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OS DISCURSOS SOBRE A CRIAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL E EVENTOS


COMEMORATIVOS.

VERA LUCIA FURLANETTO∗

1. Introdução

A pesquisa analisa os discursos sobre a criação do Estado de Mato Grosso do Sul e as


comemorações em torno desse evento por meio das reportagens do jornal Correio do Estado.
Entre os discursos analisados estão os do Presidente da República Ernesto Geisel, do Ministro
do Interior Maurício Rangel Reis e o do primeiro governador nomeado em 1979, Harry
Amorim Costa, que justificavam a divisão de Mato Grosso, procuravam legitimar a criação de
Mato Grosso do Sul e estabeleciam diretrizes para a instalação do novo estado.
As comemorações são lugares de memória definido como “toda a unidade
significativa, de ordem material ou ideal, da qual a vontade dos homens ou o trabalho do
tempo fez um elemento simbólico do patrimônio da memória de uma comunidade qualquer”
(NORA, 1993, p.20). Ou seja, criavam laços de identificação coletivos ao forjar mentes e
corações sul-mato-grossenses. Segundo Stuart Hall uma cultura nacional/regional é um
discurso – um modo de construir sentidos com os quais podemos nos identificar e que
influenciam e organizam tanto nossas ações, quanto a concepção que temos de nós mesmos e,
ao produzir sentidos sobre a região, constroem identidades (HALL, 1992, p.50-51).
Assim, pretende-se questionar as estruturas e os discursos que constroem as
identidades regionais. Para isso, é importante (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2008, p.58):

[...] estar atento para os afrontamentos políticos, às lutas pelo poder, às estratégias de
governo, de comando, os projetos de domínio e de conquista que ai foram
investidos, que fizeram parte de sua instalação e demarcação, que estabeleceram as
fronteiras e os limites que agora podem reivindicar como sendo naturais, ancestrais
divinos ou legítimos.


Graduanda do Curso de História da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS.
Orientanda Voluntária PIBIC sob orientação do Prof. Dr. Jérri Roberto Marin.
2

Enfim, a desconstrução dos discursos e dos festejos comemorativos da criação de


Mato Grosso do Sul possibilitam uma nova maneira de dizer, de ver e de viver o regional.

2. Os Discursos

O Estado de Mato Grosso do Sul foi criado por meio da Lei Complementar Nº 31, de
11 de outubro de 1977, que dividiu o Estado de Mato Grosso. O signatário era o presidente da
República Ernesto Geisel que sancionou a lei em pleno regime militar com o intuito de
garantir-se no poder. Historiadores como Amarilha e Bittar afirmam que o processo de
criação de Mato Grosso do Sul deu-se exclusivamente pela vontade pessoal e política do
presidente sem qualquer participação da população regional1.
Nesta data de criação, o chefe da nação proferiu um discurso para enaltecer o novo
Estado, justificar sua ação unilateral de criação de uma nova entidade federativa respaldado
em seu poder ditatorial e ditar diretrizes, agora com intuito de envolver todo o povo da nova
região, para segui-las, “[...] a partir de hoje teremos que iniciar uma longa tarefa, para, com
base nesse dispositivo legal, dar efetiva existência ao novo Estado” 2.
Geisel invoca o sentimento de pertencimento destes “novos cidadãos” que a partir de
uma lei passam a “existir”, pois fazem parte de uma “nova região" (BORDIEU, 2011, p.114).
Quanto à região e discurso Albuquerque Junior destaca - a região não é um dado prévio, um
recorte espacial naturalizado, “a-histórico”, com um referente identitário que existiria por si,
com um recorte político-administrativo e cultural. A região é construída por discursos, ações,
e por práticas não-discursivas que criam essas noções espaciais e são bases e dirigem projetos

1
AMARILHA, Carlos Magno Mieres. Os intelectuais e o poder: História, Divisionismo e Identidade em Mato
Grosso do Sul.http://www.ufgd.edu.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9. Acesso em 08 de
abr. de 2014.p.114 e BITTAR, Marisa. Sonho e Realidade: Vinte e um anos da Divisão de Mato Grosso.
Multitemas. Campo Grande. UCDB. 1999. p.107.
2
O Discurso foi publicado por meio da imprensa local sob o título - NASCEU MATO GROSSO DO SUL, Uma
tarefa imensa: a construção de dois Estados, O discurso de Geisel, Jornal Correio do Estado, Campo Grande,
12 de out. 1977. p. 4.
3

políticos, administrativos, culturais e estéticos. Na construção da região temos investimentos e


