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2110-Câmbio Dualogic Todos os Tipos

CONNEC
Câmbio Dualogic
Diagnósticos
2110 – Câmbio dualogic

Características e funcionamento

O câmbio Dualogic® é um sistema de transmissão automática gerenciado por uma

unidade eletrônica chamada de NCD - Nó do Câmbio Dualogic® e traz como principais
vantagens à melhoria do conforto ao dirigir, economia de combustível, aumento da
segurança e melhoria nos rendimentos dos componentes da transmissão.

O conjunto eletrohidráulico do câmbio Dualogic® atua:

• No engate e seleção das marchas;

• No acionamento da embreagem;
• Solicitação de torque de motor.

Os veículos equipados com o câmbio Dualogic® possuem uma alavanca de comando do

câmbio do tipo joystick e não possuem pedal de embreagem.

O câmbio pode funcionar conforme duas modalidades:

MANUAL, na qual o motorista solicita diretamente a mudança de marcha através do

acionamento do joystick ou das borboletas colocados no volante.
AUTO, na qual o sistema decide sem a intervenção do motorista quando efetuar a
mudança de marcha.
Para maiores detalhes consulte o Simulador Dualogic na pagina final.
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O grupo eletrohidráulico é um conjunto formado por 2 partes principais:

Grupo de potência
O grupo de potência tem como função fornecer energia hidráulica para o acionamento da
embreagem e da mudança de marchas. Os valores de pressão de linha de trabalho do
sistema estão compreendidos entre 35 bar e 50 bar (a 20°C).

Componentes:
1. Eletrobomba de engrenagens;
2. Acumulador de pressão;
3. Reservatório de óleo;
4. Tubo de envio de alta pressão;
5. Tubo de retorno de óleo;
6. Suporte de fixação.

Grupo das eletroválvulas

Este subsistema possui as seguintes funções:
• Controlar o atuador da embreagem;
• Controlar a seleção, engate e desengate das marchas.

Eletroválvulas EV1 e EV2

Possuem a função de controlar a pressão do óleo para as duas câmaras do atuador de
engate/desengate das marchas.
São válvulas do tipo proporcional de pressão, ou seja, a pressão de óleo na saída da
válvula depende do valor da corrente elétrica de acionamento. Desta forma é possível
controlar a força exercida pelo atuador de engate controlando a pressão de óleo hidráulico
que chega até ele.
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A corrente de comando varia entre: zero a 2,5 A. e é controlada pela ECU

Capacidade de vazão 7l/min, com diferencial de vazão de 10 bar.

Resistência elétrica de 2,5 ohms +/-6% a 20° C.

Eletroválvulas EV3 e EV4

Possuem a função de controlar o fluxo de óleo para o atuador de seleção de marchas. São
válvulas do tipo on/off, ou seja, apenas direcionam o fluxo de óleo sem nenhum controle
sobre sua vazão ou sobre sua pressão.

• Têm uma capacidade máxima de vazão de 1,4 l/min com diferencial de pressão de 10
bar;
• São comandadas com tensão de 12 V diretamente da TCU e consomem cerca de 2 A;

• A resistência elétrica da bobina é de 5,1 _ +/-6% a 20 °C

Obs.Se as duas eletroválvulas estiverem desligadas o atuador de seleção retorna para a

posição 3ª/4ª por ação das molas do eixo de comando do câmbio. Se a eletroválvula EV3
for ligado, o fluxo de óleo é direcionado para a câmara superior do atuador, forçando-o
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para a posição 1ª/2ª. Se a eletroválvula EV4 for ligada, o fluxo de óleo é direcionado para a
câmara inferior do atuador, forçando-o para a posição 5ª/R.

Eletroválvula EV0
Possui a função de controlar o fluxo de óleo para o atuador da embreagem.

• É do tipo proporcional de vazão, ou seja, além de direcionar o fluxo do óleo também

controla a sua vazão em função da corrente de comando;
• A corrente de comando vai de 0 a 2 A controlada diretamente pela TCU;
• Tem uma capacidade máxima de vazão de 10 l/min com diferencial de pressão de 10 bar;
• A resistência elétrica da bobina é de 2,5 Ω +/-6% a 20 °C.

Se a corrente aplicada na eletroválvula for igual a 1,0 A, ela mantém o fluxo de óleo
fechado tanto no sentido P-A (pressão-saída) como no sentido A-T (saída-tanque). O
atuador de embreagem mantém então a posição em que se encontra.
Para correntes menores que 1 A, o fluxo de óleo é liberado para o tanque (reservatório).
Isto provoca o retorno do atuador e o acoplamento da embreagem.

