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1: Boa noite, eu sou a Isabel, Maria Clara, Luana, Mauro e Gabriel e

vamos falar sobre adsorção regenerativa para recuperação de BTX em


efluente gasoso oriundo de Siderúrgicas.

2: O Brasil tem a maior quantidade de indústrias siderúrgicas da América


Latina, sendo 29 usinas distribuídas em 10 estados como (ler estados no
slide). Assim, é o maior produtor de aço da América Latina e ocupa o 9º
lugar do ranking mundial.

3: As siderurgias são indústrias que combinam o ferro, obtido por meio do


minério de ferro, e o carbono do carvão mineral ou vegetal para formar o
aço, mas, antes de tudo, o carvão passa por um processo chamado de
coqueificação, onde ele será elevado à altas temperaturas sem presença de
oxigênion e o carvão pelo processo de sinterização, onde vai ser
transformado em pelotas. Após, seguem para o alto forno onde ocorre a
redução do ferro, que passa a ser chamado de ferro gusa que segue ainda
em estado líquido para o processo de refinamento, que consiste na queima
de impurezas em fornos à oxigênio (chamado de aciaria LD) ou aciaria
elétrica. O aço em processo de solidificação segue para o lingotamento
contínuo onde é transformado em produtos semi acabados como blocos e
plascas e depois para a laminação, onde é feito o acabamento final
laminação onde é transformado em chapas, bobinas e laminados.
*Sinterização: processo de aglomeração que produz um bloco.

4: Aqui tem uma tabela dos tipos de poluentes que são gerados em cada
processo de uma siderúrgica. Ler tabela. O foco do nosso projeto foi na
coqueria pois é o processo em que os compostos BTX estão presentes em
maiores quantidades.
*Refino primário: remoção de impurezas como silício e manganês. O
secundário é um processo mais controlado onde são feitas correções de
composição.

5: Aqui temos uma imagem que ilustra a situação de 300 família que
vivem cercadas por 5 siderurgias, sendo que estudos em cima dessas
pessoas comprovaram que essa poluição causa danos respiratórios, visão e
pele, sem falar na poluição do meio ambiente que os pesquisadores que
realizaram o estudo relataram que as árvores estavam empoeiradas e as
casas acinzentadas. Assim, é importante que os efluentes sejam
devidamente tratados, sendo a adsorção um processo que pode ser aplicado
com eficiência tanto para a limpeza dos gases para que estes possam ser
emitidos sem maiores danos ou para que retornem para o processo fabril e
também para recuperação, no caso de BTX, para fins comerciais.

6: O BTX entra numa classificação chamada de compostos orgânicos


voláteis, que por possuírem alta pressão de vapor nas condições normais,
vaporizam significantemente. Entretanto, outros gases também são gerados
durante o processo de coqueificação como H2, CO, CO2, metano, H2S e
HPA (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos).
Aqui tem uma imagem mostrando a estrutura química do benzeno, tolueno
e o-xileno. Os xilenos geralmente são encontrados numa mistura de
isômetros orto, meta e para.

7: No processo de coqueificação o carvão pode ser dividido em 2 classes: o


coque e o gás impuro formado por alcatrão, amônia, enxofre, gás
combustível e óleo leves, que é onde se encontra o benzeno, tolueno e
xileno, que são removidos da corrente gasosa por adsorção.

8, 9, 10: Quais as característica dos compostos que constituem o BTX para


que estes necessitem ser removidos.
O benzeno... Ler slide

11: Aqui uma tabela que mostra a quantidade de BTX em toneladas por dia
para as indústrias Açominas, CSN e Usiminas. Olhando para os dados da
Açominas observa-se que o benzeno que é justamente o mais tóxico o
produzido em maiores quantidades.

12: Nossa problemática de maneira enxuta é uma corrente gasosa contendo


BTX que vai ser removido do gás por meio da adsorção.

13: No processo de adsorção nós temos o adsorvente, que geralmente é o


carvão ativado, as moléculas gasosas de benzeno, tolueno e xileno, que em
contato com o adsorvente serão adsorvidas formando um sistema
adsorvente + adsorvato.

14: Nessa imagem é mostrado uma esquema geral para adsorção de


compostos orgânicos voláteis: primeiramente o gás contendo COV passa
por um filtro condicionados de partículas para remoção de material
particulado e depois vai para a coluna de adsorção, da qual o gás sai limpo.
A coluna opera até que a concentração do gás de saída atinja um
máximo,assim, o leito é retirado do processo para regeneração. Após a
regeneração, obtem-se uma mistura de COV e gás de regeneração que para
serem separados podem ser condensados e decantados obtendo-se COV e
uma corrente de by-products, geralmente composta por água, que deve ser
mandada para tratamento.

