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Apocalipse

© Gary Fisher, 1998

1:1-20 O Cristo Triunfante


2:1 - 3:22 Cartas às Sete Igrejas da Ásia
4:1 - 5:14 Um Vislumbre do Céu
6:1-7 O Cordeiro Abre os Selos
7:1 - 9:21 O Sétimo Selo
10:1 - 11:19 A Sétima Trombeta
12:1-17 A Derrota do Diabo
13:1-18 As Bestas do Mar e da Terra
14:1 - 16:21 A Batalha do Armagedom
17:1 - 18:24 A Grande Meretriz
19:1 - 22:21 A Vitória dos Santos
(Conclusão) A Revelação de Cristo

Estudo Textual: Apocalipse 1:1-20


O Cristo Triunfante
O livro de Apocalipse retrata Cristo triunfante sobre Satanás e suas forças. É triste que
esta mensagem confortante seja freqüentemente objeto de amargo debate. Estes artigos
ressaltarão o propósito de Apocalipse, e não a especulação.

Indicações para interpretação:

 João escreveu o que ele viu (1:11,19), que era basicamente uma peça vívida,
emocionante. Para entendê-la, precisamos visualizar as cenas em nossa imaginação.

 Jesus enviou a mensagem de Apocalipse às sete igrejas (1:4,11) que estavam


passando por um período de dura perseguição (1:9). Como em qualquer carta, nós a
entenderemos melhor vendo a mensagem através dos olhos de seus destinatários
originais. Em certo sentido, estamos lendo a correspondência de alguém.

 O livro revela as coisas que aconteceriam logo (1:1,3; 22:6,10). Em todos os


séculos, os intérpretes da Bíblia têm pensado que o Apocalipse descreve os eventos
políticos de sua própria época. Na realidade, esses símbolos especiais e predições foram
cumpridos pouco tempo depois de serem escritos. Considere: quando Daniel escreveu
sobre acontecimentos que ocorreriam 400 anos mais tarde, ele selou as palavras porque
elas se referiam a um futuro muito distante (Daniel 8:26). Quando João escreveu
Apocalipse ele não selou as palavras porque o tempo estava próximo (22:10).

 Apocalipse foi escrito com símbolos (veja 1:20). Os candelabros que João viu, por
exemplo, simbolizavam igrejas; as estrelas significavam anjos. Precisamos distinguir entre
o que João viu e o significado do que ele viu. Livros como Daniel, Zacarias, Ezequiel e
Isaías usam linguagem figurada semelhante.
Aparição de Cristo:

Em Apocalipse 1, Jesus apareceu a João. Que cena aterradora! Ele era enorme: sete
estrelas em uma mão. Seu semblante resplandecia como o sol. Sua voz troava como as
cataratas de Iguaçu. Seus pés eram como o bronze refinado no fogo, incinerando tudo em
sua passagem. Seus olhos flamejantes poderiam penetrar como uma "visão raio X".
Cristo tinha entrado no reino da morte e emergiu vitorioso possuindo as chaves da morte
e do inferno (Hades).

João desmaiou. Ele nunca tinha visto o exaltado Jesus. Muitos, hoje, jamais perceberam
a glória do Senhor. Eles ainda imaginam Jesus como um recém-nascido numa
manjedoura ou uma figura patética na cruz. Mas Cristo está, hoje, exaltado e
extraordinariamente poderoso.

Indicações para estudar:

 Leia o livro de Apocalipse ligeiramente algumas vezes, tentando ver em sua


imaginação o que João descreveu. Não se preocupe, desde logo, com a
interpretação; veja apenas o quadro.
 Observe os aspectos de Jesus descritos no capítulo 1. Olhe para os elementos
descritivos no resto do livro (especialmente capítulos 2-3).

 Compare os símbolos usados no capítulo 1 com outras passagens para ajudar a


interpretá-los: sete Espíritos (Isaías 11:2-3); pés como bronze polido (Miquéias
4:13; Malaquias 4:3); espada de dois gumes (Hebreus 4:12).

