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PEQUENO MANUAL PARA A SEMANA SANTA

(Ademir Benigno de Oliveira)

“Que Liturgia da Semana Santa seja realizada de modo a poder oferecer ao povo cristão a
riqueza dos ritos e orações; é importante que seja respeitada a verdade dos sinais, se favoreça
a participação dos fiéis e seja assegurada a presença de ministros, leitores e cantores”.

Foi pensando nisso que o GAPES (Grupo de Acólitos da Paróquia Espírito Santo decidiu
elaborar esse “pequeno manual da Semana Santa”, e que se dirige de maneira peculiar às
Equipes de Liturgia, Ministros Extraordinários da Distribuição da Comunhão Eucarística e
principalmente aos ministros do altar com o título de Cerimoniários, Acólitos e coroinhas;
enfim, a todas aquelas pessoas que estão empenhadas e colaboram com os sacerdotes na
comunidade paroquial para a perfeita harmonia da grande Semana Santa do Senhor.

O Presente manual GAPES, é uma adaptação de um outro manual da Semana Santa


elaborado pelo Pe. Rogério Cabral Caetano (Coordenador Diocesano de Liturgia e Cerimônias
Episcopais da Diocese de Campos – RJ) e baseado em suas visitas pastorais às várias paróquias,
comunidades e capelas por onde passou como seminarista. Na ocasião sentiu as dificuldades e
ao mesmo tempo a disponibilidade daqueles leigos e leigas em preparar bem essa “GRANDE
SEMANA”, e porque não dizer grande FESTA (A PASCOA)

Esse “pequeno manual” apesar de ser pautado no Magistério atual e nos livros
litúrgicos renovados, têm falhas! Pois o cerimonial pode ter passado por atualizações e de
acordo com cada realidade paroquial local pode ser adaptado, mas não exime a necessidade
de consultas no “Cerimonial” que se encontra na sua Sacristia Paroquial.

I - DOMINGO DE RAMOS:

a) Deve-se marcar uma única e grande, procissão. De preferência os fiéis se reunindo


numa Igreja menor ou numa praça com um altar improvisado que após início da missa e
benção dos Ramos neste local seguem em sentido a Matriz Paroquial ou local indicado para
continuidade da cerimônia de Ramos; na Paróquia Esp. Santo no Jardim Satélite é de costume
partir de uma praça em direção a Igreja Matriz, passando por ruas previamente enfeitadas
com ramos.

b) Para o sacerdote deve-se preparar um ramo maior e mais esplendoroso e amarrado


com um laço de fita vermelha;

c) Deve-se preparar uma folha com cânticos apropriados, bem como um carro de som
para o início da cerimônia e também para toda a procissão, de maneira que não haja
improvisação. As músicas deverão ser alegres pois é o Domingo em que comemora-se a
entrada de Jesus em Jerusalém, e o povo fez muita festa (Só tome cuidado em não cantar
músicas contendo aleluia)
d) Para maior organização da procissão os cerimomiários podem se utilizar de Rádios
Amadores para se comunicarem, uma vez que durante o início da celebração, os demais
acólitos e coroinhas que não estejam servindo no altar, estejam já em suas posições rumo a
matriz, entretanto voltados ao altar (Na Praça).

e) Caldeirinha e hissope de água benta.

f) Após Rito inicial, da palavra e benção dos ramos, segue-se precedidos pelo sacerdote e
ministros a procissão com cânticos, turíbulo, cruz e velas (lanternas);

g) Toda a liturgia da palavra deverá ser distribuída entre os leitores com antecedência
para não haver improvisação;

h) Todo o caminho onde passará o cortejo processional, poderá ser decorado com ramos,
e no chão podem-se jogar folhas de árvores picadas fazendo um grande tapete.

i) A cruz processional pode ser decorada com ramos bentos;

j) (Importante) Na procissão, à frente do celebrante vai se o Evangeliário, ou na falta


deste, o lecionário correspondente devidamente marcado;

k) O celebrante poderá usar na procissão pluvial vermelho ou na falta deste, casula de


cor vermelha;

l) Existem Equipe Litúrgica que se faz mais expressiva utilizando-se de um burrinho com
um figurante vestido de Jesus e os discípulos que participarão da Última Ceia.

