de cores,
passe o rato sobre as cores e note que o texto vai se alterando. Ao
encontrar a cor desejada, clique sobre ela.
Figura 38. Mudando de cor de texto para vermelho
Existe no Word uma maneira de destacar o texto como se utilizasse
uma caneta marca-texto, é a chamada Cor do Realce do texto. Existem
duas maneiras de realçar um texto, selecionar a parte do texto a ser
formatada e depois activar o comando, ou activar o comando e depois
selecionar.
Com o trecho do texto selecionado, clique sobre o drop-down do botão
Cor do Realce do Texto e veja as opções de cores. Escolha a que
desejar.
Figura 39. Botão de realce de texto
Quando falamos em Tipo de Fonte, estamos lidando com o tipo de
letra que você pode escolher para configurar seu texto. Alguns
exemplos de fontes: Arial, Calibri, Times New Roman, Verdana, etc.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 40. Botão de fonte de texto
Selecione o trecho que deseja alterar, clique na “setinha” do campo
Fonte, veja as opções e escolha a que desejar.
Figura 41. Tipos de fonte em exibição
Também é possível alterar o tamanho da letra, para isso, selecione o
trecho que deseja alterar, clique na “setinha” do botão Tamanho da
Fonte e escolha o tamanho que deseja.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 42. Botão de alterar tamanho de texto
Ortografia e Gramática
É normal que durante a digitação de um texto ocorra erros de
datilografia, para reduzir ao máximo esses erros o Word 2013
possui a ferramenta de verificação ortográfica e gramatical.
Se o Word entender que tenha erro gramatical em um texto, este será
sublinhado para que depois possa ser corrigido. O texto pode ser
sublinhado de azul, quando o Word 2013 entender que houve algum
erro gramatical.
Exemplo: excesso de espaços em uma frase.
Figura 43. Exemplo de erro de excesso de espaço
Ou o texto será sublinhado de vermelho, caso houver um erro
ortográfico, ou seja, de escrita. Exemplo: "Aprnda Mais", onde a palavra
"Aprnda" na verdade deveria ser "Aprenda".
Na T a b Rever, encontramos a opção Ortografia e Gramática.
Figura 44. Botão de ortografia e gramatica.
Copiar, Colar, Recortar e Formatar Pincel
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A opção Copiar e Colar, que estão localizadas no Tab Base ou Página
Inicial, tem como função copiar uma palavra, parágrafo ou texto e colar
os mesmos no local onde o usuário desejar, podendo ser no mesmo
documento ou em um novo documento.
Para copiar ou cortar um texto, o usuário deverá selecionar o item
desejado e ativar a opção Copiar ou Cortar, este item ficará guardado
na memória do computador aguardando o usuário escolher o local
desejado para colá-lo e clicar no botão Colar.
Figura 45. Botões de copiar, cortar e colar
A diferença entre Copiar e Cortar é que, ao fazer uma cópia o texto
original permanece e, ao Cortar, o texto original desaparece e só
retorna quando o usuário activar o botão Colar.
Desfazer e Refazer Ações
Executar uma tarefa errada pode causar transtornos para o usuário,
apagar uma parte de um texto, por exemplo, pode comprometer um
trabalho. E para que isso não ocorra, o Word 2013 possui duas
ferramentas muito úteis: Desfazer e Refazer.
Após cometer um erro de digitação ou formatação, clique uma vez
na opção Desfazer, através da Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
ou pressione as teclas de atalho (CTRL) + Z.
Figura 46. Botão de desfazer uma acção
Caso deseja REFAZER uma ação, clique no botão Refazer da Barra de
Ferramentas de Acesso Rápido ou pressione as teclas de atalho (CTRL)
+ R.
Figura 47. Botão de refazer uma acção
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Sumário
Nesta Unidade temática 4.3 estudamos os aspectos que se centram na
formatação de um texto no Word 2013. Se estas orientações forem
correctamente seguidas teremos sempre textos muito bem
estruturados.
Exercícios Práctico
1. Crie um novo documento do word 2013, e nele escreva sua bibliografia de
firma resumida. O texto deve ter um título, deve ter pelo menos 1 página
e 5 parágrafos.
2. Formate o título com as seguintes orientações: tipo de letra TIME NEW
ROMAN, tamanho 14: Alinhamento: Centrado, Negrito.
3. O texto deve ter a seguinte formatação: tipo de letra: Arial, Tamanho: 12,
Alinhamento: Justificado, Espaçamento: 1.5.
4. AS letras do primeiro e último parágrafo devem ter a cor vermelha.
5. Salve este documento com o nome de “Exercício 4.3” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”
UNIDADE Temática 4.4. Objectos do Word
Tabela é um conjunto de linhas e colunas permitindo a inserção de
textos e figuras lado a lado. Cada parte da tabela é chamada de Célula,
onde cada uma poderá ter uma formatação específica, ou seja, é
possível que uma célula tenha seu texto alinhado à esquerda e outra
alinhada à direita.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber trabalhar com tabelas
Saber trabalhar com imagens e gráficos
Objectivos
específicos
Definido por muitos como um "algo muito complicado e dificil", a
inserção de tabela no Word 2013 é muito simples, onde o usuário não
precisa dominar bem o Word para conseguir modelar uma
tabela, deixando-a organizada e com uma óptima aparência. No
exemplo abaixo, temos uma tabela de
57
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
preços de celulares de uma determinada loja.
Figura 48. Exemplo de uma tabela
Para inserir uma tabela, active o tab Inserir, opção Tabela.
Figura 49. Inserção de uma tabela
Quando inserimos uma tabela, o cursor é posicionado
automaticamente na primeira célula.
Figura 50. Tabela inserida com o cursor na primeira célula
Durante a criação de uma tabela, alguns dados inseridos em uma
coluna podem necessitar de mais ou menos espaço. Ao passar o rato
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
na linha que divide a primeira e segunda coluna, observamos que ele
muda de formato apontando para os dois lados.
Com o cursor posicionado sobre a borda, clicamos, mantemos o botão
do rato pressionado e aumentamos ou diminuímos o tamanho da
coluna.
Assim como qualquer texto digitado no Word 2013, os dados de uma
tabela também podem sofrer formatações como tamanho da fonte,
cor, etc. Além disso, podemos inserir imagens em uma célula da
tabela, essas imagens podem ser do computador ou a partir do Clip-
art, que é uma biblioteca de imagens do Word que podem ser vetorial
(desenhos) ou fotos.
Para unir células, ou seja, fazer com que várias se tornem uma só, basta
selecioná-las, clicar no Tab Esquema e em Ferramentas de tabela, clicar
a opção Unir células.
Figura 51. União de células
Trabalhando com imagens
Além de inserir figuras e imagens da galeria do Word 2013, o Clip- Art,
também é possível inserir a partir de imagens que estão gravadas em
nosso computador. Estes arquivos podem ser fotos, imagens retiradas
da internet, etc.
Vamos inserir uma figura em nosso documento a partir do
computador.
Com o cursor posicionado onde queremos que a imagem seja
inserida, clique no tab Inserir, e depois a opção Imagens.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 52. Inserção de imagens
Quando aparecer a janela Inserir Imagem, procure no seu
computador a imagem que deseja inserir, clique nela e em
seguida no botão Inserir.
Para alterar o tamanho de uma imagem, utilizamos os pontos de
seleção localizados ao redor, clique em um deles, mantenha o botão
do rato pressionado e arraste até que fique no tamanho desejado.
Figura 53. Imagem com pontos de seleção de alteração de tamanho
Assim como textos, figuras também podem sofrer formatações. Para
tal, clique duas vezes em uma imagem inserida no Word 2013, assim
será activado o tab Formatar com suas opções.
Figura 54. Opções de formatação de uma imagem
Nota-se que pelo tab Formatar podemos fazer várias mudanças em
uma imagem, como por exemplo: inserir borda, alterar a cor e o
brilho, mudar a posição, etc.
60
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Sumário
Nesta Unidade temática 4.4 estudamos mais matéria do Word 2013
relacionada a objectos como tabelas e imagens e como podemos
manipula-los.
Exercícios Práctico
1. Crie um novo documento em branco e na primeira página crie uma tabela
igual a que se segue:
Nome do Curso Avaliações Resultados
Estudante Teste1 Teste2 Teste Med. Med. Resul.
3 Freq Final Final
2. Preencha a tabela com valores a seu gosto.
3. Na página 2 do mesmo documento insira 4 fotos suas. Cada foto com uma
legenda por baixo dela.
4. Use das ferramentas de formatação de imagens e formate-as a seu gosto.
Apenas deixe a 1ª imagem no formato original.
5. Salve este documento com o nome de “Exercício 4.4” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”
UNIDADE Temática 4.5. Preparar um documento do Word
Muitas vezes queremos que um texto desça ou suba para um
determinado ponto da página, e para realizar essa tarefa normalmente
usamos a tecla ENTER para descer e a BACKSPACE para subir.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber como orientar uma página,
Saber inserir cabeçalhos e roda pé
Objectivos
específicos
61
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
O problema de se utilizar este recurso é que na verdade estamos
inserindo várias linhas em branco no texto, e se forem incluídas novas
linhas, aquele local que foi escolhido para pular de página poderá ser
alterado automaticamente. Para que não ocorra este problema
existe a Quebra de Página, pois assim definiremos onde será o final de
uma página.
As teclas de atalho para inserir uma quebra de página são (CTRL) +
ENTER.
Figura 55. Quebra de página
Folha de Rosto
O Word 2013 oferece recursos muito interessantes, um deles é a
inserção de uma galeria de Folha de Rosto predefinidas que sempre
será inserida no início de um documento. Esta ferramenta insere uma
folha de rosto completamente formatada, podendo substituir o texto
existente por qualquer ao seu desejo.
Com o documento que desejar inserir uma Folha de Rosto aberto,
clique na guia Inserir, opção Folha de Rosto e, em seguida irá aparecer
algumas opções de folha para serem usadas, para ativar qualquer uma
delas é só clicar em cima da opção desejada.
62
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 56. Folha de rosto
Cabeçalho e Rodapé
Muitas pessoas perguntam como são inseridos os números das páginas
em um documento ou como é inserida uma logo de uma empresa no
topo de um texto. Imagine digitando um documento de mais de cem
páginas onde todas elas deverão ter numeração, se tiver que fazer
página por página você vai perder tempo e pode não ficar bem feito.
Para isso, o Word 2013 possui a ferramenta Cabeçalho e Rodapé, que
são textos inseridos na parte superior e inferior da página do seu
documento.
Com um documento do Word aberto, clique no tab Inserir, e depois na
opção Cabeçalho.
63
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 57. Inserção de cabeçalho.
Para acessar o rodapé, basta movimentar a barra de rolagem até o
final da página. Feche a visualização do Cabeçalho e Rodapé
através do tab Estrutura e a opção Fechar Cabeçalho e Rodapé.
Figura 58. Fechar cabeçalho e roda pé
Plano de Fundo
Vamos ver agora as opções de Plano de Fundo da Página. Para isso,
temos os seguintes comandos:
Marca D água: insere um texto transparente atrás do conteúdo
da página.
Cor da Página: altera a cor de fundo da página.
Bordas de Página: adiciona borda em torno da página ou em
torno de um conteúdo selecionado.
No tab Estrutura estão as três opções.
Figura 59. Opções de fundo de página
64
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Para aplicar uma Marca de água, active o Tab Estrutura, grupo Plano
de Fundo da Página, clique na opção Marca D´água.
Figura 60. Opções de marca de água
Para alterar o texto, cor, fonte, e outras formatações da Marca D’água,
clique novamente em Marca D´água e escolha Personalizar Marca
D´água. A seguinte janela irá surgir.
Figura 61. Formatação de marca d´água
65
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Sumário
Nesta Unidade temática 4.5 estudamos algumas ferramentas do Word
2013 que nos ajudam a melhor ainda mais o documento já na sua
finalização.
Exercícios Práctico
1. Abra o documento Exercício 4.3 e copie todo o texto deste documento
para um novo documento.
2. Neste novo documento, o texto todo deve ter o mesmo tipo de letra:
Calibri, o título deve ter o tamanho de 13.5, alinhamento centrado. O resto
do texto deve ter o mesmo tipo de letra, tamanho 12, alinhamento:
justificado e espaçamento de linhas 1.0, a cor do texto toda deve ser
Automática.
