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Aula 04
Alexandre Vastella
Sumário
Aula 05 – Resumão de Geografia e Geoprocessamento
Introdução ao Resumão ..................................................................................................... 2
Territorialidade e políticas públicas (Item 1) ...................................................................... 2
O Geoprocessamento e a Gestão do território (Item 2) ...................................................... 4
Dimensão política da organização do território (Item 2.1)............................................................................ 4
Processo histórico e geográfico da formação territorial no Brasil (Item 2.1.1) ............................................. 5
Desenvolvimento econômico e regionalização do Brasil (Itens 2.1.2 e 2.2.3) ............................................... 8
Dimensão política da modernização (Item 2.2.1) ........................................................................................ 10
O problema da escala geográfica e cartográfica para o conhecimento do território (Item 2.2.2) ............. 11
Urbanização (Item 2.3)................................................................................................................................. 13
Processo de urbanização dinâmica (Item 2.3.1) .......................................................................................... 13
Complexidade e tendências no Brasil (Item 2.3.2) ....................................................................................... 14
Características da natureza do fato urbano brasileiro (Item 2.3.3)............................................................. 15
Rede urbana, dinâmica (Item 2.3.4)............................................................................................................. 16
Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Item 3) .................................................... 18
Conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) (Item 3.1)................................................. 18
Sistemas de coordenadas e georreferenciamento (Item 3.2) ...................................................................... 19
O SIG do IPHAN: Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão-SICG ........................................................ 23
Sensoriamento Remoto ................................................................................................................................ 24
Sistemas de imageamento: conceito de pixel, resolução espacial, temporal e radiométrica (Item 3.3) .... 25
Imagens de radar, multiespectrais e multitemporais (Item 3.4) ................................................................. 26
Dados e informações geográficas (Item 4)........................................................................ 28
Características dos dados geográficos: posição, atributos e relações espaciais (Item 4.1) ........................ 28
Principais modelos de dados geográficos (Item 4.2) ................................................................................... 31
Estrutura básica dos sistemas de informações geográficas: entrada e integração de dados, gerência de
dados espaciais, consulta/análise espacial e visualização (Item 4.3).......................................................... 32
Análise de dados geográficos: seleção, manipulação, elaboração de mapas temáticos, análise
exploratória e modelagem, métodos (Item 4.4) .......................................................................................... 36
A aquisição de dados e produção de conhecimento (Item 5)............................................ 40
Estatística descritiva e análise exploratória de dados: distribuições de frequências (Item 5.1). ................ 40
Medidas descritivas de locação e de dispersão: média, mediana, quartis, variância, desvio-padrão,
coeficiente de variação e histograma (Item 5.2) ......................................................................................... 41
Simuladão de Geografia e Geoprocessamento ................................................................. 42
Gabarito ........................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Gabarito ....................................................................................................................................................... 65
Introdução ao Resumão
Caros alunos, esta é a nossa última aula do curso de Geoprocessamento para o IPHAN; inclusive,
espero que o curso tenha sido proveitoso. Esta introdução serve para lembra-los que este PDF é um
resumo da matéria vista durante o curso; ou seja, não apresenta temas novos, mas sim um apanhado dos
pontos centrais previamente abordados. Propositalmente, há muitas tabelas, mapas, quadros e outros
materiais compilatórios e pouco texto explicativo. Recomendo, portanto, que você só leia este Resumão
caso já tenha estudado as demais aulas do curso.
No final do PDF, há um simulado de Geografia e Geoprocessamento com quase 200 questões
acompanhadas de gabarito. Caso tenham dúvidas, basta consultar os comentários das aulas anteriores.
Já a territorialidade, além de incorporar uma dimensão estritamente política, diz respeito também
às relações econômicas e culturais circunscritas ao território, estando intimamente ligada ao modo como
as pessoas utilizam a terra, como elas próprias se organizam no espaço e como elas dão significado ao lugar
[fonte]. A territorialidade é, portanto, a forma com que os grupos se articulam dentro do território.
Uma vez relembrada esta introdução conceitual, vamos revisar o item políticas públicas e
território/territorialidade no Brasil, entendendo como o poder público historicamente moldou e alterou o
território/territorialidade no Brasil:
Getúlio
Vargas (1930- A partir deste momento, houve a industrialização e a urbanização
1945 e 1951- do Brasil. Pela primeira vez, tentava-se integrar o país e concebê-
1954) lo país como unidade cultural e geográfica. A economia era
e Gaspar centralizada no estado. Houve uma verdadeira revolução no
Dutra (1951- planejamento nacional.
1956)
Neste item, estudamos a dimensão política da organização do território, ou seja, a ação do Estado
no/sob o território. Vamos relembrar os principais aspectos desta relação em âmbito mundial e nacional:
externa vizinhos latino-americanos; mas para os países desenvolvidos, exportamos soja, minério de
ferro e demais commodities.
Arquipélago O histórico arquipélago econômico foi quebrado, no entanto, o território brasileiro ainda
econômico apresenta profundas desigualdades sociais e econômicas.
Neste item, estudamos a formação territorial no Brasil. Por isso, vamos revisar os principais
tratados de formação territorial do Brasil em ordem cronológica seguido de mapas explicativos:
Definia as fronteiras entre Espanha e Foi respeitado por um tempo, mas não
Portugal no extremo-sul. Espanha para sempre. Em 1801, quando Portugal e
1777 - Tratado de
ficaria com Missões e Sacramento. Em Espanha estavam em guerra, Portugal
Santo Ildefonso
troca, Portugal ficaria com outras rompeu o tratado ao invadir Colônia de
terras, como a Ilha de Santa Catarina. Sacramento.
Este item versou sobre a gestão território sob a perspectiva da regionalização. Esta relação
aparece em dois momentos no edital, nos itens 2.1.2 e 2.2.3. Primeiramente, vamos relembrar o conceito
de região:
Embora o solo seja infértil, as fronteiras agrícolas comerciais estão se expandindo para suas bordas.
Agricultura
Índios e ribeirinhos praticam agricultura de subsistência.
Extrativismo Principais gêneros: castanha do pará, guaraná, açaí, látex. Extração de madeira ilegal é um grande
vegetal problema ambiental.
Extrativismo Um dos principais setores da região. Pará possui a maior mina de ferro do mundo. Destaque
mineral também, para o garimpo ilegal que causa problemas ambientais.
Controle de Fronteira muito grande, pouco ocupada, com vegetação preservada, e de difícil patrulhamento.
fronteiras Não possui atividade econômica relevante em âmbito nacional.
Está caindo desde 2004, mas voltou a subir após 2015. Órgãos internacionais pressionam o
Desmatamento
Governo Federal.
Por “dimensão política da modernização”, o Edital pede para que o candidato tenha uma visão geral
das principais alterações no espaço geográfico mundial e suas repercussões no Brasil. Ou seja, da
“dimensão política” e da “modernização” ocorrida com o advento da Ordem Mundial e da Globalização.
Vamos revisar os principais pontos deste tema:
Nova Ordem Antigamente, os Estados Unidos e União Soviética viviam uma polarização econômica e
Mundial militar (Ordem Bipolar). Hoje, existe a hegemonia dos Estados Unidos (unipolaridade), mas
também surgiram outros atores. O mundo é, ao mesmo tempo, unipolar e multipolar (Nova
Ordem Mundial).
