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Controle de Poluição
Créditos
Centro Universitário Senac São Paulo – Educação Superior a Distância
Diretor Regional Jussara Cristina Cubbo
Luiz Francisco de Assis Salgado Kamila Harumi Sakurai Simões
Superintendente Universitário Katya Martinez Almeida
e de Desenvolvimento Lilian Brito Santos
Luiz Carlos Dourado Luciana Marcheze Miguel
Mariana Valeria Gulin Melcon
Reitor Mônica Maria Penalber de Menezes
Sidney Zaganin Latorre Mônica Rodrigues dos Santos
Diretor de Graduação Nathália Barros de Souza Santos
Eduardo Mazzaferro Ehlers Rivia Lima Garcia
Sueli Brianezi Carvalho
Diretor de Pós-Graduação e Extensão Thiago Martins Navarro
Daniel Garcia Correa Wallace Roberto Bernardo
Gerentes de Desenvolvimento Equipe de Qualidade
Claudio Luiz de Souza Silva Ana Paula Pigossi Papalia
Luciana Bon Duarte Vivian Martins Gonçalves
Roland Anton Zottele
Sandra Regina Mattos Abreu de Freitas Coordenador Multimídia e Audiovisual
Adriano Tanganeli
Coordenadora de Desenvolvimento
Tecnologias Aplicadas à Educação Equipe de Design Audiovisual
Regina Helena Ribeiro Adriana Mitsue Matsuda
Caio Souza Santos
Coordenador de Operação Camila Lazaresko Madrid
Educação a Distância Carlos Eduardo Toshiaki Kokubo
Alcir Vilela Junior Christian Ratajczyk Puig
Professor Autor Danilo Dos Santos Netto
Renata Cristina de Souza Hugo Naoto Takizawa Ferreira
Inácio de Assis Bento Nehme
Revisor Técnico Karina de Morais Vaz Bonna
Valdir Lamim Guedes Júnior Marcela Burgarelli Corrente
Técnico de Desenvolvimento Marcio Rodrigo dos Reis
Felipe Pellegrini Renan Ferreira Alves
Renata Mendes Ribeiro
Coordenadoras Pedagógicas Thalita de Cassia Mendasoli Gavetti
Ariádiny Carolina Brasileiro Silva Thamires Lopes de Castro
Izabella Saadi Cerutti Leal Reis Vandré Luiz dos Santos
Nivia Pereira Maseri de Moraes Victor Giriotas Marçon
Otacília da Paz Pereira William Mordoch
Equipe de Design Educacional Equipe de Design Multimídia
Alexsandra Cristiane Santos da Silva Alexandre Lemes da Silva
Ana Claudia Neif Sanches Yasuraoka Cristiane Marinho de Souza
Angélica Lúcia Kanô Elina Naomi Sakurabu
Cristina Yurie Takahashi
Emília Correa Abreu
Diogo Maxwell Santos Felizardo
Flaviana Neri Fernando Eduardo Castro da Silva
Francisco Shoiti Tanaka Mayra Aoki Aniya
Gizele Laranjeira de Oliveira Sepulvida Michel Iuiti Navarro Moreno
Hágara Rosa da Cunha Araújo Renan Carlos Nunes De Souza
Janandrea Nelci do Espirito Santo Rodrigo Benites Gonçalves da Silva
João Francisco Correia de Souza Wagner Ferri
Juliana Quitério Lopez Salvaia
Prevenção e Controle de Poluição
Aula 01
Poluição Hídrica, do Solo e do Ar
Objetivos Específicos
• Compreender as inter-relações homem-natureza e seus impactos.
Temas
Introdução
1 A crise ambiental e os recursos naturais
2 Impactos Ambientais
3 Poluição
Considerações finais
Referências
Professora
Renata Cristina de Souza
Prevenção e Controle de Poluição
Introdução
O homem, ao alterar significativamente o meio ambiente, gera resíduos sobre o solo, o
ar e a água. Neste sentido, percebemos que o aumento do consumo pela sociedade e a alta
taxa da população mundial contribuem para a poluição ambiental.
Veremos que os recursos naturais nem sempre estarão disponíveis ao nosso uso, pois
temos recursos naturais que são renováveis, potencialmente renováveis e não renováveis, e
a ausência de recursos naturais básicos a nossa sobrevivência como a água, o ar e solo, são
passíveis de crises e conflitos mundiais.
