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Professora: Maíza
Trabalho De Português
Novembro de 2022
Boa Vista-RR
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Sumário
1. Introdução:...............................................................................................................................3
2. Literatura de Roraima..............................................................................................................4
2.1 Autores Da Literatura Roraimense..................................................................................4
2.1.1 Eliza Menezes...........................................................................................................4
2.1.2 Ely Ribeiro....................................................................................................................4
2.1.3 Bruno Claudio.............................................................................................................5
2.1.4 José Viela.....................................................................................................................6
3. Livros Literários;.......................................................................................................................8
4. Conclusão:................................................................................................................................9
4.1 Referencias Bibliográfica:......................................................................................................9
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1. Introdução:
Em Roraima, há vários escritores da literatura que enriquecem nossa
cultura, por meio de poemas, fábulas, crônicas e as diversas modalidade
da literatura que perpassam a arte da palavra.
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2. Literatura de Roraima
Formalmente, a literatura em Roraima ainda está em estágio embrionário, na medida em que a
produção de textos, sobretudo de poesia, mostrou-se expressiva, mas, por outro lado, o mercado
editorial parece ainda não absorver tal produção na mesma medida. Concomitantemente, observa-se
também um desconhecimento do público leitor local a respeito da literatura local.
A escritora e professora Eliza Menezes é autora de 'Meu mundo e o que eu vejo'. O livro é
composto por 42 poesias, todas de autoria de Eliza Menezes, escritas entre os anos de 2009 e
2021, resultando assim numa compilação de poemas que engloba toda a carreira da autora.
O livro 'Meu mundo e como eu vejo' ganhou vida graças ao edital de premiação Dorval de
Magalhães, organizado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) com recursos da Lei Federal
nº 14.017, a Lei Aldir Blanc, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 29 de junho de 2020.
Partindo por esse princípio, a escritora Eliza Menezes tentou garantir que a maioria dos recursos
empregados na confecção da obra fossem destinados a pessoas ou empresas estabelecidas em
Roraima.
“Algumas das pessoas envolvidas na produção, como a artista responsável pela capa e as
ilustrações, a Nívia Coimbra, e a escritora que escreveu o prefácio do livro, a Vanessa Brandão,
não residem no Estado atualmente, mas suas famílias vivem aqui e elas têm forte ligação com o
Estado. O restante dos envolvidos no projeto, desde quem fez a editoração até a impressão da
obra, são pessoas que moram em Roraima. Acreditamos que ao trabalhar com pessoas dotadas
desse vínculo conseguimos dar vida a uma obra 100% roraimense”, afirmou Eliza.
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Mestrado em Antropologia Social – Universidade Federal do Amazonas --(UFAM - 2017/2021).
Ely Ribeiro de Sousa, mais conhecido como Ely Macuxi pertence ao povo Macuxi do Estado de Roraima,
de uma localidade muito famosa nas margens da Raposa Serra do Sol, onde seus pais nasceram e se
criaram. Sua família se mudou para Manaus ainda na década de 70. Por conta dessa mudança, as
gerações que vieram após a de Ely não tiveram muito contato com ele. Ely realizou um trabalho que
buscava externar a luta dos indígenas pela a demarcação de terras e assim se tornou conhecido
nacionalmente. Ely se tornou um indígena da cidade, onde morou e construiu sua família. Foi professor
da rede pública de ensino tanto estadual (SEDUC) quando na rede municipal (SEMED) de Manaus,
contabilizando mais de 35 anos de magistério. Ely já se aproximava da aposentaria quando foi uma das
vítimas da covid-19 e veio a falecer no dia 21 de janeiro de 2021., as vésperas de defender seu trabalho
de mestrado. Como o trabalho de Ely já havia sido concluído e inclusive já havia solicitado a data da
defesa, a coordenação do curso, seus professores e orientadores resolveram dar a Defesa Póstuma de
Ely, com o tema do trabalho: Relações Interétnicas em Contexto Urbano.
Obras:
MACUXI, E. Ipaty, O da Curumim da Selva. [S.L.] Paulinas. 2010.
MACUXI, E. Gente e Periquitos: "Papagaio Come Milho e Periquito Leva a Culpa". [S.L]. 25 de mar. de
2015.
