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Leis Ambientais PBH PDF
Leis Ambientais PBH PDF
"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a
sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
(Henfil)
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LEIS MUNICIPAIS
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PREÂMBULO
Parágrafo único – O Município se organiza e se rege por esta Lei Orgânica e demais
leis que adotar, observados os princípios constitucionais da República e do Estado.
Art. 2º - Todo o poder do Município emana do povo, que o exerce por meio de seus
representantes eleitos, ou diretamente, nos termos da Constituição da República e
desta Lei Orgânica.
§ 2º - O exercício direto do poder pelo povo no Município se dá, na forma desta Lei
Orgânica, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular no processo legislativo;
IV – participação na administração pública;
V – ação fiscalizadora sobre a administração pública.
Art. 3º - São objetivos prioritários do Município, além daqueles previstos no art. 166
da Constituição do Estado:
I – garantir a efetividade dos direitos públicos subjetivos;
II – assegurar o exercício, pelo cidadão, dos mecanismos de controle da legalidade
e da legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos;
III – preservar os interesses gerais e coletivos;
IV – promover o bem de todos, sem distinção de origem, raça, sexo, cor, credo
religioso, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação;
V – proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a
dignidade humana, a justiça social e o bem comum;
VI – priorizar o atendimento das demandas da sociedade civil de educação, saúde,
transporte, moradia, abastecimento, lazer e assistência social;
VII – preservar a sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à
preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;
VIII – valorizar e desenvolver a sua vocação de centro aglutinador e irradiador da
cultura brasileira.
§ 7º - Será punido, nos termos da lei, o agente público que, no exercício de suas
atribuições e independentemente da função que exerça, violar direito previsto nas
Constituições da República e do Estado e nesta Lei Orgânica.
§ 9º - O Poder Público coibirá todo e qualquer ato discriminatório, nos limites de sua
competência, dispondo, na forma da lei, sobre a punição dos agentes públicos e dos
estabelecimentos privados que pratiquem tais atos.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Art. 11 – Compete ao Município prover a tudo quanto respeite ao seu interesse local.
CAPÍTULO III
DO DOMÍNIO PÚBLICO
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Parágrafo único revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 02/01/1996 (Art. 2º)
Art. 29 – A lei definirá os atos decisórios de relevância que deverão ser publicados
para produzir efeitos.
Art. 30 – Para registro dos atos e fatos administrativos, o Município terá livros, fichas
ou outro sistema, convenientemente autenticados, que forem necessários aos seus
serviços.
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Parágrafo único – O Município terá um livro especial para o registro de suas leis.
Art. 32 – A aquisição de bem imóvel, por meio de compra, permuta ou doação com
encargo, depende de autorização legislativa e, nos dois primeiros casos, também de
prévia avaliação.
Art. 32 com redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 02/01/1996 (Art. 3º)
II – permuta;
III – venda de ações em bolsa.
Art. 38 – O uso especial de bem patrimonial do Município por terceiro será objeto, na
forma da lei, de:
I – concessão, mediante contrato de direito público, remunerada ou gratuita, ou a
título de direito real resolúvel;
II – permissão;
III – cessão;
IV – autorização.
§ 1º - O uso especial de bem patrimonial por terceiro será sempre a título precário,
condicionado ao atendimento de condições previamente estabelecidas e submetido
à aprovação de comissão a ser criada pelo Executivo.
Parágrafo único renumerado como § 1º e com redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4, de 21/12/1993 (Art. 1º)
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 52 – A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para pessoas
portadoras de deficiência e para ex-presidiários recém-colocados em liberdade e
definirá os critérios de sua admissão.
Art. 52 com redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 14, de 16/06/1999 (Art. 1º)
§ 2º - Ao servidor público que, por acidente ou doença, se tornar inapto para exercer
as atribuições específicas de seu cargo, serão assegurados os direitos e vantagens
a ele inerentes, até seu definitivo aproveitamento em outro cargo, de atribuições
afins, respeitada a habilitação exigida, ou até a aposentadoria.
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Art. 60 – É estável, após dois anos de efetivo exercício, o servidor público nomeado
em virtude de concurso público.
§ 5º - Nos casos previstos nas alíneas “d”, “e” e “f” do inciso I do parágrafo anterior,
o servidor perceberá remuneração integral, como se em exercício estivesse.
Art. 64 – O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos
que causaram sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo
para o de promoção, à contagem do tempo relativo ao período de afastamento.
§ 2º - Um terço dos cargos de direção da entidade será provido por servidor efetivo,
eleito pelos filiados ativos e aposentados, para mandato de dois anos, vedada a
recondução consecutiva.
CAPÍTULO VI
DOS SERVIÇOS E OBRAS PÚBLICOS
§ 2º - A retomada será feita sem indenização nos casos previstos nos incisos I e II
do parágrafo anterior, bem como, salvo disposição em contrário do contrato, ao
término deste.
Parágrafo único – Na fixação das tarifas dos serviços públicos, ter-se-á em vista a
justa remuneração.
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
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Seção II
Da Câmara Municipal
Art. 72 – No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincide com o mandato
dos Vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia primeiro de janeiro para dar posse aos
Vereadores, ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e eleger a sua Mesa Diretora para
mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
subseqüente.
Parágrafo único – A eleição da Mesa se dará por chapa, completa ou não, inscrita
até a hora de eleição por qualquer Vereador.
Art. 75 – As reuniões da Câmara são públicas, e somente nos casos previstos nesta
Lei o voto é secreto.
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Seção III
Dos Vereadores
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II, III e VIII, a perda de mandato será decidida pela
Câmara por voto secreto e maioria de seus membros, mediante provocação da
Mesa ou de partido político devidamente registrado.
§ 3º - Nos casos dos incisos IV, V e VII, a perda será declarada pela Mesa da
Câmara, de ofício ou por provocação de qualquer de seus membros ou de partido
político devidamente registrado.
§ 2º - Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-se-á eleição para raújo t-la, se
faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.
Seção IV
Das Comissões
Seção V
Das Atribuições da Câmara Municipal
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Art. 83 – Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida para o
estabelecido no art. 84, dispor sobre todas as matérias de competência do
Município, especificamente:
I – plano diretor;
II – plano plurianual;
III – diretrizes orçamentárias;
IV – orçamento anual;
V – sistema tributário municipal, arrecadação e distribuição de rendas;
VI – dívida pública, abertura e operação de crédito;
VII – delegação de serviços públicos;
VIII – criação, transformação e extinção de cargo, emprego e função públicos na
administração direta, autárquica e fundacional, e fixação de remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
IX – fixação do quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de
economia mista e demais entidades sob controle direto ou indireto do Município;
X – servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, seu regime
jurídico único, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
XI – criação, organização e definição de atribuições de órgãos e entidades da
administração pública;
XII – divisão regional da administração pública;
XIII – divisão territorial do Município;
XIV – bens do domínio público;
XV – isenção, remissão e anistia;
XVI – transferência temporária da sede do Governo Municipal;
XVII – matéria decorrente da competência comum de que trata o art. 13.
Seção VI
Do Processo Legislativo
§ 1º - São matéria de lei, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica, que dependem
de voto favorável:
I – de dois terços dos membros da Câmara:
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a) o plano diretor;
b) o parcelamento, a ocupação e o uso do solo;
c) o código tributário;
d) alteração das regras pertinentes ao estatuto dos servidores.
Alínea “d” acrescentada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19, de 05/01/2006 (Art.
3º)
Emenda à Lei Orgânica nº 19 declarada inconstitucional pelo Tribunal de
Justiça ( ADIN nº 1.0000.07.467.202-3/000, do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais)
II – da maioria dos membros da Câmara:
a) o código de obras;
b) o código de posturas;
c) o código sanitário;
Alínea “d” revogada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19, de 05/01/2006 (Art. 3º)
Emenda à Lei Orgânica nº 19 declarada inconstitucional pelo Tribunal de
Justiça ( ADIN nº 1.0000.07.467.202-3/000, do Tribunal de Justiça de Minas
Gerais)
e) a organização da Defensoria do Povo e da Guarda Municipal;
f) a organização administrativa;
g) a criação de cargos, funções e empregos públicos.
§ 2º - Será dada ampla divulgação aos projetos de Lei Orgânica, estatuto e código
previstos no parágrafo anterior ou em outros dispositivos desta Lei, facultado a
qualquer cidadão, no prazo de quinze dias da data de sua publicação, apresentar
sugestão sobre qualquer um deles ao Presidente da Câmara, que a encaminhará à
comissão respectiva, para apreciação.
Art. 88 – São matéria de iniciativa privativa, além de outras previstas nesta Lei
Orgânica:
I – da Mesa da Câmara:
a) o regulamento geral, que disporá sobre a organização da Secretaria da Câmara,
seu funcionamento, sua polícia, criação, transformação ou extinção de cargo,
emprego e função, regime jurídico de seus servidores e fixação da respectiva
remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e o disposto nos arts. 49, §§ 1º e 2º, e 57;
b) a autorização para o Prefeito ausentar-se do Município;
c) a mudança temporária da sede da Câmara;
II – do Prefeito:
a) a criação de cargo e função públicos da administração direta, autárquica e
fundacional e a fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros da lei
de diretrizes orçamentárias;
b) o regime jurídico único dos servidores públicos dos órgãos da administração
direta, autárquica e fundacional, incluído o provimento de cargo, estabilidade e
aposentadoria;
c) o quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e
demais entidades sob controle direto ou indireto do Município;
d) a criação, organização e definição de atribuições de órgãos e entidades da
administração pública, exceto as da Defensoria do Povo;
e) os planos plurianuais;
f) as diretrizes orçamentárias;
g) os orçamentos anuais;
h) a concessão de isenção, benefício ou incentivo fiscal;
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§ 6º - Se o veto não for mantido, será a proposição de lei enviada ao Prefeito para
promulgação.
§ 8º - Se, nos casos dos §§ 1º e 6º, a lei não for promulgada pelo Prefeito dentro de
quarenta e oito horas, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer
em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente raú-lo.
Seção VII
Da Fiscalização e dos Controles
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Da Defensoria do Povo
por dois terços dos membros da Câmara, para mandato, não-renovável, de quatro
anos, e nomeado pelo Presidente desta.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 102 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelos
Secretários Municipais.
Parágrafo único – Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função
na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de
concurso público e observado o disposto no art. 51, I, II e III.
Art. 106 – Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-
Prefeito, salvo motivo de força maior, reconhecido pela Câmara, não tiver assumido
o cargo, este será declarado vago.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito Municipal
Seção III
Do Processo e Julgamento do Prefeito Municipal
§ 1º - A denúncia, escrita e assinada, poderá ser feita por qualquer cidadão, com a
exposição dos fatos e a indicação das provas.
Seção IV
Dos Secretários Municipais
Art. 112 – O Secretário Municipal será escolhido dentre brasileiros, maiores de vinte
e um anos de idade e no exercício dos direitos políticos, e está sujeito, desde a
posse, aos mesmos impedimentos do Vereador.
Seção V
Da Procuradoria do Município
CAPÍTULO I
DA TRIBUTAÇÃO
Seção I
Dos Tributos Municipais
§ 1º - O imposto previsto na alínea “a” do inciso I poderá ser progressivo, nos termos
da lei, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
Art. 118 – A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos
acerca dos impostos municipais que incidam sobre vendas e serviços, observadas
as legislações federal e estadual sobre consumo.
Seção II
Das Limitações ao Poder de Tributar
Art. 119 – É vedado ao Município, sem prejuízo das garantias asseguradas aos
contribuintes e do disposto no art. 150 da Constituição da República e na legislação
complementar específica, estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de
qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Seção III
Da Participação do Município em Receitas Tributárias Federais e Estaduais
CAPÍTULO II
DO ORÇAMENTO
Art. 126 – A lei que instituir o plano plurianual de ação governamental, compatível
com o plano diretor, estabelecerá, por administrações regionais, as diretrizes,
objetivos e metas da administração municipal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas a programas de duração continuada.
Art. 129 – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição autorização para
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Parágrafo único – Os recursos para os programas de saúde não serão inferiores aos
destinados aos investimentos em transporte e sistema viário.
Art. 136 – A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder
os limites estabelecidos em lei complementar federal.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 138 – A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o
bem-estar e a justiça sociais.
CAPÍTULO II
DA SAÚDE
Art. 145 – O Poder Público poderá contratar a rede privada, quando houver
insuficiência de serviços públicos, para assegurar a plena cobertura assistencial à
população, segundo as normas de direito público e mediante autorização do órgão
competente.
Art. 146 – O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado com
recursos do orçamento municipal e do orçamento da seguridade social da União,
além de outras fontes, os quais constituirão o fundo municipal de saúde.
Art. 147 – As pessoas físicas ou jurídicas que gerem riscos ou causem danos à
saúde de pessoas ou grupos assumirão o ônus do controle e da reparação de seus
atos.
CAPÍTULO III
DO SANEAMENTO BÁSICO
CAPÍTULO IV
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DO MEIO AMBIENTE
Art. 152 – Todos têm direito ao meio ambiente harmônico, bem de uso comum do
povo e essencial à saudável qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de raújo -lo, raújo t-lo e manter as plenas condições de
seus processos vitais para as gerações presentes e futuras.
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO
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Art. 157 – A educação, direito de todos, dever do Poder Público e da sociedade, tem
como objetivo o pleno desenvolvimento do cidadão, tornando-o capaz de refletir
sobre a realidade e visando à qualificação para o trabalho.
Art. 159 – Para o atendimento de crianças de zero a seis anos de idade, o Município
deverá:
I – criar, implantar, implementar, manter, orientar, supervisionar e fiscalizar as
creches;
II – atender, por meio de equipe multidisciplinar, composta por professor, pedagogo,
psicólogo, assistente social, enfermeiro e nutricionista, às necessidades da rede
municipal de creches;
III – propiciar cursos e programas de reciclagem, treinamento, gerenciamento
administrativo e especialização, visando à melhoria e ao aperfeiçoamento dos
trabalhadores de creches;
IV – estabelecer normas de construção e reforma de logradouros e dos edifícios
para o funcionamento de creches, buscando soluções arquitetônicas adequadas à
faixa etária das crianças atendidas;
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Art. 160 – O Município aplicará, anualmente, nunca menos de trinta por cento da
receita orçamentária corrente exclusivamente na manutenção e expansão do ensino
público municipal.
§ 2º - O Poder Executivo publicará no diário oficial, até o dia dez de março de cada
ano, demonstrativo da aplicação de verbas na educação, especificando sua
destinação.
Art. 161 – Fica assegurada a cada unidade do sistema municipal de ensino, inclusive
às creches, a destinação de recursos necessários à sua conservação, manutenção e
vigilância e à aquisição de equipamentos e materiais didático-pedagógicos,
conforme dispuser a lei orçamentária.
Parágrafo único – A proposta do plano será elaborada pelo Poder Executivo, com a
participação da sociedade civil, e encaminhada, para a aprovação da Câmara, até o
dia trinta e um de agosto do ano imediatamente anterior ao do início de sua
execução.
§ 2º - Cada escola municipal aplicará pelo menos dez por cento da verba referida no
art. 161 na manutenção e ampliação do acervo de sua biblioteca.
Art. 164 – O currículo escolar de primeiro e de segundo grau das escolas municipais
incluirá conteúdos programáticos sobre prevenção do uso de drogas, educação para
a segurança no trânsito, educação do consumidor e formação política e de
cidadania.
Caput com redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 15, de 22/03/2000
(Art.1º)
CAPÍTULO VI
DA CULTURA
Art. 166 – O acesso aos bens da cultura e às condições objetivas para produzi-la é
direito do cidadão e dos grupos sociais.
Parágrafo único – Serão instalados, junto aos centros culturais, bibliotecas e oficinas
ou cursos de formação cultural.
CAPÍTULO VII
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CAPÍTULO VIII
DO DESPORTO E DO LAZER
CAPÍTULO IX
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Idoso e do Portador de Deficiência
§ 2º - Será punido na forma da lei qualquer atentado do Poder Público, por ação ou
omissão, aos direitos fundamentais da criança, do adolescente, do idoso e do
portador de deficiência.
CAPÍTULO X
DAS POPULAÇÕES AFRO-BRASILEIRAS
Art. 182 – Cabe ao Poder Público, na área de sua competência, coibir a prática do
racismo, crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos
da Constituição da República.
CAPÍTULO XI
DA POLÍTICA URBANA
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Do Plano Diretor
Art. 189 – As diretrizes e metas do plano diretor devem estar ajustadas às definidas
para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, especialmente no que se refere às
funções públicas de interesse comum metropolitano.
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Parágrafo único – Além do disposto no art. 39, o Poder Executivo manterá cadastro
atualizado dos imóveis dos patrimônios estadual e federal, situados no Município.
CAPÍTULO XII
DO TRANSPORTE PÚBLICO E SISTEMA VIÁRIO
Art. 196 – O planejamento dos serviços de transporte coletivo deve ser feito com
observância dos seguintes princípios:
I – compatibilização entre transporte e uso do solo;
II – integração física, operacional e tarifária entre as diversas modalidades de
transporte;
III – racionalização dos serviços;
IV – análise de alternativas mais eficientes ao sistema;
V – progressiva unificação das tarifas;
VI – participação da sociedade civil.
Art. 200 – As vias integrantes dos itinerários das linhas de transporte coletivo terão
prioridade para pavimentação e conservação.
Art. 203 – Nenhuma tecnologia nova no sistema de transporte coletivo poderá ser
implantada no Município sem prévia autorização legislativa.
CAPÍTULO XIII
DA HABITAÇÃO
Art. 205 – O Poder Público poderá promover licitação para execução de conjuntos
habitacionais ou loteamentos com urbanização simplificada, assegurando:
I – a redução do preço final das unidades;
II – a complementação pelo Poder Público da infra-estrutura não implantada;
III – a destinação exclusiva àqueles que não possuam outro imóvel.
Art. 209 – A política habitacional do Município será executada por órgão ou entidade
específicos da administração pública, a que compete a gerência do fundo de
habitação popular.
CAPÍTULO XV
DA POLÍTICA RURAL
CAPÍTULO XVI
DO TURISMO
Art. 215 – Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do
cargo, e o dirigente, a qualquer título, de entidade da administração indireta,
obrigam-se, ao serem empossados e exonerados, ou demitidos, a declarar seus
bens, sob pena de nulidade, de pleno direito, do ato de posse.
Art. 219 – Além do previsto nos arts. 56 e 158, V, a lei que dispuser sobre o estatuto
do pessoal do magistério público atribuirá, entre outros, os seguintes direitos ao
profissional de educação:
I – adicional de, no mínimo, dez por cento sobre o vencimento e gratificação inerente
ao exercício de cargo ou função, a cada período de cinco anos de efetivo exercício,
o qual se incorpora ao valor do provento de aposentadoria;
II – pagamento por habilitação;
III – adicional por regência de turma, enquanto no efetivo desempenho das
atribuições específicas do cargo;
IV – recesso escolar;
V – período sabático, com duração de cento e vinte dias, a cada período de sete
anos de efetivo exercício do magistério, para aprimoramento profissional
devidamente comprovado;
VI – vencimento fixado a partir de valor que atenda às necessidades básicas do
servidor e às de sua família, respeitado o critério de habilitação profissional;
VII – jornada de trabalho especial, nela computadas as lacunas existentes no horário
fixado;
VIII – liberação da regência de aulas em número equivalente a metade da carga
horária, para o exercente da função de coordenador de ensino a partir da 5ª série,
escolhido anualmente pelos professores do mesmo conteúdo curricular e de
conteúdos afins;
IX – liberdade de afixação e divulgação de materiais e temas de interesse da
categoria ou escola, nas salas destinadas aos servidores.
Art. 222 – Para os fins do art. 204, § 2º, fica mantido o fundo de habitação popular,
de que trata o Decreto nº 4.539, de 12 de setembro de 1983.
Art. 223 – Fica mantido o fundo Municipal de Defesa Ambiental, instituído pela Lei nº
4.253, de 4 de dezembro de 1985, sendo-lhe destinados para despesas de
investimentos, entre outros, recursos provenientes de:
I – participação do Município no resultado da exploração de recursos minerais em
seu território, ou correspondente compensação financeira, prevista no art. 20, § 1º
da Constituição da República;
II – reembolso dos custos de serviços prestados pelo Poder Executivo no
licenciamento ambiental de atividades e obras;
III – arrecadação de multas previstas na legislação ambiental.
Art. 231 – Esta Lei Orgânica terá vigência a partir de sua publicação.
Parágrafo único – A lei instituidora de regime jurídico único dos servidores públicos
municipais dependerá de voto da maioria dos membros da Câmara.
Art. 5º - Fica assegurado ao servidor público municipal que tiver tempo de serviço
prestado antes de 13 de maio de 1967 o direito de computar esse tempo para efeito
de aposentadoria, proporcionalmente ao número de anos de serviço a que estava
sujeito, no regime anterior áquela data.
Art. 7º - Enquanto não editada a lei prevista no art. 49 da Lei Orgânica, a revisão da
remuneração do servidor público se fará no mês de maio de cada ano.
Art. 8º - A administração pública municipal tem cento e oitenta dias para se adaptar
ás normas dos arts. 43, 47 e 48 da Lei Orgânica.
Art. 16 – O organismo previsto no art. 181, § 3º, da Lei Orgânica será implantado no
prazo de seis meses, contados da promulgação desta.
Art. 18 – Até que a rede pública possa absorver a demanda existente, o Poder
Público poderá firmar convênios com instituições particulares para atendimento ao
aluno excepcional.
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Art. 22 – Serão revistas pela Câmara, nos dezoito meses contados da data da
promulgação da Lei Orgânica, a doação, a venda, a permuta, a dação em
pagamento e a cessão, a qualquer título, de imóveis públicos realizadas de primeiro
de janeiro de 1980 até a mencionada data.
§ 3º - Fica o Prefeito obrigado, nos primeiros seis meses do prazo referido no artigo,
a remeter à Câmara todas as informações e documentos, bem como, a qualquer
tempo, colocar à sua disposição os recursos humanos, materiais e financeiros
necessários ao desempenho da tarefa, sob pena de responsabilização.
Parágrafo único – O percentual mínino de área verde por habitante, previsto no art.
155, V, da Lei Orgânica, deverá ser atingido no prazo máximo de cinco anos, sob
pena de responsabilização da autoridade competente.
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Art. 27 – O Poder Público tem cento e oitenta dias para criar a entidade da
administração indireta a que se refere o art. 193, § 2º, da Lei Orgânica.
CAPITULO I
DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO E DO CONTROLE DAS FONTES POLUIDORAS E DA
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Art. 7º - Para a realização das atividades decorrentes do disposto nesta Lei e seus
regulamentos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá utilizar-se, além dos
recursos técnicos e humanos de que dispõe, do concurso de outros órgãos ou
entidades públicas ou privadas, mediante convênios, contratos e credenciamento de
agentes.
Art. 8º - Aos seus técnicos e aos agentes credenciados pela Secretaria Municipal de
Meio Ambiente para a fiscalização do cumprimento dos dispositivos desta Lei será
fraqueada a entrada nas dependências das fontes poluidoras localizadas ou a se
instalarem no Município, onde poderão permanecer pelo tempo que se fizer
necessário.
Art. 9º (VETADO)
Parágrafo único – As medições, de que trata este artigo, poderão ser executadas
pelas próprias fontes poluidoras ou por empresas do ramo, de reconhecida
idoneidade e capacidade técnicas, sempre com acompanhamento por técnico ou
agente credenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
CAPITULO IV
DAS PENALIDADES
Art. 12 – Ao infrator penalizado com as sanções previstas nos itens II, III ou IV do
artigo 11 caberá recurso para o Prefeito Municipal, no prazo máximo de 15 dias,
contados a partir da data de recepção do aviso de penalidade a ser enviado através
de carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR).
CAPITULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Parágrafo único – Para a execução das medidas de emergência de que trata este
artigo poderá ser reduzida ou impedida, durante o período crítico, a atividade de
qualquer fonte poluidora na área atingida pela ocorrência, respeitadas as
competências da União e do Estado.
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Ruy Lage
Prefeito de Belo Horizonte
Retificada em 15/02/1986
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Parágrafo único – As áreas verdes que passarão para o domínio público, bem como
aquelas definidas em lei como de preservação permanente, deverão ser cercadas
pelo empreendedor, conforme especificações estabelecidas pela Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
Art. 3º - Os projetos de arborização das vias e áreas verdes serão objeto de análise
e decisão pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, antes da liberação do
parcelamento.
(Unidade Fiscal Padrão da Prefeitura de Belo Horizonte) por metro de cerca não
implantada.
Art. 5º - O Executivo regulamentará esta Lei no que for necessário à sua execução.
Parágrafo único – São consideradas árvores frutíferas aquelas cujos frutos possam
servir para consumo humano.
Art. 3º - Após o plantio, as árvores frutíferas deverão ser identificadas com placas
contendo o seu nome científico e popular, bem como a indicação do período de sua
floração.
Parágrafo único – Os critérios para o replantio, bem como para sua distribuição nas
áreas urbanas do Município, serão regulamentados pelo Executivo, por meio de seu
órgão competente.
Art. 4º com redação dada pela Lei nº 7.414, de 04/12/97 (Art. 1º)
Parágrafo único – A autorização de que trata este artigo somente poderá ser
concedida quando os atos pretendidos não afetarem as características do imóvel
que justificaram seu reconhecimento como Reserva Particular Ecológica.
§ 2º - O infrator deverá reparar o dano causado, no prazo para isso fixado pelo
Executivo, nos termos de laudo técnico respectivo.
Art. 10 – As atribuições previstas nesta Lei deverão ser exercidas por órgãos que
tenham relação direta com a defesa e preservação do meio ambiente, salvo as
competências de natureza financeira.
Parágrafo único – A convocação de audiência pública será feita por meio de edital,
publicado em jornal de grande circulação no Município e em órgão oficial de
imprensa, com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 4º com redação dada pela Lei nº 7.903, de 09/12/1999 (Art. 1º)
ADI nº 1.0000.00.254954-1/000, Lei nº 7.903/99 DECLARADA
INCONSTITUCIONAL.
