Você está na página 1de 9

Colégio Estadual Professora Maria Dos Prazeres Mota.

Alunos: Aline ,Emerson Almeida,Isayane ,Mylena.

Professora: Maíza

Assunto: Literatura de Roraima.

Trabalho De Português

Novembro de 2022

Boa Vista-RR

1
Sumário
1. Introdução:...............................................................................................................................3
2. Literatura de Roraima..............................................................................................................4
2.1 Autores Da Literatura Roraimense..................................................................................4
2.1.1 Eliza Menezes...........................................................................................................4
2.1.2 Ely Ribeiro....................................................................................................................4
2.1.3 Bruno Claudio.............................................................................................................5
2.1.4 José Viela.....................................................................................................................6
3. Livros Literários;.......................................................................................................................8
4. Conclusão:................................................................................................................................9
4.1 Referencias Bibliográfica:......................................................................................................9

2
1. Introdução:
Em Roraima, há vários escritores da literatura que enriquecem nossa
cultura, por meio de poemas,  fábulas,  crônicas e as diversas modalidade
da literatura  que perpassam a arte da palavra.

A literatura roraimense reúne grandes escritores. É difícil escolher apenas


um autor favorito, né? Aqui listei Alguns para vocês desbravarem seus
trabalhos por meio dos livros e literatura. Vamos ver literatura de
Roraima.

3
2. Literatura de Roraima
Formalmente, a literatura em Roraima ainda está em estágio embrionário, na medida em que a
produção de textos, sobretudo de poesia, mostrou-se expressiva, mas, por outro lado, o mercado
editorial parece ainda não absorver tal produção na mesma medida. Concomitantemente, observa-se
também um desconhecimento do público leitor local a respeito da literatura local.

2.1 Autores Da Literatura Roraimense.


2.1.1 Eliza Menezes.
Eliza Menezes tem 30 anos e é escritora e professora de filosofia. Ela nasceu na cidade de Bauru,
interior de São Paulo, mas passou o final da infância, adolescência e início da vida adulta na
cidade de Manaus, onde deu início a sua produção de poemas. Eliza mora reside no Estado de
Roraima desde 2010 e foi aqui, no extremo Norte do Brasil, que consolidou a sua produção
literária e acadêmica. Atualmente a artista trabalha para unir ainda mais essas produções nas
áreas da poesia e filosofia. 

A escritora e professora Eliza Menezes é autora de 'Meu mundo e o que eu vejo'. O livro é
composto por 42 poesias, todas de autoria de Eliza Menezes, escritas entre os anos de 2009 e
2021, resultando assim numa compilação de poemas que engloba toda a carreira da autora. 

O livro 'Meu mundo e como eu vejo' ganhou vida graças ao edital de premiação Dorval de
Magalhães, organizado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) com recursos da Lei Federal
nº 14.017, a Lei Aldir Blanc, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 29 de junho de 2020.
Partindo por esse princípio, a escritora Eliza Menezes tentou garantir que a maioria dos recursos
empregados na confecção da obra fossem destinados a pessoas ou empresas estabelecidas em
Roraima.

“Algumas das pessoas envolvidas na produção, como a artista responsável pela capa e as
ilustrações, a Nívia Coimbra, e a escritora que escreveu o prefácio do livro, a Vanessa Brandão,
não residem no Estado atualmente, mas suas famílias vivem aqui e elas têm forte ligação com o
Estado. O restante dos envolvidos no projeto, desde quem fez a editoração até a impressão da
obra, são pessoas que moram em Roraima. Acreditamos que ao trabalhar com pessoas dotadas
desse vínculo conseguimos dar vida a uma obra 100% roraimense”, afirmou Eliza.

2.1.2 Ely Ribeiro


Formação:

Estudou A História de Contato do Povo Macuxi -- Universidade Federal do Amazonas -- UFAM,

Graduação em Filosofia – Universidade Federal do Amazonas - UFAM.

Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia e especialista em Gestão e


Etnodesenvolvimento – Universidade Federal do Amazonas – (UFAM - 2008).