m) (Importante) O celebrante ao chegar ao presbitério, se usou pluvial na procissão,


retira-o coloca a casula (que está sobre o altar), reverencia o altar e incensa o mesmo.

n) Devem-se preparar ramos para os fiéis como também para serem guardados para a
quarta-feira de cinzas do próximo ano (para se fazer as cinzas).

o) (Sugestão) Na procissão do ofertório, podem ser conduzidos três símbolos evocativos


dos três mistérios que a Igreja irá celebrar no Tríduo Pascal: O PÃO E O VINHO (lembrando a
Ceia do Senhor na quinta-feira santa); UMA CRUZ (lembrando a cruficação do Redentor a ser
celebrada na sexta-feira santa); CIRIO PASCAL (lembrando a vitória da luz sobre as trevas com
a Ressurreição de Cristo a ser celebrada na Vigília Pascal e no Domingo de Páscoa).

p) (Importante) Na leitura da Paixão não se usa incenso, nem velas, sem a saudação do
povo e sem o beijo no livro do sacerdote;

II - MISSA DA CEIA DO SENHOR (Lava-pés):

a) Inicia-se o tríduo sagrado, chamado também de o “Tríduo do crucificado, do sepultado


e do ressuscitado”.

b) Cruz processional, velas, turíbulo fumegando.

c) Matracas.

d) Pode-se entrar na procissão de entrada os santos óleos que foram abençoados pela
manhã na Catedral pelo Sr. Bispo. Prepara-se no presbitério uma mesa para colocá-los. Para
serem levados ao presbitério os santos óleos, poderiam três jovens vestir túnicas das
respectivas cores dos óleos: ROXO (óleo dos enfermos); ROSA (óleo do Crisma); BRANCO (óleo
do batismo).

e) Pode ser decorado perto do altar e nunca em cima do mesmo, com pão, uva, vinho.

f) Antes da celebração, o sacrário deve estar vazio. As hóstias para a comunhão dos fiéis
devem ser consagradas na mesma celebração da missa de maneira suficiente para o dia
seguinte também (Sexta-feira santa).

g) Reserve-se uma Capela para conservação do Santíssimo Sacramento e seja ela ornada
de modo conveniente, para que possa facilitar a oração e meditação: recomenda-se o respeito

daquela solenidade que convém à liturgia destes dias, evitando ou renovando qualquer abuso
contrário.

h) Durante o canto do hino do “Glória” tocam-se os sinos (da torre e do altar). Concluído
o canto eles ficarão silenciosos até o “Glória” da Vigília Pascal.

i) O órgão ou outros instrumentos a partir do canto do “Glória”, só serão utilizados para


sustentar o canto. De maneira que não se use nem bateria e nem pandeiros...

j) Seja conservada para o lava-pés a escolha de alguns homens, e como sugestão


podendo ser 12 que significa os 12 apóstolos. Neste momento o celebrante retira a casula e
cinge-se com uma toalha grande que possa ser amarrada à cintura e ao mesmo tempo enxugar
os pés dos discípulos, a casula ficará aberta sobre o altar. Após terminar o lava-pés e ter
lavado as mãos vestirá novamente a casula. Pode ser dado para os homens um pão.

k) Na procissão do ofertório tendo sido feita uma conscientização na comunidade, a


comunidade pode fazer doação de alimentos não perecíveis para os menos favorecidos, como
nos sugere o Missal Romano.

l) Na consagração, não se toca a campainha e sim as matracas.

m) Após a oração da comunhão, forme-se o cortejo, passando por toda a Igreja, que
acompanha o Santíssimo Sacramento ao lugar da reposição. A procissão é precedida pelo
cruciferário, as velas, o turíbulo fumegando e as matracas.

n) Usa-se a Umbela para cobrir o Santíssimo.

o) Nunca se pode fazer a exposição com o ostensório. (A reserva Eucarística deverá ficar
dentro do sacrário).

p) Na adoração até a meia-noite, pode ser lida uma parte do evangelho segundo João
Cap. 13-17. Após a meia noite, esta adoração seja feita sem solenidade já que começou o dia
da paixão do Senhor. Recomenda-se o silêncio.

q) A capela do Santíssimo pode ser ornada com flores, com todo esplendor.

r) O sacerdote deveria usar pluvial e véu umeral festivo na transladação do Santíssimo


Sacramento em direção ao altar da reposição. Na falta do Pluvial use pelo menos o véu umeral
sobre a túnica ou alva com estola.

s) Concluída a missa é desnudado o altar da celebração. Convém cobrir as cruzes da


Igreja com um véu de cor vermelha ou roxa.