discursos nas esferas do econômico, do social, do político, do religioso, do artístico, do moral,
ou seja, construídos a partir de investimentos de poder, de saber e de desejo, que produzem,
trazem à existência aquilo que elas enunciam (uma região, uma identidade, um grupo). As
regiões nascem, nesse sentido, da produção de sentidos que buscam por organizar o mundo,
para melhor ordená-lo, classificá-lo, esquadrinhá-lo e dominá-lo. As regiões são invenções
humanas que nascem de práticas de significação e de ordenação do mundo que trazem
imanentes estratégias de poder, de domínio, de controle, de separação, de inclusão e exclusão
(ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2008, p.55-62).
Proferiu Geisel: “Vamos construir praticamente dois estados: Mato Grosso do Sul [...]
e Mato Grosso do Norte [...] um desafio, um estímulo para que lutemos [...] Nessa luta
estaremos todos juntos [...] usando as potencialidades do território e a capacidade da
população”3.
Neste mesmo viés segue o discurso de Maurício Rangel Reis, por sua vez, em 1977,
anuncia a criação e prevê um futuro glorioso à nova unidade federativa: “Surge nesse dia o
Estado de Mato Grosso do Sul, forte e pujante”.4 Analisar esses discursos permite verificar a
construção do imaginário político-social sobre a criação de Mato Grosso do Sul e da
identidade sul- mato-grossense. Os discursos “produzem estratégias e práticas sociais, que [...]
tendem a impor uma autoridade à custa de outras, por elas menosprezadas, a legitimar um
projeto reformador ou a justificar, para os próprios indivíduos as suas escolhas ou condutas”
(CHARTIER, 1988, p.17).
Harry Amorim da Costa, primeiro governador de Mato Grosso do Sul, declarou em
1979, “[...] cumprindo seus encargos na área social e apoiando e estimulando a iniciativa
privada nos setores produtivos da economia, possam as ações do Governo encontrar-se com
os anseios e as aspirações mais sentidas do povo sul-mato-grossense” (BIGARELLA, 1980,
p.94). Observa-se em dois anos após a criação do Estado a evocação por parte do político a

3
Ibid, p.4.
4
O Discurso foi publicado por meio da imprensa local sob o título - NASCEU MATO GROSSO DO SUL, Uma
tarefa imensa: a construção de dois Estados, Para Rangel, uma estrela fulgurante, Jornal Correio do Estado,
Campo Grande, 12 de out. 1977. p. 4.
4

uma identidade regional, de modo que o regionalismo, ao inventar as regiões, forja


subjetividades, fabrica a região e produz as diferenças, trazendo à existência como uma região
conhecida e reconhecida. A região é um objeto em constante construção e reconstrução e
objeto de lutas entre as diferentes classes, grupos e instituições. Assim, é possível colocar em
questão esse recorte regional, a definição de suas fronteiras, suas identidades, a invenção de
suas paisagens e de seus habitantes, das escolhas que instituíram o que seriam suas
manifestações culturais tradicionais, seus costumes e hábitos, vistos como “autênticos” e
singulares (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2008, p.62-64).

3. As Comemorações

A mídia, como fonte histórica, exige um olhar crítico, já que a imprensa não atua pura
e simplesmente como mera intermediadora dos fatos, embora assim se apresente, mas tende a
manipular o imaginário político-social de seus leitores. As notícias atuam como o principal
produto da imprensa e assumem o sentido de comunicar e não, necessariamente, o de
informar, ou seja, carregam tendências direcionadas, partidárias e superficiais. Quanto ao
jornal Correio do Estado do então Mato Grosso com sede em Campo Grande, capital do novo
Estado em relação à comemoração pela divisão, Bittar é enfática (BITTAR, 1997, p.238):

[...] a população, privada da participação, mostrou com seu silêncio um misto de


indiferença e aprovação [...] por seu lado o jornal Correio do Estado talvez a única
entidade a sustentar ininterruptamente, em toda a sua trajetória de 40 anos, a
bandeira pró-divisão, organizou em Campo Grande a ‘passeata monstro’,
distribuindo faixas e cartazes personalizados, com os dizeres ‘Obrigado Geisel. Bem
vindo Pedrossian’. O agradecimento demonstrava que, do seu ponto de vista, tinha
sido o presidente o autor principal da divisão. As boas vindas a Pedrossian declinava
o apoio do jornal ao senador que pleiteava ser nomeado o 1º governador da nova
unidade. Embora referindo-se a 50 mil, o número real dos presentes à passeata foi
muito mais modesto. É o que dá a perceber as fotos publicadas pelo próprio jornal.