Caput com redação dada pela Lei nº 7.903, de 09/12/1999 (Art. 2º)
ADI nº 1.0000.00.254954-1/000, Lei nº 7.903/99 DECLARADA
INCONSTITUCIONAL.
Parágrafo único – As diretrizes para elaboração do RCA serão definidas pelo COMAM
para cada atividade ou grupo de atividades, mediante deliberação normativa.
Art. 8º - O prazo para outorga das licenças referidas no art. 5º será de 60 (sessenta)
dias para Licença Prévia – LP – e 30 (trinta) dias para as demais, contado da data
de apresentação do requerimento acompanhado dos documentos necessários.
Caput com redação dada pela Lei nº 8.201, de 17/07/2001 (Art. 2º)
§ 2º - A análise do EIA, RIMA, PCA ou RCA poderá ser efetuada por entidade
especializada integrante da Administração Pública, mediante convênio com o COMAM.
§ 1º - Para a realização das atividades decorrentes do disposto nesta Lei e nos seus
regulamentos, poderá a Secretaria Municipal de Meio Ambiente utilizar-se, além dos
recursos técnicos e humanos de que dispõe, do concurso de outros órgãos ou
entidades públicas ou privadas, mediante convênios, contratos ou credenciamento de
agentes.
Art. 14 – (VETADO)
§ 1º - (VETADO)
§ 2º - (VETADO)
§ 3º - (VETADO)
§ 4º - (VETADO)
§ 5º - (VETADO)
Art. 15 – Não se aplicam ao disposto nos artigos anteriores as regras constantes dos
arts. 12 e 13 da Lei nº 4.253, de 4 de dezembro de 1985, bem como em seu
regulamento.
§ 1º - ...
IV – parcelamentos de solo, exceto os propostos para conjuntos habitacionais cuja
área parcelada seja inferior a 10.000m² (dez mil metros quadrados), com, pelo menos,
uma das seguintes características:
a) destinação ao uso não residencial;
b) existência de lotes com área inferior a 125 m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados) ou superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados);
c) existência de quarteirões com extensão superior a 200m (duzentos metros);”
“Art. 14 - ...
...
V – decidir sobre a outorga da Licença Ambiental, nos termos de lei
específica, e, em segunda e última instância administrativa, sobre os casos
que dependam de parecer da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, bem
como, em todos os casos, decidir em grau de recurso quando da aplicação
de penalidades previstas na legislação ambiental;”
“Art. 14 - ...
...
VI – deliberar sobre a procedência de pedido escrito de impugnação, sob a
ótica ambiental, de projetos sujeitos à Licença Ambiental – conforme
disciplinado em legislação específica – ou a parecer prévio da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente;”
Art. 19 – O inciso III do art. 18 da Lei nº 4.253/85 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 18 - ...
...
III – o produto do reembolso do custo dos serviços prestados pela
administração municipal aos requerentes de licença prevista na legislação
ambiental;”
Art. 20 – (VETADO)
§ 1º - (VETADO)
§ 2º - (VETADO)
Célio de Castro
Prefeito de Belo Horizonte
§ 3º - Fica dispensada a autorização de que trata o caput deste artigo nos casos de
transporte de:
I – gás medicinal;
II – produto em quantidade inferior ao limite de isenção estabelecido no regulamento
desta Lei;
III – produto radioativo em quantidade igual ou inferior ao valor básico de atividade
estabelecido pelo CNEN.
Art. 9º - Até a regulamentação desta Lei, o limite de isenção previsto no art. 3º, § 3º,
II, é o estabelecido pela Portaria nº 291, de 31 de maio de 1998, do Ministério dos
Transportes.
Parágrafo único – Para efeito desta Lei, as estruturas verticais com altura superior a
10m (dez metros) são consideradas como estrutura similar à de torre.
Art. 3º - Para implantação e operação dos equipamentos de que trata esta Lei, serão
adotadas as recomendações técnicas publicadas pela Comissão Internacional para
Proteção Contra Radiações Não Ionizantes – ICNIRP -, ou outra que vier a substituí-
la, em conformidade com as orientações da Agência Nacional de Telecomunicações
– ANATEL.
97
§ 2º - As medições requeridas para o laudo citado no caput deste artigo deverão ser
formalmente comunicadas ao órgão municipal competente, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias, para possível acompanhamento.
§ 4º - Para avaliação das radiações não ionizantes serão realizadas até 9 (nove)
medições, de acordo com a metodologia adotada pela ANATEL.
Art. 17 – Nos locais onde a densidade de potência total ultrapasse os limites citados
no art. 3º, as emissões deverão ser imediatamente enquadradas de forma a atender
os parâmetros estabelecidos nesta Lei, sob pena de ser determinada a desativação
da antena.
Art. 21 – (VETADO)
Célio de Castro
Prefeito de Belo Horizonte
102
II – dióxido de enxofre:
a) concentração média aritmética anual de 80µg/m3 (oitenta microgramas por metro
cúbico), equivalente a 0,03ppm (três centésimos de parte por milhão);
b) concentração média diária de, no máximo, 365µg/m3 (trezentos e sessenta e
cinco microgramas por metro cúbico), que não deve ser excedida mais de uma vez
por ano;
c) método de referência: da Pararosanilina, ou equivalente;
III – monóxido de carbono:
a) concentração média, em intervalo de 8h (oito horas), de, no máximo, 10.000µg/m3
(dez mil microgramas por metro cúbico), equivalente a 9ppm (nove partes por
milhão), que não deve ser excedida mais de uma vez por ano;
b) concentração média horária de, no máximo, 40.000µg/m3 (quarenta mil micro-
gramas por metro cúbico), equivalente a 35ppm (trinta e cinco partes por milhão),
que não deve ser excedida mais de uma vez por ano;
103
Sérgio Ferrara
Prefeito de Belo Horizonte, interino
TÍTULO I
DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL DA
BACIA DA PAMPULHA – PROPAM – EM BELO HORIZONTE
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO II
DAS AÇÕES
TÍTULO II
DA REGULAMENTAÇÃO DAS ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS – ADES – DA
BACIA DA PAMPULHA, DA PAMPULHA E TREVO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 7º - A taxa mínima de permeabilidade é de 30% (trinta por cento), salvo na Zona
de Preservação Ambiental – ZPAM – e na Zona de Proteção – ZP-1 -, contidas na
LPOUS e nas Áreas de Proteção Máxima – Grau 1 – e Áreas de Proteção Moderada
– Grau 2 -, definidas no art. 10 desta Lei.
Parágrafo único – A edificação que implique desaterro, corte e/ou ocupação abaixo
do nível do terreno natural será obrigatoriamente precedida por sondagem que
identifique a profundidade do lençol freático, de modo a evitar sua exposição e
conseqüente contaminação.
Art. 9º - (VETADO)
CAPÍTULO II
DA ADE TREVO
Art. 14 – (VETADO)
Art. 15 – (VETADO)
Art. 16 – (VETADO)
Art. 17 – (VETADO)
Art. 18 – (VETADO)
Art. 19 – (VETADO)
Art. 20 – (VETADO)
Parágrafo único – (VETADO)
Art. 20-A – Podem ser instalados na ADE Trevo, desde que adequadamente
solucionado o esgotamento sanitário na região, em conformidade com o
adensamento resultante, equipamentos de uso público e edificações relativas a
programas de habitação de interesse social, limitada a 12 m (doze metros) a altura
das edificações e respeitando-se a quota mínima de terreno por unidade
habitacional de 60 m² (sessenta metros quadrados).
Art. 20-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 105)
CAPÍTULO III
DA ADE DA PAMPULHA
Art. 27 – Nos terrenos lindeiros à Avenida Otacílio Negrão de Lima, a somatória dos
pés direitos dos diversos pisos não pode, em nenhuma parte da edificação,
ultrapassar a altura máxima de 9m (nove metros).
Parágrafo único – Não são permitidos, nesses terrenos, níveis de subsolo enterrados
em mais de 3m (três metros) de altura em relação ao terreno natural, assegurada a
proteção do lençol freático, conforme condições definidas no artigo 8º desta Lei.
§ 2º - Às atividades incluídas no Anexo VII desta Lei poderão ser associadas outras,
independentemente de sua admissão no local em que está instalada a atividade
principal, observado o seguinte:
I – às atividades incluídas entre os serviços de alimentação poderão ser associadas
atividades incluídas entre as de comércio varejista de produtos alimentícios;
II – às atividades de centro de convenções e de centro cultural poderão ser
associadas atividades incluídas entre as de comércio varejista de produtos
alimentícios e comércio varejista de artigos e aparelhos de uso pessoal e domiciliar.
§ 2º retificado em 28/04/2005
§ 1°- A utilização dos benefícios previstos no caput deste artigo somente será
admitida para:
I – lotes desocupados;
II – imóveis comprovadamente subutilizados, cujas edificações não se caracterizem
como de interesse de preservação.
Art. 32 – Cinemas, teatros, auditórios e museus, desde que sua destinação não seja
alterada, são permitidos, inclusive com parâmetros de ocupação diferentes dos
previstos nesta Lei, desde que:
I – tenham sido submetidos à aprovação do CDPCM e do COMPUR;
II – contribuam para a requalificação da área;
III – promovam adequação à paisagem local.
Art. 32-A – Nos terrenos onde estão situados o Mineirão, o Mineirinho e o Centro
Esportivo Universitário Centro Esportivo Universitário da Universidade Federal de
Minas Gerais – CEU/UFMG -, com vistas ao atendimento das demandas relativas
aos equipamentos esportivos e em virtude da necessidade de constante
modernização desses, podem ser praticados parâmetros e critérios urbanísticos
diferentes dos previstos na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e desta
Lei, desde que:
I – sejam submetidos à aprovação do CDPCM-BH e do COMPUR;
II – contribuam para a requalificação da área.
Art. 32-A acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 108)
Art. 34 – (VETADO)
113
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39-D – Serão previstas as seguintes ações e intervenções no âmbito das ADEs
da Bacia da Pampulha, da Pampulha e Trevo:
I – criação, para toda a ADE da Bacia da Pampulha, de mecanismos de coleta e
tratamento de dejetos recicláveis e reutilizáveis;
II – definição de políticas de mobilidade, acessibilidade e controle do tráfego de
veículos para as ADEs da Pampulha e Trevo.
III – realização de intervenções que visem à recuperação de espaços públicos
pertencentes à Avenida Otacílio Negrão de Lima, para implantação de segunda pista
e de calçadão junto à Lagoa, em consonância com o planejamento inicial da via.
Art. 39-D acrescentado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010 (Art. 110)
Fundos de Vale
Avenida Havaí
Avenida Hum
Avenida Dois
Avenida Francisco Negrão de Lima
Avenida Otacílio Negrão de Lima (margem esquerda da Lagoa da Pampulha
correspondendo ao trecho situado entre o Jardim Zoológico e o Pampulha Iate
Clube)
Fonte: PROPAM –2003
Escala 1 : 45000
450 0 450 900 1350 m
ANEXO V
Usos Sujeitos a Licenciamento Especial – Áreas de Controle Especial de Uso do
Solo
Produção de Húmus
Reparação de Baterias e Acumuladores
Garagem de Empresa de Transporte de Carga e de Passageiros
Garagem de Serviço de Guindaste e Reboque
Lava-jato
Posto de Serviço de Veículos
Transportadora de Carga com Depósito sem Pátio de Veículos
Transportadora de Carga com Pátio de Veículos com/sem Depósito
Transportadora e Revendedora Retalhista de Derivados de Petróleo
Pátio de Máquinas, Equipamentos e Veículos
Indústria com Pequeno Potencial Poluidor não Geradora de Tráfego Pesado
Indústria com Pequeno Potencial Poluidor
Indústrias que não se enquadrem nos Grupos I e II
Terminais de Cargas
Unidade de Reciclagem de Resíduos Sólidos
Posto de Abastecimento de Veículos
120
ANEXO VI
Anexo VI alterado pela Lei nº 9.959, de 20/7/2010
ANEXO VI
Uso do Solo - ADE da Pampulha
Avs. Francisco N.
Lima, Flemming/C.
Racioppi, ªCamarate,
Av. ª Sta. Rosa, Pça.
Atividades N. Alberto D. Simão,
Lima Atlântida(1; 2),
Área Antônio F. Lisboa(1;
Predominantemente 3), Clóvis Salgado(1;
Residencial 2) e Braúnas(1)
Atividades do Grupo I da
LPOUS em vigor
raújo ta as de credito,
seguro....
Estabelecimentos
bancários
Caixa eletrônico
Serviços de alojamento e
alimentação
Bar, Restaurante e
Lanchonete
Cafeteria, Casa de Chá,
Casa de Doces, Casa de
Sucos, Casa de Vitaminas
Hotel, Apart-Hotel e
SERVIÇOS
Residência Hotel
Pousada
Sorveteria
Serviços Domiciliares
Jardinagem e Paisagismo
Serviços pessoais
Academias de Ginástica,
Esportivas e de Artes
Marciais
Escola de Esportes
Escola de Dança e Música
Escola de Natação e
Mergulho
Quadras de Esporte e
conjuntos de Quadras de
Esporte
122
Serviços de raújo t e
comunicaçao
Autopista para Diversão
Boliche
Brinquedos Mecânicos e
Eletrônicos
Buffet com Salão de
Recepção
Casa de Jogos
Casa de Jogos pela
INTERNET
Casa de Recepção e Salão
de Festas
Cinema, Teatro e Auditório
Parque de Diversões
Pista de Patinação
Serviço de Recreação
Infantil, inclusive com
Buffet
Serviços raújo -
profissionais
Estúdio de Escultura,
Desenho e Pintura Artística
Serviços Auxiliares de
Transpote
Estacionamento
Locação de Bicicletas
Outros serviços
Agência de Intercâmbio
Cultural
Agência de Viagens,
Turismo e Venda de
Passagens
SERVIÇOS DE USO COLETIVO
raújo ta a Social
Asilo e Casa de Idosos
Inst. Cientifica, Culturais,
raújo ta as e
Filosoficas
Aquário
Associação Cultural,
Filosófica e Científica
Associação de Apoio à
Educação, Ciência e
Tecnologia
Biblioteca
Centro Cultural
Centro de Documentação
123
Centro de Pesquisa
Estabelecimento de
Cultura Artística
Estabelecimento de
Pesquisa na área de
Saúde
Jardim Botânico
Jardim Zoológico
Mostras Artesanais e
Folclóricas
Museu
Entidades Desportivas e
Recreativas
Clube Esportivo e
Recreativo
Escola de Equitação
Serviços de Educação
Curso Supletivo (de ensino
fundamental)
Escola de Ensino
Fundamental
Escolas de Excepcionais
Escola maternal, Escola
Infantil
Escola de Idiomas
Instituto para Portadores
de Deficiência
Serviços Publicos
Delegacia de Policia
Sede de raúj Público
Representação
Diplomática
Representação de
Organismos Internacionais
Outros serviços
Antiquário
Artesanato
COMÉRCIO
Bomboniére
Confeitaria
Floricultura
Hidroponia
Jornais e Revistas
Tabacaria
124
Art. 6º - Para os eventos classificados como médio e grande, de acordo com o inciso
III do artigo 3º, as exigências para obtenção de licenciamento serão fixadas no
regulamento desta Lei.
Art. 7º - O protocolo dos pedidos de licenciamento a que se refere esta Lei será feito
na Secretaria Municipal da Coordenação de Gestão Regional – SCOMGER –
respectiva, responsável pelo licenciamento.
Art. 9º - Para fins do licenciamento de que trata esta Lei, os níveis de ruído admitidos
serão definidos por ato do Executivo.
Art. 10 – O disposto nesta Lei não se aplica às feiras de venda direta a consumidor.
Art. 12 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando os artigos
161 e 162 da Lei n° 8.616, de 14 de julho de 2003.
§ 3º - Os resíduos a que se refere o caput deste artigo não poderão ser dispostos
em aterros sanitários destinados a resíduos domiciliares.
Art. 2º - Os produtos a que se refere o artigo 1º, após sua utilização ou esgotamento
energético, deverão ser entregues, pelos usuários, aos estabelecimentos que os
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada, para repasse aos
fabricantes ou importadores, para que estes adotem, diretamente ou por meio de
terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição
final ambientalmente adequada.
Art. 4º - Para os fins da aplicação do disposto nesta Lei e de acordo com as normas
técnicas específicas, considera-se:
I – bateria: conjunto de pilhas ou acumuladores recarregáveis interligados
convenientemente;
II – pilha: gerador eletroquímico de energia elétrica, mediante conversão geralmente
irreversível de energia química;
III – lâmpada fluorescente: lâmpada em que a maior parte da luz é emitida por uma
camada de material fluorescente aplicada na superfície interna de um bulbo de vidro,
excitada por radiação ultravioleta produzida pela passagem de corrente elétrica,
através de vapor de mercúrio;
IV – lâmpada de vapor de mercúrio: lâmpada em que a luz é emitida pela passagem
de corrente elétrica através de vapor de mercúrio à alta pressão, contido num bulbo
de vidro;
127
Art. 6º - (VETADO)
Art. 7º - (VETADO)
Art. 8º - (VETADO)
§ 5º - As multas previstas nesta Lei serão atualizadas nos termos definidos no §1º
do art. 14 da Lei nº 8.147, de 29 de dezembro de 2000.
Art. 5º - O Município poderá, na forma da Lei, permitir o uso de áreas públicas
consideradas tecnicamente adequadas para o recebimento e armazenamento de
pneumáticos inservíveis, nas quantidades compatíveis com a necessidade imposta
para seu periódico recolhimento e transporte até o local de sua disposição final
ambientalmente adequada.
Parágrafo único – A pessoa física ou jurídica que obtiver a permissão de uso da área
citada no caput deste artigo fica responsável pelo carregamento, transporte e
destinação final dos pneumáticos inservíveis por ela recebidos.
Art. 7º - O Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias,
contado a partir de sua publicação.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Das Definições
Seção II
Dos Níveis Máximos Permissíveis e da Medição de Sons e Ruídos
§ 7º - O nível de som proveniente da fonte poluidora, medido dentro dos limites reais
da propriedade onde se dá o suposto incômodo, não poderá exceder em 10 dB(A)
(dez decibéis em curva de ponderação A) o nível do ruído de fundo existente no
local.
Seção III
Da Adequação Sonora
Seção IV
Das Permissões
Art. 10 – Serão tolerados ruídos e sons acima dos limites definidos nesta Lei
provenientes de:
I – serviços de construção civil não passíveis de confinamento, que adotarem
demais medidas de controle sonoro, no período compreendido entre 10:00 h (dez
horas) e 17:00 h (dezessete horas);
II – VETADO
III – alarmes em imóveis e sirenes ou aparelhos semelhantes que assinalem o início
ou o fim de jornada de trabalho ou de períodos de aula em escola, desde que
tenham duração máxima de 30 s (trinta segundos);
IV – obras e serviços urgentes e inadiáveis decorrentes de casos fortuitos ou de
força maior, acidentes graves ou perigo iminente à segurança e ao bem-estar da
comunidade, bem como o restabelecimento de serviços públicos essenciais, tais
como energia elétrica, gás, telefone, água, esgoto e sistema viário;
V – o uso de explosivos em desmontes de rochas e de obras civis no período
compreendido entre 10:00 h (dez horas) e 16:00 h (dezesseis horas), nos dias úteis,
136
§ 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III e IV deste artigo, os ruídos e sons
não poderão ultrapassar 80 dB(A) (oitenta decibéis em curva de ponderação A).
§ 2º - Os serviços de construção civil da responsabilidade de entidades públicas ou
privadas, com geração de ruídos, dependem de autorização prévia do órgão
municipal competente, quando executados nos seguintes horários:
I – domingos e feriados, em qualquer horário;
II – sábados e dias úteis, em horário vespertino ou noturno.
Seção V
Das Proibições
CAPÍTULO III
DA INFRAÇÃO
Art. 16 – A multa será aplicada quando o infrator não sanar a irregularidade após a
aplicação da advertência ou, imediatamente, em caso de infração grave ou
gravíssima.
Art. 17 – Os valores das multas, de acordo com sua gravidade, variarão de R$80,00
(oitenta reais) a R$30.000,00 (trinta mil reais), atualizados com base nos índices
estabelecidos na legislação pertinente, sendo fixado o valor inicial em:
I – infração leve: de R$80,00 (oitenta reais) a R$400,00 (quatrocentos reais);
II – infração média: de R$450,00 (quatrocentos e cinqüenta reais) a R$ 2.500,00
(dois mil e quinhentos reais);
III – infração grave: de R$2.550,00 (dois mil quinhentos e cinqüenta reais) a
R$5.000,00 (cinco mil reais);
IV – infração gravíssima: de R$5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais) a
R$10.000,00 (dez mil reais).
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 1º - Fica instituída a Área de Diretrizes Especiais - ADE - Mirante, com o objetivo
de incentivar os usos que garantam o incremento das atividades turísticas, culturais,
de entretenimento e lazer, e a conseqüente sustentabilidade ambiental da área e de
seu entorno, em consonância com os objetivos previstos no inciso III do art. 75 da
Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996.
Art. 4º - Para viabilizar o objetivo previsto no art. 1º desta Lei, nos termos do art. 38
da Lei Orgânica do Município, fica o Executivo autorizado a outorgar concessão de
uso, mediante procedimento licitatório, de parte do lote 1 do quarteirão 37 do Bairro
das Mangabeiras, tendo por objeto a construção e a exploração de um restaurante,
destinado a incentivar a cultura, o entretenimento e o lazer na região, por conta e
risco do concessionário.
Art. 1º - O uso de saco plástico de lixo e de sacola plástica deverá ser substituído
pelo uso de saco de lixo ecológico e de sacola ecológica, nos termos desta Lei.
Art. 3º - A substituição de uso a que se refere esta Lei terá caráter facultativo pelo
prazo de 3 (três) anos, contado a partir da data de publicação desta Lei, e caráter
obrigatório a partir de então.
Art. 5º - VETADO
Art. 7º - Esta Lei será regulamentada no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado
da data de sua publicação.
Totó Teixeira
Presidente
Art. 1º - Esta Lei regulamenta a Área de Diretrizes Especiais - ADE - Cidade Jardim,
em atendimento ao disposto no inciso I do art. 75 da Lei nº 7.165, de 27 de agosto
de 1996 e nos arts. 75, § 4º e 82 da Lei nº 7.166, de 27 de agosto de 1996.
Parágrafo único - A ADE Cidade Jardim constitui área sujeita a políticas específicas
de preservação paisagística, cultural e histórica que visam a reforçar sua identidade
e sua referência no Município, e sua delimitação, determinada pela Lei n° 7.166/96,
está representada no Anexo I desta Lei.
CAPÍTULO II
DA INTERVENÇÃO EM IMÓVEIS EXISTENTES
Art. 6º - A área total permeável nos imóveis da Cidade Jardim não poderá ser inferior
a 30% (trinta por cento).
Parágrafo único - As espécies arbóreas existentes não poderão ser suprimidas sem
prévia autorização do órgão competente, sendo obrigatória, no caso de supressão, a
reposição de nova espécie no mesmo imóvel.
CAPÍTULO III
DA OCUPAÇÃO
§ 1º - A área delimitada pelo afastamento frontal mínimo das edificações de que trata
este artigo será obrigatoriamente ajardinada, permitindo-se impermeabilização
máxima de 25% (vinte e cinco por cento) da área do afastamento frontal,
exclusivamente para acessos e guaritas.
Anexo II desta Lei, nas duas faces das vias, respeitados os demais parâmetros e
critérios dispostos nesta Lei.
Parágrafo único - Não se aplica aos lotes citados no caput deste artigo o disposto no
art. 71-B da Lei nº 7.166/96.
Art. 11 - Nos imóveis que não se enquadrarem no disposto nos arts. 9º e 10,
somente serão admitidos os usos constantes do Anexo III desta Lei.
Art. 14 - Poderão permanecer, nos termos deste artigo, os usos instalados em data
anterior à entrada em vigor desta Lei que estejam em desacordo com o disposto
neste Capítulo, desde que atendam a uma das seguintes condições:
I - estar regularmente instalado;
II - estar instalado em edificação construída para o exercício específico do uso a que
se destina.
Art. 15 - A substituição de uso, em data posterior a esta Lei, somente será admitida
pelos usos permitidos conforme o estabelecido na Seção I deste Capítulo e no art.
16 desta Lei.
145
Art. 16 - A substituição de uso, nos lotes abaixo indicados, somente será admitida
desde que pelas atividades de Biblioteca, Centro de Documentação ou Museu:
I - nos lotes 1 a 19 e 22 e 23, quadra 7, CP: 042032MB, ocupados pelo Colégio
Loyola;
II - no lote 1, quadra 2B, CP: 042032MB, ocupado pela antiga Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG -;
III - nos lotes 8, 9, 10, 11, 12, quadra 9, CP: 042032MB, ocupados pelo Colégio São
Paulo;
IV - nos lotes 1, 2, 3, 4, quadra 17, CP: 042226F, ocupados pelo Museu Abílio
Barreto;
V - na área da quadra 7A subtraída dos lotes 1 a 8, quadra 7A, CP: 042198H, com
área aproximada de 44.000 m2 (quarenta e quatro mil metros quadrados), ocupada
pelo Ministério da Agricultura;
VI - na área da quadra 17 subtraída dos lotes 1 a 4, quadra 17, CP: 042226F, com
área aproximada de 4.183 m2 (quatro mil, cento e oitenta e três metros quadrados),
ocupada pela Igreja Santo Inácio de Loyola.
CAPÍTULO V
DAS POSTURAS A SEREM ADOTADAS
Seção I
Dos Passeios e Fechamento de Terrenos
Art. 17 - Os passeios não poderão ter largura inferior à existente, devendo obedecer,
além do disposto no Título II, Capítulo I do Código de Posturas do Município de Belo
Horizonte e sua regulamentação, aos seguintes parâmetros:
I - faixa pavimentada contínua no quarteirão, destinada à circulação de pedestres,
com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), livre de
quaisquer obstáculos;
II - restante da área ajardinada, não sendo permitida a sua delimitação por cordões
ou outro tipo de elemento que extrapole, em altura, o nível do piso pavimentado.