Bons estudos!
A população mundial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6,2 bilhões no ano de 2002
(EUA, 2004 apud BRAGA et al., 2005, p. 2), sendo 7,24 bilhões de habitantes em 2014 (ONU,
2014), com uma taxa mundial bruta de natalidade de 352.268 habitantes por dia, enquanto a
taxa de mortalidade é de 150.677 habitantes por dia (BRAGA et al., 2005, p. 2).
Diante deste cenário, o que fazer para alimentar tanta gente? O que fazer para que toda
a água existente na terra satisfaça nossas necessidades básicas? De onde nós exploramos
tudo isso?
O que fazemos é explorar todos os recursos naturais, como se fossem infinitos. A crise
da água é um problema mundial que já é evidente, pois a maioria da água existente no
nosso planeta encontra-se em forma de difícil acesso e sem tecnologias suficientes para o
tratamento adequado para nosso uso.
Dessa forma, tudo que a natureza oferece e que o homem pode aproveitar é um recurso
natural, independentemente de ser aproveitado em seu estado natural ou de precisar ser
trabalhado pelo homem para ser utilizado.
• Renováveis: são os recursos que não se esgotam e que podem ser consumidos
constantemente pelo homem, como exemplo, temos a energia solar e a energia
eólica;
• Não renováveis: são os que levam muito tempo, cerca de milhões de anos, para se
renovarem ou não se renovam nunca, por exemplo, o petróleo, carvão mineral, gás
natural (MAZZAROTO; BERTÉ, 2013, p. 16).
Podemos dizer que demorou menos de oito meses para a humanidade usar todos os
recursos naturais do planeta disponíveis para o ano. Em 19 de agosto de 2014 o Planeta Azul
entrou no vermelho: é o dia de Sobrecarga da Terra (em inglês, Earth Overshoot Day) (WWF,
2014).
2 Impactos Ambientais
Os impactos ambientais são definidos pela Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA), número 1, de 23 de janeiro de 1986 (BRASIL, 1986), como:
Os impactos ambientais, como podemos verificar até mesmo na sua definição, não
abrangem apenas os aspectos ecológicos, mas também os aspectos econômicos e sociais,
por meio dos efeitos das ações humanas. Pois são inúmeras atividades antrópicas que
provocam impactos ambientais, tais como rodovias, ferrovias, indústrias siderúrgicas,
metalúrgicas, dentre outras atividades.
3 Poluição
A poluição, segundo Braga et al. (2005, p. 6), é uma alteração indesejável nas
características físicas, químicas e biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera, que cause
ou possa vir a causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e
outras espécies, ou deteriorar materiais.
A Lei nº 6938 de 31 de agosto de 1981 (BRASIL, 1981), define poluição como sendo a
introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que altere as propriedades
físicas, químicas ou biológicas desse feito, que podem afetar a saúde das espécies animais
ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele. Nesse sentido, os poluentes são os
resíduos gerados pelas atividades humanas, que causam impacto ambiental negativo, isto é,
uma alteração indesejável no ambiente.
A poluição pode ser natural ou antrópica. A poluição natural é causada por fenômenos
naturais, tais como erupções atmosféricas, incêndios, secas ou inundações, enquanto a
poluição antrópica tem origem nas atividades humanas, como indústrias, serviços, comércios,
hospitais, dentre outros. Temos inúmeros tipos de poluição, tais como poluição do ar, do solo,
da água, visual, sonora e radioativa.
Poluentes são os resíduos gerados pelas atividades humanas, que causam um impacto
ambiental negativo, ou seja, uma alteração indesejável. Dessa forma, a poluição está
fortemente ligada à concentração ou quantidades de resíduos presentes no ar, na água e no
solo. E para podermos exercer o controle da poluição segundo a legislação vigente, definem-
se padrões e indicadores de qualidade do ar, do solo e da água.
Como poluição do ar, podemos ter em escalas locais e regionais, que afetam direta ou
indiretamente os animais, as plantas, as pessoas e seus objetos (SPIRO; STIGLIANI, 2009, p.
