Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Crime consumado
Crime Tentado
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade
do agente.
Pena de tentativa
Os atos preparatórios em regra não são puníveis, a punição da tentativa começa a partir da
execução, dos atos executórios.
Alguns crimes são tipificados como crimes sendo a fase preparatória de outros crimes. Exemplo:
Art 291 do Código Penal Petrechos de Falsificação de papeis públicos. Se você falsifica a
falsificação absorve o crime de Petrechos de Falsificação, se não, a preparação para a falsificação
por si só já é tipificada como crime. Exemplo 2: Associação Criminosa: independe da realização
do crime. Exemplo 3: Associação para o tráfico.
Onde se completa o Iter Criminis? Na consumação. O exaurimento não é tido como uma fase do
Iter Criminis
Tentativa: É o início da execução de um crime que somente não se consuma por circunstâncias
alheias à vontade do agente.
B) Teoria Sintomática: Idealizada pela Escola Positivista de Ferri, Lombroso e Garofalo, sustenta a
punição em razão da periculosidade subjetiva, isto é, do perigo revelado pelo agente. Possibilita
a punição de atos preparatórios, pois a mera manifestação de periculosidade já pode ser
enquadrada como tentativa, em consonância com a finalidade preventiva da pena (O importante
é a periculosidade. Não se aplica ao nosso Código Penal)
A) Tentativa Branca ou Incruenta: É quando a tentativa do agente não chega a acertar a coisa ou
a pessoa.
C) Tentativa Perfeita: Quando o agente esgota todos os meio de execução disponíveis, porém,
por motivos alheios a sua vontade, não consegue consumar o crime. Também conhecido como
Crime Falho. Pode-se se entender também como todos os meios SUFICIENTES. Não precisa
esgotar o pente da arma, se for tiro na cabeça.
D) Tentativa Imperfeita: Quando o agente não esgota todos os meio disponíveis para a execução
do crime.
A) Crimes Culposos: Logicamente, porque crimes culposos não dependem do dolo, é sem a
vontade de cometer o crime, como você pode falhar na execução de algo que você sequer esta
tentando realizar. * Há o entendimento que caberia tentativa na culpa imprópria, de acordo com
a doutrina majoritária.
B) Crimes Preterdolosos: O agente age com dolo no crime que ele pretendia realizar, mas com
culpa no crime consequente agravador. Tipo quando você tem dolo no crime de lesão, porém a
pessoa acaba morrendo, então você tem culpa no crime de homicídio. Ou seja, se a pessoa não
morrer, se meu primeiro intuito foi apenas lesionar, eu não posso responder por tentativa de
homicídio.
D) Crimes Omissivos Próprios ou Puros: Omissão de socorro não cabe tentativa. Ou você faz ou
não faz, não tem como não tentar fazer, se você falhar você não cometeu crime *Crimes
Omissivos impróprios ou crimes por comissivos omissivos cabem tentativa. Crime Comissivo
Omissivo é quando você tinha a obrigação legal de realizar um ato e não realiza, então se alguém
quase morre pela sua omissão você pode responder por um crime comissivo omissivo tentado.
G) Crimes Condicionados: Aqueles crimes que dependem de uma condição objetiva para ocorrer.
Não cabe tentativa. Exemplo 122 do Código Penal Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio
--> Deve ocorrer ou a morte ou a lesão corporal grave. Se não ocorrer nada com a pessoa, não
podemos imputar o crime a quem instiga um suicídio que não ocorreu.
H) Crimes subordinados a Condição Objetiva de Punibilidade: Por serem crimes contra a ordem
tributária financeira.
Atentado
Culposos
Contravenções penais
Habituais
Omissivos Próprios
Unisubsistentes
Preterdolosos
Em ambos os casos não se responde pelo crime já praticado e deixa de responder pelo crime se
pretendia praticar.
3. Motivos: Deve ser sempre voluntariamente, se o crime não se executa por ato alheio a
vontade do criminoso, fira crime tentado.