4
Mestrado em Antropologia Social – Universidade Federal do Amazonas --(UFAM - 2017/2021).

Ely Ribeiro de Sousa, mais conhecido como Ely Macuxi pertence ao povo Macuxi do Estado de Roraima,
de uma localidade muito famosa nas margens da Raposa Serra do Sol, onde seus pais nasceram e se
criaram. Sua família se mudou para Manaus ainda na década de 70. Por conta dessa mudança, as
gerações que vieram após a de Ely não tiveram muito contato com ele. Ely realizou um trabalho que
buscava externar a luta dos indígenas pela a demarcação de terras e assim se tornou conhecido
nacionalmente. Ely se tornou um indígena da cidade, onde morou e construiu sua família. Foi professor
da rede pública de ensino tanto estadual (SEDUC) quando na rede municipal (SEMED) de Manaus,
contabilizando mais de 35 anos de magistério. Ely já se aproximava da aposentaria quando foi uma das
vítimas da covid-19 e veio a falecer no dia 21 de janeiro de 2021., as vésperas de defender seu trabalho
de mestrado. Como o trabalho de Ely já havia sido concluído e inclusive já havia solicitado a data da
defesa, a coordenação do curso, seus professores e orientadores resolveram dar a Defesa Póstuma de
Ely, com o tema do trabalho: Relações Interétnicas em Contexto Urbano.

Obras:
MACUXI, E. Ipaty, O da Curumim da Selva. [S.L.] Paulinas. 2010.

MACUXI, E. Gente e Periquitos: "Papagaio Come Milho e Periquito Leva a Culpa". [S.L]. 25 de mar. de
2015.

MACUXI, E. "Aprender com o Golpe".

2.1.3 Bruno Claudio.


Nome completo: Bruno Claudio Garmatz
Data de nascimento: 20 de maio de 1953

Formação: bacharelado em Comunicação Social pela UFRR, com habilitação em jornalismo.

Local de trabalho: desde 2013 fora do mercado de trabalho formal, sobrevivendo apenas com
trabalho de venda e divulgação dos trabalhos literários. Anteriormente trabalhou na
Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Boa Vista por 12 anos.

Chegou a Boa Vista em 11 de dezembro de 1983, onde vive até hoje. Exerceu várias atividades
antes de enveredar pela literatura. Com seus livros procura difundir a literatura local em
outros estados e países, e também pela Internet, mostrando através de fotos e escrevendo
sobre a região que adotou para viver.

O primeiro trabalho literário, o livro Conversando com Guillermo, data de 2007.

CONVERSANDO COM GUILLERMO – livro reportagem lançado em 2007 onde narra a trajetória
de vida de Guillermo Alfaro Garbanzo, um aventureiro da Costa Rica que percorreu por mais
de trinta anos mais de 120 países ao redor do mundo. Em 1972 chegou a Roraima e nunca
mais daqui saiu. O autor conheceu o personagem do livro em 2003, durante uma reportagem
na Casa do Vovô, onde Guillermo vivia na época, já com 79 anos. Faleceu em 2011 em
Caracaraí, onde está sepultado.

Em 2013 lançou 3 novos livros:

5
MONTE RORAIMA – A MORADA DE MAKUNAIMA – livro esgotado e já em preparativos para a
segunda edição. Trata-se de um livro com informações históricas, geográficas e culturais sobre
Roraima, sobre o estado Bolívar na Venezuela e sobre a República da Guiana, que fazem parte
da tríplice fronteira onde está localizado o monte.

O HOMEM DE BARLOVENTO – trata-se de um romance de ficção ambientado parte em Goiás,


parte em Roraima e parte na Venezuela, tendo como base em sua trama o amor, o mistério, a
busca por respostas relativas à espiritualidade, juntamente com informações históricas e
culturais sobre as regiões onde se passa a história. Conta a história do advogado Maurício, de
Goiânia, que passa em um concurso para o

Ministério Público Federal e vem assumir o cargo em Boa Vista/RR. Durante suas férias, junto
com um casal de amigos de sua cidade natal no interior de Goiás viajam para a Venezuela e
certa noite acontece um fato muito estranho e em torno desse fato gira toda a narrativa do
livro.

ESCOLHAS ERRADAS – romance de ficção com temática atual (corrupção na política)


ambientado no Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, que mostra como as pessoas, movidas
pela ambição e poder podem se tornar vítimas das escolhas que fazem ao longo da vida e
como isso pode influir no relacionamento com a família.

REMANESCENTE DAS SOMBRAS – romance homônimo de ficção baseado numa livre


adaptação ao roteiro do primeiro filme de ficção de longa metragem realizado em Roraima.
Nele, conta-se a saga de Roland Von Deck, fugitivo nazista que aporta em Boa Vista em 1959,
quando aqui ainda era Território Federal do Rio Branco.

