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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

28 e 29 de agosto de 2018 (Terça e Quarta-Feira)


29/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Dia de combate ao fumo
28/08/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Promessa de novos abrigos
Obras paradas no tempo Moradores da Marambaia e do Jurunas clamam por conclusão das UPAs. pmb
promete entregar em dezembro.

Por: Da Redação 28 de Agosto de 2018 às 06:00

Dona Eunice Duarte, de 74 anos, mora a poucos metros do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da
Marambaia. Mas, quando precisa de atendimento médico, caminha 30 minutos, sob o sol, até a unidade municipal
de saúde do bairro, na avenida Augusto Montenegro. A mesma situação ocorre com Rosa Bianca, de 33 anos e
que reside a poucos metros do prédio da UPA do Jurunas. Ela também se consulta na unidade de saúde do bairro,
longe de sua casa. Estas são duas obras iniciadas em 2014, que ainda não foram concluídas pela
Prefeitura de Belém.
Projeto discute inclusão de pessoas com deficiência em Santarém A programação segue até amanhã (29) e abordará os direitos
de cidadania e acessibilidade

Por: Portal ORM 28 de Agosto de 2018 às 22:02 Atualizado em 28 de Agosto de 2018 às 22:02

Nesta terça-feira (28), a abertura do Projeto Família e Cidadania: pilares para inclusão reuniu cerca de 100 pessoas em Santarém, no
oeste paraense, para discutir ações para inclusão da pessoa com deficiência e o terceiro setor na região. O evento, realizado no auditório
do Centro Regional do Baixo Amazonas, é promovido pelo Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), em parceria com a Rede do Plano
Existir do município, Profissionais em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e de áudio-descrição participaram da programação defendendo
acessibilidade às pessoas com deficiência.
Na palestra magna, a juíza Josineide Pamplona, da Vara da Infância e Juventude de Santarém, abordou a sociedade inclusiva, fazendo um
panorama histórico da pessoa com deficiência e dos avanços até os dias atuais, enfatizando a necessidade de avanço. À tarde foram
realizadas mesas-redondas com temas das áreas de Saúde e Assistência Social. Os participantes fizeram perguntas sobre os temas e
aprenderam a acessar alguns serviços oferecidos no município.
A programação segue até amanhã (29) e abordará os direitos de cidadania de pessoas com deficiência. O objetivo é fortalecer a rede de
órgãos e instituições que desenvolvem ações voltadas para esse segmento social. O projeto oferta conhecimentos sobre serviços em
saúde, assistência social e educação.
Também participaram do primeiro dia do evento a secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social de Santarém, Celsa Brito; Gisele
Costa, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Comissão de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Deficiência da OAB-Pará (Ordem dos Advogados do Brasil), e a coordenadora do Comitê Gestor do Plano Estadual de Ações Integradas à
Pessoa com Deficiência – Existir, Meive Piacesi, que falou sobre o trabalho desenvolvido pelo plano.
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Funcionária de posto de saúde nega atendimento e tenta tomar celular de mulher Mães queriam vacinar os filhos quando a
mulher fechou a porta e disse: "é um abuso atender toda Belém sozinha»

Por: Portal ORM 28 de Agosto de 2018 às 16:44 Atualizado em 28 de Agosto de 2018 às 16:50

Uma servidora que atendia na Unidade de Referência Especializada Materno Infantil e Adolescente (Uremia), em Belém, discutiu com
pacientes que procuravam atendimento no local no final da manhã de hoje (28). A mulher trancou a porta da sala de vacinação e ainda
tentou tomar o celular de outra mulher, que fazia imagens da discussão.
Uma jornalista afirma ter sido agredida pela funcionária do posto de vacinação que fica na esquina da avenida Governador José Malcher.
Segundo a jornalista, a confusão aconteceu quando ela tentava vacinar a filha contra o sarampo, dentro da campanha realizada para
imunização da doença em Belém.
Faltando cerca de vinte minutos para o meio-dia, que seria o fim do expediente de vacinação, a mulher disse que não iria mais vacinar
ninguém. Quando os pacientes disseram que ainda estavam dentro do horário e esse tipo de comportamento era um absurdo, a
funcionária respondeu "Absurdo é eu estar sozinha atendendo a população inteira de Belém", e tentou bater na mão da mulher que filmava
a ação. Logo em seguida, ela bateu a porta da sala de vacinação.
O caso revoltou os presentes, já que eles ainda estavam no horário e a discussão aconteceu na frente de crianças que aguardavam a
vacina. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que já tem conhecimento da situação e ressaltou ainda que vai apurar os
fatos.
Belém, 28 de Agosto de 2018
Shopping em Ananindeua segue com campanha de vacinação até sexta-feira, 31 Essa é a última semana de vacinação no
Shopping Metrópole Ananindeua, quem também oferece testagem para DSTs
Igor Mota Por: Portal ORM com informações da assessoria 27 de Agosto de 2018 às 18:26

A campanha de vacinação encerra nesta sexta-feira, no Shopping Metrópole Ananindeua. Profissionais de saúde estão diariamente no
local, das 10h às 22h, no Piso L3, para atender a população gratuitamente para realização de exames e testes para HIV, Sífilis, Hepatite B
e C, além de aplicação de vacinas contra o Sarampo, Poliomelite, Pentavalente, Antitetânica e Difteria, entre outras. É importante levar a
carteira de vacinação da criança ou adulto, além de um documento de identificação.
Como parte das ações educativas, o público recebe orientações e informações para prevenção das doenças, riscos e cuidados em casos
de hepatite e sífilis, esclarecimentos sobre a Aids e o convívio com a doença e sobre a importância dos testes para diagnóstico adequado.
Testes/exames: HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C
Vacinas:

· Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) - menores de 5 anos


· Pneumonia – menores de 2 anos
· VIP (Poliomielite) - menores de 5 anos
· Pentavalente - 2 meses até 7 anos (conforme situação vacinal). Fazer reforços: 1º) de 1 ano e 3 meses e 2º) de 4 a 6 anos
· VOP (Poliomelite) – Até 4 anos
· Hepatite B - Esquema de 3 doses, conforme situação vacinal.
· DT (Antitetânica e Difteria) - Reforço a cada dez anos, conforme situação vacina

Dois novos abrigos serão abertos para venezuelanos, diz PMB Compromisso foi firmado em reunião que ocorreu após morte de
duas crianças da etnia Warao em Belém
Por: Lázaro Magalhães - Redação Integrada O Liberal 27 de Agosto de 2018 às 18:08
A Prefeitura Municipal de Belém e o governo do Estado se comprometeram a abrir imediatamente dois novos abrigos públicos destinados
a atender venezuelanos em situação de refúgio, em Belém - em especial para atenção a migrantes da etnia Warao - , enquanto a capital
ainda aguarda resposta do governo federal ao apoio que deveria ser dado ao estado de calamidade social decretado pelo município em
julho passado.
Esse foi o principal compromisso firmado na manhã desta segunda-feira (27), na reunião convocada pela PMB e a Secretaria Municipal de
Saúde (Sesma) para explicar os procedimentos adotados para atendimento de saúde aos indígenas venezuelanos em Belém - após a
morte de duas crianças da etnia, na sexta e sábado, com suspeitas de sarampo.
A PMB reuniu com o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT), além de
representantes da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa), Secretaria Municipal de Educação (Semec), Secretaria de Estado de Educação
(Seduc), órgãos de assistência como a Funpapa e também a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). A reunião foi
classificada como emergencial e ocorreu no auditório da Codem, na avenida Nazaré.
Os dois novos abrigos serão instalados em casas a serem alugadas pelo Estado e PMB. O funcionamento deve ser previsto para assim
que possível, e dependerá apenas de trâmites legais para a locação e conversações com lideranças Warao, que precisam ser ouvidas.
"Não tenho dúvida de que as condições atuais dos abrigos na Campina, onde esses venezuelanos hoje moram de aluguel, contribuem
drasticamente para a saúde dessas famílias", disse o prefeito Zenaldo Coutinho, que esteve presente na reunião. "Agora esperamos a
ajuda do governo federal para dar uma solução à questão dos abrigos, já que a administração municipal e o Estado estão prestando apoio
em assistência, em saúde e em educação".
A previsão é que dois outros abrigos possam ser instalados pela administração municipal, assim que os recursos federais puderem ser
acessados.
"O balanço da reunião foi positivo, uma vez que o abrigamento é uma das medidas que há tempos já vêm sendo cobradas do poder
público municipal, estadual e federal. Essas pessoas não podem mais ficar nas ruas", avaliou Felipe Moura Palha, procurador da
República.
Ele lembrou que o MPF já havia ajudado a se firmarem vários compromissos do município e do Estado com o acolhimento e atenção
básica às famílias venezuelanas que há um ano começaram a se instalar em Belém. "O desabrigamento é hoje a principal causa das
penúrias de alimentação e saúde pelas quais passam essas populações, que hoje vêm vivendo de aluguéis em situações insalubres".
O MPF ressalta que dez recomendações urgentes de atendimento aos venezuelanos no Pará já foram acordadas com os governos
municipal, estadual e federal. São medidas para garantir abrigamento e atenção à saúde infantil e de mulheres, educação e outras.
"Algumas coisas já foram feitas, mas, até o momento, são ainda insuficientes para dar conta das necessidades da atual situação", avaliou
Moura Palha.
Esta segunda a Sesma divulgou que já são 12 os casos de sarampo investigados atualmente pela saúde municipal entre os Waraos em
Belém. Porém, ainda aguardam-se as confirmações definitivas desses casos, incluindo o do menino de quatro meses falecido sábado no
hospital Barros Barreto (confirmado com sarampo) e o da menina de sete meses falecida sexta no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário
Pinotti (ainda sob investigação de morte por sarampo, a ser confirmada por novos exames laboratoriais).
Desses 12 casos, seis tiveram sorologia positiva para sarampo, mas também aguardam exames que confirmem diagnósticos.
Rita Rodrigues, psicóloga do projeto municipal Consultório na Rua, disse na reunião na Coden que as políticas da prefeitura de atenção à
saúde devem prosseguir com as mesmas estratégias, mesmo com algumas peculiaridades culturais e desafios já identificados na
especificidade dos atendimentos prestados às etnias. O mesmo foi ressaltado por Vernilce Borges, enfermeira da Vigilância
Epidemiológica da Sesma, e Leila flores, diretora do Departamento de Vigilância da secretaria municipal de saúde.
A menina Cleimar Rattia, de 7 meses, já apresentava há alguns dias sinais de estar com a doença. A criança estava na UTI do Pronto
Socorro Municipal da 14 de Março desde o último dia 18.
A criança já havia realizado exames para possíveis diagnósticos de sarampo e vírus influenza A e B, quando foi atendida na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, no dia 16 de agosto.
A família Warao da pequena Cleimar Rattia é uma das dezenas que hoje residem nas duas pensões mantidas por aluguéis pagos por
venezuelanos no bairro da Campina, em Belém. A criança vivia com os pais na casa da Campos Sales.
Voluntários estimam que 150 venezuelanos vivam nessas duas residências, pagando diárias de R$ 30 por família, com dinheiro
conseguido do trabalho como pedintes nas ruas. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
(Sejudh), estima-se que até julho passado o Pará contava com 334 Waraos em todo o Estado: 229 estariam em Belém, além de outros já
instalados em Santarém (54), Altamira (36) e Jacareaganca (15).
A moradia onde vivia a família da pequena Ceimar, na Campina, não tem o mesmo apoio do poder público, como ocorre na Casa de
Passagem Domingos Zahluth, gerida hoje pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), na
travessa do Chaco. Lá, residem hoje 82 indígenas da etnia. O abrigo é o único em todo o Estado oferecer acolhimento, alimentação e
atendimento geral aos migrantes, mas encontra-se com lotação esgotada.
Mortes por overdose de drogas e suicídio superam as por diabetes nos EUA Estudo juntou dados por autolesão intencional, no
caso do suicídio, e não-intencional, no caso do uso de drogas

