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=CAMPO DE TRACUATEUA=
Pr. Presidente: Elson Rodrigues de Lima - E-mail: elsonrlima@hotmail.com
Fones: (91) 9-8480-6801 / (91) 8484-6443
CNPJ: 03.775.708/0001-02
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Discipulado Intensivo
-I-
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SUMÁRIO
~2~
O BATISMO NAS ÁGUAS
O QUE É BATISMO?
A FÓRMULA DO BATISMO
Qual é a fórmula para ser empregada no ato de batizar? Mateus 28:19 nos
ensina a fórmula dada pelo Senhor Jesus: “batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo”, e no versículo 20 diz que essa fórmula está em vigor
“até a consumação do século”. A linguagem empregada em At 2:38, apenas
indica que os convertidos seriam batizados segundo o “mandamento” do Senhor
Jesus Cristo, e o mandamento de Jesus Cristo é que o batismo deveria ser em
nome do: “Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, conforme Mt 28:19.
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RAZÃO POR QUE BATIZAMOS
Nós batizamos pelo fato de estarmos cumprindo a ordem de Jesus registrada
em Mt 28:19: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Fazendo assim, cumpre-se na vida do novo
crente a Justiça, Mt 3:15, e dessa forma o novo crente fica identificado com
Cristo, Gl 3:27.
O ENSINO PARA O BATIZANDO
É importante observarmos que Jesus disse em Jo 15:14,15, “Vós sereis meus
amigos se fizerdes o que eu vos mando”. Quando Jesus disse em Mateus 28:19:
“Fazei discípulos de todas as nações”, Ele estava dizendo, “Portanto ide, Ensinai
a todas as nações”, porque fazer discípulos é Ensinar os mandamentos do Mestre
Jesus. Ele disse isso com muita razão, pois não é justo levar uma pessoa a fazer
uma coisa que ela não conhece. Sabemos que o batismo é um ato muito sério
pelo fato de o batizando se tornar membro do Corpo de Cristo, 1 Co 6:15; Ef 4:25;
Ef 5:30. Portanto, para se batizar um novo crente conforme a ordem de Jesus, é
preciso primeiro conscientizá-lo de seus deveres para com o Senhor. At 5:42;
8:29-38; Cl 1:28; 3:16; 2 Tm 3:16. O Senhor Jesus mandou ensinar para batizar e
também ensinar os novos crentes a guardar os seus conselhos e os seus
mandamentos, Mt 28:20; At 2:41-43; Ef 5:15,21; Cl 4:2; Rm 12:12. Não é justo
tomar uma pessoa e responsabilizá-la diante de Deus, sem primeiro fazê-la
compreender o que significa ser uma nova criatura, 2 Co 5:17.
O BATISMO DE CRIANÇA E A BÍBLIA
De acordo com a palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, não é aconselhável batizar
pessoas com menos de 12 anos de idade, porque para uma pessoa ser batizada,
ela precisa:
1º. Crer – Mc 16:16; Jo 3:36.
2º. Confessar – Mt 10:32; Rm 10:9; Mt 3:5-8; 1 Jo 4:15.
3º. Arrepender-se – Mc 1:3-5; Lc 3:3-12; At 2:37,38.
4º. Aceitar – Lc 7:29; Jo 3:23.
Daí, porque a idade mínima aconselhável ao batizando, deve ser de 12 anos
(aproximadamente), pelo fato de o candidato já ter entendimento para
compreender os ensinos, os conselhos, as doutrinas da Bíblia e as normas da
Igreja.
A CIRCUNCISÃO, APRESENTAÇÃO E O BATISMO DE JESUS
Jesus foi circuncidado e apresentado quando criança - Lucas 2:21~24
Jesus foi Batizado com cerca de trinta anos - Lucas 3:21~23
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PORQUE SOMOS BATIZADOS
Nós somos batizados para o perdão dos pecados, At 2:37,38 (Não queremos
dizer que o batismo em si mesmo, nos traz perdão dos nossos pecados, mas que
do real arrependimento é uma ação confirmadora que por sua vês recebe, ou
recebeu, o perdão de Deus. Nota do Pr. Elson R. de Lima), e como uma criança não
tem pecados de que se arrepender, e não pode exercitar a fé, logicamente não
pode passar pelas águas do batismo. Com isso não estamos impedindo que elas
venham a Cristo, Mt 19:13,14; pois elas podem ser consagradas (apresentadas) a
Jesus Cristo em culto público, como Simeão fez com o menino Jesus, Lc 2:27-30. O
batismo infantil não é bíblico, e está ligado à heresia destrutiva e maldosa, por
levar as pessoas a confiarem numa cerimônia em vez de confiarem em Jesus
Cristo para a salvação, At 16:31. Não há nem sequer um só claro exemplo, de
batismo infantil, nas Escrituras Sagradas do Novo Testamento.
