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Livro Eletrônico

Aula 04

Geoprocessamento p/ IPHAN (Analista - Área 2) Pós-Edital

Alexandre Vastella

21921230860 - Alexandre Francisco Petolchckny


Prof. Alexandre Vastella
Alexandre Vastella
Aula 05 – Resumão de Geografia e Geoprocessamento - IPHAN
Aula 04

Sumário
Aula 05 – Resumão de Geografia e Geoprocessamento
Introdução ao Resumão ..................................................................................................... 2
Territorialidade e políticas públicas (Item 1) ...................................................................... 2
O Geoprocessamento e a Gestão do território (Item 2) ...................................................... 4
Dimensão política da organização do território (Item 2.1)............................................................................ 4
Processo histórico e geográfico da formação territorial no Brasil (Item 2.1.1) ............................................. 5
Desenvolvimento econômico e regionalização do Brasil (Itens 2.1.2 e 2.2.3) ............................................... 8
Dimensão política da modernização (Item 2.2.1) ........................................................................................ 10
O problema da escala geográfica e cartográfica para o conhecimento do território (Item 2.2.2) ............. 11
Urbanização (Item 2.3)................................................................................................................................. 13
Processo de urbanização dinâmica (Item 2.3.1) .......................................................................................... 13
Complexidade e tendências no Brasil (Item 2.3.2) ....................................................................................... 14
Características da natureza do fato urbano brasileiro (Item 2.3.3)............................................................. 15
Rede urbana, dinâmica (Item 2.3.4)............................................................................................................. 16
Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Item 3) .................................................... 18
Conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) (Item 3.1)................................................. 18
Sistemas de coordenadas e georreferenciamento (Item 3.2) ...................................................................... 19
O SIG do IPHAN: Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão-SICG ........................................................ 23
Sensoriamento Remoto ................................................................................................................................ 24
Sistemas de imageamento: conceito de pixel, resolução espacial, temporal e radiométrica (Item 3.3) .... 25
Imagens de radar, multiespectrais e multitemporais (Item 3.4) ................................................................. 26
Dados e informações geográficas (Item 4)........................................................................ 28
Características dos dados geográficos: posição, atributos e relações espaciais (Item 4.1) ........................ 28
Principais modelos de dados geográficos (Item 4.2) ................................................................................... 31
Estrutura básica dos sistemas de informações geográficas: entrada e integração de dados, gerência de
dados espaciais, consulta/análise espacial e visualização (Item 4.3).......................................................... 32
Análise de dados geográficos: seleção, manipulação, elaboração de mapas temáticos, análise
exploratória e modelagem, métodos (Item 4.4) .......................................................................................... 36
A aquisição de dados e produção de conhecimento (Item 5)............................................ 40
Estatística descritiva e análise exploratória de dados: distribuições de frequências (Item 5.1). ................ 40
Medidas descritivas de locação e de dispersão: média, mediana, quartis, variância, desvio-padrão,
coeficiente de variação e histograma (Item 5.2) ......................................................................................... 41
Simuladão de Geografia e Geoprocessamento ................................................................. 42
Gabarito ........................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Gabarito ....................................................................................................................................................... 65

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Introdução ao Resumão
Caros alunos, esta é a nossa última aula do curso de Geoprocessamento para o IPHAN; inclusive,
espero que o curso tenha sido proveitoso. Esta introdução serve para lembra-los que este PDF é um
resumo da matéria vista durante o curso; ou seja, não apresenta temas novos, mas sim um apanhado dos
pontos centrais previamente abordados. Propositalmente, há muitas tabelas, mapas, quadros e outros
materiais compilatórios e pouco texto explicativo. Recomendo, portanto, que você só leia este Resumão
caso já tenha estudado as demais aulas do curso.
No final do PDF, há um simulado de Geografia e Geoprocessamento com quase 200 questões
acompanhadas de gabarito. Caso tenham dúvidas, basta consultar os comentários das aulas anteriores.

Territorialidade e políticas públicas (Item 1)


O território é um dos conceitos-chave da geografia, sendo um um espaço definido e delimitado por
e a partir de relações de poder; portanto, “território” e “poder” são conceitos indissociáveis.
Tradicionalmente, o território é exercido pelo Estado, por meio da existência de um comando jurídico,
policial, ou normativo sobre um determinado espaço; mas o território também pode ser exercido em
outras escalas.

Território-zona Território do Estado, contínuo e oficial.


Território-rede Território do capital, descontínuo e articulado com fluxos globais.
Aglomerados humanos de exclusão Território marginalizado, "que ninguém quer".

Já a territorialidade, além de incorporar uma dimensão estritamente política, diz respeito também
às relações econômicas e culturais circunscritas ao território, estando intimamente ligada ao modo como
as pessoas utilizam a terra, como elas próprias se organizam no espaço e como elas dão significado ao lugar
[fonte]. A territorialidade é, portanto, a forma com que os grupos se articulam dentro do território.

Porção do espaço geográfica delimitada pelas relações de poder, tanto pelo


Território
Estado quando por outros grupos sociais.
Territorialidade Relações sociais e formas de apropriação que ocorrem dentro do território.
Desterritorialização Perda de territorialidade original.
Reterrotorialização Adaptação à nova territorialidade.

Uma vez relembrada esta introdução conceitual, vamos revisar o item políticas públicas e
território/territorialidade no Brasil, entendendo como o poder público historicamente moldou e alterou o
território/territorialidade no Brasil:

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Resumão de Planejamento Territorial no Brasil

Quadro geral Período Principais características

Compartimentação do território em Capitanias Hereditárias,


Período destinadas a donatários que se dispusessem a criar vilas,
colonial dinamizar a economia e enriquecer Portugal. Com exceção de
(1500-1822) Pernambuco e São Vicente, o modelo falhou. O território era
Economia pouco integrado, sem identidade nacional.
desarticulada em
Pouca integração territorial em formato de Arquipélago
forma de Arquipélago
Período Eonômico (café no sudeste, algodão no Maranhão, borracha na
Econômico
Imperial Amazônia, cana no Nordeste,etc). O governo era centralizado,
(planejamento
(1822-1889) mas o planejamento era regional; apesar do comércio interno,
regional)
não existia nação brasileira.

Primeira A estrutura social manteve-se igual à do final do Império. O


República planejamento territorial era exercido pelas oligarquias paulista e
(1889-1930) mineira, que defendiam seus interesses regionais.

Getúlio
Vargas (1930- A partir deste momento, houve a industrialização e a urbanização
1945 e 1951- do Brasil. Pela primeira vez, tentava-se integrar o país e concebê-
1954) lo país como unidade cultural e geográfica. A economia era
e Gaspar centralizada no estado. Houve uma verdadeira revolução no
Dutra (1951- planejamento nacional.
1956)

O desenvolvimentismo de JK e seu Plano de Metas foram


Juscelino responsáveis pelo aumento da industrialização e da
Kubitscheck rodoviarização do Brasil. A construção de Brasília e a ampliação
Economia integrada
(1956-1961) de estradas aumentaram a integração nacional. Apesar do país
com forte atuação do
ter crescido, a dívida externa também aumentou.
estado (planejamento
central,
Jânio Quadros
desenvolvimentista) De caráter progressista, as Reformas de Base e o Plano Trienal de
e João
Jango encontraram forte oposição e obtiveram pouco êxito. O
Goulart
governo de Jango foi deposto pelos militares.
(1961-1964)

Construção de obras faraônicas de infraestrutura e grande


crescimento econômico seguido de crise (início e fim do milagre
Governo brasileiro). Grande preocupação no desenvolvimento das regiões
Militar (1964- norte e nordeste. Um dos períodos de maior atuação do estado
1985) no planejamento territorial e econômico. Os militares
desenvolveram o Brasil, mas deixaram um legado de inflação,
arrocho salarial, e dívida externa.

Pausa e retomada no Nova Inicialmente, devido a inflação galopante e a grave crise

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planejamento. República econômica, o planejamento territorial foi estancado. No entanto,


(1985- tem sido retomado - mesmo que de forma tímida - nos últimos
presente) anos. Ainda é cedo para traçar conclusões definitivas.

O Geoprocessamento e a Gestão do território (Item 2)

Dimensão política da organização do território (Item 2.1)

Neste item, estudamos a dimensão política da organização do território, ou seja, a ação do Estado
no/sob o território. Vamos relembrar os principais aspectos desta relação em âmbito mundial e nacional:

Estado e território no mundo


Processo de integração global em todos os aspectos que ganhou força após o fim
Globalização
da Guerra Fria nos anos 1990.
Com a integração global, as empresas multi e transnacionais ganharam poder;
Poder do Estado x
do mesmo modo, o poder do Estado nacional foi reduzido (porém, não
poder das empresas
eliminado).
A partir dos anos 1970, e intensificada nos anos 1990, o mundo entrou em uma
Divisão internacional Nova Divisão do Trabalho. Nesta, os países periféricos continuam produzindo
do trabalho commodities (papel que sempre fizeram); no entanto, também começam a se
industrializar.
A globalização aumentou a interdependência dos Estados nacionais,
Sistema político característica que já vinha sendo costurada desde o pós-Guerra. O sistema
internacional político internacional é muito mais complexo hoje, o que diminui a possibilidade
conflito armado entre potências.
O conflito entre as potências ocorre principalmente no aspecto comercial.
Protecionismo x Livre
Estados Unidos e China, por exemplo, travam uma intensa guerra comercial nos
mercado
dias atuais.
Característica dos Os conflitos armados, portanto, ocorrem entre países periféricos (sul-sul) ou
conflitos entre países centrais versus países periféricos (norte-sul).

Estado e território no Brasil


A federação brasileira é composta por 26 estados mais o Distrito Federal. Juridicamente, os
Federação estados gozam de autonomia administrativa; mas as leis estaduais devem respeitar as
federais.
Nos últimos anos, a indústria brasileira vem declinando a participação no PIB. Além disso, o
Situação
fenômeno de desconcentração industrial que vem diminuindo a importância relativa do
industrial
Sudeste. Cada vez mais, a indústria se liga ao agronegócio.
Por falar em agronegócio, o Brasil é um dos países mais expressivos no ramo. No entanto, a
Situação
atividade agropecuária ainda provoca muitos impactos socioambientais. A mecanização
agropecuária
das lavouras provoca desemprego no campo (mesmo que temporário).
Economia O Brasil é o líder do Mercosul. Exportamos produtos industriais (como automóveis) para os

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externa vizinhos latino-americanos; mas para os países desenvolvidos, exportamos soja, minério de
ferro e demais commodities.
Arquipélago O histórico arquipélago econômico foi quebrado, no entanto, o território brasileiro ainda
econômico apresenta profundas desigualdades sociais e econômicas.

Processo histórico e geográfico da formação territorial no Brasil (Item 2.1.1)

Neste item, estudamos a formação territorial no Brasil. Por isso, vamos revisar os principais
tratados de formação territorial do Brasil em ordem cronológica seguido de mapas explicativos:

Principais tratados territoriais em ordem cronológica


Tratado O que ficou decidido? Foi respeitado?
Dividia as terras portuguesas e Não. Portugal viu que fez um "mau
1453 - Bula Inter
espanholas à 100 légua da Ilha de negócio" ao deixar a América de fora, e
Coetera
Açores. pediu revisão à Espanha.
Foi respeitado por um tempo, mas com a
Dividia as terras portuguesas e
1454 - Tratado de União Ibérica, o tratado perdeu o sentido
espanholas a 370 léguas da Ilha de
Tordesilhas original. A ampliação do território forçou a
Açores, revisando a bula anterior.
assinatura do Tratado de Madri.
Estabelecia as fronteiras entre Foi respeitado até 1900, quando a França
1715 - Tratado de
Portugal (Brasil) e França (Guiana invadiu o Amapá. No entanto, nesta
Utrecht
Francesa). ocasião, a arbitragem favoreceu o Brasil.
Funcionou bem em todo o território,
Sob o princípio uti possidetis, exceto no extremo-sul. Conforme previsto
1750 - Tratado de atualizava as fronteiras entre Portugal no Tratado de Madri, os índios espanhóis
Madri e Espanha na América, ampliando o deveriam sair de Sete Povos de Missões,
domínio português. mas se recusaram, dando origem à Guerra
Guaranítica.
O tratado fez com que as fronteiras do
1761 - Tratado de Em clima de guerra, anulava o Tratado
extremo-sul tornassem porosas, sem
El Pardo de Madri.
definição.

Definia as fronteiras entre Espanha e Foi respeitado por um tempo, mas não
Portugal no extremo-sul. Espanha para sempre. Em 1801, quando Portugal e
1777 - Tratado de
ficaria com Missões e Sacramento. Em Espanha estavam em guerra, Portugal
Santo Ildefonso
troca, Portugal ficaria com outras rompeu o tratado ao invadir Colônia de
terras, como a Ilha de Santa Catarina. Sacramento.

Definia, novamente, as fronteiras do


extremo-sul do Brasil. Missões ficaria Vigorou até a invasão de Sacramento
1801 - Tratado de
com Portugal e Sacramento com a (Cisplatina) pelo Império Brasileiro em
Badajoz
Espanha, algo próximo à configuração 1816.
atual.

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Uruguai virou independente, e o Brasil


desenhou as fronteiras do extremo-sul.
Finalizava a Guerra da Cisplatina. Brasil
1828 - Tratado do Brasil perdeu território em comparação ao
perdeu o domínio sobre a região,
Rio de Janeiro período de guerra, mas ganhou em
voltando a ser o que era antes.
comparação com o Tratado de Santo
Ildefonso.
1867 - Tratado de Estabelecia as fronteiras entre Brasil e Sim, mas em 1903 o Acre foi incorporado,
Ayacucho Bolívia exigindo uma atualização do acordo.

O nome do tratado é autoexplicativo.


1872 - Tratado Foi assinado após a sangrenta Guerra Sim, até hoje Brasil e Paraguai não tiveram
Definitivo de Paz e do Paraguai, que acarretou no mais guerras, e a fronteira é a mesma
Amizade Perpétua aumento do território brasileiro no desde então.
Mato Grosso do Sul.

