Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e observando que
1 ³ 1 ´n−1
∞
X ∞
X
1 1
= para α=β=
2n 2 2 2
n=1 n=1
1³ 1 ´
= = 1,
2 1 − 1/2
• usando que a n-ésima soma parcial associada
1 1 1
Sn = + 2 + · · · + n−1 ,
2 2 2
1
pode ser expressa por meio da identidade
³ 1 ´n ³ 1 ´³ 1 1 1 ´
1− = 1− 1 + + 2 + · · · + n−1
2 2 2 2 2
³ 1´
= 1− (1 + Sn ).
2
Então ³ ´n
1 − 12
1 + Sn = ³ ´ = 2[1 − (1/2)n ].
1
1− 2
Portanto,
1 + lim Sn = 2 ⇐⇒ lim Sn = 1.
n−→∞ n−→∞
2n+1 2n 2 ³ 2 ´n
an = = = 2 .
32n (32 )n 9
∞
X
(c) Reescrevendo a série 32n 81−n tem-se
n=1
∞
X ∞
X ∞
X µ ¶n−1
2n 1−n 9n 9
3 8 = n−1
= 9 .
8 8
n=1 n=1 n=1
Portanto, tem-se uma série do tipo geométrica com α = 9 e β = 9/8 ≥ 1. Logo, divegente
X∞
1
Ex. 3 Mostre que a série (série hormônica) é divergente.
n
n=1
Demonstração- Há algumas maneiras de mostra a divergência da clássica série homônima, talvez a
mais simples seja usando o critério de Cauchy. De fato, considerando as seguintes somas parciais da
série da homônima
1 1 1 1 1 1
Sn = 1 + + ··· + e S2n = 1 + + ··· + + + ··· + ,
2 n 2 n n+1 2n
tem-se
1 1 1 1 1
S2n − Sn = + ··· + ≥ + ··· + = .
n+1 2n 2n 2n 2
∞
X 1
Logo, para ² ≤ 1/2 as sucessões (Sn ) e (S2n ) não satisfazem o critério de Cauchy. Logo, é
n
n=1
divergente
Ex. 4 Mostre que
2
∞
X ∞
X
ln n (−1)n+1
(a) é divergente; (b) não é absolutamente convergente.
n n
n=1 n=1
Demonstração- (a) Note que ln n > 1 para n ≥ 3. Daı́,
ln n 1
> para n ≥ 3.
n n
Logo, usando Ex. 3 e o teste de comparação conclui-se que a série é de fato divergente
(b) Note que esta série é convergente. Veja Exemplo 10.3 (e), pag. 142 do Módulo I. Ela não
converge em módulo, pois
∞ ¯
X ¯ ∞
¯ (−1)n+1 ¯ X 1
¯ ¯= . E esta é a série harmônica
¯ n ¯ n
n=1 n=1
Logo, pelo teorema de Leibniz a série é convergente. Conclua que a convergência desta série não é
absoluta. Por quê?
(c) Como
∞
X 1 X³1 1 ´
∞
= −
n(n + 1) n n+1
n=1 n=1
então as reduzidas da série é também uma soma telescópica, a qual é dada por,
3
Demonstração- O modo mais comum de determinar-se o limite de uma série é por meio das reduzidas
desta série. Assim, usando frações parciais tem-se que
3 1 −1
= + .
(3n − 2)(3n + 1) 3n − 2 3n + 1
Daı́, as reduzidas associadas à série dada por
³ 1´ ³1 1´ ³1 1´ ³ 1 1 ´ 1
Sn = 1 − + − + − + ··· + − =1− .
4 4 7 7 10 3n − 2 3n + 1 3n + 1
Assim, Sn = 3n/(3n + 1) e lim Sn = 1. Logo,
n−→∞
∞
X 3
=1
(3n − 2)(3n + 1)
n=1
Ex. 7 Justifique a convergência das séries abaixo sem ter que explicitar seus respectivos limites.
X∞ ∞
X X∞
(−1)n (−1)n (−1)n n
(a) ; (b) n
; (c) .
n n2 n2 − 5
n=1 n=1 n=3
Respostas- (a) O termo an = 1/n é decrescente, pois an /an+1 = 1 + 1/n > 1, o que acarreta
an+1 < an para todo n ∈ N, e lim an = 0. Logo, pelo Critério de Leibniz a série é convergente.
n−→∞
Os itens (b) e (c) são feitos de modo similares. Verifique-os!
Ex. 8 Mostre que a série
∞
X (−1)n nn
n!
n=3
é divergente.
Demonstração- Este exercı́cio é uma aplicação direta do Teste da Razão e do limite fundamental
³ 1 ´n
lim 1 + = e,
n−→∞ n
onde e ' 2.7 · · ·. De fato, sendo an = nn /n!, então da identidade
µ ¶
an+1 (n + 1)n+1 n! n+1 n
= =
an (n + 1) n! n
tem-se que
an+1
lim = e ≥ 1.
n−→∞ an
Logo, a série é divergente
P∞
Ex. 9 Considere a série nxn para x ∈ R. Estabeleça condições restritivas sobre x de modo que a
n=1
série dada seja convegente.
Resposta- Pelo teste da razão (teste de d’Alembert), tem-se
µ ¶
un+1 (n + 1)xn+1 n+1 1
= =x =x 1+ .
un nxn n n
Assim, µ ¶
un+1 1
lim = x lim 1 + = x.
n−→∞ un n−→∞ n
Logo, a série converge se |x| < 1