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Segundo Dia

Pobreza, prosperidade e
o caminho do vencedor
Vivemos tempos difíceis. Você liga a TV e um pregador lhe diz que se você se tornar um
cristão e plantar uma semente financeira, você irá prosperar por causa da bênção de Deus.
Depois desse programa, outro pregador vem e diz que se você se tornar cristão, você precisa
renunciar a tudo o que tem para que Deus possa abençoá-lo. Um fala sobre prosperidade e
outro sobre pobreza e ambos usam as escrituras. Quem está certo? O que prega a
prosperidade ou o que prega o renunciar tudo e se tornar pobre?
Uma pergunta que as pessoas me fazem frequentemente é se cremos na teologia da
prosperidade. Na verdade, nós cremos em prosperidade, mas não na teologia da prosperidade.
Você pode achar que é a mesma coisa, mas há um mundo de diferenças.

O que é biblicamente correto? Prosperidade ou pobreza?


Com respeito ao assunto do dinheiro, existem basicamente, três posições no meio evangélico:

a. Teologia da pobreza
A primeira posição é a que eu chamo de teologia da pobreza. Evidentemente, aqueles que
defendem essa posição, não a chamam dessa forma, mas a pessoa que tem essa convicção
desdenha das posses materiais. Eles não são materialistas. Eles consideram as posses como
um tipo de maldição. O seu texto favorito na Palavra de Deus é Lucas 18:22, onde o Senhor
mandou o jovem rico vender tudo o que tinha e dar aos pobres. Mas eles amam repetir o verso
que diz:
Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino
de Deus (Lc. 18:25).
Eles dizem que suas necessidades serão supridas se tiverem uma atitude de despreocupação.
Eles não se preocupam em prosperar, porque buscam o reino de Deus em primeiro lugar. Eles
acreditam que a pobreza é a vontade de Deus para a igreja hoje. O reino é para os pobres e os
que se tornam pobres se apoderam dele.

b. Teologia da prosperidade
O ponto de vista dos teólogos da prosperidade é que, a prosperidade é uma recompensa para
os justos. Eles consideram as posses uma bênção de Deus. Sua escritura favorita é Lucas
6:38.
Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos
darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também (Lc. 6:38).
Basicamente, eles seguem o princípio da semeadura e da colheita. Ensinam que se temos uma
necessidade, devemos semear e Deus nos suprirá em abundância. Seu conceito de
prosperidade é que, eles são os donos daquilo que possuem. Para eles, a pobreza não é a
vontade de Deus, antes se trata de uma maldição. São preocupados com dinheiro e têm uma
vida direcionada para consegui-lo.

c. Teologia da mordomia
É um equilíbrio entre as duas visões, pegando o melhor de ambas. A perspectiva da mordomia,
é que a prosperidade é dada em variadas proporções. Eles vêm à prosperidade como um
privilégio. Provavelmente, a parábola dos talentos é a melhor base para aqueles que creem na
teologia da mordomia. Para eles, o ponto central não é o que renunciamos e nem “o que
receberemos”, mas “o que temos recebido”. Eles dão, na proporção do que têm recebido. Eles
se veem como mordomos de Deus e não se consideram donos daquilo que possuem. Eles
basicamente buscam, por sabedoria e procuram ser encontrados fiéis diante de Deus
Agora, qual das duas posições é a correta? Primeiro gostaria de mostrar quatro problemas,
tanto com a teologia da pobreza, quanto com a teologia da prosperidade.

O problema com a teologia da pobreza


1. Eles presumem que qualquer pessoa bem sucedida financeiramente deve ser
desonesta
Na verdade, quando veem um irmão rico, eles assumem uma de duas posições: presumem
que a riqueza foi adquirida de forma desonesta, ou eles julgam a pessoa dizendo que: “se ele
realmente amasse a Deus, teria dado o dinheiro para missões”.
Eles precisam ler Provérbios 22:2, que diz: “O rico e o pobre se encontram; a um e a outro faz
o Senhor”.
Eles procuram sempre fazer com que as pessoas bem sucedidas se sintam culpadas pela sua
prosperidade. Para tais pessoas, o dinheiro nunca poderia ser usado para o prazer e conforto
pessoal.