Parágrafo único - Para fins do disposto no inciso I deste artigo, são considerados
obstáculos os degraus, o mobiliário urbano, as árvores e os postes de iluminação
pública.
CAPÍTULO VI
DA GESTÃO URBANA
Art. 23 - O FADE Cidade Jardim será composto por 4 (quatro) membros efetivos e
seus respectivos suplentes, assim definidos:
I - 2 (dois) representantes da comunidade local;
II - 2 (dois) representantes do Executivo Municipal.
ANEXO I
Delimitação da ADE Cidade Jardim
148
ANEXO II
Usos admitidos em lotes lindeiros às ruas Conde Linhares, Bernardo Mascarenhas,
Tenente Renato César e Carvalho de Almeida (cf. art. 9º)
1. RESIDENCIAL
2. OS USOS NÃO RESIDENCIAIS LISTADOS ABAIXO, RESPEITADA A ÁREA
EXISTENTE OCUPADA PELA EDIFICAÇÃO, INDEPENDENTE DO GRUPO EM
QUE O USO SE LOCALIZA:
2.1. SERVIÇOS DE USO COLETIVO
2.1.1. Associação Cultural
2.1.2. Biblioteca
2.1.3. Estabelecimento de Cultura Artística
2.1.4. Centro de Documentação
2.1.5. Centro de Pesquisa
2.1.6. Locais para exposição: Museu / Galeria de artes plásticas /Pinacoteca
2.1.7. Associação de Moradores do bairro Cidade Jardim
2.1.8. Asilo e Casa de Convivência
2.1.9. Representação de Organismos Internacionais
2.1.10. Representação Diplomática
2.2. COMÉRCIO
2.2.1. Livraria
2.2.2. Adega
2.2.3. Antiquário
2.2.4. Artesanato
2.2.5. Objetos de Arte e Adornos
2.2.6. Artigos de vestuário
2.3. SERVIÇOS
2.3.1. INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, SEGURO, CAPITALIZAÇÃO, COMÉRCIO E
ADMINISTRAÇÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS
2.3.1.1. Administrações de Loterias
2.3.1.2. Administrações de Seguros e Resseguros
2.3.1.3. Administrações de Cartões de Crédito
2.3.1.4. Arrendamento Mercantil
2.3.1.5. Caixas Eletrônicos e Postos de Atendimento Bancário
2.3.1.6. Casas de Câmbio
2.3.1.7. Crédito Habitacional
2.3.1.8. Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores
2.3.1.9. Fundos de Investimento
2.3.1.10. Instituições de Aplicação Financeira, Financiamento, Investimento e Crédito
2.3.1.11. Sociedade de Capitalização
2.3.2. COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
2.3.2.1. Administrações de Imóveis
2.3.2.2. Compra, Venda e Corretagem de Imóveis
2.3.2.3. Empreendimentos Imobiliários
2.3.2.4. Incorporação de Imóveis
2.3.3. SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
2.3.3.1. Albergues
2.3.3.2. Restaurante
2.3.3.3. Pensões
2.3.4. SERVIÇOS DOMICILIARES
2.3.4.1. Chaveiros
2.3.4.2. Dedetização
149
ANEXO III
Usos admitidos em lotes não referidos nos arts. 9º e 10 desta Lei (cf. art.11)
1. RESIDENCIAL
2. OS USOS NÃO RESIDENCIAIS ABAIXO LISTADOS, RESPEITADA A ÁREA
EXISTENTE OCUPADA PELA EDIFICAÇÃO, INDEPENDENTE DO GRUPO EM
QUE O USO SE LOCALIZA:
2.1 - SERVIÇOS DE USO COLETIVO
2.1.1. Associação Cultural
2.1.2. Biblioteca
2.1.3. Estabelecimento de Cultura Artística
2.1.4. Centro de Documentação
2.1.5. Centro de Pesquisa
2.1.6. Locais para exposição: Museu / Galeria de artes plásticas /Pinacoteca
2.1.7. Associação de Moradores do bairro Cidade Jardim
2.1.8. Asilo e Casa de Convivência
2.1.9. Representação de Organismos Internacionais
2.1.10. Representação Diplomática
2.2 - SERVIÇOS
2.2.1. Escritório Administrativo (sem operação de venda de mercadorias):
- Escritório de empresa ou firma
- Escritório de representação
2.2.2. Escritório de profissionais liberais e técnicos
152
Seção I
Disposições Preliminares
Seção II
Do Plano Urbanístico
Art. 4º - Para os fins do disposto no art. 1º desta Lei, ficam estabelecidos, para os
imóveis incluídos na área descrita no inciso II do art. 2º desta Lei, os seguintes
parâmetros:
I - coeficiente de aproveitamento admitido equivalente a 2,70 (dois vírgula setenta);
II - demais parâmetros constantes do Plano Diretor, da Lei de Parcelamento,
Ocupação e Uso do Solo - LPOUS -, e da legislação municipal correlata.
153
Seção III
Da Implementação da Operação Urbana
Art. 5º - A utilização dos benefícios previstos no art. 4º desta Lei fica condicionada a:
I - execução, pelo empreendedor, das intervenções referentes à implantação do
Parque Linear Bulevar Andradas a que se refere o inciso I do art. 3°, no prazo
definido no art. 7º, todos desta Lei, conforme projeto do Executivo, até o limite de R$
5.552.634,30 (cinco milhões, quinhentos e cinqüenta e dois mil, seiscentos e trinta e
quatro reais e trinta centavos).
II - pagamento, pelo empreendedor, ao Poder Público Municipal do valor referente à
apropriação da área desafetada constante no inciso III do art. 3º desta Lei.
Seção IV
Do Prazo da Operação Urbana
Seção V
Das Penalidades
Parágrafo único - A não utilização dos parâmetros urbanísticos constantes do art. 4º,
no prazo previsto no art. 7º, não isenta o empreendedor do cumprimento do disposto
no art. 5º, todos desta Lei.
Seção VI
Disposições Finais
Parágrafo único - Para o cumprimento do que dispõe este artigo, o Executivo poderá
promover convênios e realizar parcerias.
156
§ 1º - MANTIDO O VETO.
Art. 7º - Fica sujeita a multa de R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo de outras
penalidades legais cabíveis, a pessoa física ou jurídica que venha a ser
responsabilizada por realizar descarte, em local não autorizado, dos resíduos de que
trata esta Lei.
Art. 8º - As multas previstas nesta Lei serão atualizadas nos termos do § 1º do art.
14 da Lei nº 8.147, de 29 de dezembro de 2000.
Art. 9º - O Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias,
contado da data de sua publicação.
Totó Teixeira
Presidente
“Art. 1º -
XI – Secretaria Municipal de Meio Ambiente. (NR)”.
Art. 3º - Os incisos III, IV, V, X e XII do art. 53 da Lei nº 9.011/05 passam a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 53 –
III – coordenar a elaboração das políticas de transporte e trânsito,
habitação, controle urbano, estruturação urbana, saneamento básico,
drenagem e limpeza urbana no Município;
IV – elaborar planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
V – coordenar a estratégia, monitorar e avaliar a implementação dos
planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
X – delegar às entidades da Administração Indireta o gerenciamento dos
contratos de sua competência;
XII – gerenciar o Fundo Municipal de Habitação Popular, o Fundo
Municipal de Saneamento, o Fundo de Transportes Urbanos e o Fundo
Municipal de Calamidade Pública; (NR)”.
“Art. 73 –
159
“Seção XVII
Da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Art. 8º - Ficam revogadas as alíneas “c” e “f” do inciso III do art. 84 da Lei nº
9.011/05.
“Art. 84 –
V – à Secretaria Municipal de Meio Ambiente:
a) a Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte – FZB;
b) a Fundação de Parques Municipais – FPM. (NR)”.
“Art. 94 –
§ 1º -
II – Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM -, criado pelo
Decreto nº 4.796, de 30 de agosto de 1984, e ratificado pela Lei nº 4.253,
de 4 de dezembro de 1985, com as alterações posteriores: Secretaria
Municipal de Meio Ambiente; (NR)”.
Art. 11 – O parágrafo único do art. 112 da Lei nº 9.011/05 passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 112 –
Art. 12 – O art. 114 da Lei nº 9.011/05 passa a vigorar acrescido do seguinte inciso
VI:
“Art. 114 –
VI – gerenciar o Fundo Municipal de Operação do Parque das
Mangabeiras. (NR)”.
Art. 13 – O inciso II do art. 151 da Lei nº 9.011/05 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 151 –
II – Secretário Municipal de Meio Ambiente; (NR)”.
“ANEXO I
161
“ANEXO I
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Parágrafo único - Para os fins desta Lei, considera-se resíduo de óleo e gordura de
origem vegetal ou animal a sobra descartada após a utilização de óleo e gordura em
atividade culinária.
Art. 4º - Para a execução dos objetivos propostos no art. 2° desta Lei, o Executivo
promoverá:
I - a realização de estudo sobre as formas adequadas de descarte de óleo e gordura
de origem animal e vegetal;
II - a realização de estudo sobre a viabilidade de coleta especial e reaproveitamento
do resíduo de óleo e gordura de origem vegetal ou animal, especialmente, para a
produção de biodiesel;
III - o desenvolvimento de campanha de conscientização ambiental da população;
IV - o estabelecimento de convênio com empresas e entidades envolvidas com
reciclagem;
V - a fiscalização e o monitoramento quanto ao funcionamento adequado de caixa
de gordura dos estabelecimentos citados no inciso VIII do art. 3° desta Lei.
CAPÍTULO II
DO RECOLHIMENTO DE ÓLEO E GORDURA
Art. 5º - VETADO
Parágrafo único - VETADO
Art. 6º - VETADO
Parágrafo único - VETADO
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES
Art. 7º - VETADO
Parágrafo único - VETADO
Art. 8º - VETADO
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Art. 9º - VETADO
Parágrafo único - VETADO
I - VETADO
II - VETADO
III - VETADO
IV - VETADO
Art. 10 - VETADO
I - VETADO
II - VETADO
III - VETADO
IV - VETADO
Art. 11 - VETADO
Art. 12 - VETADO
Art. 13 - VETADO
I - VETADO
II - VETADO
Art. 14 - VETADO
Art. 15 - VETADO
Art. 16 - VETADO
Parágrafo único - VETADO
164
Art. 17 - VETADO
I - VETADO
II - VETADO
Art. 18 - VETADO
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
§ 1º - VETADO
Art. 20 - VETADO
Parágrafo único - VETADO
Art. 21 - VETADO
Art. 22 - VETADO
Art. 23 - VETADO
Art. 2º-A - Fica o Executivo autorizado a alienar bens imóveis públicos não
edificados para a implantação de moradias no âmbito do Programa Minha Casa,
Minha Vida - PMCMV -, visando à obtenção de recursos para a realização de aporte
financeiro ao Fundo Municipal de Habitação.
Parágrafo único - Não serão computadas no valor previsto no caput deste artigo as
obras e intervenções em infraestrutura urbana que tenham alocação própria em
orçamento.
Parágrafo único - Aos imóveis de que trata este artigo aplica-se o disposto no art. 6º.
Art. 11 - Fica isenta do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato
Oneroso Inter Vivos - ITBI - a transmissão da propriedade de imóvel destinado a
edificações vinculadas ao PMCMV para famílias com renda de até 3 (três) salários
mínimos.
Art. 13 - Para fins de aplicação das isenções previstas nesta Lei, entende-se por
edificação cada uma das unidades destinadas individualmente às famílias de baixa
renda definidas nos referidos artigos.
Parágrafo único - O tratamento previsto no caput deste artigo poderá ser afastado
por ato administrativo motivado expedido pelo Secretário Municipal de Políticas
Urbanas.
Parágrafo único acrescentado pela Lei nº 10.102, de 18/1/2011 (Art. 4º)
Art. 16 - Para atender ao disposto nesta Lei, fica o Executivo autorizado a adaptar
seus instrumentos de planejamento financeiro e, nos termos dos arts. 40 a 43, 45 e
46 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir crédito adicional no
valor de R$70.000.000,00 (setenta milhões de reais) ao orçamento corrente, bem
como reabri-lo pelo seu saldo para o exercício seguinte.
Parágrafo único - As proibições de que trata este artigo não eximem os tutores dos
animais de eventuais ações decorrentes do descumprimento de outras normas
legais, inclusive as de caráter penal.
Parágrafo único - Os reajustes das multas previstas nesta Lei serão efetuados com
base na legislação municipal e em suas alterações, aplicáveis à espécie.
TÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E DOS CRITÉRIOS E
PARÂMETROS URBANÍSTICOS DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL
- AEISs
CAPÍTULO I
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.165, DE 27 DE AGOSTO DE 1996
“Art. 7º -
(...)
“Art. 18 -
(...)
§ 2º - VETADO
(...)
Art. 9º - Ficam acrescentados à Lei nº 7.165/96 os seguintes arts. 65-A, 65-B, 65-
C, 65-D e 65-E:
Art. 65-B - A lei referente à Operação Urbana pode prever que a execução
de obras por agentes da iniciativa privada seja remunerada pela
concessão para exploração econômica do serviço implantado.
(...)
“Art. 69-A - Sem prejuízo de outras que venham a ser instituídas por lei
específica, ficam delimitadas as seguintes áreas para Operações Urbanas
Consorciadas, nas quais, até a aprovação da lei de que trata o § 1º do art.
69 desta Lei, prevalecerão os parâmetros e as condições estabelecidos
nesta Lei:
I - as Áreas em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte;
II - o entorno de Corredores Viários Prioritários;
III - o entorno de Corredores de Transporte Coletivo Prioritários;
IV - as Áreas Centrais, indicadas como preferenciais para Operação
Urbana nos termos do Plano de Reabilitação do Hipercentro;
V - as áreas localizadas em um raio de 600 m (seiscentos metros) das
estações de transporte coletivo existentes ou das que vierem a ser
implantadas.
177
Art. 69-C - Até a aprovação da lei de que trata o § 1º do art. 69 desta Lei,
prevalecerão, para as Áreas em Reestruturação no Vetor Norte de Belo
Horizonte, os parâmetros e as condições desta Lei, estabelecidos de
acordo com as Subáreas especificadas nos arts. 69-D, 69-E, 69-F, 69-G e
69-H, constantes do Anexo IV-A desta Lei.
Art. 69-F - Fica criada a Subárea III - Área de Influência Direta, integrante
das Áreas em Reestruturação no Vetor Norte de Belo Horizonte,
configurada pelas áreas inseridas na porção territorial que está sob
influência direta da Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais,
179
Art. 69-N - A Operação Urbana das Áreas Centrais, que abrange as áreas
identificadas como preferenciais no Plano de Reabilitação do Hipercentro,
denominadas Casa do Conde de Santa Marinha/Boulevard Arrudas,
Guaicurus/Rodoviária e Mercados, tem as seguintes finalidades:
I - implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento
urbano;
182
“Art. 70 -
(...)
“CAPÍTULO VI
DO PARCELAMENTO, DA EDIFICAÇÃO E DA UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS, DO
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO
EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
Seção I
Do Parcelamento, da Edificação e da Utilização Compulsórios
Seção II
Do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com pagamento em
títulos da dívida pública
CAPÍTULO VII
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
CAPÍTULO IX
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
CAPÍTULO X
DA CONCESSÃO URBANÍSTICA
CAPÍTULO XI
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
“TÍTULO V-A
DAS ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL
§ 2º - VETADO
“Art. 81 -
(...)
“CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES DE MONITORAMENTO DA POLÍTICA URBANA” (NR)
CAPÍTULO II
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 7.166/96
“Art. 2º -
(...)
II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos
relacionados com Coeficientes de Aproveitamento do solo, quota de
terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, Taxa de
Permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de
estacionamento.” (NR)
“Art. 6º -
(...)
(...)
Art. 14 -
(....)
“CAPÍTULO II-A
192
Seção I
Da aplicação da Transferência do Direito de Construir
Seção II
Da aplicação do parcelamento, da edificação e da utilização compulsórios,
do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com pagamento em
títulos da dívida pública
III - 3,4 (três vírgula quatro) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no
terceiro ano de cobrança;
IV - 4,2 (quatro vírgula duas) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no
quarto ano de cobrança;
V - 5 (cinco) vezes a alíquota vigente para o imóvel, no quinto ano de
cobrança.
Seção III
Da aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir
§ 1º - VETADO
Seção IV
Da aplicação do Direito de Preempção
Art. 14-H - Ficam definidas como áreas nas quais o Município detém o
Direito de Preempção:
I - as áreas de Projetos Viários Prioritários, definidas no Anexo II da Lei nº
7.165/96, para atendimento das finalidades previstas nos incisos I a VIII
do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
II - as áreas definidas como Zonas de Especial Interesse Social – ZEISs –
, para atendimento das finalidades previstas nos incisos I, II, III, V e VI do
art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
III - as áreas definidas como AEISs, para atendimento da finalidade
prevista no inciso II do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
IV - as áreas de Operações Urbanas Consorciadas estabelecidas no art.
69-A da Lei nº 7.165/96, para atendimento das finalidades previstas nos
incisos I a VIII do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
V - os imóveis tombados, para atendimento da finalidade prevista no
inciso VIII do art. 26 da Lei Federal nº 10.257/01;
“Art. 17 -
(...)
II - os lotes devem ter área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco
metros quadrados) e máxima de 10.000 m² (dez mil metros quadrados),
com, no mínimo, 5,00 m (cinco metros) de frente e relação entre
profundidade e testada não superior a 5 (cinco);
(...)
196
(...)
§ 4º - São admitidos lotes com área superior a 10.000 m² (dez mil metros
quadrados), observados os critérios estabelecidos para o parcelamento
vinculado ou para o parcelamento para condomínio.
(...)
§ 12 - VETADO
Art. 31 - O inciso III do art. 18 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 18 -
(...)
III - que se enquadrem no art. 16 ou no art. 16-A desta Lei.” (NR)
(...)
(...)
(...)
Art. 35 - VETADO
“Art. 26 -
(...)
“Art. 28 -
(...)
(...)
“Art. 35 -
(...)
“Art. 36 -
(...)
200
“Seção V
Das Destinações do Parcelamento” (NR)
Art. 44 - A Seção VII do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar como
Seção VI, nos seguintes termos:
“Seção VI
Art. 45 - A Seção VIII do Capítulo III da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar como
Seção VII, nos seguintes termos:
“Seção VII
Do Reparcelamento” (NR)
“Art. 44-A -
(...)
(...)
202
“Art. 46 -
(...)
I - a área destinada a estacionamento de veículos, exceto se situada em
edifícios-garagem, limitada à área correspondente à multiplicação da área
do terreno pelo valor do CAb válido para o zoneamento no qual ele está
inserido;
(...)
III - um único pavimento de pilotis em edificação residencial ou de uso
misto com pavimento-tipo residencial;
(...)
XVII - a área das rampas de acesso às áreas comuns de edificações
destinadas ao uso residencial que sejam adequadas à pessoa portadora
de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como às normas técnicas
pertinentes, desde que façam parte de edificação em que não seja
obrigatória a instalação de elevadores.
(...)
“Art. 47 -
(...)
“Subseção V
Da Taxa de Permeabilidade” (NR)
(...)
(....)
“Art. 51 -
(...)
(...)
§ 5º -
(...)
II - afastamento frontal de, no mínimo, 5,00 m (cinco metros);
III - existência de passeio com, no mínimo, 2,40 m (dois metros e
quarenta centímetros), admitindo-se, no caso de ter o passeio dimensão
inferior, o estacionamento no afastamento frontal, desde que a soma da
largura desse afastamento e a do passeio existente seja de, no mínimo,
7,40 m (sete metros e quarenta centímetros);
IV - seja destinada à circulação de pedestres a faixa mínima de 0,90 m
(noventa centímetros) nas divisas laterais, ou junto ao acesso à garagem,
quando este estiver junto às divisas laterais;
“Art. 52 -
205
(...)
V - em áreas destinadas a uso não residencial, desde que a laje de
cobertura se situe em nível inferior à menor cota altimétrica do passeio
lindeiro ao alinhamento do lote.” (NR)
“Art. 61 -
(...)
“Art. 64 -
206
(...)
II - não residencial, compreendendo atividades das subcategorias
Comércio, Serviços, Serviços de Uso Coletivo, Indústria e Agricultura
Urbana;
III - misto, definido como o exercício, em uma mesma edificação, de usos
residencial e não residencial.
Art. 61 - Fica acrescentado à Seção III do Capítulo V da Lei nº 7.166/96 o art. 66-
A:
(...)
(...)
§ 17 - VETADO
Art. 63 - VETADO
Art. 64 - O art. 71-B da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
§ 1º - O acesso poderá ser feito por via em que o uso não é permitido,
desde que haja licenciamento urbanístico especial, mediante EIV.
(...)
“Seção IV
Dos Usos Não Conformes” (NR)
(...)
(...)
“Art. 77 -
(...)
(...)
“Art. 81 -
(...)
§ 1º -
(...)
II - na ADE do São Bento, nos lotes lindeiros à Rua Michel Jeha, e nos
lotes da quadra 3901 lindeiros à Avenida Cônsul Antônio Cadar;
(...)
§ 3º - Para os lotes de que tratam os incisos I e II do §1º deste artigo
permite-se utilizar, uma única vez, a extensão de uso prevista no art. 71-B
desta Lei.
(...)
§ 5º - Nos terrenos voltados para a Avenida Celso Porfírio Machado, entre
as ruas Juvenal Melo Senra e Emílio Jacques de Moraes, e para a
Avenida Paulo Camilo Pena, entre a Avenida Luiz Paulo Franco e a Rua
Jornalista Djalma Andrade, bem como naqueles terrenos localizados na
quadra 3675, conforme o Anexo II desta Lei, são admitidas as atividades
previstas no Anexo XV desta Lei, desde que instaladas em edificações
horizontais.
§ 7º - VETADO
(...)
(...)
“Art. 88 -
(...)
II - à requalificação de áreas degradadas ou estagnadas;
(...)
“Art. 91 -
221
§ 1° -
(...)
IV - Taxa de Permeabilidade mínima de 30% (trinta por cento);” (NR)
Art. 81 - O caput do art. 91-A da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 91-B -
(...)
§ 1° -
(...)
II - Coeficiente de Aproveitamento - CA - igual a 1,0 (um);
III - nas quadras a montante do Parque Aggeo Pio Sobrinho, identificadas
no Anexo II desta Lei, às folhas 53 e 59, pelos números 11223, 11340,
11353, 11366, 11379, 11381, 11394, 11400, 11439, 11441, 11454,
11501, 11514, 11527, 11530 e 9973, é admitido, exclusivamente, o uso
residencial unifamiliar e com os parâmetros do zoneamento existentes.
(...)
Art. 86-N - Ressalvado o disposto nos arts. 86-A a 86-M desta Lei, são
válidos para a ADE de Interesse Ambiental do Isidoro os parâmetros
urbanísticos referentes às demais ADEs de Interesse Ambiental do
Município.
(...)
224
(...)
Art. 91-C - A ADE da Serra do Curral corresponde à área de proteção da
Serra do Curral, incluindo-se a área tombada e a área de entorno,
definidas conforme deliberação do Conselho Deliberativo do Patrimônio
Cultural do Município de Belo Horizonte - CDPCM-BH -, de acordo com o
Anexo XII-A desta Lei, excluídas as áreas de ZEIS.
Art. 91-D - A ADE Rua da Bahia Viva é aquela que, em virtude de sua
importância histórico-cultural associada à sua vocação de lazer e cultura,
demanda a adoção de medidas para o incremento de seu potencial, que
incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e
posturas urbanísticas específicas, bem como para intervenções físicas
pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local,
tais como incentivos fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;
III - a identificação de órgão ou unidade responsável por coordenar as
ações institucionais e técnicas necessárias ao seu desenvolvimento.
Art. 91-E - A ADE Polo da Moda, delimitada no Anexo XII desta Lei, é
aquela que, em virtude do potencial existente relacionado aos setores
têxtil, de design e produção de moda, demanda a adoção de medidas
para incremento da geração de divisas e empregos para o Município, que
incluam:
I - a elaboração de estudos técnicos para a instituição de parâmetros e
posturas urbanísticas específicas, bem como para intervenções físicas
pertinentes;
II - a implementação de políticas para o desenvolvimento econômico local,
tais como incentivos fiscais, apoio técnico e articulação entre parceiros;
III - a consolidação de entidade gestora, de forma a coordenar ações
institucionais, técnicas e estratégicas para seu desenvolvimento.
“CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS ESPECIAIS” (NR)
(...)
“Art. 93 -
(...)
Art. 92 - O art. 100 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 93 - O art. 101 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 94 - O art. 102 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 95 - O art. 103 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 96 - O art. 105 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 106 -
(...)
§ 1º -
229
(...)
I-
(...)
a) R$250,00 (duzentas e cinquenta reais), no caso de uso do Grupo I do
Anexo X desta Lei;
b) R$500,00 (quinhentos reais), no caso de uso do Grupo II do Anexo X
desta Lei;
c) R$1.000,00 (um mil reais), no caso de uso do Grupo III e do Grupo IV
do Anexo X desta Lei;
d) R$3.000,00 (três mil reais), no caso de empreendimento de impacto.
(...)
Art. 99 - O art. 107 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 100 - Fica alterado o inciso X do art. 108 da Lei nº 7.166/96, e ficam
acrescentados a esse artigo os incisos XIII, XIV, XV, XVI e XVII, nos seguintes
termos:
“Art. 108 -
(...)
X - Anexo X - Classificação dos Usos, Repercussões Negativas e
Medidas Mitigadoras das Repercussões Negativas;
(...)
XIII - Anexo XIII - Mapa de Áreas de Especial Interesse Social - AEIS-1 -;
XIV - Anexo XIV - Listagem de Terrenos Classificados como Áreas de
Especial Interesse Social – AEIS-1 -;
XV - Anexo XV - Usos não residenciais admitidos nas ADEs Belvedere e
Belvedere III;
XVI - Anexo VI-A - Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela
Lei nº 8.137/00;
XVII - Anexo XII-A - Mapa da ADE Serra do Curral.” (NR)
Art. 101 - O caput do art. 109 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 102 - O art. 112 da Lei nº 7.166/96 passa a vigorar com a seguinte redação:
CAPÍTULO III
Das alterações à Lei Nº 9.037, DE 14 DE JANEIRO DE 2005
(...)