Brasil comprava o Acre da Bolívia entre


1903 - Tratado de outras providências como Sim, o Brasil cumpriu todas as cláusulas do
Petrópolis indenizações e construção da Madeira- tratado.
Mamoré.
1851 - Tratado de
Refinava a já estabelecida fronteira
limites entre o Sim.
Brasil-Uruguai.
Brasil e o Uruguai
Estabelecia que a região de Palmas
Não, a recusa do tratado deu origem à
(Santa Catarina) seria dividida entre
1890 - Tratado de Questão de Palmas, conflito entre
Argentina e Brasil, mas com a
Montevidéu Argentina e Brasil, cuja arbitragem
discordância do Brasil, o tratado não
favoreceu o Brasil.
vigorou.
1907 - Tratado de Estabelecia as fronteiras entre
Limites e Colômbia e Brasil e ampliava o Sim, trata-se do limite atual.
Navegação Fluvial território do Amazonas.
Principais alterações de fronteira - Império
Disputa Arbitragem Como o Brasil se saiu?
Cisplatina Ganhou territórios em relação ao
Guerra da Cisplat
(movimentos Tratado de Santo Ildefonso (1777), mas
Cisplatina ina Conflitos bélicos
de indepen- perdeu em relação à ocupação da
(1828) (BR)
dência) Cisplatina iniciada em 1816.
Guerra do Com a derrota do Paraguai, Brasil ganhou
Paraguai Brasil Conflitos bélicos
Paraguai (1872) territórios.
Principais alterações de fronteira – Barão de Rio Branco
Disputa Arbitragem Como o Brasil se saiu?
Brasil manteve os territórios
Questão de
Argentina SC PR Estados Unidos reivindicados pela Argentina na região
Palmas (1895)
sul.
Questão do Guiana AP Suíça Brasil recuperou os territórios

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Amapá (1900) Francesa anteriormente invadidos pela França.


(França)
Não houve, Brasil comprou o Acre da Bolívia, se
Questão do ambos os países comprometeu a construir Madeira-
Acre (Bolívia) AC
Acre (1903) estabelece-ram Mamoré, doou outros territórios, e
um acordo indenizou a Bolivian Syndicate.
Brasil ganhou territórios e também
Questão do Guiana Inglesa
RR Itália perdeu, mas se deu mal: área perdida foi
Pirara (1904) (Inglaterra)
maior que a adquirida.
Fronteira com a
Acordo formal de fronteira entre Pará e Guiana Holandesa
Guiana Guiana
PA (Suriname). Ambos os países concordaram com a
Holandesa Holandesa
delimitação.
(1906)
Fronteira com a
O Tratado de Bogotá (1907) estabeleceu de forma amigável
Colômbia Colômbia AM
a fronteira dos dois países. Brasil ganhou território.
(1907)
Resumo das mudanças de fronteira no Brasil – Da colônia à República – dois mapas abaixo

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Desenvolvimento econômico e regionalização do Brasil (Itens 2.1.2 e 2.2.3)

Este item versou sobre a gestão território sob a perspectiva da regionalização. Esta relação
aparece em dois momentos no edital, nos itens 2.1.2 e 2.2.3. Primeiramente, vamos relembrar o conceito
de região:

Área relativamente homogênea delimitada de acordo com critérios elaborados pelo


pesquisador. Uma região, para ser definida como tal, deve ter pelo menos um aspecto em
Região
comum. Por exemplo, região canavieira de São Paulo (produto agrícola), região norte do
Brasil (bioma e demografia), ou região subtropical (clima).

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Partindo-se do pressuposto de que o conceito de região está intimamente relacionado à


delimitação de critérios¸ vamos retomar as principais características dos três complexos regionais
brasileiros: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia, também comparando-os com a regionalização oficial do
IBGE:

Regionalização do Brasil Oficial do IBGE Complexos Regionais


Critérios Aspectos físicos e sociais Aspectos sociais
Nordeste Nordeste
Norte Amazônia
Regiões Sudeste
Sul Centro-Sul
Centro-Oeste

Resumão da economia do Centro-Sul

Possui a maior densidade técnico-informacional do país, com modernos sistemas de transporte e


Infraestrutura
comunicação.
Urbanização Possui as cidades mais influentes do país: São Paulo, Rio de Janeiro, e Brasília.
Abriga a maior parte da população brasileira, em grande parte oriunda da imigração de outras
Demografia
áreas do Brasil, sobretudo, do Nordeste.
São Paulo representa mais de 40% do total nacional. Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, e Santa
Indústria
Catarina também são expressivos.
Há problemas sociais e impactos ambientais decorrentes da urbanização desenfreada e dos
Problemas
fenômenos de periferização.

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Resumão da economia do Nordeste

Principais gêneros: cana-de-açúcar (litorais de Pernambuco e Alagoas), soja (oeste da Bahia), e


Agricultura
frutas (Vale do São Francisco). Os sertanejos praticam agropecuária de subsistência.
Principais gêneros: babaçu (Maranhão), carnaúba (subregião do Meio Norte), e sal (Rio Grande
Extrativismo
do Norte, em especial Mossoró)
Indústria Complexos de Camaçari (Bahia), Suape (Pernambuco) e Pecém (Ceará); todos no litoral.
Turismo É o destino preferido dos brasileiros e dos estrangeiros, o que dinamiza o setor de serviços.
Sertão: solo infértil (rochoso), clima semi-árido com vegetação de Caatinga.
Geografia física
Zona da Mata: solo fértil (massapé), clima tropical e vegetação de Mata Atlântica.

Resumão da economia da Amazônia

Embora o solo seja infértil, as fronteiras agrícolas comerciais estão se expandindo para suas bordas.
Agricultura
Índios e ribeirinhos praticam agricultura de subsistência.

Extrativismo Principais gêneros: castanha do pará, guaraná, açaí, látex. Extração de madeira ilegal é um grande
vegetal problema ambiental.

Indústria Zona Franca de Manaus (AM)

Extrativismo Um dos principais setores da região. Pará possui a maior mina de ferro do mundo. Destaque
mineral também, para o garimpo ilegal que causa problemas ambientais.

Pecuária Praticada após a derrubada da floresta. Pará lidera o rebanho da região.

Controle de Fronteira muito grande, pouco ocupada, com vegetação preservada, e de difícil patrulhamento.
fronteiras Não possui atividade econômica relevante em âmbito nacional.

Está caindo desde 2004, mas voltou a subir após 2015. Órgãos internacionais pressionam o
Desmatamento
Governo Federal.

Dimensão política da modernização (Item 2.2.1)

Por “dimensão política da modernização”, o Edital pede para que o candidato tenha uma visão geral
das principais alterações no espaço geográfico mundial e suas repercussões no Brasil. Ou seja, da
“dimensão política” e da “modernização” ocorrida com o advento da Ordem Mundial e da Globalização.
Vamos revisar os principais pontos deste tema:

Resumo das principais transformações causadas ou acirradas pela globalização

Nova Ordem Antigamente, os Estados Unidos e União Soviética viviam uma polarização econômica e
Mundial militar (Ordem Bipolar). Hoje, existe a hegemonia dos Estados Unidos (unipolaridade), mas
também surgiram outros atores. O mundo é, ao mesmo tempo, unipolar e multipolar (Nova

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Ordem Mundial).
Atualmente, há a flexibilização da produção, tanto em relação à mão de obra (terceirização,
trabalhos temporários, consultorias, etc), quanto em estoque (redução de estoques, sistema
Acumulação flexível
just-in-time, aumento dos fornecedores), ou no âmbito geográfico (produção em diversas
partes do mundo).
Com o aumento da técnica, principalmente nos sistemas de transporte e comunicação, as
Desconcentração
indústrias estão "fugindo" dos grandes centros, preferindo áreas com maiores facilidades
industrial
como interiores de estados ou outros países.
Dispersão do Devido a globalização, hoje a produção ocorre em várias partes do globo; não
processo produtivo necessariamente próxima ao mercado consumidor, mas sim onde há vantagens territoriais.
Globalização e A globalização acelerou os fluxos, mas nem tanto: o crescimento das redes geográficas tende
blocos econômicos a ser maior dentro dos blocos econômicos.
Terceira revolução A revolução técnico-científica trouxe inovações como a robótica, a nanotecnologia, a
industrial química fina, a informática, e a internet; dinamizando os processos produtivos.
Compressão espaço- O mundo sempre foi do mesmo tamanho, mas o aumento da técnica possibilitou o
tempo encurtamento artificial das distâncias.
Antigos centros industriais transformam-se em polos de serviços e finanças, constituindo
Cidades-globais
"nós" da hierarquia global

Aumento da produtividade de alimentos por meio do avanço expressivo da tecnologia


Revolução Verde
agrícola

Quando a tecnologia "invadiu" o campo, corroeu-se as fronteiras entre "rural" e "urbano": o


Mecanização do
sistema produtivo agrícola torna-se interligado às demandas internacionais e à alta
campo
tecnologia.
Como a cadeia produtiva envolve diversos locais (desde a matéria prima até o produto final),
Complexificação das
as redes geográficas tornam-se cada vez mais complexas, abrangendo mais elementos do
redes geográficas
que no modelo fordista.
A preocupação com o meio ambiente intensificou-se após a década de 1970. Com a
Desenvolvimento
globalização, foi cunhado o conceito de “desenvolvimento sustentável”, isto é, o
Sustentável
desenvolvimento que não prejudique as gerações futuras.
Pobreza e Alguns estudiosos dizem que a globalização causa pobreza. Outros, que ela reduz a pobreza.
desigualdades Não há consenso, mas no geral, observa-se que uma tendência de aumento de
econômicas desigualdades sociais, porém, redução da pobreza extrema.

O problema da escala geográfica e cartográfica para o conhecimento do


território (Item 2.2.2)

Este item pede para que o edital tenha conhecimento das diferenças entre escala cartográfica e
escala geográfica. Primeiramente,aA escala cartográfica indica quanto a realidade foi reduzida para caber
em um determinado mapa, podendo ser numérica ou gráfica:

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Escala cartográfica – numérica versus gráfica


Escala numérica Escala gráfica

Na escala numérica, o numerador (número da Na escala gráfica, as dimensões do gráfico se referem


esquerda) indica a área do mapa; enquanto às medidas do mapa. Neste caso, o número serve de
isso, o denominador (número da direita) índica a medida real.
área real.
A escala gráfica do exemplo acima indica que na exata
No exemplo acima, significa que para cada 1 distância desenhada, há 50, 100 ou 150 metros na vida
centímetro no mapa, existem 500.000 real.
centímetros na vida real.
Este tipo de escala pode ser reduzida ou ampliada junto
Portanto, cada centímetro no mapa corresponde com o mapa que sempre manterá sua proporção
à 5 quilômetros da realidade. original.

Enquanto a escala cartográfica diz respeito à representação objetiva do mapa, a escala geográfica
diz respeito à divisão do espaço geográfico. Em escala geográfica local, estudamos os fenômenos locais.
Em escala geográfica regional, os fenômenos regionais. Em escala nacional, os fenômenos nacionais. Em
escala geográfica global, os fenômenos globais.

Perceba que ao contrário da escala cartográfica, a escala geográfica é maior quando a área
abrangida é maior. Um determinado bairro, por exemplo, se representado em um mapa, terá uma escala
cartográfica grande, porém, uma escala geográfica pequena. Do mesmo modo, o mundo (escala geográfica
grande) ao ser representado em um mapa, terá uma escala cartográfica pequena. Portanto, de forma geral,
a escala cartográfica é inversamente proporcional à escala geográfica.

Escala geográfica e cartográfica – diferenças inversas de grandeza


Escala geográfica Escala cartográfica
Escala pequena Análise local Análise nacional ou global
Escala média Análise regional Análise regional
Escala Grande Análise nacional ou global Análise local

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Urbanização (Item 2.3)

Processo de urbanização dinâmica (Item 2.3.1)

Por “processo de urbanização dinâmica”, a Cespe pede para que o candidato tenha noção dos
processos históricos de urbanização. Atendendo a este propósito, primeiro vamos revisar o histórico de
urbanização mundial e depois, o histórico de urbanização no Brasil:

Histórico de urbanização - Resumo


O modo de vida nômade baseado na caça e na coleta impossibilitava a formaçãode
Pré-História
núcleos urbanos
Com a descoberta da agricultura e a sedentarização, o homem se fixou em territórios
Idade Antiga
pré-determinados, formando as primeiras cidades
Idade Média Mesmo com a existência de cidades, a população não cresceu muito, sendo
Idade Moderna predominantemente rural.

Idade A revolução industrial fez com que a urbanização aumentasse de forma exponencial.
Contemporânea Desde 2008, a maior parte da população mundial é urbana.
Urbanização Espera-se maior crescimento urbano na Ásia e na África, especialmente na China e na
para o século Índia. América Latina deverá crescer, mas não tanto. América do Norte e Europa deverá
XXI crescer pouco, ou até mesmo diminuir. Países mais pobres deverão crescer mais.

Histórico de Urbanização no Brasil - Resumo

Região Principais fatores indutores

M XVII
C XVIII XIX
Sudeste I XX
M técnico-científico- XX XIX
I XIX XX

M XVIII XIX
Sul C
I XX

A
Centro-Oeste B
I

C XVI
Nordeste
E SUDENE

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B XIX XX
M XX
I Z F
Norte
E SUDAM
R T
U A X T

Mapa de Urbanização do Brasil – IBGE (2010)

Complexidade e tendências no Brasil (Item 2.3.2)

Durante a maior parte do século XX, as cidades brasileiras cresceram exponencialmente: a


industrialização, o êxodo rural, e a possibilidade de ganhos econômicos motivaram milhões de imigrantes e
deixarem suas terras em direção às grandes metrópoles. No entanto, recentemente, o Censo Demográfico
do IBGE (2010) indicou uma tendência de reversão: pela primeira vez, nas grandes metrópoles, o saldo
migratório foi negativo, ou seja, mais pessoas saíram do que entraram. Conforme apontam dados do

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Atlas do Desenvolvimento Humano Municipal do Brasil (IDHM – 2010) [fonte], juntamente com Porto
Alegre, Recife e Belo Horizonte, as populações das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro
crescem abaixo da média nacional.

Por outro lado, a população das regiões metropolitanas de Manaus, do Distrito Federal, de
Goiânia, de São Luís, de Natal, e de Campinas, cresceram mais que 20% em dez anos, superando a média
nacional. Entre 2000 e 2010, a RM de Manaus cresceu 3x mais que a de São Paulo.

Para além das metrópoles paulistas, a “desconcentração concentrada” abrange outras áreas do
país. Estados do centro oeste como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, receberam um grande
volume de capital proveniente da agroindústria que ali se instalou após os anos 1970. Estimulada por
projetos como a Zona Franca de Manaus (1967) – que promove grandes benefícios fiscais –; e pela
extração de minerais em Eldorado dos Carajás (PA) (maior mina de ferro do mundo) e Serra Pelada (PA)
(esta última, bastante intensa nos anos 1980 e 1990), a região norte também apresentou crescimento
demográfico expressivo nas últimas décadas. Já na região nordeste, além dos recentes programas sociais,
podemos destacar a infraestrutura da Zona da Mata, tais como as áreas industriais e portuárias de Pecém
(CE) e Suape (PE), que ajudam a dinamizar a economia regional. Além disso, deve-se salientar que nos
últimos anos, a indústria automobilística – outrora concentrada nas metrópoles paulista e fluminense –
está se dirigindo ao interior. Exemplos desta dinâmica são a instalação da Ford em Camaçari (BA), da
Peugeot em Porto Real (RJ), da Fiat em Betim (MG), e da Toyota em Indaiatuba (SP).

Por fim, outro fator a ser considerado nesta desconcentração é a expansão da indústria petroleira,
que ajudou a dinamizar as cidades litorâneas médias.