3. Crie uma folha de rosto para o documento intitulado “Minha Biografia”.
4. Crie um cabeçalho no documento, excepto a folha de rosto, cujo conteúdo
deve ser seu nome e o título da folha de rosto, por exemplo “Pedro Areia
– Minha Biografia”.
5. No roda pé do documento, deve apenas estar a páginação do documento,
com excepção da folha de rosto.
6. Coloque uma marca de água no documento, excepto a folha de rosto, com
o seguinte dizer: “Informática Aplicada”.
7. Salve este documento com o nome de “Exercício 4.5” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – V: FOLHA DE CÁLCULOS
UNIDADE Temática 5.1. Iniciar o Microsoft Office Excel 2013.
UNIDADE Temática 5.2. Gerindo folhas de cálculos.
UNIDADE Temática 5.3. Formulas e funções.
UNIDADE Temática 5.4. Gráficos.
UNIDADE Temática 5.1. Iniciar Microsoft Office Excel 2013
O Microsoft Office Excel 2013 é um software (programa) capaz de
elaborar planilhas de cálculos com fórmulas complexas, bem como
representar as informações inseridas através de gráficos,
proporcionando uma visão mais ampla dos valores contidos na
planilha.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber abrir, fechar, criar novo documento do Excel.
Saber salvar um documento do Excel.
Objectivos
específicos
É muito utilizado nos dias actuais, pois é um aplicativo que pode ser
utilizado por todos os funcionários de uma empresa, independente do
sector de trabalho. Um funcionário do estoque de uma loja, por
exemplo, pode perfeitamente utilizar o Excel para controlar a entrada
e saída dos produtos de um estoque.
Até mesmo dentro de nossas casas podemos tirar proveito dos
recursos do Excel, sendo possível controlar nossas despesas do dia-dia,
elaborando um orçamento doméstico ou até um simples controlo de
conta corrente.
Vamos Iniciar o Excel 2013 para conhecermos suas actividades e
principais características. Para iniciar o Excel, clique no Botão Iniciar do
seu computador, posicione o rato ou clique sobre a opção Todos os
Programas, clique em Microsoft Office 2013 e por fim selecione Excel
2013.
67
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 62. Iniciar o Excel 2013
Em alguns instantes, a janela do Excel 2013 será aberta.
Figura 63. Página inicial do Excel 2013
Dê um clique em Livro em branco e novo documento em branco será
aberto.
Vamos conhecer um pouco a área de trabalho do Excel e algumas
funções de seus tabs.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Botão Ficheiro: através deste botão é possível criar um novo
documento, abrir, salvar, imprimir, compartilhar e ainda opções
gerais de trabalho do Excel.
Figura 64. Botão arquivo do Excel 2013
A faixa de Opções é composta por três componentes básicos:
1. Tabs: cada tab apresenta uma Faixa De Opções.
2. Grupos: as Faixas de Opções possuem grupos com as
ferramentas de acesso rápido aos comandos e operações
do programa.
3. Comandos: um comando é um botão, uma caixa para inserir
informações ou um menu. Para acessar o menu de opções de
cada grupo, basta clicar na seta na parte inferior deles.
Barra de Fórmulas: nela podemos inserir fórmulas para realização de
cálculos.
Figura 65. Barra de fórmulas
Área de Trabalho: através desta área, podemos elaborar nossas
planilhas de cálculo, inserir gráficos e figuras.
69
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 66. Área de trabalho
Barra de Zoom: pode-se arrastar o controlo deslizante ou clicar nos
botões Ampliar, para modo a ter uma melhor visualização, ou Reduzir
o tamanho do conteúdo na folha de cálculo, de modo a visualizar mais
conteúdo.
Figura 67. Barra de zoom
Selecione a célula A1 e digite ISCED.
Observe que enquanto digitas o texto, a Barra de Fórmulas vai exibindo
o conteúdo da célula A1.
Figura 68. Texto digitado na célula A1
Para salvar qualquer documento do Excel, basta clicar o botão Ficheiro,
selecionar a opção Guardar como, selecionar Computador, depois
selecionar a pasta onde desejas guardar o documento e finalmente
clicar o botão Guardar.
70
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Sumário
Nesta Unidade temática 5.1 estudamos o princípio básico do Excel
2013, como abrirmos um novo documento e conhecer os diferentes
tabs.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que é Microsoft Excel?
2. Que vantagens este programa oferece a um estudante de contabilidade e
auditoria?
3. Qual é a função da barra de formulas no Excel 2013?
4. Como é composta a área de trabalho de uma folha de cálculo de Excel
2013?
5. Crie um novo documento em branco do Excel 2013 e guarde o com o
nome de “Exercício 5.1” numa pasta que deve ter o nome de “Exercício
de Informática Aplicada”.
Respostas:
1. Rever página 67 parágrafo 1.
2. Rever página 67 parágrafos 2-4.
3. Rever página 69 parágrafo 3.
4. Rever página 69 parágrafo 4.
5. Rever página 70 parágrafo 3.
UNIDADE Temática 5.2. Gerindo Folhas de Cálculos
Um documento do Excel pode ser composto de uma ou mais folhas de
cálculos (também designado Sheet).
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber trabalhar com células.
Saber inserir dados nas células.
Saber editar e apagar células.
Objectivos
específicos
71
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 69. Documento do Excel com 3 folhas de cálculos.
Em cada folha de cálculo podemos ter assuntos diferentes que não
tenham relação um com o outro, assim como podem sim ter relação.
Pra aumentarmos mais folhas de cálculos basta clicar no botão com o
símbolo adicionar.
Figura 70. Botão para adicionar mais folhas de cálculos
Uma folha de cálculos e composta por linhas e colunas. As colunas são
identificadas por letras alfabeticamente organizadas e as colunas são
identificadas por números ordenados crescentemente.
As folhas de cálculos podem ser nomeadas de acordo com o assunto
que pretendemos. Para tal precisamos renomear a folha de cálculos.
Para renomear uma folha de cálculo basta selecionar a folha, selecionar
a opção Formatar e depois a opção mudar de nome.
Figura 71. Renomeando uma folha de cálculos
72
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 72. Folha de cálculos renomeada
Repare que a folha de cálculos que tinha o nome de Folha 3 agora tem
o nome de Estudantes.
Podemos também eliminar uma folha de cálculos. Para eliminarmos,
devemos selecionar a folha e depois selecionar a opção eliminar e
eliminar folha.
Figura 73. Eliminando folha de cálculos
Figura 74. Folha de cálculo eliminada.
Repara que a folha de cálculo Folha 1 já não existe mais nesse
documento, ficando apenas 2 folhas de cálculos.
73
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 75. Identificação de colunas e linhas
A união de uma linha cm uma coluna forma uma célula, e a célula e
identificada pela letra da coluna e o número da linha. Por exemplo a
célula A1 e a união da coluna A com a linha 1.
Figura 76. Célula A1
Quando uma nova folha de cálculos é iniciada todas as colunas
possuem a mesma largura.
Observe que o texto da célula A1 chega até a coluna B1.
Figura 77. Texto ocupando múltiplas células
Posicione a seta do rato entre as colunas A e B, quando surgir duas
setas, clique e segure o clique arrastando para o lado que desejar.
Figura 78. Célula expandida contendo todo texto
Os dados numa folha de cálculos podem ser inseridos verticalmente,
nas colunas, e horizontalmente, nas
74
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
linhas. Veja o exemplo seguinte.
Figura 79. Preenchimento de dados nas células
Repare que os dados foram inseridos da coluna A da linha 1 ate a linha
4 até a coluna C na mesma sequência das linhas.
Essa sequência de colunas e linhas formam uma tabela. E no caso da
figura anterior a tabela não contem ainda bordas. Para inserir as bordas
selecione primeiro a área preenchida.
Figura 80. Área selecionada
De seguida, no tab Base, selecione a opção limites e depois todos
limites.
Figura 81. Seleção de limites
A área selecionada apresenta agora bordas.
75
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 82. Tabela com bordas
A nossa tabela na figura é composta de 3 colunas e 4 linhas.
Como inserir e remover linhas e colunas
No processo de criação de planilhas ou tabelas em folhas de cálculos,
há sempre necessidade de aumentar ou reduzir o numero de linhas ou
colunas.
Por exemplo para eliminar a coluna de endereços devemos selecionar
a coluna toda e depois no Tab Base selecionar a opção eliminar e
eliminar colunas da folha.
Figura 83. Eliminando coluna
Ao contrário de eliminar coluna esta o inserir colunas. Para tal devemos
saber onde devemos inserir a nova coluna, se e a direita ou esquerda
da existente. Por exemplo se desejamos inserir uma coluna a direita da
coluna idade, devemos selecionar a coluna endereço e depois
selecionamos a opção inserir colunas localizada a direita da opção
eliminar. Mas se quisermos inserir uma coluna a esquerda da coluna
idade devemos selecionar a coluna idade e seguir as mesmas
instruções.
Figura 84. Selecionada a coluna endereço
76
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 85. Nova coluna inserida.
Para inserir e eliminar linhas e semelhante a actividade anterior. Se
pretendemos eliminar a linha contendo Pedro, 26, Av. 25 de setembro,
devemos antes selecionar a linha e selecionar a opção eliminar linha da
folha.
Figura 86. Linha selecionada para ser eliminada
Figura 87. Linha eliminada
Para inserir uma linha devemos decidir antes onde inserirmos, se e
acima ou abaixo da existente. Se desejamos inserir uma nova linha
acima da última linha da figura anterior, devemos selecionar essa linha
(linha contendo Julinha) e depois selecionamos a opção inserir linhas na
folha.
Figura 88. Linha selecionada para inserção
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 89. Nova linha inserida numa tabela
Sumário
Nesta Unidade temática 5.2 estudamos as técnicas de gerirmos um
documento do Excel 2013 e suas folhas de cálculos.
Exercícios Práctico
1. Crie um novo documento do Excel 2013.
2. Insira 4 folhas de cálculos.
3. Renomeia cada uma das delas da seguinte maneira respectivamente:
Lista de Funcionários, Salários, Ferias, Encargos.
4. Na folha de cálculos de nome “Funcionários” crie a seguinte tabela.
5. A tabela deve estar ente as colunas A e E na horizontal e entre as linhas 1
e 8 na vertical.
Nome Data de Grau Profissão Cargo
completo nascimento académico
6. Adicione uma coluna “Número do funcionário” esteja antes da coluna
“Nome completo”.
7. Adicione linhas ou bordos a tabela toda.
8. Adicione mais 4 linhas a tabela de tal modo que ela esteja entre as linhas
1 e 12.
6. Guarde o documento com o nome de “Exercício 5.2” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
UNIDADE Temática 5.3. Fórmulas e funções
O Excel oferece inúmeras ferramentas para operações matemáticas,
começando com as básicas ate as mais complexas.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber trabalhar com operações aritméticas básicas
Saber trabalhar com funções matemáticas
Objectivos
Específicos
Como efectuar a operação de adição no excel
Para percebermos as operacoes que vamos atrender, reparemos na
seguinte tabela que representa um mapa de gestao de stock numa
pequena mercearia.
Figura 90. Mapa de stock
O que pretendemos com o mapa e sabermos qual e o novo stock
depois de novas quantidades de produtos serem adicionadas no
stock. Para tal devemos adicionar os valores da coluna “Quant. Nova”
aos valores da coluna “Quant. Stock”.
Para efectuar qualquer operação matemática no Excel, devemos
selecionar a célula onde pretendemos mostrar o resultado da
operação e depois colocar o sinal de igualdade.
No nosso caso vamos clicar na célula E3 e colocarmos o sinal de
igualdade. Depois do sinal de igualdade clicamos na célula da
quantidade de arroz em stock (célula C3), depois o sinal de adição e
79
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
depois clicamos na célula com a nova quantidade de arroz a ser
acrescentada (célula D3), e finalmente a tecla Enter do teclado.
Figura 91. Representação da fórmula de adição manual
Depois de clicar a tecla entre aparece o resultado. E podemos repetir
esse processo até terminarmos a tabela.
Figura 92. Representação de resultados de adição manual
Uma forma simples de efectuar somatório e utilizando a ferramenta
soma automática
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 93. Botão de soma automática
Para utilizar essa ferramenta vamos selecionar todas as células que
pretendemos somar seus valores incluindo a célula onde
pretendemos mostrar o resultado e depois clicamos o botão de soma
automática.
Figura 94. Soma através de botão de soma automática
Subtração
Para efectuar a operação de subtração no Excel, e muito simples
quanto a adição.