Art. 26 -
(...)
Art. 106 - O art. 28 da Lei nº 9.037/05 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 107 - O caput do art. 29 e o art. 30 da Lei nº 9.037/05 passam a vigorar com a
seguinte redação:
determinados nesta Lei nas vias incluídas no inciso III do art. 28, no art.
29 e no Anexo VI, todos desta Lei.
“Art. 33 -
(...)
Art. 110 - Ficam acrescentados os arts. 39-A, 39-B, 39-C e 39-D ao Capítulo IV do
Título II da Lei nº 9.037/05:
“Art. 40 -
(...)
CAPÍTULO IV
DAS ALTERAÇÕES À LEI Nº 8.137, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2000
“CAPÍTULO VI
DA REVISÃO DO PROFAVELA E REGULAMENTAÇÃO DA ZEIS” (NR)
Art. 114 - O art. 139 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 139 - Fica instituída a figura dos Planos Globais Específicos - PGEs -
, a serem elaborados para cada ZEIS sob a coordenação do Executivo.”
(NR)
Art. 115 - O art. 140 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 116 - O art. 142 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 117 - O caput e os §§ 1º, 2º, 3º e 5º do art. 143 da Lei nº 8.137/00 passam a
vigorar com a seguinte redação:
236
(...)
Art. 118 - Fica acrescentado ao art. 143 da Lei nº 8.137/00 o seguinte § 6º:
“Art. 143 -
(...)
Art. 119 - O inciso II do caput do art. 144 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a
seguinte redação:
237
“Art. 144 -
(...)
II - pesquisa socioeconômica de forma censitária, físico-ambiental e
jurídico-legal.” (NR)
Art. 120 - O caput do art. 145 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 145 - Não será permitido, nas ZEISs, o parcelamento do solo nas
seguintes áreas:” (NR)
Art. 121 - O caput do art. 146 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 122 - O caput do art. 147 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 123 - O parágrafo único do art. 148 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 148 -
(...)
Art. 124 - O art. 150 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 125 - O caput e os respectivos incisos do art. 151 da Lei nº 8.137/00 passam
a vigorar com a seguinte redação:
238
Art. 126 - O § 2º do art. 151 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 151 -
(...)
Art. 127 - O caput do art. 153 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 128 - O art. 155 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 155 - Os usos permitidos nas ZEIs serão aqueles constantes das
Normas Específicas de Uso e Ocupação do Solo da ZEIS em questão,
quando se tratar de áreas já regularizadas.
Art. 129 - O art. 156 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 131 - O art. 159 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 132 - O art. 160 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 133 - Ficam alterados o caput e o § 2º do art. 161 da Lei nº 8.137/00 e ficam
acrescentados a esse artigo os §§ 5º, 6º e 7º, nos seguintes termos:
(...)
(...)
Art. 134 - O caput do art. 164 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 164 - Fica proibida a obstrução dos acessos de uso coletivo, tais
como avenidas, travessas, ruas, escadarias, becos ou passagem de uso
comum, e de demais espaços de uso coletivo existentes, tais como
praças e áreas de lazer, ainda que não derivados de parcelamento
aprovado.” (NR)
Art. 135 - O caput do art. 168 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
(...)
Art. 138 - O art. 171 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Seção VI
Do Grupo de Referência das ZEISs” (NR)
Art. 140 - O art. 172 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
242
Art. 141 - O caput do art. 173 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 142 - O inciso IV do art. 174 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 174 -
(...)
IV - participar da análise dos pedidos de exclusão de áreas de ZEISs
referidas no art. 124 desta Lei;” (NR)
Art. 143 - O art. 180 da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 144 - Fica acrescentada a alínea “f” ao inciso I do caput do art. 187 da Lei nº
8.137/00, e fica alterado o caput do inciso II desse artigo, nos seguintes termos:
Art. 187 -
(...)
I-
(...)
f) a coordenação das ações de fiscalização urbana nas ZEISs;
II - compete à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana:” (NR)
CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS E PARÂMETROS URBANÍSTICOS DAS ÁREAS DE ESPECIAL
INTERESSE SOCIAL - AEISs
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 145 - Áreas de Especial Interesse Social - AEISs - são áreas, edificadas ou não,
destinadas à implantação de programas e empreendimentos de interesse social
vinculados ao uso habitacional, conforme diretrizes da Política Municipal de
Habitação.
243
Art. 148 - A instituição de novas AEISs, além das indicadas nos anexos XVI e XXXIII
desta Lei, poderá se dar, por lei, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, juntamente com a
revisão da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, ou por decreto, ao longo
do intervalo de 4 (quatro) anos, quando se tratar de área pública ou a partir da
proposição do proprietário interessado em estabelecer parceria com o Município,
referendada pelo Conselho Municipal de Habitação.
Caput com redação dada pela Lei nº 10.065, de 12/1/2011 (Art. 19)
Seção II
Da Alienação de Lotes
244
Art. 149 - Fica o Executivo autorizado a titular, financiar, vender, permutar, retomar,
doar ou dar em garantia imóveis de propriedade pública municipal delimitados como
AEIS, com dispensa de licitação, nos termos do art. 17 da Lei Federal nº 8.666/93,
alterada pela Lei Federal nº 8.883/94, em favor dos beneficiários da Política
Municipal de Habitação.
Seção III
Dos critérios e parâmetros para as AEISs-1
Subseção I
Do Parcelamento
§ 1º - Nas AEISs-1, não serão permitidos lotes voltados para vias de pedestres.
§ 2º - Nas AEISs-1, serão permitidos lotes voltados para vias mistas, desde que,
além dos critérios e parâmetros constantes do Anexo XIX desta Lei, seu traçado
permita que a distância máxima a ser percorrida entre qualquer edificação e uma via
de hierarquia superior seja de 50m (cinquenta metros).
devendo-se destinar a espaços livres de uso público, nas glebas com área superior
ou igual a 30.000m² (trinta mil metros quadrados), no mínimo, 1/3 (um terço) desse
percentual.
Subseção II
Da Ocupação
Parágrafo único - No caso de lotes com frente para via mista, será feita uma
previsão de áreas públicas de estacionamento, incorporadas ao percentual do
sistema viário, de forma que seu acesso esteja a uma distância máxima de 100m
(cem metros), em projeção horizontal, dos acessos de entrada das edificações
localizadas na via, não sendo admitidas vagas presas.
246
Art. 159 - As edificações implantadas em lotes com único acesso e frente para vias
mistas deverão ter, no máximo, 2 (dois) pavimentos com pé-direito de até 3m (três
metros) cada.
Art. 161 - O afastamento mínimo das edificações com relação ao alinhamento frontal
do terreno será de 3,00 m (três metros).
Parágrafo único - A altura máxima permitida na divisa deverá ser calculada tendo o
terreno natural em seus respectivos pontos como referência de nível.
Art. 163 - Serão permitidas edificações com até 5 (cinco) pavimentos, desde que a
distância entre a laje de piso do primeiro pavimento e a laje de piso do último
pavimento seja de, no máximo, de 11 m (onze metros).
Art. 164 - O Coeficiente de Aproveitamento nas AEISs-1 será de 1,7 (um inteiro e
sete décimos).
Art. 165 - Nas AEISs-1, a Quota de Terreno por Unidade Habitacional será de, no
mínimo, 25m²/un (vinte e cinco metros quadrados por unidade habitacional).
Art. 166 - As edificações de uso misto com 5 (cinco) pavimentos em AEIS-1 ficam
liberadas da exigência de pilotis separando os usos residencial e não residencial.
Subseção III
Do Uso
§ 1º - A soma das áreas dos lotes de uso não residencial não poderá exceder a 10%
(dez por cento) da área total dos lotes do empreendimento, não se incluindo, nesse
percentual, os lotes destinados à implantação de equipamentos públicos.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 169 - A multa a que se refere o art. 100 da Lei nº 7.166/96 equivale a
R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por metro quadrado ou fração de área
irregular.
§1º - Fica excluída do Anexo VII desta Lei - Alterações do Mapa de Zoneamento -,
constante do Anexo II da Lei nº 7.166/96, a alteração de zoneamento proposta para
a quadra 6146, situada no Bairro União.
§ 2º- O Anexo IV da Lei nº 8.137/00 passa a vigorar como Anexo VI-A da Lei nº
7.166/96, com o título “Parâmetros Urbanísticos das ZEs estabelecidas pela Lei nº
8.137/00”, com o conteúdo constante do Anexo XVIII desta Lei.
Art. 174 - Para os proprietários de terrenos lindeiros às vias ou aos trechos de vias
incluídos no Anexo V da Lei nº 7.166/96, que transferirem ao Município as áreas
necessárias ao recuo de alinhamento, de acordo com projeto elaborado pelo
Executivo, fica autorizada a transferência do potencial construtivo referentes a estas
para as áreas remanescentes do mesmo terreno.
II - os arts. 5º, 7º, 14, o inciso II do art. 24 e o inciso IV do art. 25, todos da Lei n°
3.995, de 16 de janeiro de 1985;
III - a Lei nº 5.955, de 26 de agosto de 1991;
IV - a Lei n° 6.221, de 5 de agosto de 1992;
V - a Lei nº 6.999, de 6 de dezembro de 1995;
VI - os §§ 1º e 3º do art. 67 da Lei nº 7.165/96;
VII - o art. 68 da Lei nº 7.165/96;
VIII - o Capítulo IV do Título IV da Lei n° 7.165/96;
IX - os §§ 1º e 3º do art. 14 da Lei n° 7.166/96;
X - o § 13 do art. 21 da Lei nº 7.166/96;
XI - o § 4º do art. 30 da Lei nº 7.166/96;
XII - o art. 31 da Lei nº 7.166/96;
XIII - o § 1º do art. 32 da Lei nº 7.166/96;
XIV - o § 1º do art. 37 da Lei nº 7.166/96;
XV - o inciso IV do art. 44-A da Lei nº 7.166/96;
XVI - os §§ 2º a 5º do art. 45 da Lei nº 7.166/96;
XVII - os incisos II, XV e XVI do caput do art. 46 da Lei nº 7.166/96;
XVIII - os §§ 4º, 6º, 10 e 11 do art. 67 da Lei nº 7.166/96;
Inciso XVIII com redação dada pela Lei nº 10.065, de 12/1/2011 (Art. 22)
XIX - os arts. 68 a 71 da Lei nº 7.166/96;
XX - os §§ 1º, 2º e 8º do art. 72 da Lei nº 7.166/96;
XXI - o § 2º do art. 98 da Lei nº 7.166/96;
XXII - o parágrafo único do art. 102 da Lei nº 7.166/96;
XXIII - os arts. 113 e 114 da Lei nº 7.166/96;
XXIV - os arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10, 11, 12 e 15 do Capítulo IX da Lei nº
7.166/96;
XXV - o Capítulo III da Lei nº 8.137/00;
XXVI - o parágrafo único do art. 141 da Lei nº 8.137/00;
XXVII - os arts. 157 e 158 da Lei nº 8.137/00;
XXVIII - o § 1º do art. 161 da Lei nº 8.137/00;
XXIX - o art. 169 da Lei nº 8.137/00;
XXX - o § 1º do art. 190 e o art. 192 da Lei nº 8.137/00;
XXXI - o Anexo VI da Lei nº 8.137/00;
XXXII - a alínea “d” do inciso I do art. 38 da Lei n.º 7.166/96.
Inciso XXXII acrescentado pela Lei nº 10.065, de 12/1/2011 (Art. 22)
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º - Até que entre em vigor a lei a que se refere o caput deste artigo, fica
estabelecido o seguinte critério para a classificação da natureza das vias no que diz
respeito à permissividade de instalação de usos não residenciais:
I - as vias locais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, ficam classificadas como
VR;
II - as vias coletoras e arteriais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, com
largura inferior a 10,00m (dez metros) ficam classificadas como VR;
III - as vias coletoras e arteriais, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, com
largura igual ou superior a 10,00 m (dez metros) ficam classificadas como VM;
IV - as vias de ligação regional, definidas no Anexo IV da Lei nº 7.166/96, ficam
classificadas como VNR.
Art. 13 - Até que sejam aprovadas as leis específicas das Operações Urbanas
Consorciadas previstas nesta Lei, os parâmetros urbanísticos para as áreas nelas
incluídas poderão ser flexibilizados, em caráter excepcional, em decorrência de
outras Operações Urbanas aprovadas por lei específica, com vistas, exclusivamente,
ao atendimento de demandas vinculadas à realização da Copa do Mundo FIFA
2014.
TÍTULO II
DAS OPERAÇÕES URBANAS BOSQUE DAS BRAÚNAS, DA AVENIDA BARÃO
HOMEM DE MELO, DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS
GERAIS - ALMG - E DA SAVASSI
CAPÍTULO I
DA OPERAÇÃO URBANA BOSQUE DAS BRAÚNAS
CAPÍTULO II
DA OPERAÇÃO URBANA DA AVENIDA BARÃO HOMEM DE MELO
Art. 20 - A área objeto da Operação Urbana prevista neste Capítulo é a dos lotes
lindeiros à Avenida Barão Homem de Melo, no trecho entre as avenidas Silva Lobo e
Raja Gabáglia.
Art. 22 - Aos proprietários dos lotes localizados na área prevista no art. 20 destas
Disposições Transitórias que doarem ao Município as áreas respectivas definidas
como recuo de alinhamento, será autorizada a Transferência do Direito de Construir
relativo ao potencial construtivo da área doada para as áreas remanescentes do
mesmo terreno.
CAPÍTULO III
DA OPERAÇÃO URBANA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - ALMG
Parágrafo único - As áreas mencionadas no caput deste artigo são aquelas definidas
no Anexo XXIX desta Lei.
CAPÍTULO IV
DA OPERAÇÃO URBANA DA SAVASSI
Art. 36 - Para os proprietários dos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei, fica
estabelecida outorga de potencial construtivo adicional equivalente a 1.994,89 m²
(mil novecentos e noventa e quatro vírgula oitenta e nove metros quadrados) de
área líquida construída, a ser utilizado, alternativamente:
I - nos lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei;
II - em outros terrenos pertencentes aos proprietários dos lotes incluídos no Anexo
XXVIII desta Lei, devendo o imóvel receptor sujeitar-se ao disposto no Capítulo I do
Título IV da Lei nº 7.165/96.
§ 3º - Para os lotes incluídos no Anexo XXVIII desta Lei, fica autorizada, além do
potencial construtivo adicional previsto no art. 36, I, destas Disposições Transitórias,
a recepção de Unidades de Transferência de Direito de Construir – UTDCs –,
independentemente do zoneamento em que tenham sido geradas, até o limite de
997,45 m² (novecentos e noventa e sete vírgula quarenta e cinco metros
quadrados), respeitados os demais parâmetros incluídos no Capítulo I do Título IV
da Lei nº 7.165/96 e em seu Regulamento.
TÍTULO III
DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DO PLANO URBANÍSTICO
Seção I
Objetivos Específicos
Seção II
Da Classificação e dos Parâmetros das Áreas da Operação Urbana do Isidoro
Art. 44 - Para os fins dessa Operação Urbana, a Região do Isidoro fica classificada
em 3 (três) categorias urbanísticas estabelecidas em função de seus aspectos
geomorfológicos e ambientais, que demandam critérios específicos relativos ao grau
de ocupação e de proteção ambiental, conforme delimitação estabelecida no Anexo
XXXI desta Lei:
I - Grau de Proteção 1: áreas de proteção máxima, destinadas à preservação
permanente de nascentes, cursos d'água e grandes áreas contínuas de cobertura
258
vegetal de relevância ambiental, onde a ocupação deverá ser proibida, exceto para
atividades relacionadas com a sua manutenção e preservação;
II - Grau de Proteção 2: áreas de proteção elevada devido às condições
topográficas, presença expressiva de cursos d’água e de manchas isoladas de
cobertura vegetal significativa, nas quais a ocupação, o adensamento e a
impermeabilização do solo deverão sofrer restrições;
III - Grau de Proteção 3: áreas de proteção moderada, nas quais, em virtude das
condições locais topográficas, morfológicas, de drenagem mais favoráveis e da
menor concentração de cobertura vegetal relevante, poderão ser estabelecidos
parâmetros de ocupação e adensamento menos restritos que nas demais áreas.
Subseção I
Das Áreas com Grau de Proteção 1
Subseção II
Das Áreas com Grau de Proteção 2
Subseção III
Das Áreas com Grau de Proteção 3
Subseção IV
Disposições Gerais
Parágrafo único - Nos parcelamentos em que esteja prevista a abertura das vias 540
e Norte-Sul, as unidades habitacionais de que trata o caput deste artigo deverão ser
edificadas nos lotes lindeiros a essas vias.
Art. 55 - Os fundos dos lotes não poderão fazer divisa com áreas submetidas ao
Grau de Proteção 1, devendo haver, entre eles, vias veiculares.
Seção III
262
Art. 60 - A infraestrutura básica projetada para a área dessa Operação Urbana está
dimensionada para adensamento populacional máximo correspondente à
implantação de 67.620 (sessenta e sete mil e seiscentas e vinte) unidades
residenciais e não residenciais, que poderá ser atingido a partir da utilização dos
parâmetros excepcionais estabelecidos nessa Operação Urbana.
Subseção I
Do Sistema Viário
Subseção II
Dos Equipamentos Urbanos e Comunitários
Subseção III
Dos Parques Públicos
263
Parágrafo único - Os parques de que tratam este artigo serão cercados e dotados da
infraestrutura necessária à sua preservação, manutenção e atendimento ao público,
de acordo com os projetos e às especificações estabelecidos pelo Executivo.
Subseção IV
Dos Custos de Implantação
CAPÍTULO III
DA CONTRAPARTIDA DOS PROPRIETÁRIOS E INVESTIDORES
Parágrafo único - O pagamento a que se refere o caput deste artigo será objeto de
regulamentação específica, por Decreto, que deverá prever as normas relacionadas
265
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO
§ 1º - A Comissão de que trata este Capítulo será constituída por 10 (dez) membros,
a saber:
I - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Finanças;
II - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas;
III - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Governo;
IV - 1 (um) representante da Superintendência de Desenvolvimento da Capital -
SUDECAP -;
V - 1 (um) representante da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana;
VI - 1 (um) representante da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte
S/A - BHTRANS -;
VII - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
VIII - 1 (um) representante dos moradores dos imóveis situados na área da
Operação Urbana do Isidoro;
IX - 1 (um) representante dos proprietários dos terrenos inseridos na Operação
Urbana do Isidoro;
266
CAPÍTULO V
DO FUNDO DA OPERAÇÃO URBANA DO ISIDORO
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Parágrafo único - O valor de que trata o caput deste artigo refere-se à elaboração
dos projetos executivos de trecho das vias e dos parques municipais previstos na
operação urbana.
§ 1º - A autorização para transferências das UTDCs de que trata o caput deste artigo
dar-se-á em conformidade com os seguintes percentuais e condições:
I - 50% (cinquenta por cento) das UTDCs por ocasião da aprovação do projeto e da
concessão do Alvará de Construção referentes às unidades habitacionais previstas
no inciso I do art. 80 destas Disposições Transitórias.
II - 50% (cinquenta por cento) das UTDCs após a concessão da Certidão de Baixa
de Construção referente às unidades habitacionais previstas no inciso I deste
parágrafo.
DECRETOS MUNICIPAIS
270
Luiz Verano
Prefeito
Luiz Verano
Prefeito
RELAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS ÁRVORES QUE SERÃO INCLUÍDAS EM DECRETO COMO: “IMUNES DE CORTE OU
DERRUBADA”
Nome Nome Unid Observações
Família Localização
Vulgar Científico . Gerais
Chorisia Bombacacoa Rua Bernardo Guimarães esq/ Rua Árvore majestosa, de grande porte,
Paineira I
apeciosa e Mato Grosso adulta (60 anos aprox.)
Jambo do Rua Espírito Santo, em frente ao nº Único exemplar desta espécie existente
I
Pará 881, no passeio nas ruas de BH.
Leguminosea
Flamboyant Dalonix regia Praça da Igreja da Boa Viagem VIII Árvores adultas
e
Grevílea
Grevilea Proteaceae Praça da Igreja da Boa Viagem IX Árvores adultas
robusta
Ficus Fícus retusa Moraceae Praça da Igreja da Boa Viagem VII
Erytrina Leguminosea
Mulungu Praça da Igreja da Boa Viagem XIX
mulungu e
Espatodea
Espatodea campanulata Bignoniaceae Praça da Igreja da Boa Viagem V
Beauv.
Pinheiro do Araucária Araucareacea
Praça da Igreja da Boa Viagem I
Paraná angustifólia e
Chorisia Bombacacoa
Paineira Praça da Igreja da Boa Viagem VII
apeciosa e
Tabebuia Leguminosea
Ipê Amarelo Praça da Igreja da Boa Viagem II
serratifolia e
Cassia Leguminosea
Cassia albrisia Praça da Igreja da Boa Viagem II
albrisia e
Magnólia Michelia
Magnoliaceae Praça da Igreja da Boa Viagem I
Amarela champaca
Eucalipto Eucalyptus spp Myrtaceae Praça da Igreja da Boa Viagem III
Tipuana Tipuana tipu Leguminosea Praça da Igreja da Boa Viagem I
273
e
Casuarina Casuarinacea
Casuarina Praça da Igreja da Boa Viagem I
Equisetifolia e
Av. Carandaí, trecho compreendido
entre Praça João Pessoa e Rua
São as últimas mangueiras restantes
Mangifera Anacardiacea Ceará
Mangueiras XIX das centenas que foram plantadas nas
indica e Av. Alfredo Balena, no trecho
ruas da cidade.
compreendido entre Carandaí e
Av. Bernardo Monteiro
Quaresmeir Melastomasta
Tibouchina spp Praça da Igreja da Boa Viagem I
a ceae
Praça Afonso Arinos com Rua
Ficus Fícus retusa Moraceae II
Goiás
Todas as palmeiras existentes na
Palmeira Poystonea Leguminosea Av. Brasil, no trecho compreendido
XXIX
Imperial oleraceae e entre a Rua Sergipe e a Rua
Pernambuco
Caesalpina Leguminosea
Pau Brasil Praça Afonso Arinos II
echinata, LAM e
Chorisia Bombacacoa
Paineiras Praça da Assembléia V Paineiras que foram transplantadas
apeciosa e
Tabeluia Bignomiacea Av. Afonso Pena, entre Brasil e Único Ipê Branco existente na Av.
Ipê Branco I
odontodiscus e Contorno Afonso Pena
As praças públicas de uma cidade
Todas as árvores localizadas em
Div. representam o mais importante centro
praças públicas
de lazer comunitário
Naturais ou artificiais, os Parques
Todas as árvores localizadas em representam, além de área de lazer,
Div.
Parques Municipais importantes centros de preservação da
natureza.
274
275
O Prefeito Municipal de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais, e nos termos
do artigo 14 § 2º da Lei nº 4.253, de 04.12.1985, decreta:
Sérgio Ferrara
Prefeito de Belo Horizonte
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO
CAPITULO II
DA FINALIDADE E DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO DO COMAM
Art. 8º - Os membros efetivos de que trata o artigo 5º, inciso II, e seus respectivos
suplentes, serão indicados pela direção de cada um dos órgãos e entidades
mencionados.
Art. 10 - O membro efetivo de que trata o artigo 5º, inciso IV, e seu suplente, terão
mandato com duração de 1 um ano, permitida a recondução.
Art. 10º revogado pelo Decreto nº 11.944, de 14/2/2005 (Art. 3º)
CAPITULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES
CAPITULO V
DAS REUNIÕES DO COMAM
Art. 17- Por decisão do COMAM, nos termos deste Regimento, poderá ser vedada
a participação do público e membros convidados na reunião seguinte, ordinária ou
extraordinária.
CAPITULO VI
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
281
Sérgio Ferrara
Prefeito
282
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
CAPÍTULO III
DA POLUIÇÃO SONORA
Seção I
Das Definições
d) ruído de fundo - todo e qualquer ruído que esteja sendo captado e que não seja
proveniente da fonte objeto das medições;
III - vibração - oscilação ou movimento mecânico alternado de um sistema
elástico, transmitido pelo solo ou por um meio qualquer;
IV - decibel (dB) - unidade de intensidade física relativa ao som;
V - nível de som - dB (A) - intensidade do som, medida na curva de ponderação A,
definida na Norma NBR-7731 da Associação Brasileira de Normas Técnicas;
VI - nível de som equivalente (Leq) - nível médio de energia sonora (medido em
dB (A)), avaliada durante um período de tempo de interesse;
VII - distúrbio sonoro e distúrbio por vibração - qualquer ruído ou vibração que :
a) ponha em perigo ou prejudique a saúde, o sossego e o bem-estar públicos;
b) cause danos de qualquer natureza às propriedades públicas ou privadas;
c) possa ser considerado incômodo;
d) ultrapasse os níveis fixados neste Regulamento;
VIII - limite real da propriedade - aquele representado por um plano imaginário que
separa a propriedade real de uma pessoa física ou jurídica da de outra;
IX - serviço de construção civil - qualquer operação de montagem, construção,
demolição, remoção, reparo ou alteração substancial de uma edificação ou de uma
estrutura;
X - centrais de serviço: canteiros de manuseio e/ou produção de peças e insumos
para atendimento de diversas obras de construção civil;
Inciso X retificado em 22/03/1988
XI - horários - para fins de aplicação deste Decreto, ficam definidos:
a) diurno - entre 07 e 19 horas;
b) vespertino - entre 19 e 22 horas;
c) noturno - entre 22 e 07 horas.
Seção II
Das Disposições Gerais
Seção III
Dos Níveis Máximos Permissíveis de Ruídos
Art. 14 - Quando o nível do som proveniente de tráfego, medido dentro dos limites
reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, ultrapassar os níveis fixados na
Tabela 1, caberá a SMMA articular-se com os órgãos competentes, visando adoção de
medidas para eliminação ou minimização do distúrbio sonoro.
