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BIZU DO PONTO

ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA


TJDFT/2013

Olá!

Estou aqui para dar meus bizus para o Concurso do


TJDFT, para o cargo de Analista Judiciário – área Judiciária.

Então, sabemos que esse é um dos mais disputados


concursos, de modo que cada ponto é importantíssimo. Assim, máxima
concentração a fim de que possamos fazer o nosso melhor.

Este é o momento que estávamos esperando. Se você


estiver com aquele friozinho na barriga, ansioso. Calma aí! Não fique
desesperado, pensando que estudou pouco! Isso é absolutamente
normal. Não conheço candidato algum que não tenha ou teve essa
sensação.

A propósito, não aconselho agora sair estudar tudo. É


melhor manter o ritmo, terminando o que foi iniciado, dentro do
planejado e com a orientação dada. É que, salvo raros casos em que o
candidato tenha tempo suficiente para fazer um estudo concentrado,
nos últimos dias não se deve sair atropelando as matérias, sob pena de
gerar mais confusão.

E, preste muita atenção, não queira dobrar seu tempo


com medicamentos ou estimulantes, tampouco calmantes (salvo
recomendação médica). Esses “brinquedinhos” podem custar caro a sua
saúde física e mental.

Recomendo mesmo é manter o ritmo, o planejamento, e


no máximo uma boa caminhada (ou corrida leve se você já pratica), um
bom banho relaxante, uma massagem e boa música, tudo isso acalma o
espírito e nos dá tranquilidade e concentração que precisamos.

Lembre-se, iniciamos uma jornada lá atrás e agora


estamos chegando a um ponto primordial, e estaremos diante de uma
porta que vai se abrir e nos proporcionar uma nova vida, cheia de
oportunidades.

Por isso, é preciso querer também vencer. Portanto, diga

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a si mesmo. Vou vencer. Eu quero, eu vou conseguir. EU VOU VENCER.


VOU VENCER. EU QUERO VENCER E VENCEREI.

Esse é o espírito. Você tem que acreditar em si mesmo.


Então, VOCÊ VAI VENCER, ACREDITE! VOCÊ VAI VENCER.

De nossa parte, estaremos unidos em forte corrente


positiva, transmitindo nosso melhor pensamento para que tudo esteja
dentro dos planos da vida para sua aprovação.

De toda sorte, para auxiliá-lo nessa reta final, vou dar


alguns bizus para que você não fique divagando por aí, correndo de um
livro para outro, ou coisas do gênero, ou seja, são sínteses daquilo que
penso poderá ser objeto de alguma questão.

Então, vamos lá:

BIZUS

01. Na descentralização temos a distribuição de competências,


atribuições ou funções de uma pessoa jurídica para outra pessoa,
existindo três espécies de descentralização: a por serviço (funcional ou
técnica), a territorial ou geográfica e por colaboração.

02. Na desconcentração observa-se a distribuição, repartição, divisão


interna de atribuições, ou seja, ocorre a distribuição de competências
entre órgãos no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

03. A criação de entidades ou de órgãos públicos sempre depende de


lei.

04. A Administração Direta compreende os Entes Políticos (União,


Estados, Distrito Federal e Municípios e seus respectivos órgãos),
enquanto à indireta temos as entidades Administrativas (Autarquias,
Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mistas).

05. A associação pública, modalidade de consórcio público revestido


de personalidade jurídica de direito público, é espécie de autarquia que

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integra a estrutura da Administração Pública Indireta de todos os entes


políticos consorciados (autarquia multifederativa ou plurifederativa).

06. Os entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)


são pessoas jurídicas de Direito Público interno.

07. As entidades Administrativas são pessoas jurídicas de direito


público (autarquias e fundações públicas) ou de direito privado
(fundações públicas, sociedade de economia mista e empresa pública).

08. Órgãos não possuem personalidade jurídica e integram a


estrutura de um ente ou entidade.