Por: G1 27 de Agosto de 2018 às 21:25 Atualizado em 27 de Agosto de 2018 às 21:25

O número de mortes devido a overdose e suicídio supera as registradas por causa da diabetes nos Estados Unidos, segundo análise de
dados públicos feita por um grupo de pesquisadores e publicada nesta segunda-feira (27) na revista "BMJ".
A pesquisa é liderada pelo Departamento de Epidemiologia da Universidade de West Virginia, em parceria com os Departamentos de
Psiquiatria da Universidade de Rochester, em Nova York, e da Universidade Harvard, em Boston.
Os cientistas usam o conceito de "Mortalidade por autolesão" (Self-injury mortality, sigla SIM) que reúne dados relativos às mortes
ocorridas por suicídios concluídos por qualquer método e uma estimativa de mortes não-intencionais devido ao uso de opioides e outras
intoxicações ligadas ao uso de drogas em geral.
Os dados mostram:
As mortes por suicídio e uso de drogas ultrapassaram as que ocorreram devido ao diabetes nos EUA no ano de 2015
Em 2016, a lacuna entre os números aumentou: ocorreram 29,1 mortes por 100 mil habitantes por uso de drogas e suicídio contra 24,8
mortes por 100 mil devido ao diabetes

Campanha de vacinação contra sarampo e pólio termina na sexta Mais de 4 milhões de crianças em todo país ainda precisam ser
imunizadas

Por: Agência Brasil 27 de Agosto de 2018 às 15:35

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo termina na próxima sexta-feira (31). Todas as crianças com idade
entre 1 ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. Dados do Ministério da Saúde
mostram que 4,1 milhões de crianças em todo país ainda precisam ser imunizadas.
De acordo com a pasta, até a última sexta-feira (24), 62% do público-alvo havia sido vacinado. Foram aplicadas, ao todo, mais de 14
milhões de doses – cerca de 7 milhões de cada. A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças na
faixa etária estabelecida e criar uma barreira sanitária de proteção da população.
Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal
completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.
No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma
ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma
dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Entre os estados com menor cobertura estão Rio de Janeiro, com 40,15% do público-alvo vacinado para pólio e 41,45% para sarampo, e
Roraima, que tem 44,61% para pólio e 41,09% para sarampo. Já os estados com as melhores coberturas vacinais são Amapá, com
90,33% para pólio e 90,14% para sarampo, seguido por Rondônia, com 89,86% para pólio e 88,44% para sarampo.
Casos de sarampo
Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas. Até o último dia 21, foram confirmados 1.087 casos no
Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação.
Há ainda, de acordo com o ministério, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (2), Rio de Janeiro
(18), Rio Grande do Sul (16), Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2).
Ministério da Saúde quer combater fake news com serviço pelo WhatsApp 'É um canal exclusivo e oficial para desmascarar as
notícias falsas', informou o órgão em nota