287
CAPÍTULO IV
DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Seção I
Das Definições
Seção II
Dos Padrões de Qualidade do Ar
Seção III
Dos Padrões para Emissão de Efluentes
Parágrafo único - A adoção da tecnologia preconizada neste artigo, será feita após
análise e aprovação pela SMMA do projeto de sistema de controle de poluição, que
especifique as medidas a serem adotadas e a redução almejada para a emissão.
Art. 23 - Toda fonte de poluição atmosférica deverá ser provida de sistema de ventilação
local exaustora, e o lançamento de efluentes na atmosfera somente poderá ser realizado
através de chaminé, ou outro dispositivo técnico adequado.
Art. 25 - Nenhum motor dos ciclos diesel ou otto poderá operar no Município com limites
de emissão de gases, opacidade, rotação e emissão de ruídos acima dos parâmetros
previstos nas Resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
§ 1º - No caso do ciclo diesel, a fumaça emitida pelo cano de descarga não poderá
exceder a densidade colorimétrica superior ao Padrão 2 (dois) da Escala Ringelmann, ou
equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio.
§ 3º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá convocar para vistoria, com data,
local e horário previamente agendados, quaisquer veículos em operação no Município.
Art. 25 com redação dada pelo Decreto nº 13.744, de 5/10/2009 (Art. 1º)
Seção IV
Das Medidas de Emergência
290
Parágrafo único - Para a execução das medidas de emergência de que trata este artigo,
poderá ser reduzida ou impedida, durante o período crítico, a atividade de qualquer fonte
poluidora na área atingida pela ocorrência, respeitadas as competências do Estado e da
União.
CAPÍTULO V
DA POLUIÇÃO HÍDRICA
Seção I
Das Definições
Seção II
Dos Padrões de Qualidade das Coleções de Água
Art. 34 - Para as águas de Classe Especial, quando utilizadas para abastecimento sem
prévia desinfecção, os coliformes totais deverão estar ausentes em qualquer amostra.
Seção III
Dos Padrões para Lançamento de Efluentes
Art. 43 - Nas águas de Classe Especial não serão tolerados lançamentos de águas
residuárias, domésticas e industriais, lixo e outros resíduos sólidos, substâncias
potencialmente tóxicas, defensivos agrícolas, fertilizantes químicos e outros poluentes,
mesmo tratados. Caso sejam utilizadas para o abastecimento doméstico, deverão ser
submetidas a uma inspeção sanitária preliminar.
Art. 44 - Nas águas das Classes 1 a 4 serão tolerados lançamentos de despejos, desde
que, além de atenderem ao disposto no artigo 45 deste Decreto, não venham a fazer
com que os limites estabelecidos para as respectivas classes sejam ultrapassados.
Art. 45 - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta
ou indiretamente, nas coleções de água, desde que obedeçam às seguintes condições:
I - pH entre 5 e 9;
II - temperatura: inferior a 40º C, sendo que a elevação de temperatura do corpo receptor
não deverá exceder a 3º C;
III - materiais sedimentáveis: até 1 ml/L em teste de 1 hora em Cone Imhoff. Para
lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os
materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;
IV - regime de lançamento contínuo de 24 (vinte quatro) horas por dia, com vazão
máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária da fonte
poluidora;
V - óleos e graxas:
a) óleos minerais até 20 mg/L
b) óleos vegetais e gorduras animais até 50 mg/L;
VI - ausência de materiais flutuantes;
VII - valores máximos admissíveis das seguintes substâncias:
Amônia ............................................. 5,0 mg/L de N
Arsênio Total .................................... 0,5 mg/L de As
Bário ................................................ 5,0 mg/L de Ba
Boro ................................................. 5,0 mg/L de B
298
Art. 46 - Não será permitida a diluição de efluentes industriais com águas não poluídas,
tais como água de abastecimento e água de refrigeração.
Art. 48 - O lançamento de efluentes no corpo receptor será sempre feito por gravidade, e,
se houver necessidade de recalque, os efluentes deverão ser lançados em caixa de
passagem, da qual partirão por gravidade para a rede coletora.
Art. 51 - Os métodos de coleta e análise das águas devem ser os especificados nas
normas aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO - ou na ausência delas, no "Standard Methods for the Examination
of Water and Wastewater: APHA-AWWA-WPCF", última edição. O índice de fenóis
deverá ser determinado conforme o método 510 B do Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater, 16ª edição, de 1985.
CAPÍTULO VI
DA POLUIÇÃO DO SOLO
Seção I
Das Definições
Seção II
Dos Resíduos Sólidos
Art. 54 - Quando a disposição final dos resíduos sólidos exigir a execução de aterros
sanitários, deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção das águas
superficiais e subterrâneas.
Seção III
Dos Movimentos de Terra
CAPÍTULO VII
DA FAUNA E FLORA
Seção I
Das Definições
Seção II
Das Disposições Gerais
Art. 65 - Qualquer árvore do Município poderá ser declarada imune de corte mediante ato
do COMAM, por motivo de sua localização, raridade, antiguidade, de seu interesse
304
Art. 72 - Fica proibido qualquer ato que inicie ou possa provocar incêndio em terrenos
baldios.
Art. 74 - Todo projeto de obra pública relativo à implantação de rede de energia elétrica,
iluminação pública, telefonia, rede de água e esgoto, deverá compatibilizar-se com a
vegetação arbórea, de forma a evitar ou minimizar danos à mesma.
CAPÍTULO VIII
DA POLUIÇÃO VISUAL EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
305
CAPÍTULO IX
DO CONTROLE DAS FONTES POLUIDORAS
Seção I
Do Licenciamento Prévio
Art. 80 - A SMMA dará publicidade, através de edital publicado no órgão oficial, dos
pedidos de aprovação de projetos de fontes poluidoras.
Art. 81 - Serão recebidos no prazo de até 20 (vinte) dias, após a data de publicação, os
pedidos de impugnação do projeto.
Parágrafo único - O prazo para emissão do parecer poderá ser prorrogado, em até 60
(sessenta) dias, tendo em vista a complexidade do exame do impacto ambiental, a
critério do Prefeito Municipal.
Seção II
Da Avaliação de Impacto Ambiental
II - ferrovias;
III - terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48 do Decreto-lei nº 32, de
18/11/66;
V - oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos
sanitários;
VI - linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 Kv (duzentos e trinta
quilovolts);
VII - obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como barragens,
canalizações, retificações de coleções de água, transposições de bacias, diques;
VIII - aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
IX - estações de tratamento de esgotos sanitários;
X - usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,
acima de 10 MW (dez megawatts);
XI - distritos industriais e zonas industriais.
Seção III
Do Procedimento Corretivo
§ 1º - A vistoria por fiscal, técnico ou agente credenciado pela SMMA, caracterizará uma
convocação para registro.
§ 1º retificado em 22/3/1988
§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo, a fonte poluidora apresentará à SMMA, para
aprovação, projeto de sistemas para correção das irregularidades, e cronograma de
implantação.
Seção IV
Das Autorizações
Art. 90 - A SMMA analisará e decidirá os pedidos para realização das atividades que, por
exigência deste Decreto, exijam prévia autorização, a saber:
I - autorização para utilização ou detonação de explosivos ou similares, nos termos do
artigo 9º;
II - autorização para utilização de serviço de alto-falante ou fontes sonoras em horário
diurno e vespertino, nos termos do artigo 10;
III - autorização para execução de serviços de construção civil em horário especial, nos
termos do artigo 11;
309
Seção V
Da Fiscalização
Art. 96 - A SMMA poderá, a seu critério, determinar às fontes poluidoras, com ônus para
elas, a execução de programas de medição ou monitorização de efluentes, de
determinação da concentração de poluentes nos recursos ambientais e de
acompanhamento dos efeitos ambientais decorrentes de seu funcionamento.
§ 1º - As medições, de que trata este artigo, poderão ser executadas pelas próprias
fontes poluidoras ou por empresas do ramo, de reconhecida idoneidade e capacidade
técnicas, acompanhadas por técnico ou agente credenciado pela SMMA.
Seção VI
Das Infrações e Penalidades
Parágrafo único - Nos casos de infração a mais de um dispositivo legal, serão aplicadas
tantas penalidades quantas forem as infrações.
Parágrafo único - A penalidade de advertência não poderá ser aplicada mais de uma vez,
para uma mesma infração cometida por um único infrator.
Art. 99 com redação dada pelo Decreto nº 6.032, de 9/8/1988 (Art. 2º)
Art. 100 - Na aplicação das multas de que trata o inciso II do artigo 97, serão observadas
os seguintes limites:
I - de 1 (uma) a 50 (cinquenta) UFPBH, no caso de infração leve;
II - de 51 (cinquenta e um) a 300 (trezentas) UFPBH, no caso de infração grave;
III - de 301 (trezentas e uma) a 700 (setecentas) UFPBH, no caso de infração
gravíssima.
§ 1º - o valor da multa a ser aplicada será fixado pela autoridade competente, levando-se
em conta a natureza da infração, as suas conseqüências, o porte do empreendimento, os
antecedentes do infrator, e as demais circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Parágrafo único - Em caso de grave e iminente risco para vidas humanas ou recursos
ambientais, o Prefeito Municipal poderá determinar, em processo sumário, a suspensão
de atividades de fonte poluidora, durante o tempo que se fizer necessário para correção
da irregularidade.
Seção VII
Da Formalização das Sanções
Art. 102 - Constatada a infração, será lavrado o respectivo auto em 03 (três) vias,
destinando-se a primeira ao autuado e as demais à formação do processo administrativo,
devendo aquele instrumento conter:
I - nome do autuado, com o respectivo endereço;
II - o fato constitutivo da infração e o local, hora e data da sua constatação;
III - a disposição legal ou regulamentar que fundamenta a autuação;
IV - prazo para apresentação de defesa e, se for o caso, para comparecimento à SMMA
com finalidade indicada;
Inciso IV com redação dada pelo Decreto 6.797, de 5/4/1991 (Art. 1º)
V - assinatura do autuante
Inciso V com redação dada pelo Decreto 6.797, de 5/4/1991 (Art. 1º)
312
VI - assinatura do autuante;
VII - assinatura do autuado;
Parágrafo único - O autuado tomará ciência do auto de infração pessoalmente, por seu
representante legal ou preposto, ou por carta registrada, com Aviso de Recebimento -
AR.
Art. 105 - As penalidades de advertência e multa, previstas nos incisos I e II do artigo 97,
serão aplicadas pela Secretária Municipal de Meio Ambiente.
§ 1º - A execução das penalidades de que trata este artigo poderá ser efetuada, quando
necessário, com requisição de força policial, podendo ficar a fonte poluidora sob custódia
policial, até sua liberação pela SMMA.
Art. 107 - A imposição das penalidades previstas neste Regulamento será notificada, por
escrito, ao infrator, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em carta registrada, com
Aviso de Recebimento.
Art. 108 - As multas previstas neste Regulamento deverão ser recolhidas pelo infrator no
prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação, sob pena de
inscrição em dívida ativa.
313
Seção VIII
Dos Recursos
Art. 109 - Das decisões em primeira instância, caberá recurso para o Conselho Municipal
de Meio Ambiente, sem efeito suspensivo.
Art. 110 - Das decisões do Conselho Municipal de Meio Ambiente, caberá recurso para o
Prefeito Municipal, sem efeito suspensivo.
Art. 111 - Não será reconhecido recurso desacompanhado de cópia autenticada da Guia
de Recolhimento da multa, quando for o caso.
Art. 112 - No caso de cancelamento de multa, a restituição será automática, sempre, pelo
mesmo valor recolhido, em número de UFPBH na data de decisão.
CAPÍTULO X
DO FUNDO MUNICIPAL DE DEFESA AMBIENTAL
Art. 116 - O controle administrativo, financeiro e contábil do Fundo será exercido pelo
diretor do Departamento de Planejamento, Administração e Finanças da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, o qual, através de Balancetes Mensais, outros
demonstrativos contábeis e do Balanço Geral no fim de cada exercício, prestará contas
de sua gestão à Auditoria Geral de Município e ao Departamento de Inspeção Financeira
da Secretaria Municipal da Fazenda.
Art. 118 - O saldo positivo do Fundo Municipal de Defesa Ambiental, verificado no fim do
exercício, constituirá receita do exercício seguinte.
II - assinar, com o Chefe da Seção de Orçamento e Controle, ou, em sua falta, com o
Chefe do Setor Contábil, cheques ou ordens de pagamento sobre depósitos bancários,
bem como assinar recibos e dar quitação;
III - executar a administração do Fundo Municipal de Defesa Ambiental em consonância
com as orientações da Junta de Coordenação Orçamentaria e Financeira;
IV - promover licitação na forma prevista no Decreto-lei Federal nº 2300, de 21 de
novembro de 1986, com observância, ainda, das disposições contidas no Decreto
Municipal nº 4544, de 12 de setembro de 1983, para execução de obras, fornecimento e
aquisição de materiais;
V - assinar contratos de fornecimento, serviços e obras, observada a legislação municipal
vigente, específica;
VI - zelar para que sejam incorporados ao Fundo Municipal de Defesa Ambiental todos
os recursos que lhe são servidos;
VII - apresentar, mensalmente, ao Secretário Municipal de Meio Ambiente e à Junta de
Coordenação Orçamentária e Financeira, um demonstrativo do movimento de receita de
despesa relativo ao Fundo;
VIII - providenciar os pagamentos de numerários relacionados com as despesas do
Fundo;
IX - autorizar a restituição de qualquer importância recolhida indevidamente ao Fundo;
X - prestar contas das importâncias recebidas pelo Fundo Municipal de Defesa
Ambiental, dentro dos prazos estabelecidos nos atos de concessão, com audiência
prévia do Departamento de Inspeção Financeira da Secretaria Municipal da Fazenda;
XI - zelar pelo cumprimento das normas legais, para aplicação dos recursos do Fundo;
XII - promover os registros contábeis, financeiros e patrimoniais do Fundo Municipal de
Defesa Ambiental e o inventário dos bens em almoxarifado e de equipamentos e
instalações de seu uso;
XIII - realizar as prestações de contas anuais, observando os seguintes básicos
constitutivos:
a) balancete das operações financeiras e patrimoniais;
b) extratos bancários e respectiva conciliação dos saldos;
c) relatório da despesa do Fundo;
d) balanços gerais em 31 de dezembro de cada exercício.
Art. 120 - À Seção de Orçamento e Controle, além das competências já previstas no art.
8º do Decreto nº 5034, de 24 de julho de 1985, incumbe ainda:
I - manter o controle da Receita e da Despesa referente ao Fundo Municipal de Defesa
Ambiental;
II - depositar e controlar dinheiro arrecadado na conta do estabelecimento bancário,
indicado pela Secretária Municipal da Fazenda;
III - solicitar suplementação de dotações, quando for o caso;
IV - assinar, com o Diretor do Departamento de Planejamento, Administração e Finanças
ordens de fornecimento, pagamentos, cheques, transferências de recursos, balanços,
balancetes e prestações de contas.
316
Art. 121 - Ao setor Contábil, além das competências já previstas no art. 9º do Decreto nº
5034, de 24 de julho de 1985, incumbe ainda:
I - acompanhar e registrar, mediante documento hábil, os atos e fatos de gestão do
Fundo Municipal de Defesa Ambiental, com observância do Plano de Contas e das
Normas Gerais de Contabilidade, aprovadas pela Secretaria Municipal da Fazenda;
II - zelar pela exatidão das contas e oportuna apresentação dos balancetes, balanços e
demonstrações contábeis dos atos relativos à administração financeira, orçamentaria e
patrimonial do Fundo Municipal de Defesa Ambiental;
III - elaborar os relatórios financeiros do Fundo Municipal de Defesa Ambiental;
IV - executar os pagamentos autorizados pelo Diretor do Departamento, assinando com
ele, na ausência do Chefe da Seção de Orçamento e Controle, os cheques pertinentes.
CAPÍTULO XI
DAS DEFINIÇÕES FINAIS
Art. 123 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Conselho
Municipal de Meio Ambiente.
Art. 124 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Sérgio Ferrara
Prefeito de Belo Horizonte
Hiram Firmino
Secretário Municipal de Meio Ambiente
317
Art. 1° - Fica criada a Comissão Consultiva do Parque Municipal Américo Renée Gianetti,
com a finalidade de contribuir para a gestão daquela unidade, visando a consecução de
seus objetivos ambientais, sócio-culturais e educacionais.
§ 2° - A indicação dos membros referidos no inciso II do artigo será feita através dos
representantes no Conselho Municipal de Meio Ambiente - COMAM, dos respectivos
conjuntos de entidades civis.
O Prefeito de Belo Horizonte, usando das atribuições legais que lhe confere a art. 108,
inciso VII da Lei Orgânica do Município e,
Considerando:
- a necessidade de regulamentar a destinação dos galhos de árvores resultantes da poda
rotineira e sistemática efetuada pela Prefeitura de Belo Horizonte;
- serem os resíduos das podas bens públicos do Município, inservíveis, em espécie, às
suas atividades;
- o valor econômico de tais resíduos;
- o estabelecimento de ações concretas para o enfrentamento dos problemas ligados aos
Meninos e Meninas de Rua, dispostas no Decreto n° 7.551, de 09 de fevereiro de 1993;
- a integração da AMAS - Associação Municipal de Assistência Social às ações de que
trata o item anterior, por força do que dispõe o art. 1° do citado Decreto;
- precedentes, já que em gestões anteriores a Administração Pública Municipal,
eventualmente doava à AMAS, parte dos resíduos de podas;
- finalmente, o permissivo contido no inciso I, § 2°, do art. 37 da Lei Orgânica do
Município, decreta:
Art. 2° - A renda auferida pela donatária, resultante da alienação dos resíduos de poda,
será destinada exclusivamente para atender aos fins estabelecidos no Decreto n°
7.551/93.
"Art. 52 - ....
I - resíduos sólidos: resíduos em qualquer estado da matéria,
independentemente de sua destinação ou utilização, resultantes de atividades
de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e
de varrição, ficando incluídos os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, os resíduos provenientes de equipamentos e instalações
de controle de poluição, bem como aqueles determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos
ou corpos d'água;
(.....)
Art. 53 - ....
Célio de Castro
Prefeito de Belo Horizonte
Juarez Amorim
Secretário Municipal de Meio Ambiente
323
Art.2º - Fica estabelecido como centros iniciais das circunferências, para efeito de
referência, base do parâmetro de 500 (quinhentos) metros previsto no art. 5º, inciso I, da
Lei nº 8.201, de 2001, as torres daquelas antenas que receberam autorização para
instalação de equipamentos de telecomunicações ou licença ambiental concedida pelo
órgão competente.
Art.4º - Para efeito de definição, etapas vencidas, a que se refere o art. 14 da Lei nº
8.201, de 2001, são aquelas cujo prazo de outorga, considerado a partir do requerimento
de cada fase do licenciamento, encontra-se transcorrido sem a devida apreciação do
Conselho Municipal de Meio Ambiente.
Legenda:
O Prefeito de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições, em especial a que lhe confere
o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, decreta:
Art. 2º - Na aplicação das normas de uso e ocupação do solo nas Áreas de Diretrizes
Especiais - ADEs - de que trata a Lei nº 9.037/05, será observada a seguinte ordem de
preponderância:
I - os critérios e parâmetros estabelecidos para as Áreas de Controle Especial de Uso do
Solo, Áreas de Proteção Máxima Grau 1 - AP-1, ou Áreas de Proteção Moderada Grau 2
- AP-2, prevalecerão independentemente da ADE em que o terreno estiver situado;
II - os critérios e parâmetros estabelecidos para a ADE em que o terreno estiver situado
prevalecerão sobre os estabelecidos para o local pela Lei de Parcelamento, Ocupação e
Uso do Solo.
Parágrafo único - O quadro constante do Anexo I deste Decreto contém a síntese dos
parâmetros e critérios de uso e ocupação do solo aplicáveis a cada situação.
Art. 4º - Nas ADEs da Bacia da Pampulha, da Pampulha e Trevo, o uso não residencial
admitido no terreno será licenciado de acordo com os procedimentos vigentes no
Município, observados os seguintes critérios e procedimentos específicos:
I - sempre que a edificação implicar em desaterro, corte ou ocupação abaixo do nível do
terreno natural, a concessão do Alvará de Construção ficará condicionada à
apresentação de Termo de Responsabilidade quanto à Profundidade do Lençol Freático,
328
emitido por responsável técnico habilitado, com base na sondagem exigida nos termos
do parágrafo único do art. 8° da Lei nº 9.037/05;
II - na hipótese de terreno lindeiro à Av. Otacílio Negrão de Lima, o licenciamento será
condicionado à anuência prévia do órgão municipal responsável pela preservação do
patrimônio histórico;
III - na hipótese de terreno situado em Área de Controle Especial de Uso do Solo, o
licenciamento ambiental de atividade listada no Anexo V da Lei nº 9.037/05, nos termos
da alínea 'b' do art. 11 da mesma lei, será fundamentado em laudo de sondagem, emitido
por responsável técnico habilitado;
IV - na hipótese de terreno situado em AP-2 inserida na ADE Trevo ou na ADE Bacia da
Pampulha, será efetuado para os usos dos Grupos II e III o licenciamento específico de
atividades a serem instaladas, ou o licenciamento corretivo daquelas já instaladas.
Art. 9º - O FADE da Pampulha, instituído pelo art. 38 da Lei nº 9.037/05, terá caráter
consultivo, somente assumindo caráter deliberativo nos casos previstos na alínea 'b' do
art. 33 da mesma lei.
Art. 12 - O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, de que trata a Lei n.º 9.037/05, será
apresentado pelo empreendedor e deverá conter a análise do impacto urbanístico e/ou
ambiental do empreendimento e a indicação das medidas destinadas a minimizar os
efeitos negativos e a intensificar os positivos.
ANEXO I
PARÂMETROS URBANÍSTICOS BÁSICOS E CRITÉRIOS GERAIS DE USO DO SOLO
NAS ADEs BACIA DA PAMPULHA, DA PAMPULHA E TREVO
para os listados o.
usos no -
listados Anexo V Licenc
no Anexo da Lei .
V da Lei 9.037/05 ambie
9.037/05 - ntal
- licencia para
licenciam mento os
ento corretivo usos
corretivo para listado
para usos usos já s no
já instalado Anexo
instalados s do art. V da
do art. 11 11 “a” e Lei
“a” e Anexo V 9.037/
Anexo V da Lei 05
da Lei 9.037/05 - licenc.
9.037/05 correti
vo
para
usos
já
instala
dos do
art. 11
“a” e
Anexo
V da
Lei
9.037/
05
- CA: cf. - Usos - CA: cf. - - CA: cf. - Usos
zoneamento admitidos zoneamento * Predomin zoneamento admitid
- QT: cf. cf. Anexo - QT: 120 m² ância do - QT: cf. os cf.
zoneamento VII e arts. - TO: 50% * uso zoneamento critérios
- TO: 50% ** 28, 29 e 33 - TP: 30%, residenci - TO: cf. da
-TP: 30%, da Lei salvo em al, zoneamento LPOUS
Demai
salvo em 9.037/05 ZPAM (95%) admitidos - TP: 30%,
s
ZPAM (95%) e ZP-1 (70%) condomín salvo em
áreas
e ZP-1 (70%) - Alt. Edif = ios ZPAM (95%)
- Alt. Edif. = 9m* residenci e ZP-1 (70%)
9m - Afast: ais* - Alt. Edif:
- Afast. Frontal = 5m* - Usos indefinida
Frontal = 5m Lateral/Fundo admitidos - Afast.
- Afast. = 1,5m* cf. Frontal,
334
ANEXO III
Aspectos Negativos
Justificativa
Preencher somente para os usos previstos no Artigo 33 alínea "b" da Lei 9.037/05
Justificativa
ANEXO III
MODELO DE FICHA DE INFORMAÇÕES DE EMPREENDIMENTO NA ADE DA
PAMPULHA
Aspectos Negativos
Justificativa
Preencher somente para os usos previstos no Artigo 33 alínea "b" da Lei 9.037/05
Justificativa
III - membro a ser indicado pelo Secretário Municipal de Meio Ambiente, que será seu
coordenador adjunto;
Inciso III acrescentado pelo Decreto nº 14.775, de 29/12/2011 (Art. 1º)
IV - por 1 (um) membro titular e respectivo suplente dos seguintes órgãos e entidades:
a) Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
b) Secretaria Municipal de Saúde;
c) Secretaria Municipal de Educação;
d) Secretaria Municipal de Serviços Urbanos;
e) Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano;
f) Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada;
g) Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP;
h) Superintendência de Limpeza Urbana - SLU;
i) Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte - URBEL;
j) Empresa Municipal de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A -BHTRANS;
k) Câmara Municipal de Belo Horizonte;
342
§ 1º - Como secretário-executivo, o Comitê terá 1 (um) servidor público cedido por órgão
que dele participe.
§ 2º - As decisões serão aprovadas por maioria simples dos membros, sendo que os
suplentes só poderão votar na ausência do titular.
Art. 2º - Quanto ao tema "Mudanças Climáticas", o Comitê tem por objetivo promover e
estimular ações que visem a mitigação das emissões de gases causadores do efeito
estufa, contemplando:
I - uso de fontes renováveis de energia;
II - aproveitamento do biogás emitido pelos aterros sanitários;
III - melhoria da eficiência energética e uso racional de energia;
IV - promoção da redução, reutilização e reciclagem de resíduos;
V - ampliação e adequada manutenção das áreas verdes e arborização de vias públicas;
VI - estímulo às iniciativas que visem multiplicar as informações atinentes às mudanças
climáticas, tais como publicações, páginas na internet, cursos, seminários, peças
publicitárias e outras formas de divulgação do assunto;
VII - estímulo e participação em estudos e pesquisas, em parceria com instituições de
ensino, organizações não-governamentais e associações de municípios, visando a
redução de emissão de gases causadores do efeito estufa;
VIII - demais ações pertinentes.
Parágrafo único - O Comitê poderá criar Grupos de Trabalho para elaborar estudos,
planejamentos e execução de tarefas específicas e, para tal fim, convocar outros órgãos
municipais.
