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Aliquota 4 Por Cento Janeiro PDF
Aliquota 4 Por Cento Janeiro PDF
SUMÁRIO
pág.
Perguntas e respostas............................................................................................................... 11
Alíquota............................................................................................................................................11
Crédito.............................................................................................................................................12
Nota fiscal........................................................................................................................................13
FCI....................................................................................................................................................13
CST..................................................................................................................................................14
Substituição tributária......................................................................................................................15
Simples Nacional.............................................................................................................................15
Orientações ....................................................................................................................................16
- Legislação aplicável
Resolução Senado Federal nº 13/2012
Convênio ICMS nº 123/2012
Nota Técnica 2012/005
Ajuste Sinief nº 19/2012
Ajuste Sinief nº 20/2012
Ajuste Sinief nº 27/2012 e retificação
Ato Cotepe/ICMS nº 61/2012
Resolução Camex nº 79/2012
1. Introdução
Com o objetivo de evitar a denominada “Guerra Fiscal”, onde Unidades da Federação
concedem benefícios fiscais para empresas instaladas em seus territórios sem respaldo
em convênio ICMS, condição essa exigida pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei
Complementar nº 24/1975, o Senado Federal editou a Resolução SF nº 13/2012 para fixar em
4% a alíquota interestadual do ICMS nas operações com bens e mercadorias importadas do
exterior, a partir de 1º.01.2013.
Neste texto, veremos as condições para a aplicação dessa alíquota nas operações
interestaduais com bens e mercadorias importadas.
(Constituição Federal de 1988, art. 155, § 2º, IV, VII, “a” e XII, “g”; Lei Complementar nº 24/1975;
Resolução SF nº 13/2012)
a) aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a
serem definidos em relação a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara
de Comércio Exterior (Camex) (veja item 8);
b) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos
de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991,
10.176/2001 e 11.484/2007; e
c) às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.
(Resolução SF nº 13/2012, §§ 4º e 5º; Ajuste Sinief nº 19/2012, cláusula terceira)
5. Conteúdo de Importação
Conteúdo de Importação (referido no item 4) é o percentual correspondente ao
quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída
interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.
Exemplo:
Conteúdo de Importação
- Valor total da saída interestadual: R$ 10.000,00
- Valor da parcela importada do exterior: R$ 5.000,00
(R$ 5.000,00 ÷ R$ 10.000,00) x 100 = 50%
- Conteúdo de Importação: 50%
O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última
aferição, a mercadoria ou o bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a
novo processo de industrialização.
Considera-se:
a) valor da parcela importada do exterior aquele da importação que corresponde ao
valor da base de cálculo do ICMS incidente na operação de importação; e
b) valor total da operação de saída interestadual o valor total do bem ou da mercadoria,
incluídos os tributos incidentes na operação própria do remetente.
(Ajuste Sinief nº 19/2012, cláusula quarta)
(Ajuste Sinief nº 19/2012, cláusula quinta e Anexo Único, na redação dada pelo Ajuste Sinief nº 27/2012)
9. Regulamentação estadual
A seguir apresentamos, sob o formato de tabela, a regulamentação dos atos legais
pelas Unidades da Federação publicados até 18.01.2013.