Características da natureza do fato urbano brasileiro (Item 2.3.3)

Este item pede para que o candidato tenha noções das “características” do “fato urbano brasileiro”;
ou seja, um entendimento geral da urbanização do Brasil em relação com o mundo. Vamos revisar alguns
conceitos de urbanização apresentados neste item:

Geografia urbana - Resumão de conceitos

Espaço Urbano Porção do espaço geográfico ocupada por área urbana.


Cidade ou Aglomeração
Área urbana, que pode ultrapassar ou não o município
urbana
Megacidade Cidade com mais de 10 milhões de habitantes.
Cidade global Cidade que exerce influência em nível global
Unidade política (assim como um país, um estado, etc). Não tem a ver com
Município
urbanização.
Conurbação Área urbana contínua, ocupada por mais de um município.

Unidade jurídico-administrativa, criada para facilitar a gestão de cidades


Metrópole
próximas e/ou conurbadas que sejam polarizadas por um município central.

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Megalópole Junção de duas ou mais metrópoles.


Rede de hierarquia urbana, caracterizada pela influência de uma cidade sob a
Rede de Cidades
outra.
Hinterlândia Área de influência de uma cidade.
Padrão espacial das áreas urbanas. Por exemplo, favelas possuem o mesmo
Tecido Urbano
"tecido".
Êxodo Rural Migração em massa das áreas rurais para as urbanas.

Desmetropolização Desconcentração das metrópoles e crescimento das cidades médias.

Desconcentração
Saída da indústria das áreas urbanas centrais para o interior
Industrial
Separação das áreas habitáveis de acordo com faixa de renda. Segregação por
imposição (imposta pelas más condições econômicas, Segregação induzida
Segregação residencial
(induzida pelo Estado nas periferias) e Autossegregação (quando a classe alta se
autossegrega em condomínios de luxo).
Mapa das cidades globais e posição do Brasil

Rede urbana, dinâmica (Item 2.3.4)

Este item pede para estudarmos o relacionamento entre as cidades; cada qual possuindo um
determinado papel nos sistemas urbanos regional, nacional e mundial. Ou seja, a rede urbana. Segue
abaixo, portanto, mapa síntese da rede urbana brasileira e quadro explicativo das categorias centrais
metropolitanas. Preste especial atenção às regiões e às desigualdades de distribuição espacial.

Grande Metrópole Nacional, Metrópole Nacional e Metrópoles: principais nós da rede urbana brasileira.

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São os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu grande porte, por fortes
relacionamentos entre si, e por extensa área de influência direta.
Grande
São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 21 milhões de habitantes (dados de
metrópole
2016) e alocado no primeiro nível da gestão territorial
nacional
Rio de Janeiro e Brasília, com população de 12 milhões e 4 milhões (dados de 2016)
Metrópole
respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com
nacional
São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o país
Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto
Alegre, com população variando de 2,5 (Manaus) a 6 milhões (Belo Horizonte) (dados de
Metrópole 2016), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e Goiânia,
embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que
lhes garantem a inclusão neste conjunto

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Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Item 3)

Conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) (Item 3.1)

Neste item, estudamos conceitos básicos de Sistemas de Informação Geográfica; ou seja, nada
além do trivial. Por isso, revisaremos sobre as finalidades e aplicações de um SIG e das diferenças para
outros sistemas de mapeamento.

De forma geral, Sistema de Informação Geográfica (SIG) é um conjunto de programas,


equipamentos, metodologias, dados, e pessoas (usuário), perfeitamente integrados, de forma a tornar
possível a coleta, o armazenamento, o processamento, e a análise de dados georreferenciados, bem como
a produção de informação derivada de sua aplicação [fonte]. De forma mais sucinta, SIGs são sistemas
computadorizados destinados ao processamento de dados espaciais. Ou seja, sistemas que envolvem
mapas e bases cartográficas.

SIGs – Exemplos de aplicação


Planejamento e gerenciamento urbano Uso da terra e planejamento agropecuário
Saúde e educação Uso de recursos naturais
Transporte Meio ambiente
Segurança Atividades econômicas

Diferenças entre SIG e Geoprocessamento [fonte]


Ciência que lida com a aquisição, tratamento, análise e comunicação de
Geoprocessamento ou
informações geográficas por meio de métodos numéricos ou quantitativos
Geomática
(mais amplo)
Um conjunto de facilidades voltado à captura, armazenamento, verificação,
Sistema de Informação
integração, manipulação, análise e visualização de dados referenciados à Terra
Geográfica (SIG)
(menos amplo).

Diferenças entre SIG e CAD


Projeto Auxiliado por Os dados geográficos são armazenados de forma gráfica, ou seja, apenas
Computador (CAD) visual, como se fossem apenas desenhos. Um dado é apenas um desenho.
Os dados geográficos são armazenados de forma gráfica, mas ao contrário do
Sistema de Informação
CAD, também possuem tabela de atributos que possibilitam análises
Geográfica (SIG)
complexas. Um dado tem desenho e informações espaciais indexadas.

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Estrutura de um SIG

Hardware
Plataforma computacional utilizada. Usualmente, são computadores; mas nos últimos
anos há um aumento da utilização de smartphones.

Software
Programas, módulos e sistemas vinculados. Entre os mais conhecidos estão ArcGis,
Mapinfo, Spring, Quantum GIS, e Terra View.

Dados
Registros de informações resultantes de uma pesquisa ou investigação. Os dados
podem ser geográficos e/ou tabulares.

1
Peopleware
Profissionais e usuários envolvidos na operação do SIG.

Sistemas de coordenadas e georreferenciamento (Item 3.2)

Neste item, estudamos as projeções cartográficas, o formato da Terra, os sistemas geodésicos de


referência (datum) e os sistemas de coordenadas (geográficas e planas). Vamos revisar estes temas:

Projeções cartográficas
Sendo o formato do planeta semelhante à uma esfera, é impossível representa-lo de forma fidedigna em
um mapa plano. As projeções cartográficas servem para tentar corrigir estas distorções

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Projeção cilíndrica Projeção cônica Projeção plana/azimutal


O planeta é projetado em um O planeta é representado em
O planeta é representado em plano.
cilindro. um cone.
Menor distorção na área de Menor distorção na área de Menor distorção na área de contato
contato no Equador (latitudes contato no meio do cone no centro da folha (no caso da
baixas). (latitudes médias) imagem, no polo norte)
Maior distorção nos polos e no Maior distorção nas bordas da folha
Maior distorção nos polos
Equador (latitudes altas e (no caso da imagem, mais próximo
(latitudes altas)
baixas). do Equador).
Na imagem acima, o cone está
Na imagem acima, o plano está
Na imagem acima, o cilindro posicionado no polo norte,
posicionado no polo norte, mas
está posicionado na vertical mas poderia estar em qualquer
poderia estar em qualquer área do
mas também pode ser outra área do planeta (projeção
planeta (projeção plana polar,
posicionado na horizontal cônica normal, projeção cônica
projeção plana oblíqua e projeção
(neste caso, temos a projeção oblíqua e projeção
0 cônica
plana equatorial – ver quadro
UTM) transversa – ver quadro
abaixo)
abaixo).

Dentro destas possibilidades, as projeções mais cobradas em concursos são as de Mercator e de


Peters, ambas cilíndricas. Veremos abaixo um pouco destas diferenças:

Projeção de Mercator Projeção de Peters

Na projeção cilíndrica de Mercator, as formas são


Na projeção cilíndrica de Peters, as áreas são
mantidas; porém, as áreas são distorcidas. Países
mantidas; porém, as formas são distorcidas. É,
próximos aos polos parecem maiores do que
portanto, o contrário da projeção de Mercator.
realmente são.
Esta projeção contesta a visão eurocêntrica de
Esta projeção reforça a visão eurocêntrica de
mundo, pois destaca o mundo subdesenvolvido,
mundo e esse é um dos motivos pela sua utilização
especialmente a África.
histórica.

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Formato da Terra – Elipsoide e Geoide

Formato real Elipsoide Geoide


Vista do espaço, a Terra parece Ao contrário do elipsoide, o
Trata-se de um modelo
4 matemático
uniforme, mas na verdade é geoide leva em consideração
no qual as imperfeições do relevo
cheia de irregularidades no as imperfeições do relevo.
são “corrigidas”. A Terra torna-se
relevo, como depressões e Trata-se, portanto, de um
uma esfera perfeita e regular.
cadeias de montanhas. modelo gravitacional da Terra.

Enquanto o elipsoide ignora absolutamente a superfície real, sendo simplesmente uma forma
geométrica regular; o geoide leva em consideração o relevo da Terra, mas mesmo assim, ainda não
representa o planeta de forma fidedigna.

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Sistema Geodésico (datum)


Termo genérico que designa todo local onde estão armazenados dados, sendo geográficos ou não. São
estabelecidos com base em pontos físicos do planeta terra, podendo ser geocêntricos (referência no
centro da Terra) ou topocêntricos (com referência em algum ponto na superfície).
Referências do Sistema Geodésico Brasileiro (SBG)
Rede planimétrica antiga Rede planimétrica nova
Rede altimétrica
SAD-1969 SIRGAS-2000

Referência: Porto Imbituba (SC) Referência: Vértice Chuá (MG) Referência: Centro da Terra
A partir de 2015, o SAD-1969 foi
A referência horizontal é a mesma para
trocado pelo SIRGAS. A
A referência é o marégrafo de a América do Sul inteira. O SBG fazia
referência passou a ser o centro
Imbituba, em Santa Catarina. Ainda parte do SAD-1969. A referência para
da Terra, com isso, ficou mais
está em vigor. todo o continente era o Vértice Chuá,
próxima do WGS-1984 utilizado
em Minas Gerais.
em escala global.
:
Principais datums ou sistemas de referência utilizados no Brasil
Elipsóide de Tipo da
Datum Ponto de referência Frequência de uso atual
referência referência
Adotado em 1950 no Brasil e
Internacional de Vértice Córrego
Córrego Alegre Topocêntrica aposentado em 1979, quando
Hayford (1924) Alegre (MG)
veio o SAD-1969.
Utilizado a partir de 1979 e
Internacional de
SAD-69 Vértice Chuá (MG) Topocêntrica aposentado em 2015 (período de
1967
transição 2005 a 2015).
Oficial do Brasil desde 2015
Centro de Massa da
SIRGAS-2000 GRS-80 Geocêntrica (entre 2005 e 2015 coexistiu com
Terra
o SAD-1969)
Muito utilizado, principalmente
Centro de Massa da
WGS-84 GRS-80 Geocêntrica por GPS e aplicativos com base
Terra
em Google.

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Resumão de coordenadas – geográficas (graus e decimais) e UTM


Tipo de Latitude Longitude
Medida
coordenada Norte Sul Leste Oeste
Graus,
Longitude E
minutos e Latitude N Latitude S Longitude W ou O
Coordenada ou L
segundos
Geográfica
Graus
Positivo ( + ) Negativo ( - ) Negativo ( - ) Positivo ( + )
decimais
A partir de Menos que Aumenta para leste e diminui para
Coordenada
Metros 10.000.000 10.000.000 de oeste do meridiano central do fuso,
Plana (UTM)
de metros metros que é 500.000 m.
Exemplos de coordenadas na prática
Tipo de coordenada Latitude Longitude
2
Coordenadas Geográficas (Graus, minutos e segundos) 15°48'12.84"S 47°52'55.54"O
Coordenadas Geográficas (Graus decimais)
-15.803567° -47.882094°

Coordenadas Planas UTM 191.229.06 m E 8.250.676.53 m S

O SIG do IPHAN: Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão-SICG

Idealizado em 2013, o Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SICG) é um instrumento que


tem por objetivo integrar os dados sobre o patrimônio cultural, com foco nos bens de natureza material,
reunindo em uma base única informações sobre cidades históricas, bens móveis e integrados, edificações,
paisagens, arqueologia, patrimônio ferroviário e outras ocorrências do patrimônio cultural do Brasil [fonte].
É, portanto, o Sistema de Informações Geográficas do IPHAN.

http://sicg.iphan.gov.br/sicg/pesquisarBem

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Neste sistema, todo o patrimônio cultural está registrado de forma georreferenciada, podendo ser
visualizado no mapa. Ao clicarmos sobre cada bem (feição espacial), aparece uma janela informando os
detalhes (tabela de atributos) como endereço, nome do bem, tipo de proteção, bens relacionados, etc
(imagem ao lado). Outro avanço considerável no SICG é a sua possibilidade de integração com os demais
sistemas de informação do Iphan, o Fiscalis e o SIG-IPHAN.

Sensoriamento Remoto

De forma geral, sensoriamento remoto pode ser definido como a técnica que utiliza sensores para
a captação e registro à distância, sem o contato direto, da energia refletida ou absorvida pela superfície
terrestre [fonte]. Vamos revisar alguns de seus principais pontos:

Sensoriamento remoto: exemplos de aplicação


Mapeamento de uso e ocupação do solo 1 Identificação de vetores de expansão urbana
(geografia agrária) (geografia urbana)
Monitoramento de queimadas (biologia, Estudo das dinâmicas do relevo (geomorfologia,
biogeografia) geologia)
Monitoramento de cultivos agrícolas (geografia
Projetos de infraestrutura (engenharia, geografia).
agrária, agronomia)
Monitoramento de desmatamento (biologia,
Previsão do tempo (climatologia e meteorologia)
biogeografia).

Requisitos para a obtenção de dados de Sensoriamento Remoto


Fonte ou energia radiante, como o sol. Lembrando que imagens de satélite, por exemplo,
nada mais são do que energia refletida. Sendo assim, a luz solar é imprescindível.
Objeto de visada, como um determinado alvo na superfície terrestre. Como a quantidade de
dados é muito grande – normalmente as imagens de satélite são muito pesadas e possuem
várias faixas – é necessário saber o fenômeno e a área que se quer estudar.
Sistema de imageamento óptico e detector. Obviamente, sem a tecnologia nada funciona. O
sensoriamento remoto depende de satélites, câmeras, radares, computadores, entre outros.