Por: Agência Brasil 27 de Agosto de 2018 às 15:28

Um canal no aplicativo WhatsApp vai possibilitar que a população consulte se a notícia sobre saúde que recebeu nas redes sociais é
verdadeira ou falsa. O anúncio foi feito hoje (27) pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, qualquer cidadão poderá adicionar
gratuitamente o número (61) 99289-4640 nos contatos do celular.
“Ele servirá exclusivamente para verificar com os profissionais de saúde nas áreas técnicas da pasta se um texto ou imagem que circula
nas redes sociais é verdadeiro ou falso. Ou seja, é um canal exclusivo e oficial para desmascarar as notícias falsas e certificar as
verdadeiras”, informou o ministério, por meio de nota.
No comunicado, o diretor de Comunicação Social da pasta, Ugo Braga, classifica as chamadas fake news como “praga da modernidade”
que vem sendo usada de toda forma para manipular, enganar, iludir e prejudicar. “No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia
falsa mata”, reforçou, ao citar o WhatApp como principal veículo de transmissão de notícias falsas.
A ferramenta vai funcionar da seguinte forma: a partir do recebimento das mensagens, o conteúdo será apurado junto às áreas técnicas do
órgão e devolvido ao cidadão com um carimbo que informa se é falso ou não. Dessa maneira, será possível compartilhar a informação de
forma segura.
As notícias analisadas pela equipe do ministério também estarão disponíveis no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do ministério
nas redes sociais.
O índice de mortes devido ao suicídio e ao uso de drogas cresceu 80% no país desde 2000
Números são puxados pelos homens. Eles abusam das drogas e comentem suicídio mais do que morrem por diabetes desde 2002 no país
Esses são os números mais recentes divulgados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), órgão de
saúde americano.
A análise mostra que a recorrência de mortes por suicídio e abuso de drogas está mais ligada à vida dos homens americanos. O número
de óbitos entre pessoas do sexo masculino passou o registro de diabetes no país ainda em 2002. O mesmo não aconteceu no caso das
mulheres: elas ainda morrem mais por diabetes, mesmo com uma queda na taxa entre os anos de 2000 e 2016 (veja gráfico abaixo).
O artigo lembra que o governo dos Estados Unidos iniciou uma estratégia de prevenção para doenças cardiovasculares, câncer de pulmão
ligado ao fumo, HIV e acidentes de trânsito, o que gerou um entendimento epidemiológico sobre esses assuntos e contribuiu para atitudes
políticas nos estados. O mesmo, de acordo com os autores, deve ocorrer devido ao abuso de drogas e alta no caso de doenças mentais.
"Como as mortes prematuras frequentemente associadas ao diabetes, as 'mortes por autolesão' podem ser prevenidas", dizem.
Epidemia de drogas e opioides
Demi Lovato chamou a atenção devido a sua internação por uso de drogas. Ela é uma sobrevivente, mas 142 americanos morrem de
overdose por dia, em média. Os opioides já matam mais que os acidentes de carro e os casos de homicídios somados no país. A taxa de
mortes apenas pelo uso de drogas cresceu de 6,2 para 19,7 por 100 mil habitantes de 2000 até 2016.
A heroína está entre as drogas ilegais mais consumidas, de acordo com os CDC. Eles chamam a atenção, no entanto, para o número de
overdoses pelo consumo de medicamentos comprados com receita médica: eles representam mais da metade dos das mortes pelo uso de
drogas nos EUA.
No país, os analgésicos feitos à base de opioides são muito comuns. São fortes e com poder de adicção, fatores apontados para a alta no
número de mortes.
Os autores do estudo justificaram porque relacionam as duas estatísticas - mortes por drogas e suicídio. Eles dizem que os médicos
legistas usam as classificações de "morte acidental" e "causa indeterminada" para casos de overdose que podem estar relacionados a
suicídio.
Existem casos de pessoas deprimidas que injetaram heroína, se embebedaram e deixaram um bilhete para a família – estes, são
considerados suicídio. Há casos idênticos: depressivos que usam drogas, abusam do álcool e não deixam bilhetes – são notificados como
"mortes acidentais".
"Essa última classificação como "acidental" ou "não-intencional" é enganosa, no entanto, já que a maioria os opioides injetáveis de forma
consciente estão relacionados com um padrão de automutiação repetitiva associada à morbidade e mortalidade significativas",
escreveram.
Sesma investiga contaminação de sarampo em 12 venezuelanos que residem em Belém
Os primeiros exames realizados em seis pessoas deram positivo, mas o diagnostico só será fechado depois de exames que estão
sendo realizados pela Fundação Osvaldo Cruz no Rio de Janeiro.
28/08/2018 10h41
Doze refugiados venezuelanos estão com sintomas de sarampo, em Belém
Cerca de doze refugiados venezuelanos estão com sintomas de sarampo. As autoridades de saúde dão atenção especial à situação dos
estrangeiros, em Belém. No final de semana, um bebê morreu e os exames confirmaram que a criança estava com a doença. Das doze
pessoas com suspeita da doença, seis deram positivo.
Atualmente há 266 índios da etnia Warao em Belém. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), os casos suspeitos da doença
surgiram após a chegada de um grupo formado por 60 venezuelanos entre os dias 28 e 29 de julho. Durante uma reunião convocada pela
prefeitura de Belém a Sesma disse, que as condições precárias em que os refugiados piorou o estado de saúde de quem já chegou doente
na capital.
“Essas pessoas já chegaram adoecidas e elas estavam em monitoramento. Por conta do agravamento elas estiveram que ser
hospitalizadas e não só é só o Warao. Qualquer criança nessas condições, precisa se dirigir ao hospital”, disse a psicóloga, Rita
Rodrigues.
Os venezuelanos apresentam sinais da doença como febre, tosse e manchas vermelhas pelo corpo. Os primeiros exames realizados em
seis pessoas deram positivo, mas o diagnostico só será fechado depois de exames que estão sendo realizados pela Fundação Osvaldo
Cruz no Rio de Janeiro.
Abrigo
Além do abrigo estadual que fica no bairro da Campina, em Belém, o governo vai disponibilizar mais dois espaços com capacidade para
130 pessoas. Esses abrigos serão destinados para os venezuelanos que pagam pensão ou vivem pelas ruas da capital. Segundo a
prefeitura, uma casa vai ser transformada em escola para os índios da etnia Warao.
“As condições das pessoas são as piores possíveis tanto na parte de higiene, quanto na parte sanitária e eles estão pagando por isso.
Segundo eles é uma diária que acaba sendo cara que exige que eles fiquem nas ruas mendigando”, disse o prefeito Zenaldo Coutinho.