Regulamentação
ESTADOS AJUSTES e ATO
RESOLUÇÃO 13/2012 CONVÊNIO 123/2012
COTEPE 61/12
Acre Lei Complementar nº 254/2012 - -
Alagoas - - -
Amapá - - -
Amazonas Lei Complementar nº 112/2012 - -
Bahia Lei nº 12.605/2012 - -
Ceará - - Decreto nº 31.095/2013
Distrito Federal - - -
Regulamentação
ESTADOS AJUSTES e ATO
RESOLUÇÃO 13/2012 CONVÊNIO 123/2012
COTEPE 61/12
Espírito Santo Decreto nº 3.185- R/2012 Decreto nº 3.185-R/2012 Decreto nº 3.145/2012
Lei nº 17.917/2012 - Comunicado SAT nº 1/2013
(disponível apenas no site
Goiás da Sefaz/GO)
Maranhão Medida Provisória nº 141/2012 - -
Lei nº 9.856/2012; Decreto nº 1.520/2012; Decreto nº 1.520/2012
Mato Grosso Decreto nº 1.529/2012 Decreto nº 1.532/2012
Lei nº 4.286/2012; Decreto nº 13.542/2012; Decreto nº 13.542/2012
Mato Grosso do Decreto nº 13.542/2012; Decreto nº 13.543/2012
Sul Decreto nº 13.548/2012
Lei nº 20.540/2012; Lei nº 20.540/2012; -
Minas Gerais Decreto nº 46.131/2013 Decreto nº 46.131/2013
Pará - - -
Paraíba Decreto nº 33.615/2012 Decreto nº 33.615/2012 Decreto nº 33.615/2012
Paraná Decreto nº 6.890/2012 Decreto nº 6.887/2012 Decreto nº 6.890/2012
Lei nº 14.883/2012;
Decreto nº 39.053/2013;
Pernambuco Decreto nº 38.995/2012 Decreto nº 38.995/2012 Decreto nº 38.995/2012
Lei nº 6.294/2012; Decreto nº 15.041/2012 Decreto nº 15.041/2012
Piauí Decreto nº 15.041/2012
Rio de Janeiro - - -
Rio Grande do Decreto nº 23.237/2013 Decreto nº 23.237/2013 Decreto nº 23.237/2013
Norte
Rio Grande do
Sul Decreto nº 49.982/2012 Decreto nº 49.929/2012 Decreto nº 49.982/2012
Decreto nº 17.455/2012; Decreto nº 17.455/2012; Decreto nº 17.492/2013
Rondônia Decreto nº 17.492/2013 Decreto nº 17.492/2013
Roraima Decreto 14.968-E/2012 Decreto nº 14.968-E/2012 Decreto nº 14.968-E/2012
- Decreto nº 1.318/2012; -
Santa Catarina Decreto nº 1.319/2012
São Paulo Portaria CAT nº 174/2012 Portaria CAT nº 174/2012 -
Sergipe - Portaria Sefaz nº 1/2013 -
Tocantins Lei nº 2.681/2012 Decreto nº 4.718/2013 -
Perguntas e respostas______________________________________________________
Alíquota
1 Na operação interestadual destinada a não contribuinte do ICMS, poderá ser
utilizada a alíquota de 4%?
Não. Na venda interestadual destinada a não contribuinte de ICMS, deve ser utilizada a
alíquota interna do Estado de origem.
(CF/1988, art. 155, § 2º)
10 Se o produto importado não tiver similar nacional, qual a alíquota do ICMS a ser
utilizada na operação interestadual entre contribuintes do ICMS?
Nesse caso, a alíquota de ICMS aplicável será de 7% ou 12%, ou seja, será a alíquota
aplicável em operações interestaduais entre contribuintes prevista na Resolução SF nº
22/1989.
Os critérios para definição dos produtos sem similar nacional estão previstos na Resolução
Camex nº 79/2012.
(Resolução SF nº 22/1989/ Resolução SF nº 13/2012)
Crédito
1 Há alguma restrição para crédito do ICMS decorrente da diferença entre a alíquota
praticada no desembaraço aduaneiro e a saída interestadual de 4% para produtos
importados?
Não. No momento do desembaraço aduaneiro, o contribuinte estadual recolherá o ICMS
com base na alíquota interna prevista para o produto objeto da importação, como, por
exemplo, 18%. Na saída desta para outra Unidade da Federação, será aplicada a alíquota
de 4% para produtos importados. Nessa situação, terá crédito de 14%.
(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, I)
Nota fiscal
FCI
3 Para fins de cálculo do Conteúdo de Importação (CI), quais valores devem ser
utilizados?
No cálculo do CI, o contribuinte utilizará a média aritmética ponderada das entradas
(insumos) e das saídas dos bens e mercadorias (produto acabado).
(Ajuste Sinief nº 19/2012, cláusula quinta, § 1º)
CST
Diante disso, com qual CST e alíquota o comprador revenderá a mercadoria para
outra Unidade da Federação?
Nesse caso, a alíquota aplicável será de 4% para toda a cadeia e o CST será “3” para
todos. A descrição deste CST é “3 - nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de
Importação superior a 40%”.
(Ajuste Sinief nº 20/2012, cláusula primeira)
Substituição tributária
Simples Nacional
Orientações
1. Camex
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) divulgou orientações sobre a lista de produtos
sem similar nacional, a qual reproduzimos a seguir.
1 Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que esteja classificado
em um dos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012?
Resposta. Para se caracterizar a ausência de similaridade, não basta que o bem esteja
classificado nos capítulos e códigos NCM citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012. Também se faz necessário que a alíquota do
imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento.