O SIGNIFICADO DO BATISMO
O “velho homem”, isto é, a natureza humana que foi adquirida em Adão, com
todos os seus pecados, tem sido julgado, sentenciado e justiçado na Cruz de
Cristo, é sepultado, o que acontece na “imersão”, isto é, quando a pessoa que
está sendo batizada é coberta pelas águas do batismo, significando que a partir
daquele momento, ela está “morta para o mundo”, e acabou de ser “sepultada”,
Cl 2:12. O crente é visto agora como um “novo homem” que passará a viver uma
nova vida “em Cristo”, Ef 2:5,6, o que é simbolizado quando o batizando é
“emergido”, isto é, quando ele é levantado das águas, indicando que a partir daí
ele vive para Cristo, considerando-se como tendo morrido para o pecado e
estando agora ressuscitado para viver fazendo a vontade de Deus. A “imersão”
proclama a seguinte mensagem: “Cristo morreu pelo pecado para que eu
morresse para o pecado”. O levantamento do convertido das águas expressa a
seguinte mensagem: “Cristo ressuscitou dentre os mortos a fim de que eu pudesse
viver uma nova vida de justiça”, Gl 2:20; 5:24; 6:14; Rm 6:6.
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c) Um ato de identificação. É um símbolo da morte, sepultamento e
ressurreição do crente com Cristo, para daí por diante andar com Ele e
o servir.
d) Um ato de proclamação. É proclamação porque descreve, por meio de
uma figura, a mensagem do Evangelho, 1 Co 15:3,4.
O BATISMO E A SALVAÇÃO
O batismo nas águas, em si não tem poder para salvar; as pessoas são
batizadas, não para serem salvas, mas porque já são salvas. Portanto, não
podemos dizer que o rito do batismo (a imersão e a emersão) seja absolutamente
necessário para a salvação, mas podemos insistir que ele seja necessário para a
inteira obediência a Cristo. Como a eleição do presidente da nação se completa
pela sua posse do governo, assim a eleição do convertido pela graça e pela glória
de Deus se completa por sua pública decisão de ser membro da Igreja de Cristo, o
que acontece no batismo. Por outro lado, lemos em Marcos 16:16: “Quem crer e
for batizado será salvo”. Isso indica que a prova de quem realmente creu, é ser
batizado, mas é claro que se alguém é fiel, e deseja ser batizado, mas por algum
acidente venha a falecer, ela irá para o céu (como o ladrão arrependido na cruz, Lc
23:42,43). Porém, se uma pessoa já está com vários anos na Igreja (ou vários
meses), e tem idade, mas não quer ser batizada para não ter responsabilidade
com a Igreja, ela está correndo um sério risco de perder a sua própria salvação,
por não permitir que a “justiça de Cristo” (Mt 3:13-16) se cumpra na sua vida.
A CEIA DO SENHOR
A “Ceia do Senhor”, 1 Co 11:20, também chamada “O partir do pão”, At 2:42.
O partir do pão é, em primeiro lugar, uma expressão comum aplicada ao ato de
tomar uma refeição, e assim é empregada nas Escrituras, At 2:46; At 20:11; At
27:35,36; conferir com Mc 6:41. Para dividir o pão, os judeus não usavam faca.
Mais tarde a expressão “o partir do pão” veio a ter uma referência especial à Ceia
do Senhor.
A INSTITUIÇÃO DA CEIA
Quer dizer que somente aqueles que são dignos podem participar da Ceia?