2. Eles exageram na questão da obra sacrificial


Essas pessoas, normalmente, fazem grandes sacrifícios ministeriais e costumam dizer: “Deus
me ama porque eu renunciei a tudo”. Eles pensam que quanto mais renunciarem, mais
espirituais serão. Mas a verdade é que Deus não nos ama mais quando renunciamos ou
sacrificamos algo, e nem tão pouco, nos tornamos mais espirituais porque somos pobres. Tais
pessoas, se tornam bastante arrogantes em sua espiritualidade, colocando-se como padrão
para os demais.

3. Eles são extremamente ingênuos


Comumente, quem segue a teologia da pobreza são missionários. Tais pessoas são ingênuas,
porque não percebem que se todos renunciassem a tudo, não haveria ninguém para sustentá-
los. Eles dependem do sustento de outros, que não renunciaram a tudo da mesma forma que
eles fizerem.

4. Pode se tornar um estilo de vida manipulativo


Pessoas que creem na teologia da pobreza, podem inconscientemente, manipular outras
pessoas. Como eles não têm recursos, estão sempre prontos a falar das suas necessidades
pessoais e da obra. Normalmente, pedem oração por suas necessidades, mas na esperança
de que alguém ouça e os ajude. Tornam-se sempre dependentes e eventualmente, se
transformam num peso para os amigos.

O problema com a teologia da prosperidade


1. Veem a prosperidade como um sinal da aprovação de Deus
Normalmente, essas pessoas pensam da seguinte maneira: “se você tem prosperado é porque
Deus tem aprovado você. Aquele que é abençoado prospera”. Eles são arrogantes a respeito
da bênção, do mesmo modo que os da teologia da pobreza são arrogantes, por terem
renunciado tudo. Ambos se apóiam na justiça própria, se julgando merecedores da bênção de
Deus.

2. É uma teologia que produz culpa


Nada produz mais culpa do que dizer para alguém: “se você realmente servisse a Deus, você
seria próspero e rico”. Alguém então, passando por uma luta financeira pode concluir que não
serve a Deus, ou não está debaixo da sua bênção. Você faz uma semeadura e nunca colhe o
prometido, enquanto outros testemunham do que receberam. A conclusão é que você não faz
o suficiente para agradar a Deus, não possui fé suficiente.
O resultado é que as pessoas vivem debaixo de uma grande culpa e nem mesmo conseguem
compartilhar seus problemas, com medo de serem condenadas por estarem passando por
lutas. Lembro-me que numa certa ocasião, um amigo passou por uma grande luta, quando no
meio de uma tempestade, uma árvore caiu sobre o seu carro. Quando ele foi se aconselhar
com o seu pastor, a primeira pergunta que ele lhe fez foi: “você tem sido fiel no dízimo?”

3. Estimula motivações erradas


Precisamos ser cuidadosos com a nossa motivação, porque podemos acabar tentando fazer
negócios com Deus. É possível que alguém, simplesmente, sirva a Deus porque alguém lhe fez
a promessa de que ele o faria rico, ou que receberia cem vezes mais a oferta que deu.