2 Para que um bem seja considerado sem similar nacional basta que a alíquota
correspondente do imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento?
Resposta. Para se caracterizar a ausência de similaridade, não basta que a alíquota
correspondente do imposto de importação esteja fixada em zero ou dois por cento.
Também se faz necessário que o bem esteja classificado nos capítulos ou códigos NCM
citados no inciso I do art. 1º da Resolução Camex nº 79, de 1º de novembro de 2012.
4 O produto que importo classifica-se em código NCM cuja descrição não reflete a
especificidade do bem. Além disso, o código remete a uma alíquota de imposto de
importação superior a 2%. Nesse caso, como devo proceder para que o produto
importado seja considerado sem similar nacional?
Ver resposta ao item 3.
6 Qual a base legal para excluir os produtos importados sem similar nacional da
alíquota interestadual de 4% referente ao ICMS?
Resposta. No caso, o Senado Federal invocou a competência atribuída pelo art. 155, § 2º,
IV, da Constituição Federal para editar a sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012, que
fixou a alíquota interestadual de ICMS em 4%, ressalvando os bens sem similar nacional.
7 Porque as alíquotas zero ou dois constantes das listas de exceção à TEC (Letec e
Lebit) também foram utilizadas na elaboração dos critérios para definir bem sem
similar nacional?
Resposta. O Senado Federal, por meio da sua Resolução nº 13, de 25 de abril de 2012,
atribuiu à Camex a incumbência de definir os critérios para elaboração da lista de bens
sem similar nacional. Para cumprir a função, foram reutilizados os mesmos critérios que
nortearam a negociação da TEC no âmbito do Mercosul. Para manter a coerência da
norma expedida pela Camex (Resolução nº 79, de 1º de novembro de 2012) estendeu-se
o mesmo critério para a Letec e a Lebit. No processo de formação da TEC, os produtos
não produzidos na região (Mercosul), em geral, foram gravados com alíquotas do Imposto
de Importação de zero ou 2%. No entanto, deve se ressaltar que não basta a alíquota zero
ou dois para que o bem seja considerado sem similar nacional. Para que a mercadoria
seja assim considerada faz-se também necessário que ela esteja classificada em NCM
pertencente a um dos capítulos ou códigos citados no inciso I do art. 1º da Resolução
Camex supracitada.
Fonte: http://camex.gov.br/conteudo/exibe/area/1/menu/76/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20
n%C2%BA%2079/2012%20-%20Lista%20de%20Bens%20sem%20Similar%20Nacional
2. Confaz
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou, em seu site, perguntas
e respostas sobre a aplicação da alíquota de 4% nas operações interestaduais com
produtos importados.
A seguir, reproduzimos as perguntas disponíveis em 21.01.2013.
PERGUNTAS RESPOSTAS
Se o conteúdo de importação for inferior a 40% é obrigatório o Todo o contribuinte que, concomitantemente, realize industrialização de/com mercadoria
cadastro da FCI? ou bem importado do exterior e também realize operação interestadual com tais
mercadorias ou bens deverá apresentar a FCI, independentemente do percentual do
conteúdo de importação.
É obrigatório prestar informações na NF-e? Sim. Todos os contribuintes que realizem operações com bens ou mercadorias importados
ou com conteúdo de importação, internas ou interestaduais, estão obrigados a prestar
informações na nota fiscal, conforme previsto na cláusula sétima do Ajuste SINIEF 19/2012 e
Nota Técnica 2012.005b, publicada no Portal da Nota Fiscal Eletrônica no endereço
www.nfe.fazenda.gov.br.
Na eventualidade de prorrogação da Resolução 13 do Senado, as A Resolução 13/2012 entrou em vigor em 01/01/2013. A alíquota de 4% nas operações
demais normas decorrentes seriam também prorrogadas? interestaduais, nas situações mencionadas na Resolução do Senado Federal n.º 13/2012,
começou a vigorar em 01/01/2013.
Existe previsão de prorrogação de prazo para entrega da FCI? Sim. O início da obrigatoriedade de preenchimento e entrega da Ficha de Conteúdo de
Importação - FCI, prevista nas cláusulas quinta e sexta do Ajuste SINIEF 19/12 foi adiada para
o dia 1° de maio de 2013, pelo Ajuste SINIEF 27/12 de 24/12/2012.