Sesma trabalha com hipótese de caso importado sobre morte de bebês venezuelanos com sarampo
Exames já confirmaram que um deles estava com sarampo. Sesma trabalha com a hipótese de contaminação contraída fora de
Belém. Bebês de 4 e 5 meses não estava na faixa etária recomendada de vacinação.
27/08/2018 11h43
Após morte por sarampo de bebê venezuelano, Prefeitura fala de medidas de prevenção
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) reune com equipe estratégica para discutir caso dos bebês venezuelanos que morreram em
Belém. Exames já confirmaram que um deles estava com sarampo. Sesma trabalha com a hipótese de contaminação importada, ou seja,
que não foi contraída na capital.
De acordo com a psicóloga da Sesma, Rita Rodrigues, os bebês de 4 e 5 meses não estava na na faixa etária recomendada. "A vacinação
é recomendada para crianças a partir de um ano. A duas chegaram aqui na última semana de julho e ainda estavam no período de
incubação, que é 90 dias. Então ainda estamos analisando. A nossa equipe está empenhada em saber qual o percurso delas antes de
chegarem a Belém. Porque existem informações desencontradas. Eles dizem que chegam direto da Venezuela, mas depois avaliando mais
a gente percebe que eles já passaram por dentro do Brasil", explica.
Vacinação
Ainda segundo, a psicóloga, o fluxo de atendimento já está estabelecido desde setembro quando os primeiros venezuelanos chegaram em
Belém. "Ele inicia com o 'Consultório na Rua' e apartir daí os atendimentos são feitos. Após o acolhimento estratégico, eles recebem
atendimento quase que diário com todos os grupos", revela.
As vacinações de todo o calendário ficam disponíveis para todos os grupos que chegam na capital. "Especialmente contra o sarampo, a
vacinação se intensifica porque muitos grupos deles estão vindo direto da Venezuela. Antes passavam por Manaus, Roraima e depois
chegavam a Belém. Então agora a gente tem um cuidado maior de disponibilizar logo uma equipe para fazer a vacinação necessária, não
somente a do sarampo", diz a psicóloga.

Universidade oferece serviços de saúde gratuitos em shopping de Ananindeua


A ação começa nesta segunda-feira (27) e segue até o próximo sábado (1º), o atendimento é das 10h às 20h, no pátio central do
shopping.
27/08/2018 09h55
Ação de universidade oferece serviços gratuitos de saúde nesta segunda (27)
Serviços de saúde como verificação de pressão arterial, glicemia e avaliação postural são oferecidos pelos alunos dos cursos de
Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Fisioterapia da Universidade da Amazônia (Unama), em Ananindeua,
região metropolitana de Belém. A ação começa nesta segunda-feira (27) e segue até o próximo sábado (1º), o atendimento é das 10h às
20h, no pátio central do Shopping Castanheira.
Quem visitar o projeto também poderá fazer a avaliação nutricional e avaliação física entre as atividades oferecidas. A programação
também abordará a importância da orientação sexual, com aconselhamento sobre infecções sexualmente transmissíveis para os
interessados.
“A Universidade promove a conscientização de que devemos cuidar mais do nosso principal bem, que é a nossa vida, principalmente agora
com a grande repercussão de doenças como sarampo e a gripe. O nosso papel é levar o conhecimento para que, de alguma forma,
possamos dar a nossa contribuição para a sociedade”, explica a diretora do campus Ananindeua, professora Tamara Damasceno.
Um grande inimigo da saúde: dia de luta contra o tabagismo

Quarta-Feira, 29/08/2018, 08:34:23

Um grande inimigo da saúde: dia de luta contra o tabagismo (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress) Hoje é Dia Nacional de Combate ao
Fumo. A data foi criada para alertar as pessoas sobre os males causados pelo cigarro. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)
Cansaço excessivo ao realizar algum tipo de atividade que requer esforço físico, falta de ar, tosse, aumento da pressão arterial, dores nas
pernas, incontinência urinária, entre outros. Os sintomas listados costumam ser queixas de pessoas fumantes quando procuram por um
atendimento médico. O Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado hoje, traz o alerta à população sobre os males provocados pelo
fumo.
Mais de 4.000 compostos químicos – muitos deles tóxicos – incluindo a nicotina e o monóxido de carbono, formam a perigosa composição
da fumaça do cigarro. Coordenadora do Centro de Referência em Abordagem e Tratamento ao Fumante da Secretaria de Estado de Saúde
(Sespa), a médica pneumologista Fátima Amine explica que o cigarro funciona como uma espécie de “bomba relógio”.
É maléfico não só para o fumante, como também para aqueles que inalam passivamente a fumaça liberada pela queima do cigarro. O
tabagismo é responsável pelo agravamento de doenças já existentes como diabetes e hipertensão arterial. Também pode provocar o
surgimento de doenças pulmonares, diversos tipos de cânceres, doenças do coração e pode ajudar a causar um Acidente Vascular
Cerebral (AVC).
SINTOMAS
“São variadas as queixas. Às vezes a pessoa começa a sentir falta de ar – não consegue fazer atividades normais sem se cansar porque o
fôlego está curto. Outros dizem que o estômago está ruim, ou apresentam tosse com catarro”, diz a especialista, acrescentando que o
fumante pode ainda apresentar aumento de pressão arterial, dores nas pernas porque o cigarro dificulta a vascularização. “Quando o
paciente vai pesquisar, às vezes já é o início de alguma doença mais séria”, diz.
Na visão da médica, entre os fumantes passivos, quem mais sofre são as crianças que, muitas vezes, são obrigadas a inalar o ar
contaminado. Elas, inclusive, podem começar a desenvolver crises respiratórias, dores de ouvido e outros sintomas. “A criança tem um
risco maior”, alerta a médica.
Doze índios venezuelanos estão com suspeita de sarampo em Belém

