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ANEXO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 8887/2010

SISTEMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE - SAS

REGULAMENTO

TÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS DO SAS

Art. 1º O Sistema de Assistência à Saúde – SAS – tem por objetivo


oferecer ações de saúde necessárias à recuperação e manutenção da saúde dos
servidores públicos civis, efetivos, ativos e aposentados, militares da ativa, da
reserva remunerada, os reformados, os respectivos dependentes, bem como dos
pensionistas do Estado do Paraná.
§ 1º As ações de saúde, referidas no caput deste artigo, serão
prestadas por entidades de assistência à saúde, ou suas mantenedoras,
especialmente contratadas ou conveniadas para esse fim, e compreendem:
I. assistência ambulatorial, incluindo consultas médicas terapias e
tratamentos, como descrito neste Regulamento; e
II. assistência hospitalar, incluindo internações clínicas e cirúrgicas,
com cobertura obstétrica, conforme descrito neste Regulamento.
§ 2º A assistência à saúde de que trata o caput deste artigo poderá
ser extensiva a outros órgãos públicos do Estado do Paraná, mediante
manifestação de interesse do titular e formalização de Convênio específico para
esta finalidade, sendo custeada às expensas do órgão interessado.

CAPÍTULO II – DA GESTÃO DO SAS

Art. 2º O Sistema de Assistência à Saúde - SAS será gerido pela


Secretaria de Estado da Administração e da Previdência - SEAP, a quem
caberá:
I. sugerir as políticas e diretrizes gerais para o Sistema de
Assistência à Saúde - SAS que deverão ser aprovadas pela
autoridade máxima do órgão;
II. definir critérios para a distribuição dos atendimentos em
Macrorregiões, Mesorregiões Diferenciadas ou Simples e
Microrregiões, como organização operacional para o SAS;
III. estabelecer os instrumentos que serão utilizados para o
relacionamento com as instituições que prestarão os serviços
assistenciais;
IV. realizar licitação para seleção e contratação de instituições que
prestarão os serviços assistenciais aos beneficiários do SAS;
V. realizar convênios para prestação dos serviços de saúde aos
beneficiários do SAS, quando for o caso;
VI. firmar com instituições hospitalares, ou suas mantenedoras, os
instrumentos para prestação de serviços de assistência à saúde
aos beneficiários do SAS;
VII. ordenar os pagamentos aos prestadores de serviços e a revisão
mensalmente do número de beneficiários do SAS de cada
Macrorregião;
VIII. instituir o Regimento Interno do Departamento de Assistência à
Saúde;
IX. expedir Normas Operacionais para o SAS;
X. autorizar a contratação de consultorias e projetos especiais de
interesse do SAS.
Art. 3º Cabe ao Departamento de Assistência à Saúde – DAS, como
órgão gestor operacional do SAS:
I. acompanhar e fiscalizar as atividades das instituições contratadas
ou conveniadas para prestação dos serviços assistenciais aos
beneficiários do SAS;
II. realizar as previsões orçamentárias para operacionalização do
SAS;
III. viabilizar pagamentos e transferências de recursos, destinados ao
SAS, mediante emissão de empenhos para ordens de
pagamento, ou crédito em conta;
IV. estabelecer parâmetros, protocolos e indicadores de qualidade e
de cobertura em assistência à saúde para os serviços oferecidos
pelas instituições contratadas ou conveniadas;
V. criar mecanismos de auditoria direta e indireta, destinados a
avaliar, junto aos beneficiários, a qualidade do atendimento
oferecido pelas instituições contratadas ou conveniadas;
VI. acompanhar o desempenho assistencial das instituições
contratadas ou conveniadas e organizar relatórios estatísticos;
VII. acompanhar, periodicamente, com base em análise técnica-
atuarial, os indicadores de utilização dos procedimentos previstos
no SAS;
VIII. propor e avaliar os mecanismos de regulação e o desempenho
das instituições contratadas ou conveniadas e suas referenciadas;
IX. criar Câmara Técnica como instância destinada a intermediar ou
arbitrar, entre os contratados, o ressarcimento de despesas
decorrentes do atendimento de beneficiários de uma Macrorregião
em outra, na urgência e emergência;
X. acompanhar e auditar as inclusões, alterações e exclusões de
beneficiários no cadastro do SAS e proceder a revisão mensal do
número de vidas, de cada Macrorregião;
XI. zelar pela integridade do Cadastro de Beneficiários do SAS;
XII. propor a contratação de consultorias e projetos especiais de
interesse do SAS.