-por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 2:1 - 3:22


Cartas às Sete Igrejas da Ásia
Jesus incumbiu João de enviar o livro de Apocalipse a sete igrejas. Nos capítulos 2 e 3, o
Senhor deu mensagens especiais a cada uma dessas igrejas. Cada carta segue quase o
mesmo modelo: ì uma comunicação ao anjo que representava a igreja; í uma frase
descrevendo Jesus; î um comentário das boas coisas feitas pela igreja (em um caso nada
de bom é mencionado S veja 3:14-22); ï uma repreensão pelas más coisas que Jesus
observava (em duas cartas nada de mau é mencionado S veja 2:8-11 e 3:7-13); ð
encorajamento para corrigir o erro (exceto para as igrejas em que nada de mau tinha sido
notado): ñ uma exortação a ouvir; ò uma promessa àquelas que triunfassem (em alguns
casos a ordem destas últimas duas é invertida).
Lições:
Éfeso; uma igreja doutrinariamente sólida e ativa, ainda que seu amor tivesse ficado frio.
É perigoso permitir que nosso serviço a Deus se torne mecânico e ritual; o primeiro
mandamento é amar a Deus com todo o coração. Quando uma igreja deixa de amar a
Deus ela prejudica sua relação com ele.
Esmirna: esses irmãos estavam sofrendo perseguição e dificuldades econômicas, mas
Deus estava orgulhoso deles. O mito que a fidelidade a Deus sempre traz prosperidade e
termina o sofrimento é falso.
Pérgamo: esse grupo permanecia fiel mesmo quando um membro foi martirizado, mas
tinha um grande problema: tolerava o ensino de falsas doutrinas que encorajavam
idolatria e imoralidade. O Senhor ameaçou fazer guerra contra ele.
Tiatira: essa congregação estava procedendo bem de todos os modos (2:19), mas foi
criticada pelo Senhor porque aceitava uma mulher "que a si mesma se declara profetisa"
que promovia pecado sexual. As igrejas têm que rejeitar os membros que encorajam o
pecado (Tito 3:10-11).
Sardes: essa igreja tinha grande reputação, mas a realidade desmentia o nome. Não
podemos descansar sobre nosso passado. As igrejas vivem por causa de seu atual
serviço a Deus.
Filadélfia: as duas igrejas que não foram criticadas (Esmirna e Filadélfia) eram as igrejas
que sofriam maior perseguição. O Senhor reassegurou-as de que era ele quem tinha a
chave, e que quando ele abrisse a porta para elas, ninguém seria capaz de fechá-la.
Laodicéia: Se autoconfiança fosse o padrão, essa igreja seria proeminente. Sua
autoconfiança era imensa, mas sua falta de fervor tinha deixado o Senhor do lado de fora,
batendo na porta para entrar em sua própria igreja. Arrogância e prosperidade material
freqüentemente produzem cristãos complacentes.
Indicações para Estudar:

 Usando os sete pontos no começo deste artigo, esboce a carta para cada igreja.
 Em cada carta, observe as ligações entre a descrição de Cristo e o resto da
mensagem.

 Encontre cumprimentos de promessas feitas aos vencedores (veja capítulos 21-


22).

-por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 4:1 - 5:14


Um Vislumbre do Céu
Não seria maravilhoso ver o céu? O apóstolo João viu. No começo de Apocalipse 4, ele
foi convidado a subir e ter uma visão da morada de Deus. Através de sua descrição
escrita podemos "ver" o trono do Senhor.
O quadro:
O trono de Deus: No centro do universo, tudo o mais irradiando dele. É significativo que
aquele que ocupava o trono nunca foi diretamente descrito (veja 1 Timóteo 6:16).
Várias criaturas: Quatro eram semelhantes aos querubins em Ezequiel; elas estavam
constantemente louvando a Deus. Vinte e quatro eram anciãos, gloriosos e exaltados;
eles lançaram suas coroas diante do Senhor supremo.
Em volta do trono: Como um mar de vidro! Imagine as cores vívidas refletindo desse
mar tremeluzente. Luzes celestiais e trovões emanavam do trono.
O livro: Selado, na mão de Deus. Um anjo forte perguntou, mas em todo o céu e a terra
não havia ninguém digno de abri-lo. Subitamente, o Cordeiro (Jesus) prevaleceu e veio
até aquele que ocupava o trono. Ele tomou o livro e começou a abrir os selos. Isso
descreve a perspectiva do céu da ascensão vitoriosa de Jesus de volta para o Pai (veja
Atos 1:9-11 para a perspectiva terrestre). Os capítulos subseqüentes informam sobre a
abertura desse livro selado.
Orações dos discípulos: Bem no meio desse esplendor empolgante. O grande Deus do
universo em toda a sua glória ouve os seus filhos.
Louvor: Um aumento progressivo de adoração ao Cordeiro e seu Pai. Ouçamos com
João quando ele ouve, primeiro, as criaturas viventes e os anciãos em volta do trono,
depois milhões de anjos com altas vozes, e, finalmente, todas as criaturas do universo
juntam-se para honrar e glorificar a Deus.
Sugestões para aplicações:
Esses capítulos requerem mais do que estudo; eles exigem meditação e aplicação em
nossas vidas. Imagine João, imediatamente após ele ter visto tudo isso, ou na semana
seguinte ... O resto de sua vida deve ter sido profundamente afetado por causa dessa
cena. Ele escreveu o que viu para que nós possamos ver e ouvir também. E, assim,
precisamos deixar-nos comover profundamente.
Adoração: Devemos participar ansiosamente, de coração, da adoração a Deus, uma vez
que partilhamos desse vislumbre da realidade do louvor celestial.
Reverência: Deus é um grande Deus; ele merece e exige respeito. Precisamos respeitar
o nome de Deus (nunca usando em vão frases como "meu Deus"), a palavra de Deus
(estudando cuidadosamente e obedecendo tudo o que ele diz) e a presença de Deus
(reconhecendo que estamos sempre em sua presença e procurando nunca fazer nada
que possa ofendê-lo).
Perspectiva: Os cristãos tendem a se distrair com as atividades da vida diária.
Precisamos aprender a concentrar o coração e a vida no Senhor.
-por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 6:1-7