Tipos de sensores
Sensores ativos Possuem fonte de energia própria
Sensores passivos Não possuem fonte de energia própria
Espectro Eletromagnético e Sensoriamento Remoto
(a captação de imagens ocorre na parte penetrável na atmosfera terrestre)

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Sistemas de imageamento: conceito de pixel, resolução espacial, temporal e


radiométrica (Item 3.3)

No sensoriamento remoto, o termo “resolução” se desdobra em quatro diferentes (e


independentes) parâmetros: resolução espacial, resolução temporal, resolução radiométrica e resolução
espectral. Vamos revisar estes termos:

Tipo de
O que mede? Como se mede? Exemplos de medição Por que é importante?
resolução

Alta: o pixel corresponde Boas resoluções são


a 1m² do terreno real. mais detalhadas
Mede o Pelo tamanho
Resolução (aplicação pontual).
detalhamento do pixel da Baixa: o pixel
espacial Resoluções baixas
da imagem. imagem. corresponde a 30m² do servem para estudos
terreno real. regionais.
Boas resoluções servem
Pelo tempo que Alta: o satélite
Mede o intervalo para telecomunicações,
o sensor (geoestacionário)
que o sensor previsão do tempo, etc
Resolução demora para imageia diariamente
demora para (atividades diárias).
temporal passar
captar a Baixa: o satélite (orbital) Baixas resoluções
novamente no
imagem. imageia uma vez por mês servem para
mesmo local.
mapeamentos diversos.
Mede os níveis Pela Baixa: o pixel tem 1 bit (2 Boas resoluções são
Resolução
de cinza da quantidade de tons) melhor processadas em
radiométrica
imagem. bits que Alta: o pixel tem 11 bits softwares de

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expressam os (2.048 tons) interpretação de


tons de cinza. imagem.
Pela Alta: A imagem tem mais Boas resoluções
Mede a faixa do de 20 bandas
quantidade de fornecem mais
espectro (hiperspectral).
Resolução bandas que a possibilidades de
eletromagnético
espectral imagem Baixa: A imagem tem análise – por exemplo:
abrangida pela
consegue poucas bandas (3, por análise termal do
imagem.
captar. exemplo). infravermelho.

Imagens de radar, multiespectrais e multitemporais (Item 3.4)

Neste item, estudamos três classes de imagens distintas: as imagens de radar (obtidas em
frequências mais baixas que o usual), as imagens multiespectrais, e as imagens multitemporais. Também
estudamos o Processamento Digital de Imagens (PDI) e as técnicas de interpretação de imagens.

É aquela que é capturada em faixas de onda maiores (micro-ondas), e que


Imagem de radar
portanto, possuem características e aplicações diferenciadas.
Imagem multiespectral É aquela que combina várias bandas (faixas do espectro)
É aquela que combina várias datas diferentes em uma mesma imagem, não
Imagem multiespectral necessariamente de uma mesma banda. Imagens multitemporais podem ser
multiespectrais também.

Por que usar radar em sensoriamento remoto? [fonte].


F iluminação controlável - observação noturna e penetração através de nuvens e da chuva
A alta resolução (3 - 10 m)
Diferentes feições são registradas ou discriminadas quando comparadas com sensores ópticos
A melhor observadas em imagens de radar: gelo,
ondas do mar, umidade do solo, massa verde, objetos artificiais (ex: edifícios), estruturas geológicas

Como funciona o radar? [fonte].


1 – Primeiro o sensor transmite sinais de microondas (rádio) em
direção a uma cena.
2 – Depois ele recebe parte da energia transmitida que é
retroespalhada pela cena.
3 – Por fim, registra a intensidade (detecção) e a defasagem
(indicação da distância) dos sinais de retorno.
4 – Repare na imagem que a visada é LATERAL. Ou seja, a imagem
captada não é a de baixo, mas sim a do lado.

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Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) – Exemplos de aplicação

Recorte do Modelo Digital de


Extração de hidrografia/rede de
Extração de curvas de nível de Terreno (MDT) fornecido pelo
drenagem de forma
forma automática, resultando SRTM para áreas de interesse
automatizada, resultando em
em mapa topográfico. específicas, resultando em mapa
mapa de hidrografia.
hipsométrico.

Para entender as imagens multiespectrais

Banda espectral É o intervalo entre dois comprimentos de onda no espectro eletromagnético.

Resolução É a capacidade do sensor de detectar bandas do espectro eletromagnético. Boas


espectral resoluções abrangem mais bandas.
Imagem É uma imagem que possui várias bandas. A maioria das imagens que utilizamos
multiespectral são multispectrais, e podemos juntar estas bandas para melhor visualização.
Diferença entre imagens multiespectrais e hiperspectrais (próxima página)
Imagem multiespectral

Possui poucas bandas, não necessariamente contínuas. Possuem


menor resolução espectral.

Imagem hiperespectral

Possui muitas bandas, e elas são sempre contínuas. Possuem maior


resolução espectral.

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Para entender as imagens multitemporais

Imagem de 2001 Imagem de 2009 Composição RGB

Banda R de 2001 + Banda G de


Banda R (vermelho) Banda G (verde)
2009 = Composição
Na imagem multitemporal, são feitas composições de bandas de datas diferentes. O objetivo é realçar as
mudanças, destacando-a em cores direnciadas.
Processamento Digital de Imagens (PDI) - conceito
Sua função principal é a de fornecer ferramentas para facilitar a identificação e a extração da informação
contidas nas imagens para posterior interpretação
Processamento Digital de Imagens (PDI) - fases
Pré- Pré-processamento refere-se ao processamento inicial de dados brutos para
processamento calibração radiométrica da imagem (tons de cinza), correção de distorções
geométricas e remoção de ruído.
Realce Realce visa melhorar a qualidade da imagem, permitindo uma melhor
discriminação dos objetos presentes na imagem.
Classificação Na classificação são atribuídas classes aos objetos presentes na imagem
Classificação supervisionada: Classificação DIGITAL automática, porém, o usuário
define os parâmetros.
Classificação não-supervisionada: Classificação DIGITAL automática com o
computador definindo os parâmetros.

Dados e informações geográficas (Item 4)

Características dos dados geográficos: posição, atributos e relações espaciais


(Item 4.1)

A operação do SIG está necessariamente ligada a um banco de dados que possibilita procedimentos
complexos como análises matemáticas e espaciais. Vimos que não existe SIG sem Banco de Dados

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Geográficos (BDG) e nem sem um bom Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Além desta
introdução inicial sobre a natureza dos bancos de dados, vamos revisar a posição (georreferenciamento e
sistemas de posicionamento), os atributos e as relações espaciais dos dados geográficos:

Para relembrar
Termo genérico que designa todo local onde estão armazenados dados,
Banco de Dados
sendo geográficos ou não.
Assim como o termo acima, trata-se de locais onde estão armazenados
Banco de Dados
dados. No entanto, ao contrário de um banco de dados comum, o banco
Geográficos (BDG)
de dados geográficos suporta dados georreferenciados.
Sistema de Gerenciamento Conjunto de softwares responsáveis pelo gerenciamento de banco de
de Banco de Dados (SGBD) dados, que podem ser geográficos ou não.
Atribuição de coordenadas a um determinado dado. Deve-se tomar
Georreferenciamento de
cuidado com os erros de georreferenciamento a fim de seguir o Padrão de
dados
Exatidão Cartográfica (PEC)

Sistemas de posicionamento por satélite


Se baseiam em uma constelação de satélites em órbita na Terra emitindo ondas de rádio, sendo captadas
por receptores específicos utilizados pelos usuários na superfície terrestre. O sistema mais famoso é o norte-
americano Sistema de posicionamento global (GPS) [fonte]
Como funciona o GPS?
1 – Satélites pertencentes à rede emitem ondas de forma constante.
2 – Estas ondas são captadas por aparelhos receptores (como os
aparelhos GPS que possuímos).
3 – O sistema calcula a velocidade/tempo que esta onda chega ao
receptor e volta para o satélite.
4 – Se esse cálculo for feito por no mínimo três satélites, é possível saber a
posição do receptor.

“O funcionamento do sistema GPS se baseia no princípio da triangularização, segundo o qual o observador


conhece a posição de um conjunto de satélites em relação a um referencial inercial e a sua posição em
relação a este conjunto, e obtém sua própria posição no sistema de referência.” [fonte]

Tipos de receptores GPS

Navegação Topográficos Geodésicos

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Precisão de 10 a 30 metros Precisão próxima de 1 metro Precisão menor que 1 centímetro


Utilizados para navegação, Utilizados para cadastramento Utilizados para engenharia
esportes, lazer, levantamentos elétrico, saneamento, Cadastro (obras), georreferenciamento de
aproximados, etc. Ambiental Rural (CAR), etc. imóveis rurais, topografia, etc.

Segmentos do GPS [fonte]


Segmento espacial.
Composto por 24 satélites em uso mais 4 sobressalentes prontos para entrar em
operação, além de outros satélites que estão no solo e prontos para serem
lançados. Isso garante, no mínimo, 4 satélites visíveis a qualquer hora e em
qualquer lugar do planeta.
Segmento de controle
É constituído por estações terrestres que ficam sob controle do Departamento de
Defesa Americano. Elas têm o objetivo de monitorar, corrigir e garantir o
funcionamento do sistema. O segmento possui um centro de controle e vários
centros de monitoração de sinais dos satélites.
Segmento do usuário
É constituído pelos receptores, que podem variar de tamanho, modelo e
fabricante, mas principalmente em qualidade de recepção. Está associado às
aplicações do sistema. Refere-se a tudo que se relaciona com a comunidade
usuária.
Atributos dos dados – Relações topológicas
São consideradas relações que descrevem os conceitos de vizinhança, incidência, sobreposição,
mantendo-se invariante ante a transformações como escala e rotação (por exemplo, disjunto, adjacente,
dentro de) [fonte]. Para trabalharmos com topologia, é necessário que trabalhemos com SGBDs
Geográficos.
Vetor modelo spaguetti (sem conexão) Vetor modelo topológico (conectado)

No modelo topológico, como os elementos


No modelo spaguetti, o vetor é como se fosse um
vetoriais estão interligados, é possível estabelecer
macarrão todo “bagunçado”: neste caso, como os
relações topológicas de vizinhança. Neste caso,
vértices não se conectam, não é possível
como os vértices se conectam, o sistema entende
estabelecer relações de vizinhança.
que eles fazem parte de um único polígono.

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Para entender melhor: SGBD Geográficos e Geodatabase

Na imagem acima, conseguimos entender melhor o que é um Sistema de Gerenciamento de Banco de


Dados Geográfico, tomando como exemplo, o Geodatabase do ArcGIS. Trata-se de uma estrutura
complexa que engloba além dos dados vetoriais (feições de pontos, linhas e polígonos), dados raster
(imagens), arquivos de topologia e tabelas de atributos; tratando todos estes itens de forma relacionada,
o que facilita vários tipos de processamento. ==104c21==

Principais modelos de dados geográficos (Item 4.2)

Estudamos dois modelos de dados geográficos: raster e vetor. Vamos revisar suas principais
características:

Vantagens e desvantagens de cada tipo de representação


Vetor Raster
Pontos, linhas e polígonos. Imagens em pixels (grade, matriz).
Mapa representado na resolução original (não A visualização deteriora quando amplia (os pixels
perde resolução quando amplia) tornam-se “estourados” quando dá zoom)
É possível associar atributos facilmente a Trabalhar com atributos é mais complicado, o
elementos gráficos raster possui uma limitação nesse sentido.
É possível fazer relacionamentos topológicos. Não é possível utilizar topologia
Adequado para grandes escalas (1:25.000 e Adequado para pequenas escalas (1:50.000 e
maiores) menores)
Não representa fenômenos com variação contínua Representa fenômenos variantes no espaço (mais
no espaço (mais generalização) complexidade visual)
Pouco espaço de armazenamento. Grande espaço de armazenamento (as imagens
são pesadas demais).
Simulação e modelagem é mais difícil Simulação e modelagem é mais fácil

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Além do raster e vetor, também estudamos o “metadado”, o “dado do dado”:


Têm como objetivo descrever as características, possibilidades e limitações dos dados
geoespaciais através de informação estruturada e documentada, possibilitando a criação
Metadados
de repositórios de dados dessa natureza, os quais podem ser encontrados pelos usuários
geoespeciais
através de um buscador geográfico ligado a diversos serviços, páginas e portais
especificamente direcionados a este fim [fonte].

Estrutura básica dos sistemas de informações geográficas: entrada e


integração de dados, gerência de dados espaciais, consulta/análise espacial e
visualização (Item 4.3)

Neste item, estudamos as etapas que os dados percorrem nos Sistemas de Informação Geográfica.
No final, também estudamos os parâmetros que definem a qualidade dos dados geográficos produzidos.
Vamos revisar os principais pontos:

Subsistemas que compõem o SIG


Sistema de aquisição de dados.
Coleta e/ou processamento de dados geográficos derivados de medições de campo
por técnicas variadas, ou ainda, coleta a partir de outros mapas ou relatórios
existentes.
Sistema de armazenamento e recuperação de dados.
Organização dos dados de forma que possam ser acessados de maneira eficiente,
rápida e segura, para uma determinada análise, além de permitir atualizações às
bases de dados.

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Sistema de manipulação e análise dos dados.


Regras e parâmetros na determinação do tempo de acesso aos dados, simulações e
troca de formatos de dados.

Sistema de emissão de relatórios e mapas.


Exibição de elementos do Banco de Dados na íntegra ou por partes, visualização dos
dados na forma de tabelas ou mapas.

Entrada de dados em formato vetorial: shapefile.

Arquivo .shp Arquivo .shx Arquivo .dbf


Serve de ponte entre os arquivos
Contém as formas geométricas Contém a tabela de atributos,
.shp (desenho) e .dbf (banco de
dos vetores, ou seja, o desenho ou seja, as informações do
dados), sendo um índice de conexão
propriamente dito. “desenho” do shapefile.
entre ambos os arquivos.

Entrada de dados em formato matricial:


Formato nativo da plataforma Windows que NÃO faz uso de recursos de
Bitmap (BMP) compressão; resultando em uma imagem de excelente qualidade, porém, muito
pesada.
Este formato comprime a imagem sem perda de qualidade, é portanto, o ideal
Tagged Image File
para trabalhar com SIG, pois é mais leve que o BMP sem perder a resolução. É o
Format (TIFF)
default da maioria dos softwares de mapeamento, como o ArcGIS.
Joint Photographic
Este formato também faz compressão de imagem, mas diferentemente do TIFF,
Expert Group
ocorre perda de qualidade. É por isso que este formato é menos utilizado.
(JPGE)
Graphics
Apresenta um tipo de compactação sem perder resolução, no entanto, só oferece
Interchange
suporte a 256 cores, o que limita a sua qualidade.
Format (GIF)
Trabalha com uma compactação bastante eficiente que reduz o tamanho dos
Portable Network
arquivos sem perder tanta qualidade. Por apresentar bom custo-benefício, está
Graphics (PNG)
sendo cada vez mais utilizado nos SIGs.

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Manipulação de dados – Principais operações de análise espacial em SIG


Fusão (merge): este comando funde as várias feições existentes, resultando em uma
feição única. Os atributos das feições também são mesclados (é possível escolher
qual feição deverá predominar sobre as outras).
Existe uma função parecida chamada “dissolve (dissolver). Neste caso, o “merge” é
feito pela tabela de atributos. É possível fundir todos os campos semelhantes em
uma mesma feição (por exemplo, todas as áreas de floresta).

União (union): é parecido com o merge, porém, ao invés de fundir as feições, as


preserva e cria uma terceira feição fundida. No merge, duas feições viram uma. No
union, duas feições viram três (as duas originais mais a fundida).

