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Curso: Ciências Sociais

Disciplina: Teoria Econômica


Período: 2° segundo 2018/2
Professor: Dr. José de Lima Soares
Aluno: Antonio Domingos Dias

Para a Crítica da Economia política

Os Economistas

Marx, Karl e Gorender, Jacob

Catalão
Agosto - 2018
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Primeira Parte

Da Alienação ao Valor do Trabalho

No prefacio a crítica da economia política, inseriu Marx o seu currículo de


estudos e publicações no domínio da investigação econômica. Valendo-nos
dessas informações extremamente sucintas, seguiremos o fio de uma trajetória
intelectual que se incluiu entre as mais influentes no mundo contemporâneo.
Desde logo, esclareça-se que a evolua-o do pensamento econômico marxiano e
inseparável da elaboração da teoria do materialismo histórico. E é também
inseparável da colaboração com Engels, tão estreitas que, sob vários aspectos,
as contribuições pessoais se tornam indistinguíveis. (p.07).
Tais concepções seriam longo adiante superadas, mas outras ideias de
Engels se incorporaram em definitivo a elaboração; ao marxismo no âmbito da
Economia Politica. Figuram entre elas, em primeiro plano, a refutação da "Lei de
Say" (sobre a harmonia entre produção e consumo) com base na observação da
periodicidade das crises econômicas; a crítica à teoria da população de Malthus,
sob os argumentos da sua inspiração numa situação histórica transitória e da
possibilidade de ampliação da produção agrícola mediante aplicação das
conquistas das ciências naturais, a tendência inelutável da concorrência para
engendrar o monop6lio; e a coexistência constante do sistema capitalista com um
contingente de trabalhadores sem emprego. (p.08).
Em 1845-46, Marx e Engels escreveram, como coautores, A Ideologia
Alemã, que também teria o destino da publicação póstuma. A parte mais
importante do volumoso texto e o ensaio inicial dedicado à refutação de
Feuerbach, do qual os coautores definitivamente se separam. A refutação ganhou
seu aspecto positivo na primeira exposição do materialismo histórico. Ou seja,
aquela altura, Marx e Engels já possuíam formuladas de maneira ainda tosca,
uma teoria histórica sociológica original, que ambos iriam desenvolver durante
quarenta anos de intensa colaboração. (p. 09).
A aceitação da teoria econômica não implicou alinhamento ideológico.
Além de observar que Ricardo faz a identificação "cínica" entre chapéus e
trabalhadores, pais uns e outros tem seu valor determinado pelo tempo de
trabalho necessário a sua produção, Marx destacou a importância da literatura
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dos ricardianos de tendência socialista: Hodgskin, Thompson, Bray e outros. Tais


publicitas ingleses seriam olvidados na própria Inglaterra, não fossem as
numerosas referencias que lhes fez o autor de o capital. Neles, sem duvida,
encontrou Marx uma ponte entre Ricardo economista burguês por excelência - e o
comunismo. Mas, já na miséria da filosofia, estava consciente do caráter ut6pico
que o socialismo assumia nos ricardianos de esquerda, diante dos quais
Proudhon carência de originalidade. (p. 10).

Materialismo Histórico e Método da Economia Politica

O sistema econômico marxiano, não só distinto dos clássicos burgueses


como oposto a eles, nasceria no exílio londrino, a partir de 1850, após a agitada
participação de Marx e Engels nos acontecimentos revolucionários que sacudiram
a Alemanha e outros países europeus, nos dois anos anteriores. (p. 10).
No Prefácio, além das informações curriculares já referidas, figura a mais
condensada e famosa síntese do materialismo histórico. A prioridade
metodológica atribuída à economia política tem sua explicação ontológica na
conclusão de que nela reside a anatomia da sociedade civil, cujo conceito
compreende a totalidade das relações materiais de vida. A dialética entre forças
produtivas e relações de produção, bem como entre base econômica e
superestrutura ideológica e institucional, determina a sucessão dos modos de
produção e das formações sociais. A sociedade burguesa e declarada forma
transitória de organização social a ultima forma antagônica. (p. 11).
Se produção, distribuição, circulação e consumo são pressupostos e
determinantes umas das outras, cabe à produção a determinação fundamental. E
ela o ponto de partida sempre recorrente do processo, sua razão de ser mais
essencial, o resumo de todas as distintas fases. Por isso mesmo, Marx chamara
de modo de produção a organização social da atividade econômica, criando um
conceito axial para todo o seu sistema teórico. (p. 12).
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Teoria da Mercadoria e do Dinheiro