Atualmente, há a flexibilização da produção, tanto em relação à mão de obra (terceirização,
trabalhos temporários, consultorias, etc), quanto em estoque (redução de estoques, sistema
Acumulação flexível
just-in-time, aumento dos fornecedores), ou no âmbito geográfico (produção em diversas
partes do mundo).
Com o aumento da técnica, principalmente nos sistemas de transporte e comunicação, as
Desconcentração
indústrias estão "fugindo" dos grandes centros, preferindo áreas com maiores facilidades
industrial
como interiores de estados ou outros países.
Dispersão do Devido a globalização, hoje a produção ocorre em várias partes do globo; não
processo produtivo necessariamente próxima ao mercado consumidor, mas sim onde há vantagens territoriais.
Globalização e A globalização acelerou os fluxos, mas nem tanto: o crescimento das redes geográficas tende
blocos econômicos a ser maior dentro dos blocos econômicos.
Terceira revolução A revolução técnico-científica trouxe inovações como a robótica, a nanotecnologia, a
industrial química fina, a informática, e a internet; dinamizando os processos produtivos.
Compressão espaço- O mundo sempre foi do mesmo tamanho, mas o aumento da técnica possibilitou o
tempo encurtamento artificial das distâncias.
Antigos centros industriais transformam-se em polos de serviços e finanças, constituindo
Cidades-globais
"nós" da hierarquia global
Este item pede para que o edital tenha conhecimento das diferenças entre escala cartográfica e
escala geográfica. Primeiramente,aA escala cartográfica indica quanto a realidade foi reduzida para caber
em um determinado mapa, podendo ser numérica ou gráfica:
Enquanto a escala cartográfica diz respeito à representação objetiva do mapa, a escala geográfica
diz respeito à divisão do espaço geográfico. Em escala geográfica local, estudamos os fenômenos locais.
Em escala geográfica regional, os fenômenos regionais. Em escala nacional, os fenômenos nacionais. Em
escala geográfica global, os fenômenos globais.
Perceba que ao contrário da escala cartográfica, a escala geográfica é maior quando a área
abrangida é maior. Um determinado bairro, por exemplo, se representado em um mapa, terá uma escala
cartográfica grande, porém, uma escala geográfica pequena. Do mesmo modo, o mundo (escala geográfica
grande) ao ser representado em um mapa, terá uma escala cartográfica pequena. Portanto, de forma geral,
a escala cartográfica é inversamente proporcional à escala geográfica.
Por “processo de urbanização dinâmica”, a Cespe pede para que o candidato tenha noção dos
processos históricos de urbanização. Atendendo a este propósito, primeiro vamos revisar o histórico de
urbanização mundial e depois, o histórico de urbanização no Brasil:
Idade A revolução industrial fez com que a urbanização aumentasse de forma exponencial.
Contemporânea Desde 2008, a maior parte da população mundial é urbana.
Urbanização Espera-se maior crescimento urbano na Ásia e na África, especialmente na China e na
para o século Índia. América Latina deverá crescer, mas não tanto. América do Norte e Europa deverá
XXI crescer pouco, ou até mesmo diminuir. Países mais pobres deverão crescer mais.
M XVII
C XVIII XIX
Sudeste I XX
M técnico-científico- XX XIX
I XIX XX
M XVIII XIX
Sul C
I XX
A
Centro-Oeste B
I
C XVI
Nordeste
E SUDENE
B XIX XX
M XX
I Z F
Norte
E SUDAM
R T
U A X T
Atlas do Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil (IDHM – 2010) [fonte], juntamente com Porto
Alegre, Recife e Belo Horizonte, as populações das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro
crescem abaixo da média nacional.
Por outro lado, a população das regiões metropolitanas de Manaus, do Distrito Federal, de
Goiânia, de São Luís, de Natal, e de Campinas, cresceram mais que 20% em dez anos, superando a média
nacional. Entre 2000 e 2010, a RM de Manaus cresceu 3x mais que a de São Paulo.
Para além das metrópoles paulistas, a “desconcentração concentrada” abrange outras áreas do
país. Estados do centro oeste como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, receberam um grande
volume de capital proveniente da agroindústria que ali se instalou após os anos 1970. Estimulada por
projetos como a Zona Franca de Manaus (1967) – que promove grandes benefícios fiscais –; e pela
extração de minerais em Eldorado dos Carajás (PA) (maior mina de ferro do mundo) e Serra Pelada (PA)
(esta última, bastante intensa nos anos 1980 e 1990), a região norte também apresentou crescimento
demográfico expressivo nas últimas décadas. Já na região nordeste, além dos recentes programas sociais,
podemos destacar a infraestrutura da Zona da Mata, tais como as áreas industriais e portuárias de Pecém
(CE) e Suape (PE), que ajudam a dinamizar a economia regional. Além disso, deve-se salientar que nos
últimos anos, a indústria automobilística – outrora concentrada nas metrópoles paulista e fluminense –
está se dirigindo ao interior. Exemplos desta dinâmica são a instalação da Ford em Camaçari (BA), da
Peugeot em Porto Real (RJ), da Fiat em Betim (MG), e da Toyota em Indaiatuba (SP).
Por fim, outro fator a ser considerado nesta desconcentração é a expansão da indústria petroleira,
que ajudou a dinamizar as cidades litorâneas médias.
Este item pede para que o candidato tenha noções das “características” do “fato urbano brasileiro”;
ou seja, um entendimento geral da urbanização do Brasil em relação com o mundo. Vamos revisar alguns
conceitos de urbanização apresentados neste item:
Desconcentração
Saída da indústria das áreas urbanas centrais para o interior
Industrial
Separação das áreas habitáveis de acordo com faixa de renda. Segregação por
imposição (imposta pelas más condições econômicas, Segregação induzida
Segregação residencial
(induzida pelo Estado nas periferias) e Autossegregação (quando a classe alta se
autossegrega em condomínios de luxo).
Mapa das cidades globais e posição do Brasil
Este item pede para estudarmos o relacionamento entre as cidades; cada qual possuindo um
determinado papel nos sistemas urbanos regional, nacional e mundial. Ou seja, a rede urbana. Segue
abaixo, portanto, mapa síntese da rede urbana brasileira e quadro explicativo das categorias centrais
metropolitanas. Preste especial atenção às regiões e às desigualdades de distribuição espacial.
Grande Metrópole Nacional, Metrópole Nacional e Metrópoles: principais nós da rede urbana brasileira.
São os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu grande porte, por fortes
relacionamentos entre si, e por extensa área de influência direta.
Grande
São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 21 milhões de habitantes (dados de
metrópole
2016) e alocado no primeiro nível da gestão territorial
nacional
Rio de Janeiro e Brasília, com população de 12 milhões e 4 milhões (dados de 2016)
Metrópole
respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com
nacional
São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o país
Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto
Alegre, com população variando de 2,5 (Manaus) a 6 milhões (Belo Horizonte) (dados de
Metrópole 2016), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e Goiânia,
embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que
lhes garantem a inclusão neste conjunto
Neste item, estudamos conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica; ou seja, nada
além do trivial. Por isso, revisaremos sobre as finalidades e aplicações de um SIG e das diferenças para
outros sistemas de mapeamento.
Estrutura de um SIG
Hardware
Plataforma computacional utilizada. Usualmente, são computadores; mas nos últimos
anos há um aumento da utilização de smartphones.
Software
Programas, módulos e sistemas vinculados. Entre os mais conhecidos estão ArcGis,
Mapinfo, Spring, Quantum GIS, e Terra View.