Para correntes maiores que 1,0 A, o fluxo de óleo é direcionado para o atuador de
embreagem,
avançando-o e desacoplando a embreagem.
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Atuador da embreagem CSC (Clucth Slave Cylinder)

O atuador da embreagem aciona a embreagem em função da pressão de óleo que chega
à conexão 2. No atuador da embreagem está montado o sensor de posição que informa o
deslocamento da embreagem para a TCU.

Componentes:
1. Conector do sensor de posição da
embreagem;
2. Conexão hidráulica com o grupo das
eletroválvulas;
3. Sensor de posição da embreagem;
4. Atuador da embreagem.

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Atenção: “Este equipamento é sensível a impurezas mesmo de

proporções reduzidas, por isso deve se cuidar para que não entrem
impurezas nos dutos, válvulas e reservatório.”
1 - INCONVENIENTE: Veículo com arrancada lenta (retardada) em transito intenso.

DIAGNOSE:

Verificar a integridade do interruptor de freio quanto a curto-circuito ou circuito aberto;

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Localização do interruptor de freio Interruptor de freio

Verificar a integridade do chicote de alimentação do CSC quanto às falhas de continuidade

do CSC e do atuador de embreagem quanto a defeito interno.

(!) Utilizando um multímetro, comute-o para medir o valor de resistência do

atuador de embreagem. Meça no conector do CSC:

Conector do atuador CSC

• Bobina primária entre os pinos 1 e 2 = 35,00 Ω [ohms];

• Bobina secundária entre os pinos 3 e 4 = 21,00 Ω [ohms].
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Localização do conector do atuador Conector do atuador de embreagem

de embreagem

Via EDI verifique se o índice de degradação (índice de atrito) está fora do especificado,
tendo como referência:
• Valores de 4500 a 6000.

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→ Monitorar parâmetros e erros
→ Parâmetros do Câmbio (1)
→ Índice de degradação

Obs. Nos veículos, os valores do índice de degradação podem variar de zero a 10.000.

Se o índice de degradação da embreagem estiver fora do especificado e, após toda a

análise não for evidenciado nenhum tipo de anomalia no atuador, realize o reset da
embreagem e execute uma nova auto-calibração. Caso o problema persista remova o
câmbio e verifique as condições da embreagem e do atuador de embreagem.
[OP.820E26]. link

OBS.: O atuador não possui reparação.

Reset da embreagem:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Cancelamento do grupo de dados
→Cancelamento de embreagem

5 - Autocalibração da embreagem:

Quando houver substituição de componentes como:

-Conjunto de embreagem (disco / chapa)
-Atuador CSC
- Remoção do câmbio
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Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Habilitação da autocalibração da embreagem

Após a auto-calibração é necessário realizar um auto aprendizado

do sistema:
Rodar com o veículo efetuando arrancadas e paradas sucessivas
(20 vezes), com aproximadamente 2.000 rpm, em 1º e 2º marcha,
com intervalos de 30 segundos entre as arrancadas.

OBS: O índice de degrado da embreagem deverá alterar

sensivelmente após este procedimento.

6 - INCONVENIENTE: o cliente não ouve / não percebe o funcionamento da bomba.

DIAGNOSE:

Verificar o conector do relé da bomba hidráulica (localizado próximo ao C.V.M) quanto a

terminais afastados e o relé quanto a sua integridade;

Localização do relé da bomba hidráulica

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Conector do relé da bomba hidráulica

Relé da bomba hidráulica

Verifique o fusível de 30A se está queimado, localizado no Nó vão Motor (C.V.M),

devido ao aumento da corrente de alimentação da bomba hidráulica causado por
defeito interno ou curto-circuito com a massa em seu chicote;
Se estiver queimado? Verificar as possíveis causas de curto circuito e medir a corrente
de acionamento da bomba.
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Fusível de 30 A (bomba hidráulica) Conector da bomba hidráulica

7 - INCONVENIENTE: Acionamento constante da bomba hidráulica ou interrupções de

funcionamento de 30 em 30 segundos.

DIAGNOSE:

Verificar se há vazamento de óleo no lado externo do câmbio. Analisar se o nível de

óleo está abaixo do especificado. Para verificar se nível de óleo esta correto temos
que despressurizar o sistema;

Anteparo térmico do reservatório Tampão para abastecimento de óleo.

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Nível do reservatório de óleo.

Despressurize o sistema via EDI;

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Rotinas de diagnósticos
→Despressurizarão de pressão acumulada

Caso não identifique nenhum vazamento de óleo e a bomba continua acionando

constantemente, temos um problema conjunto interno da bomba. Podendo ser uma
válvula de não retorno travada, ou alguma eletroválvula travada aberta.