Por sinal, as duas resenhas de Engels representaram a única repercussão


que o livro de Marx obteve na imprensa. Nos meios universitários e cultos em
geral, o silencio foi completo, todavia, se é verdade que sua temática seria
retomada em o capital, não e menos verdade que a Critica tem significação
original de alta categoria na bibliografia marxiana. O livro e constituído de apenas
dois capítulos. O primeiro a mercadoria coincide com o capitulo inicial do livro
primeiro de O Capital, porém é mais sumário. Já define, no entanto, o
procedimento discursivo e algumas teses básicas para o sistema em seu
conjunto. (p. 13).
A relação de troca entre objetos diferentes do ponto de vista físico pede ser
efetuada segundo proporção regular e reciprocamente aceita pelos respectivos
produtores porque aqueles objetos contém uma substancia idêntica, que é o
trabalho invertido em sua produção. E porque esse trabalho, uma vez que
assume caráter social, pode ser medido pelo tempo de sua duração. Assim, se o
intercambio mercantil só tem razão de ser porque se trocam coisas diferentes sob
o aspecto de sua utilidade, tal intercâmbio só é possível porque as coisas
trocadas também são iguais enquanto mercadorias, uma vez que possuem a
substância social comum e comensurável do valor. (p. 14).
Ao monopolizar a função de medida do valor das demais mercadorias, o
dinheiro permanece mercadoria, porém deixa de ser uma simples mercadoria
igual às outras. O dinheiro torna-se mercadoria absoluta, a única que, a qualquer
momento, pode ser trocada por qualquer outra, conforme, está claro, proporções
variáveis para tanto, o dinheiro não precisa constituir um padrão variável do valor,
(como, em vão, pretendeu Ricardo), más, bem ao contrário, deve variar seu
próprio valor de acordo com as alterações no tempo social de trabalho para a
produção dos metais preciosos. (p. 15).
Dada sua função de medida do valor, o dinheiro vem a preencher as
funções de meio de circulação ou de moeda e de meio de pagamento. Serve de
intermediário nas trocas mercantis e pode ser acumulados para a efetivação de
pagamentos em datas futuras, marcadas por compras a termo, empréstimos,
contratos etc. (p. 15).
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Elementos da Teoria dos Salários

A formulação marxiana da função do entesouramento na moderna


economia capitalista decerto prefigura o conceito de "preferencia pela liquidez”
cunhada por Keynes, apesar das bases teóricas opostas e da ênfase em
aspectos diferentes. Apesar também da opinião depreciativa de Keynes acerca de
Marx. Após a cessão da paridade oficial do dólar com o ouro, a partir de 1971, os
sistemas monetários dos países capitalistas dão a impressão de completa
desvinculação com o lastro metálico, regulando-se, em consequências, por outras
leis que não as enunciadas pelo autor da Critica. (p. 17)
A Crítica da Economia Politica termina com uma nota de rodapé que
anuncia um terceiro capitulo sabre a transformação do dinheiro em capital. Ao
invés, porém, desse terceiro capitulo, veio a publico, em 1867, o Livro Primeiro de
O Capital, em obediência a alterações no projeto do autor. No longo intervalo
entre as duas obras, o movimento operário retornou a uma fase ascensional e
Marx aumentou a atuação pratica, em detrimento da continuidade do trabalho
teórico. Em 1864, empenhou-se nas articulações que resultaram na fundação da
Associação Internacional dos Trabalhadores, mais tarde celebrizada como
Primeira Internacional. Foi em duas sess6es do Conselho Geral da Associação,
em 1865, que Marx proferiu a conferencia cuja edição póstuma, originalmente em
inglês, recebeu o titulo de Salário, Preço e Lucro. (p. 18).
Embora não a mencione, Marx opõe-se, em sua conferencia, a chamada
"lei de ferro dos salários", segundo a qual os salários tenderiam, de maneira
irresistível, ao mínimo da subsistência física dos trabalhadores. Por antecipação
seus argumentos se contrapõem a tese da pauperização absoluta da classe
operária, que continua a ser-lhe atribuída com frequência, mas incorretamente.
(p. 19).
Assim, não ha uma férrea lei econômica dos salários, que os empurra ao
mínimo vital, nem a condição operária sob o capitalismo implica a fatalidade da
miséria cada vez mais acentuada. Não obstante, o que a classe operaria pode
conquistar no regime capitalista se submete as limitações e a precariedade
impostas pelos mecanismos imanentes desse regime. (p. 20).
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O Fetichismo do Capital