Buffer (entorno). Esta função cria faixas de áreas de entorno sob feições pré-
estabelecidas. É particularmente útil para traçar faixas de domínio de rodovias, áreas
de preservação permanente, ou zonas de amortecimento de unidades de
conservação. Para estabelecer buffers de medidas variadas, primeiro cria-se um
campo na tabela de atributos com a medida a ser estabelecida, e depois executa-se a
função com base nesta coluna.

Interesect (intersecção). Esta função elimina sobreposições. No exemplo ao lado, na


área sobreposta entre as feições 01 e 02, foi criado um terceiro polígono. Este
comando é particularmente útil para fazer análise espacial entre vários shapefiles
diferentes.

Clip (corte). Assim como a intersect, esta função também elimina


sobreposições, só que de forma diferente. Ao invés de criar um terceiro
polígono, este comando remove todas as feições editáveis que estiverem
embaixo do polígono selecionado. No caso da imagem ao lado, foi
selecionado o polígono verde.

Trabalhando com lógica/álgebra boolena em SIG – Principais comandos

= Igual a <> Diferente de AND" E

Exemplo: "REGIAO" = 'Nordeste'


Exemplo: "POPULACAO" = 1 Exemplo: "POPULACAO" <> 4
AND "ESTADOS" = 'Bahia'
Mostrar somente população Mostrar somente estados que se
Mostrar somente população igual
diferente de 4 milhões, para cima chamem “Bahia” e que façam
a 1 milhão
ou para baixo. parte da região “Nordeste”.

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> Maior que < Menor que OR Ou

Exemplo: "REGIAO" = 'Nordeste'


Exemplo: "POPULACAO" > 10 Exemplo: "POPULACAO" < 10
OR "REGIAO" = 'Norte'
Mostrar somente estados com Mostrar somente estados com Mostrar somente as regiões Norte
população maior que 10 milhões população menor que 10 milhões e Nordeste
NOT
>= Maior ou igual a <= Menor ou igual a Exceto
LIKE

Exemplo: "ESTADOS" NOT LIKE


Exemplo: "POPULACAO" >= 9 Exemplo: "POPULACAO" <= 9
'Amazonas'
Mostrar somente estados com Mostrar somente estados com
Mostrar todos os estados, exceto
população maior ou igual a 9 população menor ou igual a 9
o Amazonas.
milhões milhões

5 parâmetros que definem a qualidade do dado geográfico


Descreve quais foram as transformações que o dado sofreu ao longo de seu
Linhagem processo de construção. Deve conter as descrições das fontes de dados, os
De onde vem o dado e métodos que foram utilizados para criação de base de dados, incluindo todas as
como construíram ele? transformações de dados e transações utilizadas neste processo. Normalmente os
metadados comunicam sua linhagem.
Acurácia posicional É a acurácia da posição das feições, ou seja, sua precisão de mapeamento em
O quão preciso é o relação à realidade. Para feições pontuais, a acurácia é representada pela
mapeamento do dado discrepância entre a localização do dado no mundo real e a localização em sua
em relação ao mundo representação. Para feições lineares e poligonais, a acurácia é resultado da
real? acurácia posicional dos pontos que a compõem.

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É definida como a confiabilidade dos valores associados a feições em um


Acurácia de atributos
conjunto de dados em relação aos seus valores no mundo real. A acurácia de
O quão verdadeiro é o
atributos busca indicar o quão confiável, correto ou livre de tendências o atributo
atributo do dado?
está.
Completeza A completeza é a presença ou ausência de feições, seus atributos e seus
O quão completo está relacionamentos. A completude de dados relaciona a quantidade de dados do
o dado em relação ao banco de dados em relação à sua quantidade no mundo real. Já a completude de
mundo real? modelo indica o nível de credibilidade de quão acurada está a base de dados.
Consistência lógica
É o grau de confiabilidade alcançado das regras lógicas e conexões em uma
O quão confiável estão estrutura de dados; tanto em suas regras topológicas e suas regras de atributos.
as regras e conexões Consiste, portanto, na ausência de contradições em uma base de dados.
do dado?

Análise de dados geográficos: seleção, manipulação, elaboração de mapas


temáticos, análise exploratória e modelagem, métodos (Item 4.4)

Neste item, estudamos: a seleção de dados geográficos; a manipulação de dados geográficos, a


elaboração de mapas temáticos; e a modelagem de dados geográficos. Em relação a “análise exploratória
de dados”, postergamos propositalmente para o último item. Vamos revisar os principais pontos do tema:

Seleção e consulta de dados


Quando fazemos a seleção de Quando fazemos a consulta de
dados, as demais feições são dados, as demais feições ficam
preservadas na base escondidas na base cartográfica.
cartográfica. Serve para Serve para fazermos mapas
localizarmos as feições que temáticos que necessitem destes
queremos. recortes.

Diferentes tipos de seleção de dados


Eu sei onde está a feição e também conheço seu atributo; por isso, basta clicar em cima
Seleção dela para selecioná-la.
manual Por exemplo: eu sei reconhecer o polígono do estado de São Paulo na base cartográfica,
e também sei que este estado chama-se ‘São Paulo’.
Eu não sei onde está a feição, mas conheço seu atributo; por isso, preciso utilizar lógica
Seleção por
booleana. Por exemplo: eu não sei reconhecer o polígono do estado de São Paulo na base
atributos
cartográfica, mas sei que este estado chama-se ‘São Paulo’.
Eu não sei onde está a feição e também desconheço seu atributo, por isso, preciso
Seleção por comparar com outras bases cartográficas. Por exemplo: eu não sei reconhecer o polígono
localização do estado de São Paulo na base cartográfica, e também desconheço seu nome. Porém, eu
sei que dentro deste estado há um rio chamado Tietê.

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Seleção por atributos Seleção por localização

Método: lógica booleana. Método: análise topológica.


Aplicação: dentro de um mesmo shapefile. Aplicação: comparando dois shapefiles.

Elaboração de mapas temáticos - Algumas variáveis visuais da cartografia


Pontos Linhas Áreas Melhor para:
Diferenças
Forma - -
qualitativas

Diferenças
Tamanho -
quantitativas

Diferenças
Tipo da cor
qualitativas

Diferenças
Tom da cor
quantitativas

Diferenças
Intensidade da cor
qualitativas
Diferenças
Textura qualitativas e
quantitativas

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Mapas temáticos qualitativos


Os métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos (que utilizam dados textuais) usam as
variáveis visuais forma, orientação e cor. Podem ser pontuais, lineares ou zonais. Veja os exemplos:
Mapa de símbolos pontuais Mapa de símbolos lineares Mapa corocromático

Shopping centers no Brasil Infraestrutura viária no Brasil Favelas no Brasil


Os mapas corocromáticos
Cada ponto é um shopping. Neste Cada cor de linha representa
apresentam diferenças de cor para
caso, a única informação, é a um tipo de estrutura viária.
cada dado geográfico. No caso,
presença ou a ausência de Este tipo de mapa também
cada cor de polígono representa
informação e por isso, há apenas poderia indicar fluxos (como
uma situação: verde (sem favela) e
uma cor. por exemplo, migrações).
marrom (com favela).

Mapas temáticos quantitativos


Os fenômenos quantitativos (dados numéricos) são representados pela variável tamanho. Podem ser
representadas por pontos (tamanho do ponto ou pontos agregados), ou por linha (variação da
espessura). Os polígonos são representados em mapas ordenados (que veremos adiante). Seguem
exemplos:
Mapa de símbolos
Mapa de círculos concêntricos Mapa de pontos
proporcionais

Distribuição da população
Crescimento das capitais (1872-2000) Asininos no Brasil
brasileira em 2000

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Representa dois valores ao mesmo


Quanto maior o círculo tempo por meio de círculos Os mapas de pontos expõem
(variável forma) maior a sobrepostos com cores diferentes. No dados absolutos. No caso,
população. É possível ver, caso acima, a variável cor indica a data cada ponto corresponde à 233
portanto, que o litoral é mais do Censo Demográfico (quanto mais cabeças. Todos os pontos são
populoso que o interior. A claro, mais antigo). Já a variável do mesmo tamanho e da
cor é pouco relevante neste tamanho indica o valor da população mesma cor, no entanto, o que
caso. (quanto maior o círculo, maior a vale é a distribuição.
população).

Mapas temáticos ordenados

Assim como os mapas quantitativos, os mapas ordenados também apresentam valores numéricos; no
entanto, ao contrário destes (que utilizam pontos e linhas), a representação somente ocorre em
polígonos ordenados.
Mapa coroplético 1
Densidade populacional no Brasil

Os mapas coropléticos apresentam a variável visual cor de forma


ordenada para que o resultado visual também seja ordenado. Assim, a
tonalidade da cor indica as diferenças quantitativas. No caso ao lado,
quanto mais forte a cor, maior é a densidade de povoamento.

Modelagem e interpolação de dados


A realidade é modelada por variáveis que possuem uma distribuição contínua no
Visão de campo
espaço, como por exemplo, temperatura, tipo de solo ou relevo.
Entidades reais são observadas como estando distribuídas irregularmente sobre
Visão de objeto um grande espaço vazio, onde nem todas as posições estão preenchidas, como
por exemplo, amostras de pontos de monitoramento ambiental.

No entanto, como nem sempre há dados contínuos do terreno inteiro, às vezes é necessário
interpolar as áreas vazias, estimando seus valores de acordo com a amostra de dados disponíveis.

Dados
1 2 ? 4 5 6 ? ? 9 ? 11 12 ? 14 15
originais
Dados
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
interpolados

1
Cuidado para não confundir corocromático (qualitativo) com coroplético (ordenado)!

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Principais métodos de interpolação em SIG


O Vizinho mais próximo é o método mais simples, tendo como principal
característica, assegurar que o valor interpolado seja um dos valores originais, ou
seja, não gera novos valores. O produto final deste interpolador é caracterizado por
um efeito de degrau.

O Inverso do quadrado da distância ou Inverso da distância ponderada atribui


pesos ponderados aos pontos amostrais, de modo que a influência de um ponto
sobre outro diminui com a distância do novo ponto a ser estimado.

A Krigagem (também conhecida como Processo Gaussiano de Regressão), parte do


princípio de que pontos próximos no espaço tendem a ter valores mais parecidos do
que pontos mais afastados; e assim, consegue estimar os espaços vazios.

O Estimador Kernel (ou Densidade Kernel) é um interpolador, que possibilita a


estimação da intensidade do evento em toda a área, mesmo nas regiões onde o
processo não tenha gerado nenhuma ocorrência real. Por trabalhar com a densidade
de pontos, os valores não necessariamente precisam ser quantitativos.

A Média móvel é um interpolador baseado na variação em função da direção


espacial, a partir da definição do raio de busca dos vizinhos, que varia com a
distância e a direção, fornecendo uma visão geral da tendência espacial.

A Triangulação Irregular do Terreno (TIN) – que já vimos anteriormente – utiliza


pontos de amostragem para criar uma superfície formada por triângulos com base
em informações do ponto de vizinho mais próximo.

A aquisição de dados e produção de conhecimento (Item 5)

Estatística descritiva e análise exploratória de dados: distribuições de


frequências (Item 5.1).

Vimos neste item, que a Estatística possui uma forte relação com a Cartografia e os Sistemas de
Informação Geográfica. Seguem os principais pontos do tema:

Esclarecendo termos
Estatística é um conjunto de técnicas para planejar experimentos, obter dados e organizá-
Estatística
los, resumi-los, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões.
Análise Além da construção de tabelas e gráficos, a análise exploratória de dados consiste
exploratória também de cálculos de medidas estatísticas que resumem as informações obtidas dando

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Aula 04

de dados uma visão global dos dados.


A Estatística Descritiva é um tipo de análise exploratória, sendo é a área da Estatística que
se preocupa com a organização, apresentação e sintetização de dados. Utilizam gráficos,
Estatística
tabelas e medidas descritivas como ferramentas. É utilizada na etapa inicial da análise,
descritiva
destinada a obter informações que indicam possíveis modelos a serem utilizados numa
fase final que seria a chamada inferência estatística. [fonte]

Classificação de variáveis
Variável quantitativa
Exprime quantidade (números)
Discreta: assume apenas valores
inteiros. Ex.: número de irmãos,
número de passageiros.
Contínua: assume qualquer valor no
intervalo dos números reais. Ex.: peso,
altura

Variável qualitativa
Exprime texto (categorias)
Nominal: quando as categorias não
possuem uma ordem natural. Ex.:
nomes, cores, sexo.
Ordinal: quando as categorias podem
ser ordenadas. Ex.: tamanho (pequeno,
médio, grande), classe social (baixa,
média, alta), grau de instrução (básico,
médio, graduação, pós-graduação)

Medidas descritivas de locação e de dispersão: média, mediana, quartis,


variância, desvio-padrão, coeficiente de variação e histograma (Item 5.2)

Neste item, continuando a discussão anterior, pede-se para que o candidato tenha uma noção geral
de estatística. Isto é, dos principais conceitos utilizados no cálculo de dados geográficos, que são: media,
mediana, quartis (método quantil) e histograma; além da tríade variância, desvio-padrão e coeficiente de
variação. O quadro abaixo resume estes termos:

Resumo dos parâmetros estatísticos exigidos no Edital


Média aritmética Média é a soma dos valores dividida pelo número de valores observados.
Variância é uma medida de dispersão que mostra o quão distante cada valor desse
Variância
conjunto está do valor central

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Aula 04

Calculado com base na variância, o desvio padrão mostra quais valores estão acima
Desvio-padrão ou abaixo da média. É possível fazer simbologias de mapeamento com o desvio-
padrão.
Utilizando o desvio-padrão como base de cálculo, o coeficiente de variação é a
Coeficiente de estatística utilizada quando se deseja comparar a variação de conjuntos de
variação observações que diferem na média ou são medidos em grandezas diferentes. É
expresso em porcentagem.
Trata-se simplesmente do elemento que ocupa a posição central em um conjunto de
Mediana
dados.
Moda A moda é o valor que ocorre com mais frequência em um determinado conjunto
Os quantis dividem um conjunto de dados em partes iguais. Servem para agrupar os
dados de maneira que ocorra o mesmo número de valores em cada classe. Os quartis
Quartis
são quantis de 4 partes. É possível fazer simbologias de mapeamento com este
método.
O método do histograma consiste em construir um histograma plotando os valores
Histograma X Y classificar manualmente os
intervalos da legenda.

Simuladão de Geografia e Geoprocessamento


CESPE - Analista do Ministério Público da União – Perícia – Geografia – 2010

A respeito das diversas abordagens existentes acerca do conceito de território, julgue o item que se segue.

001) A partir da difusão dos princípios da geografia crítica, a ideia de relação de poder deixou de ser
fundamental para a caracterização do território.

002) Na tradicional geografia política, espaço geográfico diferencia-se de território, por ser mais amplo e
englobar também as áreas vazias que ainda não sofreram ocupação humana efetiva.

CESPE – Diplomacia – 2017

003) Até 1930, a economia brasileira era essencialmente agroexportadora, tendo o café como seu principal
produto.