A regra e a mesma, primeiro colocar o sinal de igualdade, selecionar
a primeira célula contendo o valor a subtrair e depois o sinal de
subtração e depois a célula com o valor a ser subtraído e finalmente
clicar o botão Enter do teclado.
Na tabela acima vamos adquirir a diferença da quantidade de
produtos em stock com a quantidade acrescentada. Desta forma
vamos subtrair os valores da coluna C pelos da coluna D. os
resultados continuam na coluna E
81
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 95. Operação de subtração.
Multiplicação
A regra básica de uma operação e sempre a mesma. No Excel o sinal
de multiplicação e o asterisco (*). No local de colocar o sinal de
multiplicação colocamos o asterisco.
Figura 96. Operação de multiplicação
Divisão
Tal como a multiplicação, o sinal da divisão no Excel e a barra para
frente (/). No local onde colocamos o sinal da operação de dividir, no
Excel colocamos a barra para frente.
82
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 97. Operação de dividir
Operações mistas
Existem vezes que necessitamos fazer operações que envolvem as 4
operações (adição, subtração, multiplicação e divisão). Desta forma
a regra matemática de priorização das operações são postas em
prática e faz-se o uso de parênteses.
Por exemplo vamos calcular médias de uma faculdade onde os
estudantes devem realizar 2 testes 2 2 trabalhos para terem a nota
de frequência. E a media de frequência e a adição de 60% da média
dos testes e 40% da média dos trabalhos. Então a fórmula será:
MF = ((T1+T2)/2)*0.6 + ((Tr1+Tr2)/2)*0.4
No Excel teremos:
Figura 98. Exemplo de operação mista
Funções matemáticas
O Excel facilita muito as operações matemáticas por prover
enumeras funções matemáticas.
No exemplo passado calculamos a media dos testes manualmente,
mas podíamos simplesmente usar a função media para achar a
media.
Vamos começar mesmo com a função Media. A função Media serve
para achar a media de um conjunto de valores.
Vamos usar o exemplo acima e vamos calcular a media dos testes (T1
e T2) e depois vamos calcular a media dos trabalhos (Tr1 e Tr2). Para
tal devemos acrescentar duas colunas uma para a média dos testes
e outra para a média dos trabalhos e a tabela deve ser assim”
Figura 99. Tabela para médias
83
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Para usarmos qualquer função matemática, devemos sempre
colocar o sinal de igualdade na célula do resultado e no tab Funções,
clicamos no botão Inserir funções, depois selecionar a função
desejada.
Figura 100. Botão inserir função
Vamos calcular a media dos testes. Vamos colocar o sinal de
igualdade na célula da primeira media a ser calculada, clicar o sinal
de inserir função. Uma janela de inserir funções aparece.
Selecionamos a função Media e depois o botão Ok.
Figura 101. Janela de inserir funções
Uma outra janela aparecera, e nesta devemos especificar o intervalo
dos valores que queremos calcular a media.
No nosso caso os valores dos testes estão nas colunas C e D e nas
linha 3, oque significa que T1 esta na célula C3 e T2 esta na célula D3.
E depois clicamos o botão Ok.
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Figura 102. Intervalo dos valores a calcular a media
Figura 103. Media calculada pele função media.
Repare, na figura, que na barra de fórmula já mostra a função
completa.
Função Máximo e Mínimo
A função máximo serve para encontrar o máximo valor num conjunto
de valores, enquanto a função mínimo serve para encontrar o valor
mínimo entre um conjunto de valores. Repare a tabela a baixo:
Função 104. Tabela de notas
Nesta tabela vamos encontrar a maior (máxima) e menor (mínima)
85
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nota de media de frequência.
Vamos acrescentar duas colunas onde uma será para a máxima nota
e outra para a mínima.
Na célula onde desejamos mostrar o valor da máxima media,
colocamos o sinal de igualdade, depois clilcamos no botao de inser
função, depois selecionamos a função máximo e depois o botao Ok.
Figura 105. Inserindo a função máximo
Uma nova janela será aberta para definirmos o intervalo de valores
a ser encontrado o máximo valor. Na nossa tabela os intervalo de
valores esta entre I3 ate I5 (colina das medias de frequência). Depois
clica o botão Ok.
Figura 106. Definindo o intervalo de valores a ser achado o máximo
Figura 107. Valor máximo calculado pela função máximo
Repara na barra de funções, mostra a função completa.
86
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Para calcular o valor mínimo a operação e a mesma, mas vamos
selecionar a função mínimo apenas. O intervalo de valores e o
mesmo.
Figura 108. Inserindo a função mínimo
Figura 109. Valor mínimo calculado através da função mínimo
Repara na barra de funções, mostra a função completa.
Existem muitas funções no Excel, que lhe ajudarão no seu trabalho
diário. Nos vídeos tutorias terão mais algumas funções importantes
como arrendar, condições se, contar, etc.
Sumário
Nesta Unidade temática 5.3 estudamos as mais simples maneiras de
trabalhar no Excel. Vimos possibilidades de trabalhar com fórmulas
manuais e automatizadas como as funções de máximo, mínimo e
media.
Exercícios Práctico
1. Abra do documento do Excel do exercício 5.2 e na folha de cálculos
Salários crie a seguinte tabela:
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Nome Salari Salar Dias Dias Salario Descont Salari
comple o io obrigatór trabalha de dias os oa
to Norm Diári ios de dos trabalha receb
al o trabalho dos er
20.00 30 30
0
15.00 30 26
0
2.500 30 12
3.600 30 30
50.00 30 30
0
12.00 30 20
0
23.00 30 13
0
2. Preencha os nomes dos funcionários a seu desejo.
3. Coloque o símbolo de meticais no salário base de tal modo que os valores
sejam por exemplo 20.000,00MZM ou MZM 20.000,00.
4. Calcule o salario diário que deve ser a divisão do salario normal pelos dias
obrigatórios de trabalho.
5. Calcule o salário de dias trabalhados pelo funcionário. Se o funcionário
trabalhou 30 dias então o salario de dias trabalhados deve ser igual ao
salário normal. Se o funcionário trabalhou menos que 30 dias então o
salário de dias trabalhados deve ser a multiplicação do salario diário
pelos dias trabalhados.
6. Calcule o desconto que será a subtração do salario normal pelo salário de
dias trabalhados.
7. Calcule o salário a receber que deve ser igual a subtração do salário
normal pelo desconto.
8. Determine o salário mais alto pago.
9. Determine o salário mais baixo pago.
10. Determine a média dos salários normais.
88
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UNIDADE Temática 5.4. Gráficos
Depois de trabalharmos com números representando cifras, ganhos ou
perdas e sempre bom fazermos a representação desses números de
maneira gráfica. O Excel oferece essa possibilidade de criação de
gráficos como maneira de representar números de diferentes formas.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber criar e editar gráficos.
Objectivos
específicos
Como criar graficos.
Já dissemos que graficos servem para representar numeros.
Vamos usar a tabela abaixo para mostrarmos os niveis mais baixos e
mais altos de precipitacao num ano.
Figura 110. Tabela de precipitacao anual
Vendo os números, podemos sim ver qual e o mês que mais choveu,
mas se criarmos um grafico podemos com mais clareza ver o mês
com maior nível de precipitação.
Pera inserir um gráficos devemos ir para o tab Inserir e encontrar o
grupo de gráficos.
89
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Figura 111. Grupo de graficos
Neste gupo de graficos encontramos diferentes tipos de graficos,
como por exemplo o grafico de barras, graficos de colunas, graficos
circulares, graficos de areas, etc.
Para inserir um grafico, de acordo com a nossa tabela, vamos
selecionar a tabela toda.
Depois vamos ao grupo de graficos e clicar no grafico de coluna 2D.
90
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Figura 112. Selecionando gráfico de coluna 2D
Figura 113. Gráfico de representacao de precipitação anual
Podemos inserir o mesmo no formato de barras, basta em vez de
colunas clicamos no gráfico de barras.
Figura 114. Grafico de barras
Reparemos a seguinte tabela que representa o numero de pessoas
que foram inqueridos num trabalho de pesquisa.
91
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Figura 115. Tabela de populacao de pesquisa
Vamos representa-lo graficamente, mas desta vez no grafico circular.
A regra e a mesma, mas desta vez vamos clicar no gráfico circular 3D.
Figura 116. Gráfico circular
Podemos ainda representar um gráfico de uma equação quadrática
como f(x) = 2x2+2.
Para tal devemos criar a tabela que resolve a função num intervalo
de valores no eixo de x, por exemplo de -4 ate 4. E deve saber
desmachar a função o que significa que teremos da função a
expressão matemática f(x) = 2*(x*x)+2. Assim teremos a tabela da
função.
92
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Figura 117. Tabela da função quadrada
Depois vamos seguir a regra de inserção de gráfico, mas desta vez
vamos clicar no grfico de Dispersão com linhas suaves.
Figura 118. Inserindo gráfico de dispersão
93
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Figura 119. Grafico de equação quadrada.
Sumário
Nesta Unidade temática 5.4 estudamos a maneira de representar
números graficamente. Esta ferramenta aumenta mais a
productividade no Excel 2013.
Exercícios Práctico
1. Abra o Documento do exercício 5.3 e nele acrescente mais uma folha de
cálculos e nomeie-a de gráficos.
2. Com base na tabela do exercício 5.3 na folha de cálculo salário crie os
seguintes gráficos:
3. Um gráfico que represente apenas o nome dos funcionários e os seus
salários normais.
4. Um gráfico que represente os nomes dos funcionários, seus salários
normais, seus descontos, e seus salários a receber.
5. Um gráfico que represente os nomes dos funcionários, os dias
obrigatórios de trabalho e dias trabalhados.
6. Um gráfico que represente os nomes dos funcionários, seus salários
normais, seus salários diários e seus salários a receber.
7. Os gráficos todos devem estar na folha de cálculo que criamos no ponto
1.
8. Guarde o documento com o nome de “Exercício 5.4” numa pasta que
deve ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
94
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TEMA – VI: APRESENTAÇÕES
UNIDADE Temática 6.1. Iniciar o Microsoft Office Power Point 2013.
UNIDADE Temática 6.2. Criar uma apresentação no PPT 2013
UNIDADE Temática 6.3. Formatação de textos e imagens.
UNIDADE Temática 6.4. Apresentação de slides.
UNIDADE Temática 6.1. Iniciar Microsoft Office Power Point 2013
Microsoft PowerPoint 2013 (PPT 2013) é o editor mais usado para
fazer apresentações no computador. Incluído no pacote Office da
Microsoft, esta versão vem com uma interface mais clara e melhorias
na visualização dos slides.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber iniciar um novo documento do Power Point 2013.
Objectivos
específicos
O PowerPoint 2013 (PPT 2013) inclui um zoom dinâmico muito
prático e uma ferramenta de formas mais precisa. Agora, preparar e
visualizar apresentações online ficou mais fácil, podendo projectar o
resultado simultaneamente em várias telas.
A compatibilidade entre todos os componentes da família Office é
um dos pontos novos do Microsoft PowerPoint 2013. Pode-se usar
textos, planilhas e outros documentos criados com o Excel, o Word
ou qualquer outro dos programas incluídos no Office. Prepare-se
para conhecer o que há de melhor em criação e edição de
apresentações.
Para iniciar o PowerPoint, clique no botão Iniciar, posicione o rato ou
clique sobre a opção Todos os Programas, clique em Microsoft Office
2013 por fim selecione PowerPoint 2013.
Em alguns instantes, a janela do PowerPoint 2013 será aberta. Janela
do PowerPoint sendo exibida.
95
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 120. Iniciando Power Point 2013
Figura xxx. Página inicial do PPT 2013
96
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Clique na opção "Apresentação em Branco".
Teremos a seguinte tela:
Figura 121. Tela inicial do PPT 2013
Área de Trabalho do PowerPoint 2013.
Figura 122. Área de trabalho do PPT 2013
Tab Base ou Página Inicial: Temos vários grupos onde conseguimos
editar várias formas de texto, quanto ao tamanho e formas, localizar
textos, substituir, inserir, organizar, inserir um novo modelo de design,
inserir novos slides ou excluir.
97
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 123. Tab base do PPT 2013
Tab Inserir: existem diversos grupos onde é possível inserir tabela,
imagens, slides, formas, gráficos, wordart, etc.
Tab Estrutura ou Design: nesta podemos alterar e personalizar o
tema da apresentação.
Tab Transições: É onde iremos escolher os efeitos de transição de
slides.
Tab Animações: podemos escolher e editar as animações para nossos
textos, objetos e imagens.