Art. 3º - Uma vez notificado, o responsável pelo empreendimento terá 60 (sessenta) dias
para protocolizar junto à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana a
documentação necessária para regularização da atividade.
§ 1º - Poderá ser procedida análise concomitante das etapas previstas nos incisos I e II,
desde que seja protocolada a documentação exigida para cada uma delas.
§ 1º - A documentação prevista nas alíneas "a", "b" e "c" do inciso III do caput deste
artigo deverá conter elementos suficientes para a identificação precisa do
estabelecimento, bem como das atividades por ele exercidas.
“Art. 5º -
III - comprovação de instalação do estabelecimento em data anterior a 14 de
janeiro de 2003, por meio de um dos seguintes documentos:
a) contrato social ou registro da empresa no órgão competente, no endereço a
ser licenciado;
b) auto de fiscalização, notificação, auto de infração ou laudo de vistoria
integrante de processo administrativo instaurado pelo Executivo Municipal;
c) declaração escrita de, no mínimo, dois vizinhos.” (NR)
ANEXO ÚNICO
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
FORMULÁRIO PARA OS CASOS PREVISTOS NO ART. 33
DA LEI N° 9.037/05
PARTE I
1 - DADOS CADASTRAIS
1.1 – EMPREENDEDOR
Nome:
CNPJ/CPF: Inscrição Municipal:
349
Bairro: Município:
CEP: Endereço eletrônico:
Telefone: ( ) Fax: ( )
1.2 – EMPREENDIMENTO
Razão Social:
Nome comercial:
CNPJ: Inscrição Municipal:
Endereço (Rua, Avenida, Rodovia, etc.; nº; Complemento):
Bairro: Telefone: ( )
CEP: Fax: ( )
1.3 - RESPONSÁVEL LEGAL
Nome:
CPF:
Endereço para correspondência (Rua, Avenida, Rodovia, etc.;
nº; Complemento):
Bairro: Município:
CEP: Endereço eletrônico:
Telefone: ( ) Fax: ( )
Bairro: Município:
CEP: Endereço eletrônico:
Telefone: ( ) Fax: ( )
(*) O responsável técnico pelo EIV deve ser um profissional, devidamente registrado no
CREA-MG, com experiência em Planejamento Urbano e/ou análise urbanística
(comprovar).
1.5 – EQUIPE TÉCNICA:
Nome Formação Função No U No ART
Profissional Desempenha Registro F (opcional)
da Profission
al
2 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E DA
VIZINHANÇA
2.1 – DATA DE CONSTRUÇÃO DA EDIFICAÇÃO: ......... / ....... /
351
..........
2.2. – DATA DE INSTALAÇÃO DA ATIVIDADE: ......... / ........ /
........... (indicar a data provável e anexar comprovante)
2.3 – ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO EMPREENDIMENTO:
2.3.1 - Atividade (descrever) :
.........................................................................................................
....................
Categoria: ( ) uso não residencial ( )
misto
2.3.2 - Classificação da(s) Atividade(s) conforme Legislação de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo (se necessário marcar
mais de uma opção):
a) Sub-categoria: ( ) industrial ( ) comercial
( ) serviços ( ) serviços
de uso coletivo
b) Tipologia/ramo de atividade:
c) Grupo: ( ) Grupo I ( ) Grupo II
( ) Grupo III
2.4 – ÁREAS:
Área total do terreno: Área total edificada:
2.5 – LOCALIZAÇÃO:
2.5.1 - a) Localizar o empreendimento no mapa fornecido pela
Gerência Executiva do Conselho Municipal de Políticas Urbanas.
b) Definir a área impactada pelo empreendimento (ver legenda
indicada nas orientações para o preenchimento deste formulário).
c) Justificar a delimitação da área impactada pelo
empreendimento (ver definição nas orientações para o
preenchimento deste formulário):
352
2.7 – INFRA-ESTRUTURA
2.7.1 - Infra-estrutura do empreendimento:
Abastecimento de água: ( ) rede ( ) poço artesiano (
) cisterna ( ) outro ( ) não tem
Esgotamento sanitário: ( ) rede ( ) fossa séptica (
) outro ( ) não tem
Drenagem pluvial: ( ) boca de lobo ( ) sarjeta
( ) caixa de captação
( ) caixa de captação com infiltração
( ) outro ( ) não tem
Coleta de lixo: ( ) na porta ( ) caçamba.
localização:________________ ( ) outro ( ) não tem
Freqüência da coleta de lixo: ______________
Telefonia: ( ) rede ( ) outro ( ) não tem
Gás canalizado: ( ) rede ( ) outro ( ) não tem
Energia elétrica: ( ) rede (
) gerador. Combustível utilizado:_____________
( ) outro:____________________________(
) não tem
Central de Ar Condicionado: ( ) sim ( ) não
2.8 – GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR
TRANSPORTE PÚBLICO
2.8.1 - Caracterização da Via
2.8.1.1 - Dimensionamento do logradouro em frente ao
empreendimento:
pista de rolamento:.............metros
calçadas:............. metros/..............metros
2.8.1.2. - Pavimentação da
calçada:............................................................................................
......................
2.8.2 - Caracterização do Fluxo (considerar o estabelecimento
analisado como destino)
2.8.2.1 - Indicar os dias/horários de maior movimento no
354
estabelecimento:
NOTAS:
1. No caso de utilização de produtos químicos, apresentar
relação com nomenclatura química oficial dos princípios
ativos, bem como a descrição do tipo de recipiente, volume e
forma de armazenamento de cada produto (palets, bacia de
356
contenção, etc).
2. Em caso de utilização de matéria-prima em estado líquido,
informar uso de bacia de contenção.
2.9.2 – Processo Produtivo
2.9.2.1 – Descrever sucintamente o processo produtivo,
destacando todas as etapas de produção.
NOTAS:
1. Somente será aceito envio para SLU de resíduos compatíveis
com a Licença do Aterro;
2. Quando o resíduo for enviado para outra empresa, informar
nome da mesma e apresentar sua Licença Ambiental.
2.9.3.5 – Radiação
a) Há alguma fonte/equipamento gerador de radiação? ( ) não (
) sim, especificar características do equipamento:
NOTAS:
1. Para atividades de radiodiagnóstico médico e/ou odontológico
(raio X), apresentar Laudo Radiométrico elaborado por
profissional devidamente habilitado.
2. Para atividades com fontes de radiação ionizante em medicina
nuclear, radioterapia e aplicações industriais, apresentar Laudo
Radiométrico elaborado por profissional devidamente habilitado e
autorização emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN).
2.10 – ÁREA IMPACTADA: RELATÓRIO FOTOGRÁFICO:
2.10.1 - Registrar o empreendimento e sua relação com a
vizinhança imediata mediante o seguinte conjunto de fotos:
• Fachada Principal do empreendimento – 01 foto;
• Engenhos de Publicidade existentes no empreendimento –
01 foto para cada engenho existente;
• O empreendimento e a área impactada – 04 fotos;
359
QUADRO SÍNTESE:
Prazo
Medida Medida de
Impacto(s)
Mitigadora Compensató implanta
Potencial(ais)
Indicada ria Indicada ção da
medida
5 – OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
363
Parecer:
Data: _____/_____/_________
364
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DAS GERÊNCIAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
Seção I
Da Gerência de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos de Impacto
Subseção I
Da Gerência de Licenciamento de Infraestrutura
Subseção II
Da Gerência de Licenciamento de Comércio e Prestação de Serviços
Subseção III
Da Gerência de Licenciamento de Atividades Industriais
Subseção IV
Da Gerência de Avaliação e Controle de Atividades Econômicas
367
Seção II
Da Gerência de Fiscalização e Controle Ambiental
Subseção I
Da Gerência de Fiscalização e Controle de Fontes Degradadoras
Subseção II
Da Gerência de Fiscalização e Controle da Poluição Sonora
Subseção III
Da Gerência de Fiscalização e Controle da Poluição Veicular
Seção III
Da Gerência de Gestão Ambiental
Subseção I
Da Gerência de Áreas Verdes e Arborização Urbana
Subseção II
Da Gerência de Projetos Especiais
Subseção III
Da Gerência de Educação Ambiental
Seção IV
Da Gerência de Normatização e Análise Técnico-Processual
Seção V
Da Gerência de Planejamento e Monitoramento Ambiental
Subseção I
Da Gerência de Recursos Hídricos
Subseção II
Gerência de Sistemas de Informações Ambientais
Seção VI
Da Gerência de Gestão de Documentação e Informações
Subseção I
Da Gerência de Orientação para Licenciamento Ambiental
Subseção II
Da Gerência de Suporte e Orientação aos Serviços de Meio Ambiente
Seção VII
Da Gerência Executiva do Conselho Municipal de Meio Ambiente - COMAM
Seção VIII
Da Gerência de Informação e Acompanhamento Técnico
375
Seção IX
Da Gerência de Comunicação
Seção X
Da Gerência Administrativa
Seção XI
Da Gerência Financeira
376
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 40 – Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos
a 04 de julho de 2009.
Art. 40 retificado em 29/7/2009
“Art. 25 – Nenhum motor dos ciclos diesel ou otto poderá operar no Município com limites
de emissão de gases, opacidade, rotação e emissão de ruídos acima dos parâmetros
previstos nas Resoluções do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
§ 1º - No caso do ciclo diesel, a fumaça emitida pelo cano de descarga não poderá
exceder a densidade colorimétrica superior ao Padrão 2 (dois) da Escala Ringelmann, ou
equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio.
§ 3º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá convocar para vistoria, com data,
local e horário previamente agendados, quaisquer veículos em operação no Município.”
(NR)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES
Seção I
Das Responsabilidades do Profissional e do Proprietário
Art. 2º - Para fins da aplicação deste Decreto, e nos termos do art. 3º da Lei nº 9.725/09,
fica estabelecido o que segue:
I - profissional legalmente habilitado é a pessoa física com registro no Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, nos termos da legislação específica.
II - pessoas jurídicas legalmente habilitadas são as sociedades, associações,
companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras
ou serviços relacionados na forma da lei, com registro no CREA.
Art. 5º - O responsável técnico pelo projeto de edificação ou pela direção técnica da obra
poderá designar, mediante formulário próprio e justificativa escrita, outro responsável
técnico para acompanhar a tramitação do processo na SMARU, nos casos previstos
neste Decreto.
Parágrafo único - O laudo mencionado no caput deste artigo deverá ser acompanhado
da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.
§ 2º - As obras de que trata este artigo deverão garantir a estabilização integral dos
terrenos.
Art. 8º-A acrescentado pelo Decreto nº 14.873, de 28/3/2012 (Art. 1º).
Seção II
Da Responsabilidade do Executivo
CAPÍTULO III
DO FECHAMENTO DOS LOTES E TERRENOS
Art. 10 - Para efeito do disposto no caput do art. 10 da Lei n° 9.725/09, entende-se por
lote ou terreno:
I - roçado: aquele que apresenta desgaste da vegetação herbácea, mesmo sem a
remoção de tocos ou de raízes, sendo vedada a utilização de fogo;
381
Art. 13 - O fechamento frontal de lote ou terreno edificado com altura superior a 1,80m
(um metro e oitenta centímetros) do passeio deverá ser dotado de elementos
construtivos que garantam permeabilidade visual em área equivalente a 50% (cinquenta
por cento) daquela acima desta altura.
CAPÍTULO IV
DO LICENCIAMENTO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 15 - A SMARU definirá, por meio de Portaria, o padrão de representação gráfica dos
projetos de aprovação de edificação e de licenciamento.
Art. 16 - Os formulários previstos neste Decreto serão definidos pela SMARU e estarão
disponíveis no sítio www.pbh.gov.br.
Art. 18 - As licenças para demolição e para movimentação de terra, bem como para a
construção de marquises e muros de arrimo, deverão ser efetuados:
I - na SMARU, quando o proprietário fizer a opção por concessão de Alvará de
Construção consolidado;
II - na Secretaria Municipal de Administração Regional competente, quando não for feita
a opção pelo Alvará de Construção consolidado ou quando a intervenção não estiver
vinculada à implantação de edificação.
Seção II
Da Aprovação de Edificações Unifamiliares com Área Máxima de 70 m² (setenta metros
quadrados) e de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social – EHIS
§ 2º- O exame do projeto das edificações de que trata esta seção poderá ser parcial,
dispensando-se, neste caso, a análise dos compartimentos internos das edificações
unifamiliares e dos compartimentos internos das unidades autônomas de EHIS.
Seção III
Da Aprovação de Projeto
Art. 28 - O exame do projeto de edificação levará em conta a análise dos parâmetros que
afetam a paisagem urbana e a qualidade de vida da coletividade, em especial:
I - coeficiente de aproveitamento;
II - quota de terreno por unidade habitacional;
III - taxa de ocupação e de permeabilização;
IV - afastamento lateral, frontal e de fundos;
385
§ 2º - O prazo de 45 dias, previsto no §1º deste artigo, poderá ser prorrogado por meio
de Portaria ou de despacho fundamentado do Secretário Municipal Adjunto de
386
§ 1º - A análise citada no caput deste artigo não poderá ser realizada isoladamente por
cada órgão da Administração Direta e Indireta.
§ 3º- A SMARU convocará reuniões para deliberações dos órgãos competentes para o
licenciamento de cada projeto de edificação.
§ 7º - O disposto nos §§ 1º a 5º deste artigo não se aplica aos projetos para os quais
haja previsão legal de manifestação dos conselhos municipais, a teor do disposto no § 12
do art. 15 da Lei n° 9.725/09.
Art. 40 - A SMARU deverá garantir o cumprimento dos prazos para resposta ao munícipe
em relação ao exame do projeto, independentemente da omissão do servidor
responsável pelo exame do mesmo.
§ 2º- O responsável técnico e o proprietário são responsáveis pelas dimensões dos lotes
no qual se situa o projeto de edificação a ser aprovado, cabendo aos mesmos responder
por invasão do logradouro público ou à propriedade de terceiros.
Seção IV
Do Alvará de Construção
Art. 51 - O impedimento de que trata o §1º do art. 19 da Lei nº 9.725/09 deverá ser
imediatamente comunicado à SMARU, que avaliará a suspensão do prazo de validade
do Alvará de Construção.
§ 1º - No caso de obra em que a estrutura não esteja totalmente concluída e não atenda
a legislação vigente, a solicitação de renovação de alvará será indeferida e o proprietário
deverá ser notificado a solicitar aprovação de projeto de modificação de edificação, nos
termos da legislação vigente.
Seção V
Da Regularização
Seção VI
Da Licença de Demolição
§1º - Excetuam-se do previsto no caput deste artigo as hipóteses nas quais, estando o
Alvará de Construção válido, a licença de demolição tenha sido concedida juntamente
com o mesmo.
Seção VII
Da Licença de Reconstrução
§ 3º - Não será admitida nenhuma modificação no projeto que não tenha como objetivo
cumprir normas e leis fixadas posteriormente à concessão da Baixa de Construção da
edificação que tenha sofrido o sinistro.
§ 4º - Nos casos previstos no §2° deste artigo, o responsável técnico deverá apresentar
solicitação de exame à SMARU, que deverá realizá-lo no prazo de 15 (quinze) dias.
CAPÍTULO V
DAS OBRAS
Seção I
Do Canteiro de Obras
Seção II
Da Movimentação de Terra, Entulho e Material Orgânico.
Seção III
Do Acompanhamento de Obras de Edificações
§ 1º - Deverá ser emitido laudo de acompanhamento de obras com descrição das etapas
já executadas e constatações da situação da obra em relação ao projeto aprovado e à
legislação vigente.
Seção IV
Da Baixa De Construção
Art. 83 - Após a conclusão da obra, o responsável técnico pela obra deverá comunicar o
seu término à SMARU, mediante formulário próprio, instruído com a documentação
pertinente e com o recolhimento prévio dos valores previstos para vistoria e emissão da
respectiva Certidão de Baixa de Construção.
§ 2º - Para comunicação de término de obra, a obra deverá estar concluída nos termos
do disposto no art. 32 da Lei n° 9.725/09.
§ 1º - O responsável técnico pela execução da obra será comunicado por meio eletrônico
em 05 (cinco) dias, a partir da data de comunicação de término, sobre a data e o turno
em que ocorrerá a vistoria, exceto na hipótese prevista no § 1º do art. 33 da Lei n°
9.725/09.
§ 3º - A vistoria poderá ser desmarcada pelo responsável técnico pela execução da obra
com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 7º - Nos casos em que a SMARU der causa à não realização da vistoria, esta será
remarcada conforme disponibilidade do responsável técnico e da SMARU, no prazo
máximo de 03 (três) dias, sem reincidência de cobrança do valor previsto para a vistoria.
Seção V
Das Obras Paralisadas
CAPÍTULO VI
DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 92 - Para efeito de aplicação do art. 37 da Lei n° 9.725/09, considera-se área sem
utilização sob projeção da edificação a área sobre terreno natural, sem piso.
Seção II
Dos Elementos Construtivos e dos Materiais de Construção
Seção III
Das Fachadas
Art. 96 - Para efeito do disposto no art. 42 da Lei n° 9.725/09, as saliências deverão estar
sempre em balanço e não conter nenhum elemento de sustentação.
Seção IV
Dos Ambientes e Compartimentos
404
Seção V
Das Circulações e Escadas em Edificações de Uso Residencial Multifamilar e Não
Residencial
Art. 101 - As dimensões mínimas para circulações, rampas e escadas definidas nos
Anexos III, V e VI da Lei n° 9.725/09 serão livres, não sendo computados os espaços
ocupados por elementos estruturais, decorativos, de proteção e segurança.
Art. 102 - Para fins do disposto no inciso III do art. 57 da Lei n° 9.725/09, consideram-se
ressaltos os desníveis superiores a 5mm (cinco milímetros).
Art. 103 - Nas escadas de uso comum, a cada 19 degraus, no máximo, deverá conter
patamar com extensão mínima igual à largura da escada.
Seção VI
Da Acessibilidade das Edificações
Art. 104 - Para aplicação das normas e das condições de acessibilidade às pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, previstas na Lei Federal n°
10.098/2000 e nas demais normas pertinentes, adotam-se os seguintes conceitos:
I - Edificações de Uso Público – elas administradas por entidades da Administração
Pública, direta ou indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e as
destinadas ao público em geral.
II - Edificações de Uso Coletivo – aquelas destinadas às seguintes atividades, nos
termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo:
a) serviço de uso coletivo, exceto os previstos no inciso I do caput deste artigo;
b) comércio, em ambientes de lojas;
c) indústria;
d) serviços de natureza hoteleira, cultural, esportiva, financeira, de saúde, social,
religiosa, recreativa, turística e educacional.
III - Edificações de Uso Privado - aquelas destinadas à habitação e às atividades e
serviços não mencionados na alínea “d” do inciso II deste artigo.
Art. 105 - Para efeito do disposto no art. 58 da Lei n° 9.725/09, consideram-se normas
pertinentes as Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT.
405
Art. 106 - O percurso acessível, quando exigido, além de atender as normas fixadas na
ABNT, deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e possuir piso antiderrapante e
contínuo, sendo vedada a utilização de piso intertravado.
§ 1º - Nas edificações deve ser garantido pelo menos um percurso acessível às pessoas
portadoras de deficiência do logradouro ao interior da edificação, das lojas e das áreas
de uso comum da edificação.
Art. 107 - O sanitário acessível, quando exigido, deverá garantir os requisitos mínimos
previstos na ABNT.
§ 1º - Nas Edificações de Uso Público, nos termos deste Decreto, deve ser garantido
pelo menos um sanitário acessível, para cada sexo, em cada pavimento, com entrada
independente dos demais sanitários coletivos.
§ 2º - Nas Edificações destinadas aos Serviços de Uso Coletivo, nos termos da Lei de
Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e da alínea “a” do inciso II do art. 104 deste
Decreto, deve ser garantido pelo menos um sanitário acessível em cada pavimento, com
entrada independente dos demais sanitários coletivos.
§ 3º - Nas Edificações de Uso Coletivo previstas nas alíneas “b”, “c” e “d” do inciso II do
art. 104 deste Decreto, quando obrigatório ou na existência de sanitário de uso comum
ou aberto ao público, este deverá ser acessível ao uso por pessoa portadora de
deficiência e deverão ter entrada independente dos demais.
Seção VII
Da Iluminação e Ventilação das Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não
Residencial
Art. 109 - Um compartimento não pode ser iluminado e ventilado por outro, com exceção
da situação prevista no inciso III do art. 61 da Lei n° 9.725/09.
406
Seção VIII
Das Instalações e Equipamentos em Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não
Residencial
Art. 111 - Para efeito de aplicação do parágrafo único do art. 69 da Lei n° 9.725/09,
consideram-se acessos independentes e diretos ao logradouro público os acessos por
áreas abertas, com largura mínima de 2,00 m (dois metros) sem obstáculos construtivos.
CAPÍTULO VII
DA INFRAÇÃO
Seção I
Das Infrações e Penalidades
Art. 114 - Aplicada a penalidade de embargo da obra ou interdição, estas persistirão até
que seja regularizada a situação que as provocou.
Art. 116 - No auto de embargo de que trata o art. 77 da Lei n° 9.725/09 deverão constar
as condições estabelecidas no laudo técnico referido no art. 115 deste Decreto.
Art. 119A - A dispensa da notificação prévia relativa aos itens 16, 18 e 19 do Anexo VII
da Lei 9.725/09, conforme autorização contida no art. 83 da referida Lei, não ocorrerá
quando se tratar de:
I - edificação residencial unifamiliar;
II - edificação residencial multifamiliar ou de uso misto de até 03 (três) pavimentos;
III - edificação não-residencial na qual seja exercida atividade econômica classificada de
baixo risco, nos termos do Anexo Único do Decreto 13.566, de 07 de maio de 2009.
§ 1º - Para efeito do disposto neste artigo a notificação prévia será considerada atendida
mediante a abertura do respectivo processo de licenciamento, em até 60 (sessenta) dias,
contados do recebimento ou da publicação do documento respectivo, conforme o caso.
Seção II
Da aplicação das Penalidades e dos Recursos
Art. 120 - A autuação do infrator dar-se-á em conformidade com o Capítulo VII e o Anexo
VII da Lei n° 9.725/09.
408
Art. 121 - Para aplicação do disposto nos arts. 81 e 83 da Lei n° 9.725/09, a notificação
prévia poderá ser dispensada, de acordo com o disposto no Anexo VII da mesma lei,
hipótese em que será emitida notificação acessória e haverá aplicação direta da
penalidade correspondente à infração.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 123 - Até que a matéria seja regulamentada pelo Executivo, as edificações
destinadas a usos especiais que impliquem a aglomeração de pessoas, conforme
disposto no art. 88 da Lei n° 9.725/09 deverão respeitar:
I - pé direito mínimo de 3,50 m;
II - vão de acesso principal com largura mínima de 1,50 m;
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
ANEXO ÚNICO
TERMO DE COMPROMISSO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO NOS TERMOS DA LEI
MUNICIPAL N° 9.725/09 E DE SEU REGULAMENTO
1. IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL
CÓDIGO DO DENOMINAÇÃO DO BAIRRO
BAIRRO
CREA:
Parágrafo único – Podem ser incluídos no DRENURBS, durante sua execução, outras
bacias e córregos.
Deste com azimute de 323°06'17" e distância de 32,04m, chega-se ao vértice P74 com
coordenadas E=604.925,902 e N=7.792.170,550. Deste com azimute de 329°06'14" e
distância de 30,05m, chega-se ao vértice P75 com coordenadas E=604.910,471 e
N=7.792.196,336. Deste com azimute de 304°05'24" e distância de 24,00m, chega-se ao
vértice P76 com coordenadas E=604.890,594 e N=7.792.209,789. Deste com azimute de
323°06'21" e distância de 11,21m, chega-se ao vértice P77 com coordenadas
E=604.883,861 e N=7.792.218,758. Deste com azimute de 343°05'55" e distância de
18,75m, chega-se ao vértice P78 com coordenadas E=604.878,411 e N=7.792.236,696.
Deste com azimute de 340°28'52" e distância de 16,31m, chega-se ao vértice P79 com
coordenadas E=604.872,960 e N=7.792.252,071. Deste com azimute de 323°24'06" e
distância de 24,74m, chega-se ao vértice P80 com coordenadas E=604.858,212 e
N=7.792.271,930. Deste com azimute de 344°50'26" e distância de 21,17m, chega-se ao
vértice P81 com coordenadas E=604.852,675 e N=7.792.292,368. Deste com azimute de
333°19'44" e distância de 96,42m, chega-se ao vértice P82 com coordenadas
E=604.809,393 e N=7.792.378,533. Deste com azimute de 332°10'12" e distância de
54,05m, chega-se ao vértice P83 com coordenadas E=604.784,159 e N=7.792.426,333.
Deste com azimute de 68°04'29" e distância de 30,39m, chega-se ao vértice P84 com
coordenadas E=604.812,354 e N=7.792.437,682. Deste com azimute de 18°24'56" e
distância de 27,31m, chega-se ao vértice P85 com coordenadas E=604.820,983 e
N=7.792.463,598. Deste com azimute de 267°51'35" e distância de 1,23m, chega-se ao
vértice P86 com coordenadas E=604.819,756 e N=7.792.463,552. Deste com azimute de
333°03'59" e distância de 29,60m, chega-se ao vértice P87 com coordenadas
E=604.806,350 e N=7.792.489,939. Deste com azimute de 243°03'36" e distância de
7,94m, chega-se ao vértice P88 com coordenadas E=604.799,276 e N=7.792.486,343.
Deste com azimute de 335°14'01" e distância de 12,39m, chega-se ao vértice P89 com
coordenadas E=604.794,087 e N=7.792.497,590. Deste com azimute de 333°03'59" e
distância de 59,01m, chega-se ao vértice P90 com coordenadas E=604.767,358 e
N=7.792.550,199. Deste com azimute de 41°50'11" e distância de 8,78m, chega-se ao
vértice P91 com coordenadas E=604.773,215 e N=7.792.556,741. Deste com azimute de
63°14'11" e distância de 15,54m, chega-se ao vértice P92 com coordenadas
E=604.787,093 e N=7.792.563,740. Deste com azimute de 334°01'32" e distância de
10,88m, chega-se ao vértice P93 com coordenadas E=604.782,328 e N=7.792.573,520.
