Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. FAIXA DE ROLAMENTO
2. ACOSTAMENTOS
V-1
adjacente à pista, com 0,30 a 0,50 m de largura, objetivando estimular o uso da largura
integral da pista. É importante minimizar eventuais degraus entre pista e acostamento.
No caso de rodovias de pista dupla ou de pistas em geral de mão única, deverá ser
prevista uma largura pavimentada adicional entre o bordo esquerdo da pista de rolamento e a
superfície não trafegável do canteiro. No caso de pistas de duas faixas, bastará dispor uma
faixa de segurança, que exerça a separação psicológica entre pista e canteiro, proporcionando
uma folga e estimulando a utilização da faixa de rolamento adjacente. No caso de pistas com
maior número de faixas, o intenso tráfego dificulta sensivelmente a um veículo manobrar do
lado interno para o externo da pista em casos de emergência, quando então se torna desejável
um acostamento interno de largura adequada.
V-2
4. SUPERLARGURA
Quando se está em uma curva, como o veículo é rígido e não pode acompanhar a
curvatura da estrada, é necessário aumentar a largura da pista para que permaneça a distância
mínima entre veículos que existia no trecho em tangente. Além disso, o motorista tem maior
dificuldade de avaliar distâncias transversais em curva, o que exige algum aumento das
distâncias de segurança consideradas em tangente.
A esse acréscimo de largura necessário em uma curva de uma rodovia para manter
as condições de conforto e segurança dos trechos em tangente dá-se o nome de superlargura.
S LT LB
LT 2 . GC GL GBD FD
Onde:
S – superlargura total da pista
LT – largura total em curva da pista de 2 faixas de rolamento
LB – largura básica estabelecida para a pista em tangente
GC – gabarito estático do Veículo de Projeto em curva
GL – gabarito (folga) lateral do Veículo de Projeto em movimento
GBD – gabarito requerido pelo percurso do balanço dianteiro do Veículo de Projeto
em curva
V-3
FD – folga dinâmica (folga transversal adicional para considerar a maior
dificuldade em manter a trajetória de veículos em curvas, determinada de
forma experimental e empírica).
E2
GC LV
2. R
Onde:
LV – largura física do Veículo de Projeto, em metros;
E – distância entre eixos do Veículo de Projeto, em metros;
R – raio da curva, em metros.
GBD R 2 BD . 2 . E BD R
V-4
Onde:
BD – balanço dianteiro do veículo de projeto, em metros.
Obs.: Para ônibus e caminhões com 2 eixos e 6 rodas e para caminhões compostos
por uma unidade tratora simples e um semi-reboque, adota-se L V = 2,60 m, E
= 6,10 m e BD = 1,20 m.
V
FD
10 . R
Onde:
V – velocidade diretriz, em km/h;
R – raio da curva, em metros.
5. DISTRIBUIÇÃO DA SUPERELEVAÇÃO
tg
TDS
lc
A essa mesma taxa, a faixa externa varia sua declividade desde o valor adotado
para o trecho em tangente (tg mín) até 0%, no início da curva de transição em espiral, ou seja,
dentro da Transição em Tangente. Assim, pode-se calcular o Comprimento de Transição em
Tangente.
V-5
tg mín
lT
TDS
Exercício:
Para as curvas de uma rodovia classe II, região ondulada, abaixo, pede-se
determinar as cotas dos bordos direito e esquerdo da pista na estaca 20 + 0,00. Considerar
pavimento em concreto betuminoso bem acabado e cota do eixo constante e igual a 300,00 m.
Considerar, ainda, que a largura do Veículo de Projeto (L V) é igual a 2,60 m, que sua distância
entre eixos (E) é 6,10 m, e que seu balanço dianteiro (BD) é igual a 1,20 m.
c c
Curva R (m) AC (º) lc (m) xc (m) yc (m) p (m) q (m) Ts (m) D (m)
(rad) (º) (º)
1 190,00 38º 80,00 0,211 12,06 13,88 5,61 79,64 1,42 39,94 105,85 46,03
2 310,00 36º10’ 60,00 0,097 5,54 25,09 1,94 59,94 0,49 30,01 131,39 135,75
V-6
Est TE1 = 18 + 10,15 Est TE2 = 123 + 12,94
Est EC1 = 22 + 10,15 Est EC2 = 126 + 12,94
Est CE1 = 24 + 16,18 Est CE2 = 133 + 8,69
Est ET1 = 28 + 16,18 Est ET2 = 136 + 8,69
Solução:
70 2
tg 0,15 0,053 5,3%
127 x 190,00
5,3%
TDS 0,066 o
o /m
80,00 m
E2
GC LV
2. R
6,10 2
GC 2,60 2,698 m
2 x 190,00
V-7
GBD R 2 BD . 2 . E BD R
V
FD
10 . R
70
FD 0,508 m
10 . 190,00
29,85
L 7,00 0,80 x 7,30 m
80,00
V-8