O último segmento deste volume reproduz um esboço de Marx, editado


como apêndice das Teorias da Mais-Valia obra planejada para constituir o Livro
Quarto de O Capital, não tendo, porém, saído da fase de rascunho. O esboço
contem ideias aproveitadas em varias partes de O Capital. O trecho final expõe
observações históricas que figuram no capitulo XXXVI do Livro terceiro, sobre o
capital de empréstimo nas formatações sociais anteriores ao capitalismo. Mas,
sem duvida, o tema de maior relevância e o do fetichismo do capital. Trata-se da
dissertação marxiana mais ampla sobre este tema, sendo o capítulo LXVIll do
Livro Terceiro, sobre ·a "formula trinitária", uma condensação de o rendimento e
suas fontes. (p. 21).
Se o Iucro industrial adquire a aparência de remuneração o do trabalho do
empresário, o Iucro comercial pode ser com justificação não menos idônea,
atribuído ao processo de circulação em si mesmo e não a criação da mais-valia
no processo de produção. Por fim, mistifica-se a origem da renda da terra, cujo
caráter de sobre produto criado por trabalhadores agrícolas e obscurecido para
que seja vista como mero resultado da fecundidade do solo, dadiva da natureza
ao proprietário da terra. Surge daí uma categoria como a de preço da terra, tão
irracional quanta a de preço do dinheiro, medido pela taxa de juros, e a de preço
do trabalho, medido pelo salario. (p. 22).
E, assim, por analogia com a religião cristã, difundiram a formula trinitária
do capital criador de juros, da terra criadora de renda e do trabalho criador de
salário. Ciência com os clássicos, a economia política, ao se vulgarizar,
converteu- se em exercício apologético. (p. 23).
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Segunda Parte

Produção, Consumo, Distribuição, Troca (Circulação)

O objeto deste estudo e, em primeiro lugar, a produção material. Indivíduos


produzindo em sociedade, portanto a produção dos indivíduos determinada
socialmente, e por certo o ponto de partida. O caçador e o pescador, individuais e
isolados, de que partem Smith e Ricardo, pertencem as pobres ficções das
robinsonadas do século XVIII. Estas não expressam, de modo algum como se a
figura aos historiadores da civilização, uma simples reação contra os excessos de
requinte e um retorno mal compreendido a uma vida natural. Do mesmo modo, o
contrato social de Rousseau, que relaciona e liga sujeitos independentes. Por
natureza, por meio de um contrato, tampouco repousa sobre tal naturalismo.
(p. 05).
A ideia que se apresenta por si mesma é esta: na produção, os membros
da sociedade apropriam-se produzem, moldam dos produtos da natureza para as
necessidades humanas; a distribuição determina a proporção dos produtos de
que o individuo participa; a troca fornece-lhe os produtos particulares em que
queira converter a quantia que lhe coube pela distribuição, finalmente no
consume, os produtos convertem-se em objetos de desfrute, de apropriação
individual. A produção cria os objetos que correspondem as necessidades
(Bediirfnissen), a distribuição os reparte de acordo com as leis sociais; a troca
reparte de novo o que já esta distribuído segundo a necessidade individual, e
finalmente, no consumo, o produto desaparece do movimento social,
convertendo-se diretamente em objeto e servidor da necessidade individual
satisfazendo-a no desfrute. (p. 07).

O consumo é também imediatamente produção, do mesmo modo que na


natureza o consumo dos elementos e das substancias químicas e produção da
planta. E claro que, por exemplo, na alimentação, uma forma de consumo, o
homem produz seu próprio corpo; mas isso e igualmente valido para qualquer
outro tipo de consumo, que, de um modo ou de outro, produz o homem. Esta é a
produção consumidora. Apenas diz a Economia - essa produção idêntica ao
consumo e uma segunda produção nascida do aniquilamento do produto da
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primeira. Na primeira o produtor se coisifica, na segunda, e a coisa criada por ele