O Cordeiro Abre os Selos
A hora de abrir o livro tinha chegado. Imagine-se sentado na platéia de um teatro. Quando
se descerra a cortina, o Cordeiro abre os primeiros quatro selos e quatro cavalos galopam
através do palco. Cada um é de uma cor diferente e tem uma missão diferente. O quinto
selo revela as almas dos mártires em baixo do altar clamando por vingança contra
aqueles que derramaram seu sangue. Quando o sexto selo foi aberto, houve um
terremoto e catástrofes horríveis; os homens estavam tomados de pânico.

Interpretação:

Quatro cavalos. O livro de Apocalipse utiliza freqüentemente sinais do Velho Testamento.


Em Zacarias 1 e 6, cavalos coloridos simbolizam forças de reconhe-cimento de Deus e
suas armas de punição. É razoável entender os cavalos de Apoca-lipse do mesmo modo.
Eles pertencem ao Senhor e através deles ele observa a situa-ção do mundo e exerce
sua ira. O cavalo branco é o cavalo conquistador de Deus; o vermelho é o cavalo de
guerra do Senhor. O preto traz fome sobre a terra e o cavalo cinza traz a morte. O
julgamento que os cavalos executaram não foi total. O cavalo cinza matou um quarto do
povo. A fome trazida pelo cavalo preto danificou somente o trigo, porém nem o óleo, nem
o vinho (numa seca limitada, os grãos, de raiz mais rasa, serão atacados antes das
vinhas e das oliveiras).

Almas sob o altar. Quando eram feitos sacrifícios no Velho Testamento, o sangue
(representando a vida ou a alma Levítico 17) do animal era derramado na base do altar.
Semelhantemente, a vida ou o sangue dos cristãos que tinham sido sacrificados pelos
perseguidores estava na base do altar celestial de Deus, clamando a Deus por vingança
contra os inimigos e para que fosse vitorioso sobre a perse-guição feroz. O sangue
injustamente derra-mado clama por justiça (veja Gênesis 4:10). Este apelo dos mártires
forma o tema central do livro inteiro. O livro de Apocalipse revela Deus castigando os
perseguidores e vingando os cristãos.

Eventos cataclísmicos. O sexto selo revela o começo do julgamento de Deus contra os


perseguidores dos cristãos. Soa como se fosse o fim do mundo. Mas não pode ser, ainda
há 16 capítulos restantes em Apocalipse. De fato, esta linguagem foi usada
freqüentemente pelos profetas do Velho Testamento de um modo tocante para simbolizar
a queda de uma nação ou uma cidade (veja, por exemplo, Isaías 13:9-13; 34:4-5;
Ezequiel 32:7-8). Estes símbolos indicaram o começo do trans-bordamento da ira de
Deus contra aqueles que haviam assassinado os cristãos.

Sugestões para aplicações:

Aqui estão três lições importantes:

 Deus está no comando de tudo. Ainda que seus cavalos sejam invisíveis, ele
executa seus planos por meio deles, como lhe agrada.
 Deus corrigirá os agravos que os cristãos sofrem. Ainda que o horário de Deus não
seja nosso, no fim ele fará sua causa prevalecer.

 A ira de Deus é feroz e inescapável. Leia 6:15-17 de novo e observe o terror


daqueles que estão enfrentando a fúria de Deus.