Para a missa deve-se preparar:


a) Âmbulas com partículas para consagrar para essa missa e para a Sexta-feira;

b) Véu de ombros;

c) Turíbulo com naveta;

d) Tochas e velas;

Para o lava pés:

a) Assentos para os homens designados;

b) Jarro de água e bacia;

c) Toalha para enxugar os pés;

d) Sabonete (para o sacerdote lavar as mãos)

III - CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR

a) Neste dia não se celebra a Eucaristia.

b) Guarda-se o jejum e a abstinência.

c) Só se celebram nestes dias os sacramentos da Unção dos enfermos e da Confissão.

d) Prepara-se tapete e almofadas para os sacerdotes (presidente e concelebrantes).

e) Os sacerdotes prostam-se os demais ministros, coroinhas e povo ajoelham-se.

f) Prepara-se uma cruz que deve ser esplendorosa coberta com um véu vermelho e dois
castiçais com velas (na credencia no fundo igreja).

g) Durante a adoração e o beijo devocional, canta-se hinos apropriados e salmos.

h) Depois da comunhão proceda-se à desnudação do altar, deixando a mesma cruz no


centro do altar, com quatro castiçais.

i) Pode-se fazer até a hora da procissão do Senhor Morto a via-sacra.

j) Tendo a procissão do Senhor Morto, pode-se deixar o esquife a veneração pública,


juntamente com a imagem de Nossa Senhora das Dores. Na procissão recomenda-se silêncio e
orações e também o uso das matracas, bem como um carro de som com canto gregoriano, ou
cantos penitenciais.

Na credencia:

a) Missal

b) Lecionário

c) Toalhas para o altar

d) Corporais com sangüíneos

e) Purificatório
f) Velas para o altar.

g) Âmbulas

IV - VIGÍLIA – SÁBADO SANTO:

a) Pode continuar exposta durante o dia para a veneração dos fiéis, uma imagem do
Cristo crucificado, ou morto bem como a imagem da Santíssima Virgem das Dores.

b) Pedir com antecedência que os fiéis tragam velas ou a paróquia oferecer.

c) Evite-se com todo o cuidado que os salmos da vigília sejam substituídos por canções
populares.

d) No canto do “Glória”, tocam-se os sinos, e também se podem preparar fogos de


artifício.

e) O círio Pascal é colocado no presbitério, ao lado do ambão. O pedestal onde ficará o


círio poderá ser decorado com flores.

f) O tempo pascal vai até o dia de Pentecostes, nesse dia sairá solenemente do
presbitério o Círio Pascal, o qual ficou todo esse tempo no presbitério. A partir desse dia só
será usado, nas cerimônias do batismo e Crisma. (O Sacerdote poderá usar o Rito para apagar
o Círio Pascal)

O que preparar:

Para o fogo:

a) Uma fogueira podendo ser na frente da Igreja e que seja bem expressiva, quer dizer,
que sua luz possa clarear mesmo.

b) O Círio Pascal (que seja novo, nunca se deve reaproveitar o Círio do ano que passou).

c) Cinco cravos, com grãos de incenso colocados nos mesmos.

d) Um estilete, para fazer a incisão no círio.

e) Uma vela grande para o celebrante acender o círio com o fogo novo.

f) Lanterna para iluminar os textos que o celebrante há de recitar.


g) Pegador de macarrão, para o turiferário tirar as brasas acesas do fogo novo e colocá-
las no turíbulo.

h) Candelabro para o círio pascal, posto junto do ambão.

i) Preparar um microfone e um bom som, para o celebrante e o comentarista, onde


começara a cerimônia, com a bênção do fogo novo.