Dados
Registros de informações resultantes de uma pesquisa ou investigação. Os dados
podem ser geográficos e/ou tabulares.
1
Peopleware
Profissionais e usuários envolvidos na operação do SIG.
Projeções cartográficas
Sendo o formato do planeta semelhante à uma esfera, é impossível representa-lo de forma fidedigna em
um mapa plano. As projeções cartográficas servem para tentar corrigir estas distorções
Enquanto o elipsoide ignora absolutamente a superfície real, sendo simplesmente uma forma
geométrica regular; o geoide leva em consideração o relevo da Terra, mas mesmo assim, ainda não
representa o planeta de forma fidedigna.
Referência: Porto Imbituba (SC) Referência: Vértice Chuá (MG) Referência: Centro da Terra
A partir de 2015, o SAD-1969 foi
A referência horizontal é a mesma para
trocado pelo SIRGAS. A
A referência é o marégrafo de a América do Sul inteira. O SBG fazia
referência passou a ser o centro
Imbituba, em Santa Catarina. Ainda parte do SAD-1969. A referência para
da Terra, com isso, ficou mais
está em vigor. todo o continente era o Vértice Chuá,
próxima do WGS-1984 utilizado
em Minas Gerais.
em escala global.
:
Principais datums ou sistemas de referência utilizados no Brasil
Elipsóide de Tipo da
Datum Ponto de referência Frequência de uso atual
referência referência
Adotado em 1950 no Brasil e
Internacional de Vértice Córrego
Córrego Alegre Topocêntrica aposentado em 1979, quando
Hayford (1924) Alegre (MG)
veio o SAD-1969.
Utilizado a partir de 1979 e
Internacional de
SAD-69 Vértice Chuá (MG) Topocêntrica aposentado em 2015 (período de
1967
transição 2005 a 2015).
Oficial do Brasil desde 2015
Centro de Massa da
SIRGAS-2000 GRS-80 Geocêntrica (entre 2005 e 2015 coexistiu com
Terra
o SAD-1969)
Muito utilizado, principalmente
Centro de Massa da
WGS-84 GRS-80 Geocêntrica por GPS e aplicativos com base
Terra
em Google.
http://sicg.iphan.gov.br/sicg/pesquisarBem
Neste sistema, todo o patrimônio cultural está registrado de forma georreferenciada, podendo ser
visualizado no mapa. Ao clicarmos sobre cada bem (feição espacial), aparece uma janela informando os
detalhes (tabela de atributos) como endereço, nome do bem, tipo de proteção, bens relacionados, etc
(imagem ao lado). Outro avanço considerável no SICG é a sua possibilidade de integração com os demais
sistemas de informação do Iphan, o Fiscalis e o SIG-IPHAN.
Sensoriamento Remoto
De forma geral, sensoriamento remoto pode ser definido como a técnica que utiliza sensores para
a captação e registro à distância, sem o contato direto, da energia refletida ou absorvida pela superfície
terrestre [fonte]. Vamos revisar alguns de seus principais pontos:
Tipos de sensores
Sensores ativos Possuem fonte de energia própria
Sensores passivos Não possuem fonte de energia própria
Espectro Eletromagnético e Sensoriamento Remoto
(a captação de imagens ocorre na parte penetrável na atmosfera terrestre)
Tipo de
O que mede? Como se mede? Exemplos de medição Por que é importante?
resolução
Neste item, estudamos três classes de imagens distintas: as imagens de radar (obtidas em
frequências mais baixas que o usual), as imagens multiespectrais, e as imagens multitemporais. Também
estudamos o Processamento Digital de Imagens (PDI) e as técnicas de interpretação de imagens.
Imagem hiperespectral
A operação do SIG está necessariamente ligada a um banco de dados que possibilita procedimentos
complexos como análises matemáticas e espaciais. Vimos que não existe SIG sem Banco de Dados
Geográficos (BDG) e nem sem um bom Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Além desta
introdução inicial sobre a natureza dos bancos de dados, vamos revisar a posição (georreferenciamento e
sistemas de posicionamento), os atributos e as relações espaciais dos dados geográficos:
Para relembrar
Termo genérico que designa todo local onde estão armazenados dados,
Banco de Dados
sendo geográficos ou não.
Assim como o termo acima, trata-se de locais onde estão armazenados
Banco de Dados
dados. No entanto, ao contrário de um banco de dados comum, o banco
Geográficos (BDG)
de dados geográficos suporta dados georreferenciados.
Sistema de Gerenciamento Conjunto de softwares responsáveis pelo gerenciamento de banco de
de Banco de Dados (SGBD) dados, que podem ser geográficos ou não.
Atribuição de coordenadas a um determinado dado. Deve-se tomar
Georreferenciamento de
cuidado com os erros de georreferenciamento a fim de seguir o Padrão de
dados
Exatidão Cartográfica (PEC)
Estudamos dois modelos de dados geográficos: raster e vetor. Vamos revisar suas principais
características:
Neste item, estudamos as etapas que os dados percorrem nos Sistemas de Informação Geográfica.
No final, também estudamos os parâmetros que definem a qualidade dos dados geográficos produzidos.
Vamos revisar os principais pontos:
Buffer (entorno). Esta função cria faixas de áreas de entorno sob feições pré-
estabelecidas. É particularmente útil para traçar faixas de domínio de rodovias, áreas
de preservação permanente, ou zonas de amortecimento de unidades de
conservação. Para estabelecer buffers de medidas variadas, primeiro cria-se um
campo na tabela de atributos com a medida a ser estabelecida, e depois executa-se a
função com base nesta coluna.
Diferenças
Tamanho -
quantitativas
Diferenças
Tipo da cor
qualitativas
Diferenças
Tom da cor
quantitativas
Diferenças
Intensidade da cor
qualitativas
Diferenças
Textura qualitativas e
quantitativas
Distribuição da população
Crescimento das capitais (1872-2000) Asininos no Brasil
brasileira em 2000
Assim como os mapas quantitativos, os mapas ordenados também apresentam valores numéricos; no
entanto, ao contrário destes (que utilizam pontos e linhas), a representação somente ocorre em
polígonos ordenados.
Mapa coroplético 1
Densidade populacional no Brasil
No entanto, como nem sempre há dados contínuos do terreno inteiro, às vezes é necessário
interpolar as áreas vazias, estimando seus valores de acordo com a amostra de dados disponíveis.
Dados
1 2 ? 4 5 6 ? ? 9 ? 11 12 ? 14 15
originais
Dados
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
interpolados
1
Cuidado para não confundir corocromático (qualitativo) com coroplético (ordenado)!
Vimos neste item, que a Estatística possui uma forte relação com a Cartografia e os Sistemas de
Informação Geográfica. Seguem os principais pontos do tema:
Esclarecendo termos
Estatística é um conjunto de técnicas para planejar experimentos, obter dados e organizá-
Estatística
los, resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões.
Análise Além da construção de tabelas e gráficos, a análise exploratória de dados consiste
exploratória também de cálculos de medidas estatísticas que resumem as informações obtidas dando
Classificação de variáveis
Variável quantitativa
Exprime quantidade (números)
Discreta: assume apenas valores
inteiros. Ex.: número de irmãos,
número de passageiros.
Contínua: assume qualquer valor no
intervalo dos números reais. Ex.: peso,
altura
Variável qualitativa
Exprime texto (categorias)
Nominal: quando as categorias não
possuem uma ordem natural. Ex.:
nomes, cores, sexo.