Tab Apresentação de Slides ou Dispositivos: A partir dela
configuramos a apresentação, o modo com que ela será
apresentada, o tempo de cada slide, etc.
Tab Rever: podemos verificar a ortografia da nossa apresentação,
traduzir, adicionar comentário, etc.
Tab Exibição: Podemos mudar o modo de exibição dos slides, exibir ou
ocultar a régua, linhas de grade, guias, etc.
Sumário
Nesta Unidade temática 6.1 estudamos os passos inicias do PP 2013
assim como a designação e funções de cada um dos Tabs da página
inicial.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que é Power Point 2013?
2. Que vantagens oferece-nos o PPT 2013?
3. Como podemos iniciar um programa de PPT 2013 instalado num
computador com o sistema operativo Windows?
4. Descreva a composição da área de trabalho de um novo documento do
PPT 2013.
5. Quantos slides apresenta um novo documento do PPT 2013 logo depois da
sua criação?
6. Que opções nos são oferecidas no tab Transições no PPT 2013?
7. Qual é o tab que nos da possibilidades de finalizarmos e personalizarmos
a maneira de exibirmos a apresentação?
8. Qual é o tab que nos permite fazer um álbum de fotos através do PPT
2013?
98
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Respostas:
1. Rever página 95 parágrafo 1.
2. Rever página 95 parágrafos 2 e 3.
3. Rever página 95 parágrafo 4.
4. Rever página 96.
5. Rever página 96.
6. Rever página 98.
7. Rever página 98.
8. Rever página 98.
UNIDADE Temática 6.2. Criar uma apresentação no PPT 2013
O PowerPoint 2013 (PPT 2013) possui modelos predefinidos, com
esquemas de cores, slides e títulos mestres com formatação
personalizada e fontes estilizadas que juntos, produzem uma
determinada aparência.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber criar uma nova apresentação,
Saber inserir um novo slide,
Saber formatar um slide,
Objectivos
específicos Saber inserir imagens num slide do PPT 2013.
Figura 124. Diferentes modelos e temas
Clique dentro da caixa de texto com a descrição. Clique para
adicionar um subtítulo e digite o texto desejado.
99
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 125. Modelo e tema selecionado
Para salvar sua apresentação, clique no Tab Ficheiro, opção Guardar
como..., clique duas vezes em Computador, procure a pasta na qual
deseja salvar seu arquivo, digite um nome para ele e clique no botão
Guarda.
Inserir Novo Slide
A inserção de novos slides na apresentação pode ser efetuada pelo
item Novo Slide. Este item é dividido em duas partes, a parte de cima
insere um novo slide a partir do modelo de cima e a parte de baixo
abre mais opções de modelo de slides:
Figura 126. Botão de inserção de novo slide
Repare como fica a sua apresentação com o novo slide criado.
Observe que ao lado do slide aparece o número.
100
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Figura 127. Documento com 3 slides.
Caso o layout ou esquema do seu slide não esteja de acordo com o que
precisa, é possível mudar de aparência. Na Tab Base ou Página Inicial,
active a opção Layout ou Esquema de Diapositivos.
Figura 128. Mudança de layout ou esquema
Formatar Slides
Para formatar os textos dos slides, basta selecionar o que deseja
formatar e através do Tab Base ou Página Inicial fazer as modificações
que desejar. Tipo da Fonte, Tamanho da Fonte, cor, etc.
101
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 128. Texto formatado num slide
Inserir Imagens
Na galeria de clip-art´s você pode escolher várias imagens, essas já
vem com o programa. É fácil acrescentar uma imagem de clip-art,
aplicando um layout preparado, do PowerPoint. A maioria das
imagens dessa galeria dependem da internet, pois são encontradas na
Microsoft Online.
Para inserir um clip-art, mantenha o slide no qual deseja inserir
selecionado em seguida clique na guia Inserir, procure pela opção
Imagens Online, note que surgem duas opções, clique em Clip-art do
Office.com e na frente pesquise pela imagem que desejar. Escolha a
imagem que melhor lhe agrada, clique nela e depois no botão Inserir.
Figura 129. Inserindo imagens online
102
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Para inserir uma imagem que está guardada no computador, active o
tab Inserir e clique em Imagens.
Figura 130. Inserindo imagens guardadas no computador
Figura 131. Imagem do computador inserida num slide
Inserindo Formas
As auto formas são grupos de formas pré-criadas que incluem
elementos básicos, como retângulo, círculo, triângulo, além de uma
variedade de linhas e conectores, setas largas, símbolos e textos
explicativos. Podem ser inseridas através do tab Inserir, botão Formas.
103
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Figura 132. Botão de inserir formas.
Figura 133. Uma forma inserida num slide
Sumário
Nesta Unidade temática 6.2 estudamos os princípios básicos de criação
de um novo documento do PPT, escolha do tema ou modelo assim
como a gestão de slides.
Exercícios Práctico
Através do texto da sua biografia crie uma apresentação.
1. Crie um novo documento de PPT 2013.
2. Adicione o Titulo de “Minha bibliografia”. Formate o texto a seu critério.
3. Adicione mais 4 slides a apresentação totalizando 5 slides.
4. O slide 2 deve ter como titulo “Tópicos a apresentar”. E na área de texto
apresente os tópicos a serem apresentados.
5. No slide 3 insira a sua foto.
6. Nos restantes slides apresente a sua biografia.
7. Guarde o documento com o nome de “Exercício 6.2” numa pasta que
deve ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
104
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UNIDADE Temática 6.3. Formatação de textos e imagens no PPT 2013
Assim como os textos, imagens também podem receber formatações.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber formatar textos e imagens,
Saber trabalhar com hyperlinks,
Saber trabalhar com gráficos, medias,
Objectivos
específicos Saber inserir vídeos e sons no slide
Quando selecionamos um texto da nossa apresentação, surge o tab
Formatação, nela podemos modificar o nosso texto.
Figura 134. Formatação de textos no slide
Clicando duas vezes sobre uma imagem surge o tab Formatação de
Imagem, através dela podemos fazer várias alterações em nossa
figura.
Figura 135. Formatação de imagens no slide
Em estilos de imagem, clique no botão Mais ( + ) e escolha o efeito
que desejar dentre os vários que surgem.
105
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 136. Estilos de imagens
Inserindo Tabelas no Slide
Tabelas são conjuntos de linhas e colunas de células distribuídas
ordenadamente, que podem ser preenchidas com textos e desenhos.
Para inserir uma tabela, active o tab Inserir, clique na setinha do botão
Tabela. Passe o rato e veja uma pré-visualização da tabela em seu slide.
Figura 137. Inserindo tabela num slide
106
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Hyperlinks (Hiperligação)
No PowerPoint podemos criar hiperlinks, é uma conexão de um slide
com: outro slide, uma apresentação personalizada, uma página da
Web ou um arquivo.
O hiperlink pode ser em um texto, ou objeto como uma figura, gráfico,
forma de Wordart. Hiperlink nada mais é que uma coisa que te leva a
outro lugar.
Ao selecionar a imagem, texto ou objeto que irá conter um hiperlink,
activamos o botão Ação no tab Inserir.
Figura 138. Botão Ação para hiperligações
Figura 139. Definições de ações
107
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Para sabermos que algo está com hiperlink, na hora da apresentação
surge uma “mãozinha” no lugar da seta do mouse.
Gráficos
Para ajudar na exibição de dados, o PowerPoint oferece vários tipos de
gráficos. Então, quando houver necessidade de utilizar gráficos em sua
apresentação, o PowerPoint irá lhe apresentar diversos tipos e
subtipos de gráficos.
Podemos inserir um gráfico em nossa apresentação de duas formas,
uma delas é através do tab Inserir, opção Gráfico.
Figura 140. Inserindo gráfico no slide
Inserindo vídeos e Som
Nessa etapa vamos aprender a inserir um vídeo que está guardado no
nosso computador, na nossa apresentação.
Antes de inserirmos o vídeo na apresentação é preciso copiá-lo para
a mesma pasta da apresentação.
Quando inserimos um novo slide que contêm “conteúdo”, surgem seis
símbolos, dentre eles o de inserir vídeo.
Figura 141. Botão de inserir vídeo
108
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Figura 142. Botão de inserir áudio
Sumário
Nesta Unidade temática 6.3 estudamos como formatar textos e
imagens numa apresentação.
Exercícios Práctico
1. Abra o documento do exercício 6.2.
2. Nele aumente mais 4 slides, totalizando 8 slides.
3. No 5º slide insira uma tabela cujos detalhes devem ter a ver com a sua
bibliografia.
4. No último Slide, coloque um hyperlink que ligara ao documento original da
sua biografia, neste caso o documento do word.
5. Com ajuda de um celular, grave sumariamente a sua bibliografia e guarde
a gravação na mesma pasta onde vem guardando todos exercícios. (Se não
tiver um celular com essas capacidades, procure alguém que tenha e faca
a gravação.)
6. No 6º slide, insira essa gravação que fala da sua biografia.
7. Com ajuda de um celular faca um pequeno vídeo acerca da sua biografia e
guarde o vídeo na mesma pasta onde vem guardando todos exercícios. (Se
não tiver um celular com essas capacidades, procure alguém que tenha e
faca a gravação.)
8. No 7º slide, insira o vídeo que fala da sua biografia.
9. Guarde o documento com o nome de “Exercício 6.3” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
109
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UNIDADE Temática 6.4. Apresentação de slides no PPT 2013
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber finalizar uma apresentação de slides,
Saber inserir animação, transição de slides
Saber guardar uma apresentação
Objectivos
específicos
No PowerPoint podemos visualizar os slides de diversas formas. Para
selecionar um modo de exibição, podemos utilizar o tab Apresentação
de Slides ou Apresentação de Diapositivos, na versão 2013 temos
quatro formas de apresentação:
Figura 143. Modos de apresentação de slides
1. A partir do Inicio - Inicia a apresentação a partir do primeiro
slide.
2. A partir do Diapositivo Actual - Inicia a apresentação a partir do
slide selecionado.
3. Apresentar Online - Novo serviço oferecido pelo Office Online,
onde é possível disponibilizar a apresentação online.
4. Personalizar Apresentação de Diapositivos - Mostra apenas os
slides escolhidos. Esta é uma ótima maneira de encurtar a sua
apresentação ou adaptá-la para públicos diferentes. Basta
selecionar os slides que deseja usar, adicioná-los à nova
apresentação, alterar a ordem de apresentação, se necessário,
e pronto.
110
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Animação personalizada
Vamos aprender a colocar animações em nossas imagens, textos e
outros elementos.
Este recurso é interessante e deixa a apresentação agradável
visualmente, o que pode prender a atenção dos convidados. Através
do tab Animações encontramos diversos botões para personalizar
nossa apresentação.
Figura 144. Botões de animações
Depois de selecionar o objecto que receberá a animação, clique no
botão Mais do grupo Animação.
Figura 145. Grupo de animações
Assim que escolher o efeito uma visualização dele irá acontecer. Caso
queira visualizar novamente basta escolher o efeito no Painel de
Animação e clicar em Reproduzir a partir de.
111
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Transição de slides
Transição de slides é o modo com que um slide passa para o outro, a
mudança brusca de um slide para outro poderá cansar quem assiste à
sua apresentação.
Para que essa transição flui melhor, podemos adicionar efeitos entre
essas mudanças de slides. Você encontrará tudo o que precisa no tab
Transições.
Figura 146. Transições de slides
No tab Transições, grupo Transição para este Slide, clique no botão
Mais de Transição.
Figura 147. Mais opções de transição de slides
Podemos também escolher o tempo de uma transição. Através do tab
Transições, grupo Intervalo.
Figura 148. Grupo de intervalo de transição de slides
112
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Guardar uma apresentação em outros formatos
A apresentação está pronta, o que vamos ver agora são maneiras de
g u a r d a r o a rquivo, além do modo convencional que fazemos
desde o começo do curso. É possível salvá-la como imagens, arquivo
do Word, arquivo PDF, Vídeo e etc.
Com a apresentação aberta, no botão Ficheiro escolha Exportar.
Figura 149. Opções de exportar um ficheiro de PPT 2013
Clique duas vezes na opção Criar Documento PDF/XPS. Na janela que
surgir, verifique onde deseja que o arquivo seja salvo, verifique que
está como PDF e clique no botão Publicar.