15: Nessa tabela são mostradas possíveis complicações que podem


aparecer na adsorção gasosa e algumas possíveis soluções. Ler tabela.

16: O carvão ativado é o adsorvente mais empregado no processo de


adsorção, pois apresenta uma elevada área superficial interna devido à
formação de uma rede de túneis que se bifurcam, por isso apresentam alta
eficiência, são carbonosos, de origem apolar e podem ser regenerados para
ser empregados novamente no processo.
A ativação pode ser física, geralmente é realizada utilizando-se vapor de
água, gás carbônico ou ar e a química impregna-se um agente químico
desidratante ou que pode ser um ácido ou uma base [KOH, H2SO4, ácido
fosfórico, entre outros]. A química necessita de uma menor temperatura na
carbonização, porém, a física fornece mais poros.

17: O carvão ativado pode ser produzido por meio de carvão mineral e
produtos a base de petróleo, entretanto, resíduos de biomassa como cascas
de nozes e cocos e madeiras também podem ser empregados, neste caso, a
produção de carvão pode ser entendido como uma forma de diminuição de
resíduos. De uma forma geral, qualquer material com elevado teor de
carbono pode ser transformado em carvão ativado.
Esse processo de transformação consiste em desidratação para retirada de
umidade e evitar fungos, carbonização (que consiste em submeter o
material à pirólise para remover compostos voláteis) e por fim a ativação
para aumentar a área superficial. Aqui temos um vídeo bem curtinho que
ilustra a preparação do carvão ativado.

18: Atualmente, diversos materiais vêm sido pesquisados e desenvolvidos


com o objetivo de superar a capacidade de adsorção do carvão ativado.
Nessa imagem a gente tem o carvão ativado e vários tipos de carvão.
Entretanto, deve-se avaliar os custos que um carvão mais “eficiente” teria e
se valeria a pena o investimento.
De acordo com os autores do artigo que retiramos a imagem, o adsorvente
que apresentou maior capacidade no caso o de nanofibra de carbono foi o
que apresentou maior volume de microporo.
19: O nosso caso de estudo como já foi falado é sobre recuperação de btx
de uma corrente gasosa e para poder projetar a coluna de adsorção nós
tomamos como base um artigo onde foi estudado as curvas de rupturas e
capacidade de adsorção de misturas de benzeno, tolueno e xileno em várias
condições de concentrações. Aqui é mostrado as curvas obtidas e percebe-
se que elas são um pouco diferentes uma das outras, ou seja, a condição e
que o projeto é conduzido vai influenciar na curva de ruptura. Quanto
maior a concentração do poluente, menor o tempo de quebra e portanto
mais rápido o processo.
Nessa tabela temos algumas propriedades do carvão Sorbonorit B
empregado no artigo.
*Tempo de contato de leito vazio: maior, menor quantidade de carvão é
necessária. É o tempo em que uma parcela do fluído permanece na coluna
baseando-se no fato de que ela está sem adsorvente.
*Assim, quanto menor for a porosidade do leito, mais sítios adsorventes
estarão disponíveis e possivelmente melhor será a remoção do adsorvato.
Cuidado para não confundir porosidade do leito com porosidade da
partícula. Em estudos de adsorção, quanto mais porosa é a partícula, ou
seja, quanto mais poroso é o adsorvente, melhor é a capacidade de
adsorção. Já no caso de porosidade do leito, a situação é inversa.
* Fração de vazios: quanto maior, menos o número de sítios adsorventes.

Inovação 1: Ler slide, o clorofórmio é o agente que foi utilizado como


reticulador para obter uma estrutura tridimensional e abundante de poros.
Não necessita de monômeros caros e catalisadores raros.
Clorofórmio introduz heteroátomos que o torna excelente adsorvente de
H2, CO2 e vapores orgânicos.
- Após o quarto ciclo de adsorção/regeneração a capacidade de adsorção
para o CO2 reduziu em apenas 0,9% w/w (dessorção com nitrogênio).
- Neste gráfico temos um comparativo da capacidade de adsorção de
alguns vapores orgânicos (Acetato de etila, metanol, diclorometano e
tolueno), onde para todos esses gases o polímero apresentou maior
capacidade de adsorção.

Inovação 2: - capacidade de adsorção quase não é afetada pela umidade.

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