09. Órgãos são criados e extintos por meio de lei. No entanto, pode
decreto reorganizar a Administração e seus órgãos, desde que não
aumente despesa, nem implique na criação ou extinção de órgãos.

10. Alguns órgãos (independentes ou autônomos) possuem


personalidade judiciária (capacidade judiciária) para atuar em juízo em
defesa de suas prerrogativas. Por exemplo, podem impetrar Mandado
de Segurança contra um ente ou entidade que esteja violando suas
atribuições legais.

11. As autarquias são sempre criadas por lei. As demais entidades,


cuja personalidade seja de direito privado, a lei autoriza a criação.

12. A lei específica autoriza a criação de empresas públicas,


sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado.
No caso das fundações, lei complementar definirá sua área de atuação.

13. As paraestatais integram o terceiro setor, ou seja, não fazem


parte da Administração Pública.

14. São paraestatais os serviços sociais autônomos (SESC, SENAC,


SENAI etc), as fundações privadas de apoio (entes de apoio), as
Organizações Sociais (OS) e as Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público (OSCIP).

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15. Não poderá ser qualificada como OSCIP: OS, fundação pública,
sindicato, partido político e suas fundações, entidade religiosa, bem
como entidades com fins lucrativos.

16. O contrato de gestão é instrumento que se estabelece a parceria


com a OS e o termo de parceria com a OSCIP.

17. Os princípios administrativos têm, expressa ou implicitamente,


assento na Constituição Federal.

18. O regime jurídico administrativo tem como pilares básicos a


supremacia do interesse público (que confere poderes, prerrogativas
especiais) e a indisponibilidade desse interesse (que estabelece
sujeições, vedações especiais).

19. Toda a Administração Pública tem o dever de observar os


princípios administrativos.

20. Muito embora o princípio da legalidade assuma importância


fundamental para a Administração Pública, não se trata de princípio que
predomina sobre os demais, eis que todos têm estatura constitucional,
não havendo hierarquia entre eles.

21. O princípio da moralidade não depende de lei para ser aplicado,


ou seja, goza de densidade normativa para ser aplicado
independentemente de lei que o regulamente, podendo, inclusive, ser
objeto de regulamentação interna.

22. Nepotismo direto ocorre no caso de nomeação de cônjuge,


companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, para cargos comissionados ou funções de confiança, ou,
ainda, de função gratificada.

23. Nepotismo cruzado é a nomeação de parentes de uma autoridade


por outra, e vice-versa, para ocupar cargos comissionados ou funções
de confiança, como trocar de favor.

24. O nepotismo viola os princípios da impessoalidade, igualdade,


moralidade e eficiência.

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25. Não é nepotismo, conforme entendimento do STF, quando a


autoridade nomeia parentes para ocupar cargo de natureza política
(agente político).

26. O princípio da publicidade é denominado de transparência, tendo


aplicação no sentido de dar conhecimento dos atos, mas também de
permitir o controle. Por isso, pode ser condição de validade ou de
eficácia do ato.

27. Está em consonância com o princípio da transparência, nos


termos do entendimento do STF, a divulgação de remuneração dos
servidores em portal eletrônico.

28. O princípio da impessoalidade veda a utilização de propagandas


para fins de promoção pessoal de agente ou autoridade.

29. Nos termos da responsabilidade objetiva, as pessoas jurídicas de


direito público e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de
serviços públicos, respondem pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros.

30. A responsabilidade objetiva decorre de ato comissivo, ou seja, é


aplicada por ação estatal.

31. Em regra, os Estado responde subjetivamente pelas omissões.


Salvo quando é o garante, ou seja, tem o dever de cuidado e guarda da
pessoa. Neste caso responderá objetivamente pelos danos que o
protegido vier a sofrer (detento, estudante em escola pública).

32. A pessoa física responde subjetivamente. Então, a ação regressiva


é exemplo de responsabilidade subjetiva, sempre necessitando
demonstrar o dolo ou a culpa do agente.