113
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 150. Guardando uma apresentação no formato PDF
Para guardar como imagens, abra sua apresentação, clique no botão
Ficheiro, na opção Exportar clique em Alterar Tipo de Arquivo, em
seguida clique duas vezes em Formato JPEG.
Figura 151. Guardando uma apresentação como imagem
O último modo de exportar é o apresentação do PowerPoint. Ao
abrirmos um arquivo salvo desse modo, a apresentação é executada
automaticamente, sem a necessidade de ser aberta antes.
Com a apresentação aberta, clique em Ficheiro, opção Exportar em
seguida Alterar Tipo de Arquivo e clique duas vezes em Exibição
Apresentação do PowerPoint.
Figura 152. Guardando um ficheiro no modo de apresentação
114
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Sumário
Nesta Unidade temática 6.4 estudamos as diferentes maneiras de
finalizar uma apresentação contendo animações temporizadas.
Também estudamos como guardar o ficheiro do PPT 2013 em
diferentes formatos.
Exercícios Práctico
1. Abra a apresentação do exercício 6.3.
2. Coloque uma animação de entrada de nome “Aparecer” para todos os
slides.
3. Coloque na apresentação uma transição de nome “Dividir”.
4. A transição não deve ter nenhum som.
5. A duração da transição deve ser de 5 segundo.
6. Guarde o documento com o nome de “Exercício 6.4” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
7. Guarde novamente o documento com o nome de “Exercício 6.4.1” no
formato de exibição na mesma pasta.
8. Guarde novamente o documento com o nome de “Exercício 6.4.2” no
formato PDF na mesma pasta.
9. Guarde novamente o documento com o nome de “Exercício 6.4.3” no
formato JPEG na mesma pasta.
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TEMA – VII: Base de Dados
UNIDADE Temática 7.1. Introdução a Base de Dados
UNIDADE Temática 7.2. Iniciar o Microsoft Office Access 2013
UNIDADE Temática 7.3. Criação de base de dados no Access 2013.
UNIDADE Temática 7.4. Criação de Tabelas na Base de Dados
UNIDADE Temática 7.5. Formulários no Access 2013.
UNIDADE Temática 7.6. Relatórios no Access 2013.
UNIDADE Temática 7.1. Introdução a Base de Dados
Imaginem o ISCED, todos os dados dos seus funcionários e estudantes
estarem armazenados em fichas, guardadas em cacifos num enorme
armário empoeirado. Sempre que se precisar consultar o endereço,
por exemplo, de um deles, você não acha a ficha ou não entende o
que está escrito. Essa situação pode ser evitada se os funcionários e
estudantes forem cadastrados utilizando um programa específico que
trabalhe com base de dados.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Conhecer conceitos básicos de base de dados.
Objectivos
específicos
Uma b as e d e d ad o s é simplesmente um conjunto de
informações, onde os dados são organizados de forma lógica e
estruturados.
Por exemplo, um cadastro de estoque de filmes de um vídeo
clube é uma base de dados. Nela podemos cadastrar um novo
filme, alterar algum existente ou excluir algum indesejado.
Base de dados relacionais
Base de dados relacional é aquela que permite fazer relações entre os
seus dados. Assim, como nosso exemplo de treinamento será uma
agenda telefônica, esta representará uma base de dados relacional,
pois permite relacionar para cada NOME um TELEFONE e um
ENDEREÇO. É importante notar que, sendo uma base de dados um
conjunto de dados, ele é algo abstrato.
116
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
O Access é um software que permite a manipulação e a gestão desta
base de dados com o uso do computador.
O que é Access?
O Access é um gestor de base de dados. Ele ajuda as pessoas a criarem
programas que controlam uma base de dados e que permite actualizar
as informações, fazer consultas, emitir relatórios, fazer
comparações de informações, fazer cálculos, enfim, satisfazer às
necessidades das pessoas e das empresas no dai-a- dia.
A grande vantagem do Access é sua facilidade de uso. O Access utiliza
objectos para essas tarefas simples com a base de dados.
O que é um Objeto?
Objecto é qualquer coisa que possa ser manipulada, como uma tabela,
um campo ou um relatório.
Campo e Registo, no exemplo da agenda telefônica, diz-se que cada
NOME, TELEFONE ou ENDEREÇO é um campo, ao passo que cada
conjunto de NOME, seu respectivo TELEFONE e ENDEREÇO formam um
registo. Esquematicamente temos:
NOME TELEFONE ENDEREÇO
Maria das Dores 23325689 Rua das FPLM , nr 234, Beira
Um projecto do Microsoft Access se inicia diferentemente dos outros
programas do Office, para você começar a programar você deve em
primeiro lugar salvar o novo arquivo para depois continuar. Após salvar
o arquivo, aparecerá um menu ao lado esquerdo da tela, o menu dos
Objectos, contendo em suas opções sete objetos, dos quais somente os
quatro primeiros iremos abordar nessa apostila, que são: Tabelas,
Consultas, Formulários e Relatórios.
Basicamente as Tabelas se resumem em uma série de campos (quantos
desejar) e suas propriedades. Será nelas que ficarão armazenados os
dados da base de dados. É possível uma base de dados ter mais de uma.
As consultas servem para várias acções, tais como pesquisar por uma
palavra-chave e assim actualizar os dados como, por exemplo, fazer
uma consulta e mandar actualizar o salário de todos os funcionários
com um aumento de 10%, ou até mesmo mandar excluir registos de
estudantes que estudaram numa escola de 1999 a 2001.
117
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Os Formulários são encarregados de interagir com o usuário, pondo em
acção os critérios de inserção e validação.
Os Relatórios são gerados a partir das tabelas e arrumam os dados num
arquivo para impressão, eles alinham os dados de várias formas e
também é possível personalizar as cores de fundo, da fonte etc...
Sumário
Nesta Unidade temática 7.1 estudamos os conceitos básicos de uma
base de dados, seus componentes e a estrutura de um projecto de base
de dados no Microsoft Access.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Defina base de dados.
2. De exemplos comuns de base de dados.
3. Como distinguimos uma base de dados relacional?
4. O que é Microsoft Access?
5. De 5 exemplos de objectos num projecto de criação de uma base de dados.
6. Em Access, quais são os 4 mais abordados objectos?
7. O que a tabela de uma base de dados representa?
8. Para que servem as consultas numa base de dados?
9. Como é que o usuário interage facilmente com uma base de dados no
Access?
10. Como se pode exibir as informações de uma base de dados no Access?
Respostas:
1. Rever página 116 parágrafo 2.
2. Rever página 116 parágrafo 3.
3. Rever página 116 parágrafo 4.
4. Rever página 117 parágrafo 1.
5. Rever página 117 parágrafos 3-4.
6. Rever página 117 parágrafo 5.
7. Rever página 117 parágrafo 6.
8. Rever página 117 parágrafo 7.
9. Rever página 118 parágrafo 1.
10. Rever página 118 parágrafo 2.
118
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UNIDADE Temática 7.2. Iniciar Microsoft Office Access 2013
Como todo produto da Microsoft o MS-Access é iniciado utilizando-
se o seu ícone de atalho que pode está na Área de Trabalho ou na
barra de Inicialização do Windows.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber iniciar o Access 2013
Conhecer todos tabs.
Objectivos
específicos
Clique sobre o atalho Microsoft Office Access 2010 a partir do menu
Iniciar.
Figura 153. Inicialização do MS Access 2013
A Tela de início do Microsoft Access 2010 será exibida como mostra a
figura abaixo.
Figura 154. Página de inicialização do MS Access 2013
119
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Para iniciar uma base de dados nova, clicamos na opção base de dado
de ambiente em branco, e em seguida damos nome do documento de
base de dados a criar, e selecionamos o local que desejamos guarda-
la.
Figura 155. Criação de um novo ficheiro do Acces 2013
Quando se abre uma base de dados ou se cria uma nova, os nomes de
seus objectos de base de dados são exibidos no Painel de Navegação.
Os objetos da base de dados são exibidos no painel de navegação. Os
objectos da base de dados incluem suas tabelas, formulários,
relatórios, páginas, macros e módulos.
A página inicial do Access 2013 e em seguida mostrada com todos os
tabs.
Figura 156. Tabs do Access 2013
Tab Base ou Página Inicial: temos vários grupos onde conseguimos
editar várias formas de texto, quanto ao tamanho e formas, localizar
textos, substituir, inserir, organizar, inserir uma nova tabela.
Tab Criar: temos varas opções de criação de base de dados, tabelas,
relações, formulários e relatórios.
120
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Figura 157. Tab Criar
Tab Dados Externos: temos ferramentas que suportam a conexão do
Access com base de dados externa de modo a aumentar a sua
productividade.
Figura 158. Tab Dados Externos
Tab Ferramentas da Base de dados: oferece mais opções de
compactação avançada e programação Visual basic.
Figura 159. Tab ferramentas de base de dados
Tab Campos: dá-nos opções de formatação de campos de inserção de
dados na base de dados.
Figura 160. Tab Campos
Figura 161. Janela inicial do Access 2013
121
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Sumário
Nesta Unidade temática 7.2 estudamos as maneiras como iniciar um
novo documento do Acces, salva-lo e discernir cada um dos tabs da sua
composição.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Como se cria um novo documento do Access 2013?
2. Qual é o tab do Access 2013 que nos da ferramentas de formatação de
textos?
3. Em que Tab encontramos as opções de criação de todos objectos
possíveis?
4. Que ferramentas nos oferece o Tab Dados externos?
5. Que ferramentas existem no tab ferramentas de base de dados?
6. Qual é o tab que nos da ferramentas que nos ajudam a personalizar os
campos das tabelas das bases de dados?
Respostas:
1. Rever página 119.
2. Rever página 120 parágrafo 3.
3. Rever página 120 parágrafo 4.
4. Rever página 121 parágrafo 1.
5. Rever página 121 parágrafo 2.
6. Rever página 121 parágrafo 3.
122
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UNIDADE Temática 7.3. Criação de Base de Dados no Access 2013
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber planificar uma base de dados,
Saber criar uma base de dados no Access 2013
Objectivos
específicos
Planificação de base de dados
Como dissemos antes, uma base de dados é um conjunto de
informações relacionadas a um determinado assunto ou finalidade,
e o Access é apenas a ferramenta para alterar e gerir a base de dados
via computador.
Logo, muito mais importante do que dominar os recursos
oferecidos pelo software é entender como os dados se relacionam e
o que é esperado do sistema.
Algumas dicas de planificação de base de dados:
Determine as suas necessidades: uma base de dados é estruturado
para responder a algumas perguntas e geralmente só poderá
responder a elas. Se futuramente for necessário adaptar a base de
dados, o trabalho será grande. Por isso, tente prever tudo que é
desejado do sistema;
Conheça bem a base de dados a ser estruturado: o Access apenas nos
fornece um meio de implementar no computador base de dados já
existente. Por isso, é importante compreender a natureza dos dados e
seus relacionamentos para automatizar corretamente o sistema;
Evite desperdícios de poder de processamento: conforme será visto,
uma base de dados pode chegar facilmente a vários Mega Bytes. Por
isso, é importante estar atento ao que é feito; relacionamentos
desnecessários, dados duplicados e propriedades inadequadas
aumentam muito o tamanho de um banco de dados.
Lista telefónica
Para melhor percebermos tudo que vamos executar neste tema de
base de dados, vamos usar uma lista telefónica como exemplo, e
acabaremos por cria-la. Desta
123
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
maneira vamos planificar a base de dados de uma lista telefónica,
respondendo as seguintes perguntas.
Quais são as necessidades?
Definição das tabelas necessárias:
Tabela de CONTACTOS
Tabela de COMPROMISSOS
Tabela de BAIRROS
Tabela de CIDADES e ESTADOS
Tabela de MESES
Definição das operações necessárias de formulários e
relatórios:
Formulários de Cadastramento:
CADASTRO DOS CONTATOS;
CADASTRO DOS COMPROMISSOS POR
CONTACTOS;
CADASTRO DOS BAIRROS;
CADASTRO DAS CIDADES E ESTADOS.
Formulários de Consultas:
CONSULTA DOS CONTACTOS POR NOME;
CONSULTA DOS ANIVERSARIANTES DO MÊS;
CONSULTA DOS COMPROMISSOS POR PERÍODO.
Relatórios:
RELATÓRIO GERAL DOS CONTATOS EM ORDEM ALFABÉTICA;
RELATÓRIO DOS COMPROMISSOS POR CONTATOS;
RELATÓRIO DOS ANIVERSARIANTES DO MÊS.