Terça-Feira, 28/08/2018, 07:28:57

Doze índios venezuelanos estão com suspeita de sarampo em Belém (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará) Belém já recebeu 266
indígenas da Venezuela, que estão espalhados por ruas, abrigos e cortiços. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
Doze índios venezuelanos da etnia Warao,que apresentaram sinais e sintomas de sarampo, em Belém, estão com a contaminação pela
doença em investigação. Até o final da manhã de ontem (27), apenas uma morte havia sido confirmada por sarampo, a de uma criança de
4 meses de idade que faleceu no último sábado (25). O anúncio foi feito pela Prefeitura Municipal de Belém (PMB) após reunião entre
órgãos dos poderes municipais e estaduais e Ministério Público. Desses refugiados investigados, seis já apresentaram sorologia positiva
para a doença.
Porém, todos ainda seguem em investigação, pois ainda aguardam resultado do exame de biologia molecular. De acordo com a Secretaria
Municipal de Saúde (Sesma), somente após esse segundo exame é possível afirmar, com certeza, a ocorrência da doença. Os casos das
duas crianças venezuelanas que morreram também seguem sendo analisados através do mesmo exame: a criança de 7 meses que veio a
óbito na sexta-feira (24) e que não teve sorologia positiva e a criança de 4 meses que faleceu no sábado (25) e que teve confirmação da
doença pelo exame sorológico.
GRUPOS
Mesmo assim, o Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, afirma que o município tem prestado atendimento de saúde, educação e assistência
à comunidade de indígenas venezuelanos que está em Belém. Segundo ele, não há motivo para ‘grandes alardes’. “Nós temos feito a
vacinação de todos aqueles que chegam e no entorno das áreas aonde estão os indígenas”, afirmou. Atualmente, em Belém, estão 266
indígenas Warao, sendo 110 crianças, dividido sem grupos familiares, mas esse é um número flutuante, porque alguns voltam ao seu País
de origem, e outros chegam, segundo a Sesma. Uma das decisões tomadas na reunião sobre a situação dos indígenas é a de que eles
não podem mais ficar nas casas/cortiços mantidos por eles mesmos, no bairro da Campina, que estariam em condições de péssima
higiene.
OS CASOS SUSPEITOS
Segundo a Sesma, os casos suspeitos de sarampo que estão em investigação surgiram após a chegada de um grupo de cerca de 60
indígenas venezuelanos no período entre os dias 28 e 29 de julho deste ano.

Em visita ao Metropolitano, Imagem da Santinha emociona pacientes

Terça-Feira, 28/08/2018, 07:34:57

A pouco menos de 50 dias do Círio de Nazaré, maior festa religiosa dos católicos paraenses, a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré fez
sua tradicional visita ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, ontem.
Conduzida pelo diácono Carlos da Costa, da Basílica Santuário, a cerimônia em homenagem à Virgem emocionou colaboradores,
acompanhantes e pacientes que tiveram autorização médica para acompanhar a celebração na recepção principal da unidade.
O religioso ressaltou o trabalho feito pelos colaboradores da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar na
missão de salvar vidas no Hospital Metropolitano. “Devemos trabalhar com bastante consciência e valorizando o trabalho que foi dado por
Deus”, disse.
Os ensinamentos de Jesus, que acolheu a todos, também foram lembrados pelo diácono. “Jesus não tinha restrições, ele acolhia a todos
sem restrição”, acrescentou, pedindo, também, que a Virgem Maria abençoasse todos os presentes com amor e concórdia.
Após a celebração, a Imagem Peregrina foi conduzida pelos corredores das clínicas de internação da unidade. Muitos usuários faziam
orações silenciosas, estendiam os braços pedindo bênçãos e dias melhores.
Acompanhante da avó, internada no HMUE desde o último dia 6 deste mês, a estudante Bruna Ribeiro se mostrou alegre com a passagem
da Virgem. A paciente Telma Maria da Silva Ribeiro, 76, avó de Bruna, ficou emocionada ao ver a Imagem Peregrina. “Minha avó é muito
devotada de Nossa Senhora de Nazaré. Para ela foi muito importante esta visita. Se pudesse, ela teria se levantado da cama”, conta.
Internada por conta de um acidente doméstico, que resultou em escoriações e lesões na cabeça, a idosa rezou silenciosamente na
passagem da imagem pela Clínica Ortopédica III.
Pará já tem três casos de escalpelamento em 2018. Assista!