Por mais que a imparcialidade e a objetividade sejam discursos preconizados pelo


jornalismo, o que aparece nas notícias jornalísticas é sua própria concepção de sociedade, que
atendem à linha editorial do jornal, aos vínculos políticos e institucionais dos proprietários das
5

empresas da mídia e que buscam mesmo assim um apoio do leitor. A mídia impõe-se como
porta-voz de uma fala autorizada, obedecendo à ordem do discurso e, portanto, é preciso
atentar para a falsa idéia de pretensa neutralidade da imprensa, pois todo discurso é portador
de ideologias e com a imprensa não é diferente. Os meios de comunicação devem ser
compreendidos como difusores de ideologias a serviço dos interesses do grupo ao qual
pertencem.
Pierre Nora, por sua vez, ao refletir sobre as comemorações constatou que existia uma
obsessão comemorativa que se manifestava na transformação de todas as datas históricas em
eventos comemorativos. As sociedades contemporâneas, em sua dinâmica, estão em constante
ruptura com o passado, daí a busca pela memória tornou-se uma necessidade compulsiva
(NORA, 1993, p.13). As comemorações são eventos de grandes potenciais simbólicos quando
o Estado, as instituições e a sociedade civil repensam o passado e o presente e elaboram
projetos para o futuro. Ou seja, os festejos cívicos tinham pretensões comemorativas e
pedagógicas, pois criaria o sul-mato-grossense que sente orgulho de nascer e pertencer ao
Estado. Por assim dizer, era necessário transformar os mato-grossenses em sul-mato-
grossenses, pois a identidade se constitui a partir da existência de um “outro” ou da alteridade.

4. Os Sul-mato-grossenses

Juntamente com o novo Estado surgem algumas outras necessidades, relacionadas a


elementos simbólicos com intuito de criar-se uma história para essa nova região5 bem como
uma identidade para aqueles que seriam os cidadãos sul-mato-grossenses6 (CIMÓ QUEIROZ,
2006, P.178-180). Ou seja, “mitologias que sustentam o discurso regional, que constituem a
realidade da região, que vem se alojar na subjetividade daqueles que habitam o que seria uma
região” (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2008, p.66-67). É nesse sentido que Harry Amorim,

5
Paulo Roberto Cimó Queiroz afirma – “[...] abriu-se um espaço para a construção às pressas de um discurso
“histórico” simplesmente capaz de dar conta do fato, já consumado, da criação do novo Estado”, grifos do autor.
6
“No pós-divisão, [...] o que se coloca é a tarefa de construir uma identidade ad hoc-algo claramente acessório,
não-essencial [...] esforços pela criação de uma “identidade sul-mato-grossense”, aspectos essencialmente
retóricos, destinados sobretudo a adornar vazios discursos de autocelebração das elites locais, velhas e novas”,
grifos do autor.
6

sobre questões culturais, preocupou-se especialmente com a criação dos símbolos regionais,
assim que assume o governo do Estado, como por exemplo, a criação do hino oficial que já
traria em seu texto elementos históricos, mais tarde aprofundados, divulgados, disseminados e
forjados pelos homens de letras de Mato Grosso do Sul, mas que desde início já embalaria a
subjetivação das pessoas quanto aos heróis nele evocados, a tradição, a memória, a origem, as
belezas naturais, as qualidades historiográficas pertencentes a toda a população
(AMARILHA, 2006, P.164-177).
Contudo, a ideia de homogeneidade, seja em relação ao sentimento de pertencimento
que esses discursos geram nas pessoas, seja em relação à adesão das mesmas a esses
discursos, são construções artificiais que escamoteiam as diferenças, as divergências, os
conflitos, com intenção única de construir uma unidade, procedimento contínuo e progressivo
de adestramento dos sujeitos, é um jogo de forças, uma característica dos discursos e práticas
que pretendem elaborar o regional de maneira a encobrir o complexo (ALBUQUERQUE
JÚNIOR, 2008, P. 61-62),

A região ao ser subjetivada, ao ser encarnada, ela conformará os corpos e os


processos subjetivos. A construção de uma identidade regional passa pela produção
de subjetividades que a reconheçam e a incorporem não só como verdade e unidade
externa ao ser, mas como aquilo que é a verdade e que dá unidade ao próprio ser [...]
produtos das operações de dotação de sentido com que os homens procuram
dominar o caos das coisas à sua volta [...] operações de significação que trazem
imanente a sua realização estratégias de poder, de domínio, de controle, de
separação, de inclusão e exclusão.

Pode-se dizer que a identidade regional passa por uma construção cultural de práticas
e vivências em um jogo que envolve subjetividades, uma série de elementos que constroem a
subjetivação individual ou coletiva, acabam por permear e induzir a emoções, sentimentos e
sentidos. Todavia, a subjetivação é conduzida pelo poder-saber daqueles que a influencia, pois
criam e ditam as regras adequando as pessoas aos seus devidos espaços, por meio de um
discurso sobre o verdadeiro e o certo, que constituem o existir do sujeito que adere a tal
discurso. A política da verdade é um dos mecanismos de poder e produz seus efeitos de saber
7

pelas lutas, pelos choques, os combates e as táticas e estratégias de poder que são os
elementos dessas lutas (FOUCAULT, 2006, p.449-472).