4. Nega a soberania de Deus


O pensamento é que depois de algum tipo de transação com Deus, ele será obrigado a
abençoá-lo, porque lhe deve alguma coisa. Mas, o Senhor não deve nada a ninguém. Tudo o
que ele faz é baseado na sua graça.
A teologia da pobreza tem algumas coisas maravilhosas. Ela diz, basicamente, para cuidar do
pobre e do necessitado. Isto é maravilhoso. A teologia da prosperidade também tem coisas
boas. Ela diz: “seja um canal das bênçãos de Deus” e semeia na vida de outros.
Não podemos dizer que a teologia da pobreza está errada, quando diz que o discípulo do
Senhor precisa renunciar a tudo quanto tem para segui-lo. Também precisamos concordar com
a teologia da prosperidade, que se pudermos escolher é melhor ser rico do que ser pobre, e
que se semearmos, certamente colheremos numa medida muito maior.
Mas, a teologia da mordomia toma o melhor dos dois. A teologia da mordomia não pergunta o
que renunciamos e nem pergunta o que receberemos, ela simplesmente, pergunta o que temos
feito com o que recebemos de Deus.
Aquele que é mordomo sabe que precisa administrar corretamente o que tem recebido, e sabe
que o Senhor pode requerer dele, dez por cento, ou tudo. Ele é generoso por amor e
obediência, não por desejar receber algo em troca de Deus.
Tanto a teologia da pobreza, quanto a da prosperidade, está baseada no orgulho de ter ou não
o dinheiro. É fácil entender, porque alguém que crê na prosperidade sente orgulho do dinheiro,
mas é difícil perceber que os defensores da teologia da pobreza sentem orgulho, mas por não
ter o dinheiro, eles sentem orgulho da própria pobreza.
O orgulho é que nos impede de desfrutar da bênção do Senhor, completamente. O orgulho tem
dois lados: a arrogância e a autocomiseração. A teologia da prosperidade sempre soa
arrogante, mas a teologia da pobreza soa sacrificial. O arrogante se orgulha do sucesso, mas a
autocomiseração é a resposta do orgulho ao sofrimento.
O arrogante diz: “eu mereço admiração, olha o quanto prosperei”. A autocomiseração diz: “eu
mereço admiração, olha o quanto eu sofro pelo que renunciei”. O arrogante soa auto-suficiente,
mas a autocomiseração soa sacrificial.
O arrogante simplesmente acredita que tudo depende dele. Ele acredita que a sua
prosperidade é fruto da sua fidelidade e semeadura, e que portanto, ele merece o
reconhecimento.
Mas, os que defendem a teologia da pobreza, estão cheios de autocomiseração e a
autocimiseração também é orgulhoso. É a resposta do orgulho que não foi aplaudido.

