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2017

RELATÓRIO ANUAL

RESENHA DO ANO
Banco Interamericano de Desenvolvimento
SUMÁRIO FINANCEIRO 2013–2017
Capital Ordinário
(Em milhões de dólares dos EUA) 2017 2016 2015 2014 2013
Destaques operacionais
Aprovações de empréstimos e garantiasa $ 13.003 $10.803 $ 10.404 $ 12.652 $ 13.290
Desembolsos de empréstimos 10.250 9.600 9.719 9.423 10.558
Amortizações de empréstimos 7.748 6.023 5.132 5.213 8.462
Dados do balanço patrimonial
Caixa e investimentos, líquido, depois dos swaps $ 33.600 $ 27.750 $27.969 $ 27.458 $21.226
Saldo de empréstimos 89.082 81.952 78.745 74.585 70.679
Parcela a desembolsar de empréstimos aprovados 31.264 30.007 30.711 31.601 29.207
Total do ativo 126.240 113.325 111.116 106.277 96.987
Saldo de captações, depois dos swaps 89.632 82.641 80.464 76.664 67.440
Patrimônio líquido 32.247 26.460 25.253 23.697 23.550
Dados da demonstração do resultado
Lucro de empréstimos, depois dos swaps $ 2.535 $ 2.365 $ 1.946 $ 1.741 $ 1.858
Lucro de investimentos 488 321 60 114 215
Despesas de captação, depois dos swaps 1.223 797 409 398 401
Resultado operacional 985 1.027 717 652 881
Relação
Relaçãod entre dívidab e patrimônio líquido totalc 2,9 3,2 3,3 3,3 3,0

Fundo para Operações Especiais


(Em milhões de dólares dos EUA) 2017e 2016 2015 2014 2013
Destaques operacionais
Aprovações de empréstimos $ 0 $ 247 $ 282 $ 300 $ 251
Desembolsos de empréstimos — 190 310 302 322
Amortizações de empréstimos — 184 184 187 222
Dados do balanço patrimonial
Caixa e investimento $ 0 $ 822 $ 841 $ 977 $ 1.131
Saldo de empréstimos, líquido — 4.510 4.502 4.418 4.364
Parcela a desembolsar de empréstimos aprovados — 782 726 761 763
Total do ativo — 5.420 5.408 5.420 5.512
Saldo do Fundo — 5.160 5.113 5.089 5.056
Dados da demonstração do resultado
Lucro de empréstimos $ 0 $ 60 $ 61 $ 62 $ 64
Receitas de cooperação técnica — 5 6 8 8
Transferências da reserva geral — — — — —
Lucro líquido — 43 22 23 53
a
Não inclui garantias concedidas no âmbito do Programa de Facilitação do Financiamento ao Comércio, participações em empréstimos sem garantia
soberana nem contratos de câmbio e exposição.
b
Captações (depois dos swaps) e exposição a garantias.
c
“Patrimônio Líquido Total” é definido como Capital integralizado e Capital Adicional integralizado, excluindo-se Subscrições de capital a receber,
menos Valores a receber dos países membros, mais Lucros retidos, menos os saldos de caixa em moeda local dos países mutuários e outros lucros
abrangentes acumulados (métrica não-GAAP).
d
Em 2017, a Diretoria Executiva aprovou uma proposta para substituir a sua política anterior de limites de financiamento por um limite de alavancamento
baseado no índice de endividamento geral, não nos riscos, o que complementará a atual restrição do capital baseado no risco.
e
A partir de 1° de janeiro de 2017, todos os ativos e passivos do FOE foram transferidos ao Capital Ordinário. O FOE continuará existindo como uma
conta separada, porém sem ativos ou operações.

CARTA DE APRESENTAÇÃO
Conforme estabelecem os regulamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Diretoria Executiva
submete à Assembleia de Governadores o Relatório Anual do Banco referente a 2017. O relatório consiste em
um volume intitulado “Resenha do Ano”, que discorre sobre as operações do Banco em 2017 (empréstimos,
garantias e financiamentos não reembolsáveis). Um segundo volume, disponível em inglês e espanhol, contém o
conjunto completo das demonstrações financeiras dos recursos do Banco.
22 de março de 2018
UM PARCEIRO PARA A

América Latina e o Caribe


O Grupo do BID compreende o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o BID
Invest (o nome comercial da Corporação Interamericana de Investimentos, CII, a partir de
novembro de 2017) e o Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN), um fundo administrado
pelo BID.
O BID, o maior e mais antigo banco de desenvolvimento multilateral regional do mundo,
é a principal fonte de financiamento multilateral para o desenvolvimento econômico, social e
institucional na América Latina e no Caribe.
A missão do BID Invest é promover o desenvolvimento da América Latina e do Caribe
por meio do setor privado. Como parte de sua missão, o BID Invest apoia o setor privado
e empresas estatais, oferecendo financiamentos na forma de empréstimos,
investimentos acionários e garantias. O BID Invest também forma parcerias com
clientes para prestar serviços de assessoramento e treinamento. Para obter mais
informações, acesse www.iic.org.
O FUMIN é o laboratório de inovação do Grupo do BID, realizando experimentos de
alto risco destinados a testar novos modelos para engajar e inspirar o setor privado a
fim de resolver problemas de desenvolvimento econômico na América Latina e no
Caribe. Para obter mais informações, acesse www.fomin.org.
Os recursos financeiros provêm de seus 48 países membros, de captações nos
mercados financeiros e dos fundos fiduciários que administra, além de operações de
cofinanciamento. A classificação da dívida do BID é a mais alta que existe: AAA.
O BID tem sede em Washington, capital dos Estados Unidos, e conta com
Representações em todos os 26 países membros da América Latina e do Caribe, além de
escritórios em Madri e Tóquio. No final de 2017, o BID havia aprovado mais de US$ 272
bilhões em empréstimos e garantias para financiar projetos com investimentos totalizando
quase US$ 552 bilhões, bem como US$ 7,1 bilhões em financiamentos não reembolsáveis.

PAÍSES MEMBROS DO BID


Alemanha, Argentina, Áustria, Bahamas, Barbados, Bélgica, Belize, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile,
China, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslovênia, Espanha,
Estados Unidos, Finlândia, França, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Israel, Itália, Jamaica, Japão,
México, Nicarágua, Noruega, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido,
República da Coreia, República Dominicana, Suécia, Suíça, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai,
Venezuela

ii RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


SUMÁRIO

Mensagem do Presidente 1

Diretoria Executiva 3

I. Sumário operacional 5

II. Destaques por setor 13

Apêndices 28

As Demonstrações Financeiras do Banco, objeto de


auditoria independente, junto com a Discussão e
Análise da Administração: Capital Ordinário, estão
disponíveis em www.iadb.org/ar2017/fs.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID iii


COLÔMBIA
Um financiamento não reembolsável do Fundo Multilateral de Investimentos do BID, implementado pela
Fundación Semana na região de Montes de María, visa a lidar com um dos maiores desafios que o país
enfrenta: normalizar as condições socioeconômicas nas áreas pós-conflito e, em particular, gerar um
potencial de renda a longo prazo para mulheres chefes de família. Fotografia: María Cabal.
MENSAGEM DO
PRESIDENTE

O último ano trouxe boas notícias de crescimento


renovado na América Latina e no Caribe. Houve
uma estabilização significativa das taxas de in-
flação durante essa recuperação, prevenindo a
erosão do poder de compra de milhões de famílias.
Contudo, o desemprego continua a aumentar,
embora em ritmo mais lento em relação aos anos
anteriores. A contenção do desemprego é uma
prioridade para a região, pois há o risco de reversão dos ganhos sociais
conquistados, como a drástica redução das taxas de pobreza e a expansão
da classe média.
Para impedir que esses riscos se concretizem, é essencial acelerar o
ritmo do crescimento na região. O desafio é alcançar esse objetivo sem
uma elevação acentuada dos preços de nossas exportações e fazê-lo em
um espaço fiscal quase inexistente.
Políticas públicas responsáveis são indispensáveis para uma região que
ainda tem muito a fazer. Como temos insistido aqui no BID, um dos nossos
desafios mais complexos é aumentar a produtividade com reformas que
produzam educação de melhor qualidade, sistemas judiciais mais eficien-
tes, aumentos mais pronunciados nas taxas de emprego formal e ambientes
mais propícios ao empreendedorismo e ao investimento privado.
O Grupo do BID tem uma tradição, que já data de mais de meio século, de
operações que nos ajudam a compreender e ter uma consciência profunda
das necessidades dos países da América Latina e do Caribe. Reafirmando
essa tradição, o Grupo do BID continuou a promover agressivamente um
programa robusto de apoio em 2017. Em termos específicos, aprovamos 90
operações com garantia soberana, no valor de US$ 11,4 bilhões, represen-
tando um volume 23% maior do que em 2016. Os desembolsos alcançaram
US$ 8,9 bilhões, com um fluxo financeiro líquido positivo para a região.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 1


É fundamental apoiarmos o retorno da América Latina e do Caribe a uma
trajetória de crescimento acelerado, e este é um momento particularmente
oportuno para contribuirmos a um diálogo sobre políticas que avancem esse
objetivo. Nos próximos dois anos, serão realizadas na região pelo menos 12 elei-
ções presidenciais. O Grupo do BID, por meio de empréstimos, cooperação
técnica e mobilização de recursos, pode dar apoio aos setores que impulsionam
essa aceleração. Esse apoio envolverá não apenas recursos de financiamento,
mas também a intensificação da programação para identificar intervenções
nesse sentido.
Digo isso com a certeza de que o Grupo do BID é uma organização rele-
vante que tem evoluído com êxito no decorrer dos anos. É, e continuará a ser,
essencial para alcançarmos o objetivo de construir uma região mais próspera,
equitativa e democrática. Os desafios nunca desaparecerão enquanto houver
pobreza, violência e injustiça.

Luis Alberto Moreno


Presidente
Banco Interamericano de Desenvolvimento

2 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


DIRETORIA EXECUTIVA

Os acionistas do BID — os 48 países membros — são representados pela Assembleia


de Governadores, autoridade máxima do Banco. Os Governadores delegam boa parte
de seus poderes à Diretoria Executiva,
cujos 14 membros elegem ou nomeiam
com mandatos de três anos. Os Direto-
res Executivos pelos Estados Unidos e
pelo Canadá representam apenas seus
próprios países; todos os outros repre-
sentam grupos de países. A Diretoria
Executiva também conta com 14 su-
plentes, que detêm poder de decisão
total na ausência do titular. A Diretoria
Executiva é responsável pelas opera-
ções do dia a dia do Banco. Estabelece
as políticas da instituição, aprova pro-
Primeira fila (da esquerda à direita): jetos, determina as taxas de juros dos
Mark Lopes (Estados Unidos), María Soledad Barrera (Equador),
empréstimos do Banco, autoriza cap-
Alex Foxley (Chile), Bosco Martí (México), Alicia Montalvo
(Espanha), Toshiyuki Yasui (Japão), Mauricio Silva (El Salvador) tações nos mercados de capitais e
aprova o orçamento administrativo da
Segunda fila:
Marlene Beco (Bélgica), Fernando de León (Panamá), instituição. O trabalho da Diretoria Exe-
Patricia Miloslavich (Peru), Marko Machicao (Bolívia), cutiva é guiado por seu Regulamento e
Jerry Butler (Bahamas), Carlos Pared Vidal (República
seu Código de Ética. As pautas e atas
Dominicana), Stefania Bazzoni (Italia)
das reuniões da Diretoria Executiva e
Terceira fila:
de suas comissões permanentes são
Tom Crowards (Reino Unido), Ian MacDonald (Canadá),
Sergio Diazgranados (Colômbia), Patrick Jean Hervé (França), documentos públicos.
Armando León Rojas (Venezuela),
Guillermo Rishchynski (Canadá)

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 3


REPÚBLICA DOMINICANA
Um projeto piloto executado conjuntamente pela EMPRENDE, uma ONG local, a Matternet, uma
fabricante de drones nos EUA, e o Ministério da Saúde em áreas remotas da província de San Juan de
la Maguana está acelerando o envio de amostras laboratoriais — antes realizado apenas uma vez por
semana, por motocicleta e transporte público — a hospitais regionais. Fotografia: Smeldy Ramírez.
I. SUMÁRIO
OPERACIONAL