Vale ressaltar que houve adiamento somente da entrega da FCI e a inclusão do seu número
de controle na NF-e. As demais informações (valor da parcela importada e o conteúdo de
importação) deverão constar da NF-e a partir de 01/01/2013.
Existe previsão de prorrogação de prazo para a indicação do número da Sim. De acordo com o Ajuste SINIEF 27/12 de 24/12/2012, está dispensada até 01/05/2013,
FCI na nota Fiscal Eletrônica? a indicação do número da FCI na nota fiscal eletrônica emitida para acobertar as operações
a que se refere o Ajuste SINIEF 19/2012.
Já existe leiaute da FCI? Sim. Foi publicado no DOU de 24/12/2012, o Ato COTEPE /ICMS N° 61/2012, que dispõe
sobre as especificações técnicas para o preenchimento e transmissão da Ficha de Conteúdo
de Importação - FCI.
Em que casos se aplica a alíquota de 4%? A alíquota de 4%, conforme estabelecido pela Resolução n ° 13/2012, aplica-se nas
operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o
desembaraço aduaneiro:
1) Não tenham sido submetidos a processo de industrialização;
2) Submetidos a processo de industrialização, resultem em mercadorias ou bens com
Conteúdo de Importação superior a 40%.
Em que casos não se aplica a alíquota de 4% nas operações Não será aplicada a alíquota de 4% nas operações interestaduais:
interestaduais com bens e mercadorias importadas ou com conteúdo
de importação? - Com bens e mercadorias importados do exterior que, submetidos a qualquer processo de
transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento,
renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de
Importação inferior a 40%;
- Aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos
em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) –
Resolução CAMEX nº 79/2012;
- Aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos (Decreto-Lei
288/67- ZFM, Lei 8.248/91 – Informática e Automação e Lei 11.484/2007 – PADIS/PATVD e
respectivas atualizações)
- Às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.
Como fazer o cálculo do ICMS de substituição tributaria? Nas operações com bens e mercadorias importados ou com conteúdo importado, que se
enquadrem nas hipóteses previstas na Resolução do Senado Federal n° 13/2012, deverá ser
aplicada a alíquota de 4% para o cálculo do ICMS devido na operação própria do remetente,
e a alíquota prevista na legislação da unidade federada de destino, para efeitos de
determinação do valor do ICMS a ser recolhido por substituição tributária (ICMS-ST).
Não houve alteração na fórmula de cálculo do ICMS ST, apenas na alíquota a ser aplicada na
operação interestadual (=4%).
Considera-se valor total da operação de saída interestadual o valor O valor total da operação de saída interestadual é o valor total do bem ou da mercadoria,
total de bem ou mercadoria, incluídos os tributos incidentes na incluídos os tributos incidentes na operação própria do remetente. Caso incida o IPI na
operação própria do remetente, inclusive o IPI? operação, o mesmo deve ser incluído.
Podemos aplicar a alíquota de 4% nas operações interestaduais com Nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, constantes
mercadorias que estejam no estoque da empresa (bens/mercadorias no estoque da empresa em 31/12/2012, que se enquadrem nas hipóteses previstas na
importados) que foram desembaraçadas anteriormente? Resolução do Senado Federal n° 13/2012, deverá ser aplicada a alíquota de 4%.
Para atendimento das obrigações relativas ao preenchimento da FCI e das informações a
serem prestadas na Nota Fiscal, na impossibilidade de se determinar o valor da importação,
poderá ser considerado o valor da última importação do bem ou mercadoria.
Estoques. Questionamentos em relação à cláusula quarta do Ajuste a) Deverá ser utilizado o valor da saída interestadual em questão para cálculo do conteúdo
SINIEF nº 19, de 07/11/2012: de importação.
a) Caso a empresa não tenha nenhuma saída interestadual nos
períodos anteriores ao cálculo, como fará para calcular o coeficiente de b) Não há necessidade de alteração de código de origem dos estoques. O que o Ajuste
importação para saber qual a alíquota a ser aplicada em futura venda SINIEF 20/2012 prevê é que, a partir de 01/01/2013, sejam informados os novos CST nas
interestadual? operações de saída com bens e mercadorias importados ou com conteúdo de importação,
b) Os produtos em estoque em 31/12/2012, que tenham origem 0 e incluídos os que a empresa possua em estoque em 31/12/2012.
em 2013, face às novas regras, a origem passará a 3. Devemos alterar a
origem dos produtos em estoque com base em uma única nota de c) A origem dos produtos é determinada pela entrada. As saídas devem indicar os novos
nosso fornecedor em 2013? códigos CST, constantes do Ajuste SINIEF 20/2012. Caso haja necessidade de adequação da
c) A EFD de fev/2013, as empresas devem informar o estoque em EFD, será oportunamente divulgada aos contribuintes.