que se personifica. Assim, pois, essa produção consumidora mesmo sendo uma
unidade imediata da produção e do consumo difere essencialmente da produção
propriamente dita. A unidade imediata em que coincide a produção com o
consumo e o consumo com a produção deixa subsistir sua dualidade imediata.
(p. 08).
Considerando as sociedades na sua totalidade, a distribuição, de um outro
ponto de vista, parece preceder a produção e determina-la - a bem dizer como um
fato pre-econômico. Um povo conquistador partilha a terra entre os
conquistadores, impondo assim certa repartição e certa forma de propriedade de
terra. Determina, portanto, a produção. Ou então escraviza os povos
conquistados, fazendo assim do trabalho escravo a base da produção. Ou ainda,
por meio de uma revolução um povo destrói a grande propriedade fundiária e
divide-a em parcelas, assim, com essa nova distribuição, um novo caráter a
produção. Ou a legislação perpetua a propriedade fundiária em certas famílias; ou
faz do trabalho um privilegio hereditário, imprimindo-lhe desse modo um caráter
de casta. Em todos esses casos e todos são históricos, a distribuição não parece
ser articulada e determinada pela produção, mas, pelo contrario, é a produção
que parece selo pela distribuição. (p. 11).
Quando estudamos um dado país do ponto de vista da economia política,
come amos por sua população, sua divisão em classes, sua repartição entre
cidade e campo, na orla marítima; os diferentes ramos da produção, a exportação
e a importação, a produção e os consumos anuais, os preços das mercadorias
etc. Parece que o correto e começar pelo real e pelo concreto, que são a
pressuposição previam e efetiva; assim, em economia, por exemplo, começar-se-
ia pela população, que e a base e o sujeito do ato social de produção como um
todo. No entanto, graças a uma observação mais atenta, tomamos conhecimento
de que isso é falso. A população e uma abstração. Se desprezarmos, por
exemplo, as classes que a compõem. (p. 14).
A sociedade burguesa é a organização histórica mais desenvolvida mais
diferenciada da produção. As categorias que exprimem suas relações, a
compreensão de sua própria articulação, permitem penetrar na articulação e nas
relações de produção de todas as formas de sociedade desaparecidas, sabre
cujas ruinas e elementos se acham edificadas, e cujos vestígios, não
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ultrapassados ainda, leva de arrastão desenvolvendo tudo que fora antes apenas
indicado que toma assim toda a sua significação etc. A anatomia do homem e a
chave da anatomia do macaco. O que nas espécies animais inferiores indica uma
forma superior não pode, ao contrário, ser compreendido senão quando se
conhece a forma superior. A economia burguesa fornece a chave da economia da
Antiguidade etc. Porém, não conforme o método dos economistas que fazem
desaparecer todas as diferenças históricas e veem a forma burguesa em todas as
formas de sociedade. Pode-se compreender o tributo, o dízimo, quando se
compreende a renda da terra. Mas não se deve identifica-los. (p.17).
Mas a dificuldade não está em compreender que a arte grega e a epopeia
estão ligadas a certas formas do desenvolvimento social. A dificuldade reside no
fato de nos proporcionarem ainda um prazer estético e de terem ainda para nós,
em certos aspectos, o valor de normas e de modelos inacessíveis. Um homem
não pode voltar a ser criança sem cair na puerilidade. Mas não acha prazer na
inocência da criança e, tendo alcançado um nível superior, não deve aspirar ele
próprio a reproduzir sua verdade? Em todas as épocas, o seu próprio caráter não
revive na verdade natural da natureza infantil? Por que então a infância histórica
da humanidade, precisamente naquilo em que atingiu seu mais belo
florescimento, por que essa etapa para sempre perdida não ha de exercer um
eterno encanto? Há crianças mal educadas e crianças precoces. Muitos dos
povos da antiguidade pertencem a essa categoria. Crianças normais foram os
gregos. O encanto que a sua arte exerce sobre nos não esta em contradição com
o caráter primitivo da sociedade em que ela se desenvolveu. Pelo contrario, este
indissoluvelmente ligado ao fato de as condições sociais insuficientemente
maduras em que essa arte nasceu, e somente sob as quais poderia nascer não
poderão retomar jamais. (p. 21).
Considero o sistema da economia burguesa nesta ordem: capital,
propriedade fundiária, trabalho assalariado, estado, comercia exterior, mercado
mundial. Nos três primeiros títulos examino as condições econômicas de vida das
três grandes classes em que se divide a moderna sociedade burguesa; a conexão
dos três seguintes e evidente. (p. 23).
Suprimo uma introdução geral que havia esboçado, pois, graças a uma
reflexão mais atenta, parece-me que toda antecipação perturbaria os resultados
ainda por provar, e o leitor que se dispuser a seguir-me terá que se decidir a
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ascender do particular para o geral. Por outro lado, poderão aparecer aqui
algumas indicações sobre o curso dos meus próprios estudos político-
econômicos. Minha especialidade era a Jurisprudência, a qual exercia, contudo
como disciplina secundaria ao !ado de Filosofia e Hist6ria. Nos anos de 1842/43,
como redator da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung) vi-me pela primeira vez em
apuros por ter que tomar parte na discussão sobre os chamados interesses
materiais. (p. 24).
Os pontos decisivos de nossa opinião foram indicados cientificamente pela
primeira vez, ainda que apenas de uma forma polêmica, em meu escrito Miséria
da Filosofia · (Misere de Ia Philosophie etc.), publicado em 1847 e dirigido. Contra
Proudhon, depois, numa dissertação escrita em alemão sobre o trabalho
Assalariado, onde sintetizei as minhas conferências sobre este tema feitas na
União dos Trabalhadores Alemães de Bruxelas, cuja impressão, todavia, foi
interrompida pela revolução de Fevereiro e por minha subsequente expulsão da
Bélgica. Esse esboço sobre o itinerário dos meus estudos no campo da economia
política tem apenas o objetivo de provar que minhas opiniões, sejam julgadas
como forem e por menos que coincidam com os preconceitos ditados pelos
interesses das classes dominantes, são o resultado de uma pesquisa
conscienciosa e demorada. Mas na entrada para a ciência como na entrada do
inferno e preciso impor a exigência. (p. 27).

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