Aprovações de empréstimos

Em 2017, o Banco aprovou 90 operações com garantia soberana no valor total de


financiamento de US$ 11,4 bilhões. O programa de aprovação de empréstimos com garantia
soberana incluiu 73 projetos de investimento no valor de US$  7,9 bilhões e 17 projetos
de empréstimos de apoio a políticas totalizando US$  3,4 bilhões. Entre os projetos de
investimento destacaram-se 16 operações no valor de US$ 2,9 bilhões na categoria de linhas
de crédito condicional para projetos de investimento (CCLIP) e uma operação multifase
de US$  238 milhões. Dos 17 projetos de apoio a políticas, houve duas operações com
múltiplas parcelas no valor de US$ 300 milhões, um projeto híbrido de US$ 160 milhões e
14 empréstimos programáticos totalizando US$ 3 bilhões. Dos empréstimos programáticos,
oito foram concedidos a operações em estágio inicial, totalizando US$ 1,9 bilhão, e seis se
dirigiram a projetos em estágios subsequentes, somando US$ 1,1 bilhão.1

O custo total dos projetos financiados no âmbito do programa de aprovações de emprés-


timos com garantia soberana foi de US$  13,6 bilhões. Esse valor inclui US$  11,1 bilhões em
empréstimos provenientes do Capital Ordinário (CO) do Banco, três projetos do Fundo Não
Reembolsável do BID no valor de US$ 128 milhões, US$ 113 milhões de Fundos sob Adminis-
tração do Banco e US$ 2,2 bilhões de outras fontes e contribuições locais. Em 2017, o Banco
aprovou sete novas CCLIP no valor total de US$ 6,9 bilhões.
A parcela de empréstimos dirigida aos países pequenos e vulneráveis dos grupos C e
D alcançou 34% em relação ao total de aprovações em 2017. As aprovações para países
dos grupos C e D aumentaram 9%, de US$  3,5 bilhões em 2016 para US$  3,8 bilhões em
2017. Como resultado, em 2017, o Banco continuou a solidificar a sua posição como principal
fonte de financiamento multilateral para a região latino-americana e caribenha, sobretudo no
apoio aos países dos grupos C e D.
Em termos de setores, o Banco distribuiu 38% dos financiamentos aprovados para o Setor
de Infraestrutura e Energia, 39% para o Setor de Instituições para o Desenvolvimento, 13%

1 Durante o ano, 98 empréstimos sem garantia soberana originados pela Corporação Interamericana de Investimentos

(CII) foram cofinanciados pelo Banco, totalizando US$ 1,8 bilhão. Somando-se esse valor ao volume de US$ 11,4 bilhões
em aprovações de empréstimos soberanos acima, juntamente com um adicional de US$ 235 milhões em aprovações de
empréstimos sem garantia soberana de fundos fiduciários, o volume de aprovações do Banco no ano alcançou US$ 13,5
bilhões.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 5


Aprovações por grupo setorial em 20161
(em milhões de dólares dos EUA)
Infraestrutura e Meio Ambiente
QUANTIDADE DE
SETOR PROJETOS VALOR PORCENTAGEM2
Agricultura e desenvolvimento rural 5 288 3
Energia 7 1.201 11
Meio ambiente e desastres naturais 7 857 8
Turismo sustentável 1 20 0
Transportes 10 1.726 15
Água e saneamento 11 1.345 12
Desenvolvimento urbano e habitação 4 327 3
SUBTOTAL 45 5.763 51

Instituições para o Desenvolvimento


Mercados financeiros 6 1.146 10
Desenvolvimento de empresas privadas e PME 4 560 5
Reforma/modernização do Estado 19 1.880 17
Ciência e tecnologia 2 700 6
SUBTOTAL 31 4.285 38

Integração e Comércio
Comércio 2 277 2
Integração regional 1 100 0
SUBTOTAL 3 377 2

Setor Social
Educação 4 270 2
Saúde 2 183 2
Investimento social 5 505 4
SUBTOTAL 11 958 8

TOTAL 90 11.384 100

1
O total de aprovações não inclui o uso do Fundo Contingente para Desastres Naturais.
2
Os totais podem não corresponder à soma das parcelas em virtude do arredondamento.

6 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


FIGURA I. Aprovações e Desembolsos 2008–2017
(em milhões de dólares dos EUA)

16.000

14.000

12.000

10.000
Valor

8.000

6.000

4.000

2.000

0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano
Aprovações Desembolsos

para o Setor de Clima e Desenvolvimento Susten- Desembolsos


tável, 8% para o Setor Social e 2% para o Setor de
Integração e Comércio. Contudo, as aprovações por Os desembolsos do Banco referentes a empréstimos
setor não refletem inteiramente os avanços na pro- com garantia soberana somaram US$  8,9 bilhões
moção de colaborações entre setores e guichês. em 2017, 2% acima do nível de desembolso regis-
Em 2017, como resultado da aplicação continuada trado em 2016.
do conceito de contagem dupla e de incentivos a
tais sinergias, 30% das operações aprovadas deve-
ram-se a colaborações entre diferentes unidades Carteira ativa de projetos com
operacionais. garantia soberana
Em termos de grupos de atividade econô-
mica, o Banco designou 38% dos financiamentos Em 31 de dezembro de 2017, a carteira ativa do Banco
aprovados para prestar apoio institucional ao de- abrangia 594 projetos com garantia soberana em
senvolvimento, 51% para o setor de infraestrutura e execução, com um saldo de US$ 29,3 bilhões a de-
meio ambiente, 8% para programas do setor social sembolsar. Do total de recursos a desembolsar, 60%
e 3% para programas de integração e comércio. correspondiam ao setor de infraestrutura e meio
Em termos de quantidade de projetos, 50% das ambiente, 19% a programas de instituições para o
novas operações aprovadas se deram no setor de desenvolvimento, 17% a programas dos setores so-
infraestrutura e meio ambiente, que agora inclui ciais e 4% a programas de integração comercial e
projetos de desenvolvimento urbano e habitação, regional. O valor da carteira de projetos aprovados
34% na área de apoio institucional ao desenvol- pelo Banco com garantia soberana e em execu-
vimento, 3% em integração e comércio e 12% nos ção tem aumentado em virtude dos maiores níveis
setores sociais. de aprovações. Em média, o volume da carteira

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 7


BELIZE – O Programa de Serviços Agrícolas concentrou-se em melhorar o desempenho da Autoridade
de Sanidade Agrícola de Belize. O mais bem-sucedido dos três componentes do programa atuou na
gestão de riscos vegetais, animais e de segurança alimentar — a avaliação de desempenho do serviço
de quarentena do país subiu de 23% em 2009 para 69% em 2015. Fotografia: Juan Carlos Espinoza.

aumentou 29% nos últimos cinco anos em relação ao a operações de cooperação técnica e US$  38 mi-
quinquênio anterior. O volume médio anual subiu de lhões, a empréstimos e operações com participação
US$ 39,6 bilhões em 2008–12 para US$ 51,3 bilhões acionária. As aprovações de projetos nos países C
em 2013–17. e D chegaram a 45% do total de projetos e 32% em
termos de volume.

Fundo Multilateral de Investimentos


(Fumin) Financiamentos e cooperação técnica
não reembolsáveis
Em 2017, o Fumin recebeu empenhos formais para
um terceiro ciclo de operações a transcorrer até Em 2017, o Banco administrou 65 fundos para
2023, com um mandato renovado e um papel refor- operações de empréstimo e financiamento não
çado como o laboratório de inovação do Grupo do reembolsável, inclusive seis OC-SDP, 57 DTF (fundos
BID para o avanço de soluções lideradas pelo setor bilaterais, multidoadores e de intermediação finan-
privado frente aos desafios de desenvolvimento ceira) e dois fundos antigos (o Fundo de Capital
na região. Segundo o mandato renovado, o Fumin Semente para Banda Larga e o Fundo de Empreen-
continuará a identificar, testar e avaliar formas ino- dedorismo Social).
vadoras de exercer um impacto social e econômico, O volume total de recursos administrados pelo
sobretudo para grupos pobres e vulneráveis. Banco em 2017 chegou a US$ 882 milhões.
Em termos de operações, o Fumin aprovou No fim de 2017, a carteira ativa de financiamentos
67 projetos em 2017, no total de US$  85 milhões. não reembolsáveis consistia em 1.633 operações com
Desse montante, US$ 47 milhões foram destinados valor aprovado de US$ 2,1 bilhões.

8 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


Cofinanciamentos e mobilização de aprovações para 49 projetos em 17 países por meio
recursos do Fundo de Cofinanciamento da China. Com os
seus parceiros europeus, o Banco mobilizou US$ 20
Cofinanciamentos. Em 2017, os cofinanciamentos al- milhões da Agência Espanhola de Cooperação Inter-
cançaram US$  2,9 bilhões, representando 89% de nacional para o Desenvolvimento para um programa
todos os recursos mobilizados durante o ano. O Mi- de água e saneamento em pequenas cidades no
nistério de Estratégia e Financiamento da Coreia Paraguai, alavancando também os empenhos espa-
contribuiu a esse valor empenhando US$ 300 milhões nhóis de US$ 590.000 para o AquaFund e de US$ 25
para financiar a segunda fase do Fundo Coreano de milhões para um projeto de transporte rural. O BID
Cofinanciamento para Desenvolvimento de Infraes- firmou novos acordos com o Banco Islâmico de De-
trutura na América Latina e no Caribe. Ao mesmo senvolvimento e o Banco Asiático de Investimento
tempo, a Agência de Cooperação Internacional do em Infraestrutura, com os quais pretende cofinanciar
Japão empenhou US$ 554 milhões para um projeto projetos nos países membros em comum, e com o
de energia geotérmica na Bolívia e aprovou US$ 70 DEG da Alemanha e o FMO dos Países Baixos.
milhões da contribuição de US$ 3 bilhões para o Pro-
grama de Cofinanciamento de Energia Renovável e Mobilização de recursos. Até o fim de 2017, os re-
Eficiência Energética. Além disso, o Banco Japonês cursos mobilizados pelo Banco chegaram a US$ 3,2
para a Cooperação Internacional empenhou US$ 50 bilhões. Esse valor foi alcançado com 124 operações
milhões em cofinanciamentos paralelos em apoio e o apoio de 100 parceiros ativos. Desse valor, mais
ao Programa Nacional de Cozimento Eficiente no de US$  348 milhões foram empenhados por meio
Equador. E, em colaboração com o governo chinês, de instrumentos não reembolsáveis e US$  2,9 bi-
o Banco subiu ao patamar de US$  1,2 bilhão em lhões, por meio de instrumentos reembolsáveis.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 9


QUADRO I. Aprovações e desembolsos no ano (2017) e acumulados (1961–2017)a,b (em milhões de dólares dos EUA)

10
Custo total
dos projetos Aprovaçõesd Desembolsos
Fundo para Fundo para
Capital Operações Fundos em Capital Operações Fundos em
Montante totale Montante total Ordinário Especiais Administraçãoc Montante total Ordinário Especiais Administraçãoc
País 2017f 1961–2017 2017 1961–2017 1961–2017 1961–2017g 1961–2017 2017 1961–2017 1961–2017 1961–2017g 1961–2017
Argentina $ 2.816,0 $ 66.993,3 $ 2.418,7 $ 39.185,6 $ 38.476,6 $ 644,9 $ 64,1 $ 1.588,5 $ 34.173,5 $ 33.479,5 $ 644,9 $ 49,1
Bahamas 88,8 1.215,6 70,0 855,5 853,5 — 2,0 16,0 664,4 662,4 — 2,0
Barbados 20,0 1.222,1 20,0 795,7 714,9 39,3 41,5 12,1 655,9 591,6 39,3 25,0
Belize 10,0 328,2 10,0 249,3 249,3 — — 7,9 190,5 190,5 — —
Bolívia 439,0 9.983,0 443,0 7.208,3 4.179,6 2.923,5 105,2 500,9 5.887,2 3.085,0 2.726,0 76,2
Brasil 2.119,3 138.029,0 2.252,5 52.466,0 50.633,7 1.555,5 276,8 2.230,4 45.267,2 43.524,9 1.555,5 186,8
Chile 162,0 19.354,4 300,0 8.126,2 7.771,4 204,1 150,7 333,7 7.275,3 6.928,4 204,1 142,8
Colômbia 1.101,5 39.015,3 1.170,7 23.700,6 22.683,6 755,2 261,8 1.060,0 21.810,9 20.886,8 755,2 168,9