por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 7:1 - 9:21


O Sétimo Selo
No início de Apocalipse 7, seis selos são abertos e um permanece fechado. O sexto selo
era especialmente dramático e sem dúvida João estava esperando ansiosamente a
abertura do sétimo. Mas permaneceu fechado. Houve um intervalo na ação (compare com
os programas de televisão, que fazem intervalos para os comerciais no momento mais
emocionante). Pelo menos três cenas ocorrem antes que o conteúdo do sétimo selo fosse
revelado: a selagem do povo de Deus na terra, a celebração do povo de Deus no céu e
trinta minutos de silêncio. Estas demoras certamente aumentaram a sensação de
maravilha e expectativa de João. Finalmente, as sete trombetas (o conteúdo do sétimo
selo) começam a soar.
Interpretação:
Observe quatro eventos principais:
Os 144.000 são selados (7:1-8). Antes que Deus permitisse mais destruição na terra, ele
selou seu povo; isto é, ele marcou-o como pertencentes a ele, de modo a protegê-los do
desastroso julgamento que ele estava impondo sobre e terra. O número 144.000
(12x12x1000) simboliza o total do povo de Deus, uma vez que 12 representa o número
especial do povo de Deus (12 tribos, 12 apóstolos, etc), e 1000 é um número significando
totalidade.
Celebração da grande multidão (7:9-17). A grande multidão reunida em volta do trono
representa aqueles cristãos que tinham morrido. Sua morte não era uma tragédia, pois
eles se regozijavam num grande festival em torno do trono de Deus.
Trombetas (8:1-9;19). As primeiras seis trombetas eram julgamento parcial da terra. As
trombetas de 1 a 4 revelavam a destruição de um terço da terra, do mar, dos rios e dos
corpos celestiais. A quinta era uma horrorosa praga de gafanhotos que resultou no desejo
do povo morrer. A sexta era um pavoroso exército de cavalos que expeliam fogo de suas
bocas. Todos estes quadros simbolizam a advertência de Deus aos ímpios para que se
arrependam. Não devem ser vistos literalmente, mas como meios de representar
dramaticamente a poderosa mão de Deus quando castiga aqueles que estavam
perseguindo os cristãos
Recusa a arrepender (9:20-21). A reação às trombetas foi surpreendente: nenhum
arrependimento. Quando o Senhor adverte, mas os homens recusam arrependerem-se,
não há outra alternativa para ele que não seja destruir totalmente os objetos de sua ira.
Sugestões para estudar:

 Estude Ezequiel 9 para ver um paralelo ao episódio da selagem e considere o


motivo porque os servos de Deus foram marcados.
 Observe a localização dos 144.000 e da grande multidão. Como isto se compara
com o ensinamento das Testemunhas de Jeová que 144.000 estarão no céu e uma
grande multidão restará na terra?

 Faça uma lista dos aspectos maravilhosos da comemoração celestial (7:9-17).

 Considere a localização das orações dos santos e como são relacionadas com os
acontecimentos descritos nos capítulos 8 e 9.

 Veja como as trombetas mostram o domínio soberano de Deus.

- por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 10:1 - 11:19


A Sétima Trombeta
O que o Senhor pode fazer com aqueles que se recusam a arrepender?
Depois de ter visto o arsenal de armas de Deus (Apocalipse 6:1-8) e o desesperado apelo
dos cristãos perseguidos (6:9-11), João presenciou devastadores julgamentos de
advertência do Senhor (6:12-17; 8:1-9:19). Através de todo o sexto selo e as primeiras
seis trombetas do sétimo, os perseguidores experimentaram todos os dolorosos
chamados de Deus ao arrependimento. O resultado: teimosa recusa a mudar (9:20-21).
O verdadeiro castigo tinha que vir, e não podia esperar mais. Ainda que houvesse sete
trovões prontos para fazer mais advertências, eles foram selados (10:4) pois não poderia
haver mais demora (10:6). O livro dos julgamentos foi dado a João para comer e ele foi
mandado profetizar contra as nações e os reis que se tinham aliado contra o povo de
Deus (10:8-11).
Mas, antes que o julgamento fosse revelado, houve um intervalo para mostrar o que
estava acontecendo ao povo de Deus durante sua terrível perseguição. O templo deles foi
medido e assim protegido por Deus, ainda que o átrio externo fosse pisoteado por
incrédulos durante três anos e meio (11:1-2; veja as sugestões para estudo). Eles
profetizaram com tristeza durante este período, foram brevemente dominados, mas Deus
os reergueu tomando sua causa e derrotou seus inimigos (11:3-13). Conquanto houvesse
dor, perseguição e aflição, no final o povo de Deus sairia vitorioso.
Finalmente, a sétima trombeta soou e Deus manifestou sua soberania sobre o mundo,
obteve a vitória e derrotou os perseguidores (11:14-19). O apelo dos mártires foi atendido
(6:9-11). Deus reina supremo.
Sugestões para estudar:

 Leia Ezequiel 2:8 - 3:3. Observe as semelhanças e medite por que o livro era doce
na boca e amargo no estômago.
 Lembre-se de que o templo significa o lugar onde Deus mora. Examine 1 Coríntios
3:16-17; 6:19-20 para ajudar no entendimento do que é o templo hoje. Como
Mateus 10:28 faz distinção entre o templo e o átrio externo? Assim, qual parte de
nós o Senhor protege? Que parte ele permite que seja perseguida?

 Há muita especulação quanto à identidade das duas testemunhas. Uma


comparação de Apocalipse 1:20 e 11:4 ajuda no entendimento do que elas
representam? Quanto às "duas" testemunhas, pense na importância de duas
testemunhas para confirmação em textos como Deuteronômio 19:15; Mateus
18:16; 2 Coríntios 13:1; 1 Timóteo 5:19; Hebreus 10:28.

 Faça uma lista das coisas que haveriam de acontecer em 3½ anos = 42 meses =
1260 dias = tempo, tempos e meio tempo: Daniel 7:25; 12:7; Apocalipse 11:2,3;
12:6,14; 13:5. Examine a relação entre 3½ e o número completo, 7.