33. A nova orientação do STF é no sentido de que as pessoas jurídicas


de direito privado, prestadoras de serviços públicos, respondem de
forma objetiva pelos danos causados aos usuários e aos não-usuários
dos serviços públicos.

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34. A União, Estados, Distrito Federal e Municípios são obrigados a


instituírem Regime Jurídico Único para seus servidores.

35. É a Lei 8.112/90 o Regime Jurídico Único dos servidores públicos


da União, suas Autarquias e Fundações de Direito Público.

36. Os requisitos para investidura no cargo devem ser demonstrados


no ato da posse.

37. A posse poderá ser realizada por meio de procuração específica. O


Exercício não, pois se trata de ato personalíssimo que dá início ao
efetivo desempenho das atribuições do cargo.

38. O nomeado tem 30 dias para tomar posse, sob pena de tornar
sem efeito o ato. E, uma vez empossado, tem 15 dias para entrar em
exercício, sob pena de ser exonerado.

39. Exoneração não é penalidade. É forma de vacância de cargo


público, podendo ser aplicada ao servidor estável ou não-estável.

40. A demissão é punição disciplinar pelo cometimento de falta grave.

41. A Estabilidade é de 3 anos de efetivo exercício para servidor


ocupante de cargo efetivo, aprovado por concurso público, desde que
tenha sido aprovado por comissão especial constituída para tal
finalidade.

42. A jurisprudência do STF e STJ é no sentido de que o estágio


probatório e a estabilidade são de 3 anos.

43. Poder de polícia é atividade da Administração no sentido de


restringir, limitar o uso, gozo de bens, direitos e atividades em prol da
coletividade.

44. Os atributos do poder de polícia são: Discricionariedade,


autoexecutoriedade (exigibilidade e executoriedade) e Coercibilidade.

45. Nem sempre o poder de polícia é discricionário, ou seja, poderá

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ser vinculado, tal como na licença, que uma vez preenchidos os


requisitos legais deverá ser concedida.

46. A autoexecutoriedade é o atributo do poder de polícia que confere


à Administração o poder de atuar, executando diretamente seus atos,
sem a necessidade de autorização judicial.

47. A autoexecutoriedade divide-se em exegibilidade (meios indiretos


de coerção) e executoriedade (execução direta de seus atos).

48. Nem todo ato do poder de polícia é autoexecutório, tal como a


multa que somente é exigível, mas não é executável.

49. O poder de polícia não pode ser delegado a particulares, salvo os


atos instrumentais (instalação de fotossensores por exemplo).

50. Segundo o STJ, o poder de polícia compreende quatro atividades:


Legislação, Fiscalização, Consentimento e Sanção. As atividades de
fiscalização e consentimento podem ser delegadas a pessoa jurídica de
direito privado integrante da Administração Pública.

51. Poder hierárquico é poder de controlar, comandar, coordenador,


dirigir e fiscalizar a realização das atividades administrativas.

52. Em razão do poder hierárquico surge a possibilidade de delegação


e avocação de atribuições dentro da organização administrativa.

53. É vedada a delegação de atos de competência exclusiva, a decisão


de recurso administrativo e a expedição de ato normativo.

54. O poder disciplinar pode incidir sobre o agente público (servidor)


ou sobre terceiros, que mantenham vínculo especial com a
Administração (aluno, detento etc).

55. O poder disciplinar divide-se em poder disciplinar hierárquico


(recai sobre os servidores), poder disciplinar negocial ou contratual
(recai sobre as contratadas), e poder disciplinar especial (recai sob os
sujeitos à disciplina especial da Administração: alunos em escola
pública, detentos).

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56. O poder disciplinar não incide sobre particulares, salvo se


estiverem submetidos a vínculo especial (regime de especial sujeição –
poder disciplinar especial).