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


Costa Rica 20,0 10.121,3 28,0 5.403,4 4.828,8 350,7 223,9 252,6 4.370,5 3.845,9 350,7 173,9
El Salvador — 7.705,0 8,0 5.403,4 4.433,1 773,6 196,7 103,8 5.063,0 4.092,7 773,6 196,7
Equador 640,6 15.559,7 515,5 10.261,6 9.008,1 959,1 294,4 404,5 9.512,9 8.276,0 959,1 277,8
Guatemala — 7.410,8 115,9 5.848,5 5.023,6 755,9 69,0 173,7 5.281,4 4.466,2 746,2 69,0
Guiana — 1.645,8 — 1.407,4 328,4 1.072,1 6,9 25,1 1.252,6 242,3 1.003,4 6,9
Haiti 162,4 2.818,3 128,0 2.960,5 7,0 1.113,0 1.840,5 122,7 2.469,9 7,0 1.113,0 1.349,9
Honduras 160,0 6.974,9 172,0 4.980,6 2.216,8 2.689,5 74,3 179,7 4.557,3 1.909,5 2.578,3 69,5
Jamaica 268,0 5.562,8 268,0 4.156,0 3.764,9 165,4 225,7 81,6 3.741,6 3.371,9 165,4 204,3
México 1.990,0 81.355,7 2.274,9 39.970,6 38.965,6 559,0 446,0 1.779,9 35.913,9 35.078,7 559,0 276,2
Nicarágua 341,1 6.398,5 347,4 4.639,5 1.663,5 2.854,3 121,7 301,9 3.959,2 1.195,8 2.682,9 80,5
Panamá 768,7 16.707,2 789,5 6.927,6 6.460,6 285,3 181,7 411,7 5.844,1 5.474,8 285,3 84,0
Paraguai 775,0 6.859,1 387,0 4.870,1 4.087,3 703,1 79,7 230,9 3.439,2 2.745,0 661,0 33,2
Peru 568,9 36.796,3 409,0 12.856,3 12.175,1 428,7 252,5 151,0 10.913,8 10.262,6 428,7 222,5
República 350,0 9.543,7 446,0 6.915,5 6.105,6 722,7 87,2 114,9 6.092,2 5.282,3 722,7 87,2
Dominicana
Suriname 77,5 912,8 77,5 755,6 699,2 6,4 50,0 17,2 628,3 571,9 6,4 50,0
 rinidad e
T — 2.793,7 — 2.041,1 1.985,3 30,6 25,2 101,4 1.786,3 1.730,5 30,6 25,2
Tobago
Uruguai 312,0 11.452,7 351,8 8.494,8 8.103,4 103,9 287,5 465,0 6.730,9 6.367,4 103,9 259,6
Venezuela — 19.643,0 — 6.845.,2 6.670,9 101,4 72,9 17,6 6.412,0 6.237,7 101,4 72,9
Regional 410,0 25.926,3 474,8 4.967,3 4.672,3 232,9 62,1 16,8 3.847,0 3.595,3 230,7 21,0
TOTAL $13.600,8 $552.328,4 $13.478,2 $272.292,2 $246.762,1 $20.030,1 $5.500,0 $10.701,5 $237.741,0 $214.102,6 $19.427,3 $4.211,1
a
Os valores acumulados refletem cancelamentos e ajustes cambiais. Em virtude do arredondamento dos dados, os totais podem não corresponder exatamente à soma das parcelas.
b
Inclui empréstimos sem garantia soberana, excluídas as participações, e garantias, conforme o caso.
c
Inclui empréstimos e financiamentos do Fundo Não Reembolsável do BID.
d
Não inclui linhas de crédito aprovadas nem garantias concedidas nos termos do Programa de Facilitação do Financiamento ao Comércio.
e
Não inclui projetos aprovados nos termos da Linha de Crédito Condicional para Desenvolvimento Sustentável.
f
Somente projetos com garantia soberana. Exclui projetos aprovados nos termos da Facilidade Contingente para Desastres Naturais.
g
A partir de 1° de janeiro de 2017, todos os ativos e passivos do FOE foram transferidos ao Capital Ordinário. O FOE continuará existindo como uma conta separada, porém sem ativos ou operações.
QUADRO II. Dez anos de operações, 2008–2017 (em milhões de dólares dos EUA)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
CAPITAL
Subscrições (encerramento do exercício)
Capital Ordinárioa 100.938 104.980 104.980 104.980 116.862 128.780 144.174 156.864 170.916 170.934
Fundo para Operações Especiaisa 9.636 9.762 10.000 10.069 10.142 10.179 10.204 10.231 10.232 —
Outros fundosb 3.422 4.162 4.459 4.823 5.340 5.572 6.200 6.621 6.639 7.143
Total 113.996 118.904 119.439 119.872 132.344 144.531 160.578 173.716 187.787 178.077
CAPTAÇÕES c
Saldo (encerramento do exercício) 44.624 57.641 61.124 59.630 65.513 66.729 74.938 77.657 79.298 87.048
Captação anual bruta 11.069 17.886 13.719 6.798 12.067 15.763 20.928 18.789 15.584 18.868
OPERAÇÕES
Aprovações de empréstimos e garantias (acumulado)d
Capital Ordinárioe 148.991 162.533 176.180 186.041 196.302 208.582 218.784 226.930 235.229 246.762
Fundo para Operações Especiaisl 18.519 18.870 19.054 19.204 19.486 19.622 19.558 19.571 19.781 20.030
Outros fundosk 1.755 1.768 1.791 1.877 1.940 2.210 2.866 3.229 3.384 3.666
Total 169.265 183.171 197.025 207.122 217.728 230.414 241.208 249.730 258.394 270.458
Aprovações de empréstimos e garantias (anual)f
Capital Ordinárioe f 11.085 15.278 12.136 10.400 10.799 13.290 12.652 10.404 10.803 13.003
Fundo para Operações Especiaisl 138 228 297 181 320 251 300 282 247 —
Outros fundosk 3 1 31 90 60 270 677 388 275 347
Total 11.226 15.507 12.464 10.671 11.179 13.811 13.629 11.074 11.325 13.350
Desembolsos de empréstimos (anual)g
Capital Ordinarioe 7.149 11.424 10.341 7.902 6.882 10.558 9.423 9.719 9.600 10.250
Fundo para Operações Especiaisl 415 414 398 368 317 322 301 310 190 —
Outros fundosk 44 13 34 — 50 143 238 182 162 329
Total 7.608 11.851 10.773 8.270 7.249 11.023 9.962 10.211 9.952 10.579
Amortizações de empréstimos (anual)g
Capital Ordinario 4.740 4.542 5.598 4.601 4.571 8.462 5.213 5.132 6.023 7.748
Fundo para Operações Especiaisl 229 220 214 195 196 222 187 184 184 —
Outros fundos 4 5 5 6 6 8 8 8 45 46
Total 4.973 4.767 5.817 4.802 4.773 8.692 5.408 5.324 6.252 7.794
Saldo de empréstimos
Capital Ordinario 51.173 58.049 63.007 66.130 68.640 70.679 74.585 78.745 81.952 89.082
Fundo para Operações Especiaisl 4.101 4.317 4.004 4.162 4.277 4.364 4.418 4.502 4.510 —
Outros fundos 126 135 156 142 184 317 534 698 806 1.096
Total 55.400 62.501 67.167 70.434 73.101 75.360 79.537 83.945 87.268 90.178
Aprovações de financiamentos não reembolsáveis (anual)h
Capital Ordinario 68 94 86 93 93 148 123 112 102 113
Fundo para Operações Especiaisl 43 33 36 — — — — — — —
Fundo Não Reembolsável do BIDi 50 122 251 241 245 188 214 190 20 128
Outros fundos 109 283 457 311 187 256 374 200 181 193
Total 270 532 830 645 525 592 711 502 303 434
Aprovações de operações
Fundo Multilateral de Investimentos 178 119 122 108 97 112 94 90 86 85
(anual)j
ADMINISTRAÇÃO
Despesas administrativas
Total – Fundos do Banco 501 542 584 618 683 837 688 791 696 736
a
Não inclui US$ 6 bilhões referentes a subscrições de Capital a receber (2016 - US$ 24 milhões para o CO e US$ 10 milhões para o FOE). A partir de 1° de janeiro de 2017,
todos os ativos e passivos do FOE foram transferidos ao Capital Ordinário. O FOE continuara existindo como uma conta separada, porém sem ativos ou operações.
b
Inclui o Fundo Multilateral de Investimentos. Não inclui fundos desativados.
c
Captações de médio e longo prazo, excluidos descontos não amortizados (antes dos swaps e ajustes de marcação a mercado). Captações anuais brutas de médio e longo
prazo ao valor nominal, antes dos swaps.
d
Não inclui cancelamentos, inclui ajustes cambiais.
e
Não inclui participações em empréstimos sem garantia soberana.
f
Em 2009, inclui US$ 800 milhões em cancelamentos de aprovações de empréstimos durante o ano.
g
Com base nos valores originais, expressos em equivalentes em dólares dos EUA.
h
Inclui financiamentos de Programa de Empreendedorismo Social, cooperações técnicas, programas especiais, projetos específicos e outros financiamentos não
reembolsáveis. Não inclui operações do Fundo Multilateral de Investimentos, que são apresentadas em separado.
i
Em 2010, não inclui US$ 144 milhões em saldos a desembolsar de empréstimos transferidos do Fundo para Operações Especiais e convertidos em financiamentos não
reembolsáveis.
j Inclui cooperações técnicas, empréstimos e investimentos societários. Também inclui aumentos em operações em curso.
k
Não inclui o Fundo Não Reembolsável do BID
l
Em setembro de 2016, a Assembleia de Governadores do Banco aprovou uma proposta de transferência dos ativos líquidos do FOE ao Capital Ordinário a partir de 1° de
janeiro de 2017, como parte da proposta para fornecer sustentabilidade à assistência subsidiada ao otimizar os balanços do BID.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 11


NICARÁGUA
Um programa de desenvolvimento da primeira infância concentra-se em melhorar as aptidões cognitivas,
emocionais, motoras e sociais de crianças com menos de seis anos de idade em 37 municípios
selecionados, incluindo capacitação em competências parentais e visitas domiciliares mensais a crianças
nos primeiros 1.000 dias após o nascimento. Fotografia: Orlando Morales.
II. DESTAQUES
POR SETOR

Setor de Instituições para o Desenvolvimento (IFD)

Em 2017, o IFD deu ênfase a iniciativas destinadas a concretizar o potencial da economia digital
e criar instituições mais eficazes e eficientes.
Na área de inovação em serviços para o cidadão, as atividades ajudaram a reforçar a capa-
cidade institucional dos governos para aumentar a qualidade dos serviços públicos, inclusive:
(i) governo eletrônico e expansão dos serviços públicos on-line; (ii) maior eficiência e qua-
lidade de atendimento na emissão de documentos de identidade, certidões de nascimento,
passaportes e escrituras; (iii) acesso a informações on-line sobre as atividades do governo;
(iv) disponibilidade de dados e capacidade de análise para a elaboração de políticas basea-
das em evidências; (v) unidades governamentais centralizadas para monitorar e avaliar a
consecução de suas prioridades; e (vi) melhorias em treinamento de policiais, laboratórios de
investigação criminal e reintegração social de ex-detentos.
Na área de gestão fiscal, as iniciativas concentraram-se no apoio a investimentos signifi-
cativos destinados a reforçar as finanças públicas nos níveis nacional e subnacional, assim
como na cooperação técnica em questões de política tributária, administração de receitas e
qualidade dos gastos públicos. Entre as principais atividades figuraram programas de apoio
a reformas do marco regulatório para aumentar a disciplina fiscal e a transparência, assim
como melhorar os mecanismos de prestação de contas dos governos subnacionais; investi-
mentos para aumentar as receitas tributárias e recursos para a gestão eficiente do fluxo de
caixa; e cooperação técnica para melhorar a arrecadação e a gestão dos gastos públicos,
assim como reduzir as deficiências de investimento em setores e áreas geográficas de impor-
tância estratégica. Entre as iniciativas mais notáveis na gestão fiscal digital destacaram-se
o desenvolvimento de aplicativos tecnológicos para aperfeiçoar a administração tributária
subnacional.
Em conectividade, mercados e finanças, o apoio aos países concentrou-se em instrumen-
tos destinados a maximizar a alavancagem do setor privado nas áreas de financiamento de
infraestrutura produtiva e mudança climática, inclusão financeira, eliminação da disparidade
de acesso à conectividade digital e facilitação da transição para uma economia digital. Esse
apoio foi possível graças a uma combinação de reformas institucionais e de políticas, inves-
timentos prioritários e cooperação técnica, sobretudo: (i) garantias, seguro, títulos verdes
e investimentos na mitigação da mudança climática, promovidos em conjunto com bancos
nacionais de desenvolvimento; (ii) aplicativos digitais para ampliar o acesso a serviços fi-
nanceiros de qualidade para famílias de baixa renda e pequenas e médias empresas (PME);