153). Seus efeitos estão amplamente disseminados e as emissões de gases, como o monóxido
de carbono, produzidos pelos carros, que alteram as características da qualidade do ar, estão
cada vez mais evidentes, e é um desafio para o poder público e a população controlá-los com
mais eficiência, uma medida mitigadora nesse sentido seria adoção de novas tecnologias,
principalmente nos setores de indústrias, transportes e energia. Além de buscar a melhoria
na distribuição espacial das fontes de poluição, aumentando a distância da comunidade
receptora, diminuir a concentração de atividades poluidoras próximas a núcleos residenciais,
melhoria do sistema viário, proibir a implantação de fontes altamente poluidoras em regiões
críticas, de preferência à jusante dos ventos predominantes na região, em relação aos
assentamentos residenciais, e também o controle da circulação desnecessária de veículos
em locais congestionados. Também a adoção de Políticas Públicas, na qual o governo deve
fiscalizar a quantidade de emissão de gases dessas indústrias, deve incentivar o uso de
transporte coletivo e também melhorar a qualidade do mesmo, e incentivar o reflorestamento
para melhorar a qualidade do ar para população.
A poluição da água também tem origem antrópica, como uso doméstico, hospitalar,
industrial, agrícola, dentre outros. E, segundo (SPIRO; STIGLIANI, 2009, p. 232), a qualidade
das águas superficiais e subterrâneas é preocupante em dois aspectos, sobre a saúde e o
bem-estar do homem e a saúde dos ecossistemas aquáticos. Uma das formas de redução
Senac São Paulo- Todos os Direitos Reservados 6
Prevenção e Controle de Poluição
Um exemplo, segundo Curi (2011, p. 54), é de uma indústria que polui bastante, que
pode ser do ramo siderúrgico. Nesse caso, o que podemos fazer para essa indústria se tornar
sustentável? A resposta é que nenhuma mudança acontece do dia para a noite, essa indústria
irá engatinhar até aprender a controlar a poluição. Depois disso, ela será capaz de caminhar
sobre os princípios de prevenir a poluição. E, enfim, essa indústria estará pronta para correr
quando adotar uma abordagem estratégica de proteção à natureza.
Quanto a esse exemplo, percebemos que existem etapas a serem vencidas, primeiro
controlamos, segundo prevenimos e terceiro temos a abordagem estratégica. O importante é
termos a ciência que temos que aprender a controlar a poluição, prevenir a poluição e termos
um posicionamento ecologicamente correto.
Considerações finais
Percebemos nessa nossa aula, os possíveis conflitos que poderemos ter quando
realmente a água faltar, portanto, é preciso buscar novas soluções, novas tecnologias, novos
meios de utilização racional desses recursos. Além disso, a poluição do ar e do solo também
são problemas nos centros urbanos, visto que estão relacionados com a qualidade de vida da
população.
Portanto, devemos pensar em evitar e prevenir, mas caso não seja possível, é preciso
remediar e tomar todas as medidas necessárias para garantirmos o nosso futuro e o futuro
do nosso planeta.
Referências
BRAGA, B.; HEPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIERZWA, J. C.; BARROS, M. T. L. de; SPENCER, M.;
PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER, S. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
BRASIL. Lei 6.938 de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 26 out. 2014.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. BUREAU OF LABOR STATISTICS – BLS. History of BLS and Health
Statistical Programs. U.S. Department of Labor. 2004. Disponível em: <http://www.bls.gov/iif/
oshhist.htm>. Acesso em: 26 out. 2014.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório da ONU mostra população mundial
cada vez mais urbanizada, mais de metade vive em zonas urbanizadas ao que se podem
juntar 2,5 mil milhões em 2050. Disponível em: <http://www.unric.org/pt/actualidade/31537-
relatorio-da-onu-mostra-populacao-mundial-cada-vez-mais-urbanizada-mais-de-metade-
vive-em-zonas-urbanizadas-ao-que-se-podem-juntar-25-mil-milhoes-em-2050>. Acesso em:
26 out. 2014.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. World Urbanization Prospects: The 2014 Revision,
Highlights (ST/ESA/SER.A/352). Disponível em: <http://esa.un.org/unpd/wup/Highlights/
WUP2014-Highlights.pdf>. Acesso em: 26 out. 2014.