2.1.4 José Viela


José Vilela de Moraes é aquariano e nasceu em 9 de fevereiro de 1950, no município de
Guiratinga (MT).
É graduado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Começou a
faculdade na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS), e
terminou na Universidade do Amazonas, em Manaus. Morou em vários estados brasileiros
trabalhando na redação de jornais diários, semanários, revistas e em assessorias de imprensa.
Deu aula para alunos de primeiro, segundo e terceiro graus durante quase dez anos. 
Tem dez livros editados. Atualmente José Vilela mora em Boa Vista (RR). 
Como escritor ele atua desde sempre. “Eu escrevo desde criança, nas minhas primeiras
lembranças de primário eu já escrevia”, revelou. Afirma também que prefere 1000 vezes atuar
como escritor a jornalista. “Jornalista trabalha muito com a realidade, e a realidade dá muita
dor de cabeça, dá gastrite, angústias... O escritor pode sonhar mais”.
Sua primeira obra foi publicada em 1983, com o título ‘Os Agricolinos’, e conta a saga
dos estudantes internos do Colégio Agrícola de São Paulo. A segunda obra veio em 1984, com
o titulo ‘Você Tem Muito de Sozinho’, e conta a história de vida de um mestre que viveu
exilado no sertão do Mato Grosso. Em 1994, veio o livro ‘Os Bravos de Oixi’, com o relato da
vida de uma comunidade indígena de Roraima. A obra foi traduzida para o italiano em 1995,
com o título ‘Glo Eroi Di Oixi’. Em 1998 ele publica três livros: ‘Eu sou MM’, um livro sobre
espiritualidade e misticismo; ‘A Chave do Impossível’, sobre o mesmo tema; e ‘Xununu Tamu’,
considerado por ele como sua melhor obra. “Pra mim é o meu melhor livro de ficção. Ele
mostra a questão indígena pelo ângulo indígena”, explicou.

6
Indagado sobre toda a problemática que gira em torno do direito dos índios sobre determinadas terras e
sobre a opinião pública no que se refere a essa questão, o escritor se diz simpatizante, há muitos anos,
das causas indígenas. “A sociedade moderna tem o costume de se achar superior a outras sociedades, a
outras civilizações. Tudo que é diferente passa a ser combatido. Os índios têm direito sobre as terras
simplesmente porque foram os primeiros a chegar aqui. É a mesma coisa que dizer que a árvore tem
mais direito que a semente, sendo que a semente veio primeiro”, conjeturou.
Em 1998 Vilela publicou duas obras infantis baseadas em contos indígenas que ouviu durante os
anos de contato com diversas etnias. Os livros têm como título ‘Macaco Velho Não Pula em Galho Seco’
e ‘Rapadura é Doce Mas Não é Mole’. Em 2005 veio um pequeno livro sobre a história do Sindicato dos
Trabalhadores Federais do Estado de Roraima e em 2009 o resgate da história da Ordem dos Advogados
do Brasil em Roraima, feito em parceria com o presidente da OAB/RR, Antonio Oneildo Ferreira.
Sobre viver como escritor em Roraima, Vilela se mostra desanimado. Ele criticou
duramente a lei estadual por sua burocracia e ineficiência. “Essa lei de incentivo é para inglês
ver, é pura conversa fiada. São pouquíssimas empresas aptas a participar porque a lei é mal
feita”, disparou. Ele aponta também que a fatia destinada à cultua é pequena diante das
necessidades, e que não existe facilidade nenhuma para quem escreve em Roraima. Mesmo
morando aqui, ele já publicou quatro de seus livros pela lei de incentivo à cultura do Mato
Grosso.
Vilela escreve em um escritório em sua própria casa, mas diz que só trabalha à noite e na
madrugada, devido o calor. Durante o dia ele faz suas pesquisas e lê livros à sombra de duas
árvores plantadas com as próprias mãos.  Lá, se cultiva a esperança de melhorar o mundo
através das palavra.

7
3. Livros Literários;

Eliza Menezes Ely Ribeiro.

Bruno Claudio. José Viela.

8
4. Conclusão:
O registro da história literária local precisa ser encarado como parte essencial da cultura de uma região
que está construindo suas matrizes culturais. O desconhecimento acerca dos textos locais contribui
fortemente para o desinteresse, tanto da esfera pública quanto da iniciativa privada, em fomentar a
produção de textos literários no estado. O resultado disto é um número cada vez maior de títulos
publicados a expensas dos próprios autores. No entanto, a produção de poesia em Roraima parece
intensificar-se na medida em que surge a cobrança por uma Literatura localmente referenciada.

4.1 Referencias Bibliográfica:


https://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com/

https://conexaoplaneta.com.br 

https://folhabv.com.br 

Você também pode gostar