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 13


(iii) políticas de desenvolvimento sustentável para o O Banco continua a avançar a agenda de integra-
setor de tecnologia financeira; e (iv) ferramentas de ção regional. Em termos de integração rodoviária,
gestão de riscos, tecnologias digitais, como a Inter- foram aprovadas linhas de crédito condicional para
net das Coisas, e estratégias nacionais de Indústria dar início a dois megaprojetos, o Túnel de Água
4.0 para aumentar o desempenho da cadeia de su- Negra e o Túnel do Cristo Redentor, ligando Ar-
primento. No desenvolvimento do conhecimento, o gentina e Chile. Em 2017, na área de integração
trabalho concentrou-se em expandir aplicativos di- energética, no âmbito do Sistema de Interconexão
gitais de inclusão financeira, desenvolver e adotar Elétrica Andina (SINEA) e com o apoio técnico e
moedas digitais com blockchain, tratar dos impactos financeiro do Banco, o Mercado Andino Elétrico Re-
e benefícios da quarta revolução industrial e digita- gional (MAER) foi criado para regular as vendas de
lizar PME. energia excedente entre os países andinos. Como
reflexo do compromisso do Banco com a agenda
global de desenvolvimento sustentável, a estraté-
Setor de Infraestrutura e Energia (INE) gia de investimento em cada país continua alinhada
com os respectivos objetivos relacionados ao clima,
Em 2017, o Banco continuou a apoiar iniciativas em coordenação com o Setor de Mudança Climá-
e projetos de infraestrutura que contribuem para tica e Desenvolvimento Sustentável. Além disso,
sanar as deficiências dos serviços básicos e apoiar a continua o trabalho de integração de gênero, com a
integração dos países da região. criação da Caixa de Ferramentas para a Integração
Em termos de projetos de transportes, houve me- de Gênero, que oferece instrumentos específicos
lhorias de conectividade com o desenvolvimento e por país, setor e tipo de projeto para aumentar a
a gestão de sistemas rodoviários primários, secun- participação das mulheres na força de trabalho e
dários e terciários em países como Bolívia, Haiti e como usuárias dos serviços prestados por meio dos
Paraguai; o desenvolvimento de infraestrutura de lo- projetos do Banco.
gística em regiões interurbanas e urbanas, como no
Brasil; e melhorias nos transportes urbanos com sis-
temas ferroviários para passageiros, como no caso Setor de Mudança Climática e
da Argentina. Desenvolvimento Sustentável (CSD)
O Banco continuou a apoiar o desenvolvimento de
infraestrutura de energia para reduzir a disparidade Em 2017, o programa de trabalho e os recursos do
de acesso e aumentar a eficiência e confiabilidade CSD concentraram-se em reforçar programas e ins-
do setor em países como Brasil, Equador e Hondu- trumentos de forma a integrar considerações de
ras. Outras iniciativas auxiliaram a implementação sustentabilidade e mudança climática em todas as
de reformas e políticas necessárias para consolidar áreas operacionais do Grupo do BID.
os setores de energia sustentável em países como Atividades na área de sustentabilidade e mu-
Colômbia, Nicarágua e Panamá. dança climática: (i) elaboração do Plano de Ação
Em água e saneamento, os trabalhos concentra- para Mudança Climática 2016–2020 do Grupo do
ram-se em: ampliação do acesso nas zonas rurais e BID, que inclui um roteiro para alcançar a meta de
periurbanas em países como Haiti, Nicarágua e Peru; 30% em financiamentos relacionados ao clima até
melhoria na qualidade do abastecimento de água 2020 e para a integração sistemática da mudança
potável mediante o aumento da resiliência dos sis- climática às operações; (ii) desenvolvimento e imple-
temas e da eficiência das operadoras na Bolívia e no mentação de uma metodologia para a identificação
Panamá, respectivamente; e melhoria das condições precoce de oportunidades de forma a incluir mitiga-
ambientais nas regiões urbanas com tratamento de ção e adaptação nos projetos propostos do Banco;
águas residuais na Argentina, recuperação de locais (iii) lançamento do NDC Invest, um sistema de
degradados por resíduos sólidos no Peru e inter- guichê único do Grupo do BID para ajudar os países
venções integradas de saneamento e prevenção de a transformar suas contribuições nacionalmente de-
enchentes no Brasil. terminadas nos termos do Acordo Climático de Paris

14 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


HONDURAS – Graças ao Programa de Aumento da Acessibilidade e Qualidade dos Serviços de
Saúde, 1,5 milhão de pessoas foram beneficiadas pelo trabalho realizado nas áreas de conscientização
de saúde e cuidado preventivo e direto, que enfocou particularmente o cuidado materno e infantil,
obstetrícia, nutrição e planejamento familiar. Cinco hospitais foram descentralizados, com particular
atenção a complicações no parto e cuidado neonatal. Fotografia: Eduardo Cruz.

em planos de investimento e facilitar o acesso aos (ii) desenvolver e apresentar ferramentas analíti-
recursos necessários para gerar e financiar proje- cas como a Plataforma Integrada de Modelagem
tos específicos; (iv) consolidação da Rede Cidades Econômico-Ambiental, que ajuda as autoridades a
para apoiar o BID pró-ativamente no reforço de seus compreender toda a gama de implicações econô-
relacionamentos com as cidades da região e na ex- micas e ambientais de políticas públicas e opções
pansão da sua atuação e presença em ambientes de investimento; (iii) incluir o papel dos ecossiste-
urbanos; (v) atualização do Documento do Marco mas litorâneos em estratégias de desenvolvimento
Setorial do Turismo, que inclui, como áreas prioritá- costeiro, tanto em termos de serviços de proteção
rias, aumento dos benefícios econômicos do turismo costeira como de outros serviços de ecossistema,
na região, capacitação para absorver os benefícios, como pesca e turismo, para aumentar a resiliência,
desenvolvimento do patrimônio natural e cultural a capacidade de adaptação e as oportunidades de
da região e aprimoramento da governança do tu- emprego em Belize e nas Bahamas; e (iv) promo-
rismo; e (vi) contribuição à estratégia de segurança ver a criação de plataformas regionais de apoio à
alimentar por meio do fundo AgroLAC, aprovando recuperação e ao desenvolvimento do capital natu-
programas voltados a aperfeiçoar práticas e tec- ral costeiro, como o Centro de Excelência do Capital
nologias inteligentes e favoráveis ao clima para as Costeiro Caribenho.
florestas da região.
A atuação em biodiversidade e capital natu-
ral incluiu a elaboração de estudos e projetos para: Setor Social (SCL)
(i) integrar a conservação da biodiversidade no pla-
nejamento do desenvolvimento com o intuito de Em 2017, o SCL concentrou-se em apoiar os países
preparar as populações para as mudanças previstas membros mutuários com atividades inovadoras,
com a recuperação da Rota do Caracol, o desen- desenvolvendo conhecimentos relevantes para as
volvimento de infraestrutura de turismo e outras operações do Banco por meio de publicações com
alterações na utilização da terra, com o subsídio da orientação aplicada e dando passos adiante em
experiência do Plano Mestre de Andros nas Bahamas; questões de gênero e diversidade.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 15


O trabalho em novas operações de emprés- examinou as relações comerciais da região com
timo concentrou-se em tirar máximo proveito das vários países, particularmente a Coreia. Dando
oportunidades de inovação criadas com os novos continuidade a parcerias estratégicas destinadas
instrumentos operacionais do Banco, assim como a promover a agenda do setor na região, o Banco
iniciativas de inovação e economia digital dirigidas apoiou iniciativas como a Caricom, a IIRSA–Unasur
a questões específicas. Por exemplo, o Setor utili- e a Aliança do Pacífico. Em questões de integração,
zou um novo instrumento de Empréstimo Baseado o setor reforçou seus laços de cooperação estraté-
em Resultados para melhorar os hábitos de estudo e gica com várias instituições e agências multilaterais,
aprendizagem de estudantes no Uruguai; deu início a Organização Mundial das Alfândegas (programa
à primeira operação de uma Linha de Crédito Condi- Modernização Aduaneira), a Organização Mundial
cional para melhorar a qualidade dos serviços para o do Comércio (programa Ajuda para o Comércio),
desenvolvimento da primeira infância na Argentina; assim como a OCDE e o Fórum Econômico Mun-
e lançou o primeiro empréstimo de apoio a políti- dial, apoiando projetos de investimento e comércio.
cas aprovado pelo Banco para questões referentes As iniciativas de cooperação com parceiros es-
a mediação trabalhista no Chile. tratégicos na Ásia também tiveram êxito em 2017.
Em 2017, calcado no modelo da Iniciativa de Como resultado, os países membros mutuários e
Saúde Mesoamericana, o Setor criou uma nova ini- não mutuários disponibilizarão conhecimentos e fi-
ciativa destinada a eliminar a malária nessa região. nanciamentos não reembolsáveis a fundos, como o
Além disso, continuou a oferecer soluções inovado- Fundo de Integração Regional, para que continuem
ras baseadas na economia do comportamento e em a promover a conectividade na região.
novas tecnologias para aperfeiçoar os sistemas de Em 2017, o INT manteve-se como protagonista
poupança de aposentadoria na região, assim como na organização de importantes conferências em
soluções baseadas em evidências para enfrentar os apoio à integração regional, como a 9ª Reunião de
desafios relacionados com o financiamento da edu- Ministros das Finanças das Américas e do Caribe e
cação em um contexto de restrição fiscal. a 12ª Reunião Hemisférica da Rede de Comércio e
Durante o ano, foram aprovadas 36 operações Integração do Diálogo de Política Regional. Conti-
não reembolsáveis de cooperação técnica (OP-SCP), nuou-se a trabalhar sobre os bancos de dados do
concentradas principalmente em: i) qualidade do Setor, inclusive a plataforma INTrade, que é utilizada
ensino e compreensão de como as crianças apren- para pesquisas acadêmicas, análise de políticas e
dem; ii) erradicação da violência contra a mulher; apoio consultivo na região.
iii) expansão do emprego formal e da previdência
social para aumentar a produtividade; e iv) aperfei-
çoamento dos mecanismos destinados a alcançar os Atividades transversais
mais pobres e mais vulneráveis.
Aliança do Pacífico. Em 2017, a Aliança do Pacífico
realizou uma Cúpula dos países membros na Colôm-
Setor de Integração e Comércio (INT) bia. Com o apoio do Banco, os membros ratificaram
o seu compromisso de reforçar o crescimento e o
Em 2017, em estreita coordenação com os gover- desenvolvimento sustentável. A Declaração de Cali,
nos membros mutuários, o INT procurou estruturar assinada na Cúpula, inclui: (i) um acordo para co-
empréstimos com componentes inovadores para meçar negociações destinadas a incluir Austrália,
apoiar o comércio e a integração na região. Em Canadá, Cingapura e Nova Zelândia como membros
termos de atividades de conhecimento, continuou associados da Aliança do Pacífico; (ii) a ratificação
a trabalhar em produtos para promover o diálogo do compromisso com o livre comércio, a integra-
com governos e apoiar o trabalho operacional em ção regional e um sistema comercial multilateral
campo. Em prol desse objetivo, foram realizados mais robusto para promover a competitividade e o
estudos analíticos inovadores sobre a integração desenvolvimento econômico; (iii) apoio para uma
regional e o impacto de novas tecnologias. O INT estratégia de crescimento verde para enfrentar os

16 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


CHILE – Uma operação de cooperação técnica está ajudando a capacitar as mulheres privadas
de liberdade para trabalhar no comércio com o objetivo de reduzir as taxas de reincidência. Uma
estimativa de 2012 indicou que quase 55% das mulheres libertadas voltavam à prisão dentro de três
anos. Fotografia: Andrés Bartet.