 Volte e percorra através de Apocalipse 1-11. Tente memorizar os eventos chaves


em cada capítulo.

- por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 12:1-17


A Derrota do Diabo
No fim de Apocalipse 11 a sétima trombeta soou, marcando o fim da primeira metade do
livro. Nos capítulos 12-22 os mesmos eventos são apresentados de um ponto de vista
diferente. A atenção muda para os instrumentos específicos que o diabo usa para atacar
os cristãos e o modo com que Cristo derrota cada um.
As personagens (12:1-6)
Uma mulher deu à luz um menino a quem o dragão tentou devorar. A mulher representa o
povo de Deus (veja Miquéias 4:9 - 5:4). A criança é o Cristo (veja Salmo 2:7-9). O dragão
é Satanás (12:9). Durante a vida terrestre de Jesus o diabo tentou repetidamente destruí-
lo matando os recém nascidos em torno de Belém, tentando-o, e pregando-o na cruz.
Deus protegeu seu Filho e todo esforço do diabo não teve sucesso.
A batalha celestial (12:7-11)
Este parágrafo pinta a derrota de Satanás, quando Miguel e seus anjos arremessaram do
céu o diabo e seus anjos. Esta cena não é uma descrição de alguma queda do diabo no
começo dos tempos, mas descreve a vitória decisiva contra o diabo através da morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus. Esta vitória ocorreu no tempo quando a salvação e
o reino de Cristo vieram (12:10).
Satanás trabalha para acusar os homens de pecado e provocar sua morte. Antes da vinda
de Jesus ele tinha pleno sucesso ("todos pecaram," Romanos 3:23). Mas a morte, o
sepultamento e a ressurreição de Cristo derrotaram Satanás (note Mateus 12:28-29; João
12:31; 14:30; 16:11; Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22), porque sua morte expiou o pecado
(João 1:29) e sua ressurreição deu-lhe as chaves da morte (2 Timóteo 1:10; Apocalipse
1:17-18). Agora, acusação contra o povo de Deus é impossível; o diabo está vencido
(Romanos 8:33; Hebreus 2:14-15; 1 João 3:8). A vitória de Miguel simboliza os resultados
do sacrifício de Cristo.
A batalha terrestre (12:12-17)
Porque Jesus venceu Satanás, o diabo ficou furioso e desceu à Terra para tentar destruir
a mulher e seus filhos. Os cristãos primitivos sentiram em primeira mão a ferocidade da
ira do diabo perseguindo-os. Alguns deles talvez imaginassem que a intensidade dos
ataques fosse um sinal da vitória iminente de Satanás; de fato, era um sinal da
enormidade de sua derrota. Ele não mais podia acusar os homens diante do Pai; tudo o
que lhe resta é tentar desviá-los do Senhor na terra.
Sugestões para aplicações:

 O diabo foi chicoteado. Não há desculpa para os cristãos serem vencidos na


batalha da tentação por alguém que já perdeu a guerra!
 Observe o versículo 11 e exatamente o que é necessário para sobrepujar Satanás.
 Considere quanto encorajamento este capítulo dá aos cristãos que enfrentam
oposição do diabo. A força dos ataques dele é um mero sinal da frustração por ter
sido vencido.