Princípios da teologia da mordomia


1. Deus é o dono de tudo - v. 14
Ele somente nos pede que administremos os seus bens. É exatamente esse o motivo por que
falamos de responsabilidade, pois não temos de fato coisa alguma, mas tudo pertence ao
Senhor.
O primeiro princípio que precisamos aprender como discípulos, é que temos um Senhor. Nessa
questão financeira, isso é absolutamente vital. Sem submissão nunca prosperaremos.
A Bíblia afirma, categoricamente, que Deus é o dono de tudo.
“Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam”. (Sl.
24:1).
A Bíblia revela até mesmo os ítens específicos possuídos por Deus: em Levítico 25 diz:
“Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é Minha.” Lv. 25:23.
Imagine que você tem uma escritura de posse de uma fazenda, mas na verdade quem é o
dono da terra? Deus! Em Ageu 2, verso 8, o Senhor diz: “minha é a prata, meu é o ouro, diz o
Senhor dos exércitos”. Deus é o dono dos minerais que estão na terra.
O Salmo 50:10 diz: “Pois são Meus todos os animais do bosque, e as alimárias aos milhares
sobre as montanhas são de Deus”.
Então, a terra pertence ao Senhor, o ouro e a prata pertencem ao Senhor, e até os animais do
campo pertencem ao Senhor. Deus é o Criador de todas as coisas, e mantém todas as coisas
pelo Seu poder.
Se você sabe que Jesus é o Senhor, então você deve reconhecer que Ele é o dono da sua
vida, da sua casa, dos seus filhos e dos seus bens. Tudo que nós temos, tudo que nós
somos, pertence a Ele.
Por que pertence a Ele? Primeiro porque foi Ele quem criou. Segundo, porque Ele, depois de
ter criado, ainda comprou de volta pela redenção da cruz. E terceiro, como se não bastasse
tudo isso, é Dele, porque você lhe entregou a sua vida um dia.
Nós prestaremos contas diante do Senhor daquilo que nós fizemos com o que é Dele. O
Senhor é o dono das nossas vidas. Se quisermos ser cristãos vencedores e discípulos
genuínos, devemos transferir a Ele a posse, o domínio de tudo aquilo que está em nossas
vidas.
Quando nós temos revelação de que Deus é o dono de tudo, então reconhecemos que Ele tem
o direito de fazer o que quiser com aquilo que ele tem me dado.
E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou;
bendito seja o nome do SENHOR! Jó 1:21.
O proprietário tem o direito, o mordomo ou servo tem a responsabilidade. O proprietário define
quanto deseja dar a cada um dos seus servos, e os servos devem prestar contas ao Senhor.
Por que ele não deu o mesmo tanto para todos? Nós achamos que não é muito justo alguns
receberem mais que outros, mas não devemos discutir como o Senhor administra aquilo que é
dele.
Quando nós temos revelação de que Deus é o dono de tudo, então reconhecemos que os
recursos de Deus são para atingir os propósitos dele. Mordomia é o uso dos recursos de Deus
para o cumprimento dos seus propósitos. Deus me deu recursos, e eu preciso usar esses
recursos para que o seu propósito na terra seja alcançado.
A teologia da pobreza não tem para dar, a teologia da prosperidade dá para ganhar mais, mas
os mordomos dão porque entendem o propósito e porque receberam de Deus.
A revelação de que Deus possui todos os nossos bens, determina a medida de nossa
maturidade espiritual. Romanos 10:9 diz:
Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Jesus precisa ser confessado como Senhor. Essa é a chave para sermos salvos. Nos dias de
Jesus, se você chamasse alguém de “Senhor”, isso significava que aquele homem era seu
dono e que você era o escravo.
Será que um escravo possuía alguma coisa? Claro que não. Então, pegue a sua
carteira, pegue as fotos de sua esposa e de seus filhos e explique que eles não pertencem a
você. Eles pertencem a Jesus! E porque a sua esposa e os seus filhos pertencem a Cristo, Ele
vai cobrá-lo pela maneira como você trata sua esposa e como trata os seus filhos. Eles são
Dele, não seus!
Agora pegue o dinheiro na carteira e explique que nada disso lhe pertence. Esta verdade não
deve afetar apenas como você dá sua oferta a Deus todos os domingos. Isso deve afetar a
maneira como você cuida das suas finanças, ao longo da semana.
Uma vez que o dinheiro pertence a Jesus, você deveria analisar tudo o que for comprar, alugar
ou arrendar, perguntando se tal gasto seria de acordo com a vontade dele.
É essencial para nós, que somos cristãos, perceber que nossas posses pertencem a Deus. É
esse entendimento que o leva a crescer espiritualmente.