29 AGO 2018 - 05H58

Com o objetivo de conscientizar a sua comunidade de membros beneficiários e oferecer assistência às vítimas, a Secretaria Estadual de
Saúde Pública (Sespa) ressalta que, hoje, no dia 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento,
acidente comum na região Amazônica que consiste no arrancamento brusco acidental do couro cabeludo. Nesta terça-feira (28), foi
realizada uma roda de conversa com vítimas do acidente, no Espaço Acolher.
O objetivo do encontro foi promover a troca de vivências e compartilhamento de histórias de vida entre vítimas e servidores do Estado.
Socorro Silva, coordenadora estadual de mobilização social, afirmou que o evento faz parte das estratégias do governo para erradicar o
escalpelamento: "Nós temos muitas estratégias, o encontro é uma delas. É uma forma de conscientização e informação das vítimas de
escalpelamento. Nosso intuito é acolher e ajudar no processo de superação dessa tragédia que, por muitas vezes, tirou a vida de meninas
e mulheres da nossa região", disse.
Os acidentes ocorrem nos barcos com motores chamados de “voadores”, quando, por descuido, os cabelos compridos das mulheres e
meninas se prendem ao eixo exposto dos motores, causando o arrancamento parcial ou total do couro cabeludo. Segundo dados da
Sespa, em 2017, houve apenas um caso de escalpelamento. Em 2018, o resultado foi diferente do esperado: até o agosto, três mulheres
foram escalpeladas em embarcações da região Amazônica. O primeiro caso aconteceu em fevereiro deste ano, com uma adolescente de
14 anos do município de Muaná.
Eliza Carvalho, de 23 anos, vítima de escalpelamento aos oito anos de idade, contou que o acidente aconteceu após voltar de um culto
evangélico: "Eu estava voltando do culto quando meu cabelo balançou com o vento e enroscou no eixo. Foi horrível, eu pensei que minha
vida fosse acabar ali", desabafou a estudante de Serviço Social, da Universidade Federal do Pará.
Em muitos casos, as vítimas têm as orelhas, as sobrancelhas e a parte do rosto e pescoço arrancados, o que causa grave deformação e
pode levar a morte.
O tratamento consiste em cirurgia plástica reparadora e implante capilar, além de acompanhamento psicológico. Ressalta-se que há
ONGs que oferecem auxílio às vítimas de escalpelamento, trabalham a autoestima das acidentadas e buscam a inserção dessas pessoas
no mercado por meio de capacitações para trabalhos artesanais e confecção de suas perucas com cabelos doados.
O portal Roma News participou da roda de conversa com as vítimas de escalpelamento. Assista à reportagem!

Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento é celebrado em Belém


Em 2018, foram registrados três casos de escalpelamento até o momento.

28 AGOSTO 2018

"Ser vítima de escalpelamento não é fácil devido à discriminação. Percebo quando a pessoa está me olhando de outra maneira. Eu já vi
pessoas rindo de mim, do jeito que eu sou. Eu evito até olhar para as pessoas", esse é o relato de uma vítima de escalpelamento, que
prefere não ser identificada.
Este tipo de acidente ocorre principalmente nos estados do Pará e do Amapá. O escalpelamento ocorre quando as vítimas, ao se
aproximarem do motor de barcos e rabetas, têm o seus cabelos puxados pelo eixo do equipamento e todo ou parte do escalpo (parte
superior da cabeça) é arrancado. Em alguns casos também são puxadas orelhas, sobrancelhas e uma parte da pele do rosto e do corpo.
Os ferimentos provocam problemas como perda da visão e da audição, além de traumas físicos e psicológicos.
A Lei 11.970, aprovada pelo Congresso Nacional em 2009 e que obriga a instalação de uma cobertura nas partes móveis dos motores das
embarcações para proteger os ocupantes. Um programa coordenado pela Marinha do Brasil faz a instalação gratuita da cobertura. A
estimativa, no entanto, é que cerca de 60 mil pequenas embarcações não cadastradas naveguem sem o "equipamento" e podem ser
verdadeiras armadilhas ambulantes.
Grande parte das vítimas é oriunda de 42 municípios localizados entre o Arquipélago do Marajó e o oeste paraense. O balanço dessas
ocorrências mostra a eficácia do trabalho que vem sendo feito: de 1982 até dezembro de 2014 foram registrados 409 casos de
escalpelamento, contra 11 em 2015, seis em 2016 e um caso registrado em agosto de 2017, em Portel. Em 2018, foram registrados três
casos de escalpelamento até o momento.
A maior parte dessas vítimas é de ribeirinhos, que têm no barco seu principal meio de transporte. O trabalho consiste na orientação aos
ribeirinhos, acerca das medidas preventivas dos acidentes de motor com escalpelamento, cuja meta da Sespa é zerar esse tipo de
ocorrência no Pará.
A coordenadora estadual de Mobilização Social, Socorro Silva, disse que o objetivo é sensibilizar os barqueiros para a importância da
cobertura do eixo do motor e a população para os cuidados que devem tomar para evitar o acidente. “Queremos zerar o número de
acidentes com escalpelamento nos rios, furos e igarapés do Pará, para isso, é fundamental o fortalecimento da rede de prevenção,
envolvendo o poder público das áreas de saúde, educação e assistência, a sociedade civil organizada, como associações de moradores e
igrejas, principalmente, nos 46 municípios que tiveram registro de acidentes ao longo dos anos”, detalhou a coordenadora estadual.
Socorro informou, ainda, que a resistência dos barqueiros em instalara a cobertura do eixo vem diminuindo, mas que ainda há dificuldade
de abordar os que trafegam nos furos com difícil acesso. “Mas vamos continuar o trabalho em parceria com a Marinha do Brasil para cobrir
o eixo da maioria dos barcos nos rios da Amazônia”, enfatizou Socorro. Fonte: Ascom/Sespa
Vacina contra sarampo: servidora bate a porta na cara de pacientes

