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ISAAC NEWTON – OBRAS

Fontes: http://www.ghtc.usp.br/Biografias/Newton/Newton3.htm
http://astro.if.ufrgs.br/bib/newton.htm
http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/dinamica/leis_Newton/
http://www.sbfisica.org.br/rbef/pdf/v18a33.pdf
http://www.mundoeducacao.com/fisica/newton-as-cores.htm
Livro de Física – Mecânica, editora Saraiva

Introdução às obras:
Em 5 de julho de 1687, os Principiaforam publicados, um livro
amplamente erudito, o qual não era entendido por um não catedrático do
assunto. Tal qual a ciência, esse livro foi dividido em partes, para assim,
elucidar um assunto por vez. IsaacNewton deu continuidade às descobertas de
cientistas como Galileu Galilei, R. Descartes, J. Kepler e outros. Ele reconhecia
que aquilo o que havia descoberto se devia à precedentes esforços, e afirmava
que: “Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”.
No ano de 1704, agora como presidente da Royal Society, ante a morte
de Robert Hooke, Newton publicou a Opticks, obra que permanecera
escondida por quase 30 anos, a qual apresentava através de uma metodologia
científica a Teoria da Luz.
Seu trabalho mais importante foi em mecânica celeste, que culminou
com a Teoria da Gravitação Universal. Profundamente religioso, Isaac Newton
se empenhou em obras teológicas num determinado momento de sua vida, as
quais também foram inscritas em seu livro Principia.

AS TRÊS LEIS DE NEWTON:

Primeira Lei de Newton: Lei da Inércia


Contida nos Principia, essa lei assegura que os corpos permanecem em
seu estado natural, repouso ou movimento retilíneo e uniforme. Assim, um
objeto em repouso, em razão de sua inércia, tende a permanecer neste mesmo
estado. E um corpo no qual foi iniciado um movimento irá, por tenência,
permanecer em movimento retilíneo e uniforme. Antes desta descoberta,
achava-se, como Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) propôs, que os objetos
procuram, por meio do movimento o seu “lugar natural de repouso”, por
exemplo, uma bola que jogada para cima, ulteriormente cai ao solo, logo o solo
é seu “estado de repouso”.

Segunda Lei de Newton: Lei Fundamental da Dinâmica


Por meio desta, pode-se fazer previsões (velocidade e tempo, por
exemplo) sobre corpos fora do repouso. Newton descobriu que a Força (F) é
proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa. A unidade
de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale a kg m/s²
(quilograma metro por segundo ao quadrado).
Isaac Newton provou então, que as mudanças na velocidade são
resultantes de forças agindo sobre uma partícula.E como a variação da
velocidade ocorre, por conseguinte haverá uma aceleração, que está
intrinsecamente à força.
Os usos das descobertas do físico vão além academia científica, no
nosso cotidiano a usamos para descobrir a massa de um objeto, a força
necessária para locomover um móvel de x massa e outros.
Por exemplo, se apenas uma pessoa empurrar um carro sem partida
para fazê-lo pegar no arranque, numa rua plana, dificilmente conseguirá a
aceleração necessária. Entretanto, se três ou quatro pessoas empurrarem
simultaneamente, o carro adquirirá a aceleração suficiente para conseguir o
arranque. Uma força maior aplicada sobre a mesma massa resultará numa
aceleração proporcionalmente maior.