Para a liturgia batismal:

a) Recipiente com água;

b) Quando se administram os sacramentos da Iniciação Cristã: óleo dos catecúmenos, Santo


Crisma, vela batismal, Ritual Romano.

c) Apagam-se as luzes da Igreja.

d) Mesmo não havendo batismo deve-se preparar um recipiente (sugiro talhas de barro) com
água para a aspersão.

e) Caldeirinha (vazia) com hissope para a hora da aspersão.

Benção do Fogo e Preparação do Círio:

a) O Celebrante vai com paramentos brancos, à sua frente vai um dos acólitos ou
Ministro com o Círio Pascal.

b) Não se leva a cruz processional nem velas acesas.

c) O turiferário leva o turíbulo sem brasas com a naveta.

Procissão:

a) Depois de acender o Círio, o celebrante deita o incenso no turíbulo, se houver diácono


ou padre concelebrante este levará o Círio Pascal, na falta destes o Celebrante principal o
levará.

b) Organiza-se a procissão que entra na Igreja. À frente de quem leva o Círio (Padre ou
Diácono), vai o turíbulo fumegando. Seguem-se outros ministros, coroinhas e todo o povo com
as velas apagadas na mão.

c) À porta da Igreja, o celebrante (ou diácono) erguendo o Círio canta: “Eis a luz de
Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus!
d) Depois, o celebrante principal (ou diácono) avança até ao meio da Igreja, pára e,
erguendo o Círio, canta a Segunda vez: “Eis à luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a
Deus! Todos ascendem as suas velas. Passando o lume de uns aos outros.

e) Ao chegar diante do altar, o celebrante (ou diácono) pára, e, voltado para o povo,
canta pela terceira vez: “Eis a luz de Cristo!” e todos respondem: Graças a Deus! Em seguida
coloca o Círio no candelabro preparado junto do ambão.

f) Acenden-se todas as luzes da Igreja.

Precônio Pascal:

a) O celebrante deita incenso do turíbulo e benze-o como para o Evangelho na Missa.

b) Havendo diácono ou padre concelebrante este fará a proclamação da Páscoa.

c) Enquanto isso da cadeira o celebrante principal segura uma vela acesa na mão, de pé,
para ouvir o precônio pascal.

d) Todos se conservam igualmente de pé com as velas acesas na mão.

e) Terminado o precônio pascal, todos apagam as velas e sentam-se.

f) Após a última leitura do Antigo Testamento, com o seu responsório e respectiva


oração, acendem-se as velas do altar e é entoado solenemente o hino: “Glória a Deus nas
alturas” neste momento tocam-se os sinos, e os demais instrumentos que até então estavam
silenciosos. Neste momento, também o altar é decorado com arranjos de flores, que deverão
estar preparados na sacristia.

g) Na proclamação do Evangelho, não levam as velas, somente o turíbulo fumegando.

h) Após o Evangelho, faz-se a homilia; proceda-se a liturgia batismal, se houver.

i) Havendo batismo, sua liturgia efetua-se junto a pia batismal ou mesmo no presbitério.
Onde por antiga tradição, o batistério estiver localizado fora da Igreja, é lá que se tem de ir
para a liturgia batismal.

j) Primeiro faz-se a chamada dos catecúmenos, que são apresentados pelos padrinhos ou
se forem crianças, levados pelos pais e padrinhos.

k) A liturgia batismal acontecendo no presbitério, após a monição do celebrante


principal, segue-se a ladainha cantada, à qual o povo responde, de pé, por ser tempo pascal.

l) Terminada a ladainha, o Celebrante principal, de pé, junto da fonte batismal, com as


mãos estendidas, benze a água. Pode-se introduzir na mesma água o círio pascal, uma ou três
vezes, como vem indicado no missal.

m) Terminada a benção da água e dita a aclamação pelo povo, o celebrante principal,


interroga os “eleitos” adultos, para que façam à renúncia, segundo o Rito da Iniciação Cristã
dos adultos, e os pais ou padrinhos das crianças, segundo o Rito para o batismo de criança.

n) Faz-se agora a unção com o óleo dos catecúmenos.