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Se fosse assim todos nós estaríamos proibidos de participar, pois quem dentre
os filhos dos homens é digno da mínima misericórdia de Deus? Não, o apóstolo
não está falando acerca da dignidade das pessoas, mas da indignidade das ações,
isto é, se alguém praticou um ato indigno que não é certo um cristão praticar, é
bom que não toque no sangue e no corpo do Senhor enquanto não se arrepender
e endireitar seus caminhos diante do Senhor, da Igreja e do mundo. Sendo assim,
nós que não somos merecedores da graça de Cristo podemos participar da Ceia
do Senhor. Em certo sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua
indignidade estão capacitados para participar do pão e do cálice; os que se
justificam a si mesmos nunca serão dignos.
SIMBOLISMO DA CEIA
A Santa Ceia é o ato pelo qual nos identificamos com Cristo quando comemos
o pão que representa o corpo de Cristo, Mt 26:26; Mc 14;22; Lc 22:19; Jo 6:50-58;
1 Co 11:24. Da mesma forma, quando bebemos do cálice (isto é, o suco de uva),
que representa o sangue de Cristo, Mt 26:27-29: Mc 14:23-25,57, estamos
recebendo por fé a representação do corpo e do sangue, como está escrito: “Fazei
isto em memória de mim”, 1 Co 11:24,25.
SIGNIFICADO DA CEIA
A Ceia do Senhor pode ser considerada sob sete divisões, são elas:
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1º. Um ajuntamento da Igreja de Cristo - 1 Co 11:17-21. O partir do pão é o
principal ajuntamento dos crentes e o ponto principal de adoração cristã.
Disto temos forte indicação em At 20:7 e 1 Coríntios capítulos 11a14.
Nestes capítulos a frase “quando vos ajuntais” é empregada quatro vezes,
falando das reuniões da Igreja. Na Ceia temos um quadro que é
representado de maneira linda, a unidade do Corpo de Cristo com a Sua
Igreja, ou seja, todos os membros individuais do corpo ligado à Cabeça, 1
Co 10:16,17. (A união e a comunhão dos crentes com Cristo).
2º. Um memorial - 1 Co 11:24,25. Devemos notar que a Celebração da Ceia
do Senhor não é apenas uma questão de “voltar ao passado”, mas um ato
de comemoração, e isto não somente da morte de Cristo, mas do próprio
Cristo; disse Ele: “Em memória de Mim”. Portanto, a Ceia do Senhor não
deve ser comparada a uma reunião comemorativa em homenagem a um
herói falecido. É nossa, a alegre celebração de quem, tendo cumprido a
obra da nossa redenção, ressuscitou triunfante do sepulcro e subiu à
direita de Deus. Além disso, devemos comemorar não como alguém que
tem estado ausente há muito tempo, mas como Um que está sempre vivo
e na Sua infinita graça sempre está presente conosco, segundo a Sua
própria promessa, Mt 18:20; Mt 28:20.
3º. Um simbolismo do seu amor - 1 Co 11:23. Fala-nos da noite em que Ele
foi traído e do Seu tão grande amor para conosco, Jo 13:1. O amor acha
grande prazer em servir e em dar, Mt 20:28; Lc 22:19; Jo 10:11. O amor é
medido pelo tamanho do sacrifício. Ao participarmos da Ceia
proporcionamos ao Senhor Jesus uma oportunidade de agradecer-Lhe pelo
Seu imenso amor para conosco.
4º. Uma garantia do seu pacto - 1 Co 11:25; Lc 22:20. Cada pacto divino
mencionado nas Escrituras tem o seu sinal distintivo; por exemplo: O sinal
do pacto (ou aliança) com Noé foi o arco do Senhor; o sinal do pacto
mosaico dado a Israel foi o Sábado semanal, Êx 31:13,17; Ez 20:12,20. O
“sinal” do Novo Pacto é o Cálice de que participamos na Ceia, Lc 22:20,
porque simboliza o Seu sangue que foi derramado para selar este
Concerto, Hb 9:15-22. Para ensino mais extenso sobre o novo e melhor
Concerto, Aliança ou Pacto, veja Hebreus 7:22; 8:6-13; 10:16-18; 12:24;
13:20; 2 Co 3:6-18.