Ordinal: quando as categorias podem
ser ordenadas. Ex.: tamanho (pequeno,
médio, grande), classe social (baixa,
média, alta), grau de instrução (básico,
médio, graduação, pós-graduação)
Neste item, continuando a discussão anterior, pede-se para que o candidato tenha uma noção geral
de estatística. Isto é, dos principais conceitos utilizados no cálculo de dados geográficos, que são: media,
mediana, quartis (método quantil) e histograma; além da tríade variância, desvio-padrão e coeficiente de
variação. O quadro abaixo resume estes termos:
Calculado com base na variância, o desvio padrão mostra quais valores estão acima
Desvio-padrão ou abaixo da média. É possível fazer simbologias de mapeamento com o desvio-
padrão.
Utilizando o desvio-padrão como base de cálculo, o coeficiente de variação é a
Coeficiente de estatística utilizada quando se deseja comparar a variação de conjuntos de
variação observações que diferem na média ou são medidos em grandezas diferentes. É
expresso em porcentagem.
Trata-se simplesmente do elemento que ocupa a posição central em um conjunto de
Mediana
dados.
Moda A moda é o valor que ocorre com mais frequência em um determinado conjunto
Os quantis dividem um conjunto de dados em partes iguais. Servem para agrupar os
dados de maneira que ocorra o mesmo número de valores em cada classe. Os quartis
Quartis
são quantis de 4 partes. É possível fazer simbologias de mapeamento com este
método.
O método do histograma consiste em construir um histograma plotando os valores
Histograma X Y classificar manualmente os
intervalos da legenda.
A respeito das diversas abordagens existentes acerca do conceito de território, julgue o item que se segue.
001) A partir da difusão dos princípios da geografia crítica, a ideia de relação de poder deixou de ser
fundamental para a caracterização do território.
002) Na tradicional geografia política, espaço geográfico diferencia-se de território, por ser mais amplo e
englobar também as áreas vazias que ainda não sofreram ocupação humana efetiva.
003) Até 1930, a economia brasileira era essencialmente agroexportadora, tendo o café como seu principal
produto.
Com relação aos processos de regionalização no Brasil e no mundo, julgue o item subsequente.
004) Décadas depois da implementação do primeiro órgão responsável pelos estudos de planejamento
macrorregional no Brasil, a SUDENE, os principais problemas e disparidades regionais do país persistem.
005) Ocorrem, no Brasil, políticas regionais de desenvolvimento pautadas em renúncias e isenções fiscais,
instrumentos privilegiados que estimulam a atividade produtiva particular em determinadas regiões;
entretanto não existem mecanismos capazes de medir, com exatidão, quanto deixou de ser arrecadado em
impostos pela aplicação dessas políticas.
Nas pesquisas recentes para avaliar quem foi a maior liderança política do Brasil do século XX, o nome de
Vargas apareceu, com alguma surpresa, em segundo lugar. Em primeiro ficou JK, mais ligado à confiança no
Brasil e à promessa de um desenvolvimento sem conflitos, com democracia e liberdade para todos. Vargas,
ao contrário, apesar do amor que lhe devotaram os pobres, graças à legislação trabalhista, e da tragédia de
sua morte, em nome da bandeira nacionalista, deixou também como herança grandes inimigos,
identificados com a oposição à ditadura do Estado Novo. É preciso reconhecer que Vargas foi o grande
organizador do Estado brasileiro e o coordenador do pacto social que prevaleceu praticamente intocável
durante mais de 50 anos. Podemos decretar o fim da era Vargas nas eleições de 1989 para a Presidência da
República, nas quais o grande favorito era Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno por dois novos
personagens, oriundos de um ambiente político antagônico, mas, visivelmente, pós-Vargas. No entanto,
mais surpreendente do que sua duração, é o tempo que estamos gastando para desconstruir o seu legado.
Aspásia Camargo. Era Vargas chegou ao final com as eleições de 1989. In: Folha de S. Paulo (Especial 50
anos da morte de Vargas), 22/8/2004, p. A8 (com adaptações).
006) A Crise de 1929, que teve na quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque seu grande símbolo, atingiu
em cheio a economia agroexportadora brasileira, assentada sobretudo nas exportações de café, o que
contribuiu para o colapso da República Velha.
008) Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda), Fábrica Nacional de Motores e Companhia Vale do
Rio Doce são símbolos da arrancada industrial brasileira que a Era Vargas patrocinou.
009) A popularidade de JK, mencionada no texto, decorreu de sua política desenvolvimentista de fundo
radicalmente nacionalista, o que explica seu rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as
dificuldades por ele impostas à presença do capital estrangeiro no Brasil.
010) Sob o prisma econômico-social, o regime militar instaurado em 1964 foi coerente em seu propósito de
desmontar a herança getulista. Com Geisel, especialmente, os militares afastaram qualquer veleidade de se
imaginar o Estado como empresário ou indutor do desenvolvimento, deixando à iniciativa privada o
caminho livre para seus investimentos.
011) O governo Fernando Henrique Cardoso afastou-se do modelo de Estado desenhado por Vargas. Esse
afastamento presidiu muitas das medidas que tomou, a exemplo da privatização de empresas estatais e da
flexibilização das leis trabalhistas.
012) A formação histórica do território brasileiro iniciou-se com a assinatura do Tratado de Madri, que
determinou, por meio da criação de uma linha imaginária, o primeiro limite territorial da colônia
portuguesa nas Américas.
013) No início do século XX, o governo brasileiro assegurou a posse de novas terras por meio de acordos
diplomáticos que envolveram questões fronteiriças com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru e Suriname,
nos quais se destacou a figura do Barão do Rio Branco.
014) Os séculos XVII e XVIII constituem marcos da exploração de imensas propriedades rurais, com limites
mal definidos, doadas pela Coroa portuguesa a aristocratas portugueses.
015) Mesmo após cinco séculos de ocupação e povoamento, a configuração atual do território brasileiro
permanece conforme a implantação das capitanias hereditárias.
016) Pelo Tratado de Madri, de 1750, a Espanha aceitou a posse portuguesa do Mato Grosso, da Amazônia
e da margem oriental do rio da Prata.
017) Com o Tratado de Badajoz, de 1801, a posse da região dos Sete Povos, no oeste gaúcho, passou à
Espanha, mas o território foi retomado pelos portugueses em 1816.
018) A linha divisória entre Portugal e Espanha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas não abrangia o
Pacífico, mas apenas o Atlântico.
No que se refere a fatores que contribuíram para a configuração do território da América portuguesa
colonial, julgue (C ou E) o item a seguir.
019) Sertanistas de São Paulo penetraram no interior da América do Sul nos séculos XVI e XVII, viabilizando
a ocupação da região pelos portugueses.
Com referência aos ciclos econômicos e transformações ocorridas ao longo dos primeiros séculos da
formação do Brasil, assinale a opção correta.
020) À medida que se expandia, a agroindústria açucareira forçava a ultrapassagem dos limites de
Tordesilhas, ampliando o domínio territorial português em direção aos sertões ocidentais da Colônia.
021) A União das Monarquias Ibéricas (1580-1640) permitiu que as disputas entre portugueses e espanhóis
fossem relativamente amenizadas na ocupação territorial da América do Sul.
