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RESENHA DO CAPÍTULO “GESTÃO DE RECURSOS RENOVÁVEIS.

FUNDAMENTOS
TEÓRICOS DE UN PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO ".

Resenhado por: Maria Fernanda bravo guerra.


Engenharia ambiental.
Universidade Estadual PaulistaJulho De Mesquita filho.
Rio Claro, Sao Paulo, Brasil.

Este é um capítulo do livro "gestão de recursos naturais renováveis e


desenvolvimento. Novos desafios para a pesquisa ambiental ", escrito por Jacques
Weber e Paulo Freire V No ano de 1997, que expõe as realidades que estão
acabando com os recursos do Planeta e também metodologias de solução para
esse problema, dirigida a cada leitor que está interessado no que está acontecendo
hoje em dia com nossas ações.
O capítulo contém três títulos importantes, que vão desde o problema à solução
dada por Jacques Weber. Um deles é o desenvolvimento viável e recursos
renováveis, onde se compara recursos naturais e recursos renováveis, então eles
seguem os três eixos de Pesquisa do problema, indica formas de apropriação de
recursos, bem como a tragédia do comuns, que se refere a uma situação em que
vários indivíduos, motivados apenas por interesse pessoal e agir de forma
independente, mas racionalmente, acabam destruindo um Recurso que é
compartilhado, por isso Jacques propõe modelos estratégicos para tais situações,
e, finalmente, o título relativo a Perspectivas Em que aponta como abordar os
modelos a serem utilizados, operação e variáveis utilizadas.
O mundo está acostumado a ouvir situações de conflito, e neste caso, as situações
entre os agricultores e pecuaritas, entre os pescadores e artesãos, uma vez que se
refere ao ambiente tudo dá errado. Para o mundo, a natureza é chamada "limpa" e
o ambiente é "sujo", mas os homens são os únicos que criam e geram essa
deterioração. O uso de recursos naturais está ligado a conflitos e tudo é gerado pela
mão do homem.
O crescimento demográfico é o grande problema, se falando sobre os recursos
naturais porque ele está ligado aos conflitos e expropriação. Vários escritores dizem
que o mundo está em perigo por causa de tal crescimento, e que conduz à
sobreexploração dos recursos vegetais.
Falando de desenvolvimento, como François Perroux define, o crescimento está
acoplado com os custos humanos, ele diz que os economistas sabiam da sua
missão e contribuíram para acelerar o crescimento, valorizando espaços e recursos
inexplorados. Movendo-se para o desenvolvimento viável, a presença de
variabilidade, incerteza e irreversibilidade na dinâmica dos sistemas nos leva a
perguntar-nos sobre o desenvolvimento, que decisões económicas e sociais devem
ser tomadas, coerção imposta pela busca da manutenção da viabilidade dos
ecossistemas como um modo de vida correspondente, e como Weber indica, é
menos preservar do que administrar.
Há também um desenvolvimento durável, crescimento duradouro, no qual indica a
formulação de modelos biológicos, que representam a evolução de um recurso em
equilíbrio, explorado por homens, e essa exploração passa a ser um progressão
linear, em Consequência de sua exploração científica com o grupo de pesquisa de
Jacques, inúmeras pessoas vão logicamente conceber o desenvolvimento
duradouro em termos de preservação dos meios naturais.
Há também o conceito de sociedades-naturezas, que constitui um espelho social,
como diferentes tabus alimentares, as representações diferem entre estes grupos
sociais, como por exemplo, tendo um engenheiro que percebe uma presa de uma
forma diferente que a de um pescador. A ciência econômica é Talvez Mais do que
qualquer outra ciência.
Em termos de definição ambiental, a maioria é a ordem fenomenologia, mas é
também o constituinte do que não pertence a ninguém em particular.
Nas investigações de Weber, os recursos naturais não pertencem a ninguém, e Que
Eles também são recursos vivos, onde eles acreditam que representam uma
dimensão constituinte problemática do ambiente. Também indica preocupação de
que as pessoas possam distinguir os recursos naturais das energias renováveis,
uma vez que qualquer recurso renovável é natural, e que os recursos renováveis
não são analisados em termos de existências, pois estão sujeitos A uma forte