Para verificar se a alguma eletroválvula está travada basta efetuar o acionamento das
eletroválvulas via EDI.

OBS.: O EDI não visualiza as eletroválvulas atuando apenas efetua o comando, para
verificar se está atuando devemos observar o seu ruído de acionamento.

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Teste de atuadores
→Eletroválvula de seleção par (ou impar)

A bomba só é acionada após a pressão atingir abaixo de 37 bar, porém isso só ocorrerá
após quatro trocas de marchas com veículo ligado.
Verificar com o EDI a pressão. Caso esteja caindo rapidamente temos um vazamento ou
alguma eletroválvula travada.
Obs. Quando temos algum vazamento devido a uma eletroválvula ou a válvula de não
retorno, ao se aproximar do conjunto dualogic podemos, pelo som, detectar o óleo
retornando ao reservatório.

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Monitorar parâmetros erros
→Parâmetros do câmbio (1)
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Se for efetuado troca do kit dualogic é necessário realizar a adaptação do novo atuador e a
auto-calibração via EDI.( procedimentos citados no passo 5).

Rodar com veículo efetuando 20 arrancadas e trocas de marchas.

Novo atuador:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Novo atuador

Autocalibração do sistema:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Autocalibração do sistema

8 - INCONVENIENTE: Veículo somente engata até a terceira marcha.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:
-Sensor de velocidade danificado ou chicote de alimentação em curto/desconectado;

Sensor de velocidade Chicote do sensor de velocidade

Verifique se o sensor se encontra desligado.

Com um multímetro verifique se o sensor é alimentado com 5,00 V entre os pinos 1 e 3.
Com o veículo engrenado meça a freqüência do sinal de saída do sensor no pino 2 para a
massa.
Obs. (a freqüência deverá variar de acordo com a velocidade do veículo).
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Obs. Caso ocorra algum tipo de falha no sensor de velocidade o carro adota um recovery e
engata até a terceira marcha, ele perde a referência e só engatará até a terceira marcha
por segurança.

9 - INCONVENIENTE: Não funciona a troca de marchas automática e somente à troca de

marchas manual.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

Sensor de velocidade da árvore primária danificado ou com mau contato em seu chicote; ·.

Localização do sensor de velocidade Sensor de velocidade da árvore primária

da árvore primária

Com um multímetro verifique a integridade do chicote de alimentação do sensor.

Obs. O veículo adota um recovery. Nesta condição o sistema não consegue comparar a
velocidade do cambio e das rodas, portanto a função Auto é desabilitada. Restando
apenas a troca de marchas manual.

10 - INCONVENIENTE: Veículo engata marchas, porém não traciona.

DIAGNOSE:
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Possíveis causas:
-Gerenciamento da embreagem

Verifique se o atuador de embreagem está acionado com a embreagem desacoplada,

qualquer avaria suspeite de eletroválvula EV0 travada ou do atuador de embreagem com
problemas.
Para verificar se o veículo está com a embreagem desacoplada, com veículo parado a
velocidade angular deve ser igual à zero, verifique na tela do EDI a velocidade angular da
embreagem.

Eletroválvula EV0

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Monitorar parâmetros erros
→Parâmetros do câmbio (1)
→Velocidade angular do disco de embreagem

Obs. Ao efetuar a troca do atuador da embreagem ou da EV0, é necessário realizar a

auto-calibração. Já descrito no passo: 5

Para reconhecimento de um novo atuador, auto-calibração da embreagem deve se rodar

com veículo efetuando arrancadas até o funcionamento correto do veículo;

Novo atuador:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Novo atuador

Autocalibração da embreagem:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Habilitação da autocalibração da embreagem
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11 - INCONVENIENTE: Luz do câmbio permanece acesa permanentemente no quadro de
instrumentos, sem apresentar qualquer tipo de falha no câmbio.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:
-Interruptor do freio;
-Integridade do fusível de alimentação;

Verificar presença de erro no interruptor do pedal de freio, circuito aberto; confira a

integridade do fusível de alimentação.

12 - INCONVENIENTE: Veículo em recovery, permitindo engatar somente 1º 2º e 3º

marchas.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

-Sensor de seleção.

Verificar presença de erro no sensor de seleção; conferir a integridade do sensor de

seleção ou chicote curto circuito a massa.

Sensor de seleção

(Obs.) O sensor trabalha com uma tensão de referencia de 5 volts, um negativo é saída de
sinal que varia de acordo com a posição da haste de seleção do câmbio.