022) Eventuais atritos entre colonos espanhóis e portugueses foram irrelevantes para o processo de
negociação de tratados de limites entre os Estados ibéricos. A rigor, esses acordos, assinados entre os
séculos XVII e XVIII, respondiam prioritariamente a interesses estratégicos e a injunções da política
europeia.
Nos últimos anos, constata-se um processo de mudança no desenho regional brasileiro em que se nota
uma certa desconcentração das atividades econômicas depois de décadas de intensa concentração em São
Paulo. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.
023) O processo de desconcentração identificado é seletivo, pois o Nordeste do país é ainda uma região
fora do alcance desse processo.
024) O processo de industrialização vivido pelo país, ao promover maior integração do território,
minimizou as disparidades entre as regiões brasileiras, originárias da política agroexportadora herdada do
passado.
Perduram imagens obsoletas sobre a região amazônica, verdadeiros mitos. Não apenas os mitos
tradicionais da terra exótica e dos espaços vazios, mas também mitos recentes que obscurecem a realidade
regional e dificultam a elaboração de políticas públicas adequadas ao seu desenvolvimento. Nas últimas
décadas do século XX, mudanças bem mais drásticas ocorreram na região, tanto no que se refere a
aspectos políticos e econômicos quanto no que diz respeito a políticas públicas. As populações regionais se
organizam e se tornam atores políticos significativos, a cooperação internacional financeira e
tecnocientífica assume influência crescente, e o terceiro setor emerge como mediador de interesses
diversos, reduzindo o papel do Estado.
B. K.. Becker. Amazônia: nova geografia, nova política regional e nova escala de ação. In: M. Coy e
Kohlhepp (Coords.). Amazônia sustentável. Garamond, 2005, p. 23-4 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, acerca das transformações político-
econômicas que têm ocorrido na região amazônica.
025) A forma de ocupação da Amazônia mudou, e a valorização de seus produtos extrativos no mercado
internacional, que persiste na atualidade, determina a ocorrência de novos ciclos econômicos.
026) A implementação de novas políticas regionais trouxe como consequência para a Amazônia a
desarticulação dessa região da dinâmica socioeconômica no Brasil, prevalecendo, então, os interesses
locais, isto é, da própria região.
027) O aproveitamento da vastidão das terras da região amazônica por meio da alocação de pequenos
produtores rurais, na segunda metade do século XX, desencadeou intenso fluxo migratório para a região.
Apesar da ampliação dos mercados, a globalização da economia e o crescimento dos fluxos de mercadorias
reafirmam a desuniformidade do espaço terrestre e dão visibilidade à sua heterogeneidade e à sua
diversificação pela ação das sociedades que modelam.
Iná E. Castro. Geografia política, território, escalas de ação e instituições. Bertrand Brasil, 2006, p. 504.
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os assuntos por ele suscitados, julgue os
seguintes itens.
029) A globalização, como fenômeno em curso no mundo, é caracterizada pela integração de mercados,
levando o crescimento econômico a todas as regiões, articuladas segundo um processo equitativo de
distribuição de riqueza.
030) Para a inserção de países como o Brasil, o México e a Argentina na nova realidade econômica mundial,
as organizações financeiras internacionais exigiram a reforma do Estado, para a ampliação da autonomia
deste e para a garantia do crescimento econômico por meio da centralização da tomada de decisão.
Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto acima, julgue os itens a seguir.
032) Um dos fatores que impulsionam o fluxo de capitais é o desenvolvimento tecnológico, o qual também
promove o crescimento da produção industrial.
034) Em relação ao Brasil, o processo de globalização diminuiu a concorrência entre produtos agrícolas no
mercado internacional, o que impulsionou a modernização da agricultura no país.
035) A globalização econômica trouxe consigo a possibilidade de aumento da interação entre os processos
produtivos e o consumo, mas também a presença estratégica de grandes empresas globais vinculadas,
direta ou indiretamente, ao aparelho político e estratégico de Estados nacionais que utilizam a
internacionalização para a realização de seus interesses nacionais e para reforçar suas capacidades
decisórias.
036) A globalização de fluxos comerciais e do movimento de capitais tem na constituição dos blocos
econômicos supranacionais um entrave para o seu desenvolvimento.
O mapa 1 representa o território brasileiro, seus estados e capitais. O mapa 2 representa as mesorregiões
do estado da Bahia. Ambos foram confeccionados a partir da base cartográfica do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) para serem impressos no mesmo tamanho:
037) Da grande extensão do território brasileiro, o que obrigou a utilização de uma escala maior que a
usada no mapa de mesorregiões do estado da Bahia.
038) Da intenção de se obter um maior detalhamento no mapa de mesorregiões da Bahia, o que exigiu
uma escala maior que a utilizada no mapa do Brasil.
039) Do cumprimento das regras internacionais de cartografia, as quais definem as escalas apropriadas dos
mapas de países e de mesorregiões.
040) Da necessidade de representar áreas que possuem a mesma extensão territorial mantendo o mesmo
nível de detalhamento.
042) No Brasil, o crescimento urbano e a urbanização foram alimentados por um forte êxodo rural e fluxos
migratórios entre regiões, o que possibilitou melhor distribuição da população no território
043) O caráter urbano e metropolitano do Brasil, com o estabelecimento de bem distribuída rede de
cidades, está restrito ao sul e sudeste do país, uma vez que estas foram as regiões que experimentaram o
maior desenvolvimento industrial ao longo da história do país.
044) O aumento contínuo da participação da África e da América Latina no conjunto das cem maiores
cidades do mundo ao longo do período representado no gráfico reflete o processo de globalização da
economia, que enseja a inserção de países periféricos e a superação de seu passado colonial.
045) O aumento da participação da América Latina no conjunto das cem maiores cidades do mundo indica
o rápido processo de urbanização calcado na industrialização, que não se faz acompanhar de adequada e
suficiente oferta de empregos urbanos no setor secundário da economia.
047) No Brasil, as periferias metropolitanas podem ser caracterizadas por trazerem elementos de
reprodução da vida rural pregressa do país, como são, por exemplo, os casos de Goiânia, São Paulo e Belo
Horizonte.
048) As periferias enquanto espaço social são lugares de construção cultural cotidiana influenciadas pela
cultura de massas, que é parte da indústria cultural, e retroalimentam esse setor da economia quando suas
manifestações culturais são apropriadas e transformadas em produtos consumidos em escala local,
regional e global.
049) No cerne de uma nova regionalização brasileira, catalisada pelo poder estratégico-econômico do
Sudeste e do Sul, populações indígenas e quilombolas do Centro-Oeste e do Norte têm migrado para
cidades do campo daquelas regiões, tornando-se a mão de obra qualificada nesses novos centros.
050) Nas cidades, as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia das políticas espaciais adotadas
tanto pelos municípios quanto pelos empreendedores imobiliários, em um processo no qual a população
ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade.
A aparição das chamadas cidades mundiais e das cidades globais se explica pela necessidade de
organização e controle da economia global. O termo cidade global, em sua versão mais topológica, é
definido por Saskia Sassen como um território onde se exerce uma série de funções de organização e
controle na economia global e nos fluxos de investimentos em escala planetária.
051) A dinâmica fundamental do novo processo de urbanização pressupõe que, quanto mais a economia
for globalizada, maior será a convergência de funções centrais nas cidades globais, cuja densidade
demográfica elevada expressa espacialmente essa dinâmica.
052) A dispersão territorial das atividades econômicas contribui, por meio, por exemplo, de tecnologias da
informação, para o crescimento das funções e das operações centralizadas nas cidades globais.