5. Considerações Finais

A divisão do estado de Mato Grosso ocorreu de maneira arbitrária, antidemocrática,


sem participação e organização de partidos políticos ou da população.7 No entanto, após a
divisão dois aspectos muito importantes eram necessários para convalidar e legitimar a
instituição de um novo Estado - a criação de uma história e o forjar de uma identidade, que
fossem próprias, ao agora Mato Grosso do Sul.
Para tanto alguns discursos oficiais foram proferidos e divulgados por meio da mídia
jornalística impressa Correio de Estado, partidário da divisão do Estado de Mato Grosso, do
regime militar e das políticas de Geisel, com interesse de estar no centro da futura capital de
um novo Estado, e reforçar seu status e poder político, social e econômico.
Tais discursos com locais de enunciação específicos tornam-se absolutamente
legítimos, ou seja, quando parte de partidos políticos, de governos, ministros, governadores
ou presidente da república, e são discursos de poder, pois, ambicionam impor verdades. Com
teor ufanista e regionalista pretendiam justificar e legitimar as práticas ditatoriais do Governo
da República, cooptando as elites e a população a sentimentos e responsabilidades identitários
ao Mato Grosso do Sul de maneira que os reais motivos políticos ficaram escamoteados.
Nesse sentido o jornal Correio do Estado teve papel fundamental, haja vista que
contribui de forma direta na comemoração em Campo Grande sobre o divisionismo ao
confeccionar cartazes, convidar por meio de matérias jornalísticas as pessoas a participarem e
posteriormente divulgar o evento agigantando-o. Pode-se dizer que o jornal cumpriu seu papel
de articulador e promotor de simbologias intencionais adequadas a seus interesses próprios.

7
Marisa Bittar trata dessa questão enfatizando depoimentos dos políticos envolvidos na época da divisão de Mato
Grosso, e para maiores explanações pode-se consultar - BITTAR, Marisa. Sonho e Realidade: Vinte e um anos
da Divisão de Mato Grosso. Multitemas. Campo Grande. UCDB. 1999. p.106-107.
8

Discursos, símbolos e ícones, são estratégias de poder utilizados com intuito de forjar
uma identidade regional sul-mato-grossense, criar uma comunidade imaginada, um
companheirismo entre a população do novo Estado. Tecer uma essência comum, onde todos
se viam como homogêneos, possibilitava aglutinar os interesses individuais e as divergências
políticas em princípios coletivos e gerais, forjar sentimentos patrióticos de responsabilidade
política para com os demais membros da comunidade regional.

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. O objeto em fuga: algumas reflexões em torno
do conceito de região. In: Fronteiras, Dourados, MS, v.10, n.17, p.55-64, jan./jun. 2008.
AMARILHA, Carlos Magno Mieres. Os intelectuais e o poder: História, Divisionismo e
Identidade em Mato Grosso do Sul. Disponível em:
http://www.ufgd.edu.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9. Acesso em
08 de abr. de 2014.
ANDERSON, Benedict. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989.
BIGARELLA, Nádia. Divisão do estado de Mato Grosso do Sul e o movimento de
municipalização do ensino na década de 1980. Série-Estudos - Periódico do Mestrado em
Educação da UCDB. Campo Grande-MS, n. 18, p. 77-95, jul./dez. 2004. Disponível em
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em 08 de abr. 2014.
BITTAR, Marisa. Mato Grosso do Sul: a construção de um estado. Regionalismo e
divisionismo no Sul de Mato Grosso. Campo Grande: Ed. UFMS, 2009. 2 v.
BITTAR, Marisa. Mato Grosso do Sul: do estado sonhado ao estado construído (1892-1997)
2v. Tese (Doutorado em História) – FFLCH/USP, São Paulo, 1997.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Berthand Brasil, 2011.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa/Rio de
Janeiro: Difel/Bertrand, 1988.
CIMÓ QUEIRÓZ, Paulo Roberto. Mato Grosso/Mato Grosso do Sul: Divisionismo e
identidades (Um breve ensaio). In: Diálogos, DHI/PPH/UEM, v.10, n.2, 149-184, 2006.
FOUCAULT, Michel. A Hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
GEISEL, Ernesto. Discursos. Biblioteca da Presidência da República. V. VI, p.3-8, jan.
1979. Disponível em <http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/ex-presidentes/area-
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HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 1ª ed.Rio de Janeiro: DP&A
Editora, 1992.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São
Paulo, PUC-SP, n. 10, 1993.
9

Outras Publicações:

JORNAL CORREIO DO ESTADO, Ed. nº 7.377. Campo Grande, 12 de out. 1977.

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