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Como Testes Do Facebook e Curtidas Viraram Arma Política em Novo Escândalo - Notícias - Tecnologia
Como Testes Do Facebook e Curtidas Viraram Arma Política em Novo Escândalo - Notícias - Tecnologia
iStock/Getty
Curtidas e testes do Facebook foram usados em escândalo que envolve eleição de Trump
O escândalo divulgado pelos jornais The New York Times e The Guardian já fez
vítimas, com a empresa sendo removida do Facebook. Pedidos de investigações já
foram feitos por autoridades tanto dos Estados Unidos quanto do Reino Unido. Mas
o mais impressionante é a forma que perfis em redes sociais viraram
poderosas armas políticas capazes de influenciar uma eleição.
Veja também:
https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/18/como-testes-do-facebook-e-curtidas-viraram-arma-politica-em-novo-escandalo.htm 1/4
18/03/2018 Como testes do Facebook e curtidas viraram arma política em novo escândalo - Notícias - Tecnologia
Em meio a esses estudos, o poder do Facebook foi ficando cada vez mais claro:
alguns poucos likes podem revelar tendências políticas, raça, gênero, inclinação
sexual, se os pais do usuário ainda são casados e muito mais – tudo isso sem
sequer checar mensagens privadas, posts e updates de status na rede social. Só
os 'likes'.
O resultado das pesquisas mostrou que uma pessoa gay não precisava sequer
admitir na rede social que era homossexual para ser colocado em um grupo com
alta porcentagem de ser gay. Na época, os pesquisadores Michal Kosinski, David
Stillwell and Thore Graepel perceberam o caráter assustador do estudo e
levantaram questões sobre a privacidade da rede social.
Um algoritmo assustador
Para fazer o teste, a pessoa precisava ter uma conta do Facebook e votar nos
Estados Unidos. De um grupo inicial de mil pessoas, os pesquisadores
conseguiram obter nada menos que 160 mil perfis.
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18/03/2018 Como testes do Facebook e curtidas viraram arma política em novo escândalo - Notícias - Tecnologia
Eventualmente, 320 mil pessoas foram pagas de US$ 2 a US$ 5 para fazer os
testes com a sua conta do Facebook. Como dados de amigos eram coletadas, a
Cambridge Analytica acabou roubando dados de 50 milhões de usuários da
rede social. Sim, roubando, já que Kogan não tinha permissão de usas os dados
do Facebook para fins comerciais, apenas acadêmicos.
E agora?
Kogan afirma que suas ações foram totalmente legais e que ele tinha "uma relação
próxima" com o Facebook, que deu permissão para seus apps. O Facebook nega
que o caso envolva uma violação de dados e afirma que, se as notícias são reais, o
caso é um "sério abuso de nossas regras".
Veja também
https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/18/como-testes-do-facebook-e-curtidas-viraram-arma-politica-em-novo-escandalo.htm 3/4
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