desafios da mudança climática na região; e (iv) uma a integração entre o Mercado Elétrico Regional e o
expressão de boa vontade para intensificar os es- mercado elétrico mexicano, estudos de viabilidade
forços de integração da perspectiva de gênero em começaram a harmonizar as regulamentações dos
programas e atividades da Aliança do Pacífico. mercados atacadistas no México, na Guatemala e no
Mercado Elétrico Regional, dando-se passos impor-
Fundo de Paz da Colômbia. O Fundo Colômbia tantes para a realização de estudos de viabilidade
Sustentável ganhou força em 2017. Esse instrumento técnica da infraestrutura de interconexão. Os investi-
de financiamento apoia iniciativas destinadas a ma- mentos destinados a reforçar e manter a capacidade
ximizar os benefícios ambientais, econômicos e de transmissão do Sistema de Interconexão Elétrica
sociais em áreas pós-conflito e conta com cerca de dos Países da América Central (SIEPAC) enfocam
US$ 250 milhões em financiamentos não reembolsá- principalmente Honduras e Nicarágua. Realizaram-
veis de vários doadores internacionais, divididos em se avanços significativos nos dois países.
fases quinquenais. Esses recursos serão suplemen-
tados com uma nova operação no valor de US$ 100 Integração do abastecimento de gás. Em 2017, os
milhões. Tanto essa operação como o Fundo Co- governos da Guatemala e do México assinaram um
lômbia Sustentável contribuirão para os seguintes memorando de entendimento sobre a realização
objetivos comuns: (i) melhorar a gestão do capital de estudos para a construção de um gasoduto e a
natural com a recuperação e conservação de ecos- identificação da demanda dos compradores poten-
sistemas prioritários; e (ii) aumentar as receitas de ciais. A Guatemala deverá solicitar o apoio do Banco
pequenos e médios agricultores com a implementa- para os projetos preliminares e a construção do seg-
ção de iniciativas de produção sustentável em áreas mento do gasoduto na fronteira com o México e do
pós-conflito de maior prioridade. segmento até a Cidade da Guatemala.

Integração energética. O Mercado Elétrico Re- Transportes e logística. Com o apoio do Banco, o
gional Centro-Americano continuou a conquistar Sistema de Integração Centro-Americana (SICA)
terreno em 2017; o comércio de energia entre os aprovou a Política do Marco Regional de Mobilidade e
países membros cresceu oito vezes, alcançando o Logística; os ministros aprovarão o Marco Mesoame-
volume recorde de 2.457 GWh. Para levar adiante ricano de Transportes no início de 2018. Com esses

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 17


dois instrumentos, o Banco priorizará investimentos e Plano da Aliança para a Prosperidade no Triân-
iniciativas em nível regional, além de desenvolver siste- gulo Norte. O Banco continuou a atuar como um
mas de monitoramento e avaliação de resultados. Em parceiro estratégico de El Salvador, Guatemala e
2017, o Banco aprovou uma operação de cooperação Honduras, apoiando esses países na implementação
regional em apoio à agenda mesoamericana de trans- do Plano da Aliança para a Prosperidade no Triân-
portes e logística, com as seguintes áreas principais gulo Norte, desenvolvendo iniciativas de migração
de enfoque: (i) apoio à transformação do Corredor e cooperação consular e avançando na criação de
Pacífico; (ii) implementação de planos nacionais de uma plataforma de investimento em infraestrutura
logística; (iii) promoção de mecanismos inovadores para os três países, com recursos nacionais e um
de financiamento para atrair o envolvimento do setor fundo regional. O Banco é uma das principais fontes
privado na infraestrutura; e (iv) identificação de in- de financiamento para os países do Triângulo Norte.
vestimentos prioritários em corredores regionais de Em outubro de 2017, a carteira ativa continha 31 ope-
logística. O Banco também promoveu transportes rações de empréstimo com um saldo de US$ 1,270
multimodais na região, relançando a agenda regional bilhão a desembolsar.
de transportes aéreos e apoiando a implementação
de navegação de cabotagem. Fundo de Infraestrutura do Yucatán. O governo do
México e o BID assinaram um acordo para incluir o
Facilitação do comércio. Em 2017, o Banco e a União Banco como um novo intermediário financeiro para
Europeia assinaram um acordo de cooperação no canalizar recursos de fundos de infraestrutura para
valor de €  8 milhões para desenvolver a fase II da os países mesoamericanos e caribenhos. Com o
Plataforma Digital de Comércio Centro-Americana. Fundo de Infraestrutura do Yucatán, o principal ins-
Essa plataforma assegurará a interoperabilidade re- trumento de cooperação internacional do México, o
gional dos sistemas de controle de fronteira, que Banco poderá oferecer linhas inovadoras de finan-
facilitam os processos associados ao comércio re- ciamento e cofinanciar projetos de infraestrutura de
gional. Foi confirmado, em 2017, que a Comissão grande impacto.
Europeia concederá um financiamento não reem-
bolsável no valor de € 20 milhões ao Programa de Caribe Compete. A fase I do programa Caribe Com-
Integração de Fronteira da Nicarágua, a ser canali- pete, concluída em 2017, ajudou a criar 12.000 novos
zado pelo Banco. empregos no Caribe (80% para mulheres e/ou popu-
lações vulneráveis) e a aumentar as exportações em
Telecomunicações. As iniciativas concentraram-se US$ 37 milhões (23%) e as vendas em US$ 153 mi-
na elaboração de estudos sobre alternativas para a lhões (41%) entre as empresas beneficiárias. A fase
interconexão da Rede Centro-Americana de Teleco- II do programa, com um orçamento estimado em
municações (REDCA) com a Colômbia e o México, US$  38,5 milhões, continuará a priorizar a melho-
a demanda potencial, a instalação de novas infraes- ria do ambiente de negócios e apoiar mecanismos
truturas e a análise de questões regulatórias. Esses que promovam a inovação e produtividade empre-
estudos servirão como insumos para facilitar o sariais nos 13 países beneficiários do programa, com
acesso da região a redes internacionais e criar in- um enfoque concentrado na sustentabilidade de
centivos para a utilização da rede. Além disso, o BID suas intervenções. Os atuais financiadores do Caribe
continuou a apoiar a região no processo de transição Compete são o BID, o Departamento de Desenvol-
para a tecnologia digital, promovendo a conectivi- vimento Internacional do Reino Unido e o Banco
dade e a utilização de banda larga. Caribenho de Desenvolvimento.

18 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


QUADRO III. Operações aprovadas (superiores a US$ 5 milhões), 2017 (em milhões de dólares dos EUA)
País Nome Tipoa Valor
Argentina Implementação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira GCR 20
Programa de Inovação Tecnológica V ESP 100
Apoio ao Plano Nacional para a Primeira Infância e à Educação da Primeira Infância ESP 200
Programa Federal de Segurança ESP 25
Programa de Água e Saneamento para a Região Metropolitana de Buenos Aires e Arredores ESP 305
Programa de Desenvolvimento de Serviços de Água e Saneamento – Plano Belgrano GOM 200
Programa de Integração Urbana e Inclusão Social e Educacional em Buenos Aires ESP 100
Reforço da Capacidade Estatística do Instituto Nacional de Estatística e Recenseamento (INDEC) ESP 50
Projeto de Melhoria da Ferrovia General San Martín: Ramal Retiro-Pilar ESP 400
Apoio a Reformas de Transparência e Integridade PBP 200
Reforço da Capacidade de Gestão da Província de Buenos Aires ESP 20
Projeto de Drenagem e Controle de Enchentes na Província de Buenos Aires GOM 150
Ampliação da Capacidade e Segurança nos Corredores Viários da Província de Buenos Aires GOM 200
Ampliação da Capacidade e Segurança no Corredor de Cristo Redentor GOM 200
Bahamas Programa de Infraestrutura Aeroportuária GOM 35
Infraestrutura e Gestão Costeira para Resiliência Climática ESP 35
Barbados Programa Nacional de Turismo ESP 20
Belize Redução da Vulnerabilidade ao Clima ESP 10
Bolívia Reforma da Política para o Setor de Transportes II PBP 120
Reforço da Gestão Ambiental e de Recursos Naturais PBP 140
Reconstrução do Trecho Mairana-Bermejo ESP 64
Resiliência a Riscos Climáticos GOM 40
Expansão e Melhoria do Abastecimento Sustentável e Resiliente de Água nas Cidades GOM 75
Brasil Desenvolvimento Urbano Integrado e Sustentável do Município de João Pessoa GOM 100
Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná GOM 235
Transporte e Logística Urbana de Maracanaú GOM 32
Saneamento Ambiental e Urbanização da Bacia do Rio Mané Dendê ESP 68
Programa de Inovação para o Crescimento ESP 600
Investimentos em Infraestrutura Energética em Santa Catarina GOM 276
Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Piauí II ESP 45
Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Pará II ESP 35
Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Maranhão II ESP 35
Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Ceará II ESP 70
Chile Apoio à Competitividade e Diversificação Produtiva PBP 35
Reforço do Sistema de Intermediação Trabalhista PBL 100
Apoio ao Setor de Exportação de Serviços Globais ESP 27
Colômbia Programa Colômbia Sustentável ESP 100
Apoio à Reforma do Sistema Financeiro II PBP 450
Programa para Assegurar o Abastecimento de Energia Sustentável e Eficiente PBP 300
Financiamento de Projetos de Investimento, Reconversão Produtiva e Desenvolvimento das Exportações IV GOM 91
Programa de Reforço da Gestão Institucional da Procuradoria Geral da Nação ESP 40
Implementação do Plano Mestre de Esgotos de Mocoa GOM 30
Costa Rica Programa de Emergência em Resposta à Tempestade Tropical Nate IRF 20
Equador Reconstrução da Infraestrutura Elétrica em Áreas Afetadas pelo Terremoto GOM 60
Reforço do Sistema Nacional de Alerta Antecipado ESP 12
Apoio ao Avanço da Transição da Matriz Energética GOM 150
Melhoria da Qualidade na Prestação de Serviços Sociais I ESP 238
(continua na página seguinte)

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 19


(continuação)
QUADRO III. Operações aprovadas (superiores a US$ 5 milhões), 2017 (em milhões de dólares dos EUA)
País Nome Tipoa Valor
Haiti Água e Saneamento para Porto Príncipe III ESP 65
Inovação Tecnológica Agrícola e Agroflorestal ESP 55
Reforço Institucional do Instituto Haitiano de Estatística e Informática e Apoio ao Recenseamento ESP 8
Honduras Apoio à Reforma do Setor de Saúde PBP 50
Melhoria da Qualidade Educacional para o Desenvolvimento de Habilidades para Emprego dos Jovens ESP 60
Apoio a Reformas Estruturais no Setor de Eletricidade III PBP 50
Jamaica Apoio à Transformação do Setor Público HIB 160
Implementação do Sistema Nacional de Identificação (NIDS) para o Crescimento Econômico ESP 68
Reforço da Segurança ESP 20
Reforço da Qualidade Creditícia de Micro, Pequenas e Médias Empresas GCR 20
México Aprendizagem Baseada na Colaboração e no Diálogo ESP 80
Reforço da Gestão Fiscal em Entidades Federativas e Municípios PBP 650
Reforço da Gestão das Políticas de Promoção do Emprego ESP 160
Financiamento Rural Produtivo e Inclusivo III GCR 500
Gestão Territorial para Alcançar os Resultados da Agenda de Mudança Climática LBR 600
Nicarágua Melhoria da Produtividade II PBP 65
Melhorias na Saúde no Corredor Seco GOM 133
Reforço do Setor de Eletricidade III PBP 65
Gestão dos Serviços de Água e Saneamento em Regiões Urbanas e Periurbanas GOM 72
Panamá Melhoria da Eficiência e Qualidade do Setor Educacional ESP 100
Desenvolvimento Sustentável dos Serviços Públicos PBP 300
Recuperação do Patrimônio Cultural e Natural ESP 107
Melhoria da Gestão de Águas e Esgotos na Cidade do Panamá ESP 250
Paraguai Transparência e Financiamento Produtivo PBL 200
Reabilitação e Manutenção da Rota Nacional 9 e Estradas de Acesso ESP 160
Implementação do Sistema de Recenseamento e Levantamentos Agrícolas ESP 15
Peru Recuperação de Áreas Degradadas por Resíduos Sólidos em Zonas Prioritárias ESP 30
Melhoria do Acesso aos Serviços de Registro Civil ESP 50
Melhoria e Expansão dos Serviços de Apoio a Cidadãos e Empresas ESP 50
Programa Integrado de Água e Saneamento Rural GOM 100
Sanidade Agrícola e Segurança Alimentar II ESP 100
Melhoria dos Gastos de Investimentos Públicos ESP 65
Regional Crédito Multissetorial para a Integração Regional dos Países da Bacia do Prata GCR 100
Construção do Túnel Internacional de Água Negra ESP 280
República Aumento da Eficiência da Administração Tributária e Gestão dos Gastos Públicos ESP 50
Dominicana Melhoria da Produtividade e Formalização II PBP 300
Suriname Competitividade Agrícola ESP 18
Reabilitação Urbana de Paramaribo ESP 20
Reforço Fiscal para Apoiar o Crescimento Econômico ESP 40
Uruguai Modernização do Marco de Investimento, Comércio e Inovação PBP 250
Geração C: Consolidação de Inovações Educacionais para as Habilidades e Competências do Século XXI LBR 30
Inovação Empresarial e Empreendedorismo LBR 25
Gestão de Governo Eletrônico no Setor de Saúde II ESP 6
a
ESP: Operação Específica de Investimento; GCR: Operação de Crédito Global; GOM: Operação Global de Múltiplas Obras; HIB: Projeto Híbrido – empréstimo
de apoio a políticas combinado com empréstimo de investimento; IRF: Fundo de Resposta Imediata (a uma emergência causada por um desastre natural); LBR:
Empréstimo Baseado em Resultados; PBL: Empréstimo de Apoio a Políticas; PBP: Empréstimo Programático de Apoio a Políticas