CAPÍTULO III –DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Art. 4º Os conceitos e definições a seguir integram as condições


gerais deste Regulamento do Sistema de Assistência à Saúde:
I. Acidente pessoal: evento externo, súbito, imprevisível,
involuntário, violento e causador de lesão física que, por si só e
independente de toda e qualquer outra causa, torne necessário
o tratamento médico;
II. Ambulatorial: atendimento que se limita aos serviços exequíveis
em consultório ou ambulatório, não incluindo internação
hospitalar. Também são entendidos como atendimentos
ambulatoriais aqueles caracterizados como urgência/emergência
que demandem observações, até o limite de 12 horas, período
após o qual, o tratamento será atendido como internação;
III. Ambulatório: estrutura arquitetada onde se realizam
atendimentos de curativos, pequenas cirurgias, primeiros
socorros ou outros procedimentos que não exijam uma estrutura
médica mais complexa para o atendimento dos beneficiários;
IV. Beneficiário: aquele que tem direito ao benefício;
V. Benefício: cobertura prevista no Regulamento do Sistema de
Assistência à Saúde – SAS;
VI. Catálogo Médico: relação de médicos, serviços próprios, ou
referenciados, fornecida aos beneficiários, pelos contratados
VII. Cobertura: elenco de benefícios e procedimentos que o
beneficiário tem direito;
VIII. Consulta: ato realizado por médico, em consultório, que avalia
as condições clínicas do beneficiário;
IX. Doença: processo mórbido definido, tendo um conjunto
característico de sintomas e sinais, que levam o indivíduo à
necessidade de tratamento médico ou hospitalar;
X. Eletivo: termo usado para designar atendimentos ou
procedimentos médicos não considerados de urgência ou
emergência;
XI. Emergência: situação que apresenta risco de vida imediato ou
de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em
declaração do médico assistente;
XII. Evento: conjunto de ocorrências que tem por origem ou causa,
dano involuntário à saúde ou à integridade física dos
beneficiários, em decorrência de acidente ou doença, desde que
verificado durante a vigência do contrato e não configure como
exclusão de cobertura;
XIII. Exame: procedimento complementar solicitado pelo médico, que
possibilita a investigação diagnóstica para melhor avaliar as
condições clínicas do beneficiário;
XIV. Exclusão: procedimentos ou atos que não recebem custeio pelo
Sistema de Assistência à Saúde-SAS;
XV. Inserção: ato de incluir um beneficiário no Sistema de
Assistência à Saúde-SAS, condicionado à aceitação de suas
normas;
XVI. Internação hospitalar: quando o beneficiário permanece em
hospital, por mais de 12 horas para ser submetido a algum tipo
de tratamento clínico ou cirúrgico;
XVII. Manual de Beneficiário: documento que deve ser disponibilizado
aos Titulares do SAS, com as instruções e orientações para
acesso aos benefícios do Sistema, bem como com os
esclarecimentos dos seus direitos e deveres;
XVIII. Órtese: dispositivo mecânico aplicado sobre segmentos
corporais para oferecer-lhes apoio ou estabilidade, prevenir, ou
corrigir deformidades e permitir, ou facilitar sua função durante o
ato cirúrgico;
XIX. Procedimento Médico Ambulatorial: o executado, no máximo
com anestesia local, que não exige a presença de médico
anestesista e que não ultrapassa 12 horas entre o início do
procedimento e a alta do paciente;
XX. Prótese: peça artificial empregada em ato cirúrgico, em
substituição parcial ou total de um órgão ou membro,
reproduzindo sua forma e/ou sua função;
XXI. Referenciados: designa os profissionais, ou serviços não
pertencentes à estrutura física própria do contratado ou
conveniado, que atendem os beneficiários do SAS, por
encaminhamento formal;
XXII. Serviços: atos especializados, instalações físicas e
equipamentos colocados à disposição do beneficiário, pela
instituição contratada ou conveniada, para o atendimento à
saúde;
XXIII. Urgência: situação decorrente de acidente pessoal, de
complicação no processo gestacional e aquele efetuado para
alívio de sofrimento intensa; e
XXIV. Vigência: período no qual vigoram os direitos, os eventos e os
contratos do Sistema de Assistência à Saúde.