-por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 13:1-18


As Bestas do Mar e da Terra
Satanás quer desesperadamente vencer os cristãos. Por causa do sacrifício de Jesus ele
não pode mais acusá-los de pecado; assim sendo, agora ele só pode perseguir, enganar
e seduzir. Para fazer isto, ele convoca todos os aliados possíveis.
A Besta do Mar
A primeira besta surgiu do mar e guerreou contra os cristãos durante quarenta e dois
meses. Esta besta representa a persegui-ção, que é uma das táticas do diabo para tentar
render-nos. Toda oposição nos aflige, mas o ataque físico é uma prova especialmente
severa. Somente pela fé e pela perseverança podemos permanecer fortes (Apocalipse
13:10).
Sabemos que esta besta do mar é o "monstro" de Daniel 7 por causa das semelhanças:
emergência do mar (7:3), dez chifres (7:7), nomes blasfemos (7:8, 21), leopardo/urso/leão
(7:4-6, 12), grande poder (7:7), palavras arrogantes (7:8, 21), período de tempo (7:25),
guerra contra os santos (7:21, 25), etc. Estas comparações são tão próximas que não
poderia haver dúvida de que a besta do mar em Apocalipse 13 é a mesma besta
monstruosa de Daniel 7. Desde que a besta de Daniel é a quarta na série de impérios
mundiais (os três primeiros são Babilônia, 2:37-38; Medo-Pérsia, 8:20; e Grécia, 8:21), ela
deve ser o Império Romano. Durante os primeiros dias da igreja Satanás usou o Império
Romano para perseguir os cristãos.
A Besta da Terra
A segunda besta saiu da terra. Esta besta produziu grandes sinais para fazer os homens
adorarem a primeira besta. A besta da terra ilustra a segunda arma que o diabo usa para
tentar conquistar os cristãos: a falsa religião. Observe como a besta da terra imitou Cristo:
o cordeiro (Apocalipse 5:6), os sinais (11:4-5), marca nos seguidores (7:1-8), número seis
(o número de Deus através de todo o livro é sete). Satanás é um mestre do disfarce (2
Coríntios 11:13-15). E procura constante-mente falsificar as verdades de Deus.
Neste contexto histórico, a besta da terra simbolizava provavelmente a adoração do
imperador Romano. Muitos dos impera-dores consideravam-se divindades e exi-giam que
seus súditos se prostrassem diante da imagem deles e lhes oferecessem incenso.
Aqueles que se recusassem eram perseguidos.
Aplicação
É uma infelicidade que o sensacionalismo domine a interpretação de Apocalipse. Alguns
imaginam a marca da besta e o número 666 espreitando em cada esquina. Fazendo
assim, eles não somente não entendem o significado do livro, mas também se descuidam
das reais ameaças de Satanás hoje em dia. A marca da besta não era mais literal do que
o selo de Deus (Apocalipse 7); 6 (repetido três vezes para ressaltar) é principalmente uma
referência ao fracasso, em contraste com 7, que representa o sucesso. Tudo isto tinha
referência principalmente aos aconteci-mentos daqueles dias e se aplica a nós somente
no sentido que o diabo continua a usar os aliados da perseguição e falsa religião em suas
batalhas contra nós. Fiquemos firmes: assim como Jesus derrotou o diabo, assim nós
também podemos (17:14).
- por Gary Fisher
Estudo Textual: Apocalipse 14:1 - 16:21
A Batalha do Armagedom
Conflito! O livro de Apocalipse está cheio de guerras: o dragão contra o filho varão, Miguel
contra os anjos de Satanás, as bestas contra os cristãos. Quando cada lado é descrito, a
tensão aumenta. Qual será o resultado da batalha? Quando as almas sob o altar serão
vingadas (6:9-11)? Seja bem vindo ao Apocalipse 14-16.
Pré-estréia
No capítulo 14 os anjos anunciam as manchetes dos próximos capítulos. A primeira (14:6-
7) revela que a hora do julgamento de Deus chegou, que é o tema dos capítulos 15-16. A
segunda (14:8) declara a queda de Babilônia (capítulos 17-18). A terceira (14:9-11)
descreve o castigo dos adoradores da besta (capítulos 19-20). A quarta (14:12-13)
comemora a vitória dos santos (capítulos 21-22). Finalmente, a ceifa (14:14-16) e a
vindima das uvas (14:17-20) simbolizam o julgamento de Deus contra os perseguidores.
Execução de julgamento
Os capítulos 15-16 descrevem as taças da ira, que completam o julgamento abrasador de
Deus (15:1). Enquanto os selos feriram 1/4 e as trombetas destruíram 1/3, as taças
devastam tudo. Cada praga continua quando a próxima começa: ferimentos em todos os
ímpios, o mar se torna sangue, rios viram sangue, o sol abrasa os homens, há trevas
sobre o reino da besta, os exércitos do oriente marcham.
Qual foi o efeito destas taças? O altar regozijou porque o apelo dos mártires por vingança
foi respondido. Desde que seus perseguidores "derramaram sangue de santos e de
profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso" (16:5-6). Os ímpios,
por outro lado, não se arrependeram, mas blasfemaram contra Deus. Pessoas castigadas
deveriam desistir, mas estes apoiaram o esforço do diabo para retaliar quando enviou três
espíritos imundos semelhantes a rãs para reunir tropas para a batalha do Armagedom. A
imagem de rãs convocando o exército é para provocar riso; ela simboliza a impotência
das forças do mal.
Uma estreita passagem entre montanhas, Megido serviu como uma localização ideal para
emboscadas. Débora, Saul e Josias lutaram ali em tempos críticos na história de Israel;
portanto, Armagedom (a montanha de Megido) tornou-se um símbolo de batalhas
decisivas. Quando o exército do Senhor enfrenta o de Satanás em Megido o suspense é
grande, na expectativa de ataque e contra-ataque, de estratégia e táticas, de montes de
mortos e feridos, finalmente um lado emergindo como vitorioso de uma batalha sangrenta.
Mas o texto não descreve nenhuma ação militar. Logo que os exércitos se reúnem, o anjo
anuncia, "Feito está!" (16:17). O que aconteceu com a batalha? Quando Deus e o diabo
se encontram para uma demonstração, o Senhor vence sem luta. A batalha termina antes
de começar. A terra treme e o céu deixa cair pedras de granizo de 35 quilos. Mas nenhum
julgamento jamais muda os corações dos ímpios incorrigíveis; apesar do granizo, eles
continuam blasfemando contra Deus.
- por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 17:1 - 18:24