20 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


QUADRO IV. Subscrições do capital e poder de voto, em 31 de dezembro de 2017
(em milhões de dólares dos EUA)a
Capital subscrito do Capital Ordinário
% do
Capital número total
Países membros Integralizado Exigível adicionalc Total de votosb
Países membros regionais em desenvolvimento
Argentina $ 672,9 $ 18.742,5 $ 303,3 $ 19.718,7 11,354
Bahamas 15,1 341,4 6,0 362,5 0,209
Barbados 8,1 224,8 1,1 234,0 0,137
Belize 9,3 189,9 4,1 203,3 0,117
Bolívia 54,0 1.505,7 28,6 1.588,3 0,913
Brasil 672,9 18.742,5 325,5 19.740,9 11,354
Chile 184,8 5.147,2 94,0 5.425,9 3,119
Colômbia 184,8 5.147,2 91,0 5.423,0 3,119
Costa Rica 27,0 753,3 13,8 794,1 0,457
El Salvador 27,0 751,3 12,8 791,0 0,456
Equador 36,0 1.002,5 18,0 1.056,6 0,608
Guatemala 34,7 951,2 19,3 1.005,2 0,577
Guiana 10,5 264,1 4,7 279,4 0,162
Haiti 27,0 751,3 12,9 791,2 0,456
Honduras 27,0 753,3 15,5 795,8 0,457
Jamaica 34,7 951,2 17,0 1.003,0 0,577
México 432,6 12.048,4 197,4 12.678,4 7,299
Nicarágua 27,0 751,3 14,2 792,4 0,456
Panamá 27,0 751,3 14,9 793,1 0,456
Paraguai 27,0 751,3 16,6 794,9 0,456
Peru 90,1 2.508,9 47,3 2.646,3 1,521
República Dominicana 36,1 1.005,2 20,0 1.061,3 0,610
Suriname 7,2 143,8 3,4 154,5 0,089
Trinidad e Tobago 26,0 712,8 12,5 751,4 0,433
Uruguai 72,2 2.010,5 33,2 2.115,9 1,219
Venezuela 249,3 5.568,5 171,0 5.988,8 3,403
Total dos países membros regionais em 3.020,5 82.471,1 1.498,4 86.990,0 50,015
desenvolvimento
Canadá 241,7 6.598,8 183,88 7.024,31 4,001
Estados Unidos 1.813,1 49.500,7 2.923,35 54.237,13 30,006
Países membros extrarregionais
Alemanha 114,5 3.126,4 127,8 3.368,7 1,896
Áustria 9,6 263,4 11,2 284,2 0,161
Bélgica 19,8 541,7 23,6 585,1 0,329
China    0,2 5,0 123,9 129,1 0,004
Coreia, República da    0,2 5,0 1,0 6,1 0,004
Croácia    2,9 80,2 3,5 86,7 0,050
Dinamarca    10,3 280,0 11,1 301,4 0,171
Eslovênia   1,8 49,0 1,9 52,8 0,031
Espanha   117,4 3.241,8 120,0 3.479,2 1,965
Finlândia   9,6 263,4 10,6 283,6 0,161
França    114,5 3.126,4 123,3 3.364,2 1,896
Israel 9,5 259,7 9,1 278,3 0,158
Itália 117,4 3.241,8 121,0 3.480,1 1,965
Japão    302,1 8.248,8 326,6 8.877,5 5,001
Noruega   10,3 280,0 10,9 301,1 0,171
Países Baixos   14,6 325,6 18,6 358,9 0,200
Portugal   3,2 89,2 4,4 96,9 0,055
Reino Unido   58,1 1.588,0 98,6 1.744,8 0,964
Suécia   19,7 538,3 22,7 580,7 0,327
Suíça   28,4 776,3 36,6 841,3 0,471
Total dos países membros extrarregionais 964,2 26.330,1 1.206,4 28.500,7 15,979
TOTAL GERAL $6.039,4 $164.900,7 $5.812,1 $176.752,2 100,000
a
Em virtude do arredondamento dos dados, os subtotais e o total geral podem não corresponder exatamente à soma das parcelas.
b
O poder de voto de cada país membro é o mesmo na tomada de decisões referentes às operações do Capital Ordinário. Salvo nos casos expressamente
contemplados no Convênio Constitutivo do Banco, todas as questões são decididas pela maioria do poder de voto dos países membros.
c
Não afeta o poder de voto.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 21


QUADRO V. Estrutura Salarial – Funcionários Internacionais (em 31 de dezembro de 2017)
(em dólares dos EUA)
Beneficios
Pessoal Salário/Grau médios
Grau Cargos representativos Mínimo Máximo no grau médio orçamentadosa
P Presidenteb 465.554 0,1% 465.554 195.533
E1 Vice-Presidente Executiva 318.700 415.400 0,1% 410.130 172.255
E2 Vice-Presidente 293.300 395.900 0,2% 369.325 155.117
E3 Gerente Geral 268.300 389.400 0,8% 340.802 143.137
E4 Chefe de Escritório Independente 231.300 347.700 0,7% 289.860 121.741
E5 Gerente de Setor 205.600 308.700 1,0% 254.579 106.923
R Representante no País 179.500 277.500 1,2% 204.437 85.863
1 Chefe de Divisão 179.500 277.500 4,3% 222.117 93.289
2 Chefe de Unidade/Especialista Principal 159.000 246.000 9,6% 187.794 78.874
3 Especialista Líder 134.700 215.500 17,2% 156.249 65.624
4 Especialista Sênior 118.500 189.600 20,2% 129.710 54.478
5 Especialista 108.000 162.000 18,6% 114.278 47.997
6 Associado Sênior 95.900 143.800 7,7% 100.574 42.241
7 Associado 85.200 127.800 5,0% 93.243 39.162
8 Analista Sênior/Coordenador 74.800 112.100 5,2% 84.214 35.370
Administrativo Sênior
9 Analista/Coordenador Administrativo 66.100 99.000 4,5% 75.449 31.689
10 Assistente Sênior 53.200 85.100 3,0% 64.565 27.117
11 Assistente 46.400 74.200 0,5% 48.267 20.272
a
Representa o montante médio orçamentado por grau; inclui férias anuais, seguro de saúde, vida e incapacitação, beneficios acumulados de rescisão de vínculo
empregatício e outros benefícios não salariais.
b
Não inclui Subsídio Executivo no valor de US$ 83.320.

QUADRO VI. Despesas administrativas consolidadas (em milhões de dólares dos EUA)
Categoria 2015 Efetivo 2016 Efetivo 2017 Efetivo
Assembleia de Governadores $ 4,6 $ 3,2 $ 4,0
Diretoria Executiva 20,6 21,3 21,6
Escritório de Avaliação $8,8 8,2 6,9
Mecanismo de Consulta e Investigação Independente 1,8 2,1 2,3
Tribunal Administrativo — — 0,8
Sede e Representações 551,9 512,0 539,7
Total de despesas administrativas brutasa,b,c,d,e,f 587,7 546,8 575,2
Reembolso de fundos em administração e da CII (7,4) (12,4) (19,1)
Reembolsos do FUMIN e do INTAL, receita administrativa (8,9) (9,4) (11,5)
Total de despesas administrativas líquidas 571,4 525,0 544,6
Capital 61,5 61,8 52,4
Total de despesas administrativas líquidas e de capital $632,9 $586,8 $ 597,0
a
Não inclui depreciação no valor de US$ 28,9 milhões, US$ 31,0 milhões e US$ 33,7 milhões em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.
b
Não inclui custos de benefícios pós-aposentadoria no valor de US$ 136,7 milhões, US$ 47,2 milhões e US$ 47,8 milhões que refletem amortizações de perdas
atuariais no valor de US$ 42 milhões, US$ (8) milhões e US$ 1 milhão em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.
c
A partir de 2013, a contribuição do Banco aos planos de benefícios de aposentadoria deixou de ser incluida nos valores orçamentais. As contribuições do Banco
aos planos somaram US$ 83 milhões, US$ 77 milhões e US$ 78 milhões em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.
d
Não inclui US$ 2,0 milhões, US$ 1,8 milhões e US$ 4,3 milhões em despesas com projetos de capital não capitalizados em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.
e
Inclui despesas pré-pagas de US$ 4,3 milhões, US$ 5,5 milhões e US$ 6,2 milhões em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.
f
Não inclui despesas reembolsadas pelos Fundos em Administração, no valor de US$ 5,3 milhões, US$ 5,8 milhões e US$ 8,6 milhões em 2015, 2016 e 2017,
respectivamente. Em 2016 e 2017, não inclui despesas de US$ 51,4 milhões e US$ 63,7 milhões pagas à CII, respectivamente. Não inclui US$ 5,6 milhões, US$
3,4 milhões e US$ 2,2 milhões referentes às Atividades de Reestruturação do Setor Privado em 2015, 2016 e 2017, respectivamente nem US$ 26 milhões, US$ 5,6
milhões e US$ (3,4) milhões em outras despesas extraorçamentárias em 2015, 2016 e 2017, respectivamente.