053) A globalização econômica contribui para uma nova geografia da centralidade e da marginalidade,
tornando as cidades globais lugares de concentração de poder econômico, ao passo que cidades que foram
centros manufatureiros experimentam nítido declínio.
A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do
espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e
processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais,
originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e
áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem
se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de
muitos movimentos sociais com foco no espaço.
R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São
Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).
Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) os itens que se seguem.
055) A segregação residencial tanto nas grandes quanto nas médias e pequenas cidades pode ser
considerada como autossegregação, segregação imposta e segregação induzida.
056) A segregação residencial é um processo espacial que se manifesta por meio de áreas sociais
relativamente homogêneas internamente e heterogêneas em relação umas às outras.
057) A segregação residencial resulta na minimização dos movimentos sociais, por afastar a população
pobre das áreas centrais urbanas, e na maximização das representações das diferentes áreas sociais.
058) Na cidade conurbada, as áreas de consumo de bens e serviços não são as mesmas para todos, e o
tempo de deslocamento até elas é razão de diferenciação, o que facilita a elaboração de uma
representação de centralidade urbana que seja a base de construção de identidades e de memória urbana.
O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos de
fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola, de
distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem como
reservatórios de uma força de trabalho temporária. R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de
Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 350 (com adaptações).
059) A implantação, na região amazônica, de atividades industriais e agrárias exploradas por empresas
públicas e privadas exemplifica o processo de desenvolvimento descrito no texto.
060) Dado o processo de industrialização do campo, resultante da modernização das técnicas e das
relações sociais de produção, a maior parte da força de trabalho da produção agrícola concentra-se nas
grandes propriedades, o que reduz o índice de subemprego e atenua a baixa produtividade rural.
061) Sob o impacto da globalização, as transformações mencionadas no texto provocam uma menor
diferenciação entre os centros urbanos, que passam a desempenhar as mesmas funções na rede urbana,
ou seja, a de reservatórios de força de trabalho temporária.
062) Depois de décadas de concentração econômica na cidade de São Paulo, observa-se um processo
inverso, determinado, entre outras causas, pelas chamadas deseconomias de aglomeração.
063) A industrialização brasileira conheceu um processo de dispersão que, por ter ocorrido de forma
ordenada, evitou a metropolização dos novos centros industriais.
065) A cartografia temática é uma importante ferramenta para a integração e a análise geopolítica, pois
permite representar, sobre uma base geográfica, fatores intervenientes nos processos políticos, étnicos e
culturais.
067) A representação de uma superfície curva em uma superfície plana acarreta distorções relativas a
áreas, formas, distâncias e ângulos, que podem ser resolvidas com o uso de uma projeção plano cartesiana.
068) A principal função dos sistemas de posicionamento por satélite consiste na determinação do azimute
de uma posição geográfica.
069) Para a identificação na imagem de temáticas preestabelecidas, são adotadas técnicas de classificação
supervisionadas, denominadas identificação dos temas.
070) Na análise digital de dados multitemporais, pode-se utilizar um sistema de análise de dados digitais
para manipular imagens de um mesmo canal espectral em diferentes épocas.
071) A classificação digital permite a aplicação de correções de três tipos: radiométrica, geométrica e
atmosférica.
072) Pré-processamento é uma fase que implica a implementação de um processo de decisão para que o
computador possa atribuir certo conjunto de pontos da imagem a uma determinada classe.
073) Para facilitar a interpretação de uma imagem mediante a técnica de realce de imagens, podem ser
realizadas operações de manipulação de contraste, filtragem de frequência espacial e rotação de imagens.
Tendo como referência as informações e a figura anteriormente apresentadas, julgue o próximo item.
074) Um GIS (geographic information system) é um sistema computacional composto por hardware e
software que permite a integração de bancos de dados alfanuméricos para o processamento de dados
georreferenciados.
075) Na figura em apreço, o número 1 identifica um sensor passivo, que é um dispositivo capaz de detectar
radiações eletromagnéticas em todas as faixas do espectro eletromagnético.
076) A resolução espacial refere-se à capacidade do sensor de distinguir objetos na superfície terrestre. A
resolução depende do detector e da altura de posicionamento do sensor em relação ao objeto.
077) O Sol, identificado na figura em questão pelo número 3, por ser uma fonte de energia que está
ininterruptamente em atividade, é considerado um sensor ativo.
078) Uma das importantes características das imagens obtidas por meio de satélites é a abrangência
espaçotemporal dos dados dos sensores remotos, que possibilitam a visão de um conjunto de paisagens
em tempos diferentes, simultâneos e sequenciais, permitindo a identificação e o relacionamento de
elementos naturais e sociais e econômicos, e revelando a dinâmica do processo de construção do espaço
geográfico.
Com relação aos sistemas de informação geográficas (SIG) e a um mapa temático hipotético, na escala de
1:100.000, armazenado nesse sistema, julgue o item que se segue.
079) GvSIG, Quantum GIS, PostGIS e SPRING são exemplos de pacotes computacionais de SIG.
080) Os objetos num GIS são definidos pelas suas posições e pelos múltiplos atributos que descrevem as
características do objeto.
081) Todos os dados de um sistema de informações geográficas (GIS) são referenciados espacialmente.
082) Cada elemento cartográfico tem sua representação vetorial definida através de um ponto, linha ou
polígono.
083) Imagens representam formas de captura indireta de informação espacial, sendo necessário recorrer a
técnicas de fotointerpretação e de classificação para individualizá-las.
084) As projeções relativas às figuras I e III mostradas abaixo são cônicas, enquanto que a da figura II é
cilíndrica.
085) Os mapas digitais podem assumir duas formas básicas: vetor e grade. A primeira é formada por pixels
(menor elemento da imagem), e a segunda pode assumir a forma de pontos, linhas ou polígonos.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o termo geoprocessamento pode ser
entendido como um conjunto de tecnologias voltadas à coleta e ao tratamento de informações espaciais
para um objetivo específico. As atividades de geoprocessamento consistem de duas etapas: coleta e
processamento de dados. A primeira é feita por meio de equipamentos e materiais envolvendo imagens
digitais de satélite, posicionamento geodésico de precisão, topografia automatizada etc. A segunda é
realizada por meio de sistemas de informações geográficas (SIG), automated mapping and facilities
management (AM/FM), desenho auxiliado por computador (CAD) etc. Internet: e (com adaptações).
086) Desenvolvido nos Estados Unidos da América, o SIG é um software que pode ser utilizado para a
modelagem dos dados manipulados em um desenho de ambiente urbano.
087) O SIG restringe-se ao processamento de dados gráficos, com ênfase em análises espaciais e
modelagens de superfícies.
089) A projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), que corresponde a um sistema de coordenadas
geográficas usado na elaboração de plantas, tem sido adotada pelos municípios brasileiros como auxílio na
elaboração de seus planos diretores.
090) No caso do desenho urbano, o CAD é a ferramenta mais indicada para a coleta e o processamento dos
dados, por ser capaz de armazenar e analisar a topologia de mapas e plantas.
Paralelos e meridianos são linhas imaginárias que permitem localizar qualquer ponto na superfície
terrestre. Essas linhas determinam dois tipos de coordenada: latitude e longitude. O mapa abaixo
apresenta cinco pontos, localizados em coordenadas diferentes e representados pelas letras A, B, C, D e E.