57. O poder normativo é conferido a órgãos ou entidades da


administração para expedirem atos normativos no sentido de disciplinar,
explicitar, detalhar a aplicação da lei, seja no aspecto técnico,
regulatório ou regulamentar.

58. O poder normativo é gênero do qual o poder regulamentar é


espécie.

59. O poder regulamentar é o conferido ao chefe do executivo para


expedir decretos ou regulamentos para a fiel execução de lei.

60. O decreto autônomo decorre diretamente da constituição e


somente poderá ser utilizado para organizar a Administração Pública,
observando a vedação de aumento de despesa e a criação ou extinção
de órgãos públicos.

61. O decreto autônomo é instrumento hábil para extinguir cargo


público vago.

62. Na inexigibilidade não há competição, de maneira que não se


exige a realização de licitação.

63. A Lei de Licitações cita de modo exemplificativo os casos de


inexigibilidade.

64. Os casos de dispensa (licitação dispensada e licitação dispensável)


estão taxativamente (numerus clausus) elencados na Lei nº 8.666/93.

65. São modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/93: a


concorrência, a tomada de preço e o convite, o concurso e o leilão.

66. A concorrência, a tomada de preço e o convite são definidas, em


regra, pelo valor. Por isso, são denominadas modalidades básicas de
licitação.

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67. O pregão é modalidade que pode ser adotada por todos os entes
federativos.

68. Serviço Social Autônomo pode adotar regulamento simplificado


para realizar Licitação.

69. Segundo o STF a Petrobras (sociedade de economia mista) pode


adotar procedimento de licitação simplificado, não se submetendo à Lei
nº 8.666/93.

70. De acordo com o entendimento do STF as estatais exploradoras


de atividade econômica, que estejam em regime de concorrência no
mercado, podem adotar procedimento simplificado de licitação.

71. A Lei de Improbidade não tem natureza criminal, estabelece


sanções de cunho civil, político e administrativo.

72. Segundo a Constituição Federal os atos de improbidade serão


puníveis com o ressarcimento ao erário, a indisponibilidade de bens, a
perda da função e a suspensão dos direitos políticos.

73. Além das sanções previstas na Constituição, a lei de improbidade


acresceu, ainda, a multa civil e a proibição de contratar com o poder
público.

74. Os atos de improbidade administrativa são de três espécies: os


que geram enriquecimento ilícito, os que causam lesão ao erário e os
que violam princípios da administração pública.

75. Não é imprescindível a ocorrência de dano ao patrimônio para se


configurar ato de improbidade administrativa.

76. Terceiro que concorra, induza ou se beneficie, direta ou


indiretamente de ato de improbidade administrativa também
responderá pelo ilícito.

77. Não há foro por prerrogativa de função para a ação de

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improbidade administrativa, salvo com relação aos Ministros do


Supremo Tribunal Federal.

78. Não se admite a realização de acordo, transação ou conciliação


em relação na ação de improbidade administrativa.

79. O Ministério Público não é o legitimado exclusivo para as ações de


improbidade administrativa.

80. A administração pública poderá revogar seus próprios atos


inconvenientes e inoportunos e anular os ilegais, observando, neste
caso, o prazo decadencial de cinco anos para terceiros de boa-fé.

81. O Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Congresso


Nacional que exerce o controle externo da Administração Pública.

82. Controle Externo é aquele exercido por órgão de um poder em


relação a órgão ou entidade de outro poder.

83. Controle Interno é aquele exercido por órgão integrante da


estrutura de uma mesma pessoa.

84. O recurso hierárquico próprio independe de lei para sua


interposição.

85. O Conselho Nacional de Justiça exerce controle interno do Poder


Judiciário.

86. Candidato aprovado em concurso público dentre o número de


vagas tem direito subjetivo à nomeação, dentro do prazo de validade do
certame.

87. A Administração direta exerce o controle de tutela (controle


finalístico) sobre as entidades da Administração Indireta, respeitando-
se, em todo caso, a autonomia de cada entidade.

