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2018
APRESENTAÇÃO
AUTORIDADE
POSTO
É o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da
República ou do Ministro de Força Singular e confirmado em Carta Patente. O
posto de Almirante somente será provido em tempo de guerra.
GRADUAÇÃO
SUPERIOR HIERÁRQUICO
1.1 Da Legalidade
1.2 Da Anterioridade
1.4 Da Taxatividade
Somente lei pode determinar o que é crime, ou seja, somente a lei (lei
federal) pode definir crimes e cominar penas.
1.6 Da Especialidade
Neste caso a lei especial derroga a lei geral, ou seja, o Código Penal
manda aplicar as regras gerais do mesmo codex aos fatos indiscriminados por lei
especial se esta não dispuser de modo diverso. Art. 12 do CP.
O Estado somente deve intervir nos casos de ataque graves aos bens
jurídicos importantes, deixando os demais à aplicação das sanções extra-penais
ou administrativas.
1.8 Da Proporcionalidade
1.9 Da Humanidade
1.10 Da culpabilidade
Expresso
Não expressos
O CRIME MILITAR
CPM
CP
Falsidade ideológica
CPM
CP
CONCEITO DE MILITAR
CPM
CF/88
CF/88
[...]
[...]
Exceção:
Art. 9°
[...]
II –
[...]
[...]
f) revogada.
[...]
Parágrafo único. “Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos
contra a vida e cometidos contra civil, serão da competência da justiça
comum.”
[...]
Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra
a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, emtempo de paz:
[...]
§ 1°[...]
3 DAS PENAS
a) morte;
b) reclusão;
c) detenção;
d) prisão;
e) impedimento;
g) reforma.
[...]
cit. p. 193).
■ Pena de morte
■ Pena de impedimento
■ Pena de reforma
§ 3º.[...]
■ Pressupostos da suspensão
■ Restrições
■ Condições
Art. 85. A sentença deve especificar as condições a que fica
subordinada a suspensão.
■ Revogação facultativa
■ Prorrogação de prazo
■ Extinção da pena
II – em tempo de paz:
b) pelos crimes previstos nos arts. 160, 161, 162, 235, 291 e seu
parágrafo único, ns. I a IV.
II – em tempo de paz:
b) pelos crimes previstos nos art. 160, 161, 162, 235, 291 e seu
parágrafo único, ns I a IV.
Mais interessante ainda é o cotejo da Lei Adjetiva Castrense com o
artigo 617 do CPPM. Claramente nota-se que o delito de insubmissão que não
está previsto no art. 88 do CPM tem na Lei Adjetiva a sua menção. Resta a
questão: Pode o insubmisso ser beneficiado com o “sursis” ou não?
■ Requisitos
I – tenha cumprido:
Formas qualificadas
5.1 Deserção
Seguem os precedentes:
ACÓRDÃO
Publicação
EMENTA
Ministro Relator
GUALTER GODINHO
ACÓRDÃO
Publicação
Decisão unânime
Ministro Relator
Ministro Revisor
ACÓRDÃO
Publicação
Decisão majoritária.
Ministro Relator
Ministro Revisor
(art. 133) pune no Maximo com a pena de 2 anos com prisão com
trabalho.
Improcede a critica porque a lei militar não pune o sono, mas o ato
de deixar-se a sentinela surpreender pelo sono, ou ser encontrado dormindo,
quando devia estar alerta. Há, portanto, uma inobservância do dever militar,
que, podendo ocasionar as mais funestas conseqüências, é punida em razão
das conseqüências do fato.
Chrysólito de Gusmão, por sua vez, criticou duramente a doutrina de
Macedo Soares, entendendo tratar-se de uma disposição desumana. Eis sua
lição:
[...]
ACÓRDÃO
Publicação
EMENTA
Decisão unânime.
Ministro Relator
MARCUS HERNDL
Ministro Revisor
ACÓRDÃO
Publicação
Art. 266. Se o crime dos arts. 262, 263, 264 e 265 é culposo, a
pena é de detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; ou, se o agente é
oficial, suspensão do exercício do posto de 1 (um) a 3 (três) anos, ou
reforma; se resulta lesão corporal ou morte, aplica-se também a pena
cominada ao crime culposo contra a pessoa, podendo ainda, se o agente é
oficial, ser imposta pena de reforma.