22 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


CAPITAL ORDINÁRIO
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO

BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhões de dólares dos Estados Unidos

31 de dezembro
2017 2016
ATIVO
Caixa e investimentos
Caixa – Notas C e X $ 896 $ 599
Investimentos – curto prazo – Notas D, L e X, Anexo I-1 33.154 $ 34.050 27.292 $ 27.891
Saldo de empréstimos – Notas E, F e X, Anexos I-2 e I-3 89.082 81.952
Provisão para perdas com empréstimos (546) 88.536 (532) 81.420

Juros e outros encargos acumulados


Sobre investimentos 142 125
Sobre empréstimos 686 611
Sobre swaps, líquido 41 869 116 852
Swaps cambiais e de taxa de juros – Notas K, L, S e X
Investimentos – curto prazo – Anexo I-1 113 259
Empréstimos 731 855
Captações – Anexo I-4 835 918
Outros 9 1.688 22 2.054
Outros ativos
Valor a receber sobre venda de títulos para investimento 9 -
Imobilizado, líquido – Nota H 447 431
Outros – Nota E 641 1.097 677 1.108
Total do ativo $ 126.240 $ 113.325

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Passivo
Captações – Notas I, J, K, L, S e X, Anexo I-4
Curto prazo $ 1.143 $ 540
Médio e longo prazo
Medidas ao valor justo 54.376 51.149
Medidas ao custo amortizado 32.909 $ 88.428 28.637 $ 80.326
Swaps cambiais e de taxa de juros – Notas K, L, S e X
Investimentos – curto prazo – Anexo I-1 305 86
Empréstimos 476 519
Captações – Anexo I-4 2.039 3.233
Outros 7 2.827 5 3.843
Valor a pagar sobre compra de títulos para investimento 180 37
Valor a pagar sobre garantias recebidas em numerário 87 277
Passivo de planos de benefícios pós-aposentadoria – Nota T 397 361
Valores devidos ao Fundo Não Reembolsável do BID – Nota N 359 447
Juros acumulados sobre captações 589 501
Programas especiais a desembolsar – Nota O 212 220
Outros passivos –Nota E 914 853
Total do passivo 93.993 86.865

Patrimônio líquido
Capital – Nota P, Anexos I-5 e I-6
Subscritas 14.170.108 ações 170.940 170.940
Menos parcela exigível (164.901) (164.901)
Capital adicional integralizado 5.812 -
11.851 6.039
Subscrições de capital a receber (6) (24)
Valores a receber de países membros – Nota G (807) (215)
Lucros retidos – Nota Q 20.670 20.055
Outros lucros abrangentes acumulados – Nota R 539 32.247 605 26.460
Total do passivo e patrimônio líquido $ 126.240 $ 113.325

As Notas são parte integrante destas demonstrações contábeis e estão disponíveis no site do Banco em: www.iadb.org/ar/2017.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 23


CAPITAL ORDINÁRIO
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E LUCROS RETIDOS


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015
Resultado
Empréstimos
Juros, depois dos swaps – Notas E, K e S $ 2.419 $ 2.237 $ 1.839
Outras receitas de empréstimos 116 128 107
2.535 2.365 1.946
Investimentos – Notas D e K
Juros 487 286 111
Ganhos (prejuízos) líquidos 1 35 (51)
Outras receitas de juros – Notas K e S 12 23 35
Outros 40 24 21
Total do resultado 3.075 2.733 2.062

Despesas
Despesas de captação
Juros, depois dos swaps – Notas I, J, K e L 1.206 779 388
Outros custos de captação 17 18 21
1.223 797 409
Provisão para perdas com empréstimos e garantias – Nota F 27 142 73
Despesas administrativas 736 676 768
Programas especiais – Nota O 104 91 95
Total das despesas 2.090 1.706 1.345

Resultado operacional 985 1.027 717

Ajustes líquidos ao valor justo realizados nas carteiras de longo prazo e


operações em moeda estrangeira – Notas I, J, K e S (370) (179) 443
Transferências aprovadas pela Assembleia de Governadores – Nota N - - (200)
Resultado líquido 615 848 960
Lucros retidos, início do exercício 20.055 19.207 18.247
Lucros retidos, encerramento do exercício $ 20.670 $ 20.055 $ 19.207

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015

Resultado líquido $ 615 $ 848 $ 960


Outros lucros (prejuízos) abrangentes – Nota R
Reclassificação ao lucro - amortização de prejuízos líquidos
atuariais e crédito por serviço prévio sobre planos
de benefícios pós-aposentadoria - Nota T 1 (8) 42
Reconhecimento de variações em ativos e passivos de planos
de benefícios pós-aposentadoria – Nota T (67) (40) 187
Total dos outros lucros (prejuízos) abrangentes (66) (48) 229
Lucro (prejuízo) abrangente $ 549 $ 800 $ 1.189

As Notas são parte integrante destas demonstrações contábeis e estão disponíveis no site do Banco em: www.iadb.org/ar/2017.

24 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


CAPITAL ORDINÁRIO
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015
Fluxos de caixa gerados por atividades de empréstimo e investimento
Empréstimos:
Desembolsos de empréstimos $ (10.250) $ (9.600) $ (9.719)
Liquidações de empréstimos 7.748 6.023 5.132
Caixa líquido aplicado em atividades de empréstimo (2.502) (3.577) (4.587)
Aquisição de imobilizado (47) (59) (47)
Outros ativos e passivos 12 34 73
Caixa líquido aplicado em atividades de empréstimo e investimento (2.537) (3.602) (4.561)
Fluxos de caixa gerados por atividades de financiamento
Captações de médio e longo prazo:
Recursos gerados por emissões de títulos 18.675 15.569 18.787
Amortizações (12.783) (13.889) (13.468)
Captações de curto prazo:
Recursos gerados por emissões de títulos 5.627 5.116 5.909
Amortizações (5.022) (5.089) (6.071)
Garantias em numerário recebidas (retornadas) (190) (163) 43
Valores recebidos de países membros 4 15 16
Valores recebidos em subscrições de capital 28 346 320
Pagamentos de manutenção de valor para os países membros (54) - (4)
Transferências de caixa do Fundo para Operações Especiais 287 - -
Caixa líquido gerado por atividades de financiamento 6.572 1.905 5.532
Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Compras brutas de investimentos de curto prazo (60.809) (50.758) (46.074)
Recursos brutos gerados pelo vencimento ou a venda de investimentos de curto prazo 56.199 51.266 45.544
Receitas de operações de crédito, depois dos swaps 2.473 2.489 1.760
Juros e outros custos de captação, depois dos swaps (996) (612) (1.313)
Receitas de investimentos 284 158 71
Outras receitas de juros 13 24 36
Outras receitas 46 18 29
Despesas administrativas (740) (717) (660)
Transferências para o Fundo Não Reembolsável do BID (123) (92) (162)
Programas especiais (112) (109) (101)
Caixa líquido aplicado em atividades operacionais (3.765) 1.667 (870)
Efeito de flutuações cambiais sobre o caixa 27 (12) 5
Aumento (redução) líquido no caixa 297 (42) 106
Caixa, início do exercício 599 641 535
Caixa, encerramento do exercício $ 896 $ 599 $ 641

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RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 25


MECANISMO DE FINANCIAMENTO INTERMEDIÁRIO
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO

BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhões de dólares dos Estados Unidos

31 de dezembro
2017 2016
ATIVO
Caixa $ - $ -
Investimentos – Notas C e D 70 83
Total do ativo $ 70 $ 83

PASSIVO E SALDO DO FUNDO


Passivo
Valores devidos ao Capital Ordinário $ 2 $ 2
Saldo do Fundo 68 81
Total do passivo e saldo do fundo $ 70 $ 83

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO SALDO DO FUNDO


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015
Acréscimos
Receitas de investimentos – Nota C $ - $ 1 $ -
Deduções
Juros pagos em nome dos mutuários do Capital Ordinário – Nota E 13 18 16
Variação no saldo do fundo (13) (17) (16)
Saldo do fundo, início do exercício 81 98 114
Saldo do fundo, encerramento do exercício $ 68 $ 81 $ 98

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015
Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais
Receitas de investimentos $ 2 $ 3 $ 1
Juros pagos em nome dos mutuários do Capital Ordinário (13) (18) (16)
Compras de investimentos (341) - -
Recursos gerados pelo vencimento ou a venda de investimentos 352 15 15
Caixa líquido gerado por atividades operacionais - - -
Caixa, início do exercício - - -
Caixa, encerramento do exercício $ - $ - $ -

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26 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


FUNDO NÃO REEMBOLSÁVEL DO BID
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO

BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhões de dólares dos Estados Unidos

31 de dezembro
2017 2016
ATIVO
Caixa $ - $ -
Valores a receber do Fundo para Operações Especiais - 35
Valores a receber do Capital Ordinário 359 447
Total do ativo $ 359 $ 482

PASSIVO E SALDO DO FUNDO


Passivo
Financiamentos não reembolsáveis a desembolsar – Notas C e D $ - $ -
Saldo do Fundo 359 482
Total do passivo e saldo do fundo $ 359 $ 482

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO SALDO DO FUNDO


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015
Acréscimos
Transferências do Capital Ordinário – Nota C $ - $ - $ 200
Desreconhecimento de financiamentos não reembolsáveis - 491 -
a desembolsar - Nota C
Deduções
Financiamentos não reembolsáveis 123 20 190
Variação no saldo do fundo (123) 471 10
Saldo do fundo, início do exercício 482 11 1
Saldo do fundo, encerramento do exercício $ 359 $ 482 $ 11

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA


Em milhões de dólares dos Estados Unidos

Exercícios encerrados em 31 de dezembro


2017 2016 2015

Fluxos de caixa gerados por atividades operacionais


Transferências de caixa do Fundo para Operações Especiais $ - $ 24 $ 26
Transferências de caixa do Capital Ordinário 123 92 162
Desembolsos de financiamentos não reembolsáveis (123) (116) (188)
Fluxos de caixa líquidos gerados por atividades operacionais - - -
Caixa, início do exercício - - -
Caixa, encerramento do exercício $ - $ - $ -

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RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 27


APÊNDICE I. Governadores e Governadores Suplentes
País Governador Governador Suplente
ALEMANHA Hans-Joachim Fuchtel Marianne Kothé
ARGENTINA Luis Andrés Caputo Federico Sturzenegger
ÁUSTRIA Hans Jörg Schelling Edith Frauwallner
BAHAMAS Hon. Peter Turnquest Marlon S. Johnson
BARBADOS Hon. Christopher Peter Sinckler Louis Woodroffe
BÉLGICA Johan Van Overtveldt Alexander De Croo
BELIZE Hon. Dean Barrow Joseph Waight
BOLÍVIA Mariana Prado Noya Mario Alberto Guillén Suárez
BRASIL Dyogo Henrique de Oliveira Jorge Saba Arbache Filho
CANADÁ Hon. Chrystia Freeland Rob Stewart
CHILE Nicolás Eyzaguirre Guzmán Alejandro Micco Aguayo
CHINA Xiaochuan Zhou Yi Gang
COLÔMBIA Mauricio Cárdenas Luis Fernando Mejía Alzate
COREIA, REPÚBLICA DA Dong Yeon Kim Juyeol Lee
COSTA RICA Helio Fallas Venegas Olivier Castro Pérez
CROÁCIA Zdravko Maric Zeljko Tufekcic
DINAMARCA Morten Jespersen Anders Oernemark
EL SALVADOR Francisco Roberto Lorenzana Carlos Enrique Cáceres Chávez
EQUADOR Carlos Alberto de la Torre Muñoz Verónica Artola Jarrín
ESLOVÊNIA Mateja Vranicar Eman Andrej Kavcic
ESPANHA Luis de Guindos Jurado Irene Garrido
ESTADOS UNIDOS Andrew Baukol
FINLÂNDIA Elina Kalkku Satu Santala
FRANÇA Bruno Le Maire Odile Renaud-Basso
GUATEMALA Julio Héctor Estrada Domínguez Julio Roberto Suárez Guerra
GUIANA Hon. Winston DaCosta Jordan
HAITI Jude Alix Patrick Salomon Aviol Fleurant
HONDURAS Wilfredo Rafael Cerrato Rodriguez Manuel de Jesús Bautista Flores
ISRAEL Moshe Kahlon Yoel Naveh
ITÁLIA Pier Carlo Padoan Ignazio Visco
JAMAICA Hon. Audley Shaw Darlene Morrison
JAPÃO Taro Aso Haruhiko Kuroda
MÉXICO José Antonio González Anaya Vanessa Rubio
NICARÁGUA Ivan Adolfo Acosta Montalván Manuel Coronel Novoa
NORUEGA Marianne Hagen Azlak Brun
PAÍSES BAIXOS Sigrid Kaag Christiaan Rebergen
PANAMÁ Dulcidio José de la Guardia Iván Alexei Zarak Arias
PARAGUAI Lea Raquel Giménez Duarte Humberto Colmán Castillo
PERU Claudia Cooper Fort Rossana Carla Polastri Clark
PORTUGAL Mário Centeno Maria Teresa Ribeiro
REINO UNIDO Penny Mordaunt Lord Michael Bates
REPÚBLICA DOMINICANA Donald Guerrero Ortiz Isidoro Santana
SUÉCIA Ulrike Modéer Magnus Lennartsson
SUÍÇA Raymund Furrer Reto Grüninger
SURINAME Hon. Gillmore Hoefdraad Ferdinand Welzjin
TRINIDAD E TOBAGO Hon. Camille R. Robinson-Regis Joanne Deoraj
URUGUAI Danilo Astori Pablo Ferreri
VENEZUELA Ramón Augusto Lobo Moreno Xabier Fernando León Anchustegui
Em 31 de dezembro de 2017.