Criação de base de dados
Para criar uma base de dados e simples, porem já vimos na unidade
7.2.
Basta nos programas, selecionar Microsoft Access 2013, clicar no
Access, dar nome a base de dados, e designar o local onde pretende
se guardar a base de dados.
124
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 162. Criação de uma nova base de dados no Access 2013.
Objectos do Access
Cada um dos objectos do Access 2013 possui características e
configurações próprias. São eles:
Tabela: o principal objecto do Access, através dele é que
começaremos efetivamente a criar a Base de Dados (BD). Tem função
de armazenar todos os dados;
Consulta: permite uma melhor visualização dos dados cadastrados
nas tabelas. Podemos criar pesquisas, definindo a sequência que uma
informação poderá ser exibida;
Formulários: é a parte da formatação do Access, com este objecto
podemos personalizar o layout das nossas tabelas e consultas criadas;
Relatórios: permite configurarmos os dados das tabelas, consultas e
formulários para impressão de uma maneira bem simples, pois
contamos com o auxílio de um assistente;
Páginas: é semelhante à seção formulários, porém com a diferença
que este objecto é voltado à Internet;
Sumário
Nesta Unidade temática 7.3 estudamos os princípios e vantagens de
planificação de uma base de dado.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Porque precisamos planificar muito bem um projecto de base de dados?
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
2. Oque significa determinar as suas necessidades, como um dos passos de
planificação de base de dados?
3. Quais são os riscos que podes ter num projecto de base de dados se não
conheceres muito bem como estruturar as bases de dados em Access
2013?
4. Qual e a função de uma tabela numa base de dados do Access 2013?
5. Qual e a função de uma consulta numa base de dados do Access 2013?
6. Qual e a função de um relatório numa base de dados do Access 2013?
7. Qual e a função de uma página numa base de dados do Access 2013?
Respostas:
1. Rever página 123.
2. Rever página 123 parágrafo 3.
3. Rever página 123 parágrafo 4.
4. Rever página 125 parágrafo 2.
5. Rever página 125 parágrafo 3.
6. Rever página 125 parágrafo 4.
7. Rever página 125 parágrafo 5.
UNIDADE Temática 7.4. Criação de tabelas na Base de Dados
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber como se cria uma tabelas no Access 2013
Conhecer os tipos de dados,
Saber estruturar uma tabela no Access 2013
Objectivos
específicos Saber digitar dados na folha de dados
Uma tabela é um conjunto de dados sobre um tópico específico,
como productos ou fornecedores. Utilizar uma tabela separada para
cada tópico significa armazenar os dados somente uma vez, o que
torna a base de dados mais eficiente e reduz os erros de
entrada de dados. Todas as informações da base de dados são
armazenadas em tabelas. Porém, antes de criá-las, devemos analisar
algumas coisas para que posteriormente evitemos problemas. Temos
que ter em mente o que realmente precisa ser feito, o que
gostaríamos de cadastrar e qual a importância de se cadastrar (para
não correr o risco de cadastrar dados desnecessários ou repetidos).
Só após esquematizar tudo que será feito é que devemos partir para
ferramenta que permitirá a criação das tabelas.
126
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Estrutura da tabela
Nome do Campo: coluna que identifica o nome de cada campo;
Tipo de Dados: existem vários tipos de informações, por exemplo, o
campo endereço armazena letras e números, já o campo preço
armazena valores, por isso cada campo precisa ser identificado por um
tipo de dado. São eles:
Texto: armazena qualquer letra, símbolo, e número (desde que
não seja para efectuar cálculos);
Texto Longo: muito parecido ao tipo texto com a diferença de
poder armazenar muito mais informações (sua capacidade é
maior), geralmente usamos este tipo para campos onde são
inseridas observações ou descrições;
Número: armazena números que serão utilizados para
cálculos, por exemplo, idade e quantidades;
Data/Hora: armazena valores que utilizam alguns dos
formatos de data ou hora, por exemplo 13-02-00 ou 29-out-
00;
Moeda: armazena valores monetários, exemplo: preço do
produto;
Autonumeração: gera uma sequência de números
crescentes e que não se repetem, utilizado geralmente
quando se quer atribuir um código a algum produto ou
cliente, por exemplo.
Sim/Não: armazena um valor verdadeiro ou falso, usamos
com perguntas do tipo Fuma? Ou Tem filhos? Pois só podem
haver duas respostas: Sim ou Não;
Hyperlink: armazena um hyperlink, ou seja, um
enderço de um arquivo ou de um site;
Assistente de Pesquisa: permite pesquisar os dados de um
campo nos registros de outras tabelas (muito pouco usado
na prática).
127
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 163. Lista de tipos de dados
A coluna de Descrição é utilizada apenas para indicar qual é a função
do campo ou que tipo de informação deve ser digitado no campo, por
exemplo: se for um campo chamado NOME DO CLIENTE, podemos
colocar uma descrição informando ao usuário que ele deve digitá-lo
por extenso, sem abreviações e etc.
Figura 164. Descrição de um determinado campo da tabela
128
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Definir as propriedades Gerais dos campos
Tamanho do campo: serve para controlar o número máximo de
caracteres que podem ser inseridos em um campo.
Figura 165. Tamanho de um campo
Formato: propriedade que permite personalizar a maneira como
números, datas, horas e texto são exibidos e impressos. Veja as opções
de formato de alguns tipos de dados:
Número Geral 7895,879 7895,879
Moeda 7895,879 R$ 7.895,89
Euro 7895,879 €7.895,89
Figura 166. Botão de formato
Obrigatório: Se essa propriedade for definida como sim, o usuário será
obrigado a digitar algum dado no campo, não sendo possível deixar o
campo vazio;
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 167. Opção obrigatório
Criando as Tabelas da Lista Telefónica
Vamos criar a Tabela Contactos com os seguintes campos e
propriedades:
Nome do Campo Tipo de Dados Descrição
Código Numeração Identificação do
automática contacto
Nome Texto Longo Identificação do
contacto
Telefone Texto breve Telefone fixo
Celular Texto breve Telefone celular
Endereço Texto breve Endereço do
contacto
Bairro Texto breve Bairro do endereço
Cidade Texto breve Cidade do
endereço
Província Texto breve Província da
cidade
Aniversario Data e Hora Data do
aniversário
Tabela 4: propriedades da tabela contactos
Vamos criar a tabela usando o modo de Estrutura da tabela
Figura 168. Modo de Estrutura da Tabela
130
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 169. Criação do campo código
Figura 170. Criação do campo Nome
Depois de definir todos os campos clicar na opcao guardar, definir o
nome da tabela e clicar finalmente o botao ok.
Figura 171. Salvando a tabela contacto
Se repararmos na barra de acesso rápido veremos que a nossa tabela
131
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já foi guarda.
Figura 172. Tabela guardada
Campo de Chave Primaria
Este campo chave servirá para não permitir as duplicações dos
registos dos contatos; cada um dos contatos terá o seu código ou sua
“chave de identificação”. Essa chave é chamada de Chave
Primária (campo que permite a classificação única de cada registro
de uma tabela, como por exemplo, o nº. de B.I, de Carta de Condução,
de Passaporte, que geralmente são únicos para cada pessoa numa
sociedade).
Na nossa tabela Contactos, o campo Código é oque carrega a chave
primária.
Figura 173. Campo Código como chave primária
Folha de Dados
No Access, para que o usuário consiga preencher os registos das
tabelas sem ter que criar formulários específicos, estará disponível
o modo Folha de Dados.
A tabela selecionada no exemplo anterior foi à tabela de CONTATOS.
Veja a seguir como a tela da Folha de
132
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Dados é apresentada para o usuário iniciar o preenchimento dos
dados:
Figura 174. Folha de dados da tabela contacto
Quando estamos editando um determinado registro, o desenho de
um lápis aparece no início dele, veja abaixo:
Figura 175. Preenchimento da folha de dados
O asterisco (*) indica que a linha é um novo registro. Para
passarmos para o campo seguinte pressionamos a tecla [ENTER], a
tecla [TAB], ou as teclas de seta do teclado.
Figura 176. Tabela preenchida na folha de dados
Sumário
Nesta Unidade temática 7.4 estudamos os princípios de criação de uma
tabela no Access 2013. Conhecemos todos tipos de dados e
propriedades duma tabela assim como preenche-la sem existência de
um formulário.
133
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Exercícios Práctico
Vamos fazer uso da tabela funcionário do Exercício 5.2. Os definições do projecto
são:
Nome da base de dados: Empresa.
Nome da tabela: Funcionário.
Propriedades da tabela
Coluna Tipo de Tamanho Obrigatório Chaves Descrição
dados
Nome Texto Sim Nome complete
completo longo do funcionário
Data de Data e Sim Data de
nascimento hora nascimento do
funcionário
Grau Texto 255 Sim Grau académico
académico breve do funcionário
Profissão Texto 255 Sim Profissão do
breve funcionário
Cargo Texto 255 Sim Cargo do
breve funcionário na
empresa
Número de Numero Sim Chave Número de
processo primaria processo do
funcionário
1. Crie uma base de dado de acordo com as especificações dadas.
2. Crie uma tabela de acordo com as especificações dados.
3. Preencha a tabela com pelo menos 5 linhas de dados usando a folha de
dados.
4. Guarde o documento com o nome de “Exercício 7.4” numa pasta que deve
ter o nome de “Exercício de Informática Aplicada”.
UNIDADE Temática 7.5. Criação de Formulários na Base de Dados
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber criar formulário de uma tabela
Saber guardar o formulário criado
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Objectivos Saber personalizar um formulário
específicos
Com certeza já pode ver como e desconfortável preencher a tabela de
contactos através da folha de dados. Imagine se existir o caso de
colocar uma foto, como será possível faze-lo através da folha de
dados?
Ai surge a necessidade de existência de formulários, que facilitam o
processo de entrada de dados na tabela. A função dos formulários
é tornar a aparência das telas mais agradáveis.
Criação de um formulário
Para criar um formulário, deve primeiro existir a tabela na qual o
formulário vai interagir com ela.
Para criar um formulário, temos três opções patentes no tab Criar,
segundo exibe a figura a seguir:
Figura 177. Grupo de formulários
a) Formulário: permite criar um formulário que permite o um
registo de cada vez.
b) Estrutura de Formulário: cria um formulário em branco na
vista estrutura, e que pode se fazer alterações avançadas.
c) Formulário em Branco: cria um formulário em banco sem
controlos e sem forma.
Para criar um formulário através da primeira opção, selecione a tabela
de contactos na barra de acesso rápido, e em seguida clique a opção
Formulário no tab Criar, depois no botão de gravar e finalmente dar
nome ao formulário e clicar no botão ok.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 178. Formulário da tabela contactos
Figura 179. Salvando o formulário contacto
Depois de salvado ele aparece na barra de acesso rápido.
Figura 180. Formulário contacto criado
No formulário criado nos temos as opções de navegação e procura,
136
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
que nos permitem navegar entre os dados existentes na tabela.
Figura 181. Barra de navegação
Para inserir dados através do formulário, basta dar dois cliques sobre
ele, ele abrira e clicamos no botão de inserção de novos dados.
Figura 182. Botão de nova inserção
Figura 183. Formulário com campos vazios para nova inserção
Repare que na tabela temos apenas 3 linhas de dados se não 3
contactos. Vamos usar o formulário para inserir mais dados a tabela
contactos.
Figura 184. Tabela contactos
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 185. Preenchimento de formulário
Depois de preencher o formulário, clique no botão de nova inserção,
para gravar estes dados e começar uma nova inserção.
Podemos ver agora que a tabela contem 4 linhas de dados ou 4
contactos e o ultimo foi inserido através do formulário enquanto os
primeiros 3 foram inseridos através da folha de dados.
Figura 186. Tabela contactos com 4 contactos.
Sumário
Nesta Unidade temática 7.5 estudamos como criar e usar os formulários
como uma interface entre o usuário e a tabela no Access 2013.
Exercícios Práctico
1. Através do Exercício 7.4 crie um formulário.
2. Preencha a tabela através do formulário.
138
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
UNIDADE Temática 7.6. Criação de Relatórios de Base de Dados
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber criar relatório de uma tabela
Saber guardar o relatório criado
Objectivos
específicos
O relatório é o modo mais eficiente para se apresentar dados
impressos de uma tabela ou consulta. Muito parecido com os
formulários, podemos com os relatórios controlar o tamanho e a
aparência de tudo que será impresso.
No tab Criar existe um grupo de 3 opções de criação de relatórios,
semelhante aos formulários.