Agravação de pena
Não havendo agressão física, mas tendo o ato ou a atitude por fim
ofender a dignidade ou deprimir a autoridade do superior, o crime é de
desacato.
7.3 Desobediência
Tempo do Crime
Com base no art. 5º do CPM, “Considera-se praticado o crime no
momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.”
Lugar do crime
Neste caso, o CPM estabeleceu que deve ser observada a mesma regra
que é aplicada para os autores ou co-autores. Afinal, não poderia ser diferente,
pois o participe auxilia de forma direta ou mesmo indireta para pratica do ilícito,
e mesmo que fique sujeito a uma pena menor relativa aos atos que praticou,
deve ficar sujeito a mesma regra quanto ao lugar do crime e também quanto ao
tempo do crime. Além disso, o artigo ainda estabeleceu que o lugar do crime
também pudesse ser determinado levando-se em consideração a questão do
resultado, ou seja, o local onde se produziu ou deveria se produzir o resultado.
Competência
Jurisdição e competência
2. CONCEITOS BÁSICOS
DIREITO
Acima mesmo das leis criadas pelo homem, existe um direito que lhe
serve de modelo, cuja origem pode ser Divina - segundo o conceito teológico –
ou inerente à simples situação de se ser uma pessoa, um ser humano,
resistindo ao cometimento de injustiças contra semelhante ou contra si mesmo
– concepção grega. Por mais nobre que possa parecer a concepção da idéia
inovadora na lei, sempre será o homem o centro do direito. Em sua defesa ele
foi concebido. Observe a legislação de proteção ambiental: foi concebida
1“O Direito é condição primeira de toda cultura e nisso reside a dignidade da jurisprudência”
– Miguel Reale. (MIRANDA, 1997. Pg. 1).
depois que o homem se conscientizou que ele – homem – é apenas uma
engrenagem de um imensurável ecossistema global. O homem sabe que, ao
proteger o meio ambiente e a biodiversidade está protegendo a si próprio.
Quando necessário for, criar-se-ão legislações interplanetárias e até
intergalácticas, mas sempre com o objetivo de auto-proteção do ser humano.
DIREITO NATURAL
DIREITO PÚBLICO
DIREITO PRIVADO
3
Através de seus representantes eleitos em processo democrático.
Disciplina disciplinadora de normas que objetivam o estudo das
infrações da lei penal militar e das penas a serem aplicadas
(SOIBELMAN,1996. Pg. 128). Tem por igual objetivo a proteção das
instituições militares, suas tradições e objetivos institucionais. Todo militar e
Policial Militar que ingressa voluntariamente nas respectivas corporações está
sujeito ao Código Penal Militar que define, à semelhança do Código Penal, as
condutas ativas, passivas e omissivas não permitidas, aplicando, de igual modo
a respectiva sanção.
LEI
Miranda (1997, pg. 06) apud Clóvis Bevilácqua, simplifica: "‘lei é uma
regra geral que, emanando de autoridade competente, é imposta coativamente
à obediência de todos’. É a regra de conduta obrigatória e geral, originada do
poder competente e provida de sanção”. Observe que a lei não faz distinção, é
genérica, dirige-se a todos os membros da coletividade de forma geral. O poder
competente para editá-las é o Legislativo. No entanto, nas situações previstas
nos artigos 62 e 68 da Constituição Federal, o Presidente da República pode,
em casos excepcionais, ditados pela urgência, editar medidas provisórias com
força de lei, e leis delegadas4.
DOLO
CULPA
3. CRIME MILITAR
5
Veremos mais adiante que quando a culpabilidade se extingue, encerra-se processo, cumprimento de
pena, etc. (Veja extinção de punibilidade).
lhe causando a morte, fez tudo aquilo que o tipo previsto na lei exige para que
haja um homicídio, mas, se o agente prova que agiu justificadamente, por
legitima defesa, estado de necessidade, etc., não há crime. Houve o fato
descrito pelo tipo, mas não houve a ilicitude. Distingue-se uma antijuridicidade
formal e outra material e objetiva e outra subjetiva.
4. EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE
5. EXCLUDENTE DE CRIMINALIDADE
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
Excesso culposo
Excesso escusável
Excesso doloso
Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por
excesso doloso.
Observe que o dever que o agente cumpre pode ser imposto por
qualquer norma legal e não apenas por leis de natureza penal. Para a doutrina
finalista, é necessário, ainda, um requisito subjetivo (conhecimento de que age
no cumprimento do dever). Então, lembre-se: para você argüir estrito
cumprimento do dever legal, deve ter a plena consciência, a certeza de que a
conduta tem previsão legal.
11
O excesso configura abuso de autoridade, se não resultar crime mais grave.
(art.23,inc.III, segunda parte). Segundo o autor, qualquer pessoa pode exercitar
um direito subjetivo ou faculdade prevista em qualquer legislação com
competência sobre o assunto. Referindo-se em defesa da utilização de
ofendículos12, cercas eletrificadas e aparelhos predispostos visíveis para
defesa da propriedade (arame farpado, caco de vidros em muros), excluindo os
“meios mecânicos” ocultos (eletrificação de fios, de maçanetas de portas) que
não cumpram exigências legais, garante o autor que a lei, ao garantir a
inviolabilidade do domicílio (art. 150 CP), confere juridicidade a quem instala
cercas eletrificadas em seu imóvel. As cercas eletrificadas de proteção a muros
são artefatos para proteção de patrimônio particular, empregados sob tutela
prática do “exercício regular de direito”, e configurando-se como instrumento
legal. A utilização de cerca eletrificada não se enquadra como abuso de direito,
nem incide em ato ilegal, estando seus usuários abrigados para exercer
livremente os direitos de proteção à propriedade. Se a lei me garante o
exercício de um direito, paralelamente, me garante respaldo a determinadas
ações para proteção a este direito que ela mesma me garantiu.
12
Ofendículos - são os meios colocados na casa com o objetivo de dar segurança à instalação.
se durante o dia, não entregar o réu, poderá ser responsabilizado
criminalmente, com base nos arts. 329, 330, 331 e 34813 do Código Penal e
será conduzido à presença da autoridade policial.
6. FLAGRANTE DELITO
13
Resistência
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a
funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à
violência.
Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, e multa.
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.
Favorecimento pessoal
Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é
cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, e multa.
§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 3 (três) meses, e multa.
§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do
criminoso, fica isento de pena.
prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante
delito”. São as seguintes as situações em que se pode considerar alguém em
flagrante delito, conforme o Art. 302 do Código de Processo Penal e o Art. 244
do CPPM:
II - Acaba de cometê-la;
1. Autoria conhecida;
2. Autor preso;
3. Certeza da tipicidade;
14
Aquele em que o policial induz o autor à ação, estimulando-o com artifícios.
Inexistindo um desses requisitos a autoridade deve instaurar portaria
de inquérito comum ou militar (SANTOS, 2003. Pg. 135).
2.ª Classe - Podem ser autuados em flagrante delito apenas nos crimes
inafiançáveis:
Os membros do Congresso Nacional16 – art. 53, § 2.º da
Constituição Federal17;
19
Alcança apenas os atos realizados no exercício das funções consulares.
cometida pelo embaixador ou qualquer outro membro de sua família, o
mesmo não deve ser concluído no que concerne ao cônsul, visto que o
princípio da extraterritorialidade alcança apenas os atos de ofício, o que
significa concluir, de outro modo: os crimes comuns serão processados e
punidos com amparo na lei penal do Estado”.
“Emprego de força
Emprego de algemas
Uso de armas
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
21
Determina a competência da Polícia Judiciária Militar
O crime impropriamente militar, tipificado nos incisos II e III do art.
9° do CPM, é aquele que, embora previsto de maneira idêntica, tanto no
Código Penal Militar, como na lei penal comum, é praticado, respectivamente,
por militar em atividade, presentes determinadas condições (ex: contra outro
militar, em lugar sujeito à administração militar, durante período de manobra
etc...), ou por militar da reserva, ou reformado, ou civil, contra as instituições
militares, também presentes condições específicas (contra patrimônio sob
administração militar, em lugar sujeito a administração militar contra militar
etc.).