o) O celebrante interroga os eleitos a cerca de sua fé. Tratando-se de crianças, pede-se a
profissão de fé dos pais e padrinhos ao mesmo tempo.

p) Após o interrogatório, o celebrante batiza os eleitos.

q) Terminado o batismo, acontece a unção com o óleo da crisma.

r) Após a unção o celebrante, acende avelã no Círio Pascal.

s) Terminada a ablação batismal e os atos complementares e efetua-se, o regresso aos


bancos, em procissão e com as velas acessas. Durante o retorno, canta-se um canto batismal.

t) Sendo batizados adultos, é administrado-lhes também o sacramento da confirmação.

Renovação das Promessas do Batismo:

a) Concluído o rito do batismo e da confirmação, ou, se não tiver havido nenhum nem
outro, após a benção da água, o celebrante principal estando de pé voltado para o povo,
recebe a renovação das promessas da fé batismal dos fiéis, que se conservam de pé com as
velas acessas na mão.

b) Terminada a renovação das promessas do batismo, o celebrante principal ajudados


pelos padres concelebrantes ou diáconos, se houver, asperge o povo com água benta,
enquanto isso se canta um canto de sentido batismal.

c) Por fim, a missa decorre como de costume, e com solenidade.

d) Em algumas paróquias tem-se o costume de fazer a procissão do Senhor Ressuscitado


e do triunfo de Nossa Senhora. Portanto, a Imagem de Jesus Ressuscitado, deve estar em um
andor devidamente ornado para a procissão ou carreata após o término da Vigília pascal.

V - ORIENTAÇÕES GERAIS:

a) Antes de iniciar a sexta-feira santa e concluindo o tempo quaresmal seja feito o Ato
Penitencial Comunitário com confissões individuais.

b) O tempo quaresmal vai até à Quinta-feira Santa.

c) A partir da missa “da Ceia do Senhor” inicia-se o Tríduo Pascal.

d) Marcar uma reunião com toda a equipe de liturgia com o sacerdote para acertar todos
os detalhes;

e) Dividir as leituras com antecedência;

f) Os Salmos devem ser todos cantados com a participação do povo;


g) Deve-se montar uma “Equipe de Semana Santa”;

h) Ex.: Batedores de Sino e matraca;

i) Fogueteiro (para o momento do Glória da Missa da Ceia do Senhor e da Vigília Pascal)

j) Organizadores de procissão;

k) Organizadores de andores;

l) Cortadores de Ramos (serviço que deve ser feito com antecedência)

m) Leitores e Cantores de Salmos

n) Animadores de procissão.

VI – PARALITURGIAS E PIEDADE POPULAR

a) Quarta-feira Santa: Procissão do Encontro do Senhor do Passos e Nossa Senhora das


Dores;

b) Sexta-feira Santa: Sermão das 7 Palavras, descimento do Senhor Morto da cruz e


procissão do enterro( Em alguns lugares o povo tem a tradição de dar um beijo na imagem do
Senhor morto. É mais uma oportunidade para evangelizar, fazendo com que a devoção seja
mais significativa, através dos vários grupos, movimesntos, pastorais, etc. Destacar e dar um
significado ao beijo das crianças, dos jovens, dos casais, dos homens e das mulheres, dos
idosos, dos doentes, etc. Uma pequena paraliturgia pode ser preparada para este momento,
com cânticos penitenciais e fazendo uma ligação com a Campanha da Fraternidade do ano
corrente.

ADEMIR...

Dicas para melhorarmos a Semana Santa em nossa Paróquia (Em 2006).

- Domingo de Ramos:

1) O Próprio Grupo de Música escalado fica responsável pela animação da comunidade com
um comentarista próprio que esteja ligado as atividades do Grupo de Cântico favorecendo
assim um alinhamento entre o comentário e a música a ser cantada além da motivação do
público presente.

2) A missa é iniciada na praça onde se incensa o altar e o evangelho, o turíbulo, as velas e a


Cruz vai na frente da procissão. Chegando na igreja não se usa mais o turíbulo.