Figura 187. Grupo de relatórios
Relatório: cria um relatório básico de consulta ou tabela actual.
Estrutura do Relatório: cria um novo relatório em branco na vista
estrutura e que podemos fazer alterações avançadas mais adiante.
Relatório em Branco: cria um novo relatório em branco para
podermos inserir campos e controlos.
Vamos criar um relatório da tabela contactos que contem até agora 4
contactos.
Para criar o relatório, selecionamos primeiro a tabela contacto, e
depois clicamos na opção Relatório do grupo dos relatórios.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Figura 188. Relatório da tabela contactos
Depois clicamos no botão guardar, damos o nome do relatório e
clicamos no botão ok.
Figura 189. Guardando relatório contactos
Reparemos na barra de acesso rápido podemos ter a visualização de
3 objectos, a tabela contactos, o formulário contactos e o relatório
contactos.
Figura 190. Barra de acesso rápido com 3 objectos.
140
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
O relatório pode ser formatado, mudando o tipo de letras, cores,
colocando um título personalizado. Estas opções estão dispostos no
tab Estrutura, logo que abrir o formulário.
Figura 191. Opções de formação de relatório
Sumário
Nesta Unidade temática 7.6 estudamos como criar e usar um relatório
de uma determinada tabela ou consulta no Access 2013.
Exercícios Práctico
1. Através do Exercício 7.4 crie um relatório.
2. Formate o texto do relatório a seu gosto.
3. Imprima o relatório.
141
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
TEMA – VIII: Sistemas de Informação Contabilísticos
UNIDADE Temática 8.1. Sistemas de Informação
UNIDADE Temática 8.2. Sistemas de Informação Contabilísticos
UNIDADE Temática 8.3. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
Contabilísticos
UNIDADE Temática 8.4. Custos, Históricos e Lançamentos Padrões
UNIDADE Temática 8.1. Sistemas de Informação
Muitas são as definições da palavra informação que dela foram geradas
palavras como tecnologia de informação, sistemas de informação,
tecnologia de informação e comunicação, etc.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber o que são sistemas de informação.
Conhecer tipos de sistemas de informação.
Saber o que é um sistema ERP.
Objectivos
específicos
Informação é o dado que foi processado e armazenado de forma
compreensível para seu receptor e que apresenta valor real percebido
para suas decisões correntes ou prospectivas. A informação auxilia no
processo decisório, pois quando devidamente estruturada é de crucial
importância para a empresa, associa os diversos subsistemas e
capacita a empresa a impetrar seus objetivos.
Tecnologia de Informação
O ambiente empresarial está mudando continuamente, tornando-se
mais complexo e menos previsível, e cada vez mais dependente de
informações e de toda a infraestrutura tecnológica que permite a
gestão de grandes quantidades de informação.
Dai surge a necessidade de criar-se tecnologias de informação para
estabelecer estratégias e instrumentos de captação, organização,
interpretação e uso das informações”.
Define-se como sendo Tecnologia de Informação, todo e qualquer
dispositivo que tenha a capacidade para tratar dados e/ou
informações, tanto de forma sistêmica como esporádica,
independentemente da maneira como é aplicada.
142
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A gestão estratégica das informações, resultante da Tecnologia da
Informação é parte integrante de qualquer estrutura gerencial de
sucesso.
Tecnologia de Informação está fundamentada nos seguintes
componentes:
Hardware e seus dispositivos e periféricos;
Software e seus recursos;
Sistemas de telecomunicações;
Gestão de dados e informações.
A união desses componentes eleva a potencialidade de actuação das
empresas, agregando valor de mercado e capacidade de gerir as
informações de forma eficiente.
Sistema e Sistemas de Informação
A busca pela solução dos problemas conduz os gestores a unir as partes
que compõem a organização para formar um sistema que dará
condições para administrar o todo.
Sistema é um conjunto de partes que interagem entre si e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objectivo e efectuam determinada função.
A formação de um sistema se dá pela união de diversas partes
interdependentes que conjuntamente visam atingir um objectivo
comum.
Um sistema de informação é uma série de elementos ou
componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e
armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e
fornecem um mecanismo de feedback.
Os sistemas de informação têm por objectivo gerar informações para a
tomada de decisões, os dados são coletados, processados e
transformados em informação.
Os sistemas de informação (management information systms) são
mecanismos de apoio à gestão, desenvolvidos com base na tecnologia
de informação e com suporte da informática para actuar como
condutores das informações que visam facilitar, agilizar e optimizar o
processo decisório nas organizações.
As empresas precisam estar preparadas para lidar com os problemas
internos e externos do ambiente em que estão inseridas, para tanto
buscam no desenvolvimento de sistemas de informações suporte para
a resolução desses problemas.
143
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Os sistemas de informação tem o objectivo de oferecer resolução de
problemas organizacionais internos, e a consequente preparação para
enfrentar as tendências da crescente competitividade de mercado.
A necessidade do Sistema de Informação (SI) nas empresas surgiu
devido ao grande e crescente volume de informações que as
organizações possuem. Com o Sistema de Informação estruturado a
apresentação das informações necessárias e também já propiciando
uma visão das decisões, as empresas garantem um grande diferencial
em relação aos concorrentes, e os gestores podem tomar decisões
mais rápidas e de fontes seguras.
Os sistemas, do ponto de vista empresarial, podem ser classificados de
acordo com a sua forma de utilização e o tipo de retorno de dado ao
processo de tomada de decisões. Os sistemas podem ser de contexto
operacional ou gerencial, ou seja, Sistemas de Apoio às Operações e
Sistema de Apoio Gerencial.
Sistemas ERP
O ambiente tecnológico actual tem apresentado como solução para os
sistemas de informação necessários para gestão de toda a empresa os
Sistemas de Integração de Gestão Empresarial também denominado de
ERP – Enterprise Resources planning (Planificação de Recursos
Empresariais). Estes sistemas unem e integram todos os subsistemas da
empresa de tal forma que todos os processos da empresa possam ser
visualizados em termos de fluxo dinâmico de informações, que passam
por todos os departamentos e funções.
Os sistemas ERP possuem características que se tomadas em
conjunto, permitem distingui-los de sistemas desenvolvidos
internamente nas empresas e de outros tipos de pacotes comerciais.
Essas características incorporam modelos de processos de negócios,
possuem sistemas de informações integrados e utilizam base de dados
corporativo, possuem grande abrangência funcional e requerem
procedimentos de ajuste para que possam ser utilizados em
determinada empresa.
O objectivo final da integração da empresa por meio de sistemas
informatizados não é interligar os sistemas informatizados existentes
ou que serão implementados no futuro, mas sim construir um todo
empresarial coerente a partir das várias funções que se origina da
divisão do trabalho nas empresas.
Sumário
Nesta Unidade temática 8.1 estudamos os principais conceitos que
darão relevo as unidades
144
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
subsequentes. Conceituamos tecnologia de informação, sistemas e
sistemas de informação assim como os sistemas ERP.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. O que é informação?
2. O que são tecnologias de informação?
3. Qual é o objectivo das tecnologias de informação e comunicação?
4. O que geralmente compõe uma tecnologia de informação?
5. O que são sistemas de informação?
6. Porque é que as empresas e singulares usam sistemas de informação?
7. O que é um sistema ERP?
8. Quais são as características de um sistema ERP?
9. Qual é o objectivo de uma organização usar um sistema ERP?
10. De acordo com os conceitos de sistemas ERP, de exemplos de sistemas
ERP.
Respostas:
1. Rever página 142 parágrafo 2.
2. Rever página 142 parágrafo 5.
3. Rever página 142 parágrafo 3-4.
4. Rever página 143 parágrafo 2.
5. Rever página 143 parágrafo 5.
6. Rever página 143.
7. Rever página 144 parágrafo 3.
8. Rever página 144 parágrafo 4.
9. Rever página 144 parágrafo 5.
10. Rever página 144.
UNIDADE Temática 8.2. Sistemas de Informação Contabilísticos
Sistema é um conjunto de partes que interagem entre si e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objectivo e efectuam determinada função.
A formação de um sistema se dá pela união de diversas partes
interdependentes que conjuntamente visam atingir um objectivo
comum.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Conhecer conceitos de sistemas de informação contábeis
Conhecer os tipos de sistemas de informação contábeis
Conhecer as características de sistemas de informação contábil
Objectivos
específicos
Um sistema de informação contábil (SIC) é um sistema de recolha,
armazenamento e processamento de dados financeiros e contábeis que
são usados pelos gestores.
Um sistema de informação contábil geralmente é um método baseado
em computador para rastrear a actividade de contabilidade em
conjunto com os recursos de tecnologia de informação.
Os relatórios financeiros resultantes desses sistemas podem ser usados
internamente pela administração ou externamente por outras partes
interessadas, incluindo investidores, credores e autoridades fiscais.
Sistemas de informação contábeis são projectados para suportar todas
as funções de contabilidade e actividades, incluindo auditoria,
contabilidade financeira e relatórios, contabilidade gerencial / gestão e
fiscal.
Os sistemas de informação contábeis mais amplamente adotados são
módulos de auditoria e de informação financeira.
Vantagens e implicações
A grande vantagem dos sistemas de informação contábeis baseados em
computador é que eles automatizam e simplificam os relatórios,
desenvolvem modelagem avançada e dão suporte a mineração de
dados.
Relatório é ferramenta importante para as organizações, para com
precisão ver resumida informações oportunas usado para tomada de
decisões e relatórios financeiros.
O sistema de informação contábil puxa os dados de uma base de dados
centralizada, processa e transforma-os, e finalmente, gera um resumo
desses dados como a informação que pode ser facilmente consumida e
analisada por analistas de negócios, gestores ou outros tomadores de
decisão.
146
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Esses sistemas devem assegurar que os relatórios são oportunos para
que os decisores não agem em informações antigas, irrelevantes e, em
vez disso, capaz de agir com rapidez e eficácia com base nos resultados
do relatório.
A consolidação é uma das marcas de relatar como as pessoas não tem
que olhar através de um enorme número de transações. Por exemplo,
no final do mês, um contador financeiro consolida todos os
comprovantes pagos pela execução de um relatório sobre o sistema.
Camada de aplicação do sistema fornece um relatório com o valor total
pago aos seus fornecedores para esse mês particular. Com grandes
empresas que geram grandes volumes de dados transacionais, a
execução de relatórios, mesmo com um SIC pode levar dias ou mesmo
semanas.
Composição do sistema de informação contábil
O sistema de informação contábil é geralmente composto de vários
módulos, diferentes seções que tratam de áreas específicas de
contabilidade. Entre os mais comuns são:
Módulos principais
Contas a receber: onde a empresa regista dinheiro recebido
Contas a pagar: onde a empresa regista suas contas e paga
dinheiro que deve
Contabilidade geral: o livro da empresa
Fracturação: onde a empresa produz facturas para clientes
Estoque / inventário: onde a empresa mantém o controlo de seu
inventário
Ordem de compra: onde a empresa regista as ordens de
compras
Vendas: onde a empresa registra pedidos de clientes para o
fornecimento de inventário
Serviços técnicos: onde a empresa registra cobrança e
pagamento
Módulos secundários
Colecta de dívidas: onde a empresa rastreia tentativas de coletar
contas em atraso (às vezes parte de contas a receber)
Processamento de pagamentos eletrônicos
Despesa: onde as despesas dos funcionários relacionadas com o
negócio são inseridas
Consultas: onde a empresa procura informação na tela, sem
quaisquer edições e adições
147
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Folha de Pagamento: onde a empresa controla salário, salários
e encargos sociais
Relatórios: onde a empresa imprime dados
Requisição de compra: onde os pedidos de ordens de compra
são feitos, aprovado e monitorado
Registos diários
Contabilidade Departamental
Suporte para a tributação das mais-valias
Cálculo de retenção legal
Alguns fornecedores de SICs podem usar nomes diferentes para estes
módulos.
Características de um Sistema de Informação de Contabilidade
Um bom sistema de contabilidade deve ser mais do que apenas uma
folha de cálculos do Excel. Ele precisa fornecer informações sobre o
negócio fácil de compreender que pode então ser usada para tomar
melhores decisões de negócios. Um SIC deve ter as seguintes
características:
Confiável
A informação num SIC deve ser livre de erros. Se há probabilidades de
adivinhar sobre algo num sistema de contabilidade, então há um grande
problema com esse sistema. Antes de culpar o sistema em si, porém,
certifique-se que, em primeiro lugar foi configurado tudo
correctamente e suas entradas estão correctas; o sistema só pode
funcionar com a informação que é alimentado.