Local de trabalho: desde 2013 fora do mercado de trabalho formal, sobrevivendo apenas com
trabalho de venda e divulgação dos trabalhos literários. Anteriormente trabalhou na
Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Boa Vista por 12 anos.
Chegou a Boa Vista em 11 de dezembro de 1983, onde vive até hoje. Exerceu várias atividades
antes de enveredar pela literatura. Com seus livros procura difundir a literatura local em
outros estados e países, e também pela Internet, mostrando através de fotos e escrevendo
sobre a região que adotou para viver.
CONVERSANDO COM GUILLERMO – livro reportagem lançado em 2007 onde narra a trajetória
de vida de Guillermo Alfaro Garbanzo, um aventureiro da Costa Rica que percorreu por mais
de trinta anos mais de 120 países ao redor do mundo. Em 1972 chegou a Roraima e nunca
mais daqui saiu. O autor conheceu o personagem do livro em 2003, durante uma reportagem
na Casa do Vovô, onde Guillermo vivia na época, já com 79 anos. Faleceu em 2011 em
Caracaraí, onde está sepultado.
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MONTE RORAIMA – A MORADA DE MAKUNAIMA – livro esgotado e já em preparativos para a
segunda edição. Trata-se de um livro com informações históricas, geográficas e culturais sobre
Roraima, sobre o estado Bolívar na Venezuela e sobre a República da Guiana, que fazem parte
da tríplice fronteira onde está localizado o monte.
Ministério Público Federal e vem assumir o cargo em Boa Vista/RR. Durante suas férias, junto
com um casal de amigos de sua cidade natal no interior de Goiás viajam para a Venezuela e
certa noite acontece um fato muito estranho e em torno desse fato gira toda a narrativa do
livro.
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Indagado sobre toda a problemática que gira em torno do direito dos índios sobre determinadas terras e
sobre a opinião pública no que se refere a essa questão, o escritor se diz simpatizante, há muitos anos,
das causas indígenas. “A sociedade moderna tem o costume de se achar superior a outras sociedades, a
outras civilizações. Tudo que é diferente passa a ser combatido. Os índios têm direito sobre as terras
simplesmente porque foram os primeiros a chegar aqui. É a mesma coisa que dizer que a árvore tem
mais direito que a semente, sendo que a semente veio primeiro”, conjeturou.
Em 1998 Vilela publicou duas obras infantis baseadas em contos indígenas que ouviu durante os
anos de contato com diversas etnias. Os livros têm como título ‘Macaco Velho Não Pula em Galho Seco’
e ‘Rapadura é Doce Mas Não é Mole’. Em 2005 veio um pequeno livro sobre a história do Sindicato dos
Trabalhadores Federais do Estado de Roraima e em 2009 o resgate da história da Ordem dos Advogados
do Brasil em Roraima, feito em parceria com o presidente da OAB/RR, Antonio Oneildo Ferreira.
Sobre viver como escritor em Roraima, Vilela se mostra desanimado. Ele criticou
duramente a lei estadual por sua burocracia e ineficiência. “Essa lei de incentivo é para inglês
ver, é pura conversa fiada. São pouquíssimas empresas aptas a participar porque a lei é mal
feita”, disparou. Ele aponta também que a fatia destinada à cultua é pequena diante das
necessidades, e que não existe facilidade nenhuma para quem escreve em Roraima. Mesmo
morando aqui, ele já publicou quatro de seus livros pela lei de incentivo à cultura do Mato
Grosso.
Vilela escreve em um escritório em sua própria casa, mas diz que só trabalha à noite e na
madrugada, devido o calor. Durante o dia ele faz suas pesquisas e lê livros à sombra de duas
árvores plantadas com as próprias mãos. Lá, se cultiva a esperança de melhorar o mundo
através das palavra.
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3. Livros Literários;
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4. Conclusão:
O registro da história literária local precisa ser encarado como parte essencial da cultura de uma região
que está construindo suas matrizes culturais. O desconhecimento acerca dos textos locais contribui
fortemente para o desinteresse, tanto da esfera pública quanto da iniciativa privada, em fomentar a
produção de textos literários no estado. O resultado disto é um número cada vez maior de títulos
publicados a expensas dos próprios autores. No entanto, a produção de poesia em Roraima parece
intensificar-se na medida em que surge a cobrança por uma Literatura localmente referenciada.
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