Deste com azimute de 333°03'59" e distância de 30,59m, chega-se ao vértice P94 com
coordenadas E=604.768,473 e N=7.792.600,791. Deste com azimute de 63°03'59" e
distância de 24,00m, chega-se ao vértice P95 com coordenadas E=604.789,870 e
N=7.792.611,662. Deste com azimute de 332°38'40" e distância de 30,46m, chega-se ao
vértice P96 com coordenadas E=604.775,873 e N=7.792.638,716. Deste com azimute de
62°56'01" e distância de 15,80m, chega-se ao vértice P97 com coordenadas
E=604.789,946 e N=7.792.645,907. Deste com azimute de 333°11'08" e distância de
9,99m, chega-se ao vértice P98 com coordenadas E=604.785,439 e N=7.792.654,825.
Deste com azimute de 333°03'59" e distância de 30,00m, chega-se ao vértice P99 com
coordenadas E=60.4771,850 e N=7.792.681,571. Deste com azimute de 333°03'59" e
distância de 30,00m, chega-se ao vértice P100 com coordenadas E=604.758,261 e
N=7.792.708,316. Deste com azimute de 63°03'59" e distância de 4,50m, chega-se ao
vértice P1 ponto origem deste memorial. Perfazendo uma área total de 114.793,92m².
419
Central nº 45 WGr, tendo como datum o SAD-69. Todos os azimutes e distâncias, área e
perímetro foram calculados no plano de projeção UTM”.
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício das atribuições que lhe conferem o art. 102 e
os incisos II e VII do art. 108 da Lei Orgânica Municipal, e em conformidade com a Lei nº
9.011, de 1º de janeiro de 2005, decreta:
Art. 2º com redação dada pelo Decreto nº 14.447, de 9/6/2011 (Art. 1º)
Art. 2º com redação dada pelo Decreto nº 14.498, de 2/7/2012 (Art. 1º)
Art. 2º - Fica delegada competência aos titulares das Secretarias Municipais de Governo;
de Finanças; de Planejamento, Orçamento e Informação; de Políticas Sociais; de Obras
e Infraestrutura; de Educação; de Saúde; de Meio Ambiente; de Desenvolvimento;
Adjunta de Trabalho e Emprego; de Esporte e Lazer; de Segurança Urbana e Patrimonial
e de Serviços Urbanos, para assinatura de toda a documentação técnica, financeira,
planos de trabalho, declarações, prestações de contas e todos os demais documentos
necessários ao bom desempenho da execução do Contrato de Repasse e/ou Convênio,
Acordo ou Ajuste, podendo os mesmos, ainda, atuarem como representantes do
interveniente executor nos Contratos de Repasse e/ou Convênios.
Art. 2º com redação dada pelo Decreto nº 14.998, de 3/9/2012 (Art. 1º)
Art. 1º - Fica instituída a Licença Especial de Operação a Título Provisório - LETP para
áreas destinadas ao manejo de resíduos de construção civil e resíduos volumosos no
Município de Belo Horizonte que apresentem condições mínimas imediatas para o
licenciamento.
Parágrafo único – Entende-se por áreas destinadas ao manejo de resíduos de
construção civil e resíduos volumosos aquelas destinadas a triagem, transbordo e
reciclagem, bem como os aterros de resíduos da construção civil.
Art. 5º - Aprovado o requerimento, será concedida a LETP com validade de 1 (um) ano,
renovável por igual período, a critério da Comissão Especial para Licenciamento de
Áreas de Manejo de Resíduos de Construção Civil e Resíduos Volumosos.
428
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
poderão ser obtidos via Internet, sendo vedada a exigência de outros documentos sem a
prévia autorização do referido órgão.
Art. 9º - Dos atos do Executivo previstos neste Título que se relacionem a casos omissos
ou a interpretação dos dispositivos do Código de Posturas cabe recurso ao Conselho
Municipal de Política Urbana - COMPUR, que se manifestará dentro do prazo máximo de
90 (noventa) dias.
TÍTULO II
DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO
LOGRADOURO PÚBLICO
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 11 - A faixa de pedestre na via pública deve ter largura compatível com o volume de
pedestres e garantir, por meio de demarcação com sinalização horizontal, passagem
separada em ambos os sentidos, evitando colisão entre os pedestres.
436
§ 3º - Nas vias em que não houver faixa ou outra sinalização para travessia de
pedestres, a rampa de acesso para travessia de portador de deficiência somente poderá
ser executada caso o logradouro correspondente apresente inclinação longitudinal
máxima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento).
§ 5º - Não será permitida a colocação de caixa coletora de água pluvial, grade ou boca
de lobo na sarjeta lindeira à faixa de travessia de pedestres.
CAPÍTULO II
DO PASSEIO
Art. 13 - Caso o passeio não seja construído pelo proprietário do imóvel lindeiro no prazo
legal previsto, o mesmo poderá ser executado pelo Executivo, cobrada a respectiva
despesa, nela incluindo a contratação de mão-de-obra temporária necessária à execução
da obra, com acréscimo da taxa de administração.
I - mosaico do tipo português, em logradouros com declividade superior a 10% (dez por
cento);
II - o uso de pedra polida, marmorite, pastilhas, cerâmica lisa e cimento liso.
§ 2º - A autorização prevista no caput deste artigo será de caráter provisório e deverá ser
requerida à Secretaria de Administração Regional Municipal competente, podendo ser
revogada pelo Executivo em caso de manifesto interesse público.
Art. 18 - As águas pluviais serão canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta lindeira à
testada do imóvel respectivo, sendo proibido seu lançamento sobre o passeio, inclusive
através de abertura de drenos para passagem de águas em muro de alinhamento frontal.
Parágrafo único - Para as situações previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
devem ser respeitadas as seguintes características construtivas:
I - espelho dos degraus com altura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) e piso mínimo
de 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
II - uniformidade das dimensões dos degraus;
III - patamares a cada 20 (vinte) degraus, no máximo.
§ 1º - No caso de passeio com medida inferior a 2,00 m (dois metros) a largura mínima
da faixa reservada a trânsito de pedestres será de 75% (setenta e cinco por cento) da
largura desse passeio.
§ 1º - Quando localizada junto ao meio-fio a faixa ajardinada deve ser somente gramada.
CAPÍTULO III
DA ARBORIZAÇÃO
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO
Seção I
Disposições Preliminares
Seção II
Das Responsabilidades
Seção III
Do Projeto
Seção IV
Do Licenciamento de Obra em Logradouro Público
Art. 30 - A execução de obra, reparo ou serviço que atingir faixa ajardinada ou envolver
poda ou remoção de elemento arbóreo dependerá de prévia autorização da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
§ 1º - Nas execuções a que se refere o caput deste artigo, o licenciamento prévio será
substituído por comunicado escrito ao Executivo, a ser feito no prazo de até 1 (um) dia
útil após o início da execução da obra ou serviço, e por requerimento de licenciamento
posterior, que deverá ser feito dentro de 7 (sete) dias úteis após o referido comunicado.
443
Seção V
Da Execução da Obra em Logradouro Público
Parágrafo único - Enquanto a obra estiver paralisada, toda a extensão da vala deverá
estar coberta por chapas metálicas, de maneira a permitir o livre uso da via pública.
delimitação de corredor de largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), por
meio de tapume, tela de proteção ou outro material adequado, sinalizado com placas ou
bandeirolas, visíveis a pedestres e condutores de veículos, localizado:
I - entre o alinhamento do meio-fio e o espaço utilizado pela obra ou entre este e o
alinhamento dos lotes lindeiros, conforme o caso, se houver interdição parcial do passeio
público em sentido longitudinal;
II - na pista de rolamento, a partir do alinhamento do meio-fio, no caso de interdição total
do passeio público no sentido transversal.
Art. 38 - Os responsáveis pela realização das obras previstas neste Decreto e no Código
de Posturas que causarem dano de qualquer natureza a logradouro público ou terrenos
lindeiros, são obrigados a executar as obras corretivas necessárias à sua recomposição,
no prazo de 7 (sete) dias, prorrogáveis somente mediante justificativa contida em laudo
técnico.
Seção VI
Da Recomposição do Logradouro Público
Art. 40 - A recomposição do passeio deverá ser do alinhamento do lote até o meio fio e
atender aos parâmetros legais e, se for o caso, aos padrões de acabamento
estabelecidos pelo Executivo.
TÍTULO III
DO USO DO LOGRADOURO PÚBLICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 44 - Fica mantida a Comissão de Mobiliário Urbano, instituída pelo art. 42 do Decreto
n° 11.601, de 9 de janeiro de 2004, composta por representantes dos órgãos de gestão
urbana, ambiental, cultural, de trânsito e de limpeza do Município, à qual compete:
I - propor tipos e padrões de mobiliário urbano, exceto os de caráter artístico;
II - recomendar a autorização para veiculação de publicidade em mobiliário urbano;
III - sugerir padrões específicos de mobiliário para determinada região da cidade;
IV - definir parâmetros para quantificação de mobiliário urbano e critérios de prioridade
para localização, posicionamento e modo de instalação;
V - opinar em processo de licenciamento para a instalação, em logradouro público, de
mobiliário não mencionado no Código de Posturas ou neste Decreto;
VI - relacionar quais os demais mobiliários urbanos cuja instalação, que, por gerar risco à
segurança pública, deverá atender à exigência do § 3º do art. 43 deste Decreto;
VII - determinar a transferência imediata do mobiliário urbano que prejudique a
segurança, o trânsito de veículos ou de pedestres ou que comprometa a estética da
cidade.
§ 2º - Poderão ser adotados diferentes padrões para cada tipo de mobiliário urbano e
acoplar dois ou mais tipos.
Seção II
Da Mesa e Cadeira
Art. 52 - A área do afastamento frontal utilizada para a colocação de mesa e cadeira será
computada como área útil do estabelecimento, no cálculo da área máxima permitida,
para fins de licenciamento da atividade.
Art. 53 - O horário permitido para a colocação de mesa e cadeira constará do DML e será
fixado pelo órgão responsável pelo licenciamento em função das condições locais de
sossego ou de segurança pública e do trânsito de pedestre, devendo estar contido no
seguinte limite de horário:
I - das 7:00h (sete horas) às 23:00h (vinte e três horas), em logradouro com reduzido
fluxo de pedestre;
II - das 11:00h (onze horas) às 23:00h (vinte e três horas), em logradouro com médio
fluxo de pedestre;
III - das 18:00h (dezoito horas) às 23:00h (vinte e três horas), de segunda a sexta - feira
e das 7:00h (sete horas) às 23:00h (vinte e três horas), nos sábados, domingos e
feriados, em logradouro com intenso fluxo de pedestre;
IV - das 11:00h (onze horas) às 23:00h (vinte e três horas) na Zona Hipercentral - ZHIP,
na Zona Central de Belo Horizonte - ZCBH, na Zona Central do Barreiro - ZCB e na Zona
Central de Venda Nova - ZCVN, nos sábados.
449
Art. 54 - Não será realizada vistoria prévia para o licenciamento de mesas e cadeiras,
exceto quando se tratar de colocação após as 23:00h (vinte e três horas).
Seção III
Do Toldo
Art. 55 - Será admitido apenas 1 (um) toldo do tipo passarela por fachada de edificação.
Art. 57 - O documento de licenciamento para toldo terá validade permanente, exceto para
toldo projetado sobre passeio ou sobre afastamento frontal configurado como extensão
do passeio, caso em que terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovada por
períodos idênticos.
Parágrafo único - A validade permanente a que se refere o caput deste artigo fica
condicionada a:
450
Seção IV
Do Sanitário Público e da Cabine Sanitária
Parágrafo único - A instalação dos sanitários públicos e das cabines sanitárias deve
observar a localização mais adequada de forma a não obstruir por completo a visibilidade
de estabelecimento comercial ou de prestação de serviço localizado imediatamente em
frente.
Art. 60 - A instalação de cabine sanitária em ponto de táxi deverá ser requerida por, no
mínimo, 5 (cinco) permissionários cadastrados pelo órgão municipal responsável pelo
trânsito, que serão responsáveis pela instalação e pela manutenção do equipamento.
Art. 61 - A instalação das cabines sanitárias em ponto final de linha de ônibus será
providenciada pela empresa ou pela cooperativa responsável pelo serviço, sem ônus
para os cofres públicos.
Seção V
Da Banca
Parágrafo único - Não serão admitidos toldos adaptados aos modelos padronizados, bem
como outras alterações no modelo original externo da banca.
§ 3º - Em nenhuma hipótese será admitido que a banca avance sobre a faixa do passeio
destinada ao trânsito de pedestres.
452
Art. 71 - Será permitida base para nivelamento do piso, quando necessário, desde que
não ultrapasse 40,00 cm (quarenta centímetros) de altura e se restrinja ao limite das
paredes da banca.
Seção VI
Do Suporte para Colocação de Lixo
Parágrafo único - Nas demais situações, o proprietário do terreno fica obrigado a adotar
coletor móvel ou suporte fixo instalado na área do afastamento frontal da edificação.
Art. 74 - A colocação do coletor móvel no passeio ou do lixo no suporte fixo deverá ser
feita, no máximo, com 1 (uma) hora de antecedência da realização da coleta pelo serviço
de limpeza urbana.
Seção VII
Da Caçamba
453
§ 4º - Para trafegar, o motorista do caminhão deve portar uma via do respectivo DML.
Seção VIII
Da Cadeira de Engraxate
454
Seção IX
Do Abrigo para Ponto de Ônibus
Art. 80 - O abrigo para ponto de ônibus obedecerá a padrões definidos pela Comissão de
Mobiliário Urbano, com modelos e dimensões diferenciados, de modo a corresponder às
particularidades do local de instalação e ao número de usuários atendidos.
Seção X
Do Quiosque em Locais de Caminhada
Parágrafo único - As distâncias previstas no caput deste artigo serão medidas ao longo
do eixo do logradouro.
CAPÍTULO III
455
DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Da Atividade em Banca
Seção III
Da Atividade em Veículo de Tração Humana e Veículo Automotor
Art. 92 - Os critérios a serem observados pelo sistema de rodízio da atividade a que trata
esta Seção serão definidos pela Secretaria de Administração Municipal Regional
competente.
Parágrafo único - O uso de publicidade é restrito ao veículo não podendo a área utilizada
ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da área de carroceria do veículo.
Seção IV
Da Atividade de Engraxate
Seção V
Do Evento
Art. 98 - Entende-se como evento esporádico no mesmo local aquele situado em raio de
distância inferior a 300,00m (trezentos metros) em relação ao local licenciado.
Seção VI
Da Feira
458
Art. 100 - As comissões paritárias de cada modalidade de feira serão compostas por:
I - 6 (seis) representantes do Executivo e igual número de suplentes, indicados pelo
Prefeito;
II - 6 (seis) representantes dos feirantes e igual número de suplentes, eleitos em
assembléia especialmente convocada para este fim, pelo Executivo.
CAPÍTULO IV
DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE PUBLICIDADE
Art. 102 - Será considerado mobiliário urbano de pequeno porte aquele que atender a um
dos seguintes requisitos:
I - possuir até 10 cm (dez centímetros) de altura e área de projeção até 3 m² (três metros
quadrados);
II - possuir até 50 cm (cinquenta centímetros) de altura e área de projeção até 1,50 m²
(um e meio metros quadrados);
III - possuir até 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e área de projeção
até 0,50 m² (cinquenta centímetros quadrados).
TÍTULO IV
DAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA
PROPRIEDADE
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 107 - É obrigatório a que seja mantido no local, onde estiver instalado o aparelho de
transporte, o contrato de instalação, manutenção ou conservação firmado entre as partes
responsáveis pelo aparelho de transporte, assim como o Livro Obrigatório de Registro de
Ocorrência, para fins de fiscalização.
Art. 109 - O Laudo Técnico de Inspeção Anual, previsto pela Lei nº 7.647/99, deverá ser
apresentado de acordo com o modelo aprovado pelo órgão municipal competente,
devendo obedecer aos métodos das normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT e os requisitos mínimos indicados no modelo.
Art. 115 - Na casa de máquinas dos elevadores, além dos equipamentos pertinentes,
somente será permitida a instalação de extintores para combate a incêndios, conforme
dispuser o respectivo projeto de prevenção e combate a incêndio.
CAPÍTULO II
DO TERRENO OU LOTE VAGO
461
Art. 117 - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno lindeiro a logradouro público dotado de
meio-fio será mantido fechado, limpo, drenado e roçado, aplicando-se-lhes as
disposições da Lei n° 9.725, de 15 de julho de 2009, que contém o Código de
Edificações do Município.
TÍTULO V
DA OBRA NA PROPRIEDADE E DE SUA INTERFERÊNCIA EM LOGRADOURO
PÚBLICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 118 - O responsável pela modificação das condições naturais do terreno, que cause
instabilidade ou dano de qualquer natureza a logradouro público ou a terreno vizinho, é
obrigado a executar imediatamente as obras necessárias para sanar o problema.
Art. 120 - No caso de paralisação de obra por período superior a 120 (cento e vinte) dias,
o terreno deverá ser tratado como lote edificado, para efeito de vedação nas divisas
laterais e de fundo.
CAPÍTULO II
DO TAPUME
Art. 123 - O licenciamento de tapume sobre o passeio poderá ser feito por ocasião da
aprovação do projeto arquitetônico, a partir da manifestação prévia do responsável
técnico.
462
Art. 124 - A ocupação do passeio, quando não for possível a destinação de faixa com
largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), dependerá da criação de
alternativa sinalizada e segura para passagem de pedestres com essa largura, caso em
que dependerá de anuência do órgão municipal responsável pelo trânsito.
Art. 125 - O DML para a instalação de tapume terá validade pelo prazo de duração da
obra.
CAPÍTULO III
DO BARRACÃO DE OBRA
Art. 126 - A instalação de barracão de obra sobre o passeio até o limite da área ocupada
pelo tapume deverá ser licenciada e observará os requisitos estabelecidos pelo Código
de Posturas e por este Decreto e se sujeita, no que couber, às regras previstas para o
licenciamento de tapume.
463
Art. 127 - A instalação de barracão de obra suspenso sobre o passeio além da área
ocupada pelo tapume será admitida até a conclusão do primeiro nível da edificação em
condições de abrigar a sua instalação.
Parágrafo único - O barracão será instalado a pelo menos 2,50 m (dois metros e
cinquenta centímetros) de altura em relação a qualquer ponto do passeio, sendo
admitida a colocação de pontaletes de sustentação na faixa de mobiliário urbano e
devendo ser prevista a faixa de passagem de pedestres com largura mínima de 1,20 m
(um metro e vinte centímetros).
Art. 129 - No caso de paralisação da obra, o barracão de obra instalado sobre o passeio
deverá ser removido no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, contados da paralisação
respectiva, sendo que este aviso deve constar do DML.
CAPÍTULO IV
DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
CAPÍTULO V
DA DESCARGA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Art. 131 - A descarga de material de construção será feita no canteiro da respectiva obra,
admitindo-se excepcionalmente o uso do logradouro público para tal fim, observadas as
determinações contidas no Regulamento de Limpeza Urbana.
§ 2º - Na hipótese de não ser possível utilizar o espaço do passeio para demarcar a faixa
de circulação de pedestres, esta poderá ser demarcada na via pública, no espaço
destinado ao estacionamento de veículos.
CAPÍTULO VI
DO MOVIMENTO DE TERRA E ENTULHO
§ 2º - O DML deverá indicar o volume de material a ser transportado, assim como o local
do bota-fora ou empréstimo.
TÍTULO VI
DO USO DA PROPRIEDADE
CAPÍTULO I
DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
Seção I
Disposições Gerais
Art. 137 - O DML para atividade não residencial desenvolvida em caráter permanente e
em edificação ou equipamento será o Alvará de Localização e Funcionamento, que terá
validade de 05 (cinco) anos.
Art. 138 - O DML para atividade não residencial desenvolvida em caráter temporário e
em edificação ou equipamento será o Alvará de Evento, que terá o prazo de validade do
respectivo evento, não podendo ser superior a 3 (três) meses.
Seção II
Da Atividade em Trailer
Art. 142 - A utilização de mesa e cadeira no passeio pelo trailer deve atender ao disposto
na Seção II, do Capítulo III, do Título III, do Código de Posturas e neste Decreto.
Seção III
Da Atividade de Diversão Pública
Art. 143 - Para as atividades de circo e parque de diversões, serão exigidos, pelo menos
2 (dois) banheiros para uso dos frequentadores, sendo um para cada sexo.
Parágrafo único - Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo as atividades de circo e
parque de diversões deverão contar com, no mínimo, uma instalação sanitária composta
de um lavabo e um vaso sanitário para cada 300,00 m2 (trezentos metros quadrados) de
área destinada ao uso do público, excetuada a área de estacionamento.
Art. 145 - O direito previsto no art. 159 deste Decreto será exercido nas seguintes
condições:
I - em cinema e cineclube, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, com entrada até 18
(dezoito) horas;
II - nos demais locais, em qualquer dia e horário, limitado a 5% (cinco por cento) da
capacidade do estabelecimento.
Seção IV
Da Feira
Art. 148 - A realização de feira está sujeita a processo prévio de licenciamento, nos
termos previstos na Seção I deste Capítulo, atendidas as disposições dos arts. 253 a 258
do Código de Posturas.
Seção V
Da Defesa do Consumidor
Art. 149 - Os cartazes e placas referidos nos arts. 259, 260 e 261 do Código de Posturas
terão as dimensões mínimas do formato A4, conforme estabelecido nas normas da
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE PUBLICIDADE
Seção I
Disposições Gerais
Art. 150 - Este Capítulo é aplicável a todo engenho de publicidade exposto na paisagem
urbana e visível de qualquer ponto do espaço público, este considerado como os bens
públicos de uso comum.
Art. 151 - Não se consideram como engenho de publicidade qualquer elemento, pintura,
adesivo ou similar, com função decorativa, bem como revestimento de fachada
diferenciado, que não veiculem mensagem ou figura alusiva à atividade realizada no
imóvel no qual estiver instalado.
Seção II
Das Condições para Instalação
§ 1º - Os dispositivos de iluminação afixados nos locais de que tratam os incisos I, II, VI,
VII e VIII do art. 269 do Código de Posturas poderão avançar até 1,00 m (um metro) além
do plano da fachada em que se assenta;
Seção III
Do Licenciamento e Fiscalização
§ 10 - As formas de instalação previstas nos incisos II, VI, VII e VIII do caput do art. 269
do Código de Posturas, são excludentes entre si e a utilização de qualquer uma dessas
formas de instalação somente autoriza a instalação de um único engenho publicitário por
face de quadra.
Art. 159 - Enquanto não realizada a remoção do engenho de publicidade irregular serão
adotadas, simultaneamente, as medidas de aplicação de multa diária e sobreposição de
tarja alusiva à irregularidade ou cobertura do engenho.
Seção IV
Do Cadastro
TÍTULO VII
DA INFRAÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
471
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 166 - Os valores das multas aplicadas por infração estão estabelecidos no Anexo I
deste Decreto.
§ 1º - A multa poderá ser aplicada juntamente com outras penalidades, nos termos do
Código de Posturas e deste Decreto.
§ 4º - A multa não paga em até 30 (trinta) dias terá o seu valor inscrito em dívida ativa.
Art. 167 - A multa diária será aplicada até que seja sanada a irregularidade, devendo o
infrator comunicar o fato, por escrito, ao órgão de fiscalização responsável pela ação
fiscal e, uma vez constatada sua veracidade, o termo final do curso diário da multa
retroagirá à data da comunicação feita.
Art. 168 - Cabe apreensão imediata de bem, simultaneamente com a aplicação de multa,
nos termos do § 1º do art. 313 do Código de Posturas e nos casos previstos no Anexo I.
§ 1º - Aquele que estiver exercendo atividade sem licença, em logradouro público, fica
sujeito à apreensão imediata dos bens utilizados no exercício da atividade, ainda que
estes estejam acondicionados em bolsas, sacolas, malas ou similares, mesmo que
apoiadas sobre o corpo.
473
Art. 170 - O não atendimento às disposições do art. 169 deste Decreto implica a retenção
dos bens apreendidos, hipótese na qual serão adotados os seguintes procedimentos:
I - os bens perecíveis serão guardados até o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas,
contados da apreensão e, não havendo nova manifestação com o cumprimento de todas
as exigências legais pelo interessado, serão doados a órgão ou entidade de assistência
social, caso estejam próprios para o consumo;
II - os bens não-perecíveis serão guardados até o prazo máximo de 30 (trinta), contados
da apreensão e, não havendo nova manifestação com o cumprimento de todas as
exigências deste Decreto pelo interessado, serão doados a órgão ou entidade de
assistência social ou vendidos em hasta pública.
III - os procedimentos descritos nos incisos anteriores não se aplicam aos bens oriundos
de falsificação, contrabando ou que constituam substância tóxica ou ilegal.
Art. 171 - Os bens removidos ou apreendidos, cuja destruição seja inevitável, além de
produtos considerados impróprios para doação, saúde e segurança pública serão
inutilizados ou encaminhados ao aterro sanitário, observada a legislação ambiental e
disposto no §3º do art. 313 do Código de Posturas.
Parágrafo único - O Município não se responsabiliza por eventuais danos que possam
ser causados aos bens do infrator.
Art. 176 - Para efeito de aplicação do inciso II do § 1º do art. 318 do Código de Posturas,
entende-se por invasão consumada, a edificação em alvenaria, devidamente coberta e
acabada, que tenha instalação sanitária e ligações regulares de água, luz e esgoto.