Terceira Lei de Newton: Ação e Reação


Se há uma força de A em B (ação), então há uma força correspondente
de B em A (reação). As forças de ação e reação têm o mesmo módulo,
sentidos postos, mesma direção e mesma natureza. Mesmo tendo a mesma
intensidade, as duas forças não produzirão, indistintamente, os mesmos efeitos
no corpo ao qual estão sendo aplicadas.
Estamos “presos ao chão” ante o campo gravitacional da Terra, assim,
somos puxados verticalmente para baixo, mediante a aceleração gravitacional.
A força atrativa dos corpos é chamada de força peso. É uma força que atua no
corpo gravitacional de um corpo celeste. De acordo com o Princípio de Ação e
Reação, os corpos então puxados, por sua vez, puxam para si mesmo o
planeta, contudo, a diferença da massa entre a Terra e o corpo é tamanha que
só se observa o deslocamento do corpo, pois para uma mesma força, a
aceleração que decorre depende da massa de cada corpo.
O peso, nada mais é do que o produto da massa pela gravidade, isto é,
P=m.g. Como o peso é uma força, também é medido em newtons ou, nem tão
comum, em quilogramas-força. A propósito, 1 kgf é a intensidade da força com
que um objeto de massa 1kg é atraído pela Terra, com aceleração gravitacional
de 9,8 m/s² (g=9,8 m/s²). Logo, convertendo em newtons, 1 kg.9,8 m/s² = 9,8 N.
Por tal, 1 kgf equivale a 9,8 N.
Há também, uma distinção de massa e peso. Massa designa a
quantidade de matéria de um corpo, a qual é geralmente medida em gramas. O
peso varia de acordo com a aceleração gravitacional do local, por exemplo, um
corpo de massa 5 kg, num local de aceleração gravitacional de 3,7 m/s² como
Marte, terá um peso de 18,5 N.

Lei da Gravitação Universal


Esses princípios ajudaram no entendimento do movimento dos corpos
celestes, com base nas leis de Kepler e suas três leis do movimento, Newton
pôde elaborar tal lei. Há alguns movimentos planetários que não aderem à tais
leis e só podem ser explicados pela Teoria da Relatividade Geral de Albert
Einstein. No entanto, Newton não desvendou o que realmente acontece no
nosso Sistema Solar, e no seu livro Principia, Deus foi a explicação para esse
mistério, Deus havia, no momento da criação, “colocado” os planetas de modo
que permanecessem naquelas órbitas.
Por meio dessa formulação, Newton que dois corpos se atraem
segundo uma força que é diretamente proporcional a suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância que o separa. Logo:

A partir disso, pôde-se deduzir que a expressão que determina a


aceleração da gravidade em qualquer corpo celeste:

Teoria sobre Luz e Cores


Em 1672, Isaac Newton publicou seu primeiro artigo acerca da natureza
da luz branca e das cores. Por meio de um experimento Newton percebeu a
dispersão da luz branca, ou seja, conseguiu visualizar que se a mesma
incidisse sobre um prisma de vidro, totalmente polido, dava origem a inúmeras
outras cores. Foi a partir daí que começou seus estudos sobre as cores dos
corpos.
Muitos anos antes de Newton, já se tinha a ideia de que a luz branca
dava origem a um feixe colorido quando atravessava um prisma de vidro. No
entanto, nessa época tinha-se a ideia de que o aparecimento das cores a partir
da luz branca acontecia em razão das impurezas que a mesma recebia quando
incidia sobre o prisma de vidro.
Isaac Newton curioso em descobrir por que tal acontecimento ocorria, pegou
um prisma totalmente polido e o colocou frente a um orifício que ele mesmo
fizera na janela do seu quarto.
Com esse feito, ele percebeu que a luz branca, proveniente do Sol, se
dispersava em feixes coloridos e a esse conjunto de cores chamou espectro.
Newton não era a favor da ideia de que esse colorido surgia devido a
impurezas existentes no prisma. Assim sendo, realizou novo experimento onde
deixava apenas uma cor passar através de um segundo prisma. Com isso,
verificou que o mesmo não adicionava nada ao feixe de luz que incidia sobre
ele. Dessa forma, o físico lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim
formada pela mistura ou superposição de todas as cores do espectro, e
concluiu ainda que a luz se decompõe por causa da refração que sofre ao
passar de um meio para outro com índices de refração diferentes.
Além de fazer o estudo sobre a dispersão da luz, Newton teorizou sobre
as cores dos corpos. Segundo ele “as cores de todos os corpos são devidas
simplesmente ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior
quantidade do que as outras”. Essa teoria teve grande oposição no meio
científico, fato esse que levou Isaac Newton a publicar seus trabalhos sobre a
óptica somente muitos anos mais tarde.

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