31/12/2012. Esse estoque já terá as respectivas FCI, que conforme o
coeficiente de importação, determinará a origem do produto. Caso a
origem desses produtos mude em jan/2013, a informação no EFD será
diferente da FCI gerada em 31/12/2012. Haverá cruzamento dessas
informações no envio da EFD?
É obrigatório o preenchimento da FCI quando o Conteúdo de Todos os contribuintes que realizem operações interestaduais com bens ou mercadorias
Importação for menor que 40%? importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização no seu
estabelecimento, deverão preencher a Ficha de Conteúdo de Importação – FCI,
Em que situações é obrigatório informar no campo próprio da Nota De acordo com a Cláusula sétima do Ajuste SINIEF 19/2012, deverá ser informado em campo
Fiscal Eletrônica o previsto no inciso I do Ajuste SINIEF 19/2012? próprio da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e:
“I - o valor da parcela importada do exterior, o número da FCI e o Conteúdo de
Importação expresso percentualmente, calculado nos termos da cláusula I - o valor da parcela importada do exterior, o número da FCI e o Conteúdo de Importação
quarta, no caso de bens ou mercadorias importados que tenham sido expresso percentualmente, no caso de bens ou mercadorias importados que tenham sido
submetidos a processo de industrialização no estabelecimento do emitente”; submetidos a processo de industrialização no estabelecimento do emitente;
II - o valor da importação, no caso de bens ou mercadorias importados que não tenham sido
Em que situações é obrigatório informar no campo próprio da Nota submetidos a processo de industrialização no estabelecimento do emitente.
Fiscal Eletrônica o previsto no inciso II do Ajuste SINIEF 19/2012?
“II - o valor da importação, no caso de bens ou mercadorias importados que Ou seja:
não tenham sido submetidos a processo de industrialização no
estabelecimento do emitente”. *Operação INTERNA
1) Emitente da Nota Fiscal (vendedor) NÃO realizou processo de industrialização com a
mercadoria: Informar o valor da importação
2) Emitente da Nota Fiscal (vendedor) REALIZOU processo de industrialização com a
mercadoria: Informar o valor da importação.
* Operação INTERESTADUAL
1) Emitente da Nota Fiscal (vendedor) NÃO realizou processo de industrialização com a
mercadoria: Informar o valor da importação.
2) Emitente da Nota Fiscal (vendedor) REALIZOU processo de industrialização com a
mercadoria: Informar o valor da parcela importada do exterior, o número da FCI e o
Conteúdo de Importação expresso percentualmente.
Enquanto não forem criados campos próprios na NF-e, as informações acima descritas
deverão ser incluídas no campo dados adicionais do produto (TAG 325 – infAdProd), este
campo tem a capacidade de receber até 500 caracteres, por item de produto.
Já foi editada a resolução pelo Conselho de Ministros da Câmara de Sim. Os bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional foram definidos
Comércio Exterior (CAMEX) com os bens e mercadorias importadas do pela CAMEX através da Resolução n°79/2012.
exterior que não tem similar nacional? A lista consolidada dos bens e mercadorias está dividida em duas tabelas, disponíveis para
consulta nos links abaixo:
www.camex.gov.br/public/arquivo/arq1353602886.pdf
www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=339
Qual deve ser o valor da parcela importada (R$) a ser informada na O valor a ser informada na NF-e deverá ser o mesmo que foi informado na FCI, qual seja o
nota fiscal? valor unitário da parcela importada do exterior utilizado para a produção do bem ou
Deve ser informado o valor total da parcela importada (total da mercadoria objeto da venda interestadual.
importação), ou deve ser informado o valor da parcela importada
proporcional ao produto final vendido em cada nota fiscal?
As orientações contidas nesse e-mail não produzem efeitos jurídicos de consulta tributária. Dúvidas e esclarecimentos sobre casos específicos e concretos
deverão ser obtidos junto à Secretaria de Fazenda do Estado ou do Distrito Federal de jurisdição fiscal do contribuinte consulente.
Fonte: http://www.fazenda.gov.br/confaz/