A partir da figura acima e com base no sistema de coordenadas, é correto afirmar que:
091) o ponto A está localizado a 40° de latitude oeste e a 80° de longitude norte;
092) o ponto B está localizado a 20° de latitude sul e a 20° de longitude oeste;
093) o ponto C está localizado a 60° de latitude norte e a 40° de longitude leste;
094) o ponto D está localizado a 20° de latitude norte e a 20° de longitude oeste;
095) o ponto E está localizado a 40° de latitude leste e a 100° de longitude leste
O SRTM – Shuttle Radar Topographic Mission (Missão de Radar Topográfico em uma Aeronave) foi uma
missão realizada em 2000 pela NASA que disponibilizou um dado de altitude a cada 90m em todo o globo,
com dados distribuídos gratuitamente. Como foram obtidos esses dados de altitude?
096) Exatamente como o RADAM Brasil, que imageou a Amazônia e depois boa parte do Brasil, o SRTM é
um radar de abertura lateral aerotransportado que passou por todo o mundo diversas vezes, até captar
todo o terreno.
097) A missão foi um dos primeiros experimentos com imageamento Laser, que pode medir as altitudes em
órbita através da medida de distâncias em pontos pré-definidos pelo tempo de retorno do pulso de luz.
098) Combinando anos de mapeamento por fotografias aéreas cuidadosamente medidas e aferidas em
campo, coordenando inúmeras agências de todo o mundo para a mensuração de altitude por cunha de
paralaxe.
099) O SRTM é um Radar de Abertura Sintética em órbita, que tem a capacidade de mensurar a distância
através de duas antenas emissoras de ondas de rádio apontadas para o mesmo ponto separadas por uma
certa distância.
A construção de um Modelo Numérico de Terreno (MNT) envolve a definição de uma malha para sua
representação. Uma das principais malhas para a construção de um MNT (Modelo Numérico de Terreno) é
a:
O armazenamento de dados de altimetria para gerar mapas topográficos e a análise de variáveis geofísicas
e geoquímicas são exemplos típicos de aplicações que utilizam o tipo de dado em geoprocessamento
denominado
110) Rede
111) Temático
112) Cadastral
Com relação aos conceitos de geoprocessamento, dados e informações geográficas, analise as afirmativas a
seguir.
115) Geoprocessamento pode ser entendido como um conjunto de conceitos, métodos e técnicas de
diversas origens que, operando sobre bases de dados georreferenciados, pode associá-los a bancos de
dados convencionais e transformar os dados em informação.
118) Krigagem.
122) Moran.
124) O operador de densidade Kernel pode ser aplicado para dados quantitativos e qualitativos.
125) A geração de corredores ou buffers pode obter atributos de distância variados, contanto que estejam
previamente armazenados em tabela.
Sobre escala cartográfica e escala geográfica, considere as afirmativas a seguir. Assinale V para a
verdadeira e F para a falsa.
126) A escala cartográfica corresponde a relação entre medidas reais e sua representação gráfica.
127) A análise geográfica dos fenômenos é limitada pela escala cartográfica na elaboração de cartas e
mapas.
128) A escala cartográfica adotada para representar os estudos geográficos em áreas urbanas, em cartas e
mapas temáticos, deve ser obrigatoriamente menor que 1:500.000;
O sistema de informação geográfica (SIG) é utilizado para manipular, armazenar, consultar, visualizar,
arquivar, atualizar, modelar etc. informações alfanuméricas e georreferenciadas sobre um determinado
espaço geográfico em um único banco de dados. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma explicação
sobre o SIG.
129) Tem mecanismos de processamento de dados espaciais (entrada, edição, análise, visualização, saída e
gerência de bancos de dados geográficos) e oferece armazenamento e recuperação dos dados espaciais e
seus atributos.
130) O requisito de armazenar a geometria dos objetos geográficos e de seus atributos representa uma
dualidade básica para o SIG. Para cada objeto geográfico, é necessário armazenar seus atributos e as várias
representações gráficas associadas.
131) Há, pelo menos, três grandes maneiras de utilizá-lo: como ferramenta para produção de mapas; como
suporte para análise espacial de fenômenos; e, como um banco de dados geográficos, com funções de
armazenamento e recuperação de informação espacial.
132) Apresenta os seguintes componentes: interface com usuário; entrada e integração de dados; funções
de consulta e análise espacial; visualização e plotagem; armazenamento e recuperação de dados
(organizados sob a forma de um banco de dados geográficos). Esses componentes se relacionam de forma
hierárquica, no entanto, no nível mais próximo ao usuário, a interface máquina-homem não define como o
sistema é operado e controlado.
Considerando esse assunto, assinale a alternativa que apresenta componentes ou elementos básicos de
um SIG.
140) Identificar informações sobre o conjunto, as características, a qualidade e o histórico dos dados;
142) Apresentar métodos que devem ser inseridos na manipulação dos dados.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, instituído pela Lei nº 9.985/2000, determina diversas
categorias de áreas protegidas por meio de zonas de amortecimento. Essas áreas são importantes porque
compõem um cinturão para proteção da Unidade de Conservação do chamado efeito de borda. Para
delimitação dessas áreas, utiliza-se em SIG a seguinte função espacial:
143) Intersecção.
144) União.
145) Reclassificação.
Em SIG são diversas as operações espaciais entre camadas que empregam duas ou mais camadas de
entrada e geram uma camada de saída. Considere duas camadas A e B que possuem feições em comum. A
operação que tem a propriedade de compor uma camada de saída constituída por feições comuns entre as
camadas A e B é denominada:
147) Soma.
148) Diferença.
149) Interpolação.
150) Intersecção.
151) União.
Na figura acima, são mostrados três exemplos — I, II e III — de representações gráficas, que podem ser
utilizadas em mapas temáticos. Com base nessa figura, julgue os itens subsequente.
152) O exemplo II é apropriado para representar cidades com menos de 100 mil habitantes, com população
entre 100 a 500 mil habitantes e com mais de 500 mil habitantes.
153) O exemplo III é apropriado para representar declividades inferiores a 5%, entre 5% a 10% e superiores
a 10%.
154) O exemplo III é o mais apropriado para representar um mapa temático cuja legenda seja composta
por vegetação nativa, área urbana e massa d’água.
Acerca de subsistemas que constituem os sistemas de informações geográficas (SIGs), segundo Peuquet
(1990), julgue o item seguinte
155) No sistema de armazenamento e recuperação de dados, faz-se a organização dos dados de modo que
eles possam ser acessados para a análise espacial de forma eficaz, rápida e segura.
156) O sistema de manipulação e análise de dados tem como funções principais a coleta e o
processamento dos dados geográficos das fontes primárias e das secundárias.
157) O sistema de aquisição de dados é constituído por regras e parâmetros na determinação do tempo de
acesso aos dados, bem como nas simulações e na alteração do formato dos dados.
158) O sistema de emissão de relatórios ou mapas é constituído pela exibição dos elementos formadores
do banco de dados, na íntegra ou em partes, bem como pela visualização na forma de tabelas e mapas
temáticos.
Tendo em vista que aspectos como linhagem, acurácia posicional e atributos, bem como consistência lógica
e completude, são referências fundamentais na caracterização da qualidade do dado espacial, julgue o
item subsecutivo.
159) A consistência lógica, relativa à totalidade dos dados, permite a validação da consistência dos
aspectos definidos nas especificações para a obtenção dos dados, tais como feições, atributos e geometria.