2. Toda decisão financeira é uma decisão espiritual


Alguns imaginam que são submissos ao Senhor por que dão o dízimo. Evidentemente,
devolver o dízimo é importante, mas não traduz completamente nossa submissão a Deus. O
que fazemos com os dez por cento é importante, mas também é importante saber o que
fazemos com os outros noventa por cento restantes.
Muitos reclamam dizendo: “Eu não entendo, pastor, eu sou fiel no dízimo, e mesmo assim
parece que não prospero!” O problema não é só o dízimo, querido, mas é o que você faz com
os outros noventa por cento do que você ganha. Alguns presumem que pelo fato de terem
entregado o dízimo, estão liberados para fazerem o que quiserem com o resto do dinheiro. A
verdade, porém, é que não é só o dízimo que pertence a Deus: tudo é Dele! Todo o seu salário
é do Senhor. Se você tem casa, sua casa é de Deus; o seu carro é de Deus; a sua vida é de
Deus; os seus filhos são de Deus; tudo pertence a Ele!
“Já dei o dízimo, agora estou em paz.” Calma lá! Os outros noventa por cento também
precisam ser gastos debaixo da direção de Deus, porque não lhe pertencem realmente. Você
precisa depender de Deus. Por que muitos estão atolados em dívidas? Porque acham que
podem gastar os outros noventa por cento como bem entender, sem orar e saber a vontade de
Deus.
“Isso significa que eu tenho que dar para a igreja cem por cento?” Claro que não! Você não
precisa dar cem por cento da sua renda. Deus quer que você a mantenha contigo, mas ele
deseja que você seja um mordomo fiel. O dinheiro que você julga ter, na verdade pertence a
Deus, portanto você é um mordomo cuidando do que pertence a Ele. O problema é quando
lidamos com o dinheiro como se ele fosse nosso, e não dependemos de Deus para ter sua
direção na hora de gastar ou investir.
Não dá para disfarçar a mordomia. Nosso talão de cheque revela o que realmente cremos
sobre mordomia. Um crente pode fingir orar, ler a bíblia, pode fingir em seus relacionamentos e
tudo o mais. Mas tem uma coisa que não dá para disfarçar: nossa generosidade no dar. Talvez
por isso, muitos são tão sigilosos sobre suas ofertas.
A maneira como lidamos com o dinheiro, determina se somos ou não vencedores. No verso
20, vemos que a recompensa pelo que os servos fizeram aqui foi uma posição no reino. Se
formos fiéis nas riquezas terrenas, ganharemos as riquezas celestiais.
Dinheiro e bens é uma ferramenta eficiente que Deus usa em nossas vidas para nos corrigir e
ensinar. Deus procura ter a nossa atenção. Isso normalmente acontece quando temos uma
crise financeira. Deus usa as questões financeiras para nos ensinar e nos levar à maturidade.
No meio da tribulação, alguns dizem: “o diabo está me atacando”. Outros dizem: “abri uma
brecha espiritual em minha vida”. Os mordomos perguntam: “o que o Senhor quer me ensinar
com isso?”
O dinheiro e os bens são bons testes espirituais. É um teste para nós sabermos se o Senhor
pode nos confiar mais riquezas. É interessante que os servos que multiplicaram seus talentos,
receberam mais do Senhor. O Senhor, portanto, olha como lidamos com o dinheiro para nos
confiar mais recursos.
A forma como lidamos com o dinheiro hoje, vai determinar o que receberemos do Senhor no
reino.
O dinheiro e os bens são também uma forma eficiente de testemunho. Não somos conhecidos
como cristãos por causa de nossa pobreza ou de nossa prosperidade, mas pela nossa atitude
com relação ao dinheiro. Se somos generosos, amorosos ou avarentos ou gananciosos, isso
vai falar a respeito de nossa realidade espiritual.

3. A quantidade não é o mais importante


Não importa se temos muitos talentos ou poucos, o que Deus olha é como lidamos com o que
temos recebido. Na parábola dos Talentos, tanto o que tinha cinco, quanto o que tinha quatro,
dobrou seus talentos e foram igualmente elogiados pelo Senhor e considerados fiéis.
Algumas vezes, aqueles que receberam menos são os mais testados. Eles se desculpam
dizendo que não têm o suficiente. O rico não dá, porque pensa que o valor é alto demais, e o
pobre não dá, porque pensa que vai lhe faltar. Deus olha a fidelidade, não o valor.

4. Mordomia requer ação


Algumas pessoas costumam dizer: “mordomia é mais que dinheiro. Eu oferto quando dou meu
tempo e meus talentos”. Guarde bem esse conceito: mordomia é mais do que dinheiro, mas
nunca menos. Servir a Deus implica mais do que dar dinheiro, mas nunca menos. Servir a
Deus implica em muitas coisas, mas nunca menos do que ofertar. Quem diz que serve a Deus
e não oferta está, na verdade, se enganando.

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