variabilidade natural e ao mesmo tempo, humana.
Para o exposto, existem três eixos de investigação, em que são os instrumentos de
gestão de recursos renováveis que devem ser consideradas com cuidado, como
exemplos a pesca agrícola (migratórias ou nômades), caça e gestão de recursos, ,
cada um deles tornou-se flexível através de novas estratégias de ação, e que Weber
acredita que todos eles, têm mudado, por aqueles interessados na exploração dos
recursos, e como também indica que tem evidências em que o recurso comum não
é sinônimo de livre acesso, e que os recursos explorados continuam a ser viáveis
em uma perspectiva de longo prazo.
Os avanços tecnológicos hoje mudam as formas de apropriação, como por exemplo,
perfurações para abrir terrenos, o uso de espingarda em grande florestas, modifica
qualquer relação entre caçadores-coletores e camponeses. Eles mudam o uso que
é feito com os recursos, os modos de apropriação e as representações e processos
de tomada de decisões.
Para o processo decisório, tais técnicas foram elaboradas pelos defensores da
natureza, com o fim de justificar a criação de áreas de preservação permanente ou
ações de proteção ambiental, em que a técnica de avaliação existe independente
do preço, associado a uma qualidade ambiental, destinado a oferecer serviços, tais
como pagar para obter água potável, a fim de utilizar um valor monetário para um
determinado recurso. Da mesma forma, a avaliação económica, que permitiria a
identificação das opções possíveis, procederia e analisaria a decisão, apoiada tanto
nas bases contabilísticas.
Para a gestão de recursos renováveis e processos decisórios, o economista apoia
e decide a tomada de decisão com base nesta avaliação, que fornecerá as opções
possíveis. Para a posição de Jacques, estipula que a seqüência do processo de
tomada de decisão deve ser sintetizada na formulação da hipótese a longo prazo,
em que o economista pode comparar a médio prazo, a viabilidade de vários cenários
preparados pelos atores presentes, e formular opções políticas, em que a avaliação
económica não é a única tomada em consideração.
Para a simulação de interação sociedade-natureza, a principal coisa é a Construção
de Modelos, a modelagem pressupõe um dos principais desafios na parte redução
do componente "aprende fazendo", na implementação de projectos de
desenvolvimento, desta forma os riscos que as populações executam a
implementação destes projetos serão consideravelmente reduzidos. A análise
concentra-se na interrelação do homem com os ecossistemas, em que ele
consegue reproduzir um mundo artificial para se assemelhar ao mundo observado.
A busca concreta de soluções, conflitos vinculados a condições específicas de
acesso à utilização de recursos naturais renováveis, a análise de modos de
apropriação e de processo, deve contribuir, na criação de sistemas de gestão que
se relacionem pessoas e ambientes naturais com base no respeito.
O objetivo do programa de pesquisa sobre gestão de recursos renováveis é oferecer
métodos analíticos que contenham a capacidade de explorar as potenciais
consequências do uso dessa abordagem, em contexto sócio-ambiental específico.
Para concluir, a lei de Murphy não é uma fatalidade, mas graças à sociedade é uma
construção real, é por isso que estou bastante de acordo com a opinião de Jacques
Weber no desenvolvimento de cenários de desenvolvimento viável, e Que consegue
apreciar os efeitos que podem vir a trazer projetos, e Assim Também para alcançar
o respeito pela subsistência dentro dos ecossistemas, autorizando elevações de
níveis de renda, implicando um mínimo de irreversibilidade, porque desta forma os
projetos humanos e as necessidades podem ser cumpridas sem completar os
recursos da nossa Planeta, dando um equilíbrio A longo prazo e deixando de lado
a sobreexploração e o mau uso dos recursos.
Maria Fernanda bravo guerra
Universidade Estadual de São Paulo, Julio Mesquita filho
Setembro , 2018

Bibliografía.
Vieira, P. F., Weber, J. (orgs). Gestão de recursos renováveis: fundamentos
teóricos de um programa de pesquisa. P. 115 – 141. Em gestão de recursos
naturais renováveis e desenvolvimento-novos desafios para a pesquisa ambiental.
Cortez, 2002, 504 p.

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