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Vergonha... Vergonha... Vergonha...

Por Janice Simões – Setembro/2018

Precisamos pensar... As eleições estão chegando...

Os lobos voltam a se apresentar sob a pele de


cordeiros... Os salvadores da pária AMADA (??)

Deveria ser instituída lei para que aos cargos políticos


fosse atribuído o piso salarial brasileiro. Visto que
aqueles que sobem no palanque sempre se intitulam
escolhidos pelo povo, e apaixonados pela missão de
salvar o país... Nada mais justo se despojarem dos
auxílios guarda-roupa, moradia, deslocamento, auxilio
de pessoal de gabinete. Para que isso???

A pesar del ruido, el mundo hoy no va a cambiar”. A


frase pronunciada por José Mujica na mesma manhã
das eleições que o consagraram como presidente
uruguaio, ganha agora outro significado. O mundo não
mudou naquele dia, mas as conquistas de “Pepe”
durante os cinco anos em que esteve à frente da
presidência do país certamente transformaram a vida
e a política uruguaia – além de inspirar o mundo.(
https://www.hypeness.com.br/2015/03/o-legado-de-
pepe-mujica/).

Conhecido por sua simplicidade, chegou a receber


jornalistas com suas alpargatas, mas sem a dentadura,
na companhia de sua cadelinha Manuela, também
modesta com suas apenas três patas, mas
esquecendo-se totalmente das papas na língua. Afinal,
como ele mesmo diz no auge dos seus quase oitenta
anos, “uma das vantagens de ser velho é dizer o que
pensa”.
(https://www.hypeness.com.br/2012/06/presidente-
mais-pobre-do-mundo-anda-de-fusca-e-doa-90-do-
salario/)

Tantas homenagens são rendidas mundo afora a


pessoas que brilharam por motivos especiais... hoje
rendo minhas homenagens ao José Mujica ( não como
representante de partido a ou b, mas como HOMEM DE
CARATER, DIGNO E DE PERSONALIDADE) e desafio
aos políticos brasileiros a seguirem o exemplo dele...

Vergonha... Vergonha... Vergonha...

Por Janice Simões – Setembro/2018

Enquanto a ti é atribuído o privilégio da nação cuidar...

Não te envergonhas de por ganância

Desvirtuares teus propósitos.

Metendo a mão nos alforjes que acumulam

A gordura tão necessária ao cumprimento

Das incumbências sociais da nação.

Como um pai irresponsável e ganancioso

Que com um retumbante e sonoro não,

Sempre que ao bolso for requisitado


Um socorro que represente um decréscimo ínfimo,

Ou um grande sacrifício financeiro.

Há que se reservarem, as reservas,

Para seu próprio conforto,

Para sanar suas próprias necessidades...

Aumento? Não pode...

Não se tem dinheiro,

Nem gordura econômico financeira para isto...

O povo tem que se sujeitar a estirar suas canequinhas

Na esperança de convencer de sua necessidade...

Mas, aqueles aos quais damos o privilégio

E a honra de nos representar, aqueles que escolhem

O quanto e a hora de aumentar seus próprios salários,

Com o poder nas mãos, nos atiram migalhas e esmolas,

Dos restos que sobram...

Além de estreitarem os laços dos impostos

Majorarem preços,

Desconsiderando o quão difícil está

Para o pobre sobreviver


Na história da humanidade, várias foi às vezes que as correntes romperam, o
povo se rebelou... Nas relações servis, cansados da exploração, de tanto pagar
as senhores, até pelo serviço de explorá-los, como se isto fosse um sacrifício,

Assim, em 1358, já se buscava acabar com a exploração, a partir da repressão


das classes dominantes, contra sublevação... Seja na França ou Inglaterra, as
vozes se fizeram ecoar, entendeu-se que para assegurar a paz sonhada,
também se tinha que brigar, contra aumento de impostos, contra a
determinação, fixação e retenção de nossos salários, especialmente contra o
privilégio de nossos representantes em todo o topo de nossa pirâmide política,
majorarem seus próprios salários. Se nós não podemos votar os salários que
acreditamos ser justos para cobrir nossos gastos e garantir nossa
sobrevivência, por que aqueles que não sabem o que é sobreviver com um
salário mínimo, visto que nunca passaram por isto, porque que aqueles que
não sabem o que é um povo, uma família com diversos desempregados
conseguem milagrosamente fazer para que ELES garantam à sobrevivência, a
saúde, a segurança, a educação de seus entes. Que àqueles nossos
representantes sejam impingidas à experiência de sobreviver nas mesmas
condições que a maioria do povo vive, convive, se submete por falta de opção.

BRASIL, luta, reage, enfrenta, não fuja da arraia, seu grito retumbante tem
soado seco, inaudível, átono e débil...

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