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES
Art. 177- O documento fiscal será lavrado em 2 (duas) vias, devidamente numeradas,
destinando-se a primeira à instrução do processo de fiscalização, a segunda ao autuado,
e conterá:
I - o nome da pessoa física, denominação da entidade notificada ou razão social e o
endereço completo, CPF, CNPJ, Inscrição Municipal ou outro dado identificador;
II - o ato ou fato constitutivo da infração, o local, a hora e a data respectivos;
III - a disposição legal transgredida;
IV - indicação do dispositivo legal que comina a penalidade a que fica sujeito a infrator;
V - o prazo para interposição de recurso;
VI - identificação do agente fiscalizador;
VII - endereço do órgão responsável pelo ato;
VIII - a assinatura do notificado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou
preposto, e em caso de recusa, a consideração desta circunstância pelo agente
fiscalizador e a assinatura de duas testemunhas, quando possível;
IX - número do processo administrativo ou documento de origem da ação fiscal.
Art. 178 - Além das exigências citadas no artigo anterior, os documentos fiscais,
conforme a sua finalidade, deverão conter:
I - a notificação: o prazo fixado para que a irregularidade seja sanada, quando for o caso;
II - o auto de infração:
a) a imposição pecuniária;
b) o prazo para pagamento da multa;
III - o auto de apreensão:
a) a descrição da quantidade, nome e marca do produto, equipamento ou material ou
malote de apreensão com o número do lacre;
b) indicação do local de guarda;
c) prazo para retirada do material apreendido;
475
Art. 179 - O infrator será comunicado da lavratura do documento fiscal respectivo por
meio de entrega de cópia do mesmo ou por edital.
§ 3º - No caso de não ser encontrado o infrator ou seu representante legal para receber o
respectivo documento fiscal, a comunicação será feita mediante publicação em diário
oficial, consumando-se a autuação na data da publicação.
§ 4º - Quando o documento fiscal for encaminhado pelo correio, o prazo correrá a contar
do recebimento do documento fiscal constante do Aviso de Recebimento - AR.
Art. 180 - O infrator poderá recorrer em primeira instância da notificação, multa, embargo,
interdição e apreensão, no prazo de 15 (quinze) dias contados da sua ciência ou da
publicação no diário oficial, ressalvados os casos de apreensão de mercadorias de fácil
deterioração, cujo prazo para recurso e devolução é de 24 (vinte quatro) horas.
Art. 181 - Compete à Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos de Primeira Instância julgar
administrativamente os processos referentes à aplicação de penalidades previstas no
Código de Posturas e neste Decreto, referentes a solicitações de:
476
Art. 182- A prorrogação de prazo para cumprir exigência constante em documento fiscal
poderá ser concedida uma única vez, por período de até 30 (trinta) dias, mediante
despacho fundamentado da Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos de Primeira
Instância.
§ 2º - Não será prorrogado o prazo para regularização das atividades que apresentem
risco à segurança, danos ambientais, atraiam grande fluxo de pessoas ou não sejam
regularizáveis.
Art. 183 - Compete à Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos Segunda Instância julgar
administrativamente, em grau de recurso, os processos referentes à aplicação de
penalidades previstas no Código de Posturas e neste Decreto, referentes a:
I - recurso voluntário contra decisões do órgão julgador de Primeira Instância;
II - recurso de ofício interposto pelo órgão julgador de Primeira Instância
III- recurso interposto pelo agente fiscalizador.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 186 - Nos casos previstos no Código de Posturas ou neste Decreto em que o
Executivo executar obras ou serviços de responsabilidade de terceiros, o custo será
477
§ 3º - Para a execução dos serviços referidos neste artigo, aplicam-se os preços públicos
previstos nos Decretos nº 9.687/98 e nº 11.122/02 e alterações posteriores.
TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
§ 4º - Durante o período previsto no caput deste artigo deverão ser mantidas as ações de
fiscalização de passeios públicos com o objetivo de garantir a segurança e o conforto da
população, bem como a continuidade do trânsito de pedestres entre passeios contíguos.
§ 4º acrescentado pelo Decreto nº 14.102, de 25/8/2010 (Art. 1º)
Parágrafo único - As notificações de que trata caput deste artigo deverão ser expedidas
nos termos do Anexo I deste Decreto, respeitando-se, pois, os prazos para retirada de
engenho nele previstos.
Parágrafo único acrescentado pelo Decreto nº 14.102, de 25/8/2010 (Art.2º)
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício das atribuições que lhe confere o inciso VII do
art. 108 da Lei Orgânica do Município, e considerando o disposto no art. 14 da Lei n°
4.253, de 4 de dezembro de 1985, e no art. 94 da Lei n° 9.011, de 1° de janeiro de 2005,
decreta:
§ 3º - Os representantes titulares dos órgãos previstos nas alíneas “d” e “f” do inciso II do
caput deste artigo poderão ter seus suplentes indicados pela Empresa de Transportes e
480
Art. 2º - Os membros do COMAM serão nomeados pelo chefe do Executivo, por meio de
portaria, para exercício de mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos.
Art. 4º - O processo de eleição dos membros de que trata o inciso III do artigo 1° deste
Decreto será realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente conforme edital
publicado no Diário Oficial do Município.
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício das atribuições que lhe confere o inciso VII do
art. 108 da Lei Orgânica do Município, e considerando o disposto na Lei nº 9.529, de 27
de fevereiro de 2008, decreta:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
FISCALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PENALIDADES
§ 3º - A multa será aplicada se o infrator não sanar a irregularidade em até 30 (trinta) dias
após a notificação.
§ 8º - Após a cassação, o infrator não poderá ter deferido novo Alvará de Localização e
Funcionamento de Atividades pelo prazo de um ano.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
Capítulo IV (Art. 1º) acrescentado pelo Decreto nº 14.381, de 15/4/11 (Art. 1º)
Art. 1º - Fica permitida, pelo prazo improrrogável de 120 (cento e vinte) dias, a utilização
de saco de lixo e sacola confeccionados em material biodegradável que não atendam ao
disposto no art. 4º deste Decreto e de sacola confeccionada em material reciclado.
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do
art. 108 da Lei Orgânica do Município, e de acordo com o disposto na Lei nº 9.011, de 1º
de janeiro de 2005, e suas alterações, em especial as promovidas pela Lei nº 10.101, de
14 de janeiro de 2011, decreta:
ANEXO ÚNICO
ESTATUTO DA FUNDAÇÃO DE PARQUES MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, REGIME JURÍDICO, SEDE E FORO
CAPÍTULO II
486
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO III
DO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Seção I
Do Conselho Curador
Seção II
Do Conselho Fiscal
Parágrafo único - O Conselho Fiscal será presidido por um de seus membros, eleito por
seus pares.
Seção III
Da Diretoria Executiva
Subseção I
Da Presidência
Subseção II
Da Diretoria Administrativo-Financeira
Subseção III
Da Diretoria de Parques da Área Sul
III - coibir degradações, invasões, captura e tráfico de animais e de outros tipos de ações
clandestinas nos parques e CEVAEs da Área Sul;
IV- promover as articulações necessárias com as comunidades, outros órgãos e
entidades envolvidas nos programas dos parques e CEVAEs da Área Sul;
V - manter intercâmbio com organismos da Administração Pública e da iniciativa privada,
instituições de ensino, organizações não governamentais e outras entidades, visando a
consecução de parcerias para o aprimoramento dos programas dos parques e CEVAEs
da Área Sul, em colaboração com o Departamento Técnico;
VI - fomentar e orientar a criação de Comissões Consultivas compostas por
representantes das comunidades e dos setores da Administração Pública envolvidos
com as atividades desenvolvidas nos parques e CEVAEs sob sua responsabilidade;
VII - implantar as pesquisas, projetos, planos e programas relativos à execução da
Política de Meio Ambiente do Município, no tocante ao manejo das unidades da FPM, em
colaboração com a Divisão de Planejamento;
VIII - cumprir e fazer cumprir os regulamentos das áreas sob sua administração;
IX - apresentar relatórios periódicos ao Presidente da Fundação sobre o andamento de
suas atividades.
Subseção IV
Da Diretoria de Parques da Área Norte
Subseção V
Da Diretoria de Necrópoles
Subseção V acrescentada pelo Decreto nº 14.867, de 23/3/2012 (Art. 2º)
CAPÍTULO VI
DO REGIME FINANCEIRO E DA FISCALIZAÇÃO
Art. 62 - O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e a prestação de contas anual
da Fundação conterá, entre outros, os seguintes elementos:
I - balanço patrimonial;
II - balanço econômico;
III - balanço financeiro;
IV - quadro comparativo entre a receita realizada e a receita estimada;
V - quadro comparativo entre a despesa realizada e a despesa estimada;
VI - demonstrativo dos compromissos pendentes no final do exercício financeiro;
VII - relatório detalhado da Presidência, compreendendo o movimento do exercício.
Art. 63 - A prestação anual de contas e o balanço geral serão analisados pelo Conselho
Curador, após parecer do Conselho Fiscal.
CAPÍTULO VII
DO PESSOAL
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do
artigo 108 da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista o disposto nos artigos 65-A a
65-E e 74-P a 74-S da Lei nº 7.165, de 27 de agosto de 1996, e considerando, ainda:
- a necessidade de buscar soluções para aprimorar os processos de gestão interna e de
prestação de serviços públicos; e
- a necessidade de agilizar o processo de licenciamento de empreendimento de impacto,
decreta:
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO INTEGRADO
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO DE INTERFACE PARA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO
PROCESSO DE LICENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTO DE IMPACTO
CAPÍTULO III
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
§ 4º - A contagem dos prazos para outorga das licenças ambientais, conforme disposto
no artigo 8º da Lei nº 7.277/97, terá início após a emissão dos pareceres de todos os
órgãos e entidades com interface no processo, com a apresentação pelo empreendedor
do requerimento de licença ambiental e respectiva publicação para envio à Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, nos prazos estabelecidos neste Decreto.
CAPÍTULO IV
DO LICENCIAMENTO URBANÍSTICO
Seção I
Disposições Gerais
522
Seção II
Do Estudo de Impacto de Vizinhança
Subseção I
523
Da Caracterização do Empreendimento
Subseção II
Da Elaboração do EIV
§ 4º - O roteiro emitido pela GCPU será encaminhado à GELC que deverá repassá-lo ao
responsável técnico pelo empreendimento.
Art. 24 - O EIV será protocolado no BH Resolve, que deverá encaminhá-lo para a GELC,
responsável pelo repasse do mesmo para análise e parecer da Secretaria Municipal
Adjunta de Planejamento Urbano e dos demais órgãos e entidades com assento na
Comissão de Interface.
Art. 25 - É facultada a substituição do responsável técnico pelo EIV, desde que por
profissional devidamente habilitado e que atenda às exigências deste Decreto,
assumindo o novo profissional a responsabilidade pela parte executada do estudo, sem
prejuízo da responsabilidade do profissional anterior.
Parágrafo único - A GCPU ficará responsável pelo encaminhamento dos processos aos
conselhos e órgãos municipais, bem como pelo monitoramento da tramitação junto aos
mesmos.
Subseção III
Da análise do EIV
Art. 30 - A GCPU emitirá Relatório de Avaliação do EIV - REIV, elaborado a partir das
informações incluídas no Estudo e da análise realizada pela Comissão de Interface, em
até 35 (trinta e cinco) dias, contados da data de recebimento da documentação na
referida gerência, assim distribuídos:
Art. 32 - O EIV corrigido deverá ser protocolado no BH Resolve, que deverá encaminhá-
lo para a GELC, responsável pelo repasse do mesmo para análise e parecer dos órgãos
e entidades com assento na Comissão de Interface para desenvolvimento de segundo
exame.
528
Parágrafo único - O protocolo do EIV para segundo exame deverá ser acompanhado da
guia de recolhimento paga, relativa à análise do EIV pelo órgão competente do Poder
Executivo.
Art. 33 - A GCPU emitirá Relatório de Avaliação do EIV - REIV, elaborado a partir das
informações incluídas no Estudo corrigido e da análise realizada pela Comissão de
Interface, em até 20 (vinte) dias, contados da data de recebimento da documentação na
referida gerência, assim distribuídos:
I - 10 (dez) dias para:
a) análise dos órgãos e entidades com assento na Comissão de Interface;
b) consulta pública do EIV junto à GCPU e manifestação dos interessados acerca de
aspectos relacionados à implantação do empreendimento;
II - 10 (dez) dias para:
a) realização da reunião da Comissão de Interface abordando o caso em questão;
b) consolidação do REIV pela GCPU, com as resoluções da Comissão de Interface;
c) emissão de REIV pela Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano.
Art. 34 - O REIV será encaminhado pela GCPU à GELC, que deverá transmiti-lo ao
Responsável Técnico pelo empreendimento.
§ 3º - Qualquer pessoa terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar documento com
recurso relativo ao conteúdo do REIV à GELC, que deverá encaminhá-lo à GCPU.
Subseção IV
Da disponibilização do EIV para consulta
§ 1º - A solicitação de cópia integral ou parcial do EIV deve ser encaminhada por escrito
à GCPU, que será responsável pela reprodução do material, às expensas do requerente.
Subseção V
Do atendimento das diretrizes do Parecer de Licenciamento Urbanístico emitido pelo
COMPUR
Art. 39 - Para a análise dos órgãos e manifestação aludidas no art. 38 deste Decreto, faz-
se necessária a apresentação:
I - de Parecer de Licenciamento Urbanístico emitido pelo COMPUR, válido;
II - dos planos e projetos necessários à modificação, construção ou funcionamento do
empreendimento, conforme diretrizes do Parecer de Licenciamento Urbanístico emitido
pelo COMPUR;
III - de projeto e cronograma de implantação de medidas mitigadoras e compensatórias;
IV - dos demais documentos legalmente exigidos para o licenciamento do
empreendimento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana.
Art. 40 - O protocolo da documentação a que se refere o art. 39 deste Decreto deverá ser
feito no BH Resolve, que os repassará para a GELC.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXO ÚNICO
REGULAMENTO DAS JUNTAS INTEGRADAS DE JULGAMENTO FISCAL E DA JUNTA
INTEGRADA DE RECURSOS FISCAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único - Qualquer prazo iniciará ou findará em dia de expediente normal dos
órgãos públicos municipais.
CAPÍTULO II
DA APRESENTAÇÃO DE DEFESA OU RECURSO
Seção I
Da Defesa e do Recurso Voluntário
Parágrafo único - O recurso a ser encaminhado para a JIRFI deverá ser juntado ao
respectivo processo administrativo julgado em 1ª Instância, que deverá por sua vez
conter todos os dados relativos à ação fiscal.
Seção II
Do Recurso de Ofício
Art. 7º - Está sujeita a reexame necessário, não produzindo efeitos senão depois de
confirmada pela JIRFI, a decisão proferida pela JIJFI que modifique ato administrativo
referente à aplicação de imposição pecuniária com valor superior a R$1.600,00 (um mil e
seiscentos reais), devendo o presidente ordenar a remessa dos autos à JIRFI no próprio
ato da decisão.
Parágrafo único - O valor limite estabelecido no caput deste artigo será atualizado
conforme o critério de correção dos valores das multas.
CAPÍTULO III
DAS DECISÕES
Art. 8º - As decisões nas sessões de julgamento serão tomadas pela maioria dos votos
dos membros presentes.
§ 3º - A prorrogação de prazo a que se refere o caput deste artigo deverá ser concedida,
em rito sumário, salvo existência de óbice legal e situações de relevante interesse,
mediante despacho fundamentado do Presidente da JIJFI ou da JIRFI, com ratificação
pela maioria dos membros da respectiva Junta.
CAPÍTULO IV
DAS JUNTAS INTEGRADAS DE JULGAMENTO FISCAL - JIJFI
Art. 12 - Cada JIJFI terá seus membros designados pelo Secretário Municipal de
Serviços Urbanos, escolhidos dentre os servidores e empregados ocupantes de cargos e
empregos públicos efetivos e comissionados com conhecimento da legislação fiscal
integrada, e será composta por:
I - 05 (cinco) membros, com igual número de suplentes, sendo, no mínimo, 02 (dois)
servidores da carreira da fiscalização integrada e 01 (um) servidor da área de
licenciamento.
II - um presidente;
III - um secretário, com atribuição exclusiva.
CAPÍTULO V
DA JUNTA INTEGRADA DE RECURSOS FISCAIS - JIRFI
Art. 17 - A JIRFI será composta por membros designados pelo Prefeito, escolhidos
dentre servidores e empregados ocupantes de cargos e empregos públicos efetivos e
comissionados, indicados pelo Secretário Municipal de Serviços Urbanos, e por
profissionais de entidades convidadas, indicados formalmente pelos presidentes dessas
entidades, na proporção de 2/3 (dois terços) de servidores para 1/3 (um terço) de
membros das entidades, com capacitação técnica para o exercício da função, contendo,
ainda, 02 (duas) Câmaras, cada uma com a seguinte composição:
I - 06 (seis) membros titulares e respectivos suplentes, sendo, no mínimo, 01 (um)
membro titular e 01 (um) membro suplente da carreira da Fiscalização Integrada e igual
número de membros da área de licenciamento;
II - um presidente;
III - um secretário com atribuição exclusiva.
§ 7º - Não existe impedimento para que o titular de uma câmara seja suplente da outra
câmara.
Parágrafo único - A súmula deverá ser votada em sessão conjunta das Câmaras, com
aprovação mínima de dois terços dos votantes.
CAPÍTULO VI
DO AVOCAMENTO DE PROCESSO
Seção I
Do Avocamento de Processo em Primeira Instância
Parágrafo único - Da decisão a que se refere o caput deste artigo caberá recurso ao
Secretário Municipal de Serviços Urbanos.
Seção II
Do Avocamento de Processo em Segunda Instância
542
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do
art. 108 da Lei Orgânica do Município, e em conformidade com o disposto na Lei nº
9.011, de 1º de janeiro de 2005, e suas alterações, decreta:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DAS GERÊNCIAS DAS SECRETARIAS DE ADMINISTRAÇÃO REGIONAL MUNICIPAL
Seção I
Da Gerência Regional de Administração e Finanças
Subseção I
Da Gerência Regional Administrativo-Financeira
Subseção II
Da Gerência Regional de Serviços Gerais
Seção II
Da Gerência Regional de Manutenção
Subseção I
Da Gerência Regional de Manutenção Viária
Subseção II
Da Gerência Regional de Manutenção de Próprios
Subseção III
Da Gerência Regional de Jardins e Áreas Verdes
Subseção IV
Da Gerência Regional de Áreas de Risco
Subseção V
Da Gerência de Projetos
Seção III
Da Gerência Regional de Limpeza Urbana
550
Subseção I
Da Gerência Regional de Varrição e Serviços Complementares
Seção IV
Da Gerência Regional de Licenciamento e Fiscalização Integrada
III - coordenar as ações relativas à fiscalização nas áreas de atividades em vias urbanas,
controle ambiental, limpeza urbana, obras e posturas;
IV- coordenar a fiscalização de eventos especiais e atividades temporárias;
V - elaborar e submeter periodicamente à apreciação e análise superior relatório
estatístico e gerencial das atividades desenvolvidas.
Parágrafo único - Além das gerências mencionadas neste artigo, também integram as
Gerências Regionais de Licenciamento e Fiscalização Integrada das Secretarias de
Administração Regional Municipal Centro-Sul, Barreiro, Nordeste e Oeste, a Gerência
Regional de Fiscalização Integrada V.
Subseção I
Da Gerência Regional de Licenciamento Urbanístico
Subseção II
Das Gerências Regionais de Fiscalização Integrada
Seção V
Da Gerência Regional de Educação
Subseção I
Da Gerência Regional de Planejamento e Atendimento Escolar
Subseção II
Da Gerência Regional Pedagógica
Subseção III
Da Gerência Regional do Programa Bolsa-Escola
Seção VI
Da Gerência de Distrito Sanitário
Subseção I
Da Gerência Distrital de Regulação, Informação e Epidemiologia
Subseção II
Da Gerência Distrital de Atenção de Saúde
Subseção III
Da Gerência Distrital de Controle de Zoonoses
Subseção IV
Da Gerência Distrital de Vigilância Sanitária
Subseção V
Da Gerência Distrital de Gestão do Trabalho
Seção VII
Da Gerência Regional de Políticas Sociais
Subseção I
Da Gerência Regional de Assistência Social
VII - garantir rede de moradia temporária para moradores de rua, idosos abandonados, e
pessoas sem renda familiar;
VIII - supervisionar toda a rede conveniada;
IX - elaborar e acompanhar o a execução do plano de trabalho das entidades;
X - monitorar os indicadores de qualidade dos serviços prestados;
XI - acompanhar os fóruns setoriais;
XII - visitar as entidades para confecção de registro, inscrição e atestado de
funcionamento;
XIII - mobilizar a comunidade para inclusão social;
XIV - apoiar e fortalecer a relação entre a Gerência Regional de Políticas Sociais e as
instâncias de participação popular e de controle social;
XV - zelar pelo fortalecimento da rede assistência social e construção do sistema
municipal e assistência social.
Subseção II
Da Gerência Regional de Promoção de Eventos Esportivos, de Recreação, Lazer e
Feiras
Subseção III
565
Seção VIII
Da Gerência Regional de Comunicação Social
Seção IX
Da Gerência Regional do Orçamento Participativo
Seção X
Da Gerência Regional de Atendimento ao Cidadão
Seção XI
Da Gerência Regional do Terminal Rodoviário
Seção XII
Da Gerência Regional de Centros de Comércio Popular
Seção XIII
Da Gerência Regional de Projetos Urbanos de Requalificação do Hipercentro
Seção XIV
Da Gerência Regional de Ações Sociais do Hipercentro
Seção XV
Da Gerência Regional de Feiras Permanentes
Seção XVI
Da Gerência Regional de Fiscalização de Atividades Especiais
III - organizar plantão fiscal e coibir invasões em áreas públicas, inclusive em setores de
vilas e favelas aos sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativo por decreto
municipal;
IV - fiscalizar as feiras cujos dias de funcionamento ocorram nos finais de semana em
logradouro público, especialmente na área central;
V - executar os procedimentos administrativos relativos ao desempenho de suas
funções, em especial a emissão de notificações, autos de infrações ou apreensões,
embargos e interdições;
VI - elaborar e submeter à apreciação e análise superior, relatório estatístico e gerencial
das atividades desenvolvidas.
Seção XVII
Da Gerência Regional de Depósito
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 1º - O Programa Adote o Verde tem como finalidade estabelecer parcerias entre o
Poder Público e a sociedade para os fins de implantação, reforma ou manutenção de
áreas verdes públicas, aqui compreendidas as praças, os parques, os canteiros, os
jardins e outras áreas passíveis de ajardinamento.
Art. 3º - A adoção das áreas verdes públicas far-se-á mediante condições a serem
estabelecidas em termo de cooperação firmado pela pessoa natural ou jurídica
legalmente constituída com o Município, por intermédio dos respectivos órgãos e
entidades da Administração Municipal responsáveis pela manutenção desses espaços, a
saber, a Fundação de Parques Municipais – FPM, em se tratando de parques, e as
Secretarias de Administração Regional Municipal, em se tratando dos demais tipos de
áreas verdes.
Art. 7º - O Município poderá, a seu critério, deliberar pela adoção conjunta de áreas, bem
como facultar ao adotante a possibilidade de estabelecimento de parcerias adicionais
para a consecução dos objetivos estipulados no termo de cooperação, podendo, ainda,
nesse caso, ser promovido chamamento público específico para a escolha dos
adotantes, divulgado por meio de edital publicado no Diário Oficial do Município.
§ 1º - O edital de que trata o caput deste artigo deverá conter a indicação das áreas a
serem adotadas conjuntamente, os detalhamentos das ações desejadas em cada uma
delas e os critérios para análise e escolha dos adotantes.
§ 2º - O termo de cooperação a ser firmado para a ação de que trata o caput deste artigo
adotará modelo específico estipulado pelo órgão competente da Administração Municipal
e será firmado em conjunto com os órgãos e entidades responsáveis pela manutenção
das áreas objeto do termo, nos termos do disposto no art. 3º deste Decreto.
Art. 8º - Ainda que não haja chamamento público específico, as pessoas naturais ou
jurídicas interessadas na adoção de área verde poderão oferecer ao Poder Público
proposta de cooperação e projeto a ser desenvolvido na área que se pretende adotar,
observado o disposto no art. 6º deste Decreto.
Art. 9º - No caso de bens públicos não cadastrados nos termos do art. 4º deste Decreto,
será observado o procedimento previsto no art. 6º, devendo o órgão ou entidade
responsável pela administração da área efetuar o levantamento das informações
relativas ao seu estado de conservação, área ou extensão, equipamentos e mobiliários
urbanos neles existentes.
574
§ 1º - As placas a que se refere o caput deste artigo deverão seguir modelo padrão
estabelecido pelo órgão competente da Administração Municipal.
§ 5º - No caso do termo de cooperação firmado nos termos do art. 7º deste Decreto, será
facultada ao adotante a indicação, nas placas de que trata este artigo, das eventuais
parcerias adicionais por ele estabelecidas para a consecução dos objetivos estipulados
no termo.
Parágrafo único - As benfeitorias resultantes das intervenções de que trata o caput deste
artigo serão incorporadas ao patrimônio do Município, sem direito a indenização ou
retenção por parte do adotante.
575
Art. 14 - Os adotantes serão os únicos responsáveis pela realização das obras e serviços
descritos no termo de cooperação firmado com o Município, bem como por quaisquer
danos causados ao Poder Público e a terceiros.
Art. 1º - Fica instituído o “Programa Prefeitura de Belo Horizonte 100% Livre do Tabaco”,
com os seguintes objetivos:
I - conscientizar os funcionários e os visitantes da instituição quanto aos males
decorrentes do uso do tabaco e derivados, bem como quanto à necessidade de se
manter o ambiente de trabalho em condições ideais de salubridade, mantendo-o livre da
fumaça proveniente do tabaco;
II - ampliar as ações de promoção de saúde com ênfase no risco associado ao consumo
de tabaco;
III - reduzir o risco de doenças provocadas pela exposição à fumaça do tabaco nas
dependências dos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal;
IV - desativar os locais comumente utilizados para a prática do tabagismo nas
dependências dos órgãos e entidades da Administração Pública Municipal.
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do
art. 108 da Lei Orgânica do Município e tendo em vista a necessidade de aperfeiçoar o
fluxo de informações relativas a empreendimentos licenciados pela Administração
Municipal entre os órgãos públicos, decreta: