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Quando, por quê e onde se originou a Maçonaria?Somente existe uma resposta a essas três
perguntas: não sabemos. Isso, apesar de todo o papel e tinta que foram usados no seu
estudo. De fato, estas questões fundamentais foram bastante obscurecidas por vários
historiadores maçônicos muito bem intencionados, mas mal informados. Faz pouco mais
de um século que os historiadores maçônicos britânicos começaram a examinar com visão
crítica a história tradicional do Ofício (1), que havia sido escrita por seus predecessores
durante os 150 anos anteriores.
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O Maçom comum tira do próprio ritual suas primeiras noções da história do Ofício. À
medida que vai progredindo em seu conhecimento das cerimônias, aprende que durante a
construção do Templo do Rei Salomão em Jerusalém, os construtores qualificados
(pedreiros ou Maçons), se dividiam em duas classes: Aprendizes e Companheiros. Todos
trabalhavam sob as ordens de três Grão-Mestres (o Rei Salomão, Hiram, Rei de Tiro e
Hiram Abiff), os quais compartilhavam certos segredos apenas por eles conhecidos.
Aprende também que esses segredos foram perdidos com o assassinato de Hiram Abiff –
assassinato que ocorreu devido à sua negativa de revelar tais segredos – e que se adotaram
certos segredos em substituição dos primeiros, “até que o tempo ou as circunstâncias restaurem
os segredos originais”.
Anderson não faz distinção alguma entre Maçonaria Operativa e Maçonaria Especulativa,
com o que ficou implícito que uma era continuação da outra. Anderson foi criticado com
freqüência por sua história, mas essas críticas não são justas com ele. Ele não pretendia
escrever uma história no sentido em que a entendemos atualmente, mas se propunha
produzir uma apologia que estabelecesse uma filiação honrada para uma instituição
relativamente nova.
Ele nem sequer afirmou ter escrito uma obra original, senão, como explicou na segunda
edição das Constituições (1738), simplesmente resumiu as antigas Constituições góticas (3)
Foi delas que ele retomou as tradições segundo as quais as Lojas de Maçons existiram
desde os tempos antigos. Igualmente retomou dali a idéia de que várias personalidades
bíblicas históricas e outras puramente legendárias haviam sido patronos, promotores ou
Grão-Mestres do Ofício, como um certo Príncipe Edwin, que havia convocado uma grande
assembléia de Maçons no ano de 926 da era cristã (4).
Durante dita assembléia teria lhes outorgado uma Constituição e lhes teria ordenado que se
reunissem trimestralmente para governar suas Lojas. É dada a impressão de que a Grande
Loja ou Assembléia seguiu existindo de forma ininterrupta desde essa data até 1717. Por
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Na edição de 1738, Anderson parece haver dado, desafortunadamente, rédeas soltas à sua
imaginação, pois construiu uma “história” detalhada da Maçonaria inglesa desde a suposta
Assembléia de York até è ressurreição da Grande Loja em 1717 e a continuou inclusive até
1738. Para Anderson, os termos Geometria, Arquitetura e Maçonaria eram sinônimos. Todo
monarca inglês ou personalidade histórica que, de qualquer maneira, tivesse patrocinado
arquitetos ou Maçons, foi colocado em sua lista, seja como Grão-Mestre, ou, pelo menos,
como Grande Vigilante da Maçonaria.
Trata-se de uma assertiva surpreendente, a favor da qual não existe prova, especialmente
porque na versão de 1723 não se menciona nenhuma restauração e o nome de Wren apenas
figura em nota de pé de página como arquiteto do Teatro Sheldoniano de Oxford.
Curiosamente, Wren ainda vivia quando apareceu a versão de 1723, mas já tinha falecido
quando Anderson empreendeu suas revisões, de modo que o interessado não teve
oportunidade de objetar.
Tendo em vista que a história escrita por Anderson foi publicada com a sanção da Grande
Loja, atribuiu-se a ela o caráter de história sagrada, tanto mais por que seu conteúdo não foi
impugnado pelos que tomaram parte nos eventos de 1717. Seu trabalho resultou de tão
grande aceitação que continuou sendo publicado repetidamente, sem alterações,
simplesmente com atualizações em todas as edições subseqüentes, até à última edição, em
1784. Foi inclusive plagiado pelos diversos editores de manuaizinhos publicados no século
XVIII, os “Companheiros de Bolso dos Franco-Maçons” (“Freemasons’ Pocket Companions”)
(6) e constituiu a base das “Ilustrações da Maçonaria” (“Illustrations of Freemasonry”), de
William Preston, até na décima sétima edição (póstuma), em 1861, editada pelo Reverendo
George Oliver.
Houve planos para incorporá-lo nas edições das Constituições da Grande Loja Unida da
Inglaterra, datadas de 1825, 1827 e 1827. Foi então anunciado que as partes do livro
publicadas constituíam uma segunda parte e que se publicaria em uma primeira parte da
história da Maçonaria. Felizmente, a primeira parte em questão jamais foi publicada.
Com a exportação para a América do Norte das Constituições da primeira Grande Loja e as
Ilustrações de Preston, bem como suas traduções para o francês e o alemão, a má
informação de Anderson recebeu ampla divulgação. Exerceu assim profundo efeito sobre a
concepção que se teve sobre a história do Ofício, bem como sobre a atitude diante do tema,
atitude que subsistiu até bem entrado o século XIX.
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Entretanto, sua teoria era tão persuasiva, tão bem escrita e foi tão divulgada, que sua
interpretação acerca da transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa
esteve perigosamente próxima de ser aceita como fato inquestionável. Necessário é
enfatizar novamente que se trata apenas de uma teoria. Na Escócia, encontraram evidência
inegável da existência de Lojas Operativas der talhadores de pedra. Tais Lojas se definiam
segundo o ponto de vista geográfico (territorial) e constituíam unidades de controle da
atividade Operativa com respaldo em leis estatutárias. Também obtiveram evidência
indiscutível que as Lojas Operativas escocesas começaram a admitir durante o século XVII
membros não-Operativos na qualidade de “Maçons Aceitos” ou “Gentis-homens Maçons”
(Accepted or Gentlemen Masons) e que a princípios do século XVIII em algumas Lojas, os
Maçons Aceitos haviam passado a predominar.
Estas Lojas, por sua vez, se converteram em Lojas Especulativas, enquanto as outras
mantiveram seu caráter puramente Operativo. As Lojas Especulativas eventualmente se
uniram para formas a Grande Loja da Escócia em 1736. Investigadores da escola autêntica
também descobriram referências claras sobre o uso nessas Lojas, de uma Palavra maçônica
(7) e de modos secretos de reconhecimento que permitiam aos Maçons Operativos de boa
fé obter trabalho ou sustento quando viajavam ao território de outra Loja. ao unir esses
fastos, os historiadores românticos pareciam contar com provas de uma transição gradual
da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa.
A falha de seu raciocínio consistia em supor que por não serem Operativos, os Maçons
Aceitos nas Lojas Operativas escocesas tinham de ser necessariamente Especulativos, ou
que, pelo menos deveria existir uma implicação sobre a atividade Especulativa da loja,
derivada do próprio fato da aceitação. Até hoje, não apareceu prova alguma que apóie tais
suposições. De fato, a evidência encontrada pareceria assinalar os não Operativos como
sendo membros honorários das Lojas, adotados do mesmo modo que hoje se adotam
eminentes personalidades como membros honorários de clubes, sociedades e instituições
com as quais não têm vínculos profissionais ou vocacionais.
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A Maçonaria de aceitação (existem ainda dúvidas se a Maçonaria do século XVII pode ser
denominada de Especulativa) simplesmente parece ter surgido na Inglaterra como uma
organização nova, sem nenhuma conexão anterior com o ofício Operativo. Apesar desta
carência de provas, a escola autêntica misturou conjuntamente os eventos ocorridos na
Escócia e Inglaterra e construiu a teoria da transição Operativa – Especulativa sobre as
origens da Maçonaria (8), sem ter em conta as diferenças e discrepâncias entre os dois
conjuntos de evidências. Antes de tudo, passaram por alto ou ignoraram o fato de que a
Maçonaria não Operativa se estava desenvolvendo na Inglaterra quando as Lojas escocesas
começaram a aceitar membros não Operativos. Se as Lojas Operativas escocesas
constituíram um meio de transição, como poderia existir na Inglaterra a Maçonaria
puramente não Operativa?
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fins do século XVI e durante todo o século XVII – se caracterizou pela estreita relação entre
a política e a religião. Durante esses anos, as diferenças de opinião nessas matérias podiam
dividir as famílias e eventualmente conduzir a guerras civis.
Particularmente no que concerne à religião, existiam sanções legais contra aqueles que
decidiam não seguir os ditames do Estado. Surgem por si mesmas, em conseqüência, duas
idéias possíveis relacionadas com a origem da Maçonaria durante esse período. Primeiro,
que os fundadores eram um grupo oposto à intolerância política e religiosa do Estado, que
desejavam reunir homens de diferentes concepções políticas e religiosas, que
compartilhassem objetivo comum de melhoria social. Como se encontravam em situação
em que ditas concepções eram consideradas subversivas, restringiam-se apenas à discussão
desses assuntos com os que não eram membros. Estes parecem ter existido desde que se
originou a Maçonaria.
Segundo, que os fundadores eram um grupo de religião cristã não conformista, que se
opunha ao domínio da religião por parte do Estado. Tal grupo não se propunha depor a
religião predominante, mas desejava promover a tolerância e a criação de uma sociedade
na qual os homens fossem livres para seguir os ditames de sua consciência em matéria
religiosa.
Parece também que, como as Lojas Operativas escocesas, os Clubes de Caixa começaram a
admitir membros que não estavam vinculados diretamente com seu grêmio particular.
Evocou-se a possibilidade de que a Maçonaria tenha surgido originalmente tão somente
como um Clube de Caixa para Maçons Operativos, os quais posteriormente começaram a
admitir membros de outros grêmios.
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Infelizmente para os partidários desta teoria, o misterioso monte de Heredom não existe
(ainda que viesse a se constituir em elemento central de numerosos graus adicionais
inventados na França do século XVIII). Tampouco é verídico que os Templários tivessem
sido perseguidos na Escócia. Formaram, pelo contrário, parte da vida política e religiosa da
Escócia até à Reforma, sendo que o Prior de Torpichen (principal Priorado Templário da
Escócia), por direito próprio, um dos “Lores” espirituais do governo escocês. Mesmo assim,
a lenda escocesa segue exercendo sua atração romântica.
O Reverendo Dr. George Oliver declarou que possuía um manuscrito do século XVIII que
se referia ao que ele denominou “Rito de Bouillon”, um ritual dos três graus azuis no qual
informava aos recipiendários que eles eram descendentes dos Templários. O manuscrito de
Oliver se conhece apenas em cópias que datam do século XIX e um exame de seu conteúdo
mostra um ritual altamente desenvolvido para os três graus azuis que incorpora muitas das
modificações e adições ritualísticas realizadas depois da união das Grandes Lojas inglesas
em 1813.
A escola não autêntica possui quatro enfoques principais, os quais poderiam ser
classificados como o “esotérico”, o “místico”, o “simbolista” e o “romântico”. As quatro
abordagens têm dois fatores em comum: a crença de que a Maçonaria existe “desde tempo
imemorial” e uma aparente incapacidade de distinguir entre fato histórico e lenda. As
escolas esotéricas e místicas estão de fato interessadas na transmissão das idéias e tradições
esotéricas, o que constitui em si uma linha de investigação válida.
Ocorre que, ao se aproximarem de seu objetivo, convertem similitudes entre grupos muito
separados no tempo, como prova de uma tradição contínua transmitida de um grupo a
outro, em uma espécie de sucessão apostólica esotérica. Os seguidores destas escolas
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Ao ver o conjunto das diversas ramificações da Maçonaria um rito iniciático coerente, coisa
que não é, a escola esotérica a compara com outros ritos iniciáticos, encontra semelhanças –
reais ou impostas – e supõe um parentesco. John Yarker é, provavelmente, o maior
expoente dessa escola. Seu “opus magnum”, “As Escolas Arcanas” (Belfast, 1909) é um
monumento à erudição mal aplicada. Não apenas revela a amplitude de suas leituras, mas
também sua dificuldade para digerir ou, em alguns casos entender, aquilo que havia lido.
À primeira vista pareceria que operava na escola autêntica, já que faz constante uso da
“evidência documentária”. Um exame mais atento mostra que ele não efetuava análise
crítica de suas fontes, com o que aceitava como fatos as lendas, a tradição e o folclore e
chegava a negar fatos reais adequadamente documentados. Yarker estava firmemente
convencido que a Maçonaria existiu entre os talhadores de pedra Operativos da Idade
Média e que eles já trabalhavam com uma complexa série de graus que abarcava os três
graus azuis (o Ofício) e muitos dos graus adicionais. Acreditava também que tal sistema
havia declinado e que seu ”ressurgimento” no século XVIII constituía um renascimento,
mas de forma distorcida.
Para poder aceitar as teses de Yarker, teríamos que aceitar que ao talhadores de pedra
medievais eram homens intelectualmente preclaros, hábeis com o trato de idéias que não
ingressaram no acervo da filosofia ocidental senão depois do Renascimento. Yarker viu a
Maçonaria como a culminação ou o “summum bonum” de todos os sistemas esotéricos. Ao
fracassar na “depuração” do sistema existente, Yarker introduziu, dos Estados Unidos da
América, o “Rito Antigo e Primitivo da Maçonaria”. Este Rito combinava e reduzia os
noventa e sete graus do Rito de Misraim e os noventa e cinco graus do Rito de Mênfis,
convertendo-os em um “pout porri” de egiptologia, gnosticismo, rosacrucianismo, cabala,
alquimia, misticismo oriental e cristianismo.
Waite, como Oliver, acreditava que a Maçonaria era essencialmente cristã, tanto em sua
origem, como no seu caráter. Cria que a Maçonaria tinha suas raízes no sistema das
guildas, mas que havia sido transformada em sistema místico. Seus rituais, em particular os
dos graus adicionais, conteriam o conhecimento secreto dentro da tradição dos Mistérios.
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Sua desorganizada “Nova Enciclopédia da Maçonaria”, na qual pôs pesada ênfase sobre os
graus adicionais, tanto existentes como extintos, foi demolida pela crítica da escola
autêntica no momento de sua publicação em 1921.
O problema é que os símbolos maçônicos não são exclusivos da Maçonaria, pois são
universais. Dentro da escola simbolista se encontra quem foi buscar a origem do ritual
maçônico mediante a exegese de obras de escritores bem conhecidos, com o fito de
encontrar exemplos de “linguagem maçônica”. O mais excêntrico deles foi provavelmente
Alfred Dodd, que se convenceu a si mesmo que Shakespeare (chame-se Shakespeare,
Bacom ou Marlowe) compôs o Ritual do Ofício. (13)
Esclarecimentos:
1.- Seguindo a tradição maçônica inglesa, o autor denomina “O Ofício” (“The Craft”) ao conjunto
dos três graus fundamentais da Maçonaria e de seus membros, Os três graus fundamentais,
Aprendiz, Companheiro e Mestre são conhecidos como “Maçonaria Azul”.
2.- James Anderson, “As constituições dos Franco-Maçons, Com a História, Obrigações,
Regulamentos, Etc. Desta Mui Antiga e Venerável Fraternidade”. Londres, 1723.
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4.- Para uma discussão sobre o tema da lenda de York, ver Begemann AQC 6 (1893); Gould AQC 5
(1892); Oliver AQC 61 (1948); Speth AQC 6 (1893) e Alex Horne “A Lenda de York nos Antigos
Deveres” (“The York Legend in the Old Charges”) (Shepperton; A. Lewis, 1978). AQC: Anais da
Quatuor Coronati, Loja de estudos históricos pertencente à Grande Loja Unida de Inglaterra.
5.- Anderson é a única fonte que se pode citar para sustentar a idéia de que os eventos de 1717
constituíram uma restauração.
6.- Os “Pocket Companions” começaram a aparecer em 1735 e eram uma mistura pouco feliz de
plágios das regras e do relato histórico de Anderson, junto com vários deveres e orações.
7.- Ver Douglas Knoop, “A Palavra Maçônica (“The Mason Word”), AQC 51 (1938).
9.- Ver C.F.W. Dyer, “Algunas Reflexões Sobre a Origem da Maçonaria Especulativa (“Some
Thoughts on the Origin of Speculative Masonry”), AQC 95 (1982).
10.- Andrew Durr, “A Origem do Ofício” (The Origin of the Craft), AQC 96 (1983).
11.- Henry Sadler, “Fatos e Ficções Maçônicos” (“Masonic Facts and Fictions”), Londres 1887;
reimpresso por Wellingborough (Aquarian Press, 1984).
12.-Ver J. S. M. Ward, “A Maçonaria e os Antigos Deuses” (“Freemasonry and the Ancient Gods”)
segunda edição (Londres, 1926). A.E. Waite, “A Tradição Secretaa na Maçonaria” (“The Secret
Tradition in Freemasonry”), (Londres, 1911).
John Hamill
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1. zehfilardo disse:
agosto 10, 2018 às 16:53
Carlos,
Basta inscrever-se para seguir o blogue e uma mensagem lhe será enviada a cada
publicação. Por hora, examine a lista de páginas à direita e verá que conteúdo não
falta.
Responder
2. Pingback: Teorias sobre a Origem da Maçonaria – REVISTA BIBLIOT3CA
3. Jayme Antunes Maciel Jr disse:
fevereiro 27, 2015 às 16:54
Sempre entendi a posição da G.L.U.I. a respeito do tema com um viés mais ideológico
do que histórico. Desde então tenho acompanhado muitos artigos sobre o tema
fundamentados em fontes primárias e paulatinamente me convencido sobre o elo de
união entre a Franco Maçonaria moderna (esta de criação britânica) e a Maçonaria
Operativa. Aliás, quando se analisa a epistemologia das correntes de pensamento
observa-se uma plasticidade que incorpora ao longo do tempo suas variantes e adições.
O tema é complexo, mas o caminho é procurar fontes primárias que subsidiem a
história!
Responder
4. elio disse:
setembro 21, 2013 às 16:39
Com certeza, a Maçonaria é puro mistério.
Responder
5. Adalberto Fernandes Linhares disse:
novembro 17, 2012 às 17:18
A ideia que se faz é que a Maçonaria somente existiu a partir de 1717 e que não existia
nada antes disso. Isso não é impossivel, mas é quase impossivel. Imaginemos uma
bomba atômica sendo construida em 1580. Alguem vai dizer que isso é impossivel mas
não é. Mas é quase impossivel. Com a Maçonaria ocorre a mesma situação. Ela pode ter
sido criada em 1717 e antes disso não ter havido nada parecido, mas é quase impossivel.
Quanto ao nome Maçonaria, eu desafio alguem a encontrar um nome de importancia
igual ou superior, duvido que alguem encontre pois o nome é perfeito.
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