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São Francisco de Paula


Fundador da Ordem dos Mínimos
Comemoração: 2 de abril

São Francisco nasceu em Paula, na Calábria em 1416. Seus pais


eram devotos de São Francisco de Assis e a ele pediram ajuda
para ter filhos. O mais velho de seus três filhos recebeu o nome
de Francisco em homenagem ao santo.

Ainda bebê, Francisco adoeceu e perdeu a visão de um dos


olhos; mais uma vez seus pais recorreram a São Francisco de
Assis e prometeram que, se o menino curasse, ele iria passar um
ano em um convento de sua ordem. A criança foi curada
imediatamente. Desde cedo Francisco dava sinais de santidade
e, ao treze anos, entrou em um convento Franciscano para
cumprir a promessa de seus pais.

No convento ele aprendeu o amor pela oração e pela


mortificação, a humildade e a obediência. Passado um ano, ele
foi peregrinar por Assis, Roma e outras cidades de devoção
juntamente com seus pais. De volta a Paula, ele se retirou para
um lugar retirado na propriedade de seu pai para viver em
solidão e depois encontrou uma caverna próxima do mar onde
foi viver como ermitão por seis anos, dedicado à oração e à
mortificação.

Em 1435, dois companheiros se juntaram a ele no retiro e para


acomoda-los Francisco construiu três celas e uma capela. O
número de discípulos aumentava e, em torno de 1454, o
Arcebispo de Cosenza permitiu a construção de um mosteiro e
de uma igreja. A regra de vida adotada por São Francisco e seus
religiosos caracterizava-se por uma extraordinária severidade.
Eles observavam eterna abstinência e viviam em extrema
pobreza. A marca da ordem era a humildade e São Francisco
conseguiu da Santa Sé permissão para fundar a ordem. Em 1474,
Sixtus IV lhe deu permissão para escrever a regra da
comunidade e para assumir o título de Eremitas de São
Francisco; essa regra foi formalmente aprovada por Alexandre
VI, que mudou o nome da ordem para Mínimos. Depois da
aprovação da ordem, São Francisco fundou mosteiros na
Calábria e na Sicília. Estabeleceu ainda um convento para freiras
e uma terceira ordem para os leigos, seguindo o exemplo de São
Francisco de Assis.

Ele tinha o dom da profecia e previu a captura de Otranto pelos


turcos em 1480 e a sua recuperação pelo rei de Nápoles.

Quando Luis XI, rei da França, adoeceu, ele enviou uma


comitiva para a Calábria com o objetivo de levar o santo à
França para curar o rei com um milagre. Foi preciso intervenção
papal para São Francisco ir mas, ao invés de cura-lo, preparou-o
para aceitar seu destino e morrer. Carlos VIII, sucessor do rei,
admirava muito o santo e durante seu reinado manteve-o
próximo à corte e freqüentemente o consultava. Ele construiu
um mosteiro para os Mínimos em Plessis-les-Tours e um em
Roma, no Monte Pinciano. Luis XII, que sucedeu o Rei Carlos
em 1498, tinha o mesmo apreço por São Francisco e não
permitiu sua volta à Itália, temeroso de perder seus conselhos e
direcionamento.

Os últimos três meses da vida de São Francisco se passaram em


total solidão, como preparação para a morte. Na Quinta-feira
Santa ele reuniu a comunidade e os exortou a ter caridade
mútua e a manter o rigor da vida, especialmente a abstinência
perpétua. No dia seguinte, 2 de abril, Sexta-feira da Paixão, ele
deu as últimas instruções e designou um vigário-geral. Recebeu
os últimos sacramentos e pediu para que lessem a Paixão
segundo São João. Ele morreu durante a leitura.

Leão X canonizou São Francisco de 1519. Em 1562, os


Huguenotes abriram sua tumba e encontraram o seu corpo
incorrupto. Eles arrastaram e queimaram o corpo, mas alguns
de seus ossos foram preservados pelos católicos e guardados nas
várias igrejas da ordem.

A Ordem dos Mínimos não foi muito extensa, mas tinha casas
em muitos países. A regra definitiva foi aprovada em 1506 por
Julio II, que também aprovou a regra das freiras da ordem.

Como muitos dos milagres de São Francisco de Paula estão


relacionados com o mar, ele foi declarado patrono dos
marinheiros em 1943.

Oração: Ó glorioso São Francisco de Paula que tanto vos


aprofundastes na humildade, único alicerce de todas as virtudes,
alcançando através dela um grande prestígio junto de Deus, a tal
ponto de jamais lhe terdes pedido graça alguma que
prontamente não vos fosse concedida. Aqui venho aos vossos
pés para suplicar-vos extingais do meu coração todo afeto de
soberba e vaidade e em seu lugar florsçam os preciosos frutos da
humildade para que possa sr verdadeiro devoto e imitador vosso
e merecer o grande patrocínio que de vossa eficaz intercessão
espero e rogo me alcanceis de Deus a graça de que tanto
necessito não sendo contra a vontade do Altíssimo. Amén.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.

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