CAPÍTULO IV – DA REGIONALIZAÇÃO DO SAS

Art. 5º A prestação de serviços de assistência à saúde será


oferecida pelo SAS aos seus beneficiários pelas instituições – contratadas ou
conveniadas – referenciadas em Macrorregiões.
§ 1º A abrangência de cada Macrorregião será aprovada previamente
pelo titular da SEAP e constará, obrigatoriamente, do anexo do edital de licitação
§2º As Macrorregiões poderão ser subdivididas em Mesorregiões e Microrregiões
que serão compostas por municípios circunscritos a elas, estabelecidos por
critérios técnico-administrativos.
§ 3º As contratações e convênios retrarão a disposição geográfica de
que trata o parágrafo anterior.
§ 4º A SEAP, mediante estudos e justificativas, poderá ampliar ou
diminuir a quantidade de Macrorregiões, bem como alterar os municípios
circunscritos a estas.
§ 5º De acordo com as necessidades técnico-administrativas, a
SEAP poderá autorizar que cada Macrorregião implante Mesorregiões
Diferenciadas, Mesorregiões Básicas e Microrregiões, dentro de sua área de
abrangência.

TÍTULO II – DOS BENEFICIÁRIOS DO SAS

CAPÍTULO I – DA QUALIFICAÇÃO

Art. 6º São considerados beneficiários do SAS, para efeitos deste


Regulamento:
I – Na qualidade de Titular:
a) o servidor civil efetivo, ativo e inativo;
b) o militar da ativa, aposentado, da reserva remunerada e o
reformado; e
c) o pensionista de natureza previdenciária, de acordo com a Lei
12398/98.
II – Na qualidade de Dependente do Titular:
a) o cônjuge; ou
b) a(o) companheira(o), na constância da união estável;
c) os filhos, os enteados e os filhos do(a) convivente, desde que:
(i) solteiros e menores de menores de 21 anos e/ou
(ii) definitivamente inválidos ou incapazes.
d) o tutelado ou a criança ou adolescente sob guarda.
§ 1º Para efeitos deste Regulamento, serão qualificados pela
PRPREVIDÊNCIA, de acordo com a Lei 12398/98:
(i) a união estável, referida na alínea “b”;
(ii) o filho e o enteado inválido ou incapaz, referidos na alínea “c.ii”;
(iii) o tutelado ou o menor sob guarda, referidos na alínea “d”, todos do
inciso II deste artigo.
§ 2º Fica assegurada, pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias,
contados a partir da data do nascimento, a assistência à saúde do recém-nascido,
filho do Titular do SAS. Após este período, será exigida a inscrição no cadastro de
beneficiários do SAS.
§ 3º Não é permitida a inscrição de dependentes, pelos pensionistas.
§ 4º O beneficiário do SAS será identificado pelo documento de
identidade individual, oficial.

CAPÍTULO II – DA INSERÇÃO E DA PERDA DA QUALIDADE

Art. 7º Serão considerados inseridos no SAS, automaticamente, todos


os Titulares e seus dependentes, qualificados no artigo 5º deste Regulamento,
exceto os referidos no seu § 1º, pois dependem de qualificação prévia.
Parágrafo único. A aceitação das normas deste Regulamento e
demais condições dar-se-á no momento da utilização dos serviços oferecidos pelo
SAS, por qualquer beneficiário.
Art. 8º A perda da qualidade de beneficiário do Sistema de Assistência
à Saúde ocorrerá:
I – para o Titular:
a) com o afastamento sem remuneração por prazo superior a 30
dias;
b) com o desligamento do serviço público;
c) com a cessação da pensão ou casamento do pensionista;
d) pelo falecimento.
II – para os Dependentes, nas seguintes condições:
a) ao cônjuge, pela separação judicial, pelo divórcio, ou pela
anulação do casamento;
b) ao companheiro(a), quando for revogada a sua indicação pelo
Titular, ou desaparecidas as condições inerentes a essa
qualidade;
c) aos filhos, enteados e filhos do(a) convivente, ao completarem
21 anos de idade;
d) aos filhos, enteados e filhos do(a) convivente maiores e
inválidos, pela cessação da invalidez;
e) aos tutelados e menores sob guarda, aos 18 anos, ou antes,
pela perda da condição;
f) para qualquer dependente, pelo casamento ou falecimento.
§ 1º A exclusão do Titular implicará na exclusão automática de todos
os seus dependentes.
§ 2º Para qualquer beneficiário, a exclusão ocorrerá com a
comprovação de utilização indevida do SAS, independentemente da
obrigatoriedade de ressarcimento da despesa decorrente e sem prejuízo da ação
penal cabível.