22
Art. 360 - Ressalvada a legislação especial sobre os (...) crimes militares, revogam-se as
disposições e contrário.
23
Art. 9° - Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: (...) II - os crimes previstos neste
Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados...(por
militar ou assemelhado)
24
Art. 10 -Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra: III -os crimes previstos neste Código,
embora também o sejam com igual definição na lei penal comum ou especial, quando praticado,
quaisquer que seja o agente: a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado: b) em
qualquer lugar, se comprometem ou podem comprometer a preparação, a eficiência ou as operações
militares ou, ou de qualquer outra forma, atentam contra a segurança interna do País ou podem expô-la
ao perigo.
Justiça Militar processar e julgar os crimes militares definidos em lei - os do
próprio DL 1.001 (CPM).
a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos
à jurisdição militar, e sua autoria;
25
Art. 124 – À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Parágrafo
Único. A Lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.
26
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
militares. (BRASIL, 1999. Pg. 69).
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;
27
A jurisdição da Polícia Judiciária Militar no Estado do Maranhão pertence à Auditoria da Justiça Militar
Estadual. A PMMA possui circunscrição, pois, jurisdição é privativa do Poder Judiciário.
28
§ 1.º do Art. 7.º do CPPM.
apuração de fato e descoberta de autoria. Sua principal finalidade é servir de
base para a ação penal a ser promovida pelo Ministério Público Militar.
ESCRIVÃO DO INQUÉRITO
INDICIADO ESCRIVÃO
Oficial 1.º ou 2.º Ten
Praças Especiais ou não e Civis30 Sargento ou Subtenente
O IPM tem prazo para ser concluído determinado pelo Art. 20 do CPPM,
dependendo de o indiciado31 estar preso ou solto:
INDICIADO PRAZO
Preso 20 dias
Solto 40 dias, prorrogável por mais 20 dias.
29
Processo só se inicia com a aceitação da denúncia pelo juiz competente.
30
Lembre-se: civis não respondem por prática de crime militar perante a Justiça Militar Estadual.
31
Pessoa que responde ao IPM, por haverem indícios contra si de prática de crime militar.
que lhe houver delegado a atribuição para que esta solucione o IPM. Se a
autoridade delegante não for o Comandante-Geral, o IPM e a Solução deste
devem ser encaminhados para esta autoridade para que ocorra a
Homologação da Solução e encaminhamento para a Justiça Militar Estadual.
Tal providência garante ao titular do mais alto cargo da Polícia Judiciária Militar
Estadual – o Comandante-Geral – do pleno conhecimento e controle dos autos
policiais judiciários militares encaminhados para a JME. Todos os IPMs devem
ser encaminhados para a JME, considerando que a autoridade militar não tem
competência para determinar o seu arquivamento 32, mesmo concluindo pela
inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado. (art. 24 do CPPM).
32
O Ministério Público Militar também não tem competência para arquivar um IPM, podendo apenas
solicitar tal providencia para o Juiz Auditor (§ 2.º do Art. 25 do CPPM).
DESPACHO – Neste documento devem estar contidas as
determinações, recomendações, instruções, ordens, etc.. É de estrita
competência do Encarregado do IPM, sendo flexível e variado, conforme forem
necessárias as diligências.
33
DECRETO N° 90.608, DE 04 de dezembro de 1984. Aprova o Regulamento Disciplinar do Exército (R-
4).
34
Em sentido técnico processual, só o Poder Judiciário é que tem jurisdição, ou seja, o poder de julgar,
de dizer do direito entre as partes, sem estar subordinado a nenhum outro poder. (SOIBELMAN, 1999, P.
209).
Estadual compete "processar e julgar os policiais militares e bombeiros
militares nos crimes militares definidos em lei".
Seção VIII
Da União
II – a Auditoria de Correição;
DE
CORREIÇÃO
O Conselho Especial e Permanente
01 JUIZ-AUDITOR, 01 - JUIZ- funcionarão nas sedes das auditorias,
AUDITOR-SUBSTITUTO35 01 salvo caso especial por motivo relevante
AUDITORIAS DIRETOR DE SECRETARIA, 02 de ordem pública ou de interesse da
OFICIAL DE JUSTIÇA E AUXILIAR. justiça e pelo tempo indispensável.