CESPE - Professor de Educação Básica (SEDF)/Geografia/2017

Com relação aos processos de regionalização no Brasil e no mundo, julgue o item subsequente.

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004) Décadas depois da implementação do primeiro órgão responsável pelos estudos de planejamento
macrorregional no Brasil, a SUDENE, os principais problemas e disparidades regionais do país persistem.

005) Ocorrem, no Brasil, políticas regionais de desenvolvimento pautadas em renúncias e isenções fiscais,
instrumentos privilegiados que estimulam a atividade produtiva particular em determinadas regiões;
entretanto não existem mecanismos capazes de medir, com exatidão, quanto deixou de ser arrecadado em
impostos pela aplicação dessas políticas.

CESPE – Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) – 2008

Nas pesquisas recentes para avaliar quem foi a maior liderança política do Brasil do século XX, o nome de
Vargas apareceu, com alguma surpresa, em segundo lugar. Em primeiro ficou JK, mais ligado à confiança no
Brasil e à promessa de um desenvolvimento sem conflitos, com democracia e liberdade para todos. Vargas,
ao contrário, apesar do amor que lhe devotaram os pobres, graças à legislação trabalhista, e da tragédia de
sua morte, em nome da bandeira nacionalista, deixou também como herança grandes inimigos,
identificados com a oposição à ditadura do Estado Novo. É preciso reconhecer que Vargas foi o grande
organizador do Estado brasileiro e o coordenador do pacto social que prevaleceu praticamente intocável
durante mais de 50 anos. Podemos decretar o fim da era Vargas nas eleições de 1989 para a Presidência da
República, nas quais o grande favorito era Leonel Brizola, derrotado no primeiro turno por dois novos
personagens, oriundos de um ambiente político antagônico, mas, visivelmente, pós-Vargas. No entanto,
mais surpreendente do que sua duração, é o tempo que estamos gastando para desconstruir o seu legado.

Aspásia Camargo. Era Vargas chegou ao final com as eleições de 1989. In: Folha de S. Paulo (Especial 50
anos da morte de Vargas), 22/8/2004, p. A8 (com adaptações).

006) A Crise de 1929, que teve na quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque seu grande símbolo, atingiu
em cheio a economia agroexportadora brasileira, assentada sobretudo nas exportações de café, o que
contribuiu para o colapso da República Velha.

007) Vargas comandou o processo de modernização do Brasil, inserindo-o na contemporaneidade que o


século XX exprimia. Do ponto de vista econômico, verificou-se o estímulo à industrialização, com o Estado
assumindo papel relevante na montagem da infraestrutura de que o país carecia.

008) Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda), Fábrica Nacional de Motores e Companhia Vale do
Rio Doce são símbolos da arrancada industrial brasileira que a Era Vargas patrocinou.

009) A popularidade de JK, mencionada no texto, decorreu de sua política desenvolvimentista de fundo
radicalmente nacionalista, o que explica seu rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as
dificuldades por ele impostas à presença do capital estrangeiro no Brasil.

010) Sob o prisma econômico-social, o regime militar instaurado em 1964 foi coerente em seu propósito de
desmontar a herança getulista. Com Geisel, especialmente, os militares afastaram qualquer veleidade de se
imaginar o Estado como empresário ou indutor do desenvolvimento, deixando à iniciativa privada o
caminho livre para seus investimentos.

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011) O governo Fernando Henrique Cardoso afastou-se do modelo de Estado desenhado por Vargas. Esse
afastamento presidiu muitas das medidas que tomou, a exemplo da privatização de empresas estatais e da
flexibilização das leis trabalhistas.

Cespe – Diplomacia – 2012 – Questão 28

Julgue (C ou E) os próximos itens, relativos à formação histórica do território brasileiro.

012) A formação histórica do território brasileiro iniciou-se com a assinatura do Tratado de Madri, que
determinou, por meio da criação de uma linha imaginária, o primeiro limite territorial da colônia
portuguesa nas Américas.

013) No início do século XX, o governo brasileiro assegurou a posse de novas terras por meio de acordos
diplomáticos que envolveram questões fronteiriças com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru e Suriname,
nos quais se destacou a figura do Barão do Rio Branco.

014) Os séculos XVII e XVIII constituem marcos da exploração de imensas propriedades rurais, com limites
mal definidos, doadas pela Coroa portuguesa a aristocratas portugueses.

015) Mesmo após cinco séculos de ocupação e povoamento, a configuração atual do território brasileiro
permanece conforme a implantação das capitanias hereditárias.

016) Pelo Tratado de Madri, de 1750, a Espanha aceitou a posse portuguesa do Mato Grosso, da Amazônia
e da margem oriental do rio da Prata.

017) Com o Tratado de Badajoz, de 1801, a posse da região dos Sete Povos, no oeste gaúcho, passou à
Espanha, mas o território foi retomado pelos portugueses em 1816.

018) A linha divisória entre Portugal e Espanha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas não abrangia o
Pacífico, mas apenas o Atlântico.

CESPE – Diplomacia – 2017 – Questão 45

No que se refere a fatores que contribuíram para a configuração do território da América portuguesa
colonial, julgue (C ou E) o item a seguir.

019) Sertanistas de São Paulo penetraram no interior da América do Sul nos séculos XVI e XVII, viabilizando
a ocupação da região pelos portugueses.

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CESPE – Diplomacia – 2009 – Questão 64

Com referência aos ciclos econômicos e transformações ocorridas ao longo dos primeiros séculos da
formação do Brasil, assinale a opção correta.

020) À medida que se expandia, a agroindústria açucareira forçava a ultrapassagem dos limites de
Tordesilhas, ampliando o domínio territorial português em direção aos sertões ocidentais da Colônia.

021) A União das Monarquias Ibéricas (1580-1640) permitiu que as disputas entre portugueses e espanhóis
fossem relativamente amenizadas na ocupação territorial da América do Sul.

022) Eventuais atritos entre colonos espanhóis e portugueses foram irrelevantes para o processo de
negociação de tratados de limites entre os Estados ibéricos. A rigor, esses acordos, assinados entre os
séculos XVII e XVIII, respondiam prioritariamente a interesses estratégicos e a injunções da política
europeia.

CESPE – Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) – 2004

Nos últimos anos, constata-se um processo de mudança no desenho regional brasileiro em que se nota
uma certa desconcentração das atividades econômicas depois de décadas de intensa concentração em São
Paulo. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.

023) O processo de desconcentração identificado é seletivo, pois o Nordeste do país é ainda uma região
fora do alcance desse processo.

024) O processo de industrialização vivido pelo país, ao promover maior integração do território,
minimizou as disparidades entre as regiões brasileiras, originárias da política agroexportadora herdada do
passado.

CESPE – Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) – 2008

Perduram imagens obsoletas sobre a região amazônica, verdadeiros mitos. Não apenas os mitos
tradicionais da terra exótica e dos espaços vazios, mas também mitos recentes que obscurecem a realidade
regional e dificultam a elaboração de políticas públicas adequadas ao seu desenvolvimento. Nas últimas
décadas do século XX, mudanças bem mais drásticas ocorreram na região, tanto no que se refere a
aspectos políticos e econômicos quanto no que diz respeito a políticas públicas. As populações regionais se
organizam e se tornam atores políticos significativos, a cooperação internacional financeira e
tecnocientífica assume influência crescente, e o terceiro setor emerge como mediador de interesses
diversos, reduzindo o papel do Estado.

B. K.. Becker. Amazônia: nova geografia, nova política regional e nova escala de ação. In: M. Coy e
Kohlhepp (Coords.). Amazônia sustentável. Garamond, 2005, p. 23-4 (com adaptações).

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Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, acerca das transformações político-
econômicas que têm ocorrido na região amazônica.

025) A forma de ocupação da Amazônia mudou, e a valorização de seus produtos extrativos no mercado
internacional, que persiste na atualidade, determina a ocorrência de novos ciclos econômicos.

026) A implementação de novas políticas regionais trouxe como consequência para a Amazônia a
desarticulação dessa região da dinâmica socioeconômica no Brasil, prevalecendo, então, os interesses
locais, isto é, da própria região.

027) O aproveitamento da vastidão das terras da região amazônica por meio da alocação de pequenos
produtores rurais, na segunda metade do século XX, desencadeou intenso fluxo migratório para a região.

CESPE – Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) – 2008

Apesar da ampliação dos mercados, a globalização da economia e o crescimento dos fluxos de mercadorias
reafirmam a desuniformidade do espaço terrestre e dão visibilidade à sua heterogeneidade e à sua
diversificação pela ação das sociedades que modelam.

Iná E. Castro. Geografia política, território, escalas de ação e instituições. Bertrand Brasil, 2006, p. 504.

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os assuntos por ele suscitados, julgue os
seguintes itens.

028) Em função da busca da competitividade e da heterogeneidade do espaço, as empresas se dirigem


para locais onde haja mão-de-obra qualificada e barata e infraestrutura adequada.

029) A globalização, como fenômeno em curso no mundo, é caracterizada pela integração de mercados,
levando o crescimento econômico a todas as regiões, articuladas segundo um processo equitativo de
distribuição de riqueza.

030) Para a inserção de países como o Brasil, o México e a Argentina na nova realidade econômica mundial,
as organizações financeiras internacionais exigiram a reforma do Estado, para a ampliação da autonomia
deste e para a garantia do crescimento econômico por meio da centralização da tomada de decisão.

CESPE – Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) – 2004

O mercado é a instituição central do processo de globalização. Um dado fundamental é a evidência de que


o mercado se tornou mundial. Isso não quer dizer que tombaram os muros das fronteiras nacionais ou dos
protecionismos, mas que nunca tantos produtos cruzaram oceanos e continentes. As barreiras
estabelecidas pelos blocos nacionais ou pelos acordos comerciais visam mais normatizar a competição em
favor dos interesses comerciais particulares de cada país do que bloquear essa circulação. É, pois, no
mercado e nas expectativas de consumo que ele propicia que se materialize a globalização.

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Iná E. Castro. Bertrand do Brasil, 2006, p. 503 (com adaptações).

Tendo em vista o tema da globalização, tratado no texto acima, julgue os itens a seguir.

031) A globalização é um fenômeno puramente econômico-financeiro, fundamentado no alcance mundial


do mercado, que aumentou os fluxos comerciais entre países e blocos de países.

032) Um dos fatores que impulsionam o fluxo de capitais é o desenvolvimento tecnológico, o qual também
promove o crescimento da produção industrial.

033) O dinamismo da economia, instaurado a partir do processo de globalização e evidenciado pelo


aumento da produção industrial, teve como vantagem o aumento jamais visto da demanda por mão-de-
obra e, portanto, o pleno emprego nos países ricos.

034) Em relação ao Brasil, o processo de globalização diminuiu a concorrência entre produtos agrícolas no
mercado internacional, o que impulsionou a modernização da agricultura no país.

035) A globalização econômica trouxe consigo a possibilidade de aumento da interação entre os processos
produtivos e o consumo, mas também a presença estratégica de grandes empresas globais vinculadas,
direta ou indiretamente, ao aparelho político e estratégico de Estados nacionais que utilizam a
internacionalização para a realização de seus interesses nacionais e para reforçar suas capacidades
decisórias.

036) A globalização de fluxos comerciais e do movimento de capitais tem na constituição dos blocos
econômicos supranacionais um entrave para o seu desenvolvimento.

FGV – 2016 – Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas (IBGE)

O mapa 1 representa o território brasileiro, seus estados e capitais. O mapa 2 representa as mesorregiões
do estado da Bahia. Ambos foram confeccionados a partir da base cartográfica do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) para serem impressos no mesmo tamanho:

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Os mapas acima foram confeccionados em escalas diferentes em razão:

037) Da grande extensão do território brasileiro, o que obrigou a utilização de uma escala maior que a
usada no mapa de mesorregiões do estado da Bahia.

038) Da intenção de se obter um maior detalhamento no mapa de mesorregiões da Bahia, o que exigiu
uma escala maior que a utilizada no mapa do Brasil.

039) Do cumprimento das regras internacionais de cartografia, as quais definem as escalas apropriadas dos
mapas de países e de mesorregiões.

040) Da necessidade de representar áreas que possuem a mesma extensão territorial mantendo o mesmo
nível de detalhamento.

041) Do princípio cartográfico do paralelismo, segundo o qual a representação de pequenas áreas

CESPE – Diplomacia (CACD) – 2006

Tendo o gráfico acima como referência e considerando o processo de urbanização do mundo


contemporâneo, assinale a opção correta.

042) No Brasil, o crescimento urbano e a urbanização foram alimentados por um forte êxodo rural e fluxos
migratórios entre regiões, o que possibilitou melhor distribuição da população no território

043) O caráter urbano e metropolitano do Brasil, com o estabelecimento de bem distribuída rede de
cidades, está restrito ao sul e sudeste do país, uma vez que estas foram as regiões que experimentaram o
maior desenvolvimento industrial ao longo da história do país.

044) O aumento contínuo da participação da África e da América Latina no conjunto das cem maiores
cidades do mundo ao longo do período representado no gráfico reflete o processo de globalização da
economia, que enseja a inserção de países periféricos e a superação de seu passado colonial.

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045) O aumento da participação da América Latina no conjunto das cem maiores cidades do mundo indica
o rápido processo de urbanização calcado na industrialização, que não se faz acompanhar de adequada e
suficiente oferta de empregos urbanos no setor secundário da economia.

046) O declínio na participação de determinados continentes é justificado pela interposição de barreiras à


entrada de migrantes e, principalmente, pela diminuição de suas populações, tendo eles já realizado sua
transição demográfica.

CESPE – Diplomacia (CACD) – 2017

Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) os seguintes itens.

047) No Brasil, as periferias metropolitanas podem ser caracterizadas por trazerem elementos de
reprodução da vida rural pregressa do país, como são, por exemplo, os casos de Goiânia, São Paulo e Belo
Horizonte.

048) As periferias enquanto espaço social são lugares de construção cultural cotidiana influenciadas pela
cultura de massas, que é parte da indústria cultural, e retroalimentam esse setor da economia quando suas
manifestações culturais são apropriadas e transformadas em produtos consumidos em escala local,
regional e global.

049) No cerne de uma nova regionalização brasileira, catalisada pelo poder estratégico-econômico do
Sudeste e do Sul, populações indígenas e quilombolas do Centro-Oeste e do Norte têm migrado para
cidades do campo daquelas regiões, tornando-se a mão de obra qualificada nesses novos centros.

050) Nas cidades, as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia das políticas espaciais adotadas
tanto pelos municípios quanto pelos empreendedores imobiliários, em um processo no qual a população
ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade.

CESPE – Diplomacia (CACD) – 2014

A aparição das chamadas cidades mundiais e das cidades globais se explica pela necessidade de
organização e controle da economia global. O termo cidade global, em sua versão mais topológica, é
definido por Saskia Sassen como um território onde se exerce uma série de funções de organização e
controle na economia global e nos fluxos de investimentos em escala planetária.