CAPÍTULO III – DAS OBRIGAÇÕES DOS TITULARES

Art. 9º São obrigações dos Titulares:


I. conhecer, acatar e zelar pelo cumprimento do Regulamento do
SAS, respondendo por qualquer irregularidade praticada, inclusive
por seus dependentes, que fira ou possibilite o descumprimento
das regras do SAS;
II. submeter-se à perícia médica e prestar esclarecimentos sobre a
utilização de qualquer benefício previsto neste Regulamento,
sempre que solicitado;
III. formalizar a exclusão de qualquer dependente que venha perder a
condição de beneficiário do SAS;
IV. responsabilizar-se formalmente por despesas com assistência à
saúde realizadas em unidades assistenciais não contratadas ou
conveniadas pelo SAS;
V. responsabilizar-se formalmente por despesas com assistência à
saúde realizadas em unidades assistenciais cuja origem estejam
excluídas da cobertura do SAS.

TÍTULO III – DOS SERVIÇOS DO SAS

CAPÍTULO I – DA COBERTURA

Art.10. O Sistema de Assistência à Saúde-SAS terá cobertura


assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, prevista na Classificação
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, aprovada
pela Organização Mundial de Saúde, bem como a constante da Tabela de
Honorários Médicos editada pela Associação Médica Brasileira (AMB) edições
1992 e 1996, excetuando-se o contido no artigo 12 deste Regulamento.
Art.11. A cobertura assistencial a que se refere o artigo 11
compreende especificamente o descrito nos incisos deste artigo, observadas as
exclusões previstas no artigo 12:
I. cobertura de consultas médicas, em número ilimitado para
doenças cobertas pelo SAS;
II. os serviços de apoio diagnóstico, terapias e tratamentos
ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente;
III. as internações hospitalares, inclusive partos, em aposento
coletivo de dois leitos, ou em unidade de terapia intensiva para
tratamentos clínicos e cirúrgicos, sem limitação de prazo, a critério
do médico assistente;
IV. os exames complementares indispensáveis para o controle da
evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de
medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões e
terapias, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou
ministrados durante o período de internação hospitalar, além da
cobertura de despesas referentes a honorários médicos, serviços
gerais de enfermagem e alimentação;
V. toda e qualquer taxa referente à internação hospitalar, incluindo
os materiais utilizados, assim como a remoção do paciente
internado para outro hospital contratado ou conveniado, no
Estado do Paraná, quando comprovadamente necessária e
justificada pelo médico assistente;
VI. as despesas de alimentação e acomodação para um
acompanhante de pacientes menores de 18 e maiores de 65
anos;
VII. o antisensibilizante ao fator RH materno; e
VIII. atendimento ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do Titular,
por 45 dias, no máximo, sem necessidade de estar cadastrado no
SAS.
CAPÍTULO II – DAS EXCLUSÕES

Art.12. Estão excluídos da cobertura do Sistema de Assistência à


Saúde - SAS, os seguintes procedimentos:
I. tratamentos clínicos e cirurgias, exames e terapêutica não
reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), não
constantes em Tabela de Honorários Médicos editada pela
Associação Médica Brasileira (AMB) edições 1992 e 1996, ou
que ainda não foram homologados pelo Ministério da Saúde;
II. tratamentos ou cirurgias ilícitos ou antiéticos, assim definidos
sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas entidades
competentes;
III. especialidades não reconhecidas pelo Conselho Federal de
Medicina – CFM;
IV. terapias para fertilidade, inseminação artificial, fertilização in
vitro e esterilização;
V. tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com
finalidade estética;
VI. tratamento odontológico (clínico e cirúrgico) e ortodôntico;
VII. cirurgias plásticas de qualquer natureza, salvo aquelas que
visem reparar e resgatar funções, em decorrência de acidente
ou doença;
VIII. realização de check up;
IX. fornecimento de próteses e órteses de qualquer natureza,
excetuando-se as de uso temporário, materiais especiais e os
elementos de síntese óssea ligados ao ato operatório;
X. fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar;
XI. vacinas em geral, exceto a droga anti-sensibilizante do fator Rh
materno;
XII. fornecimento de atestados ou laudos de avaliação para prática
de esportes ou lazer, bem como atestados inerentes à medicina
ocupacional;
XIII. cirurgia para correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo;
XIV. transplantes de órgãos de qualquer natureza;
XV. internamento social para desabilitados ou idosos (asilamento);
XVI. tratamentos em psicologia e fonoaudiologia;
XVII. ressonância nuclear magnética;
XVIII. embolizações em geral, inclusive de anomalias vasculares
neurológicas;
XIX. cirurgias cardíacas e procedimento terapêutico invasivo em
cardiologia (angioplastia);
XX. diálises ambulatoriais;
XXI. exames de genética médica;
XXII. medicamentos e materiais não nacionalizados e sem registro na
ANVISA;
XXIII. procedimento cirúrgico para alteração de sexo;
XXIV. métodos cirúrgicos de controle de fertilidade.