28 AGO 2018 - 12H32

Vacina contra sarampo: servidora bate a porta na cara de pacientes


Usuários da URE Alcindo Cacela, em Belém, denunciam a atitude ofensiva de uma servidora da unidade de saúde, no final da manhã de
hoje (28). Diversas mães que levaram os filhos para participarem da campanha de vacinação contra sarampo, não receberam o
atendimento.
Elas haviam sido informadas de que o serviço já havia sido encerrado. As mães foram questionar o porquê da interrupção das vacinas
antes do horário e foram surpreendidas por uma servidora, com atitudes truculentas. Os pacientes retornaram para suas casas sem
receberem as vacinas.

Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré visita o Hospital Metropolitano

28 AGO 2018 - 11H31

A pouco menos de dois meses do Círio de Nazaré, maior festa religiosa dos católicos paraenses, a Imagem Peregrina da Virgem de
Nazaré fez sua tradicional visita, na última segunda-feira, 27, ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua,
Região Metropolitana de Belém.
Conduzida pelo diácono Carlos da Costa da Basílica Santuário de Nazaré, a cerimônia em homenagem à Virgem emocionou
colaboradores, acompanhantes e pacientes que tiveram autorização médica para acompanhar a celebração na recepção principal da
unidade.
O religioso ressaltou o trabalho feito pelos colaboradores da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar na
missão de salvar vidas no Hospital Metropolitano. “Devemos trabalhar bastante consciente e valorizando o trabalho que foi dado por Deus”,
disse.
Os ensinamentos de Jesus, que acolheu a todos, também foram lembrados pelo diácono. “Jesus não tinha restrições, ele acolhia a todos
sem restrição”, acrescentou, pedindo, também, que a Virgem Maria abençoasse todos os presentes com amor e concórdia.
Após a celebração, a Imagem Peregrina foi conduzida pelos corredores das clínicas de internação da unidade. Muitos usuários faziam
orações silenciosas, estendiam os braços pedindo bênçãos e dias melhores.
Acompanhante da avó, internada na unidade hospitalar desde o dia 6, a estudante Bruna Ribeiro se mostrou alegre com a passagem da
Virgem. A paciente Telma Maria da Silva Ribeiro, de 76 anos, avó de Bruna, ficou emocionada ao ver a Imagem Peregrina. “Minha avó é
muito devotada de Nossa Senhora de Nazaré. Para ela foi muito importante esta visita. Se pudesse, ela teria se levantado da cama”, conta.
Internada por conta de um acidente doméstico, que resultou em escoriações e lesões na cabeça, a idosa rezou silenciosamente no
momento da passagem da imagem peregrina.
Prefeito de Belém se manifesta sobre mortes de bebês warao

27 AGO 2018 - 13H33

Indígena Warao nas ruas da capital paraense


O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, assegura que serão intensificadas ações de atendimento de saúde aos imigrantes venezuelanos,
que desde o começo deste ano chegam na capital paraense. A medida é para evitar que um surto de sarampo se espalhe na região.
Na sexta-feira, 24, um bebê indígena da etnia warao, de apenas seis meses morreu no Pronto Socorro Municipal de Belém, mas os
exames realizados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) não identificaram o sarampo.
Porém, no dia seguinte outro bebê warao, de cinco meses, faleceu em Belém e os exames atestaram que ele foi acometido por sarampo, o
que preocupou a população local.
Zenaldo Coutinho afirmou na manhã desta segunda-feira, 27, que a gestão municipal está cumprindo o planejamento de atendimento,
através da rede de acolhimento, em parceria com os ministérios públicos Estadual, Federal e do Trabalho e que o governo federal precisa
também cumprir o seu papel. "Precisamos da parceria do governo federal, que até agora não tem nenhuma ação, nenhum recurso
enviado", criticou o prefeito, ressaltando que os recursos de atendimento aos imigrantes são apenas das administrações estadual e
municipal.
No dia 17 de julho, o prefeito de Belém assinou decreto, instituindo situação de emergência em Belém e requereu ajuda financeira ao
governo federal para atender aos imigrantes venezuelanos na capital com ações de educação, saúde, abrigo e cursos de qualificação
profissional.
Além de intensificar a vacinação em crianças que residem em Belém contra sarampo, a Sesma orienta a população a procurar uma
unidade de saúde, em caso de suspeitas dos sintomas: febre alta, tosse persistente, conjuntivite, coriza, fotofobia, pintas vermelhas na
pele, entre outros.
No caso dos bebês warao, a Sesma justifica que eles não tinha idade para receberem a imunização contra o sarampo, que é aplicada nas
crianças, a partir dos nove meses de vida.
Confira a manifestação do prefeito no vídeo:

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