O. Nel.Lo e F. Muñoz. El proceso de urbanización. In.: Geografía humana, J. Romero et al (Coord.).


Barcelona: Ariel, 2008, p. 348 (com adaptações).

Considerando a perspectiva conceitual de Saskia Sassen, julgue (C ou E) os itens seguintes, relativos a


cidades globais.

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051) A dinâmica fundamental do novo processo de urbanização pressupõe que, quanto mais a economia
for globalizada, maior será a convergência de funções centrais nas cidades globais, cuja densidade
demográfica elevada expressa espacialmente essa dinâmica.

052) A dispersão territorial das atividades econômicas contribui, por meio, por exemplo, de tecnologias da
informação, para o crescimento das funções e das operações centralizadas nas cidades globais.

053) A globalização econômica contribui para uma nova geografia da centralidade e da marginalidade,
tornando as cidades globais lugares de concentração de poder econômico, ao passo que cidades que foram
centros manufatureiros experimentam nítido declínio.

054) O nível máximo de controle e de gerenciamento da indústria permanece concentrado em poucos


centros financeiros diretores, como observado especialmente em cidades globais como Paris, São Paulo e
Los Angeles, na década de 80 do século XX.

CESPE – Diplomacia (CACD) – 2015

A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do
espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e
processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais,
originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e
áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem
se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de
muitos movimentos sociais com foco no espaço.

R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São
Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).

Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

055) A segregação residencial tanto nas grandes quanto nas médias e pequenas cidades pode ser
considerada como autossegregação, segregação imposta e segregação induzida.

056) A segregação residencial é um processo espacial que se manifesta por meio de áreas sociais
relativamente homogêneas internamente e heterogêneas em relação umas às outras.

057) A segregação residencial resulta na minimização dos movimentos sociais, por afastar a população
pobre das áreas centrais urbanas, e na maximização das representações das diferentes áreas sociais.

058) Na cidade conurbada, as áreas de consumo de bens e serviços não são as mesmas para todos, e o
tempo de deslocamento até elas é razão de diferenciação, o que facilita a elaboração de uma
representação de centralidade urbana que seja a base de construção de identidades e de memória urbana.

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CESPE – Diplomacia (CACD) – 2012

O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos de
fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola, de
distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem como
reservatórios de uma força de trabalho temporária. R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de
Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 350 (com adaptações).

A partir das informações apresentadas no texto acima, julgue (C ou E) os itens seguintes.

059) A implantação, na região amazônica, de atividades industriais e agrárias exploradas por empresas
públicas e privadas exemplifica o processo de desenvolvimento descrito no texto.

060) Dado o processo de industrialização do campo, resultante da modernização das técnicas e das
relações sociais de produção, a maior parte da força de trabalho da produção agrícola concentra-se nas
grandes propriedades, o que reduz o índice de subemprego e atenua a baixa produtividade rural.

061) Sob o impacto da globalização, as transformações mencionadas no texto provocam uma menor
diferenciação entre os centros urbanos, que passam a desempenhar as mesmas funções na rede urbana,
ou seja, a de reservatórios de força de trabalho temporária.

CESPE – Diplomacia (CACD) – 2008

O padrão locacional da indústria ao longo da industrialização brasileira foi centrípeto, concêntrico e


hierárquico, seguindo a tendência de industrialização das economias capitalistas avançadas em explorar
vantagens de escala da concentração espacial. Lemos et al. A organização territorial da indústria no Brasil.
IPEA, 2005. Com relação às indústrias no Brasil, julgue (C ou E) os itens seguintes.

062) Depois de décadas de concentração econômica na cidade de São Paulo, observa-se um processo
inverso, determinado, entre outras causas, pelas chamadas deseconomias de aglomeração.

063) A industrialização brasileira conheceu um processo de dispersão que, por ter ocorrido de forma
ordenada, evitou a metropolização dos novos centros industriais.

064) O desenvolvimento da indústria e da agroindústria resultou na diferenciação e especialização do


espaço regional brasileiro por meio da criação de novas estruturas produtivas, como observado na
Amazônia brasileira.

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CESPE - Professor de Educação Básica (SEDF) – Geografia – 2017

Julgue o item subsecutivo, relativo à cartografia.

065) A cartografia temática é uma importante ferramenta para a integração e a análise geopolítica, pois
permite representar, sobre uma base geográfica, fatores intervenientes nos processos políticos, étnicos e
culturais.

066) A geomática congrega as atividades relacionadas à topografia, cartografia, geodésia, fotogrametria,


sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica e sistemas de posicionamento global por
satélite.

067) A representação de uma superfície curva em uma superfície plana acarreta distorções relativas a
áreas, formas, distâncias e ângulos, que podem ser resolvidas com o uso de uma projeção plano cartesiana.

068) A principal função dos sistemas de posicionamento por satélite consiste na determinação do azimute
de uma posição geográfica.

CESPE – MPOG Geógrafo – 2015

Com relação a sensoriamento remoto e técnicas de tratamento ou processamento numérico de imagens


digitais, julgue os itens a seguir.

069) Para a identificação na imagem de temáticas preestabelecidas, são adotadas técnicas de classificação
supervisionadas, denominadas identificação dos temas.

070) Na análise digital de dados multitemporais, pode-se utilizar um sistema de análise de dados digitais
para manipular imagens de um mesmo canal espectral em diferentes épocas.

071) A classificação digital permite a aplicação de correções de três tipos: radiométrica, geométrica e
atmosférica.

072) Pré-processamento é uma fase que implica a implementação de um processo de decisão para que o
computador possa atribuir certo conjunto de pontos da imagem a uma determinada classe.

073) Para facilitar a interpretação de uma imagem mediante a técnica de realce de imagens, podem ser
realizadas operações de manipulação de contraste, filtragem de frequência espacial e rotação de imagens.

Geoprocessamento p/ IPHAN (Analista - Área 2) Pós-Edital


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Aula 04

CESPE – MPOG Geógrafo – 2015

O sensoriamento remoto é a técnica de obtenção de informações relativas a um objeto, uma área ou um


fenômeno localizado na Terra, sem que haja contato físico entre o usuário do sistema e o seu objeto de
interesse. As informações podem ser obtidas por meio de fontes naturais e artificiais.

Tendo como referência as informações e a figura anteriormente apresentadas, julgue o próximo item.

074) Um GIS (geographic information system) é um sistema computacional composto por hardware e
software que permite a integração de bancos de dados alfanuméricos para o processamento de dados
georreferenciados.

075) Na figura em apreço, o número 1 identifica um sensor passivo, que é um dispositivo capaz de detectar
radiações eletromagnéticas em todas as faixas do espectro eletromagnético.

076) A resolução espacial refere-se à capacidade do sensor de distinguir objetos na superfície terrestre. A
resolução depende do detector e da altura de posicionamento do sensor em relação ao objeto.

077) O Sol, identificado na figura em questão pelo número 3, por ser uma fonte de energia que está
ininterruptamente em atividade, é considerado um sensor ativo.

078) Uma das importantes características das imagens obtidas por meio de satélites é a abrangência
espaçotemporal dos dados dos sensores remotos, que possibilitam a visão de um conjunto de paisagens
em tempos diferentes, simultâneos e sequenciais, permitindo a identificação e o relacionamento de
elementos naturais e sociais e econômicos, e revelando a dinâmica do processo de construção do espaço
geográfico.

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CESPE - Analista do Ministério Público da União – Geografia – 2013

Com relação aos sistemas de informação geográficas (SIG) e a um mapa temático hipotético, na escala de
1:100.000, armazenado nesse sistema, julgue o item que se segue.

079) GvSIG, Quantum GIS, PostGIS e SPRING são exemplos de pacotes computacionais de SIG.

NC-UFPR – Arquitetura Planejamento Urbano e Regional – 2013

Geoprocessamento é a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o


tratamento da informação geográfica. Sobre as ferramentas computacionais para geoprocessamento, os
Sistemas de Informação Geográfica (GIS), considere as seguintes afirmativas:

080) Os objetos num GIS são definidos pelas suas posições e pelos múltiplos atributos que descrevem as
características do objeto.

081) Todos os dados de um sistema de informações geográficas (GIS) são referenciados espacialmente.

082) Cada elemento cartográfico tem sua representação vetorial definida através de um ponto, linha ou
polígono.

083) Imagens representam formas de captura indireta de informação espacial, sendo necessário recorrer a
técnicas de fotointerpretação e de classificação para individualizá-las.

CESPE – Analista Judiciário – Arquitetura - 2013

Com relação a cartografia e georreferenciamento, julgue os próximos itens.

084) As projeções relativas às figuras I e III mostradas abaixo são cônicas, enquanto que a da figura II é
cilíndrica.

085) Os mapas digitais podem assumir duas formas básicas: vetor e grade. A primeira é formada por pixels
(menor elemento da imagem), e a segunda pode assumir a forma de pontos, linhas ou polígonos.

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CESPE – Arquiteto e Urbanista – Caixa – 2010

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o termo geoprocessamento pode ser
entendido como um conjunto de tecnologias voltadas à coleta e ao tratamento de informações espaciais
para um objetivo específico. As atividades de geoprocessamento consistem de duas etapas: coleta e
processamento de dados. A primeira é feita por meio de equipamentos e materiais envolvendo imagens
digitais de satélite, posicionamento geodésico de precisão, topografia automatizada etc. A segunda é
realizada por meio de sistemas de informações geográficas (SIG), automated mapping and facilities
management (AM/FM), desenho auxiliado por computador (CAD) etc. Internet: e (com adaptações).

A respeito do tema abordado no texto acima, assinale a opção correta.

086) Desenvolvido nos Estados Unidos da América, o SIG é um software que pode ser utilizado para a
modelagem dos dados manipulados em um desenho de ambiente urbano.

087) O SIG restringe-se ao processamento de dados gráficos, com ênfase em análises espaciais e
modelagens de superfícies.

088) Os sistemas de coordenadas geográficas e cartesianas são utilizados para armazenamento e


visualização de componentes gráficas.

089) A projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), que corresponde a um sistema de coordenadas
geográficas usado na elaboração de plantas, tem sido adotada pelos municípios brasileiros como auxílio na
elaboração de seus planos diretores.

090) No caso do desenho urbano, o CAD é a ferramenta mais indicada para a coleta e o processamento dos
dados, por ser capaz de armazenar e analisar a topologia de mapas e plantas.

FGV - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas – IBGE – 2016

Paralelos e meridianos são linhas imaginárias que permitem localizar qualquer ponto na superfície
terrestre. Essas linhas determinam dois tipos de coordenada: latitude e longitude. O mapa abaixo
apresenta cinco pontos, localizados em coordenadas diferentes e representados pelas letras A, B, C, D e E.

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A partir da figura acima e com base no sistema de coordenadas, é correto afirmar que:

091) o ponto A está localizado a 40° de latitude oeste e a 80° de longitude norte;

092) o ponto B está localizado a 20° de latitude sul e a 20° de longitude oeste;

093) o ponto C está localizado a 60° de latitude norte e a 40° de longitude leste;

094) o ponto D está localizado a 20° de latitude norte e a 20° de longitude oeste;

095) o ponto E está localizado a 40° de latitude leste e a 100° de longitude leste

AOCP – Geógrafo Analista Ambiental – Prefeitura de Juiz de Fora – 2016

O SRTM – Shuttle Radar Topographic Mission (Missão de Radar Topográfico em uma Aeronave) foi uma
missão realizada em 2000 pela NASA que disponibilizou um dado de altitude a cada 90m em todo o globo,
com dados distribuídos gratuitamente. Como foram obtidos esses dados de altitude?

096) Exatamente como o RADAM Brasil, que imageou a Amazônia e depois boa parte do Brasil, o SRTM é
um radar de abertura lateral aerotransportado que passou por todo o mundo diversas vezes, até captar
todo o terreno.

097) A missão foi um dos primeiros experimentos com imageamento Laser, que pode medir as altitudes em
órbita através da medida de distâncias em pontos pré-definidos pelo tempo de retorno do pulso de luz.

098) Combinando anos de mapeamento por fotografias aéreas cuidadosamente medidas e aferidas em
campo, coordenando inúmeras agências de todo o mundo para a mensuração de altitude por cunha de
paralaxe.

099) O SRTM é um Radar de Abertura Sintética em órbita, que tem a capacidade de mensurar a distância
através de duas antenas emissoras de ondas de rádio apontadas para o mesmo ponto separadas por uma
certa distância.

FUNDEP - Geógrafo – 2016

As mudanças nas áreas de aerofotogrametria e do sensoriamento remoto transformam com recorrência a


cartografia no que tange à adoção de novas tecnologias e técnicas que contribuem para a evolução dos
conceitos estabelecidos no passado.

No campo da cartografia temática, as tecnologias mais utilizadas são, EXCETO:

100) Cartografia digital.

101) Imagens processadas com o sensoriamento remoto.

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103) Sistema de Informações Geográficas.

104)) Sistema de Posicionamento Global

FGV - Analista Ambiental – INEA – Geógrafo – 2013

A construção de um Modelo Numérico de Terreno (MNT) envolve a definição de uma malha para sua
representação. Uma das principais malhas para a construção de um MNT (Modelo Numérico de Terreno) é
a:

105) Rede irregular triangular.

106) Grade matricial de contorno.

107) Grade irregular retangular.

108) Rede triangular quadrada

109) Grade matricial triangular

CESGRANRIO - Tecnologista – IBGE – Geografia – 2013

O armazenamento de dados de altimetria para gerar mapas topográficos e a análise de variáveis geofísicas
e geoquímicas são exemplos típicos de aplicações que utilizam o tipo de dado em geoprocessamento
denominado

110) Rede

111) Temático

112) Cadastral

113) Imagem codificada

114) Modelo numérico de terreno

FGV – Geógrafo – SUDENE – 2013

Com relação aos conceitos de geoprocessamento, dados e informações geográficas, analise as afirmativas a
seguir.

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115) Geoprocessamento pode ser entendido como um conjunto de conceitos, métodos e técnicas de
diversas origens que, operando sobre bases de dados georreferenciados, pode associá-los a bancos de
dados convencionais e transformar os dados em informação.

116) As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação


Geográfica, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas fontes além de criar
bancos de dados georreferenciados.

117) O Geoprocessamento utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação


geográfica e vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais,
Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e Regional.

FGV – Geógrafo – SUDENE – 2013

Assinale a alternativa que NÃO se refere a um interpolador de dados.

118) Krigagem.

119) Inverso da Distância Ponderada (IDW).

120) Vizinho mais próximo.

121) Média móvel.

122) Moran.

FGV - Analista – CONDER – Geógrafo – 2013

Analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F a falsa.

123) O índice de Moran é indicado para a análise espacial de dados pontuais.

124) O operador de densidade Kernel pode ser aplicado para dados quantitativos e qualitativos.

125) A geração de corredores ou buffers pode obter atributos de distância variados, contanto que estejam
previamente armazenados em tabela.