O Conselho Especial é constituído para
cada processo e dissolvido após
conclusão de seus trabalhos, reunindo-
se novamente, se sobreviver nulidade do
CONSELHO 01 JUIZ-AUDITOR E 04 MILITARES processo ou do julgamento, ou diligência
ESPECIAL determinada pela instância superior.
DE JUSTIÇA Processa e julga oficial, exceto oficiais-
generais, nos delitos previstos na
legislação penal militar.
CONSELHO 01 JUIZ-AUDITOR, 01 OFICIAL O Conselho Permanente, uma vez
PERMANENTE SUPERIOR, QUE SERÁ O constituído, funcionará três meses
DE JUSTIÇA PRESIDENTE, E 03 OFICIAIS DE consecutivos, coincidindo com os
POSTO ATÉ CAPITÃO-TENENTE trimestres do ano civil, podendo o prazo
OU CAPITÃO. de sua jurisdição ser prorrogado nos
prazos previstos em lei.
Processa e julga acusados que não
sejam oficiais.
35
A Lei Complementar n° 16, de 15.12.1992 (organiza a Justiça Militar do Estado do Maranhão)
determina a composição da Auditoria Militar do Maranhão com um Juiz Auditor -Titular, um juiz de
direito Auxiliar, um Promotor de Justiça, um Defensor Público, um Escrivão, um Técnico de Serviços
Judiciários, dois Oficiais de Justiça e demais servidores administrativos.
Art. 16. São duas as espécies de Conselhos de Justiça:
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Da Competência do Juiz-Auditor
11. AÇÃO
Incondicionada
Pública Representação do
ofendido
condicionada
AÇÃO PENAL
Exclusiva
Privada Subsidiária
Personalíssima
36
Os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas eram de ação pública incondicionada, passando
agora, porém, a depender de representação, nos termos da Lei 9.099/95, art. 88. (BRASIL, 1999. Pg.
649)
37
CPM – Art. 121 e CPPM - Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia
do Ministério Público Militar. (BRASIL, 1996. Pg. 47 e 173)
prévia da requisição do Comandante da Força Interessado 38". (BRASIL, 1997.
Pg. 15 – Tópico 12 da Exposição de Motivos). Observe a gravura:
ESPÉCIES DE
AÇÃO PENAL
PÚBLICA Assemelhado da
Defesa
Condicionada Art.
38
CPM - Art. 31 e CPPM Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141 (segurança do país) do
Código Penal Militar, a ação penal; quando o agente for militar ou assemelhado, depende de requisição,
que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver subordinado;
no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente for civil e não houver co-autor militar, a
requisição será do Ministério da Justiça.
39
Art. 141. Entrar em entendimento com país estrangeiro, ou organização nele existente, para gerar
conflito ou divergência de caráter internacional entre o Brasil e qualquer outro país, ou para lhes
perturbar as relações diplomáticas:
Pena - reclusão, de quatro a oito anos.
Resultado mais grave
1º Se resulta ruptura de relações diplomáticas:
Pena - reclusão, de seis a dezoito anos.
2º Se resulta guerra:
Pena - reclusão, de dez a vinte e quatro anos.
A paz social;
PROCEDIMENTOS COMUNS
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Crimes de detenção
Crimes de reclusão
Contravenções penais
Arts. 394-405 e 498-502 do CPP
Art. 539 do CPP art. 129, I da CF
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
PREVISTO NO CPP PREVISTO EM OUTRAS LEIS
Crimes: Crimes:
Dolosos contra a vida (júri)
Abuso de autoridade – L 4.898/65
Art. 406-497
Economia popular – L 1.521/51
Responsa. Func. Públicos
Arts. 513-518 Tóxicos – L 6.368/76
Arts. 519-523
Propriedade material
Arts. 524-530
13. DENÚNCIA
40
CPPM - Art. 35. O processo inicia-se com o recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-se com a
citação do acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível, quer
resolva o mérito, quer não.
o nome, idade, profissão e residência do acusado, ou esclarecimentos
pelos quais possa ser qualificado;
a classificação do crime;
REFERÊNCIAS
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 6.ª ed. ver. Atual. São
Paulo: Atlas, 1999.