88. É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de


recurso administrativo. (Súmula 373-STJ)

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89. O recurso hierárquico próprio é endereçado à autoridade


imediatamente superior, no mesmo órgão em que o ato foi praticado,
enquanto o recurso hierárquico impróprio é dirigido à autoridade de
outro órgão, não inserido na mesma hierarquia do que praticou o ato.

90. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-


se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar
anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão
inicial de aposentadoria, reforma e pensão. (Súmula Vinculante 3)

91. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo


disciplinar não ofende a Constituição. (Súmula Vinculante 5)

92. Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças


salariais decorrentes. (Súmula 378 – STJ)

93. O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em


concurso público, às vagas reservadas aos deficientes. (Súmula 377 –
STJ)

94. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.

95. O STJ entende que o prazo de interrupção do processo


administrativo, em regra, é de 140 (cento e quarenta) dias,
considerando os 20 dias para julgamento.

96. A ação disciplinar prescreve em de 5 (cinco) anos, quanto às


infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargo em comissão; em 2 (dois) anos,
quanto à suspensão, e em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á
advertência.

97. A pretensão punitiva da Administração Pública em relação a


infração administrativa que também configura crime em tese somente
se sujeita ao prazo prescricional criminal quando instaurada a

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respectiva ação penal

98. A jurisprudência do STJ entende que o prazo da prescrição no


âmbito administrativo disciplinar, havendo sentença penal condenatória,
deve ser computado pela pena em concreto aplicada na esfera penal,
nos termos dos arts. 109 e 110 do Código Penal.

99. De acordo com a Súmula 19/STF é vedado o bis in idem no


processo administrativo, ou seja, "É inadmissível segunda punição de
servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a
primeira".

100. O Supremo Tribunal Federal entende que a cumulação de


vantagens recebidas pela cumulação indevida de cargos públicos não
importa, automaticamente, na necessidade de restituição ao Erário
dos valores recebidos, pelo que se mostra imperativa a apuração da
má-fé do servidor.

101. Os bens públicos são afetados ou desafetados. Os afetados têm


destinação específica (bens de uso comum do povo e bens de uso
especial) os desafetados não têm destinação específica (bens dominiais
ou dominicais).

102. Os bens de uso comum do povo são destinados a utilização da


coletividade de modo indistinto, tal como as praças, ruas, avenidas.

103. Os bens de uso especial são os destinados à utilização nos


serviços prestados pela Administração.

104. Os bens dominiais são bens disponíveis, podendo, desde que haja
autorização legislativa, serem alienados.

105. Os bens públicos gozam das características de impenhorabilidade,


imprescritibilidade (não são passíveis de usucapião) e da
inalienabilidade.

106. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração,


salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, ou seja, aqueles
cujo valor não ultrapasse 5% (cinco por cento) do limite do convite para

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compras (R$ 4.000,00), feitas em regime de adiantamento.

107. Os contratos administrativos, em regra, têm vigência adstrita ao


crédito orçamentário.

108. Os projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas


estabelecidas no Plano Plurianual poderão ser prorrogados se houver
interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato
convocatório.

109. Os contratos de prestação de serviços a serem executados de


forma contínua poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.

110. O aluguel de equipamentos e à utilização de programas de


informática, podendo a duração se estender pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

111. Admite-se em caráter excepcional, devidamente justificado e


mediante autorização da autoridade superior, que o prazo dos contratos
de prestação de serviço, além do prazo total de 60 meses, sejam
prorrogados por até doze meses.

112. Não se admite, no entanto, contrato por prazo indeterminado,


conforme disposto no art. 57, §3º, ao estabelecer que “é vedado o
contrato com prazo de vigência indeterminado”.

É isso aí.

Estas são as minhas dicas (bizus). Concentração,


observação e seja bem detalhista, que certamente farão excelente
prova.
Grande abraço,

Prof. Edson Marques

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