5º. A participação da sua festa - 1 Co 11:25; Lc 22:20. Alguns são contrários a
chamar a Ceia do Senhor de “festa”, porém, quem compreende bem o
significado da Ceia, não pode achar mal empregada esta palavra. Sem
dúvida, a ocasião é apropriada para os crentes se alegrarem pela sua
reconciliação com Deus, Lc 15:22-24, que se tornou possível somente
através da morte do Seu Filho em nosso lugar. A nossa participação
pessoal na Ceia do Senhor é indicada pelos quatro imperativos: “tomai,
comei, bebei, fazei”. A Ceia do Senhor é símbolo de um Concerto mais
amplo, isto é, “a Mesa do Senhor”, 1 Co 10:21. Em 1 Coríntios, capítulo 10
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vemos contrastada a “Mesa do Senhor” com a “mesa dos demônios”. A
“mesa dos demônios” representa toda a provisão mundana que o diabo
prepara para os seus devotos, até nas esferas da moralidade e da religião.
O crente não deve ter comunhão em sentido algum com essas coisas, ele
deve evitar, a todo o custo, comprometer o seu testemunho para com
Deus diante do mundo, ou fazer tropeçar o seu irmão mais fraco.
6º. Uma proclamação da sua morte - 1 Co 11:26. O sentido da palavra é
anunciar ou proclamar. É o Evangelho demonstrado por figura, 1 Co
15:3,4. A mesma palavra, no grego, é empregada em 1 Co 2:1; 9:14; e
frequentemente, em outros lugares no sentido de “pregar”. Já temos visto
que o batismo nas águas é em figura, um testemunho do Evangelho, e fala-
nos de ressurreição, ao passo que na Ceia o fato destacado é a morte do
Senhor. O testemunho duplo destes dois ritos é de profunda significação.
Tem sido observado que a “proclamação” está no “comer” e no “beber”, 1
Co 11:26. Talvez possamos ver a morte de nosso Senhor já anunciadoa na
separação do pão (corpo) e do cálice (sangue). Tanto o fato como as
significações da Sua morte são anunciadas no cumprimento do ritual (ou
cerimônia).
7º. Uma profecia referente à volta de Cristo - 1 Co 11:26. “Até que venha” é
o comentário inspirado do Apóstolo Paulo. Eis a gloriosa consumação que
aguardamos. Este fato tão sublime determina o limite da observação
deste rito tão precioso por todos os que amam o seu Salvador e Senhor.
Também nos ensina que durante este pequeno intervalo, “até que Ele
volte”, não devemos negligenciar o cumprimento fiel deste Seu derradeiro
mandamento. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”. “Eis
que venho sem demora e o meu galardão comigo está, para dar a cada um
segundo a sua obra”, Ap 22:12.
Em resumo, a relação do crente com a Ceia do Senhor é:
1º. Um ato de submissão - Nossa vontade é exercitada em resposta à Sua
autoridade e o resultado é a alegria da obediência.
2º. Um ato de devoção - Nosso coração é exercitado em resposta ao Seu
amor e o resultado é a alegria da comunhão.
3º. Um ato de apropriação - Nossa fé é exercitada em resposta à Sua graça e
o resultado é a alegria da satisfação.
4º. Um ato de adoração - Nosso espírito é exercitado em resposta à Sua
divindade e o resultado é a adoração.
5º. Um ato de comunhão - Nosso amor fraternal é exercitado em resposta ao
Seu parentesco e o resultado é a alegria da intimidade.
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6º. Um ato de esperança - Nossa esperança é exercitada em resposta à Sua
promessa e o resultado é a alegria da antecipação.
7º. Um ato de exame próprio - Nossa consciência é exercitada em resposta à
Sua santidade e o resultado é a alegria da restauração.
8º. Um ato de comemoração - Cada vez que um grupo de cristãos se congrega
para celebrar a Ceia do Senhor estão comemorando, de um modo
especial, a morte de Cristo que os libertou dos pecados.
ANOTAÇÕES:...............................................................................................................
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BIBLIOGRAFIA:
Dicionário Aurélio ====================================
Bíblia de Estudo Pentecostal-CPAD==========================
Apostila do CETADEF ==================================
Nota:________________
Visto:_______________
-Avaliação-
Discipulado Intensivo I
Nome:___________________________________________ Data:_____/_____/_______
DIA MÊS ANO
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