Relevância
A informação é relevante se ela influencia as decisões de negócios. Para
um SIC fornecer informações relevantes a informação deve estar
disponível a tempo e ter um nível de detalhe significativo suficiente para
mostrar tendências, comparações e outras informações que
influenciem as decisões de negócios.
Fácil de entender
Quanto mais incertezas existe num SIC, a empresa esta mais propensa
a erros. Se o SIC é amigável e fácil de entender, mais chances o sistema
tem de ser implementado em sua plena capacidade.
148
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Comparabilidade
Um grande SIC tem facilidades de acessar relatórios que podem ser
comparáveis entre as unidades de negócios e os períodos para
identificar tendências. Para ser comparável, relatórios de contabilidade
devem pertencer a um período, deem usar unidade de medida comum
e um formato comum de comunicação.
Acessível
Ao executar o seu negócio, é essencial que haja capacidade de se
acessar de forma rápida e eficiente aos dados para solucionar
problemas e traçar planos futuros para não apenas a eficiência, mas
também o sucesso.
Usabilidade
Funcionários e gestores precisam ser capazes de usar o SIC com o
mínimo esforço e uma pequena curva de aprendizagem. Um outro bom
sistema que é contraintuitivo para suas necessidades de contabilidade
pode prejudicar a produtividade. Comunicar com seus funcionários
sobre o que seria melhor fazer.
Tipos de SIC
O SIC permite monitorar a saúde financeira de um negócio.
Normalmente, ele permite que se insiram todas as despesas, tais como
despesas com pessoal e equipamentos, bem como a renda, tais como
os rendimentos de vendas. Empresas de todos os tamanhos devem
fazer uso de um SIC. OS SICs classificam-se da seguinte maneira:
Folha de Cálculos
Para ajudar com a contabilidade, as empresas costumam usar
programas de cálculos como o Microsoft Excel ou o Google
Spreadsheets. Pode-se adaptar uma folha de cálculos para qualquer
necessidade de contabilidade básica. Por exemplo, você pode usar
programas de cálculos para listar as despesas, vendas ou outros dados
financeiros relevantes, e até mesmo para lidar com funções de
contabilidade mais avançados. Geralmente, apenas um negócio muito
simples deve confiar apenas em folhas de cálculos para lidar com a
contabilidade.
149
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
SIC Comercial
SIC comercial, como QuickBooks ou Peachtree pode lidar com a maioria,
se não todos, lida com as necessidades contábeis de pequenas a médias
empresas.
Este sistema trabalha com quase todo tipo de negócio, e permite que
se crie funções personalizadas para atender necessidades específicas.
SIC comercial muitas vezes inclui gráficos que resumem dados, bem
como os relatórios que fornecem uma imagem da saúde de uma
empresa. Cada SIC Comercial tem pontos fortes e fracos.
SIC Empresarial
As empresas maiores podem ter operações extremamente complexas,
e SIC Empresarial ajuda na gestão desta complexidade. SIC para as
empresas maiores, muitas vezes integra contabilidade com outros
serviços prestados pelo sistema, como gestão de fluxo de trabalho,
inteligência de negócios e planos de projecto. Muitas vezes, quando
uma grande empresa seleciona este tipo de sistema contábil, segue-se
um protocolo de múltiplos estágios que inclui um pedido de
informações de fornecedores de sistemas de contabilidade, uma
demonstração do producto e comunicação com outras empresas que
usam o sistema.
SIC Personalizado
Às vezes, uma empresa cria sua própria SIC. Isto acontece muitas vezes
quase por acaso: como o negócio cresce, equipes especializadas podem
ser convidadas a escrever um sistema para lidar com várias situações de
contabilidade até que, depois de algum tempo, o negócio já tenha seu
próprio sistema de contabilidade personalizado.
Sumário
Nesta Unidade temática 8.2 estudamos aspectos ligados aos tipos de
sistemas de informação contábeis, suas características e os seus
diferentes tipos.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Oque é um sistema contábil?
2. Qual é o objectivo de um sistema contábil?
3. Que vantagens esses sistemas oferecem ao campo de contabilidade?
4. Distinga os módulos primários dos secundários num sistema contábil.
150
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
5. Porque é que um sistema contábil deve ser confiável?
6. Quando é que podemos dizer que um sistema contábil e relevante para
um dado negocio?
7. Em que se fundamenta a característica Acessível num sistema contábil?
8. De exemplo de um sistema contábil comercial em uso em Moçambique.
9. De exemplo de um sistema contábil empresarial em uso em Moçambique.
10. Se alguma vez viste algum sistema contábil personalizado, fale dele.
Respostas:
1. Rever página 146 parágrafo 1.
2. Rever página 146 parágrafo 4.
3. Rever página 146 parágrafo 6-8 e página 147 parágrafos 1-2.
4. Rever página 147.
5. Rever página 148 parágrafo 3.
6. Rever página 148 parágrafo 4.
7. Rever página 149 parágrafo 2.
8. Rever página 150 parágrafo 1.
9. Rever página 150 parágrafo 2.
10. Rever página 150 parágrafo 3.
UNIDADE Temática 8.3. Desenvolvimento de um SIC
Um SIC permite monitorar a saúde financeira de um negócio.
Normalmente, ele permite que se insiram todas as despesas, tais como
despesas com pessoal e equipamentos, bem como a renda, tais como
os rendimentos de vendas. Empresas de todos os tamanhos devem
fazer uso de um SIC.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
Saber os princípios e intervenientes do projecto de desenvolvimento de
um sistema informático contábil
Objectivos
específicos
Embora o mercado está repleto de SICs alto desempenho, e usados por
muitas empresas, ainda há oportunidades atraentes e fortes razões
para o desenvolvimento de SICs especializados e personalizados.
151
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
Antes de por as mãos a trabalhar no desenvolvimento desse sistema, e
preciso ter algumas orientações, começando pela organização do
projecto geral. O projecto de desenvolvimento de um SIC compreende
os seguintes passos ou etapas:
1ª Etapa
Defina seu objectivo global de negócios para o desenvolvimento do
sistema de contabilidade. Um exemplo poderia ser objectivo de
fornecer acompanhamento financeiro completo, de reconciliação e de
informação para um determinado tipo de negócio, organização sem fins
lucrativos ou órgão regulador. Metas mensuráveis lhe permitirá
enquadrar os requisitos de negócios concretamente.
2ª Etapa
Determinar os principais interessados. Faça uma lista dos fornecedores
mais importantes e clientes dos dados contábeis que o novo sistema a
ser desenvolvido irá receber, armazenar, manipular e expor. No
mínimo, a lista de partes interessadas deve incluir um empresário e
contador. Pode também incluir contadores, gestores financeiros,
suporte de Tecnologia de Informação, gestores de operações, gestores
de vendas, especialistas em folha de pagamento e impostos, auditores
e investidores.
3ª Etapa
Determinar os requisitos de negócios e escopo. Mantenha conversas
preliminares com as principais partes interessadas sobre o que o
sistema de contabilidade deve fazer. Definir escopo: que apresenta
oque deve ser incorporado e excluído do sistema. Funções essenciais
do sistema deve incluir contabilidade geral, contas a receber, contas a
pagar, facturamento, cheques, depósitos e relatórios financeiros
básicos. Funções opcionais podem incluir previsão, folha de
pagamento, serviços bancários eletrônicos, controle de estoque,
controle de tempo, gestão de projectos, integração de pipeline de
vendas e e-commerce. Benchmarking contra os pacotes de software de
contabilidade competitivos vai ajudar a informar essas discussões.
4ª Etapa
Determinar os requisitos funcionais, que descrevem como o sistema de
contabilidade vai fazer. Mantenha conversas com clientes-chaves e
recursos técnicos para determinar os requisitos funcionais. Um
exemplo de um requisito funcional para um sistema de contabilidade
seria se os dados da transação serão inseridos, visto e recuperados em
um navegador da web ou em uma interface proprietária. Outro
152
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
requisito funcional importante seria uma lista de tipos de dados que os
usuários de energia será capaz de carregar a partir de uma planilha.
5ª Etapa
Documento de todos os negócios e os requisitos funcionais de forma
clara, usando verbos fortes, como "deve" e "must" no lugar de verbos
ambíguos como " deveria" e "pode ". Documentar todos os requisitos
do sistema para que eles possam ser rastreados de volta para os
objectivos do projecto original (e vice-versa) garante que todos os
aspectos da especificação de requisitos de sistema de contabilidade são
necessários e suficientes para o projecto bem-sucedido.
6ª Etapa
Os diagramas podem ajudar o programador a interpretar os requisitos
do sistema funcionais e lógicos. Incluir diagramas e "casos de uso ",
secções narrativas que descrevem cenários de usuários típicos, porque
estes exemplos ilustrativos muitas vezes ajudam a transmitir o sentido
de uma exigência para o programador. Por exemplo, um caso de uso
poderia mostrar como um usuário em uma função de contabilidade
seleciona " racha ", os detalhes que distribuem integralmente o custo
de uma compra através de várias contas de despesas ao entrar em uma
transação a pagar.
7ª Etapa
Tenha intervenientes chaves para revisão, alterar e aprovar a
documentação de requisitos. Isto irá formar o manual de instruções
para os recursos de programação técnica, por isso deve ser considerado
final antes que termine definitivamente.
8ª Etapa
Programação
Entregar os requisitos documentais para a equipe técnica de
arquitectos e programadores de TI, que irá gerir a tecnologia de suporte
e código da aplicação. Codificação irá incluir a interface gráfica do
usuário, a base de dados subjacente, toda a lógica e cálculos,
formulários e relatórios.
9ª Etapa
A equipe técnica realiza testes preliminares, incluindo testes de
componentes, o bom funcionamento de carga de dados de entrada e
saída, procedimentos de cálculos e conexões de rede.
153
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
10ª Etapa
Aceitação do usuário realizar testes (UAT) do sistema de contabilidade
depois que a equipe técnica tenha concluído seu teste preliminar.
Usuários avançados de contabilidade deve testar o processamento de
transações financeiras do sistema de precisão. Teste os resultados
numéricos para a consistência com os dados históricos. UAT deve
continuar até que o sistema funciona como esperado, de ponta a ponta.
11ª Etapa
Criar todos os materiais de suporte ao produto e documentação,
incluindo o manual do usuário e ajuda contextual dos arquivos. Projecte
e prepare aulas de treinamento.
12ª Etapa
Treinamento de usuário final é fundamental para o sucesso do novo
sistema de contabilidade. Usuários finais treinam num ambiente de não
produção, onde eles podem se sentir livre para experimentar, sem
afectar os dados reais.
13ª Etapa
Lançar o novo sistema para todos os utilizadores finais. Certifique-se
de que a equipe de suporte técnico forte está no local para responder
a perguntas, fornecer instruções e resolver problemas.
Sumário
Nesta Unidade temática 8.3 estudamos as etapas de desenvolvimento
de um sistema de Informação Contábil que pode ser usado de maneira
personalizada nas empresas.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-1 (Com respostas detalhadas)
1. Qual é o impacto da 1ª etapa do desenvolvimento de um sistema contábil?
2. Quem deve ser incluso no grupo de interessados de um sistema contábil
durante a planificação?
3. O que é um escopo de um sistema contábil?
4. O que são requisitos funcionais de um sistema contábil?
5. Qual é a vantagem de documentar todos os processos do projecto de
desenvolvimento de um sistema contábil?
6. Durante o projecto de desenvolvimento de um sistema contábil, são
criados diagramas. Para que servem esses diagramas?
154
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
7. Quem faz a conversão dos requisitos do sistema documentados para um
sistema usável?
8. Porque e que se deve testar o sistema criado antes que seja lançado para
uso definitivo?
9. Que instrumentos darão suporte aos utilizadores finais de um sistema
contábil?
10. Qual e a vantagem de treinar os usuários finais de um sistema contábil?
Respostas:
1. Rever página 152 parágrafo 1.
2. Rever página 152 parágrafo 2.
3. Rever página 152 parágrafo 3.
4. Rever página 152 parágrafo 4.
5. Rever página 153 parágrafo 1.
6. Rever página 153 parágrafo 2.
7. Rever página 153 parágrafo 4.
8. Rever página 153 parágrafo 5.
9. Rever página 154 parágrafo 2.
10. Rever página 154 parágrafo 3.
155
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Contabilidade Geral
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