A Grande Meretriz
Em Apocalipse 17, João viu uma prostituta, vestida sensualmente, seduzindo os reis da
terra. Seu nome era Babilônia, a Grande, e ela representa a terceira maior ferramenta que
o diabo maneja em sua luta para conquistar a humanidade. Em capítulos anteriores foram
apresentadas a besta do mar, representando a perseguição, e a besta da terra,
representando a falsa religião. A prostituta representa a imoralidade, uma das ferramentas
mais eficazes de Satanás, uma que ele jamais hesitou em usar.
Cada uma das ferramentas do diabo tinha uma manifestação concreta nos dias de João.
A besta do mar era o Império Romano; a besta da terra era a adoração do imperador. Não
é difícil ver quem era Babilônia. Era uma grande cidade que dominava sobre os reis da
terra (17:18), construída sobre sete colinas (17:9). Ela era rica (18:11-13), arrogante (18:7)
e absolutamente ímpia (17:5). Ela era a cidade de Roma.
A história da queda de Babilônia, narrada em Apocalipse 18, mostra a derrota de um dos
principais aliados do diabo. No capítulo 19, a queda das bestas será descrita e no capítulo
20 o próprio diabo será amarrado. Desde que Babilônia estava embriagada com o sangue
dos santos (17:6), o julgamento contra ela respondia aos gritos dos mártires (6:9-11).
Finalmente, a espera terminou e Deus vingou o sangue de seus servos (18:20; 19:2).
Lições
Os fiéis serão vitoriosos. Não importa o que possa parecer a qualquer tempo, aqueles que
estão com o Senhor vencerão, porque Ele é Senhor de senhores e Rei de reis (17:14).
Mas para estar com o Senhor precisamos separar-nos do mundo e de suas más
influências (18:4). É perigoso se permitirmos que riqueza e cobiça nos atraiam para longe
de Deus.
O egoísmo .penetra por todo o caráter dos ímpios. A lamentação pela queda de Babilônia
(18:9-19) mostra os reis, os negociantes e a indústria de navegação lamentando seu
falecimento porque ela lhes dava lucro e prazer. Eles eram tão "amigos leais" que, quando
ela começou a cair, ficaram à distância porque temiam serem feridos pela queda. Não
pode haver amor verdadeiro, lealdade ou amizade entre os ímpios. Cedo ou tarde o mal
se destrói (observe 17:12-13,16-17).
Para mais estudo

 Faça uma lista de comparações e contrastes entre a mulher do diabo, Babilônia, e


a mulher de Deus, descrita nos capítulos 12 e 21.
 Percorra o livro e faça uma lista das referências ao quinto selo, que é o tema do
livro (6:9-11). Inclua passagens que mencionem o altar, aqueles que foram
martirizados por causa de Cristo, o curto tempo durante o qual a perseguição
continuaria, a vingança do sangue dos mártires, etc. Ver o quinto selo como o
princípio de organização do livro ajuda a interpretar o Apocalipse corretamente.

 Considere a identidade dos reis em 17:10-11 (para auxílio, veja "Entendendo o


Livro de Apocalipse" por Dennis Allan).

- por Gary Fisher

Estudo Textual: Apocalipse 19:1 - 22:21


A Vitória dos Santos
As visões de Apocalipse começam com os santos sendo martirizados sob o altar no céu,
clamando por vingança (6:9-11). Eles tinham sido derrotados; Satanás tinha vencido. O
livro termina com Satanás amarrado e com os santos martirizados erguidos para
sentarem-se em tronos (20:1-4?). Em Cristo os vencidos vencem.
Apocalipse 19 - 22 não pode ser entendido fora do contexto. Muitos usam este texto para
sustentar sua doutrina de um reino de Cristo de um milênio na terra. Mas cada ponto
desta doutrina é errado. O reino não é de Cristo, mas dos mártires com Cristo. Não é na
terra, mas no céu. Os 1000 anos não são literais, mas simbolizam uma vitória completa. A
ressurreição não é de corpos, mas das almas dos mártires que são erguidos de debaixo
do altar para reinar em tronos.
Apocalipse 19-22 se ajusta ao resto do livro como uma luva. Depois de guerrear com o
Cordeiro e Seus seguidores, o diabo e seus instrumentos são esmagados. O livro
começou com o grito angustiado dos cristãos derrotados implorando justiça. Foi-lhes dito
que esperassem um pouco. Os capítulos 6-18 descreveram esse pouco tempo. Agora o
clamor deles é respondido; eles estão se regozijando (19:1-10) e reinando (20:4-6), tendo
conseguido a vitória através de Jesus Cristo (note 19:11-21). Quando o Senhor escreveu
a cada uma das sete igrejas, Ele prometeu que os vencedores seriam abençoados. Agora
eles o são, e quase todas as promessas são especialmente cumpridas nos capítulos 19 -
22. A mulher de Deus do capítulo 12 foi perseguida no deserto; no capítulo 17 a
mulher/cidade do diabo estava embriagada com o sangue dos santos. Agora a mulher do
diabo é destruída em uma hora (capítulo 18) e a mulher de Deus é uma cidade majestosa,
vitoriosa (21:9-27). Arrancando estes capítulos de seu contexto de modo a "provar" algum
esquema de eventos do fim dos tempos destrói a unidade do livro.
Deus é um Deus de reversões. Nele, os humildes são exaltados, os pobres são
enriquecidos, os loucos recebem sabedoria e os derrotados reinam (veja 1 Samuel 2:1-
10). Mas a vitória em Cristo não é imediata. A curto prazo, o povo de Deus
freqüentemente sofre. Mesmo depois de sua derrota e de ser amarrado, Satanás voltaria
e usaria Gogue e Magogue para assediar o campo dos santos. Gogue e Magogue
simbolizam os inimigos que o diabo usaria contra o povo de Deus. Mas assim como Deus
derrotou-o na batalha do livro de Apocalipse, assim ele derrotará o diabo novamente e
conquistará até estes terríveis reinos mítológicos. Não importa quanto os cristãos sofram,
eles sempre vencem em Cristo, no final.

