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PRF Fisica Aula Demo Thales Estevao
PRF Fisica Aula Demo Thales Estevao
Rodoviária Federal
Apostila preparatória
Física aplicada à perícia
de acidentes rodoviários
AULA DEMO
Sumário
Introdução do Curso...............................................................................................................3
Apresentação....................................................................................................................................3
A disciplina......................................................................................................................................3
A Banca............................................................................................................................................5
Índice temático das aulas......................................................................................................6
Aula zero – Mecânica – Parte I..............................................................................................7
Cinemática Escalar e Cinemática Vetorial.............................................................................8
Cinemática Escalar..........................................................................................................................9
Ponto Material.............................................................................................................................9
Referencial..................................................................................................................................9
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)...................................................................................12
Grafíco de posição versus tempo no MRU...............................................................................16
Gráfico de velocidade versus tempo no MRU..........................................................................17
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV).........................................................19
Gráfico de posição versus tempo no MRUV............................................................................23
Gráfico de velocidade versus tempo no MRUV.......................................................................27
Gráfico de aceleração versus tempo no MRUV........................................................................28
Equação de Torricelli................................................................................................................29
Cinemática Vetorial........................................................................................................................31
Vetor..........................................................................................................................................31
Método do Polígono..................................................................................................................32
Método do Paralelogramo.........................................................................................................33
Método de decomposição de vetores........................................................................................34
O vetor deslocamento................................................................................................................35
Vetor velocidade vetorial média................................................................................................36
Vetor aceleração vetorial média................................................................................................36
Quadro Sinótico...................................................................................................................37
Exercícios.............................................................................................................................38
Gabarito................................................................................................................................42
Bibliografia...........................................................................................................................50
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Esta é uma versão de demostração da apostila
Para adquirir a versão completa, entre em contato com Thales Estevão por
e-mail: thalesestevao@gmail.com
◦ Cinemática escalar
◦ Cinemática vetorial.
Aula 2
• Mecânica – parte II
◦ Movimento circular.
◦ Trabalho.
◦ Potência.
Aula 3
• Mecânica – parte III
• Ondulatória.
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◦ Ondas.
• Óptica geométrica
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Cinemática Escalar
Quando falamos em cinemática escalar estamos pensando no estudo dos movimento dos
corpos conforme mencionado no tópico anterior, porém o corpo (ou móvel) em questão
está restrito a se mover apenas em uma dimensão.
Quando falamos em uma dimensão pensamos em medidas como comprimento, largura e
altura. Cada uma deste medidas espacias é uma dimensão em separado. No caso da
Cinemática escalar, o corpo é constrangido a se mover em apenas uma destas
dimensões espaciais, ou seja, o móvel pode se mover apenas em linha reta, daí dizer que
o movimento é Retilíneo. Existem vários movimentos que podem ser considerados
retilíneos, o movimento de um carro em uma auto estrada sem curvas (figura 1) é um
exemplo, outro exemplo deste tipo de movimento é o de uma maçã caindo da árvore
(figura 2).
Figura 2:
Figura 1: http://www.smartkids.com.br/trabalho/gravidade
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/2732/n/movimento_e
_repouso/Post_page/7
Desta forma, sabendo que o movimento na cinemática escalar é restrito a uma dimensão,
necessitamos estabelecer pré-requisitos básicos para a analise deste movimento, são
eles o conceito de referencial, movimento, repouso, posição, tempo, velocidade e
aceleração. Na verdade estes conceitos estão presentes em várias áreas da física e são
de extrema importância na compreensão de vários fenômenos físicos. Em especial
veremos que os conceitos aqui apresentados podem ser estendidos para a cinemática
vetorial.
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Ponto Material
Considera-se um ponto material um corpo onde podemos desprezar suas dimensões
físicas, ou seja, as medidas do corpo são irrelevantes para o estudo da cinemática. Um
exemplo deste tipo de abordagem é o cálculo de velocidade de um carro atravessando a
ponte Rio-Niterói, as medidas da ponte são muito maiores que as medidas do carro daí
podemos considerar que, neste caso, o carro pode ser considerado um ponto material.
Referencial
Entende-se por referencial um sistema de coordenadas que pode ser usado para localizar
o corpo no espaço. Quando somos convidados por um amigo para visitá-lo, em sua nova
casa, muitas vezes não sabemos como chegar lá, para isso perguntamos a pessoa que
nos convidou se tem algum ponto de referência. Neste contexto sabemos que um ponto
de referencia é um lugar que podemos usar para nossa orientação. O referencial é uma
forma de orientação que permite-nos localizar o corpo a ser estudado no espaço.
No caso da cinemática escalar, como o movimento é restrito em uma dimensão,
estabelecemos um eixo ordenado que chamaremos de eixo s. Este eixo s servirá para
marcar as posições do corpo em cada instante de tempo. Para tanto, todo referencial
deve ter uma origem dos espaços, origem da trajetória ou marco zero onde o eixo s
começa. O eixo s é uma “régua” que você pode usar para medir a posição do corpo,
sempre em relação ao marco zero.
Figura 3: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/cinematica-1-
entenda-o-que-sao-velocidade-e-aceleracao-escalar-media.htm
Observado a Figura 3, você pode notar que s0 é a posição do móvel (posição inicial), em
relação à origem da trajetória, no instante inicial (t0), s é a posição do móvel no instante t,
também medido em relação ao marco zero.