FGV – Geógrafo – SUDENE – 2013

Sobre escala cartográfica e escala geográfica, considere as afirmativas a seguir. Assinale V para a
verdadeira e F para a falsa.

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126) A escala cartográfica corresponde a relação entre medidas reais e sua representação gráfica.

127) A análise geográfica dos fenômenos é limitada pela escala cartográfica na elaboração de cartas e
mapas.

128) A escala cartográfica adotada para representar os estudos geográficos em áreas urbanas, em cartas e
mapas temáticos, deve ser obrigatoriamente menor que 1:500.000;

CONSULPLAN - Geógrafo – MAPA – 2014

O sistema de informação geográfica (SIG) é utilizado para manipular, armazenar, consultar, visualizar,
arquivar, atualizar, modelar etc. informações alfanuméricas e georreferenciadas sobre um determinado
espaço geográfico em um único banco de dados. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma explicação
sobre o SIG.

129) Tem mecanismos de processamento de dados espaciais (entrada, edição, análise, visualização, saída e
gerência de bancos de dados geográficos) e oferece armazenamento e recuperação dos dados espaciais e
seus atributos.

130) O requisito de armazenar a geometria dos objetos geográficos e de seus atributos representa uma
dualidade básica para o SIG. Para cada objeto geográfico, é necessário armazenar seus atributos e as várias
representações gráficas associadas.

131) Há, pelo menos, três grandes maneiras de utilizá-lo: como ferramenta para produção de mapas; como
suporte para análise espacial de fenômenos; e, como um banco de dados geográficos, com funções de
armazenamento e recuperação de informação espacial.

132) Apresenta os seguintes componentes: interface com usuário; entrada e integração de dados; funções
de consulta e análise espacial; visualização e plotagem; armazenamento e recuperação de dados
(organizados sob a forma de um banco de dados geográficos). Esses componentes se relacionam de forma
hierárquica, no entanto, no nível mais próximo ao usuário, a interface máquina-homem não define como o
sistema é operado e controlado.

IADES - Geógrafo – SUDAM – 2013

O Geographical Information System (GIS), ou Sistema de Informação Geográfica (SIG), em português,


compreende quatro elementos básicos que operam em um contexto institucional.

Disponível em: < http://www.ltc.ufes.br/geomaticsce/Modulo Geoprocessamento>. Acesso em: 25/8/2013.

Considerando esse assunto, assinale a alternativa que apresenta componentes ou elementos básicos de
um SIG.

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133) Digitalização e fotogrametria.

134) Sensoriamento remoto e Sistema de Posicionamento Global (GPS).

135) Atributos alfanuméricos e dados geométricos.

136) Dados gráficos e não gráficos.

137) Software e dados.

FGV - Fiscal do Meio Ambiente - Florianópolis – 2014

A aquisição de dados é um processo fundamental para a construção de um Sistema de Informações


Geográficas. A qualidade e controle dos dados espaciais são expressos por metadados que permitem:

138) Realizar os procedimentos para a aquisição dos dados;

139) Apontar a melhor estrutura de dados para diferentes análises geográficas;

140) Identificar informações sobre o conjunto, as características, a qualidade e o histórico dos dados;

141) Elaborar indicadores ambientais específicos;

142) Apresentar métodos que devem ser inseridos na manipulação dos dados.

FGV - Geógrafo - Florianópolis – 2014

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação, instituído pela Lei nº 9.985/2000, determina diversas
categorias de áreas protegidas por meio de zonas de amortecimento. Essas áreas são importantes porque
compõem um cinturão para proteção da Unidade de Conservação do chamado efeito de borda. Para
delimitação dessas áreas, utiliza-se em SIG a seguinte função espacial:

143) Intersecção.

144) União.

145) Reclassificação.

146) Corredor ou buffer.

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FGV - Fiscal do Meio Ambiente - Florianópolis – 2014

Em SIG são diversas as operações espaciais entre camadas que empregam duas ou mais camadas de
entrada e geram uma camada de saída. Considere duas camadas A e B que possuem feições em comum. A
operação que tem a propriedade de compor uma camada de saída constituída por feições comuns entre as
camadas A e B é denominada:

147) Soma.

148) Diferença.

149) Interpolação.

150) Intersecção.

151) União.

CESPE – Geógrafo – MPOG – 2015

Na figura acima, são mostrados três exemplos — I, II e III — de representações gráficas, que podem ser
utilizadas em mapas temáticos. Com base nessa figura, julgue os itens subsequente.

152) O exemplo II é apropriado para representar cidades com menos de 100 mil habitantes, com população
entre 100 a 500 mil habitantes e com mais de 500 mil habitantes.

153) O exemplo III é apropriado para representar declividades inferiores a 5%, entre 5% a 10% e superiores
a 10%.

154) O exemplo III é o mais apropriado para representar um mapa temático cuja legenda seja composta
por vegetação nativa, área urbana e massa d’água.

CESPE – Geógrafo – MPOG – 2015

Acerca de subsistemas que constituem os sistemas de informações geográficas (SIGs), segundo Peuquet
(1990), julgue o item seguinte

155) No sistema de armazenamento e recuperação de dados, faz-se a organização dos dados de modo que
eles possam ser acessados para a análise espacial de forma eficaz, rápida e segura.

156) O sistema de manipulação e análise de dados tem como funções principais a coleta e o
processamento dos dados geográficos das fontes primárias e das secundárias.

157) O sistema de aquisição de dados é constituído por regras e parâmetros na determinação do tempo de
acesso aos dados, bem como nas simulações e na alteração do formato dos dados.

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158) O sistema de emissão de relatórios ou mapas é constituído pela exibição dos elementos formadores
do banco de dados, na íntegra ou em partes, bem como pela visualização na forma de tabelas e mapas
temáticos.

CESPE – Geógrafo – MPOG – 2015

Tendo em vista que aspectos como linhagem, acurácia posicional e atributos, bem como consistência lógica
e completude, são referências fundamentais na caracterização da qualidade do dado espacial, julgue o
item subsecutivo.

159) A consistência lógica, relativa à totalidade dos dados, permite a validação da consistência dos
aspectos definidos nas especificações para a obtenção dos dados, tais como feições, atributos e geometria.

160) A linhagem descreve os erros de observação e um indicador, ou a probabilidade de definição do


momento em que o dado estará correto.

161) A completude, que se refere ao nível de abstração da realidade mostrado pelo conjunto dos dados,
inclui a generalização na representação das feições e na descrição dos atributos.

162) A acurácia dos atributos qualitativos é descrita geralmente por desvio padrão, histograma de desvios,
intervalos de confiança, entre outros; estando incluídas nesse tipo de descrição a exatidão geométrica de
pontos, as linhas e as áreas.

163) A acurácia de atributos quantitativos mostra a probabilidade de o nome ou classe ter sido assinado
corretamente.

CESPE – Arquiteto Urbanista – CEHAP-PB – 2009

Quanto ao geoprocessamento, assinale a opção correta.

164) O sistema de informação geográfica (SIG) ou em inglês geografical information system (GIS) é,
atualmente, o sistema mais adequado para análise espacial de dados geográficos.

165) Os dados utilizados no SIG podem ser divididos em 3 grupos: dados gráficos ou espaciais (geográficos);
dados topográficos (volumétricos); dados não-gráficos ou descritivos (alfanuméricos).

166) Para geração dos dados espaciais, utiliza-se, exclusivamente, o sistema de posicionamento global
(GPS).

167) As plantas topográficas são obtidas a partir de dados colhidos por meio da geogrametria aérea.

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FGV - Analista Censitário – IBGE – Geoprocessamento – 2017

Deseja-se representar uma bacia hidrográfica a partir dos cursos d’água que a compõem.

Considerando que os cursos d’água são representados como linhas, a representação deve preservar a(s)
seguinte(s) propriedade(s) topológica(s):

168) Conectividade.

169) Conectividade e orientação.

170) Orientação.

171) Orientação e contiguidade.

172) Conectividade, orientação e contiguidade.

FGV - Geógrafo - Florianópolis – 2014

Diversos métodos de análise espacial podem ser baseados na localização, como é o caso da sobreposição
de polígonos. Esse método pode ser utilizado para inferência de:

173) Identificação de áreas de proteção permanente;

174) Cálculo de áreas desmatadas em uma unidade de conservação;

175) Georreferenciamento de imóveis rurais;

176) Espacialização de dados censitários tabulares;

177) Densidade demográfica de bairros de uma cidade.

AOCP – Analista Ambiental – Geógrafo – 2016

Em representações cartográficas digitais, é possível representar o espaço de duas formas: em estruturas


Raster e Vetoriais. Referem-se à base de dados vetoriais:

178) Estrutura de dados baseadas em pontos, linhas e polígonos, que não distorce conforme a escala e
normalmente precisa de menos espaço em disco para armazenar informações.

179) Dados armazenados em células conhecidas como pixels, que possuem um valor correspondente em
metros e podem ser distorcidas em escalas maiores do que o alcance inicialmente projetado.

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180) Requer uma estrutura topológica construída de modo a descrever as relações entre as linhas e
polígonos e evitar redundância de dados bem como áreas indefinidas entre as linhas.

181) Possui uma estrutura topológica intrínseca, já que todos os pixels são vizinhos entre si. Desse modo,
facilita análises e cálculos a serem realizados.

CONSULPLAN - Geógrafo – MAPA – 2014

As estruturas de dados utilizadas em um banco de dados geográficos podem ser divididas em duas grandes
classes: vetoriais e matriciais. Julgue os itens a seguir.

182) A grade regular de uma estrutura matricial de cada elemento da matriz está associada a um valor
numérico.

183) Os dados vetoriais necessitam de mais espaço de memória RAM para serem salvos, quando
comparados aos dados matriciais.

184) Na precisão geométrica, os dados de estrutura vetorial possuem uma precisão geométrica maior do
que os dados de estrutura matricial.

185) As estruturas vetoriais são representadas por três formas básicas: ponto, linha e polígono (ou área),
definidas por coordenadas geográficas. A estrutura matricial possui uma grade regular sobre a qual é
expresso, célula a célula, o objeto representado.

IADES - Perito Criminal (PC DF) - Ciências Biológicas - 2016

Acerca do georreferenciamento, julgue os itens:

186) Erros sistemáticos ocorrem em razão das características próprias do sensor, como: instabilidade da
plataforma, distorção panorâmica e distorção causada pela curvatura e rotação da Terra.

187) O georreferenciamento estabelece uma relação geométrica entre cada pixel da imagem e uma única
coordenada cartográfica, utilizando interpoladores de 2º grau ou superiores.

188) Nesse processo, somente algumas feições devem ser totalmente identificáveis na imagem.

189) O georreferenciamento de uma imagem de satélite não deve ocorrer com base em outra imagem,
visando a reduzir a propagação de erros residuais.

190) O georreferenciamento de uma imagem de satélite, quando realizado com base em pontos de
controle obtidos por sistemas de posicionamento por satélite, não necessita passar por uma análise de
qualidade posicional.

Geoprocessamento p/ IPHAN (Analista - Área 2) Pós-Edital


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Gabarito

Gabarito
001 E 020 E 039 E 058 E 077 E 096 E 116 C 135 E 154 E 173 E
002 E 021 C 040 E 059 C 078 C 097 E 117 C 136 E 155 C 174 C
003 C 022 E 041 E 060 E 079 E 098 E 118 E 137 C 156 E 175 E
004 C 023 E 042 E 061 E 080 C 099 C 119 E 138 E 157 E 176 E
005 C 024 E 043 E 062 C 081 C 100 E 120 E 139 E 158 C 177 E
006 C 025 E 044 C 063 E 082 C 101 E 121 E 140 C 159 C 178 C
007 C 026 E 045 E 064 C 083 C 103 E 122 C 141 E 160 E 179 E
008 C 027 C 046 E 065 C 084 E 104 C 123 E 142 E 161 C 180 C
009 E 028 C 047 C 066 C 085 E 105 C 124 C 143 E 162 E 181 E
010 E 029 E 048 C 067 E 086 E 106 E 125 C 144 E 163 E 182 C
011 C 030 E 049 E 068 E 087 E 107 E 126 C 145 E 164 C 183 E
012 E 031 E 050 E 069 C 088 C 108 E 127 E 146 C 165 E 184 C
013 E 032 C 051 C 070 C 089 E 109 E 128 E 147 E 166 E 185 C
014 C 033 E 052 C 071 E 090 E 110 E 129 E 148 E 167 E 186 C
015 E 034 E 053 C 072 E 091 E 111 E 130 E 149 E 168 E 187 E
016 E 035 C 054 E 073 C 092 E 112 E 131 E 150 C 169 C 188 E
017 E 036 E 055 C 074 C 093 C 113 E 132 C 151 E 170 E 189 E
018 C 037 E 056 C 075 E 094 E 114 C 133 E 152 C 171 E 190 E
019 C 038 C 057 E 076 C 095 E 115 C 134 E 153 C 172 E

Geoprocessamento p/ IPHAN (Analista - Área 2) Pós-Edital


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Prof. Alexandre Vastella
Alexandre Vastella
Aula 05 – Resumão de Geografia e Geoprocessamento - IPHAN
Aula 04

Avaliando o curso e o professor

Caro aluno, quando você terminar o download de todo o material, você poderá avaliar o curso e o
professor. Veja abaixo algumas orientações.

Avaliações estrelas
Aqui você avalia meu trabalho de 1 a 5 estrelas. Peço que, por favor,
caso o material tenha sido de boa qualidade, que me avalie com 5
estrelas (pode não parecer, mas 4 estrelas não é uma nota boa, afinal,
é sinal que algo importante ficou faltando).
Avaliações objetivas
Aqui você avalia a meu trabalho em vários critérios variando de 0 a 10.
Lembre-se de somente avaliar as perguntas que você saiba responder.
Por exemplo, caso não tenha estudado por vídeos, não zere a
alternativa, pois isso rebaixa artificialmente a média geral.
Avaliações discursivas
Aqui você expressa a sua opinião sobre o curso. É muito importante que você justifique sua nota. Tem
aluno que dá uma estrela e não diz o porquê da nota baixa; aí fica difícil melhorar né? Desde que seja
educado, estou aberto a críticas construtivas para melhorar!
Opiniões
Estas opiniões possuem a mesma função das Avaliações discursivas, com a diferença que, neste caso, a
coordenação recebe notificações de toda “Opinião” emitida. Então pense duas vezes no que for dizer,
seja justo!
Todas as avaliações são anônimas. O sistema não permite que eu veja o autor e tampouco que eu
interaja com as opiniões ou avaliações.
Se o curso foi ruim, mesmo que um ou outro ponto tenha sido bom, dê uma nota ruim.
Se o curso foi bom, mesmo que um ou outro ponto tenha sido ruim, dê uma nota boa.

Não seja esse cara, por favor!

E por último, dê notícias quando for aprovado! O maior orgulho do professor é saber que o trabalho
está sendo útil! Um abraço e bom concurso a todos!!

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