*Tentativa Perfeita: O indivíduo tenta realizar o crime porém, por atos alheios a sua vontade,
mesmo tendo esgotado todos os meios de execução, o crime não se consuma.
*Tentativa Imperfeita: O indivíduo tenta realizar o crime, porém, por atos alheios a sua vontade,
sem ter esgotado todos os meios de execução do crime, o crime não se consuma.
Arrependimento Posterior: Art 16 do Código Penal - Nos crimes cometidos sem violência ou
grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou
da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
2. Natureza Jurídica: Diminuição de Pena de 1/3 até 2/3 O mesmo que da tentativa.
4. Requisitos:
c) Deve ser até o recebimento da denúncia. (Denúncia do MP ao Juiz). Detalhe, não é até o
oferecimento, mas o recebimento. Se for for crime de ação penal privada é até o oferecimento
da queixa
5. Detalhes: ainda que não se aplique aos crimes de violência, o instituto do Arrependimento
Posterior pode ser aplicado no caso da lesão corporal culposa.
6. Critério para a redução de pena: Quanto mais rápido a reparação do dano, mais reduzida é a
pena.
7. Recusa do Ofendido em aceitar a reparação do dano ou da coisa: Não é necessária, ainda que
o ofendido se recusa a aceitar a reparação do dano ou da coisa ou o receba, não faz diferença,
haverá a redução da pena de 1 a 2 terços.
No caso do funcionário público tenha concorrido para a que outro desvie ou obtenha bem
público ou particular sob guarda da administração pública, se este funcionário reparar o dano
até a SENTENÇA IRRECORRÍVEL ela terá a pena extinta, caso a reparação seja posterior, a pena
será reduzida pela metade.
A.1) Teoria Objetiva Pura: Se o meio de execução for relativamente ineficaz, será aplicado o
instituto de crime impossível para excluir a tipicidade. Se for absolutamente ineficaz também se
aplica a excludente de tipicidade. Assim como absoluta ou relativa impropriedade do objeto
material.
A.2) Teoria Objetiva Temperada: (Adota pelo nosso Código Penal) Se tivermos a ineficácia
absoluta do meio de execução ou o objeto material for absolutamente impróprio. Se for relativo,
responderá pelo crime tentado ou até mesmo consumado.
B) Teoria Subjetiva: Leva em conta a intenção do agente, manifestada por sua conduta, pouco
importando se os meios por ele empregados ou o objeto do crime eram ou não idôneos para a
produção do resultado. Assim, seja a inidoneidade absoluta ou relativa, em qualquer hipótese
haverá tentativa, pois o que vale é a vontade do agente, seu aspecto psíquico.
C) Teoria Sintomática: Preocupa-se com a periculosidade do autor, e não com o fato praticado. A
tentativo e o crime impossível são manifestações exteriores de uma personalidade temerária do
agente, incapaz de obedecer às regras jurídicas a todos impostas. Destarte, justifica-se, em
qualquer caso, a aplicação da medida de segurança.
A) Crime Impossível por Ineficácia Absoluta do Meio: O meio que o agente escolhe para
executar o crime é absolutamente ineficaz. Exemplo: Tentar amatar alguém com uma arma que
é de brinquedo. Tentar matar alguém envenenado e não ser veneno.
B) Crime Impossível por Impropriedade absoluta do Objeto Material: Coisa ou pessoa onde
recai a conduta do agente. Se eu tento matar uma pessoa e começo a dar facada, mas a pessoa
já estava morta, não tem como praticar o homicídio. Ou um aborto de uma gestação psicológica.
Arma quebrada, inapta para o uso não é crime de porte ilegal de arma. Vender farinha ao invés
de cocaína.
B) Crime Putativo por erro de proibição ou "Delito de Alucinação": A pessoa pensa estar
praticando crime mas sua conduta é atípica.
C) Crime Putativo por obra do agente provocador (crime ensaio, crime de experiência ou
flagrante provocado): Quando induz o indivídua a praticar um crime para que possa pegá-lo em
flagrante e prendê-lo.