Repare que na figura aparece a quantidade , que é a variação de tempo
entre o instante de tempo em que o móvel está na posição s e o instante de tempo inicial,
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no qual o móvel se encontra na posição s0. Outra quantidade que aparece nesta figura é
, que é chamado de deslocamento do corpo entre a posição inicial e a
posição no instante de tempo t. Esta quantidade é a variação de posição do corpo.
A partir do momento que temos o deslocamento do móvel e o intervalo de tempo que o
corpo levou para sair da posição inicial para a posição no instante t, podemos obter a
rapidez que o corpo efetuou este movimento a está rapidez dá-se o nome de velocidade
média, representada por vm. A velocidade média dada pelo deslocamento dividido pelo
intervalo de tempo
Vale lembrar que todas as grandezas da física têm unidades de medida, para tanto utiliza-
se o chamado Sistema Internacional de Unidades (SI), embora existam outros sistemas
na maioria dos casos colocamos as unidades no SI. Por hora vejamos algumas:
• Posição (s, s0 e ) - metro (m)
Algumas vezes a banca, usa unidade que não pertencem ao SI, como posição em
Quilômetros (km), tempo em minutos (min) ou em horas (h) e velocidade em km/h. Como
proceder nestes caso?
Existem várias formas de abordar problemas com unidades não usuais, para fins de
preparação para o concurso doPRF, sugiro que você siga sempre converta todas as
grandezas com unidades não usuais para o SI, depois efetue os cálculos, finalizando
com os resultados no SI. No caso da banca do CESPE/UNB, geralmente é declarada uma
afirmação que pode ser verdadeira ou falsa, para problemas de cinemática pode ser
requerido que você teste a afirmação, muitas vezes efetuando cálculo.
Caso os dados fornecidos pela afirmativa sejam grandezas física como deslocamento,
posição, tempo e velocidade que não estejam no SI, faça conforme sugeri no parágrafo
anterior.
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exemplos:
103 = 1000 (andamos com a vírgula 3 vezes para a direita)
exemplos:
10-3 = 0,001 (andamos com a vírgula 3 vezes para a esquerda)
10-6 = 0,000001 (andamos com a virgula 6 vezes para a esquerda)
Você pode obter mais informações sobre notação científica pesquisando no
wikipedia ou estudando no livro Fundamentos da Física (Ramalho).
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Exemplo:
(Ramalho pag 22 – R10) Uma carreta de 20 m de comprimento demora 10 s para
atravessar uma ponte de 180 m de extensão. Determine a velocidade escalar média da
carreta no percurso.
Solução:
A ponte tem 180 m de comprimento e a carreta 20 m de comprimento, para que a carreta
possa atravessar a ponte totalmente é necessário que um ponto da parte de trás da
carreta percorra a distância até o fim da ponte.
Para que isso ocorra é necessário que este ponto material percorra a distância de 20 m +
180 m, totalizando 200 m de deslocamento, ou seja
Considerando que o ponto localizado na parte de trás da carreta se move juntamente com
ela, podemos dizer que a velocidade da carreta é de 20 m/s. Como estamos calculando a
velocidade de uma carreta é interessante expressar essa velocidade em k/m.
Como a conversão é de km/h para m/s precisamos multiplicar o valor em km/h por 3,6,
obtendo assim:
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Quadro Sinótico
Cinemática
Vetorial
Deslocamento
Δs Deslocamento
Vetorial
Escalar ⃗d =⃗r − r⃗0
Velocidade
Δs
v=
Δt Velocidade
Vetorial Média
Aceleração ⃗d
⃗v =
Δv Δt
a=
Δt
Aceleração
Vetorial Média
MRU MRUV ⃗a =
Δ ⃗v
Δt
Velocidade
Constante Aceleração
Constante
Sor – ve – te
Sor – ve - tão
s=s 0+v⋅t
a⋅t 2
s=s 0+ v 0⋅t +
2
Equação de
Funçao Horária
Torricelli
Da velocidade
2 2
v =v 0 +2⋅a⋅Δ s v =v 0 +a⋅t
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Exercícios
1) (PRF – 2009/FUNRIO) Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa pelo posto
policial da cidade A, no km 223, às 9h30 min e 20 s, conforme registra o relógio da cabine
de vigilância. Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela cidade
registra 10h20 min e 40 s. O chefe do policiamento da cidade A verifica junto ao chefe do
posto da cidade B que o seu relógio está adiantado em relação àquele em 3min e 10 s.
Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial, apresenta
velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação
à transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, sabendo-se que neste trecho o
limite de velocidade permitida é de 110 km/h?
a) Trafegou com velocidade média ACIMA do limite de velocidade.
b) Trafegou com velocidade sempre ABAIXO do limite de velocidade.
c) Trafegou com velocidade média ABAIXO do limite de velocidade.
d) Trafegou com velocidade sempre ACIMA do limite de velocidade
e) Trafegou com aceleração média DENTRO do limite permitido para o trecho.
2) (CESPE/2011 – BM)
Com relação a mecânica, julgue o item a seguir.
Se um veículo, trafegando em uma rodovia, percorrer 225 km em 2 horas e 15 minutos,
então, nesse percurso, a sua velocidade média será de 100 km/h.
3) (A CASA DAS QUESTÕES/2013 – PRF)
Com relação à mecânica, julgue o item a seguir
Se um automóvel parte do km 100 de uma rodovia, viajando no sentido positivo de sua
trajetória, com movimento uniforme de velocidade 80 km/h, após 2 horas ele estará
passando pelo km 260.
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