Caso tiver alguma anomalia no sensor à luz de avaria do câmbio acende e a troca de
marchas fica bastante lenta. Isso ocorre quando temos um curto no chicote ou uma falha
no sinal.

Analise o esquema elétrico a seguir.

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Teste o circuito para CC+ ou circuito aberto.

13 - INCONVENIENTE: Veículo em modo manual ou automático; O quadro de

instrumentos indica a mudança de marcha, mas as marchas não estão engrenadas e o
motor sobe de rotações com o veículo sem tração.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:
- Acessar o EDI e verificar a presença de erros.

Erro 2909 - Erro no subsistema da caixa de câmbio 2 troca de marchas travado,

intermitente ou presente.

Erro 2905 - Erro no subsistema da caixa de câmbio, falha no desengate, intermitente.

(Obs.) Os erros indicados acima ocorrem quando a central perde a referência da

embreagem, esta perda de referencia ocorre quando há um retardo na troca de marchas
onde demora acoplar ou desacoplar a embreagem.

Realizar novo auto-aprendizado da embreagem, e rodar no veículo ate que volte seu
funcionamento ideal.

Autocalibração da embreagem:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Habilitação da autocalibração da embreagem

14 - INCONVENIENTE: Ao utilizar o veículo o sistema desengrena as marchas, colocando

o cambio em neutro.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

(gestão do atuador de embreagem).

Caso ocorra o erro no atuador de embreagem ou mau contato no chicote do atuador de

embreagem, verifique o chicote do atuador de embreagem seus contatos e folga entre
terminais.
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Conector do atuador de embreagem

Obs.Caso não encontre problema no chicote e nos terminais, substitua o atuador CSC.

15 - INCONVENIENTE: Veículo indicando excesso de temperatura de embreagem (nos

parâmetros do cambio - EDI). Sensação de embreagem patinando.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

Se após verificação do conjunto, for constatado que o sensor de posicionamento do

atuador de embreagem apresenta folga.
Devido a este erro de informação do posicionamento, a embreagem poderá ficar
patinando, aumentando assim a temperatura. Com essa falha podemos identificar via EDI
o valor do índice degrado da embreagem que aumenta muito,

Índice de degradação da embreagem:

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→ Monitorar parâmetros e erros
→ Parâmetros do Câmbio (1)
→ Índice de degradação

OBS.: Para fazer a auto-calibração de um novo atuador é necessário o reset do conjunto

de embreagem, quando o valor de referência está alto ocasionando o mau funcionamento
na troca de marchas.
Efetuar auto-calibração da embreagem e rodar com o veículo até seu
funcionamento ideal.
Ao fazer o reset da embreagem não se esqueça de fazer a auto-calibração da
embreagem, caso esse aprendizado não ocorra o carro só vai engatar primeira e a ré.
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Reset da embreagem:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Cancelamento do grupo de dados
→Cancelamento de embreagem

Novo atuador:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Novo atuador

Autocalibração da embreagem:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Habilitação da autocalibração da embreagem

16 - INCONVENIENTE: Veículo em funcionamento automático e engata até a terceira

marcha e, em funcionamento manual engata todas as marchas normalmente.

Caso o veículo permaneça parado por mais de 30 segundos o sistema desengrena a

marcha colocando-se em neutro.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

Verifique a integridade do sensor da árvore primaria.

Sensor de velocidade angular da arvore primaria.

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17 - INCONVENIENTE: Veículo não engata a 5º marcha nem a ré.

DIAGNOSE:

Possíveis causas:

Eletroválvulas EV4 ou EV3 com circuito aberta ou travada.

Para verificar se a alguma eletroválvula está travada basta efetuar o acionamento das
eletroválvulas EV3 e EV4 via EDI.

Teste das eletroválvulas:

OBS.: O EDI não mostra se ela está atuando apenas efetua o comando, para verificar se
esta atuando temos que observar o seu movimento no kit. (através do tato, manualmente,
ou pelo som).

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Teste de atuadores
→Eletroválvula de seleção par (ou impar)

Reconhecer um novo atuador fazer a auto-calibração do sistema.

Novo atuador:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Novo atuador

Autocalibração do sistema:
Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)
→Rotinas de diagnósticos
→Autocalibração do sistema
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18 - Gráficos:

Seqüência no EDI: opção câmbio Dualogic (MTA)

→Monitorar parâmetros erros
→Posição de componentes

Gerando os gráficos: na tela da Posição de componentes clique em F5 (stop), selecione os

dois primeiro parâmetros (Posição do garfo de engate da marcha e Posição da haste de
seleção de marcha), clique F7 (para gerar a tela de gráficos) e em seguida clique em F5
(start).