161) A completude, que se refere ao nível de abstração da realidade mostrado pelo conjunto dos dados,
inclui a generalização na representação das feições e na descrição dos atributos.
162) A acurácia dos atributos qualitativos é descrita geralmente por desvio padrão, histograma de desvios,
intervalos de confiança, entre outros; estando incluídas nesse tipo de descrição a exatidão geométrica de
pontos, as linhas e as áreas.
163) A acurácia de atributos quantitativos mostra a probabilidade de o nome ou classe ter sido assinado
corretamente.
164) O sistema de informação geográfica (SIG) ou em inglês geografical information system (GIS) é,
atualmente, o sistema mais adequado para análise espacial de dados geográficos.
165) Os dados utilizados no SIG podem ser divididos em 3 grupos: dados gráficos ou espaciais (geográficos);
dados topográficos (volumétricos); dados não-gráficos ou descritivos (alfanuméricos).
166) Para geração dos dados espaciais, utiliza-se, exclusivamente, o sistema de posicionamento global
(GPS).
167) As plantas topográficas são obtidas a partir de dados colhidos por meio da geogrametria aérea.
Deseja-se representar uma bacia hidrográfica a partir dos cursos d’água que a compõem.
Considerando que os cursos d’água são representados como linhas, a representação deve preservar a(s)
seguinte(s) propriedade(s) topológica(s):
168) Conectividade.
170) Orientação.
Diversos métodos de análise espacial podem ser baseados na localização, como é o caso da sobreposição
de polígonos. Esse método pode ser utilizado para inferência de:
178) Estrutura de dados baseadas em pontos, linhas e polígonos, que não distorce conforme a escala e
normalmente precisa de menos espaço em disco para armazenar informações.
179) Dados armazenados em células conhecidas como pixels, que possuem um valor correspondente em
metros e podem ser distorcidas em escalas maiores do que o alcance inicialmente projetado.
180) Requer uma estrutura topológica construída de modo a descrever as relações entre as linhas e
polígonos e evitar redundância de dados bem como áreas indefinidas entre as linhas.
181) Possui uma estrutura topológica intrínseca, já que todos os pixels são vizinhos entre si. Desse modo,
facilita análises e cálculos a serem realizados.
As estruturas de dados utilizadas em um banco de dados geográficos podem ser divididas em duas grandes
classes: vetoriais e matriciais. Julgue os itens a seguir.
182) A grade regular de uma estrutura matricial de cada elemento da matriz está associada a um valor
numérico.
183) Os dados vetoriais necessitam de mais espaço de memória RAM para serem salvos, quando
comparados aos dados matriciais.
184) Na precisão geométrica, os dados de estrutura vetorial possuem uma precisão geométrica maior do
que os dados de estrutura matricial.
185) As estruturas vetoriais são representadas por três formas básicas: ponto, linha e polígono (ou área),
definidas por coordenadas geográficas. A estrutura matricial possui uma grade regular sobre a qual é
expresso, célula a célula, o objeto representado.
186) Erros sistemáticos ocorrem em razão das características próprias do sensor, como: instabilidade da
plataforma, distorção panorâmica e distorção causada pela curvatura e rotação da Terra.
187) O georreferenciamento estabelece uma relação geométrica entre cada pixel da imagem e uma única
coordenada cartográfica, utilizando interpoladores de 2º grau ou superiores.
188) Nesse processo, somente algumas feições devem ser totalmente identificáveis na imagem.
189) O georreferenciamento de uma imagem de satélite não deve ocorrer com base em outra imagem,
visando a reduzir a propagação de erros residuais.
190) O georreferenciamento de uma imagem de satélite, quando realizado com base em pontos de
controle obtidos por sistemas de posicionamento por satélite, não necessita passar por uma análise de
qualidade posicional.
Gabarito
Gabarito
001 E 020 E 039 E 058 E 077 E 096 E 116 C 135 E 154 E 173 E
002 E 021 C 040 E 059 C 078 C 097 E 117 C 136 E 155 C 174 C
003 C 022 E 041 E 060 E 079 E 098 E 118 E 137 C 156 E 175 E
004 C 023 E 042 E 061 E 080 C 099 C 119 E 138 E 157 E 176 E
005 C 024 E 043 E 062 C 081 C 100 E 120 E 139 E 158 C 177 E
006 C 025 E 044 C 063 E 082 C 101 E 121 E 140 C 159 C 178 C
007 C 026 E 045 E 064 C 083 C 103 E 122 C 141 E 160 E 179 E
008 C 027 C 046 E 065 C 084 E 104 C 123 E 142 E 161 C 180 C
009 E 028 C 047 C 066 C 085 E 105 C 124 C 143 E 162 E 181 E
010 E 029 E 048 C 067 E 086 E 106 E 125 C 144 E 163 E 182 C
011 C 030 E 049 E 068 E 087 E 107 E 126 C 145 E 164 C 183 E
012 E 031 E 050 E 069 C 088 C 108 E 127 E 146 C 165 E 184 C
013 E 032 C 051 C 070 C 089 E 109 E 128 E 147 E 166 E 185 C
014 C 033 E 052 C 071 E 090 E 110 E 129 E 148 E 167 E 186 C
015 E 034 E 053 C 072 E 091 E 111 E 130 E 149 E 168 E 187 E
016 E 035 C 054 E 073 C 092 E 112 E 131 E 150 C 169 C 188 E
017 E 036 E 055 C 074 C 093 C 113 E 132 C 151 E 170 E 189 E
018 C 037 E 056 C 075 E 094 E 114 C 133 E 152 C 171 E 190 E
019 C 038 C 057 E 076 C 095 E 115 C 134 E 153 C 172 E
Caro aluno, quando você terminar o download de todo o material, você poderá avaliar o curso e o
professor. Veja abaixo algumas orientações.
Avaliações estrelas
Aqui você avalia meu trabalho de 1 a 5 estrelas. Peço que, por favor,
caso o material tenha sido de boa qualidade, que me avalie com 5
estrelas (pode não parecer, mas 4 estrelas não é uma nota boa, afinal,
é sinal que algo importante ficou faltando).
Avaliações objetivas
Aqui você avalia a meu trabalho em vários critérios variando de 0 a 10.
Lembre-se de somente avaliar as perguntas que você saiba responder.
Por exemplo, caso não tenha estudado por vídeos, não zere a
alternativa, pois isso rebaixa artificialmente a média geral.
Avaliações discursivas
Aqui você expressa a sua opinião sobre o curso. É muito importante que você justifique sua nota. Tem
aluno que dá uma estrela e não diz o porquê da nota baixa; aí fica difícil melhorar né? Desde que seja
educado, estou aberto a críticas construtivas para melhorar!
Opiniões
Estas opiniões possuem a mesma função das Avaliações discursivas, com a diferença que, neste caso, a
coordenação recebe notificações de toda “Opinião” emitida. Então pense duas vezes no que for dizer,
seja justo!
Todas as avaliações são anônimas. O sistema não permite que eu veja o autor e tampouco que eu
interaja com as opiniões ou avaliações.
Se o curso foi ruim, mesmo que um ou outro ponto tenha sido bom, dê uma nota ruim.
Se o curso foi bom, mesmo que um ou outro ponto tenha sido ruim, dê uma nota boa.
E por último, dê notícias quando for aprovado! O maior orgulho do professor é saber que o trabalho
está sendo útil! Um abraço e bom concurso a todos!!