3) No domingo, nas demais missas podem ser usadas as velas somente no 1º Evangelho

4) Carro de Som deve ser grande, comportando toda a banda e se possível 02 com link.
5) Existência de Radio comunicador para os acólitos na mão dos cerimoniários... (OK)

Lava pés:

1) Deixar claro que a vigilia não é só de silêncio, cada grupo fazer algo diferente motivando a
comunidada a participar dessas vigílias (Teatro/ Encenações/ Orações participativas, etc) e não
ficar só no terço ou em silêncio (NOTA: todos os setores rezam terços, precisamos inovar/
verdadeiros adoradores)

2) No horário das 10:00 às 11:00hs como é o horário de maior nº de pessoas, deve haver som
no santuário.

- Sexta- Feira Santa:

1) Sugestão: 09:30hs - Via Sacra na parte da manhã (10:00hs) saindo na mesma praça dos
ramos, e as estações seriam da 1ª Estação até a 11ª Estação (Jesus é Pregado na Cruz) cada
estação pode ser deixada para um agente de pastoral ler um texto previamente elaborado de
no máximo 03 minutos de leitura relacionada com a Estação e alusiva à campanha da
fraternidade (Esse ano “O deficiente”)

2) Liturgia 15:00hs

- Ação litúrgica é continuação da 12ª Estação (Jesus Morre na Cruz) -

Será escalado 08 acólitos e reservar local no altar pois nesta missa estarão presentes
os leitores e salmistas. Revezar os acólitos para segurarem a cruz e duas velas ao lado...

3) O beijamento da cruz para a comunidade DEVE ser no final da celebração ... (Sugestão:
Assim que for feita a reverência à Cruz e beijamento dos Sacerdotes, Diáconos e ministros do
Altar, o sacerdote pode pegar a cruz da mesma forma que o Santíssimo Sacramento e passear
por todos os corredores, cantando cântico de Cruz, Sacrificio e Salvação... (Ex: Chagas Abertas,)

4) 20:00hs – Procissão do Sr. Morto – Anunciado a 14ª Estação (Jesus é Descido da Cruz)...
pode passar um filme ou outro evento e sair em procissão carregando velas e tocando
matracas

5) Marronzinhos devem interromper toda a avenida e não apenas uma faixa por motivo de
segurança devido a quantidade de pessoas. Os marronzinhos devem conhecer o percurso para
que o pessoal da acolhida não fiquem tendo que correr à frente barrando os carros como
ocorreu.

6) Ao retornar o Senhor morto e ser depositado para beijamento, ter um grupo de Cânticos
escalado dentro da igreja com um comentarista que leve o povo a perceber o real sentido do
beijamento do Sr. Morto preparando-os para a Vigília Pascal do dia seguinte que será a grande
dia da Pascoa do Senhor.

6) Um microfone exclusivo e sem fio deve ficar constantemente com a Verônica evitando
assim que alguém fique correndo pra lá e pra cá com o microfone, ou ainda que a verônica
cante num local apropriado no próprio carro de SOM... ficando em destaque. Um sugestão da
comunidade foi a de fazer com que a verônica cantasse da sacada de uma casa a ser escolhida
no percurso, isso evita que uma equipe tenha que ficar correndo com palanques.

- Vigília Pascal:

Quantidade de acólitos é de 08 para não sobrecarregar o presbitério.

1) Utilizando-se lenha de eucalipto fina (Daquelas de Pizzaria) a fogueira deve ser acessa 20’
antes do início, pois a queima da mesma é muito rápida, além de deixar lenha de reserva.

2) O local da queima deve ser (conf. cerimonial) local de destaque, portanto em nossa
paróquia pode ser na frente da igreja (Em relação a segurança: Traça-se fita de proteção), a
fogueira é simbólica, por isso não precisa ser grande.

3) O Librífero deve ser um acólito e não o diácono como foi em 2005-04-04

4) Quando voltar da procissão da aleluia os acólitos devem ficar em pé junto ao presbitério e


não ir à sacristia e não tirar os paramentos como ocorreu pois a liturgia só acaba com a benção
do santíssimo.

5) Ademir e Sandra + Paróquia, preparar um OVO de Páscoa para cada acólito (Prometemos
ser melhor me 2006)...

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