28 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


APÊNDICE II. Diretores Executivos e Suplentes
Número Poder percentual
de votos de voto
Toshiyuki Yasui. JAPÃO Eleito por: 865.302 6,10
Tom Crowards (Suplente). REINO UNIDO Croácia Japão
República da Coreia Portugal
Eslovênia Reino Unido
Stefania Bazzoni. ITÁLIA Eleito por: 712.259 5,02
Marlene Beco (Suplente). BÉLGICA Bélgica China
Alemanha Israel
Itália Países Baixos
Suíça
Alicia Montalvo. ESPANHA Eleito por: 687.703 4,85
Patrick Jean Hervé (Suplente). FRANÇA Áustria França
Dinamarca Finlândia
Noruega Espanha
Suécia
Mark Lopes. ESTADOS UNIDOS Eleito por: 4.253.799 30,01
Estados Unidos
Armando León Rojas. VENEZUELA Eleito por: 547.051 3,86
Fernando de León (Suplente). PANAMÁ Panamá Venezuela
Bosco Martí. MÉXICO Eleito por: 1.121.196 7,91
Carlos Pared (Suplente). REPÚBLICA DOMINICANA México República
Dominicana
Marcelo Bisogno. URUGUAI Eleito por: 366.858 2,59
Marko Machicao (Suplente). BOLÍVIA Bolívia Paraguai
Uruguai
Raúl Novoa. ARGENTINA Eleito por: 1.674.226 11,81
Argentina Haiti
Antônio Henrique P. Silveira. BRASIL Eleito por: 1.622.236 11,44
Frederico Gonzaga Jayme Jr. (Suplente). BRASIL Brasil Suriname
Alex Foxley. CHILE Eleito por: 528.355 3,73
María Soledad Barrera (Suplente). EQUADOR Chile Equador
Guillermo Rishchynski. CANADÁ Eleito por: 567.174 4,00
Ian MacDonald (Suplente). CANADÁ Canadá
Jerry Butler. BAHAMAS Eleito por: 215.479 1,52
Cheryl Morris-Skeete (Suplente). BARBADOS Bahamas Jamaica
Barbados Trinidad e
Guiana Tobago
Mauricio Silva. EL SALVADOR Eleito por: 357.450 2,52
Francisco Mayorga (Suplente). NICARÁGUA Belize Costa Rica
El Salvador Guatemala
Honduras Nicarágua
Patricia Miloslavich. PERU Eleito por: 657.710 4,64
Sergio Diazgranados (Suplente). COLÔMBIA Colômbia Peru
TOTAL 14.176.588 100,00*
Em 31 de dezembro de 2017.
*Em virtude do arredondamento dos dados, o total pode não corresponder exatamente à soma das parcelas.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 29


APÊNDICE III. Principais funcionários
Presidente Luis Alberto Moreno
Vice-Presidente Executiva Julie T. Katzman
Vice-Presidente de Países Alexandre Meira da Rosa
Vice-Presidente de Setores e Conhecimento Santiago Levy Algazi
Vice-Presidente de Finanças e Administração Jaime Alberto Sujoy
Gerente Geral, Departamento de Pesquisa, e Economista Chefe José Juan Ruiz Gómez
Gerente Geral, Departamento de Países — Cone Sul José Luis Lupo
Gerente Geral, Departamento de Países — Grupo Andino Rafael de la Cruz
Gerente Geral, Departamento de Países — América Central, Haiti, México, Panamá e Gina Montiel
República Dominicana
Gerente Geral, Departamento de Países — Caribe Therese Turner-Jones
Secretário Germán Quintana
Diretor Jurídico John Scott
Chefe de Gabinete da Presidência Luis Alberto Giorgio
Assessor Chefe da Vice-Presidente Executiva José Seligmann-Silva
Gerente Geral e Diretor Financeiro, Departamento Financeiro Gustavo De Rosa
Gerente Geral e Diretor de Eficácia no Desenvolvimento, Escritório de Planejamento Luis Miguel Castilla
Estratégico e Eficácia no Desenvolvimento
Gerente Geral, Departamento de Orçamento e Serviços Administrativos Yeshvanth Edwin
Gerente Geral, Departamento de Recursos Humanos Claudia Bock-Valotta
Gerente Geral e Diretora de Informática, Departamento de Tecnologia da Informação Nuria Simo Vila
Gerente Geral, Escritório do Fundo Multilateral de Investimentos Irene Arias
Auditor Executivo, Auditoria Geral Jorge da Silva
Gerente, Escritório de Relações Externas C. Federico Basañes
Gerente, Setor de Infraestrutura e Meio Ambiente José Agustín Aguerre
Gerente, Setor Social Marcelo Cabrol
Gerente, Setor de Capacidade Institucional e Finanças Ana Maria Rodríguez-Ortiz
Gerente, Setor de Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável Juan Pablo Bonilla
Gerente, Setor de Integração e Comércio Antoni Estevadeordal
Gerente, Setor de Conhecimento e Aprendizagem C. Federico Basañes
Assessor, Escritório de Parcerias Estratégicas Bernardo Guillamón
Assessor, Escritório de Gestão de Risco e Diretor de Risco Federico Galizia
Chefe, Escritório de Integridade Institucional, a.i. Laura Profeta
Diretora, Mecanismo Independente de Consulta e Investigação Victoria Márquez Mees
Oficial de Ética, a.i. Ellen Connors
Em 31 de dezembro de 2017.

30 RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID


ANEXO IV. Representações e representantes
ARGENTINA, José Luis Lupo EQUADOR, Fernando Quevedo PERU, Viviana Caro Hinojosa
Calle Esmeralda 130, pisos 19 y 20 Avda. 12 de Octubre N24-528 y Cordero Dean Valdivia 148-Piso 10
(Casilla de correo 181, Sucursal 1) Ed. World Trade Center - Torre II, piso 9 Centro Empresarial Platinum Plaza
Buenos Aires Tel: 4320-1800 (Apartado postal 17-07-9041) San Isidro, Lima Tel: 215-7800
Quito Tel: 299-6900
BAHAMAS, Florencia Attademo-Hirt REPÚBLICA DOMINICANA,
IDB House, East Bay Street GUATEMALA, Carlos Melo Flora Montealegre Painter
(P.O. Box N-3743) 3era Avenida 13-78, Zona 10 Calle Luis F. Thomen esq. Winston
Nassau Tel: 396-7800 Torre Citigroup – Nivel 10 Churchill
(Apartado postal 935) Torre BHD, piso 10
BARBADOS, Juan Carlos de la Hoz Guatemala Tel: 2327-4300 (Apartado postal 1386)
Maple Manor, Hastings Santo Domingo Tel: 784-6400
(P.O. Box 402) GUIANA, Sophie Makonnen
Christ Church Tel: 227-8500 47 High Street, Kingston SURINAME, César Falconi
(P.O. Box 10867) Peter Bruneslaan 2-4
BELIZE, Cassandra Rogers Georgetown Tel: 225-7951 Paramaribo Tel: 52-1201
1024 Newtown Barracks
101 1st floor HAITI, Luis Estanislao Echebarría TRINIDAD E TOBAGO, Tomás Bermúdez
Marina Towers Building Banque interaméricaine de développement 17 Alexandra Street, St. Clair
(P.O. Box 1853) Bourdon 389 (P.O. Box 68)
Belize City Tel: 221-5300 (Boîte postale 1321) Port of Spain Tel: 822-6400
Port-au-Prince Tel: 2812-5000
BOLÍVIA, Alejandro Melandri URUGUAI, Morgan Doyle
Edificio “BISA”, piso 5 HONDURAS, Mirna Liévano de Marques Rincón 640 esq. Bartolomé Mitre
Avda. 16 de Julio, 1628 Colonia Lomas del Guijarro Sur (Casilla de correo 5029)
(Casilla 5872) Primera Calle 11000 Montevideo Tel: 915-4330
La Paz Tel: 2217-7700 (Apartado postal 3180)
Tegucigalpa Tel: 290-3500 VENEZUELA,
 Av. Venezuela, Torre Principal
JAMAICA, Therese Turner-Jones Banco Bicentenario Piso 3,
40-46 Knutsford Blvd., 6th floor El Rosal, Caracas 1060 Tel: 955-2900
(P.O. Box 429)
Tel: 3317-4200 Kingston 10 Tel: 764-0815 INSTITUTO PARA A INTEGRAÇÃO DA
AMÉRICA LATINA E DO CARIBE
CHILE, Carolyn Robert MÉXICO, Verónica Zavala Gustavo Beliz
Avenida Pedro de Valdivia 0193, piso 10 Avda. Paseo de la Reforma 222, piso 11 Calle Esmeralda 130, pisos 16 y 17
(Casilla 16611) Colonia Juárez (Casilla de correo 181, Sucursal 1)
Correo 9 (Providencia) Delegación Cuauhtémoc Buenos Aires Tel: 4323-2350
Santiago Tel: 431-3700 06600 México, D.F. Tel: 9138-6200
REPRESENTAÇÃO NA ÁSIA
COLÔMBIA, Rafael de la Cruz NICARAGUA, Baudouin Duquesne Ichiro Oishi
Carrera 7, N 71-21 Edificio BID Fukoku Seimei Building 16-F 2-2-2
Torre B, piso 19 Km. 4 ½ Carretera a Masaya Uchisaiwaicho, Chiyoda-ku
Edificio Bancafe (Apartado postal 2512) Tokyo 100-0011, Japan Tel: 3591-0461
Bogotá Tel: 325-7000 Managua Tel: 264-9080
REPRESENTAÇÃO NA EUROPA
COSTA RICA, Fidel Jaramillo PANAMÁ, Gina Montiel Ignacio Corlazzoli
Centro Corporativo El Cedral Avda. Samuel Lewis, Obarrio Calle de Bailén 41
Edificio A, piso 4 Torre HSBC, piso 14 Madrid 28005 Tel: 91-364-6950
Escazú, San José Tel: 2588-8700 (Apartado postal 0816-02900)
Panamá 5 Tel: 206-0900
EL SALVADOR, Carmiña Moreno
Edificio World Trade Center, PARAGUAI, Eduardo Marquez Almeida
piso 4 Calle Quesada esq. Legión Civil
89 Avda. Norte y Calle El Mirador Extranjera
San Salvador Tel: 2233-8900 (Casilla 1209)
Asunción Tel: 616-2000
Em 31 de dezembro de 2017.

RELATÓRIO ANUAL 2017 DO BID 31


Catalogação na fonte fornecida pela
Biblioteca Felipe Herrera do
Banco Interamericano de Desenvolvimento

Relatório Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento 2017: Resenha do Ano /


Banco Interamericano de Desenvolvimento.

p. cm.
1. Development banks-Latin America-Yearbooks. 2. Economic assistance-Latin America.
3. Bank loans-Latin America. I. Banco Interamericano de Desenvolvimento. Escritório de
Relações Externas.
IDB-AN-170

Copyright © 2018 Banco Interamericano de Desenvolvimento. Esta obra está licenciada


sob uma licença Creative Commons IGO 3.0 Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC
BY-NC-ND 3.0 IGO) (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/igo/legalcode)
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Nenhum trabalho derivado é permitido.

Qualquer controvérsia relativa à utilização de obras do BID que não possa ser resolvida
amigavelmente será submetida à arbitragem em conformidade com as regras da UNCITRAL.
O uso do nome do BID para qualquer outra finalidade que não a atribuição, bem como a
utilização do logotipo do BID serão objetos de um contrato por escrito de licença separado
entre o BID e o usuário e não está autorizado como parte desta licença CC-IGO.

Note-se que o link fornecido acima inclui termos e condições adicionais da licença.

O Relatório Anual é produzido pelo Escritório de Relações Externas do BID.

Editor: John Ferriter


Editor em português: Timothy Yuan
Coordenadora de desenho BID: Dolores Subiza
Desenho e diagramação: The Word Express, Inc.

Capa:
ARGENTINA: Villa 31, o maior assentamento informal da cidade de Buenos Aires, abriga
cerca de 43.000 pessoas, com 67% das famílias vivendo abaixo da linha de pobreza. Como
parte de um programa emblemático cujo objetivo é elevar a qualidade de vida de seus
moradores, o governo municipal está procurando ampliar o acesso aos serviços sociais,
sobretudo à educação, modernizar a infraestrutura e melhorar as condições habitacionais.
O apoio do Grupo do BID inclui um empréstimo do BID Invest para financiar melhorias na
malha viária e um empréstimo do BID destinado à habitação, qualidade da água e construção
de um centro educacional. Fotografia: Luiz Gabriel Azevedo.

As Demonstrações Financeiras do Banco, objeto de auditoria independente, junto com a


Discussão e Análise da Administração: Capital Ordinário, estão disponíveis em www.iadb.
org/ar2017/fs.
www.iadb.org

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