Indicações para estudar

 Note as duas ceias descritas no capítulo 19. Quem é convidado a cada uma e o
que elas simbolizam? Compare com Ezequiel 39.
 Mostre o cumprimento (capítulos 19-22) de cada promessa aos vencedores
(capítulos 2-3).

 Faça uma lista de itens mencionados na introdução (1:1-11) que são repetidos na
conclusão (22:6-21).

 Observe as comparações e os contrastes entre a mulher de Deus (capítulos 12,


21) e a mulher do diabo (capítulos 17-18).

- por Gary Fisher

Estudo Textual: O Livro de Apocalipse (Conclusão)


A Revelação de Cristo
O maior perigo no estudo de Apocalipse é ficar-se desencaminhado por assuntos de
menor importância. Esta é uma revelação de Jesus Cristo (1:1): Ele é tanto o revelador da
mensagem como o centro dela. Muitos, em suas explicações de Apocalipse, chamam a
atenção para o diabo e fazem dele o personagem principal. Mas o papel do diabo nessa
profecia serve para ressaltar a glória e a grandeza do Cordeiro, pois este derrota Satanás.
Outros olham mais para a terra, mas João viu estas cenas no céu. Ele estava vendo a
perspectiva espiritual, simbólica, celestial. O estudo de Apocalipse não nos deve
direcionar para o jornal diário, mas para o trono de Deus. Muitos usam as visões para
incentivar a especulação sobre o fim dos tempos, e assim desviam a atenção das
pessoas da soberania do Senhor para a engenhosidade do especulador. Se entendemos
corretamente esse livro maravilhoso, vemos Cristo.
O que você vê quando olha para Jesus? Uma criancinha numa manjedoura? Um meigo
pastor? Uma figura trágica na cruz? Nenhuma dessas coisas está completamente errada,
mas todas estão desatualizadas. Jesus está hoje exaltado e glorioso. Queira ler
novamente os retratos de Cristo em 1:12-18; 5:1-14; 19:11-16. Feche seus olhos e tente
ver o Jesus que João viu. A emocionante majestade de Jesus deve inspirar-nos,
fortalecer-nos e levar-nos à adoração.
O Apocalipse significa guerra. Batalha no passado: Cristo venceu a morte, o hades e
expulsou Satanás do céu (veja 1:17-18; 12:7-12). Batalha no presente: o diabo,
enfurecido como um tirano derrotado, veio para a terra com grande ira porque ele sabe
que seu tempo é curto. Batalha no futuro: a vitória de Jesus. Apocalipse começa com os
cristãos sofrendo grande tribulação; termina com os cristãos triunfantes. Apocalipse
começa com Satanás perseguindo os cristãos e termina com Satanás amarrado durante
mil anos. Foi Jesus que obteve essa notável vitória.
Os mitos correntes sobre Jesus enganam. De algum modo, chegamos a ver Jesus como
um avô brando, indulgente, que raramente altera sua voz acima de um sussurro e está
sempre sorrindo. Apocalipse ajuda a corrigir esse retrato distorcido. E ajuda a refutar a
noção popular de que o Deus do Velho Testamento era um Deus de ira, mas o Deus do
Novo Testamento é um Deus de amor. Em nenhum lugar da Bíblia a ira de Deus é
mostrada mais claramente do que no livro de Apocalipse (veja especialmente 14:9-11;
19:1-4, 15-21).
Apocalipse revela Jesus. Não deveria causar especulação, mas inspirar adoração,
admiração e confiança.
Indicações para estudar

 Reveja e anote os elementos da descrição de Jesus (especialmente capítulos 1, 5,


19); medite sobre cada ponto.
 Leia de novo através do livro, anotando os vários aspectos de Deus que são
mencionados. Faça algumas anotações de tudo que você entenderia sobre ele,
caso esse livro fosse o único na Bíblia.

- por Gary Fisher

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