CAPÍTULO III – DO ATENDIMENTO

Art.13. O beneficiário do SAS deverá dirigir-se à instituição contratada


ou conveniada, em sua Macrorregião, para ter acesso a qualquer procedimento
médico ambulatorial e/ou hospitalar coberto pelo SAS, com um documento de
identidade pessoal para receber o atendimento a que tem direito.
Parágrafo único. Os beneficiários receberão informação acerca da
instituição contratada ou conveniada, em sua Macrorregião, através do Portal do
Servidor e/ou das unidades de recursos humanos e da Paranaprevidência.
Art. 14. O atendimento a consultas, exames, terapias e internamentos,
cobertos pelo SAS, deverá ser realizado, obrigatoriamente, dentro da
Macrorregião onde reside o Titular.
§ 1º Os atendimentos eletivos poderão ser realizados
excepcionalmente em outra Macrorregião desde que solicitados previamente ao
DAS, pelo prestador, em formulário específico.
§ 2º É assegurado, independentemente do local de residência do
beneficiário, o atendimento em qualquer instituição contratada ou conveniada pelo
SAS, nos casos de:
I. emergência, como tal definidos os eventos que implicarem risco
imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente,
caracterizados em declaração do médico assistente;
II. urgência, assim entendidos os eventos resultantes de acidentes,
complicações no processo gestacional ou sofrimento intenso.
§ 3º Nos casos de urgência e emergência, o beneficiário, ou quem
por ele responda, terá o prazo de 24 horas, contado do início da internação, para
providenciar a apresentação, à instituição contratada ou conveniada, da
identidade individual.
§ 4º A falta de apresentação da identidade individual, no prazo
previsto no parágrafo anterior, desobrigará a instituição contratada ou conveniada
de considerar o paciente como beneficiário do SAS e poderá tomar as
providências cabíveis.
§ 5º A relação nominal de médicos, clínicas, hospitais, serviços, ou
laboratórios, de cada Macrorregião, deverá ser disponibilizada, pela instituição
contratada ou conveniada, aos respectivos Titulares vinculados, pelo meio de
mais fácil acesso para os beneficiários.
Art. 15. Nos casos da necessidade de internação em urgência e
emergência de qualquer beneficiário, fora de sua Macrorregião de referência, ela
deve ser feita em outra instituição contratada ou conveniada ou referenciada pelo
SAS e comunicada à instituição contratada ou conveniada de origem, para
regularização da situação.

TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.16. A Secretaria de Estado da Administração e da Previdência –


SEAP não se responsabilizará por qualquer acordo ajustado particularmente
pelos servidores do Governo do Estado do Paraná, civis ou militares, seus
dependentes, ou seus prepostos, com hospitais, instituições assistenciais ou
médicos para o atendimento à saúde.
Parágrafo único. No mesmo sentido do disposto no caput deste artigo,
a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência – SEAP não se
responsabilizará por quaisquer acordos firmados particularmente pelos
beneficiários do SAS ou seus prepostos, com hospitais, instituições assistenciais
ou médicos, mesmo contratados ou conveniados ao SAS, para qualquer tipo de
complementação ou suplementação às coberturas previstas neste Regulamento.
Art. 17. A Secretaria de Administração e Previdência - SEAP
disponibilizará, por meio impresso e/ou eletrônico, o Manual do Beneficiários, do
qual constarão os direitos e deveres do Beneficiários, bem como a discriminação
das coberturas e exclusões do SAS, previstas neste Regulamento.
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